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IFE: nº 1.165 - 05 de agosto de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Dilma: SEE caminha para uma estrutura hidrotérmica
2 Cemig preocupada com obrigatoriedade de compra de energia no pool
3 Apine: Formatação dos contratos será fundamental para atrair PIEs
4 Roberto d'Araújo: Contratos de compra são desafio para novo modelo
5 Roberto d'Araújo: Bancos estrangeiros querem retorno em dólar
6 Deputado defende discussão de novo modelo para o SEE na Câmara dos Deputados
7 Projeto de universalização de energia no RS será discutido dia 18 de agosto
8 Comitiva brasileira vai aos EUA analisar política energética texana

Empresas
1 Cemig quer mudar estrutura do seu endividamento
2 Cemig registra lucro líquido de R$ 535 mi no semestre
3 Cemig: Previsão de 18% de aumento na conta de luz em 2004
4 Cemig: Novo modelo pode aumentar percentual de reajuste de energia em 2004
5 Cemig receberá R$ 324 mi do BNDES
6 Wilson Brumer: Desverticalização aumentará custos tributários da Cemig
7 Requião: Apenas o excedente de energia da Copel deve ser entregue ao pool
8 Copel deve investir R$ 1,3 bi até 2006, diz presidente da estatal
9 Presidente da Copel apresenta reestruturação da empresa

10 Arpe inicia processo de fiscalização técnico-comercial na Celpe
11 Celpe vai explicar não cumprimento das metas de DEC e FEC
12 Celesc realizará análise nos reservatórios de cinco usinas
13 Senado vota retirada da Eletronorte do PND
14 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Sul tem baixa de 2,08% no consumo
2 Subsistema Norte registra redução de 0,37%
3 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 39,54%
4 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra nível de armazenamento de 66,71%
5 Nível do subsistema Sul não apresenta alteração
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 MAE: Liquidação financeira referente ao mês de julho foi concluída

Gás e Termelétricas
1 Candiota III será a primeira térmica a ser concluída, diz Dilma
2 Gás boliviano: Reunião para discutir redução de preços pode ser adiada
3 Petrobras prevê consumo de 100 milhões de m3 de gás natural até 2010
4 Sauer: Renegociação dos contratos de aluguel da Petrobras com termoelétricas está avançando
5 Participação da Petrobras na Gasmig deve ser de 25%
6 Petrobras é responsável por 89,3% das importações de gás natural

7 Petrobrás vai analisar projetos para refinaria com base em 4 premissas
8 Petrobras investirá US$ 5,5 bi para modernizar área de refino
9 Petrobras: Nova refinaria terá de entrar em operação em 2008

10 Importações da BG caíram de 2,4 milhões para 2 mil m3 diários
11 Sobra de energia influenciou queda de importações da Sulgás e da EPE
12 TSB: Gasoduto ligaria Atlântico ao Pacífico
13 Presidente da Copel reafirma interesse na compra da termo UEG
14 Construção de Térmica de Corumbá deve se iniciar em outubro
15 Soenergy vê região Norte como principal mercado de atuação da empresa

Economia Brasileira
1 Meirelles comenta ação de especuladores
2 BC pode rever recolhimento compulsório nesta semana
3 Para analistas, compulsório menor pode injetar R$ 50 bi na economia

4 Mercado aposta em redução de 1,5 ponto na taxa Selic
5 Programa de crescimento econômico será divulgado ainda esse mês
6 Brasil tem déficit de investimentos para exportar, diz Ricupero
7 IPC-S sobe para 0,30% em função de reajustes nas tarifas de telefonia e energia
8 Fipe registrou deflação 0,08% no município de São Paulo em julho
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 CFE abre licitação para conversão de Encino
2 Lucro operacional da Statoil cai 7%

Biblioteca Virtual do SEE
1 IPART. A Users Guide to the Financial Model for the 2004 Electricity Network Pricing Review. Other Paper nº 15. Sydney: Novembro de 2002. – 36 páginas.

 

Reestruturação e Regulação

1 Dilma: SEE caminha para uma estrutura hidrotérmica

De acordo com estudos do MME, apesar da atual sobra de energia, a energia térmica será importante para a geração nos próximos 10 anos, em função do aumento da demanda. A ministra Dilma Rousseff comentou que o sistema elétrico brasileiro caminha para uma estrutura hidrotérmica. Segundo ela, é possível que haja aumento do custo da geração hídrica, o que dará maior competitividade às empresas térmicas. (Canal Energia - 05.08.2003)

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2 Cemig preocupada com obrigatoriedade de compra de energia no pool

Os diretores da Cemig estão preocupados com o Novo Modelo do MME no que diz respeito ao pool de geradoras. "A Cemig vai vender barato e comprar caro", reclamou o presidente da empresa, Djalma Morais. A energia gerada pela Cemig está cotada a R$ 50,00 por MWh, bem abaixo da média de R$ 67,00 de outras companhias. A obrigação de comprar do pool significará aumento de custos para a Cemig distribuidora. (Valor - 05.08.2003)

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3 Apine: Formatação dos contratos será fundamental para atrair PIEs

Segundo Eric Westberg, presidente da Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica), a formatação dos contratos bilaterais de longo prazo será o fator preponderante para atrair os produtores independentes de energia (PIEs) ao pool de comercialização no novo modelo do setor elétrico, "Uma implementação correta (dos contratos) é a única maneira de trazer o investidor", afirma ele, observando que o fato de o excedente de cerca de sete mil MW médios não remunerar os empreendedores pode tornar-se um impeditivo. De acordo com o executivo, o período de vigência dos contratos de longo prazo do pool (que pela proposta do governo terão prazo mínimo de 20 anos) deve adequar-se ao tempo do financiamento concedido a cada projeto de geração, garantindo receita para fazer frente aos investimentos. Para Westberg, o ambiente livre de curto prazo, no qual os PIEs poderão negociar caso não optem pelo pool, dificilmente será atrativo ao investidor, em função dos riscos de mercado nele incluído. A questão será um dos pontos abordados na reunião do Conselho de Administração da Apine nesta terça-feira, dia 5 de agosto, em São Paulo. (Canal Energia - 04.08.2003)

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4 Roberto d'Araújo: Contratos de compra são desafio para novo modelo

O assessor da presidência da Eletrobrás, Roberto d'Araújo, disse ontem que um dos grandes desafios do novo modelo do setor elétrico é a adequação dos contratos de compra de energia existentes no "pool". Seu temor é que a modicidade tarifária tenha de ser garantida pelas empresas estatais para que o preço médio da energia fique na casa de R$ 75 o MWh. "Meu medo é que as estatais paguem a conta", disse d'Araújo, que participou do 5 Enercon - O Novo Modelo Elétrico Brasileiro. Segundo ele, há contratos em vigor hoje cujo preço chegam a R$ 153 o MWh. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)

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5 Roberto d'Araújo: Bancos estrangeiros querem retorno em dólar

Nos contatos que teve com os bancos Goldman Sachs e Bear & Stearns, em um encontro realizado na semana passada, em Nova York, o assessor da Presidência da Eletrobrás, Roberto D'Araújo, percebeu que os bancos não gostaram da idéia do governo federal de alterar o indexador dos reajustes das tarifas de energia brasileira. "O recado foi claro: os bancos querem a tarifa dolarizada", disse D'Araújo. Entretanto, ele considera o pedido inviável. "Dolarizar as tarifas é impossível porque a população não recebe em dólar". Segundo o assessor, não adiantaram os argumentos de que no novo modelo do setor elétrico as empresas terão reduzidos riscos de mercado. "Os bancos gostaram da conversa sobre as taxas de retorno, mas querem o retorno em dólar", disse o assessor. "Eu os alertei para o fato de que poderiam obter uma receita menor, mesmo cobrando em dólar", contou D'Araújo, em sua palestra durante o 5º Enercon, em São Paulo, realizado pelo Institute for International Research (IIR). (Tribuna da Imprensa - 05.08.2003)

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6 Deputado defende discussão de novo modelo para o SEE na Câmara dos Deputados

O deputado federal Eduardo Gomes (PSDB-TO) entrará com requerimento nesta quarta-feira, dia 6 de agosto, na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados convocando os agentes de distribuição, transmissão, geração e membros do governo federal para discutirem a proposta de novo modelo para o setor elétrico. O deputado afirmou que a discussão da proposta deve ser feita simultaneamente com o Congresso Nacional, sob pena de os debates sobre os temas polêmicos serem refeitos na casa. (Canal Energia - 04.08.2003)

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7 Projeto de universalização de energia no RS será discutido dia 18 de agosto

O governo do estado do Rio Grande do Sul continua a discutir, no dia 18 de agosto, o projeto de universalização ao acesso de energia no estado. Durante a reunião, que contará com representante do ministério de Minas e Energia, será formatado o projeto e definido o comitê gestor do estado. O programa terá investimento total de R$ 400 milhões e beneficiará 80 mil propriedades rurais. Metade do valor investido no programa, R$ 200 milhões, será disponibilizado pelo governo federal. O restante ficará a cargo do estado do RS, dos municípios e das concessionárias locais. Segundo o secretário de Minas, Energia e Comunicação do RS, Valdir Andres, todos os municípios do estado estariam ligados à rede até 2006. De acordo com determinação da Aneel, o prazo a CEEE tem até, no máximo, o ano de 2008 para concluir o processo de ligação nos municípios atendidos pela empresa. O prazo máximo para a AES Sul e para a RGE vai até 2010. No dia 26 de julho, o secretário Valdir Andres se reuniu com o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, para discutir as linhas gerais do projeto. (Canal Energia - 04.08.2003)

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8 Comitiva brasileira vai aos EUA analisar política energética texana

Uma comitiva liderada pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, que também conta com a participação do governador do PR, Roberto Requião, viaja no dia 18 para o estado do Texas, nos Estados Unidos. O objetivo é analisar mais profundamente a política de energia elétrica texana, que deve servir de base para o setor no Brasil. O modelo texano é estatal, mas permite concessões de capitais privados em parcerias, embora sem poder de intervenção no mercado. As diretrizes básicas são governamentais, ao contrário do modelo adotado pela Califórnia, em que o gerenciamento ficou sob a responsabilidade de capitais privados, que não investiu em novas fontes de geração. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)


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Empresas

1 Cemig quer mudar estrutura do seu endividamento

A Cemig quer substituir sua dívida em dólar, de curto prazo, por dívida em moeda nacional com vencimentos mais longos. Para isso, prepara um novo plano de captação de recursos para ser apresentado ao conselho de administração. Hoje, o endividamento da companhia mineira é de R$ 3,14 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão em moeda estrangeira. "Já que boa parte da receita da Cemig é em real é bom que a dívida seja na mesma moeda", justificou o presidente do conselho de administração da empresa, Wilson Brumer. Para concretizar o seu plano, a Cemig deverá fazer pelo menos uma emissão de debêntures até o fim do ano. De acordo com Brumer, a companhia energética também pretende incluir o BNDES no seu novo plano de captação de recursos. "O BNDES é a melhor fonte de financiamento em real para a Cemig, com prazos de até dez anos", afirmou. Segundo o executivo, que também é o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, a empresa vem discutindo com o MME a necessidade de garantir o acesso às linhas de financiamento do BNDES. Por ser uma estatal, a Cemig enfrenta dificuldades para conseguir contratar empréstimos junto ao banco. A limitação é uma forma do governo federal evitar o aumento do endividamento do setor público e o comprometimento dos acordos firmados com o FMI. (Valor - 05.08.2003)

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2 Cemig registra lucro líquido de R$ 535 mi no semestre

O diretor de Finanças da Cemig, Flávio Decat de Moura, disse que, apesar do quadro de dificuldades que a empresa enfrentou com a desvalorização do real, no ano passado, e com o atraso de recursos prometidos no âmbito do acordo geral do setor, a companhia está, gradativamente, melhorando o desempenho financeiro. No primeiro semestre de 2003, a empresa apurou um lucro líquido de R$ 535 milhões, ante um prejuízo de R$ 895 milhões no primeiro semestre de 2002. O resultado é atribuído ao reajuste de cerca de 35% ocorrido em abril último. No entanto, os executivos da estatal não mensuraram o peso do aumento tarifário nos resultados. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)

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3 Cemig: Previsão de 18% de aumento na conta de luz em 2004

A conta de energia elétrica, que foi reajustada em 31,5% neste ano, vai subir mais de 18% no próximo ano na área de concessão da Cemig, o que supera em quase três vezes a inflação de 6,50% prevista pelo mercado para 2004 e também a meta fixada pelo Banco Central, que é de 5,50%. A previsão de aumento foi feita nessa segunda-feira pelo diretor de Finanças e Participações da estatal, Flávio Decat de Moura, durante apresentação dos resultados da empresa no primeiro semestre deste ano. A Cemig prevê ainda que o reajuste de energia seja de 13,5% em 2005, de 8% em 2006, de 11% em 2007 e de 2,5% em 2008. (O Tempo - 05.08.2003)

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4 Cemig: Novo modelo pode aumentar percentual de reajuste de energia em 2004

O diretor de Finanças da Cemig, Flávio Decat de Moura, admitiu que o percentual de reajuste em 2004 pode ser maior com a implantação do novo modelo do setor elétrico, que estabelece a compra da energia gerada por um pool de empresas por uma empresa virtual, que a venderá para as distribuidoras. "Essa empresa virtual pode criar um problema para a Cemig porque a nossa energia é mais barata que a média do pool", afirmou Decat. Hoje, segundo ele, a tarifa da Cemig na área de geração é de R$ 50 por MWh, enquanto a tarifa do pool é de R$ 67 por MWh. "Nós estamos pleiteando que a tarifa de geração da Cemig volte para o valor anterior, que era de 62 reais por MWh", disse Decat, referindo-se ao valor que vigorou no ano passado. Ele admitiu, no entanto, que a diferença de R$ 67 para R$ 62 - que é de 8% - significa um custo para a empresa e pode ser repassada para a tarifa. "Se vai vender a 50 e comprar mais caro, tende a aumentar a tarifa, mas eu prefiro não especular sobre isso", afirmou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Nélio Brumer, que preside o Conselho de Administração da Cemig. Brumer informou que a Cemig e outras empresas do setor estão fazendo gestão junto ao MME para que esse ponto seja alterado. (O Tempo - 05.08.2003)

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5 Cemig receberá R$ 324 mi do BNDES

Na próxima semana, a Cemig receberá R$ 324 milhões do BNDES, recursos que serão aplicados para pagamento de dívidas junto a Furnas e Itaipu. Mas o empréstimo é só uma pequena parte do que a Cemig alega ter direito de contratar, cerca de R$ 1,9 bilhão. O valor inclui, entre outros, os valores da recuperação das perdas do racionamento, acertada no acordo geral do setor. (Valor - 05.08.2003)

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6 Wilson Brumer: Desverticalização aumentará custos tributários da Cemig

O secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Wilson Brumer, defendeu ontem que o novo modelo do setor elétrico brasileiro deve levar em conta o perfil de endividamento das empresas e não permitir que a desverticalização acarrete em despesas tributárias adicionais. No caso da Cemig, segundo Brumer, separar as áreas de geração, distribuição e transmissão pode aumentar em R$ 80 milhões os custos tributários. Para o secretário, o novo modelo deve criar condições para as empresas atraírem investimentos privados. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)

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7 Requião: Apenas o excedente de energia da Copel deve ser entregue ao pool

O governador do Paraná, Roberto Requião, criticou duramente, durante reunião do secretariado realizada ontem em Curitiba, o sistema de "pool" de compra de energia idealizado pelo governo federal, por prejudicar os consumidores paranaenses. Pela sua proposta, a Copel, continuaria a fornecer eletricidade mais barata aos seus 3 milhões de consumidores paranaenses e apenas o excedente seria entregue ao "pool". Ainda segundo Requião, a Copel não quer ficar fora do "pool", mas o estado pleiteia o direito de se beneficiar com tarifas mais baixas "que a própria população se encarregou de custear e materializar". Além disso, o governo paranaense, que ainda detém 31% das ações da empresa, quer manter a autonomia para gerenciar seus custos de geração, sem se sujeitar a fatores de risco sobre os quais não terá condição nenhuma de interferir. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)

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8 Copel deve investir R$ 1,3 bi até 2006, diz presidente da estatal

Até 2006 a Copel pretende investir R$ 1,3 bilhão na transmissão, distribuição, geração de energia e telecomunicação. O anúncio foi feito ontem pelo presidente da estatal, Paulo Pimentel na reunião semanal do governador Roberto Requião com todo o secretariado. Segundo ele, uma parcela desse investimento - R$ 240 milhões, será usada para estender a rede de fibra ótica dos atuais 70 municípios para todas as 399 cidades do estado. Paulo Pimentel também anunciou que a Copel pretende construir, até o fim de 2006, mais uma grande hidrelétrica. A preferência seria por construí-la no Baixo Rio Iguaçu (Região Oeste do estado). No entanto, ele disse que, dependendo das circunstâncias, a usina poderá ainda ser levantada nos rios Ivaí, Piquiri ou Tibagi. O presidente da Copel disse ainda que a estatal pretende participar de todas as concorrências públicas que serão lançadas pela Aneel para a concessão de trechos de rios com potencial de aproveitamento hidrelétrico. As concorrências devem ser abertas para todas empresas interessadas em construir usinas - inclusive privadas. Pimentel afirmou que a Copel também vai investir na melhoria das redes de transmissão, "que estão muito mal tratadas". (Gazeta do Povo - 05.08.2003)

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9 Presidente da Copel apresenta reestruturação da empresa

O diretor presidente da Copel, Paulo Pimentel, apresentou aos secretários estaduais e demais integrantes da equipe do governo a reestruturação e o processo de verticalização da Copel, uma das prioridades do governo Requião. Ele fez um comparativo do nível de endividamento da companhia, que era de apenas 8,8% do patrimônio líquido em 1994, e passou a 46,8% em 2002, com uma dívida atual de R$ 2,4 bilhões. Somente em 2003 estava projetado um prejuízo da ordem de R$ 550 milhões, afirmou. Sobre a evolução da inadimplência, o presidente da Copel revelou que ela cresceu de R$ 35 milhões, em 1994, para R$ 187 milhões até maio deste ano. "O problema maior é que a Justiça concede liminares que limitam nossa ação de cobrança dos grandes devedores", acrescentou. Pimentel lembrou que o valor do reajuste tarifário de 25,27% em média, determinado pela Aneel, Aneel, em julho último, transformou-se, por determinação do governador, em desconto para quem paga as contas em dia. "Beneficiamos os bons pagadores e abrimos um campo de negociação com os devedores, para reduzir ao máximo o grau de inadimplência", disse. (O Paraná - 05.08.2003)

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10 Arpe inicia processo de fiscalização técnico-comercial na Celpe

A Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) iniciou ontem a fiscalização técnico-comercial anual na Celpe. O objetivo é aferir o cumprimento das normas de serviços e das cláusulas contratuais da concessão. A agência estadual promete atenção especial aos problemas que surgiram com a mudança do sistema comercial da distribuidora, que entrou em operação no dia 2 de junho e alterou a rotina de leitura. Das 270 reclamações registradas pela ouvidoria da Arpe, entre 7 de junho e 23 de julho, o maior percentual (28,5%) diz respeito ao assunto. "O número é elevado. Além das reclamações na ouvidoria, temos acompanhado a publicação de cartas na Imprensa questionando os critérios adotados na leitura. Há uma suspeita de que houve faturamento em período superior ao permitido em lei e vamos averiguar isso", afirmou o diretor-presidente da Arpe, Jayme Asfora Filho. Pela Resolução nº 124 da Aneel e Portaria nº 456, as distribuidoras são obrigadas a fazer a leitura num prazo entre 27 e 33 dias. O vice-presidente da Celpe, Roberto Alcoforado, argumenta que a empresa optou por antecipar a leitura de abril/maio e retardar a de maio/junho para reduzir o número de faturamentos pela média, que ainda atingiu cerca de 35% dos 2,2 milhões de consumidores.A fiscalização da Arpe vai até o dia 12 de setembro. (Diário de Pernambuco - 05.08.2003)

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11 Celpe vai explicar não cumprimento das metas de DEC e FEC

A Celpe vai enviar na próxima semana um recurso administrativo à Arpe explicando o não cumprimento das metas de DEC (tempo médio que cada consumidor pode ficar sem receber energia durante o ano) e FEC (freqüência média das interrupções) em alguns conjuntos de consumidores do Estado em 2002. A Arpe constatou esse problema e encaminhou uma primeira comunicação à Celpe, que enviou sua defesa. A agência, no entanto, acatou apenas uma parte das justificativas. O não cumprimento das metas em sete conjuntos resultou na aplicação de uma multa de R$ 103,4 mil. O processo ainda não está concluído. (Diário de Pernambuco - 05.08.2003)

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12 Celesc realizará análise nos reservatórios de cinco usinas

A Celesc, que possui 12 hidrelétricas no seu parque gerador, irá avaliar a situação de cinco usinas que possuem os reservatórios mais amplos. O estudo beneficiará as hidrelétricas de Palmeiras e Cedros, localizada no município de Rio de Cedros; Bracinho, em Schroeder; Garcia, em Angelina; e Caeira, na cidade de Lajes. O objetivo do estudo é avaliar a interação dos reservatórios com o ambiente, definindo limites de risco para a preservação tanto no aspecto da geração como no de abastecimento de água. Com isso, será definido um plano de gestão para os reservatórios. "O estudo fará um diagnóstico da situação das usinas, incentivando ações e propondo soluções", comenta Sebastião Hulse, chefe do departamento de Geração da empresa. O estudo de engenharia ambiental, orçado em R$ 500 mil, será a primeira parte do programa de gestão dos reservatórios. O prazo para a entrega do documento termina em 2004. O documento reunirá dados como cadastro dos moradores que vivem próximo aos reservatórios, condições da mata ciliar, uso do reservatório para outros fins como agricultura e navegação, nível de invasão da área, levantamento topográfico da região e assoreamento. Esse levantamento das condições sociais, ambientais e patrimoniais dos reservatórios é uma exigência da Aneel. (Canal Energia - 04.08.2003)

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13 Senado vota retirada da Eletronorte do PND

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal se reúne nesta quarta-feira, 6 de agosto, para votar pauta com 49 itens, sendo o primeiro deles o substitutivo ao projeto de lei do Senado que altera a legislação sobre o PND (Programa Nacional de Desestatização). O objetivo é excluir das disposições do plano a Eletronorte. A instituição do controle externo das agências reguladoras também está na pauta de votações da CCJ. (Canal Energia - 04.08.2003)

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14 Curtas

Coluna de Ancelmo Gois: "A Light foi autuada em R$ 6 milhões pela Aneel. É acusada de fechar postos de atendimento ao público sem ter seguido a cartilha da agência". (O Globo - 05.08.2003)

O índice de satisfação do cliente residencial, medido pela Abradee (Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica), recuou de 74%, em 2002, para 71,7%, em 2003. A pesquisa será divulgada amanhã, durante a cerimônia do Prêmio Abradee, em Brasília. (Folha de São Paulo - 05.08.2003)

A Abinee reúne-se hoje, no Rio de Janeiro, com Luiz Pinguelli Rosa (Eletrobrás), e com o conselho dos presidentes das estatais federais de energia elétrica. O objetivo é discutir investimentos em obras de ampliação do sistema elétrico nacional. (Folha de São Paulo - 05.08.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Sul tem baixa de 2,08% no consumo

A região Sul está com baixa de 2,08% no consumo nos últimos sete dias. No domingo, dia 3 de agosto, o subsistema consumiu 5.520 MW médios contra previsão de 6.647 do programa mensal de operação (PMO) do ONS. O Sudeste/Centro-Oeste teve consumo de 21.529 MW médios, contra previsão de 25.770 MW médios do operador do sistema. O submercado está com baixa no PMO de 7,11% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.434 MW médios, o subsistema registra queda de 12,74% no mesmo período. No Nordeste, o consumo chegou a 5.236 MW médios, contra previsão de 5.952 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, a região acumula queda no consumo de 5,23%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.441 MW médios, o subsistema está com baixa de 12,43% no período. O Norte registrou consumo de 2.412 MW médios, contra previsão de 2.636 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, a região tem queda de 4,84% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 04.08.2003)

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2 Subsistema Norte registra redução de 0,37%

A região Norte está com 72,72% da capacidade, volume 0,37% menor do que o registrado no dia anterior. O nível da usina de Tucuruí está em 87,59%. (Canal Energia - 04.08.2003)

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3 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 39,54%

Os reservatórios do subsistema Nordeste atingem 39,54% da capacidade, uma queda de 0,11% em relação ao dia anterior. O volume armazenado está 21,93% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. A usina de Sobradinho está com 33,23% de sua capacidade. (Canal Energia - 04.08.2003)

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4 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra nível de armazenamento de 66,71%

O nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 66,71%, volume 37,1% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve uma queda de 0,17%. As usinas de Marimbondo e Itumbiara apresentam, respectivamente, índice de 79,45% e 84,02%. (Canal Energia - 04.08.2003)

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5 Nível do subsistema Sul não apresenta alteração

A capacidade de armazenamento do subsistema Sul está em 59,54%. O nível permaneceu estável em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra índice de 53,79%. (Canal Energia - 04.08.2003)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 MAE: Liquidação financeira referente ao mês de julho foi concluída

O MAE concluiu ontem a última liquidação financeira em atraso, a do mês de junho de 2003. Nesta última etapa, houve adimplência de 100%, o que resultou na arrecadação de R$ 27,55 milhões. No total, o MAE somou R$ 1,448 bilhão com as liquidações de todas as operações de 2000 até junho de 2003. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 Candiota III será a primeira térmica a ser concluída, diz Dilma

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, afirmou que a usina de Candiota III será a primeira térmica a carvão a ser concluída pelo governo federal. A justificativa da ministra é de que esta usina é a térmica mais barata que existe para ser implementada no país. A análise foi feita na última sexta-feira, 1° de agosto, na reunião da ministra com a direção da CGTEE (Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica). Rousseff explicou que o novo modelo do setor tem como estratégia uma diversificação de fontes, incluindo a geração térmica. (Canal Energia - 05.08.2003)

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2 Gás boliviano: Reunião para discutir redução de preços pode ser adiada

A reunião marcada para os dias 11 e 12 de agosto - próxima etapa das negociações com os bolivianos, na tentativa de reduzir o preço do gás natural importado - pode ser adiada. A afirmação foi feita ontem pelo diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer. Na última reunião, a Petrobras entregou sua proposta de acordo. Segundo Sauer, como já ocorreu em outras ocasiões, os bolivianos podem pedir mais tempo para a análise da proposta. Segundo o diretor, no segundo trimestre a Petrobras teve perdas da ordem de US$ 3 milhões pela ausência de repasses do governo brasileiro para os preços de gás praticados no País, enquanto o produto ficava mais caro no mercado internacional. A idéia da Petrobras, segundo Sauer, é recuperar isso. Ele informou que, apesar de a empresa estar pagando pelo valor previsto no contrato original, a expectativa é de que os preços do gás a serem acordados sejam retroativos, ou seja, tenham vigência a partir do início das negociações, no começo do ano. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)

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3 Petrobras prevê consumo de 100 milhões de m3 de gás natural até 2010

Em relação ao consumo de gás natural, as previsões da Petrobras são otimistas. Segundo o diretor de gás e energia da Petrobras, Ildo Sauer, o consumo de gás natural no País pode chegar a aproximadamente 100 milhões de m³ até o final da década. Segundo ele, estimativas iniciais da Petrobras eram de que o consumo diário passaria dos atuais 28 milhões de m³ de gás para, no máximo, 50 milhões de m³ até 2007. "As ações que estamos propondo podem dobrar isso até 2010", destaca o diretor. O programa de massificação do consumo de gás prevê, entre outros projetos, ampliação da malha de gasodutos no Nordeste, construção de um gasoduto entre o Rio de Janeiro e a Bahia e a construção de gasodutos para garantir gás natural para geração de energia em Manaus, em substituição ao óleo diesel. Além do desenvolvimento desses projetos, a Petrobras também pretende incentivar o consumo do combustível no transporte coletivo urbano e na co-geração industrial, entre outros segmentos. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)

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4 Sauer: Renegociação dos contratos de aluguel da Petrobras com termoelétricas está avançando

O processo de negociação envolvendo a Petrobras e controladores das termelétricas merchants Macaé Merchant (El Paso), Eletrobolt (Enron e bancos credores) e TermoCeará (MPX) continua. A renegociação dos contratos de aluguel das usinas, explica o diretor de Gás e Energia da estatal, Ildo Sauer, ainda não tem conclusões fechadas, mas está avançando. Sauer limitou-se a dizer que o principal objetivo dessa negociação, iniciada no início do ano, é buscar um ponto de equilíbrio nas condições de compra da energia das centrais geradoras. O desequilíbrio atual gera um custo anual perto de US$ 300 milhões para a estatal, que deve desembolsar após cinco anos a soma de US$ 1,5 bilhão pelo aluguel - valor equivalente ao custo de construção das três usinas. (Canal Energia - 04.08.2003)

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5 Participação da Petrobras na Gasmig deve ser de 25%

Está em processo de análise financeira a compra de parte da Gasmig (distribuidora de gás natural em Minas Gerais) pela Petrobras, segundo informou o diretor de Gás e Energia da companhia, Ildo Sauer. O Banco do Brasil e o Unibanco, contratados como assessores financeiros pela Petrobras e pela Cemig (controladora da Gasmig), respectivamente, são responsáveis pelas análises. "Os bancos estão fazendo levantamentos quanto ao valor de mercado da Gasmig. Havendo consenso quanto ao valor apresentado, a Petrobras vai se associar minoritariamente à empresa", diz Sauer. A entrada da Petrobras na distribuidora mineira de gás deve se dar numa faixa de 25% - limite imposto pela Assembléia Legislativa do estado - o que garante participação na gestão da empresa. De acordo com o executivo, a entrada de um player do porte da Petrobras na Gasmig ajudará a desenvolver o mercado secundário de gás em Minas Gerais. (Canal Energia - 04.08.2003)

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6 Petrobras é responsável por 89,3% das importações de gás natural

A competição nas importações de gás natural, iniciada com a garantia de acesso da britânica BG ao Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol), voltou praticamente à estaca zero. As importações na multinacional foram praticamente nulas no segundo trimestre e a Petrobras reassumiu uma participação em torno de 90% nas compras externas do combustível, mesmo nível do final do ano 2000. Segundo a ANP, o País importou, em maio, 14,9 milhões de m3 da Bolívia e da Argentina. Deste total, a Petrobras foi responsável por 89,3% e as outras três empresas autorizadas a importar (BG, EPE e Sulgás) ficaram com os 10,7% restantes. No período de maior competição, estas empresas chegaram a ter uma fatia de 43,5% das importações, mas seus negócios vêm sendo reduzidos a cada mês. "Essa situação tende a se acentuar, porque todos os projetos de expansão da malha de dutos estão associados à Petrobras", avalia o consultor David Zylbersztajn, da DZ Consultoria, que defendeu a competição nas importações quando esteve à frente da ANP. Foi durante sua gestão que, após uma longa disputa com a Petrobras, a BG conseguiu acesso ao Gasbol para importar gás da Bolívia. (Jornal do Commercio - 05.08.2003)

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7 Petrobrás vai analisar projetos para refinaria com base em 4 premissas

Apesar das pressões de 12 Estados para sediar a nova refinaria, com sinal verde e participação da Petrobras, José Eduardo Dutra, presidente da estatal, tem afirmado que o projeto será analisado com base em quatro premissas: viabilidade econômico-financeira, proximidade do mercado, facilidade de escoamento da produção e aspectos sócio-econômicos. Estão na lista: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Rio Grande do Norte, Maranhão, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Amazonas, Sergipe e Pernambuco. A estatal já decidiu que será minoritária para evitar novas críticas sobre monopólio no refino, que a ANP já tentou quebrar, obrigando a venda de parte da gaúcha Refap para a RepsolYPF. Dutra preocupa-se em frisar que não será o governo quem vai decidir o local pela Petrobras. E alega que se a orientação política for contrária aos estudos econômico-financeiros, a estatal terá que ser ressarcida pela União com incentivos. A estatal encomendou estudos de viabilidade econômica de todos os Estados candidatos à nova refinaria. (Valor - 05.08.2003)

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8 Petrobras investirá US$ 5,5 bi para modernizar área de refino

Em cinco anos, a Petrobras vai investir US$ 5,5 bilhões para a modernizar e ampliar a área de refino para aumentar em 215 mil barris a capacidade instalada, Com isso, quer também processar maior volume de óleo pesado nacional. Para participar em uma nova refinaria foram reservados US$ 400 milhões. (Valor - 05.08.2003)


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9 Petrobras: Nova refinaria terá de entrar em operação em 2008

Os estudos da estatal indicam que a nova refinaria terá de entrar em operação em 2008. A decisão sobre o local será divulgada no primeiro trimestre de 2004. Apesar do interesse dos Estados, o economista Adriano Pires, ex-assessor da ANP, lembra que pela atual legislação tributária uma nova refinaria não trará benefício fiscal. O ICMS sobre os derivados é cobrado no destino e não na origem, o que o governo do Rio quer mudar na reforma tributária. Pires também prevê que a refinaria vai gerar crescimento e emprego só durante a construção, além de negócios para empresas de equipamentos, terraplanagem e montagem. "Depois de pronta, a refinaria vai empregar menos gente. E cria uma população no seu entrono, com problemas locais e regionais muito sérios. É o caso da desvalorização da terra a sua volta, devido à população de baixa renda que se instala ao lado, além de passivo ambiental. Por isso, a refinaria é mais interessante para o governo que vai fazer do que para aquele que vai herdar", avalia Pires. (Valor - 05.08.2003)

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10 Importações da BG caíram de 2,4 milhões para 2 mil m3 diários

A britânica BG obteve autorização para trazer 3,1 milhões de m3 por dia. O gás importado pela BG é vendido à Comgás, distribuidora paulista da qual a multinacional detém o controle. Desde maio de 2003, porém, o volume entregue pela empresa à Comgás vem caindo: passou de 2,4 milhões para apenas 2 mil m3 por dia. A empresa não comenta o assunto, mas um especialista conta que o mercado paulista não cresceu conforme se esperava e todo o volume vendido pela Comgás está dentro do contrato de fornecimento com a estatal. (Jornal do Commercio - 05.08.2003)

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11 Sobra de energia influenciou queda de importações da Sulgás e da EPE

No caso da Sulgás e da EPE, a redução das importações foi provocada pelo fracasso do programa termelétrico. "O gás que importamos da Argentina abastece exlcusivamente a térmica de Uruguaiana e o volume depende de sua atividade", explica o presidente da Sulgás, Hugo Mardini. Com o fim do racionamento e o ambiente de sobra de energia, a usina reduziu suas operações. A EPE importa combustível para a térmica da Enron em Cuiabá. A Sulgás já chegou a trazer 2,6 milhões de metros cúbicos por dia, em maio de 2001. Um ano depois, último dado disponível pela agência, as compras na Argentina ficaram em torno de 1 milhão de metros cúbicos diários. A EPE já chegou a importar diariamente 1,6 milhão de metros cúbicos. Em maio, trouxe 524 mil metros cúbicos. (Tribuna da Imprensa - 05.08.2003)

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12 TSB: Gasoduto ligaria Atlântico ao Pacífico

O duto de gás natural TSB no Brasil é a ligação que falta para conexão das redes de dutos do Rio de Janeiro, no litoral atlântico, ao litoral pacífico do Chile, disse o diretor do TSB, José Dias, no Energy Summit, no Rio de Janeiro. Um dos benefícios do tão chamado "corredor azul" é que ele permitiria que caminhões cruzassem a América do Sul usando gás natural, disse. No entanto, a construção do gasoduto de 550 km, estimada em US$ 307 milhões, aguarda decisão do governo brasileiro para o setor de gás natural, disse, acrescentando que o governo estabeleceu um grupo de trabalho para estudar a viabilidade do gasoduto. O governo precisa primeiro decidir como encaixará a usina termelétrica Termocanoas (500 MW) no pool de geração planejado. Se isso puder ser alcançado, o gasoduto será necessário para alimentar a usina, disse. (Business News Americas - 02.08.2003)

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13 Presidente da Copel reafirma interesse na compra da termo UEG

O presidente da Copel, Paulo Pimentel, reafirmou a intenção do governo do estado em comprar o controle acionário da Termoelétrica UEG, em Araucária. A Copel hoje tem 20% das ações da empresa (outros 20% estão nas mãos da Eletrobrás e o restante na multinacional norte-americano El Paso). Apesar disso, todos os encargos com o não-funcionamento da usina - que apresenta problemas de projeto - estariam sendo arcados pela Copel. Segundo Pimentel, a compra da UEG é possível, mas depende de uma participação da União no investimento. Paulo Pimentel disse ainda que a Copel está próxima de um acordo com a Cien - empresa que venderia energia argentina ao Paraná e cuja compra foi considerada desvantajosa pelo atual governo do estado. "Nos próximos 15 dias esse assunto será resolvido", disse Pimentel. Segundo ele, a estatal paranaense tem dois contratos de compra de energia com a Cien, cada um de 400 MW, no sistema take-or-pay. Mas a estatal quer ficar com apenas 300 MW dos 800 MW. (Gazeta do Povo - 05.08.2003)

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14 Construção de Térmica de Corumbá deve se iniciar em outubro

Reunião realizada ontem entre o governador José Orcírio dos Santos e os diretores da MPX Mineração e Energia, o gerente da Tractebel, Carlos Alberto de Verney Gothe, Gaspetro, e senador Delcídio do Amaral definiu que as obras da termoelétrica de Corumbá começam entre os meses de outubro e novembro deste ano. A usina deve iniciar a produção de energia ainda no mês de maio de 2004. O investimento é de US$ 125 milhões - um capital totalmente privado. A princípio serão gerados 70 MW/h de energia e, até dezembro de 2004, serão mais 30 MW. Até 2005, a usina terá capacidade de fornecer mais 80 MW/h, totalizando 180 MW. Segundo o diretor da MPX, Eike Batista, o encontro teve como objetivo definir alguns pontos do projeto e as obrigatoriedades de cada lado. Ele acredita que as obras comecem ainda em outubro. Para que seja iniciada, a construção da usina depende dos alvarás e da licença ambiental. Após a instalação da termoelétrica e a geração de energia, serão exploradas jazidas de minérios da região. O presidente da MSGás, Luiz Landes Pereira, disse que hoje serão realizadas duas reuniões entre a MPX Tractebel e a MSGás para discutir detalhadamente alguns pontos do projeto. Landes prefere não arriscar uma data para o início das obras, porém confirma o mês de maio para o início da geração de energia. (Correio do Estado - 05.08.2003)

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15 Soenergy vê região Norte como principal mercado de atuação da empresa

A geração de energia elétrica nos sistemas isolados da região Norte tornou-se um bom negócio para a Soenergy, subsidiária da Sotreq. Cerca de 50% do faturamento da empresa em 2002, ou R$ 107 milhões, foi obtido com negócios na localidade. O diretor geral, Antônio Braz Bueno do Prado, explica que a empresa vê a região Norte como o principal mercado de atuação, através de unidades de geração que variam entre 10 MW e 20 MW de capacidade instalada. O fornecimento é feito com unidades de geração a partir de power modules, que tem 1,6 MW de capacidade instalada e utiliza óleo diesel. Ele afirma que a empresa pode atender em períodos temporários ou em tempos maiores nas áreas isoladas. Atualmente, a Soenergy fornece energia elétrica para áreas atendidas pela Ceam, CEA e Eletronorte. No Amazonas, cita Prado, a empresa abastece 20 municípios com uma capacidade instalada de 100 MW. Além disso, a Soenergy assumiu a geração, em julho de 2003, do distrito de Monte Dourado, no município de Almerim (PA), onde está localizado a Jari Celulose. A empresa, que investiu US$ 1,7 milhão no projeto, atenderá 13 mil pessoas e mais de 100 empresas com a termelétrica, de 4,75 MW de capacidade instalada. (Canal Energia - 04.08.2003)

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Economia Brasileira

1 Meirelles comenta ação de especuladores

O presidente do BC, Henrique Meirelles, ao comentar ontem se teria chegado ao fim a lua-de-mel entre mercado e governo, na visão de alguns analistas, tendo em vista as altas do dólar e do risco-país, disse que os "momentos" do mercado não devem ser "dramatizados". "Acho que os movimentos de mercados são naturais. Nós não precisamos e não devemos dramatizar os momentos do mercado", disse Meirelles, ao assinalar que "existem fatores externos e internos" que influenciam esses momentos, mas que ao país cabe fazer o seu papel. Ele citou dois desses momentos: "De um lado, existe a questão da subida das taxas reais dos títulos americanos, que faz com que a liquidez disponível para os países emergentes diminua um pouco". "Por outro lado, temos fatores no Brasil. Existem expectativas muito grandes em relação à possível aprovação das reformas, e os mercados tendem a ficar mais otimistas e mais pessimistas", disse. Segundo ele, "não devemos nos preocupar em excesso" com as movimentações do mercado, mas devemos nos preocupar "muito" com o objetivo maior, que listou como sendo "o trabalho da busca cada vez mais forte de uma inflação baixa, da estabilidade econômica e do equilíbrio das finanças públicas", além da aprovação das "reformas fundamentais". (Folha de São Paulo - 05.08.2003)

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2 BC pode rever recolhimento compulsório nesta semana

Numa tentativa de estimular o crescimento econômico, o BC pode anunciar nos próximos dias uma redução dos recolhimentos compulsórios, parcela dos depósitos bancários que as instituições financeiras são obrigadas a recolher no BC. Essa informação foi dada pelo ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, a deputados petistas, durante reunião ocorrida no último final de semana. A redução do compulsório faria parte de uma série de medidas que o governo pretende anunciar para tentar estimular a atividade econômica. Durante o encontro, Dirceu teria dito, sem especificar a quem estava se referindo, que estão falando em dez pontos percentuais de queda do compulsório, mas que ele preferia queda de vinte pontos percentuais. A queda no recolhimento compulsório está sendo estudada pelo BC há alguns meses. (Folha de São Paulo - 05.08.2003)

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3 Para analistas, compulsório menor pode injetar R$ 50 bi na economia

Uma redução de 20 pontos percentuais no recolhimento compulsório dos bancos pode elevar em cerca de R$ 50 bilhões os recursos disponíveis para financiamento no país. Atualmente, o BC retém 68% dos depósitos à vista dos bancos. Nessa conta, o compulsório cairia para 48%, como prevê o mercado. Esse dinheiro extra, porém, não será suficiente para aumentar a procura por crédito e, assim, movimentar a economia, na análise de economistas consultados. A demanda por financiamento pode crescer, dizem, se a redução do compulsório dos bancos vier acompanhada da queda nas taxas de juros para os consumidores. Depende também da confiança do consumidor no futuro e da decisão dos bancos de emprestar o dinheiro. Fernando Sarti, economista da Unicamp, diz que "a redução do compulsório dos bancos é uma atitude desesperadora do governo para evitar o aprofundamento da crise. Do jeito que está a renda, o efeito deve ser pequeno". "Não é a redução do compulsório que fará aumentar a procura por empréstimos. A demanda depende da confiança do consumidor, dos juros, da renda e da inadimplência", afirma Roberto Padovani, economista. Para Fábio Pina, economista da Fecomercio, se o consumidor não tem dinheiro ou está desempregado, não adiantam juros baixos. "O governo precisa criar condições para aumentar os investimentos". (Folha de São Paulo - 05.08.2003)

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4 Mercado aposta em redução de 1,5 ponto na taxa Selic

A última pesquisa de expectativas feita pelo BC mostra que o mercado financeiro espera um corte de mais 1,5 ponto percentual na taxa básica de juros na próxima reunião decisiva do Copom em 20 de agosto. Segundo a pesquisa, divulgada ontem, a mediana das projeções para a taxa Selic no final deste mês, que estava em 23,5% ao ano na semana anterior, caiu para 23% ao ano. Atualmente, a Selic está em 24,5% ao ano. Ao mesmo tempo, o mercado manteve a expectativa de que a taxa Selic encerre 2003 na casa dos 20% ao ano. A taxa de câmbio estimada para o final deste ano, que vinha caindo nas últimas semanas, subiu, de R$ 3,15 para R$ 3,18 por dólar norte-americano. As expectativas de inflação voltaram a melhorar, tanto em relação a 2003 quanto em relação ao período de 12 meses iniciado em julho. Para o ano em curso, a mediana das projeções de variação do ÍPCA caiu de 10,13% para 10,02%. Foi a nona semana seguida de queda. A projeção para o IPCA de 12 meses a frente, a contar de julho, caiu de 6,5% para 6,2%. Para 2004, o mercado continua a esperar variação de 6,5% no IPCA. (Valor - 05.08.2003)

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5 Programa de crescimento econômico será divulgado ainda esse mês

As medidas de indução ao aquecimento da economia elaboradas por empresários e sindicalistas que fazem parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) serão anunciadas no próximo dia 21, em Brasília. A reunião estava prevista inicialmente para o dia 14 e terá a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Nos próximos dias, o presidente do CDES, Tarso Genro, entregará a Palocci documento que contém as sugestões de consenso acertadas entre os empresários e sindicalistas no fórum "Fundamentos Estratégicos do Desenvolvimento", realizado no Rio de Janeiro e em São Paulo na semana passada. Os estudos relacionados ao setor privado estão concentrados nos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, dos Transportes e de Minas e Energia. Na atual fase de elaboração das diretrizes, os incentivos fiscais são revistos e as cadeias produtivas estão sendo mapeadas para identificar gargalos setoriais. O setor automotivo é uma das cadeias em estudo. Uma das mudanças que serviria para estimular o comércio externo e também o mercado interno é a desoneração da produção de alguns setores. A desoneração para a produção de bens de capital será incluída na proposta de reforma tributária. Na Câmara, os deputados petistas defendem que a desoneração se estenda também ao setor de serviços, com a inclusão de empresas de transportes. Os ministérios do Planejamento, Transportes e Minas e Energia finalizam a revisão do marco regulatório para o setor da infra-estrutura. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)

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6 Brasil tem déficit de investimentos para exportar, diz Ricupero

Uma questão paradoxal apresentada pelo ex-ministro da fazenda e atual presidente da Unctad, Rubens Ricupero, chamou a atenção durante o Simpósio sobre o "Estado Atual das Negociações Comerciais OMC e Alca", iniciado ontem no Instituto de Economia da Unicamp, em Campinas (SP). O Brasil poderá obter sucesso nas negociações para acesso a mercados tanto na Alca quanto na União Européia, mas não conseguirá atender estes mercados. O problema, segundo Ricupero, está na posição de ampliar as exportações sem correspondente investimento em produção. "O Brasil pode ter possibilidade de exportar mais, mas não tem como produzir. Há um descompasso entre a oferta do País e o pleito para acesso a mercados", disse. Para ele, falta ao Brasil uma estratégia conjugada de acesso a mercado com correspondente ampliação da capacidade de produção. "Chamem isso do que quiserem, política de competitividade tecnológica, competitividade de exportações ou política industrial", disse. O presidente da Unctad afirmou ainda que a oferta brasileira em produtos agrícolas é importante, representa muito para o equilíbrio da balança comercial no curto prazo para o País, mas é insuficiente para a promoção do desenvolvimento. Segundo ele, a tentativa brasileira de ganhar mercados "pouco dinâmicos" como suco de laranja concentrado e açúcar, além de difícil, não produz os avanços necessários ao País. "A agricultura tem papel limitado no processo de desenvolvimento". Um estudo da instituição indica que dos 20 produtos mais dinâmicos do comércio internacional (aqueles que tenham crescimento duas vezes maior que a média de expansão do comércio mundial), o Brasil quase não participa. (Gazeta Mercantil - 05.08.2003)

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7 IPC-S sobe para 0,30% em função de reajustes nas tarifas de telefonia e energia

O IPC-S de 28 de julho, calculado pela FGV, registrou inflação de 0,30%. Esta apuração, ainda sob o efeito de fortes reajustes tarifários, revelou, pela segunda vez consecutiva no mês de julho, variação positiva. O aumento da taxa, entre a apuração passada e esta, foi de 0,28 ponto percentual. Embora este resultado para o IPC-S seja elevado, tal avanço se justifica, segundo a FGV, pelo impacto direto dos preços administrados. A maior contribuição para a formação da variação divulgada coube ao grupo Habitação, que inclui as tarifas telefônica e de energia. A influência deste grupo na divulgação anterior havia sido de 0,36 ponto percentual, saltando para 0,48 ponto percentual na divulgação atual. Se o grupo Habitação fosse excluído do cálculo deste IPC-S, haveria uma deflação de 0,26%. (O Globo - 05.08.2003)

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8 Fipe registrou deflação 0,08% no município de São Paulo em julho

Em julho, o IPC-Fipe da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) registrou deflação de 0,08%. Em junho, o IPC havia registrado uma deflação maior, de 0,16%, a primeira desde novembro de 2000. Três grupos do IPC tiveram queda de preço em julho: Alimentação (-0,71%); Transportes (-0,49) e Vestuário (-0,13%). Em contrapartida, o grupo Despesas Pessoais subiu 0,62%, seguido por Saúde (0.27%); Habitação (0,21%); e Educação (0,02%). A Fipe calcula a cada semana as variações quadrissemanais (de 30 dias) do IPC para a faixa de renda familiar entre 1 e 20 salários mínimos no município de São Paulo. (O Globo - 05.08.2003)


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9 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro dedicou a manhã desta terça-feira à correção dos excessos cometidos na véspera. O dólar à vista fechou a manhã em baixa de 1,20%, cotado a R$ 3,031 na compra e R$ 3,034 na venda. Ontem, no final dos negócios, o dólar comercial registrava valorização de 1,18%, a R$ 3,0670 na compra e a R$ 3,0710 na venda. Durante o pregão marcado pelo nervosismo, a moeda atingiu a máxima do dia em R$ 3,1130, com avanço de 2,57%. (O Globo On Line e Valor Online - 05.08.2003)

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Internacional

1 CFE abre licitação para conversão de Encino

A energética estatal mexicana CFE publicou edital de licitação para conversão da usina termelétrica El Encino, em Chihuahua, de ciclo aberto para ciclo combinado, segundo informações da CFE. O contrato é para projeto, engenharia, abastecimento, instalação e colocação da unidade de ciclo combinado em funcionamento, com capacidade entre 55 e 68 MW. O edital está disponível até 12 de novembro, e as propostas serão recebidas em 18 de novembro. A CFE abrirá as propostas técnicas no mesmo dia, e as econômicas, no dia 10 de dezembro. As obras devem ser iniciadas em janeiro de 2004, com término programado para 1º de março de 2006. (Business News Americas - 05.08.2003)

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2 Lucro operacional da Statoil cai 7%

O grupo de energia Statoil, que tem participação de 82% do Estado norueguês, apresentou um lucro operacional de 1,26 bilhão de euros, menos 7% do que no período homólogo de 2002, uma redução já esperada pelos analistas. Segundo um comunicado emitido hoje (04.08) pela Statoil, "as previsões da produção média para 2003 foram ajustadas de 1,06 para 1,07 milhões de equivalentes a barris de petróleo por dia, principalmente devido a um aumento das vendas esperadas de gás para 20,5 bilhões de m3". (Diário Econòmico - 04.08.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 IPART. A Users Guide to the Financial Model for the 2004 Electricity Network Pricing Review. Other Paper nº 15. Sydney: Novembro de 2002. – 36 páginas.

Este artigo trata da mensuração de padrões de qualidade nos serviços de distribuição de gás feitos pela agência reguladora australiana durante para a revisão tarifária de 2004 e seu impacto no WACC e CAPM.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
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