l IFE:
nº 1.162 - 31 de julho de 2003 Índice Reestruturação
e Regulação Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Reestruturação e Regulação 1 BNDES desembolsará R$ 25,2 bi para o SEE O BNDES
deverá desembolsar R$ 25,2 bilhões em recursos próprios nos próximos quatro
anos para financiar projetos de geração, transmissão e distribuição de
energia elétrica. O montante representa 60% de um portfólio de projetos
de R$ 42 bilhões identificado pelo banco no setor elétrico, informou ontem
o chefe do departamento de energia elétrica do BNDES, Nélson Siffert.
Só em 2003 o banco deverá desembolsar R$ 6,5 bilhões, dos quais R$ 4 bilhões
para financiar projetos de investimento e os restantes R$ 2,5 bilhões
para equacionar pendências financeiras das empresas, como a liquidação
do MAE e a conta de variação dos valores da parcela A, além da capitalização
das distribuidoras. Segundo ele, o pacote de R$ 42 bilhões de investimento
no setor nos próximos quatro anos contempla a construção de 26 hidrelétricas
com potência instalada de geração de 12,5 mil MW, 7,7 mil quilômetros
de linhas de transmissão e cerca de 100 PCHs. Do total das hidrelétricas,
o banco já aprovou financiamento para cerca de mil MW nos projetos de
Barra Grande e Pedra do Cavalo. (Valor - 31.07.2003) 2 BNDES: Proposta para capitalização das distribuidoras sai em 30 dias O chefe
do departamento de energia elétrica do BNDES, Nélson Siffert, informou
que em 30 dias a proposta de capitalização, ainda em estudo na área técnica
do banco, será submetida à diretoria do BNDES para aprovação. A idéia,
segundo ele, é criar um programa aberto às distribuidoras públicas e privadas,
controladas por capitais nacionais e/ou estrangeiros. Ele não quis adiantar
o total de recursos disponíveis no programa, mas ressalvou que a negociação
será por grupo econômico e o financiamento servirá para alongar dívidas
de curto prazo. "A situação das empresas será tratada caso a caso e o
BNDES poderá participar desse esforço de capitalização com empréstimos,
equity, ações, debêntures simples ou conversíveis", afirmou. Ele salientou,
porém, que uma premissa para participação do banco nesse processo é que
os acionistas controladores das distribuidoras acreditem nas empresas.
A capitalização também envolverá os bancos credores. "Entendemos que a
melhoria da estrutura de capital das distribuidoras é condição necessária
para o novo modelo do setor ter êxito", avaliou Siffert. (Valor - 31.07.2003) 3 Requião e Dilma não chegam a um acordo quanto ao pool A incorporação
das geradoras do Paraná no pool de energia do novo modelo para o setor
elétrico não foi acordado na reunião desta tarde, entre o governador do
Paraná, Roberto Requião, e a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
Segundo Requião, o modelo proposto pela ministra atende a necessidade
brasileira, mas prejudica o Paraná, que investiu durante décadas em geração
de energia. Requião afirmou que o Paraná quer a auto-sustentação e o auto-suprimento
de suas usinas. Segundo ele, o Estado possui usinas pagas e amortizadas,
que produzem energia a US$ 5 a cada MWh e por isso o Paraná não vai ceder
essa energia a US$ 5 para o pool nacional, para depois ter de comprar
por US$ 30. "Somos superavitários, produzimos 4,5 mil MW e gastamos 2,4
mil", declarou. "O Paraná investiu milhões de dólares ao longo de décadas.
O que não pode acontecer é o governo federal desapropriar a geração dos
estados". (O Paraná e Gazeta Mercantil - 31.07.2003) 4
Governo deve liberar recursos para construção de hidrelétricas 5 Abradee: Distribuidoras estão incorrendo em maior risco com o novo modelo O presidente
da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, lembrou que as empresas não estão satisfeitas
com os critérios utilizados no processo de revisão tarifária coordenado
pela Aneel, cuja discussão começou no ano passado, e nem com o atraso
sistemático na solução de problemas. "No momento em que o governo implanta
o novo modelo para reduzir o risco sistêmico, nos deixa uma situação complicada
nesse processo de revisão tarifária. Um exemplo é a empresa modelo. Nós
fizemos investimentos que não foram contemplados (na revisão)", disse
Guimarães. Para o executivo, o novo modelo aumentou o risco da distribuição.
"Eu não tinha o risco da contratação, ou melhor, o risco era administrado
e eu podia ganhar ou perder. Hoje não. Eu fiquei só com o risco de perder"
disse o presidente da Abradee. (Valor - 31.07.2003) 6 Guaraniana AS: Novo Modelo não garante sustentabilidade das distribuidoras A discussão
sobre as regras da transição para o novo modelo do setor elétrico deve
contemplar a solução de alguns problemas ainda pendentes, grande parte
relacionados às tarifas. Sheilly Contente, diretora de regulação e tarifas
da Guaraniana SA, holding que controla as distribuidoras Coelba (BA),
Cosern (RN) e Celpe (PE), disse ontem que as tarifas atuais são elevadas
para os consumidores mas insuficientes do ponto de vista dos investidores.
Isso porque apenas 25% a 35% da tarifa fica com as distribuidoras, enquanto
65% a 75% vão para o pagamento de tributos, geração, transmissão e encargos
setoriais. "A proposta do novo modelo ainda não contempla requisitos para
sustentabilidade do setor de distribuição. E sem isso não há como mitigar
os riscos sistêmicos", avaliou. (Valor - 31.07.2003) 7 Wilson Brumer: Setor elétrico precisará de R$ 14 bi ao ano Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de MG, Wilson Brumer, o setor elétrico precisará de R$ 14 bilhões ao ano em investimentos. Desse total, R$ 11 bilhões seriam destinados à geração e o restante para as áreas de transmissão e distribuição. Wilson Brumer disse ainda que o novo ciclo de investimentos em energia elétrica dependerá de tarifas adequadas. "O barateamento da energia não pode se dar às custas do retorno do empreendedor e não comporta artificialismos. Se nós tivermos artificialismos certamente não vamos ter investimentos", argumentou. O secretário ainda destacou que o governo mineiro pretende antecipar para 2006 o processo de universalização no estado. O projeto beneficiará 115 mil unidades consumidoras e terá investimentos de R$ 4,19 milhões. (Valor e Canal Energia - 30.07.2003) 8
Governo precisa dar garantias de crédito as distribuidoras, diz presidente
da RGE 9 Chefe da missão do FMI no Brasil acha novo modelo do SEE "muito interessante" O novo modelo
brasileiro para o setor elétrico foi considerado "muito interessante"
pelo chefe da missão do FMI, Jorge Marquez-Ruarte, após explicações do
secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim.
A proposta do governo foi apresentada nesta quarta-feira, dia 30 de julho,
pela manhã, durante quase três horas. Alegando não ser um especialista
no assunto, Jorge Marquez-Ruarte disse não poder dar uma opinião mais
precisa, mas que o encontro serviu para que ele e os técnicos do Fundo
aprendessem mais sobre o modelo regulatório do setor. (Canal Energia -
30.07.2003) 10
Apine pede maior agilidade do governo no detalhamento do novo modelo 11 Citibank: Revisão tarifária e índice setorial para contratos preocupam financiadores privados A revisão
tarifária dos contratos das empresas geradoras e a adoção de um índice
setorial específico do setor são os pontos do novo modelo elétrico de
maior preocupação para a maior parte dos financiadores privados, segundo
afirmou o chefe da área de Project Finance do Citibank no Brasil, Sérgio
Heumann. Com relação à revisão tarifária para as geradoras, o executivo
afirmou que a prática gerará uma certa imprevisibilidade em relação ao
fluxo de caixa das empresas. A mesma incerteza se estenderá em relação
à criação do índice setorial que vai reger os reajustes dos contratos
das geradoras no pool de geração e distribuição. "É desconhecido, (o índice)
não vai ter uma história suficiente para que os bancos façam uma análise
sobre ele", disse ele nesta quarta-feira, durante o Energy Summit. Heumann
sugeriu a possibilidade de o governo criar um índice específico para cada
tipo de projeto do setor, levando em conta custos específicos das áreas
de hidreletricidade, termeletricidade, fontes alternativas, entre outras.
(Canal Energia - 30.07.2003) 12 Citibank: Governo está se esforçando para garantir a financiabilidade dos projeto O executivo
do Citibank reconheceu na proposta de modelo um esforço do governo em
garantir a financiabilidade dos projetos de energia elétrica, em pontos
como a necessidade de as distribuidoras depositarem garantias no mercado,
a fim de evitar inadimplência. "Junto com a implementação do modelo, é
importante que seja criado um mecanismo para estimular o desenvolvimento
do mercado de capitais, evitando o risco da falta de recursos no futuro",
ressalvou. O Citibank conta atualmente com US$ 2 bilhões em carteira para
financiar projetos de geração de energia no país. (Canal Energia - 30.07.2003) 13 Governo de MG preocupado com licitação de hidrelétricas O secretário
de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, Wilson Brumer,
demonstrou preocupação com a possibilidade de licitação de usinas pertencentes,
hoje, a empresas estatais. Segundo ele, que participou do Energy Summit
2003, isso pode significar perda de valor das concessionárias caso elas
percam os empreendimentos para a iniciativa privada. A proposta do novo
modelo prevê a licitação de usinas já amortizadas após o período de concessão,
mesmo que as empresas detentoras dos projetos certifiquem condições econômico-financeiras
para sustentá-las. O secretário disse ainda que estatais, como a Cemig,
também correm risco de perder valor de mercado com a implantação do pool
de contratação. Ele explicou que, pela proposta, as concessionárias venderiam
energia mais barata para o pool e as distribuidoras teriam que comprá-las
a um preço mais alto. Quanto a desverticalização das empresas, o secretário
também acredita que a medida não seria positiva para as concessionárias.
No caso da Cemig, disse ele, haverá uma geração de custo de R$ 80 milhões
com tributos. Outra crítica feita pelo secretário foi a possibilidade
de revisão tarifária para geração a cada cinco anos. Brumer também elogiou
alguns pontos da proposta do novo modelo. A principal delas é a volta
do planejamento energético (Canal Energia - 30.07.2003) 14 Proinfa estimula venda de equipamentos A implantação
do Proinfa está trazendo perspectivas de bons negócios para os fabricantes.
Só nas áreas de geração eólica e biomassa, o montante de compras pode
chegar a R$ 4 bilhões, segundo estimativas dos executivos do segmento.
O gerente Comercial da Koblitz, Marcelo Reinaux Júnior, diz que o programa
é muito interessante e informa que a aquisição de equipamentos corresponde
de 60% a 70% do total investido nos projetos. Ele, no entanto, criticou
a taxa de retorno e os valores econômicos apresentados na proposta do
Proinfa. "O índice de 14,89% não é tão atraente para o setor sucro-alcooleiro
investir na produção de excedentes de energia elétrica. O ideal seria
entre 18% e 20%", afirma. O Proinfa está estimulando também a implantação
de novas fábricas. A Fuhrmet Energy Brasil está instalando no Ceará, no
primeiro semestre do próximo ano, uma unidade para produção de aerogeradores.
A empresa espera faturar até R$ 156 milhões. Um dos fatores que incentivam
a implantação de fábricas no país é a valorização da produção nacional
nos empreendimentos de energia alternativa. A proposta de novo modelo
apresentada pelo Ministério de Minas e Energia diz que a partir de 2005
só poderão participar dos processos licitatórios as empresas que apresentem
grau de nacionalização de equipamentos e serviços acima de 90%. (Canal
Energia - 30.07.2003) 15 Onda de ocupações em barragens força Casa Civil a marcar audiência emergencial com o MAB A Casa Civil, da Presidência da República marcou uma audiência emergencial entre o Governo Federal e a direção nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), em virtude das inúmeras ocupações em barragens e atos públicos que vem mobilizando milhares de famílias atingidas por barragens nos últimos dias. Também irão participar da reunião, que será realizada nesta quinta-feira (31), a partir das 14hs no MME, a Ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef e o Presidente da Eletrobrás, Luís Pinguelli Rosa. Ainda não estão confirmadas as participações do Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto e da presidência da empresa Furnas Centrais Elétricas. As mobilizações dos atingidos por barragens tiveram início na última semana, com a ocupação por dois dias, do canteiro de obras da barragem de Quebra-Queixo, no Estado de Santa Catarina. No dia 25 de julho, 1.200 agricultores ocuparam a sede da empresa RGE, em Erechim, para protestar contra o aumento das contas de luz. Neste mesmo dia, atos públicos foram realizados na capital do Estado do Sergipe, Aracaju; na cidade de Porto Nacional, no Tocantins; na Região do Vale do Jequetinhonha, (MG), onde os atingidos lutam contra as barragens de Murta e Rapé; e no Estado da Bahia, contra as barragens de Sacos e Gatos. No início desta semana, cerca de mil trabalhadores ocuparam a Barragem de Manso, no Estado do Mato Grosso e 100 famílias ocuparam a Barragem de Capim Branco I, próxima a Araguari (MG). Na terça-feira, cerca de 500 atingidos por barragens ocuparam o canteiro de obras da usina de Campos Novos em Santa Catarina. Na quarta-feira, outras 300 famílias reforçaram a ocupação da Barragem de Manso, no MT e em SC, cerca de 200 trabalhadores rurais estão se dirigindo a obra de Campos Novos para reforçar a mobilização dos atingidos. O MAB quer a participação dos atingidos nas discussões de mudanças no setor elétrico nacional, que passa também pela discussão e revisão dos aumentos abusivos concedidos nas contas de luz. (NUCA - 31.07.2003)
Empresas 1 Copel consegue redução dos preços cobrados pela Usina de Itiquira A Copel
obteve redução de 20% nos preços cobrados pela Usina de Itiquira, localizada
em Rondonópolis, no Mato Grosso, segundo informa a empresa. A usina, controlada
pela americana NRG Energy, opera desde outubro do ano passado, com 156
MW de potência instalada. Segundo a Copel, este é o primeiro de uma série
de contratos considerados "onerosos" que estão sendo revistos. Com a renegociação,
a estatal passa a deter a titularidade de toda a energia produzida por
Itiquira, que é 107 MW, durante 11 anos. O mais importante na avaliação
da Copel, no entanto, é a mudança na estrutura do contrato. Antes, a Copel
era obrigada a comprar toda a energia produzida por um preço fixo. Mas
se a usina conseguisse preço melhor, tinha o direito de vendê-la a terceiros.
E a Copel ficaria sem a energia. Em caso de sobra de energia no mercado,
porém, a Copel tinha de bancar o preço mínimo. (Valor - 31.07.2003) 2 Investimento da RGE para 2003 deve ficar entre R$ 50 mi e R$ 60 mi O presidente da RGE, Sidney Simonaggio disse nessa quarta-feira (30 de julho) que a previsão de investimentos da empresa para 2003 deve ficar dentro da margem de investimentos de anos anteriores, que foi de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões. Até agora, contou ele, a distribuidora já realizou cerca de 50% da necessidade prevista. Os recursos foram utilizados para projetos de linhas de transmissão, subtransmissão e redes primária e secundária. Neste mês, a empresa lança o edital para licitação para conexão da subestação de Taperá II. O projeto prevê a colocação de dois transformadores de 83 MVA cada. Outro projeto do mesmo porte foi feito com a Eletrosul para a subestação de Passo Fundo, com o acréscimo de 84 MVA. (Canal Energia - 30.07.2003) 3 Celg abre processo de licitação para compra de materiais A Celg abriu
quatro processos licitatórios. Os dois primeiros têm prazo até 4 de agosto
e objetiva, a aquisição de diversos materiais como fusível baioneta, elo
fusível, fusível NH, porca quadrada, parafuso, cantoneira, haste, mão
francesa e arruela. Para o dia 5 de agosto, está prevista a abertura das
propostas de fornecimento de laço pré-formado, emenda e alça pré-formadada.
A última licitação aberta pela Celg é para aquisição de conector, terminal,
capa protetora, estribo de rede compacta, grampo ancoragem, separador
isolante e grampo linha viva. A empresa prorrogou ainda o prazo de três
processos. O prazo para execução de serviços de obras civis, eletromecânicas
e de telecomunicações das subestações Ipameri - Vão e Campo Alegre foi
prorrogado para 11 de agosto. Já a execução dos mesmos serviços na SE
Terezinha foi estendido até o dia 12 de agosto. (Canal Energia - 30.07.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: Investimentos em subtransmissão precisam ser feitos rapidamente Órgão diz
que já há sinais de futura sobrecarga em transformadores. O diretor geral
do ONS, Mário Santos, alertou, ontem, sobre os riscos de gargalos na área
de subtransmissão. Segundo ele, está ocorrendo um atraso em diversas obras
do setor e, se não houver uma retomada dos projetos, nos próximos dois
ou três anos poderá ocorrer um descompasso em relação à demanda. "Há sinais
de que enfrentaremos problemas de sobrecarga nos transformadores que possam
vir a abalar a confiabilidade do sistema", disse Santos. Essa preocupação
foi compartilhada pelo presidente da Abradee, Luiz Carlos Guimarães. Segundo
ele, a rede de conexão foi incorporada recentemente à área de atuação
das distribuidoras, o que implicou no aumento de investimentos, sem a
contrapartida de receita. (Gazeta Mercantil - 31.07.2003) 2 Conclusão de projetos na área de transmissão dará acréscimo de 11,5 mil MW médios ao sistema Até 2005,
o setor elétrico nacional deve ganhar, de forma virtual, um acréscimo
de 11,5 mil MW médios com a conclusão dos projetos de interligação de
projetos na área de transmissão. Para o trecho Sudeste/Sul, o aumento
deve ser de 9,3 mil MW médios. No trecho Norte/Nordeste, a previsão é
de mais 2,2 mil MW médios ao sistema. Segundo o presidente do ONS, Mário
Santos, esse acréscimo somente será possível com a entrada em operação
de diversos projetos de linhas de transmissão no setor, como a linha de
interligação Norte/Sul. Durante apresentação no Energy Summit 2003, que
acontece no Rio de Janeiro, o executivo afirmou que, hoje, o nível de
transferência energética para o Nordeste é de 1.850 MW médios. Em março,
esse volume era de 1.000 MW médios. Santos também destacou ainda o ritmo
de crescimento da expansão da transmissão no país. De acordo com ele,
em 1998, a capacidade do segmento crescia a uma taxa de 0,8% ao ano. A
partir de 1999, o percentual de crescimento passou a ser de 3% ao ano.
Outro dado apresentado pelo presidente do ONS mostra que, em 1999, o sistema
tinha 63.971 km. A previsão para este ano é que esse número passe para
72.987 km, sendo 5 mil km somente em 2003. (Canal Energia - 30.07.2003) 3 Consumo de energia sobe em todas regiões do país Dados do
ONS, relativo ao dia 29 de julho, mostram que o consumo de energia na
região Sul subiu 4,2%. O volume de energia despachado na região chegou
a 7.559 MW médios. Nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste, o
aumento no consumo foi de 2,2%. A demanda de energia na região Sudeste/Centro-Oeste
alcançou 26.139 MW médios. Na última semana, o volume de energia despachada
na região ficou 5,6% abaixo da carga de aversão ao risco. No Nordeste,
o consumo foi de 5.971 MW médios. O volume está 5,58% abaixo do previsto
pelo ONS. Por último, a demanda de energia no Norte do país subiu 1,6%,
chegando a 2.647 MW médios. (Canal Energia - 30.07.2003) 4
Subsistema Norte registra queda de 0,26% 5 Subsistema Nordeste está com 22,25% do volume Os reservatórios
do subsistema Norte atingiram 75,78% da capacidade, uma queda de 0,28%
em relação ao dia anterior. O volume armazenado está 22,25% acima da curva
de aversão ao risco 2002/2003. A usina de Sobradinho está com 34,47% de
sua capacidade. (Canal Energia - 30.07.2003) 6 Volume no subsistema Sudeste/Centro-Oeste tem queda de 0,21% O nível de armazenamento do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 67,75%, volume 37,49% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve uma redução 0,21%. As usinas de Nova Ponte e Emborcação apresentam, respectivamente, índice de 61,82% e 81,77%. (Canal Energia - 30.07.2003) 7 Capacidade do subsistema Sul cai 0,49% A capacidade
de armazenamento no subsistema Sul caiu 0,49%. Com isso, os reservatórios
chegaram a 61,08% da capacidade. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra
índice de 55,56%. (Canal Energia - 30.07.2003) 8 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 EIA: Empresas de exploração de petróleo podem reduzir investimentos no Brasil A Energy Information Administration (EIA), órgão do Departamento de Energia dos Estados Unidos, em seu relatório sobre o setor energético brasileiro, ressaltou que a Petrobras foi a única empresa a ter feito descobertas comercialmente viáveis no País nos últimos anos, refletindo um tema que vem gerando crescente preocupação entre as companhias internacionais que investiram na exploração de petróleo após a abertura do setor, na década passada. A Repsol-YPF é atualmente a única empresa petrolífera internacional que produz petróleo no Brasil. A Shell deverá começar a produzir 70 mil barris por dia no campo de Bijupira-Salema, na bacia de Campos, nos próximos meses. "Apesar dos seus esforços de exploração, a Total, British Petroleum e ConocoPhillips ainda não encontraram um campo de petróleo que seja suficientemente amplo para ser comercializado", disse a EIA. A agência oficial norte-americana alertou que "embora o Brasil tenha grandes reservas petrolíferas, aumentos de produção irão depender da atração de investimentos e de novas tecnologias que ajudariam a reduzir os custos do setor". (Tribuna da Imprensa - 31.07.2003) 2 Exploração de petróleo: Mudanças nas regras fiscais podem atrair novos investimentos A Energy
Information Administration (EIA) menciona também um estudo feito pela
consultoria internacional Wood Mackenzie, em junho, que alertou que a
ausência de descobertas de reservas comerciais terá um impacto na produção
de médio e longo prazos do País, com um declínio possivelmente começando
em 2007. Segundo a Wood Mackenzie, mudanças nas regras fiscais, aliadas
às atividades de produção e exploração, poderiam tornar alguns campos
comercialmente viáveis. Em relação à próxima rodada da ANP, a agência
norte-americana disse que, segundo analistas do setor, ela será "menos
atrativa para as grandes empresas do que as rodadas anteriores", devido
às "incertezas sobre os impostos, falta de descobertas recentes, o desafio
geológico de recuperação de petróleo em águas profundas e novas oportunidades
para as empresas no Oriente Médio". (Tribuna da Imprensa - 31.07.2003)
Grandes Consumidores 1 Área para construção da Usina de Seival é inspecionada O assessor
da Toshiba, Ioshimobu Moryia, visitou ontem a área onde será construída
a Usina termelétrica do Seival, projetada para 500 MW de potência, em
Candiota. São 400 hectares adquiridos pela empresa alemã Steag. O empreendimento
de 800 milhões de dólares é uma parceria entre a Steag AG com a Copelmi.
Moryia foi cauteloso ao falar sobre a obra, mas disse que a Toshiba aguarda
o novo modelo energético para assinar o contrato de construção da usina.
(Correio do Povo - 31.07.2003) Economia Brasileira 1 Governo quer acelerar obras do setor de infra-estrutura O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer acelerar investimentos em projetos de infra-estrutura parados ou em fase de conclusão para tentar criar empregos mais rapidamente e dar a impressão de que o "espetáculo do crescimento" começa neste ano. Em reunião realizada há duas semanas com todos os ministros, presidentes de estatais e representantes de fundos de pensão, foi apresentado, pelo BNDES um plano de investimentos que atingia R$ 400 bilhões em quatro anos. A partir dele, a ordem foi identificar e agilizar as obras prioritárias de cada setor. Mais: buscar recursos disponíveis para executar esses projetos. Técnicos envolvidos nessa ação já estudam deslanchar investimentos nas áreas de energia, habitação popular, saneamento básico e transportes -com recuperação de estradas, das ferrovias e renovação da frota mercante. Além das obras em infra-estrutura, a idéia é implementar políticas industriais -saem do papel as chamadas câmaras setoriais, que voltam com o nome de "fóruns de competitividade". Os detalhes desses investimentos estão guardados nos ministérios e devem ser anunciados no dia 29 de agosto, quando o presidente Lula entrega ao Congresso Nacional o Plano Plurianual para o período de 2004 a 2007. "Existem alguns projetos que devem ser realmente acelerados", afirma José Carlos Miranda, chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento. (Folha de São Paulo - 31.07.2003) 2 Propostas para o PPA devem estar concluídas pelo governo em 45 dias, diz secretário do Tesouro O secretário do Tesouro, Joaquim Levy, confirmou que em cerca de 45 dias o governo terá apresentado uma série de medidas para estimular a economia. "Eu não gosto da expressão pacote. Isso era um pouco do tempo antigo. Eu diria que medidas importantes, de clarificação, estão a caminho", disse. Ele informou que em 45 dias o governo deverá concluir as propostas do Plano Plurianual de Investimentos (PPA) para o período de 2004 a 2007 e do Orçamento de 2004. Levy reconheceu que a economia está desaquecida, mas lembrou que, sem o arrocho provocado pelo governo no combate à inflação, a queda na renda real das pessoas poderia ter sido muito maior. "Poderíamos ter o desaquecimento com mais inflação ou com menos inflação. Estamos tendo com menos inflação, o que é fantástico". Segundo Levy, a economia brasileira é sofisticada e tem uma "capacidade de resposta fenomenal". Para ele, o empresariado precisa é de clareza sobre o funcionamento das regras. "Ele não pode ficar tateando, precisa saber onde pisa para poder caminhar com firmeza", disse. Levy destacou que o governo já vem trabalhando nesse sentido e citou o trabalho para deixar mais claro o papel das agências reguladoras e para dar mais transparência ao mercado de capitais. (Estado de São Paulo - 31.07.2003) 3 Mantega discute Orçamento de 2004 e PPA O ministro do Planejamento, Guido Mantega, reúne-se hoje com os demais ministros da área econômica para discutir o Orçamento de 2004 e o Plano Plurianual de Investimentos (PPA). Ontem, ele discutiu os planos de gastos do governo com seus colegas da área de infra-estrutura e anteontem, com os ministros da área social. A proposta orçamentária para 2004 será enviada ao Congresso no dia 29 de agosto. (Estado de São Paulo - 31.07.2003) 4
Secretário diz que problema é a dívida e não o FMI O chefe
da missão do FMI, Jorge Márquez-Ruarte, afirmou ontem à tarde em Brasília,
após reunir-se com o ministro do Planejamento, Guido Mantega, que "toda
a política do governo está dirigida para estimular os investimentos".
Márquez-Ruarte também considerou que é possível que o País alcance a meta
de inflação medida pelo IPCA de 8,5% para este ano porque os números estão
convergindo para esse percentual - o acumulado de janeiro a junho é de
6,64%. O representante do Fundo disse ter tratado com Mantega sobre os
planos do governo para o crescimento econômico, marco regulatório dos
setores de infra-estrutura e inflação. A missão de técnicos que está no
Brasil desde o início desta semana participa da quarta revisão do último
programa econômico firmado entre as partes no ano passado. (Folha de São
Paulo - 31.07.2003) 6 Superávit do Governo em junho foi o menor do ano O superávit
primário do Governo Central (Tesouro, Previdência e Banco Central) despencou
para R$ 754,7 milhões em junho, de uma média mensal de R$ 5,7 bilhões
no período de janeiro a maio. Foi o menor resultado do ano. O secretário
do Tesouro, Joaquim Levy, disse, porém, que a queda do superávit deveu-se
a uma aceleração dos gastos do Governo Federal, depois do aperto fiscal
do início do ano. No acumulado do primeiro semestre, os resultados ainda
são melhores que os do ano passado, em igual período. O superávit primário
do Governo central ficou em R$ 29,2 bilhões, ou 3,94% do PIB, ante um
saldo positivo de R$ 19,8 bilhões, ou 3,2% do PIB no primeiro semestre
de 2002. Levy disse que a redução do superávit em junho já estava prevista
e é uma tendência natural, já verificada em outros anos. (Jornal do Commercio
- 31.07.2003) O IGP-M registrou, pela terceira vez consecutiva, deflação em julho, de - 0,42%. Apesar da redução de preços captada, a deflação de julho foi menor do que a de junho (-1%). Na avaliação do coordenador de análises econômicas da FGV, Salomão Quadros, a variação negativa de preços deverá acabar em agosto, e a inflação tende a ficar abaixo de 0,5% nos próximos meses. "Isso não significa que está havendo uma pressão inflacionária. Estamos é saindo de um período recorde de deflações muito fortes e voltando a uma situação de mais normalidade", comentou. Para o coordenador, apesar das seguidas deflações, o corte em apenas 1,5 ponto porcentual da taxa Selic foi adequado. Quadros argumenta que o Copom tem sido conservador e que é preferível um recuo gradativo das taxas de juros. (O Estado de São Paulo - 31.07.2003) 8
Investimentos somarão apenas US$ 8 bi no país este ano O ingresso
de recursos externos e o clima mais ameno nas mesas de negociações barraram
a pressão sobre o dólar, que fechou a manhã desta quinta-feira em leve
baixa de 0,26%, cotado a R$ 2,957 na compra e R$ 2,962 na venda. Ontem,
no término dos negócios, o dólar comercial registrava valorização de 1,12%
e era trocado de mãos a R$ 2,9670 na compra e a R$ 2,9700 na venda, na
quarta alta consecutiva. O fechamento da quarta-feira ocorreu no maior
patamar desde 2 de junho, quando a divisa terminou a R$ 2,9800. (O Globo
On Line e Valor Online - 31.07.2003)
Internacional 1 Gasoduto na Amazônia peruana tem potencial de 13 trilhões de pés cúbicos de gás O gasoduto,
na selva amazônica do Peru, conduzirá gás natural por um percurso de 700
quilômetros, dos campos de Camisea a Lima. Outra ramificação levará produtos
para exportação via um porto ao sul da capital. O campo de Camisea, localizado
no Departamento de Cusco, tem potencial de 13 trilhões de pés cúbicos
de gás e de 600 milhões de barris de óleo. Esse potencial corresponde
a dez vezes as reservas de hidrocarburetos do Peru. A concorrência foi
feita em 2000, e as obras estão sendo executadas por consórcios dos EUA,
Argentina e Peru. (O Estado de São Paulo/Folha de São Paulo - 31.07.2003) 2 Gasoduto peruano: Governo Bush busca recursos para obra mesmo com entraves ambientais O governo
Bush está dando apoio total a um controvertido projeto de gasoduto na
selva amazônica do Peru. A obra servirá para enriquecer doadores de suas
campanhas eleitorais, mas traz o risco de destruir um dos trechos mais
intocados de floresta tropical no mundo e representa uma ameaça às vidas
de indígenas. O projeto Camisea já perdeu dois importantes investidores,
o Citigroup e a Overseas Private Investment Corporation, assustados com
os problemas. Ontem o conselho do BID decidiu adiar a decisão a respeito
de um empréstimo de US$ 135 milhões ao projeto, por causa da falta de
um acordo sobre cláusulas ambientais. De acordo com um relatório interno
do Export Import Bank dos EUA, obtido pela organização ecológica Amazon
Watch, as propostas para mitigar o impacto ambiental são "lamentavelmente
inadequadas" e criarão numerosas áreas de impacto irreversível, incluindo
deslizamentos de terra, destruição de habitats naturais e a difusão de
doenças. Ainda assim, o governo Bush está planejando aprovar apoio financeiro
ao projeto, usando o Export Import Bank e o BID. As duas instituições,
cujas decisões finais sobre o projeto serão tomadas em duas semanas, devem
oferecer cerca de US$ 300 milhões em empréstimos e garantias, o que asseguraria
o financiamento restante do projeto, cujo custo total atingiria US$ 1,6
bilhão. (Folha de São Paulo - 31.07.2003) 3 AES registra prejuízo de US$ 129 mi A AES, controladora da Eletropaulo, informou que suas perdas no segundo trimestre aumentaram devido aos prejuízos em empresas situadas na ex-república soviética da Geórgia, que agora estão à venda. O prejuízo líquido aumentou de US$ 115 milhões no ano anterior para US$ 129 milhões, segundo comunicado da empresa sediada em Arlington, EUA. O faturamento cresceu 7,6%, de US$ 2,04 bilhões para US$ 2,19 bilhões. Este foi o quinto prejuízo em seis trimestres para a AES, que tem vendido ativos para reduzir o seu endividamento, depois que a queda dos preços de energia no Brasil e na Argentina no ano passado levou a empresa à beira da falência. Para o segundo trimestre, analistas esperam que a Eletropaulo dê lucro, por conta do efeito contábil do dólar em seu balanço. No primeiro trimestre de 2003, a Eletropaulo obteve ganho de R$ 14,2 milhões. Hoje, metade da geração operacional de caixa é para pagar juro da dívida da distribuidora. A dívida soma R$ 5 bilhões. (Valor - 31.07.2003) 4
Endesa registra ganhos de 876 mi de euros no semestre 5 Duke Energy lucra US$ 424 mi A elétrica
norte-americana Duke Energy registrou lucro líquido de US$ 424 milhões
no segundo trimestre, queda de 11% na comparação anual. A companhia atribuiu
o resultado às baixas vendas de eletricidade para operação de aparelhos
de ar-condicionado. As vendas totais da companhia subiram 36%, para US$
5,27 bilhões entre abril e junho. A companhia manteve a meta para 2003,
de um lucro por ação entre US$ 1,35 e US$ 1,60. (Gazeta Mercantil - 31.07.2003) 6 BID adia votação de empréstimos a Camisea O conselho administrativo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) adiou para 6 de agosto a votação de um empréstimo de capital direto de US$ 75 milhões e um empréstimo sindicalizado B de até US$ 60 milhões para o projeto de gás natural Camisea, no Peru, informou uma fonte do BID. O presidente do BID, Enrique Iglesias, pediu o adiamento para que os países membros pudessem ter mais tempo para discutir com seus governos, disse a fonte. A decisão estava marcada para quarta-feira. Segundo as regras do BID, o presidente do conselho e os 14 diretores executivos, representando 46 países, podem solicitar adiamento de uma semana. No dia 6 de agosto, o presidente ou um ou mais diretores podem pedir outro adiamento de um mês, desde que apresentem motivos "econômicos" por escrito, esclarecendo por que a votação deveria ser adiada. Depois disso, dois ou mais diretores podem pedir outro adiamento de dois meses, da mesma forma, desde que se expliquem por escrito. O banco americano Export Import Bank (Ex-Im) considera a possibilidade de conceder um empréstimo de US$ 200 milhões para a parte upstream do projeto. O conselho administrativo do Ex-Im ainda não definiu data para discutir o empréstimo. (Business News Americas - 31.07.2003) 7 Gas Natural tem redução de 45% no lucro no primeiro semestre A Gas Natural revelou hoje ter registrado entre Janeiro e Junho uma queda de 45% no seu lucro semestral, afetada acima de tudo pela liberalização do mercado espanhol. Segundo a empresa, os seus resultados não foram mais atingidos somente devido à recuperação do peso argentino nos mercados cambiais e ao aumento da procura na América Latina. A forte queda do lucro da empresa reflete em grande parte a descida da sua participação na Enagás para 41%, contra os 100% detidos no mesmo período do ano passado. Além disso, a liberalização em janeiro do mercado do gás espanhol fez com que as vendas do Grupo recuassem 10,6% em termos homólogos nos primeiros seis meses do ano. (Diário Econòmico - 31.07.2003) 8 Lucro da Unión Fenosa cresce 6,5% no primeiro semestre A Unión Fenosa ganhou, durante o primeiro semestre do ano, 188,35 milhões de euros, o que representa um acréscimo 6,5% face a igual período do ano anterior, informou hoje a empresa. Em contrapartida, o faturamento sofreu um decréscimo de 10,61% para os 2,75 bilhões de euros. Segundo a empresa, a melhoria do resultado líquido fica a dever-se ao acréscimo em 43% dos ganhos com as atividades do 'core business'. (Diário Econòmico - 31.07.2003)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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