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nº 1.160 - 29 de julho de 2003 Índice Reestruturação
e Regulação Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Comercialização
de Energia Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Reestruturação e Regulação 1 Abradee: Distribuidoras não têm condições para o encargo de garantir receita às geradoras Com a maior
parte das distribuidoras em grave situação econômica-financeira, a Abradee
está preocupada com a efetiva possibilidade de as concessionárias virem
a garantir a receita das geradoras. "O modelo é focado na geração e parte
do princípio que as distribuidoras podem dar garantias às geradoras. Mas
quem dá garantias às distribuidoras?", questiona Luis Carlos Guimarães,
presidente da Abradee. Se os contratos a serem assinados bilateralmente
entre distribuidoras e geradoras devem garantir a receita das empresas
de geração, segundo o executivo, o modelo praticamente não considera a
inadimplência dos consumidores finais com as distribuidoras. Além disso,
Guimarães reclama do compromisso que as distribuidoras devem assumir de
realizar uma previsão de demanda de mercado, sob risco do pagamento de
multa caso a estimativa não corresponda à realidade. "Os riscos estão
demasiadamente assimétricos. Esta e outras questões precisam ser discutidas
e equacionadas", defende. (Gazeta Mercantil - 29.07.2003) 2 Novo Modelo: Abradee preocupada quanto à universalização e política tarifária O presidente
da Abradee também reclama que os problemas das distribuidoras praticamente
não foram contemplados no novo modelo, cujas diretrizes foram anunciadas
oficialmente na semana passada, após serem aprovadas pelo CNPE. "Praticamente
não se tocou em política tarifária ou no processo de revisão, que para
nós é muito importante", diz. Ele critica, de modo especial, a falta de
definição quanto ao repasse da parcela A (custos não-gerenciáveis). Outro
aspecto considerado questionável pelas distribuidoras é a universalização.
De acordo com Guimarães, as regiões onde ainda não há serviço de distribuição
são mercados considerados inviáveis economicamente e, portanto, de alto
custo. "Uma velocidade muito alta na universalização pode acarretar em
aumento no nível médio da tarifa". A Abradee deve encaminhar ainda esta
semana um documento ao MME reiterando pontos que, para as distribuidoras,
não estão claros ou precisariam de adaptações. (Gazeta Mercantil - 29.07.2003) 3 Abrage e o Novo Modelo: Questões para revisão A Abrage
encaminhou para a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, treze considerações
sobre a transição do modelo atual para os novos marcos regulatórios do
setor energético. Preocupados com questões como o novo prazo estabelecido
para que os consumidores livres anunciem a intenção de fechar contratos
com os produtores independentes - que passa dos atuais seis meses para
cinco anos - e tentando garantir que as geradoras entrem no programa de
capitalização em estudo no MME, representantes do segmento definiram na
semana passada uma cartilha com formas de evitar o que considera como
impactos negativos. Segundo o presidente da Abrage, Flávio Neiva, há preocupações
do setor em relação a dúvidas que surgiram depois da aprovação pelo CNPE
da proposta de novo modelo para o setor, ocorrida no dia 21 de julho.
(Gazeta Mercantil - 29.07.2003) 4
Presidente da Abraget vê vantagens com implantação do pool 5 Cemig não colocará empecilhos ao novo modelo diz Decat Na exposição
apresentada durante o debate sobre o novo modelo do setor elétrico realizado
pela Coppe/UFERJ, na sexta-feira passada, Flávio Decat, diretor de Finanças
da Cemig, destacou o peso da parcela relativa a encargos e tributos nas
receitas das tarifas, que consomem 60% da arrecadação média em cada conta.
Além da desoneração tributária no setor, o executivo apresentou como sugestões
ao governo a desdolarização da energia de Itaipu Binacional e a reavaliação
de projetos de fontes alternativas. Decat afirmou que a Cemig não colocará
empecilhos em relação ao novo modelo e participará do pool, mesmo com
a proibição do self dealing (auto-contratação) pelas empresas distribuidoras
que possuem geração própria - como a Cemig. Decat ressaltou, no entanto,
que não vai acertar vender a produção ao condomínio de empresas a um preço
inferior ao praticado atualmente. "A Cemig e o governo de Minas entendem
que não podemos vender uma energia ao pool mais barata do que a de compra,
porque isso trará um prejuízo ao consumidor mineiro. Mas achamos que existe
uma solução para a questão, respeitando os pilares do modelo", explica
Decat, referindo-se à proibição do self dealing. "Vamos entrar no pool
mesmo sem auto-contratação, vamos nos adequar às regras", concluiu. (Canal
Energia - 28.07.2003) 6 Investimentos em geração no RS podem chegar a US$ 5 bilhões até 2008 O Rio Grande
do Sul espera receber investimentos de US$ 5 bilhões até 2008, tornando
o estado exportador de energia elétrica. Atualmente, o volume de energia
importada está em 34%. O parque gerador, que tem capacidade instalada
de 4,5 GW, está concentrado na hidroeletricidade (65%) e nas térmicas
a carvão mineral e gás natural (35%). Segundo o secretário de Energia,
Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, o objetivo é
reduzir o percentual hidrelétrico para 46%, fortalecendo a geração eólica
e térmica. Ele estima que as termelétricas a carvão mineral pode ter 1.200
MW de capacidade instalada, gás natural 500 MW e 400 MW de geração eólica.
Andres informa que a CEEE pode participar da implementação dos projetos.
"A empresa não está com grande capacidade para alocar recursos, entretanto
ela procura bons negócios para participar", diz. Andres diz que a empresa
realiza inventários de projetos e depois procura parcerias com a iniciativa
privada. Para incentivar a implantação de empreendimentos na geração de
energia elétrica no estado, a secretaria Energia, Minas e Comunicação
do RS colabora na tramitação dos projetos, principalmente na área ambiental,
estuda incentivos tributários e fiscais, e oferece a logística do estado.
(Canal Energia - 28.07.2003) 7 Definição dos valores do Proinfa agrada secretário de Energia do RS O secretário de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, afirma que a implementação dos projetos depende muito do complemento do novo modelo do setor elétrico e das garantias para venda de energia. Em relação à energia eólica, Valdir Andres elogia a definição dos valores econômicos do Proinfa. "O preço está bom, mas é preciso definir logo as cotas para cada estado", diz. Ele afirma que o Rio de Grande do Sul tem a melhor estrutura de linha de transmissão e qualidade dos ventos. (Canal Energia - 28.07.2003) 8
Reunião sobre energia no México tem participação do deputado Fernando
Ferro 9 Energy Summit debate novo modelo do SEE A edição
2003 do Energy Summit começa nesta terça-feira, 29 de julho, e segue até
o dia 31 de julho, no Rio de Janeiro. A abertura do evento será feita
às 9 horas pela Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. O evento
discutirá estratégias para estimular a retomada do crescimento do setor
com representantes do governo e de empresas de energia elétrica, petróleo
e gás. O primeiro painel abordará a questão da reforma institucional do
setor. Ainda na terça-feira será realizado debate sobre o equilíbrio econômico-financeiro
das empresas do setor e sobre o arcabouço regulatório, aliado ao ambiente
jurídico referente às mudanças normativas. Na próxima quarta-feira, 30
de julho, os painéis abordarão os seguintes temas: atração de investimentos
para o setor, aspectos conceituais da revisão tarifária, política tarifária
do mercado e impacto das indefinições regulatórias e aumentos tarifários
no desenvolvimento da economia do país. No último dia do evento, quinta-feira,
31 de julho, serão realizados seminários simultâneos na área de comercialização
de energia e fórum sobre gás natural. Os debates contarão com a participação
de representantes da Aneel, do ONS, de secretários de Energia dos estados,
presidentes e diretores das associações, diretores de empresas privadas
e públicas, analistas de energia, advogados e executivos do setor. (Canal
Energia - 28.07.2003)
Empresas 1 Governo de RS pode entrar na lista do Cadin devido a crise financeira da CEEE O governador
do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), deu prazo até 20 de agosto
para a direção da CEEE, apresentar um plano para solucionar a crise enfrentada
pela estatal. O programa deverá incluir uma estratégia para estancar a
sangria de recursos perdidos em ações trabalhistas, o reescalonamento
de dívidas financeiras que totalizam R$ 1,164 bilhão e a reestruturação
operacional e administrativa da empresa, disse o chefe da Casa Civil do
governo gaúcho, Alberto Oliveira. O sinal de alerta foi disparado depois
que as ações trabalhistas consumiram R$ 95,6 milhões no primeiro semestre
e devem levar outros R$ 64 milhões até dezembro, conforme divulgado pelo
governador. O valor supera o orçamento total para investimentos da CEEE
este ano, de R$ 130 milhões e, só nos seis primeiros meses, se aproxima
de tudo o que foi investido pelo governo do Estado no período (R$ 103
milhões). Segundo Oliveira, a empresa também chegará ao fim deste mês
com uma dívida de R$ 31,5 milhões com a Eletrobrás, referente à compra
de energia de Itaipu. São dois meses de atraso e se não houver acordo
de refinanciamento ou pagamento do débito até meados de agosto, o Estado
será inscrito no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) do governo federal.
"Isso provocaria a suspensão de repasses federais para o Rio Grande do
Sul", explica o secretário. (Valor - 29.07.2003) 2 Light cria programa para ampliar vendas entre grandes consumidores Programa Energia Plus busca mercado para excesso de oferta. Na tentativa de reduzir as perdas com o baixo consumo registrado no Brasil depois do racionamento, a Light criou um produto para aumentar suas vendas entre os grandes clientes, que representam 40% do faturamento da distribuidora fluminense. Um ano depois de entrar no mercado, o Energia Plus já conquistou 140 clientes como Nestlé, PUC e Carioca Shopping e deve fechar 2003 com vendas de R$ 20 milhões. Flexibilidade, facilidade de aquisição e tarifas atrativas são as vantagens do produto, segundo a empresa. A idéia de criar o Energia Plus surgiu em setembro do ano passado quando, em virtude do consumo retraído, a Light pagava às geradoras por uma quantidade de energia que não conseguia pôr no mercado. O Energia Plus é vendido à empresas que estão aumentando a produção por um período determinado, mesmo que elas não saibam se vão conseguir manter aquele mesmo patamar no futuro. Hoje, a distribuidora consegue vender, nesse mercado, 5 mil MW/h. (Gazeta Mercantil - 29.07.2003) 3 Aneel realiza hoje audiência pública da Elektro A Aneel
realiza hoje em Limeira (SP), audiência pública para a coleta de subsídios
ao processo de revisão tarifária da Elektro Eletricidade e Serviços. A
reunião será realizada a partir das 8 horas no auditório do Serviço Nacional
de Aprendizagem Industrial (Senai). A concessionária atende 223 municípios
de São Paulo e cinco no Mato Grosso do Sul. Amanhã haverá mais uma audiência
pública sobre a revisão tarifária da Elektro em Três Lagoas, no Mato Grosso
do Sul, uma das cinco cidades do estado atendidas pela concessionária.
(Gazeta Mercantil - 29.07.2003) 4
Eletronorte inicia estudos para construção de usina em Mato Grosso 5 Cemig estima perda anual de R$ 340 mi com redução do preço da geração A Cemig
poderá contabilizar a partir deste ano uma perda de receita na faixa de
R$ 340 milhões, em razão da subvaloração da energia gerada pela estatal
e adquirida pela sua própria área de distribuição. A queda de faturamento
na comercialização tem reflexo na alteração fixada pela Aneel no valor
de geração da empresa, que caiu de R$ 62 para R$ 50 o MWh. A redução tarifária
arbitrada pela Aneel é um dos impactos financeiros negativos que atingem
a empresa; fatos que, de acordo com o secretário de Finanças, Participações
e Relações com Investidores, Flávio Decat, podem aumentar com as regras
do novo modelo do setor elétrico. Segundo o executivo, a empresa pode
ter seu valor de mercado em bolsa reduzido pela metade com o preço da
energia que será praticado no pool. "Se a Cemig tiver que operar no pool
para comprar energia a uma média de R$ 67 por MWh, semelhante a dos contratos
iniciais, o valor de mercado cairá de R$ 4 bilhões para R$ 2 bilhões",
afirmou o diretor, que participou na última sexta-feira, dia 25 de julho,
de um debate sobre o novo modelo do setor, no Rio de Janeiro. Ele alertou
que o preço do mix de energia velha e nova no pool pode exigir formas
de compensação para as empresas que tiverem alta de custos. (Canal Energia
- 28.07.2003) 6 GP Investimentos entrega proposta para dívidas da Cemar A GP Investimentos
entregou à Aneel a proposta com soluções para as dívidas da Cemar. A agência
confirmou que a proposta foi entregue na última sexta-feira, dia 25 de
julho. A GP foi a única empresa pré-qualificada para continuar no processo
de transferência do controle acionário da distribuidora. Além da solução
econômico-financeira para a concessionária, a proposta também deve assegurar
a continuidade e a qualidade do fornecimento na área atendida pela empresa.
Atualmente, a dívida da Cemar está orçada em R$ 760 milhões. Parte dessa
dívida é com a Eletrobrás/Eletronorte, no valor de R$ 400 milhões. Outros
credores são bancos (R$ 220 milhões); a PPL Global, controladora da distribuidora
(R$ 70 milhões); e o Tesouro Nacional, Refis e Fundo de Pensão dos Empregados
da Cemar (R$ 70 milhões). A Aneel deve divulgar o resultado do processo
de transferência societário no dia 12 de agosto deste ano. (Canal Energia
- 28.07.2003) 7 Celesc abre processo para compra de materiais, componentes e acessórios A Celesc
iniciou seis processos de licitação. Dois deles têm prazo até 8 de agosto
e objetivam a aquisição de células capacitivas e pára-raio tipo válvula.
Para o dia 11 de agosto está previsto o encerramento de dois processos:
de compra de materiais, componentes e acessórios para linha viva e para
aquisição de equipamento portátil para medição de resistência de isolamento,
multímetro digital, aparelho portátil para medição de relação de espirais,
equipamento para banho termostático e alicate de corrente. A licitação
para contratação de empresa de engenharia para prestação de serviços,
com fornecimento de material para execução de eficientização energética
de unidades de iluminação pública. O prazo vai até 22 de agosto. O ultimo
processo aberto pela Celesc, que vai até 26 de agosto, é para compra de
transformador de distribuição. (Canal Energia - 28.07.2003) 8 CEEE abre três processos de licitação A CEEE abriu
três processos. O primeiro é para retrifilação de cobre misto e segue
até 8 de agosto. Para o dia 11 de agosto está previsto o encerramento
do processo de prestação de serviço de operação de central telefônica,
rádio VHF e atendimento ao público em dois postos de atendimento. A última
licitação aberta pela CEEE tem como objeto serviços de recuperação da
adutora da hidrelétrica Canastra. O prazo segue até 25 de agosto. (Canal
Energia - 28.07.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo no Sudeste/Centro-Oeste chega a 21.671 MW médios O consumo
no Sudeste/Centro-Oeste chegou a 21.671 MW médios no último domingo, dia
27 de julho, contra previsão de 25.350 MW médios do ONS. Nos últimos sete
dias, o subsistema registra queda no consumo de 0,91%. Em relação à curva
de aversão ao risco, de 26.664 MW médios, o submercado tem baixa de 5,8%
no mesmo período. No Sul, o consumo foi de 5.529 MW médios, contra previsão
de 6.755 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal
de operação, a região acumula alta de 4,41% nos últimos sete dias. No
mesmo período, o Norte registra baixa de 8,76%. No dia 27, a região consumiu
2.436 MW médios, contra previsão de 2.855 MW médios do ONS. O Nordeste
teve consumo de 5.229 MW médios, contra previsão de 5.914 MW médios do
operador do sistema. O submercado tem queda no consumo de 1,79% nos últimos
sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.132 MW médios,
o subsistema registra baixa de 5,28% no período. (Canal Energia - 28.07.2003) 2 Nível de armazenamento da região Norte está em 75,1% A capacidade
da região Norte está em 75,1%, redução de 0,19%. A usina de Tucuruí registra
índice de 89,88%. (Canal Energia - 28.07.2003) 3 Subsistema Nordeste tem queda de 0,12% O nível
de armazenamento no subsistema Nordeste está em 40,85%, volume 22,46%
acima da curva de segurança 2002/2003. O índice teve uma queda de 0,12%.
A capacidade da hidrelétrica de Sobradinho está em 34,92%. (Canal Energia
- 28.07.2003) 4
Volume do subsistema Sudeste/Centro-Oeste tem redução de 0,13% 5 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 61,95% Os reservatórios
do subsistema Sul estão com 61,95% da capacidade, um acréscimo de 0,22%.
A hidrelétrica de Salto Santiago está com 53,56% do volume. (Canal Energia
- 28.07.2003) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Comercialização de Energia 1 Valor do MWh tem aumento nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul Os preços
MAE tiveram pequeno aumento nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte
na quinta semana de julho, que compreende os dias 26 de julho a 1º de
agosto. Para as regiões Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o valor do MWh para
as cargas pesada e média fica em R$ 12,46 e R$ 12,18, respectivamente,
um aumento de 1,5%. Para a carga leve, o preço da energia na região Sudeste/Centro-Oeste
está em R$ 11,74. No Sul do país, o valor para esta carga está em R$ 11,96,
um aumento de 2,96%. Na região Norte, o preço MAE para as cargas pesada
e média fica em R$ 12,18. Para a carga leve, o preço da energia está em
R$ 11,74. O valor do MWh no submercado Nordeste caiu 0,4%, passando de
R$ 9,04 para R$ 9,08 nesta semana. (Canal Energia - 28.07.2003) 2 MAE realiza hoje liquidação financeira referente à abril desse ano O MAE realiza hoje a liquidação financeira das operações de compra e venda de energia realizadas em abril deste ano. Na sexta-feira foi concluída a liquidação referente às operações realizadas em março. O índice de adimplência foi de 96,41%. No total, foram arrecadados R$ 49,276 milhões. Somente três empresas deixaram de pagar seus débitos integralmente na liquidação. O cronograma do MAE prevê que todos os débitos referentes ao período de setembro de 2002 a junho de 2003 sejam liquidados até 4 de agosto. (Gazeta Mercantil - 29.07.2003)
Gás e Termoelétricas 1 Petrobras vai lançar projeto para massificação do uso do gás natural A Petrobras prepara um plano de massificação do uso de gás natural no País, para ser lançado dentro de três meses. Segundo o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, plano prevê a utilização do gás sob todas as formas: liquefeito, veicular e encanado. "Temos excelentes perspectivas de novas descobertas para a Bacia de Santos que em breve devem ser divulgadas e que certamente vão ampliar nossa oferta". As três principais frentes de "massificação", diz o diretor, são a instalação dos gasodutos já anunciados para a malha Sudeste e Nordeste - que vai consumir investimentos de US$ 1 bilhão já captados junto ao banco de desenvolvimento japonês -, a ampliação da rede de postos de abastecimento de GNV e ainda o lançamento de um projeto de "gasoduto virtual", sistema que transporta gás líquido em caminhões-tanque para cidades pequenas onde não há gasoduto. Segundo Sauer, um dos principais objetivos do plano é reduzir o preço do gás para o consumidor comum. "O aumento da oferta certamente será responsável por baixar este preço, mas como isso será feito, só vamos explicar no lançamento do projeto completo dentro de três meses", explicou. (Estado de São Paulo - 29.07.2003) 2 Estratégia depende da renegociação do gás com a Bolívia, diz Sauer De acordo
com Ildo Sauer, parte da estratégia do plano depende da negociação do
contrato de compra e venda de gás natural da Bolívia. Mas uma reunião,
marcada para discutir o assunto com técnicos e autoridades bolivianas,
pode não se realizar no dia 11 de agosto, conforme foi marcado. "Eles
pediram para adiar a reunião, alegando precisar mais tempo para avaliar
nossas propostas". A proposta do Brasil foi apresentada em fevereiro,
mas a Bolívia não concordou sequer em avaliá-la. Os principais pontos
prevêem a negociação da cláusula "take or pay", que obriga o Brasil a
pagar por um volume específico de gás natural mesmo sem consumi-lo. (Estado
de São Paulo - 29.07.2003) 3 CGTEE implanta programa de gestão participativa Depois de
um déficit de R$ 9 milhões registrado em 2002, a Companhia de Geração
Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) deverá fechar o ano com receita de
R$ 250 milhões. A empresa, responsável pelo fornecimento de 7% da carga
elétrica consumida no RS, anunciou ontem a implantação de programa de
gestão participativa, com a posse de conselho formado por diretores e
colaboradores. A empresa também festejou seis anos de produção de energia
termoelétrica, ou um total de 50 MW. De acordo com o seu presidente, Júlio
Quadros, a implantação do conselho de gestão participativa aproximará
a empresa dos funcionários. "O grupo vai discutir sobre as principais
metas da empresa", explicou Quadros. Ele acrescentou que o número de servidores
é pequeno e a companhia deverá realizar seu primeiro concurso público
no próximo mês de agosto. A CGTEE também vai adaptar a gestão de suas
três usinas conforme a mudança da matriz energética que o Ministério de
Minas e Energia deverá implantar a partir de janeiro. Outra meta é intensificar
a comercialização da energia, o que viabilizará a empresa. (Correio do
Povo - 29.07.2003)
Grandes Consumidores 1 Em SC, cooperativas agrícolas investem em PCH Oito cooperativas
do Oeste de Santa Catarina, dentre as quais a tradicional Aurora, de Chapecó,
investirão aproximadamente R$ 35 milhões na construção de uma PCH. A capacidade
instalada será de 16,5 MW. As sócias terão uma redução de cerca de 40%
no custo da conta de energia, prevê Samuel Thiesen, coordenador do projeto.
Hoje, as cooperativas pagam R$ 120,00 o kilovatt hora à Celesc. Thiesen
acredita que as cooperativas poderão ter a mesma energia em torno de R$
70,00, com a PCH. A obra será iniciada no primeiro trimestre de 2004 e
executada num prazo de 18 a 24 meses. A PCH será construída no rio das
Antas, localidade de Linha Fuzil, em território do município de Flor do
Sertão, divisa com Descanso. Além de um aporte inicial de R$ 5 milhões,
as cooperativas captarão os demais recursos junto ao Banco do Brasil e
do Prodecooper. No atual estágio, o projeto básico foi concluído e aprovado
e o empreendimento dispõe de concessão oficial da Aneel por 30 anos e
de Licença Ambiental Provisória (LAP) da Fundação Ambiental de Santa Catarina.
O processo para emissão da licença de instalação está tramitando no órgão
ambiental estadual e o projeto executivo está em licitação. (Valor - 29.07.2003) 2 Copesul registra lucro de R$ 73,2 mi A Companhia
Petroquímica do Sul (Copesul), lucrou R$ 73,2 milhões no primeiro semestre.
A receita líquida consolidada da petroquímica foi de R$ 2,2 bilhões, 110,3%
maior do que no mesmo período de 2002. (Valor - 29.07.2003) Economia Brasileira 1 Lessa sugere renegociação com o Fundo para permitir investimentos O presidente do BNDES, Carlos Lessa, defendeu ontem a renegociação do acordo do Brasil com o FMI para possibilitar a retomada dos investimentos públicos. Falando para uma platéia de 30 pessoas no lançamento de uma das chapas que disputam as eleições para o Clube de Engenharia, no Rio, Lessa reafirmou a necessidade de o País investir R$ 315 bilhões em infra-estrutura até 2003. Mas ressaltou que o projeto está "trancado" devido ao acordo com o FMI que, em sua definição "vai às raias do espantoso". "Se o Brasil não renegociar, em setembro, uma flexibilização dessas regras com o FMI, estamos trancados", afirmou. Ele lembrou que a presença da missão do fundo no País pode ser a oportunidade para flexibilizar o conceito de gasto público. Durante a palestra, Lessa foi aparteado diversas vezes pela economista Maria da Conceição Tavares. As declarações da economista, porém, eram rápidas e pouco compreensíveis. Ela reclamou também do "estrangulamento" da capacidade de investimentos do setor privado. Lembrando que o banco tem um programa de infra-estrutura ainda indefinido, Lessa argumentou que estão sendo apresentadas variantes para vencer essas limitações. Alertou, porém, que há investimentos importantes, como as grandes hidrelétricas que "não conseguem se encaixar nessas variantes, esbarrando, portanto, nas questões orçamentárias". "Essa questão com o Fundo tem uma variedade de instrumentos que trancam todas as decisões e ações em quase todos os níveis da administração pública", protestou. Segundo ele, os limites para investimento das administrações e empresas públicas, obedecendo ao acordo, estão incapacitando investimentos e, em conseqüência, a geração de empregos. (O Estado de São Paulo - 29.07.2003) 2 Fipe agora prevê deflação no mês de julho em SP A Fipe mudou pela segunda vez neste mês a expectativa da taxa de inflação esperada para julho na cidade de São Paulo. No início do mês, a instituição previa inflação de 0,40%, duas semanas depois reviu para zero e, agora, espera uma deflação de 0,10%. Essas mudanças refletem a resistência da deflação, que não era esperada pela instituição. Pela quarta semana seguida, o IPC, pesquisado pela Fipe, apresentou taxas negativas, apesar da esperada concentração de reajustes de tarifas neste mês. Se confirmada a previsão da instituição de deflação para julho, será a primeira vez que o índice irá registrar variação negativa por dois meses seguidos desde maio e junho de 1999. O ciclo de deflação deve ser encerrado em agosto, diz Juarez Rizzieri, coordenador-adjunto do IPC. Segundo ele, o corte da taxa de juros (Selic), realizado pelo Copom na semana passada, pode reduzir o fluxo de capital para o país. Isso poderia gerar uma pressão no câmbio, valorizando o dólar. Para agosto, quando os reajuste das tarifas se intensificarem e chegar o período de entressafra de alguns alimentos, Rizzieri espera uma inflação entre 0,6% e 0,8%. Só as tarifas terão um impacto no índice de 0,55 ponto percentual, calcula o coordenador-adjunto. Com a redução das expectativas das taxas de inflação de julho e agosto, que chegaram a ser de mais de 2% para os dois meses juntos, a Fipe também revisou a taxa esperada para o final do ano: de 8,5% para 8%. (Folha de São Paulo - 29.07.2003) 3 Alíquota do compulsório já pode ser reduzida, diz Mantega O ministro do Planejamento, Guido Mantega, engrossou ontem o coro dos que defendem a diminuição dos depósitos compulsórios dos bancos. "Há condições de política monetária para se reduzir a alíquota do compulsório em breve" e favorecer a recuperação da economia, afirmou Mantega, após participar do seminário "Como financiar o crescimento", com apoio da CNI e Febraban. O presidente do BC, Henrique Meirelles, que encerrou o seminário, evitou antecipar a decisão. O compulsório dos bancos abocanha, atualmente, 68% dos depósitos à vista, 23% dos depósitos a prazo e 30% dos depósitos na poupança, totalizando cerca de R$ 115 bilhões. O presidente da Febraban, Gabriel Jorge Ferreira, criticou os analistas que dizem que é inútil reduzir o compulsório porque já há sobra de recursos nos bancos. "A sobra de recursos decorre dos juros altos e da estagnação da economia, condições que desestimulam os tomadores". O seminário analisou os gargalos e alternativas de financiamento do crescimento. O Brasil tem hoje cerca de US$ 10 bilhões "em nichos de poupança" para bancar projetos prioritários, calculou Mantega. Esses "nichos", contudo, são insuficientes para um crescimento sustentado, disse o ministro. (Valor - 29.07.2003) 4
Empresários cobram reativação da economia 5 Superávit de US$ 16 bi é sustentável caso PIB cresça 2,5%, aponta estudo Há receio
entre economistas e empresários de que a recuperação econômica a partir
do último trimestre desse ano e a valorização do real afetem o superávit
comercial de 2004. Assim o saldo que deve superar US$ 18 bilhões esse
ano seria revertido com facilidade. No entanto, estudo da Tendências Consultoria
Integrada, elaborado por Edward Amadeo e Julio Callegari, destaca que
é sustentável acreditar que o país registre em 2004 um superávit comercial
de US$ 16 bilhões, com expansão do PIB em 2,5%. Com isso, o ajuste externo
permitiria suportar o primeiro ano de recuperação da economia doméstica.
Isso daria alívio ao governo, que poderia contar com um ano a mais para
gerar as condições de crescimento sem inflação e um menor déficit externo.
No trabalho, os economistas destacam quatro fatores que sustentariam um
superávit de US$ 16 bilhões em 2004. Primeiro, as economias dos países
da América Latina, tradicionais compradores de bens manufaturados do Brasil,
devem se recuperar. A demanda externa por manufaturados sofreria alta
de 15% em 2004, sendo que esse ano ela deve ficar próxima de 10%. O segundo
motivo da sustentabilidade de um superávit de US$ 16 bilhões em 2004 seria
o vigor das exportações agrícolas, que podem gerar um superávit de US$
24 bilhões esse ano. (Valor - 29.07.2003) 6 Investimento estrangeiro direto deve voltar ao País, diz o FMI O chefe
da missão do FMI, Jorge Marquez-Ruarte, minimizou, ontem, a queda do investimento
estrangeiro direto no País, que em junho foi de US$ 186 milhões, e está
acumulado em US$ 3,5 bilhões desde janeiro. "O ambiente é favorável para
o retorno dos investimentos", disse, lembrando que o risco-Brasil, com
sucessivos recordes de baixa, é o principal indicativo. Marquez-Ruarte
reuniu-se no final da tarde de ontem, por cerca de uma hora, com o ministro
da Fazenda, Antônio Palocci. Na saída, disse ter havido "um encontro tranqüilo
e que as reformas estão indo muito bem". Perguntado sobre a possibilidade
de renovação ou não do acordo, que vencerá em novembro, Ruarte observou
que "o importante é que haja entre o FMI e o governo brasileiro uma relação
muito estreita. É certo que o FMI vai continuar apoiando o Brasil, de
forma forte e firme". A iniciativa, frisou, vai depender do governo brasileiro.
Esta é quarta e penúltima revisão do acordo desde a renovação feita em
agosto de 2002. Só este ano, os saques líquidos junto ao FMI somaram US$
8,22 bilhões, resultado de desembolso de US$ 13,41 bilhões por parte do
Fundo e pagamento de US$ 5,19 por parte do Brasil. Ainda sobre os investimentos
estrangeiros, o chefe da missão sustentou que "a impressão é de que voltarão
ao Brasil, porque o governo tem adotado políticas muito apropriadas. Esperamos
que o resto do mundo compreenda isso". Quanto ao fraco desempenho da atividade
econômica, cujo crescimento dentro do próprio governo é estimado em 1,5%
para este ano, Ruarte assinalou que a previsão é que o índice de crescimento
aumente no futuro. (Gazeta Mercantil - 29.07.2003) 7 Anbid: Emissões primárias estão diminuindo Dados da Anbid mostram que as emissões primárias no País estão minguando. Em 95, as empresas brasileiras realizaram 200 operações do gênero. No ano passado, foram 49. E neste ano, até junho, 9. Quase todas, por empresas do setor elétrico e de telecomunicações. Segundo Luiz Fernando Resende, vice-presidente da entidade, entre os motivos estão a atrofia do mercado brasileiro, a falta de financiamento ao setor produtivo, a carga tributária, a concorrência com títulos públicos e a falta de liquidez do mercado secundário. (Estado de São Paulo - 29.07.2003) 8
Dólar ontem e hoje
Internacional 1 Perdas na Argentina levam multinacionais à acionarem tribunais internacionais A revisão
de contratos de privatização e as tarifas dos serviços públicos na Argentina
estão se transformando em caso de polícia. A disputa entre o governo e
as empresas afetadas já chegou aos tribunais internacionais. Quatorze
companhias recorreram ao Centro Internacional de Apelo de Diferenças Relativas
a Investimentos (Ciadi), organismo do Banco Mundial (Bird). O jornal espanhol
"Cinco Dias" informou ontem que, na semana passada, a Telefônica da Argentina
formalizou, no Ciade, processo contra o governo argentino por descumprimento
de contratos. Há pouco menos de 10 dias, fizeram o mesmo outros três consórcios
de companhias privatizadas argentinas nas quais participam a espanhola
Aguas de Barcelona e a francesa Suez. Na lista, porém, não aparecem apenas
empresas européias, mas também norte-americanas, como AES, Pioneer e El
Paso (energia), além da Continental (seguros). Na relação de empresas
que estão processando o governo argentino também estão a Gas Natural (Espanha),
Camuzzi (Itália) e a Pan American Energy (EUA). De acordo com fontes das
empresas espanholas instaladas na Argentina consultadas pelo "Cinco Dias",
a decisão de processar o governo argentino decorre de "um longo ano e
meio de reclamações e reivindicações não atendidas para reajustar os preços
das tarifas, congeladas desde a desvalorização do peso, em janeiro de
2002". (Tribuna da Imprensa - 29.07.2003) 2 Argentina receberá mais US$ 1,05 bi do FMI O FMI aprovou
ontem a terceira e última revisão do acordo com a Argentina, conforme
comunicado do diretor-gerente do FMI, Horst Koehler, ao ministro da Economia,
Roberto Lavagna. Com isso, também fica aprovado o desembolso de US$ 1,05
bilhão. "Autoridades do FMI se comunicaram, em Montreal (Canadá), com
o ministro Lavagna, a quem notificaram a aprovação da terceira revisão
e, por conseqüência, um desembolso que se realizará hoje (ontem) de US$
1,05 bilhão", informou o porta-voz do ministério, Armando Torres. O atual
acordo foi assinado em janeiro, vencerá em 31 de agosto e inclui o refinanciamento
de vencimentos de US$ 6,7 bilhões. (Tribuna da Imprensa - 29.07.2003) 3 Bancos vão pagar US$ 255 mi por fraudes da Enron O Citigroup e o JP Morgan Chase concordaram em pagar US$ 255 milhões para pôr fim à investigação sobre o suposto envolvimento das duas instituições financeiras nas fraudes contábeis praticadas pela concordatária empresa de energia Enron. A SEC (órgão que fiscaliza o mercado financeiro nos EUA), informou ontem que, pelos termos do acordo, o JP Morgan pagará US$ 135 milhões, e o Citigroup, US$ 120 milhões. O JP e o Citi não admitiram nem negaram as acusações de que teriam ajudado a Enron, que entrou em concordata em dezembro de 2001. (Folha de São Paulo - 29.07.2003) 4
Alliant Energy registra lucro de US$ 32,2 mi 5 CFE convoca licitação para projeto de usina de carvão de 700 MW A estatal
mexicana de energia elétrica CFE convocou licitação para propostas de
engenharia, aquisição de bens e serviços e construção para o projeto Pacifico
de usina termelétrica de carvão de 700 MW, segundo informações da CFE.
O projeto será construído próximo à usina de Pentacalco da CFE, de 2.100
MW, e havia sido anteriormente batizado de Petacalco II. A CFE precisa
de uma rede de geração com capacidade para 648 MW. O edital está disponível
até 5 de fevereiro de 2004, e as propostas devem ser apresentadas em 11
de fevereiro. As propostas técnicas serão abertas imediatamente e as financeiras
em 8 de marco. Segundo relatórios anteriores, o projeto irá requerer dois
milhões de toneladas de carvão por ano, o que pode acarretar uma expansão
do terminal existente no porto de Lázaro Cárdenas, no estado vizinho de
Michoacan. O projeto Pacifico está com o inicio de suas operações programado
para fevereiro de 2007. (Business News Americas - 28.07.2003) 6 Lucro da REE sobe 14,92% no primeiro semestre A Red Eléctrica de Espanha (REE) registrou, no primeiro semestre do ano, um resultado líquido 54,14 milhões de euros, o que representa uma subida de 14,92% face aos 47,11 milhões de euros da primeira metade de 2002, revelou hoje a empresa. A REE assinala que esta melhoria se deve fundamentalmente ao volume consolidado de negócios ajustado (ou seja, sem as compras de energia), que ascendeu a 336,8 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 64,4% face a igual período de 2002. O resultado bruto de exploração situou-se nos 206,848 milhões de euros, mais 58,95% do que no período homólogo anterior. (Diário Econòmico - 29.07.2003) 7 Lucro da BG triplica no trimestre O lucro do grupo BG, antigo detentor do monopólio do gás natural britânico, subiu, no primeiro trimestre, 191% para os 226 milhões de euros. Quanto ao volume de negócios, aumentou 35% para 1,2 bilhão de euros. A subida dos lucros deve-se, segundo comunicado da empresa, aos elevados preços da energia, bem como ao aumento da produção de petróleo e gás. (Diário Econòmico - 28.07.2003) 8 Centrica aguarda licença para operação de termoelétrica A Centrica, principal distribuidora de gás do Reino Unido, espera receber, em no máximo 14 dias, a licença de geração para a termoelétrica Barry (240 MW), comprada pela empresa na semana passada. A usina foi comprada pela Centrica por US$ 63,42 milhões no dia 24 de julho, e o acordo será selado hoje. (Platts - 29.07.2003)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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