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IFE: nº 1.157 - 24 de julho de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
BNDES elabora programa para socorrer distribuidoras
2 BNDES: Concessionárias continuam gerando um bom volume de caixa
3 Lessa: Setor elétrico é prioridade no plano de investimentos em infra-estrutura
4 Pinguelli: Novo modelo do SEE varre 'lixo neoliberal'
5 Pinguelli levanta dúvidas sobre o que já foi amortizado no grupo Eletrobrás
6 Abradee critica novo modelo
7 Requião rejeita entrada da Copel no "pool" de energia
8 Diretor da Copel: Ausência no "pool" não inviabiliza o modelo do MME
9 Celpe preocupada com equilíbrio econômico-financeiro no novo modelo
10 Chesf: Modicidade tarifária só será alcançada com contribuição de todos
11 Ministro francês das Finanças: Novo Modelo tem de levar em conta dificuldades financeiras das empresas
12 Leilão de LTs anima fornecedores
13 Abdib: Leilão de LTs é importante para mercado brasileiro
14 Setor de energia do RS pode receber investimentos de US$ 5 bi
15 Cooperativas de SC terão usina hidrelétrica
16 Projeto ambiental da hidrelétrica de Pai Querê será apreciado hoje
17 Comissão de Minas e Energia discutirá novo modelo do SEE
18 Seminário da Coppe/UFRJ discute perspectivas do SEE
19 Amilcar Guerreiro apresenta seminário na UFRJ
20 Curtas

Empresas
1 Tarifa da Eletronuclear é reajustada pela Aneel
2 Cisão da Celesc é praticamente irreversível, diz Tolmasquim
3 Custo da cisão será muito alto, diz diretor da Celesc
4 GP Investimentos envia proposta para compra da Cemar até amanhã
5 Eletronorte inicia estudo de viabilidade para construção de hidrelétrica em MT
6 Eletronorte vai investir R$ 240 mi na construção de LTs em 2004
7 Projeto da Celesc para eficiência energética atrai mais de 100 instituições assistenciais
8 Light realiza compactação de duas subestações
9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo na região Norte chega a 2.549 MW médios
2 Nível de armazenamento na região Norte está em 76,34%
3 Região Nordeste registra queda de 0,21%
4 No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, níveis chegam a 69,10% no mês de julho
5 Reservatórios do Sul atingem 61,70%
6 Consumo de energia cai em Blumenau
7 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 Leilão para compra de energia elétrica não obteve lance
2 Comerc fará diagnóstico para avaliar ajustes possíveis

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás espera definição de investidas na área internacional
2 Usinas de açúcar e álcool adiam investimentos em cogeração

Economia Brasileira
1 Corte nos juros desaponta setor produtivo
2 Gasto com a dívida pode cair R$ 5,2 bi
3 IPCA-15 registra maior deflação desde 98

4 Desemprego atinge recorde
5 Lessa diz temer retorno da inflação
6 Dívida pública aumentou para R$ 669,42 bi em junho
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Centrica compra termoelétrica da AES Barry
2 Transco alerta para risco de falta de gás no Reino Unido

Biblioteca Virtual do SEE
1 Guerreiro, Amilcar. "O Planejamento no Setor Elétrico: tendências e perspectivas no novo modelo" Rio de Janeiro, NUCA-IE/UFRJ, 2003 - 43 páginas

 

Reestruturação e Regulação

1 BNDES elabora programa para socorrer distribuidoras

O BNDES está elaborando um programa capitalização das distribuidoras de energia elétrica. O projeto ainda será submetido à diretoria do BNDES, até porque os técnicos da área de energia e de renda variável estão concluindo o formato do novo plano de apoio ao setor. "O banco está estudando os instrumentos financeiros de que pode dispor. Pode ser financiamento, compra de debêntures ou participação acionária. Não estamos descartando nenhum instrumento", disse o chefe do Departamento de Energia Elétrica do Banco, Nélson Siffert. Uma coisa é certa. A presença do BNDES está condicionada à participação dos bancos credores e dos acionistas no processo. "O pressuposto é que o BNDES não vai acreditar numa empresa mais do que seus acionistas. Vai ser exigido deles um esforço mais significativo", disse Siffert. Quanto aos credores, a proposta poderá incluir alongamento dos prazos de pagamentos, mudando a estrutura da dívida, ou mesmo a troca de parte dos débitos por ações das concessionárias. (Gazeta Mercantil - 24.07.2003)

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2 BNDES: Concessionárias continuam gerando um bom volume de caixa

Segundo o chefe do Departamento de Energia Elétrica do BNDES, Nélson Siffert, o banco analisou a situação de 26 distribuidoras, que respondem por 86% do mercado brasileiro. A conclusão foi de que, apesar do aumento do endividamento, o Ebitda do grupo soma R$ 7 bilhões. Ou seja, do ponto de vista operacional, as concessionárias continuam gerando um bom volume de caixa. A demanda do País por energia elétrica passou de 37 milhões de consumidores em 1999 para 42 milhões de consumidores em 2002. "O consumo per capita caiu, mas o consumo global aumentou. A rigor, termos um mercado dinâmico", conclui Siffert. Na sua avaliação, o impacto do racionamento sobre o desempenho econômico e financeiro das empresas é superestimado pelos acionistas das distribuidoras. O problema, a seu ver, reside na desvalorização cambial e na dívida oriunda do processo privatização, que os controladores incorporaram às empresas. (Gazeta Mercantil - 24.07.2003)

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3 Lessa: Setor elétrico é prioridade no plano de investimentos em infra-estrutura

Ontem, no Rio de Janeiro, o presidente do BNDES, Carlos Lessa voltou a afirmar que a área de energia é considerada fundamental na retomada do desenvolvimento e é uma das prioridades do plano de investimentos em infra-estrutura preparado pela sua instituição. Fontes do banco informaram que o plano está sendo reavaliado pela direção do BNDES. Lessa comentou ontem que uma das obras de infra-estrutura fundamentais para o desenvolvimento é a interligação das bacias hidrográficas brasileiras, que garantiria uma oferta adicional de energia do mesmo volume da usina de Itaipu, ou cerca de 11 mil MW. (Estado de São Paulo - 24.07.2003)

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4 Pinguelli: Novo modelo do SEE varre 'lixo neoliberal'

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, considera o novo modelo para o setor elétrico, anunciado na segunda-feira, "um avanço" no sentido de rever o que ele chama de "lixo neoliberal" que a administração anterior adotou no setor elétrico. Mas ele lembra que agora, há a necessidade de implementar as medidas "e muitas questões relativas às empresas do grupo Eletrobrás precisarão ser discutidas". Uma das questões mais delicadas refere-se às tarifas. Pinguelli considera que os preços praticados pelas empresas do grupo Eletrobrás (Chesf, Furnas, Eletronorte, Eletronuclear) estão em patamares baixos e ele não vê espaço para novas reduções que dariam um "preço médio" mais barato. Pinguelli considera também que não só o grupo Eletrobrás deve fazer esforço para fornecer energia mais barata para o "pool" comprador. Ele observa que há muitas hidrelétricas do setor privado com tarifas superiores às do grupo Eletrobrás, assim como empresas controladas pelos governos estaduais, como é o caso da Cemig, Cesp e Celesc. No caso de Itaipu, responsável por 20% da energia elétrica gerada no País, Pinguelli observa a necessidade de envolvimento do Ministério das Relações Exteriores, já que a usina é um empreendimento binacional (Brasil e Paraguai) e sujeito a tratados internacionais. (Estado de São Paulo - 24.07.2003)

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5 Pinguelli levanta dúvidas sobre o que já foi amortizado no grupo Eletrobrás

Luiz Pinguelli levanta outro ponto delicado quanto à implementação do novo modelo do setor elétrico. É o que ele chama de "investimentos amortizados". Segundo ele, ainda há muitas dúvidas sobre o que realmente já foi amortizado no grupo Eletrobrás. Essa discussão remonta aos tempos da chamada "Lei Elizeu Resende" que fez um grande "encontro de contas" entre as empresas do setor há cerca de 20 anos. Pinguelli considera que o grupo Eletrobrás foi prejudicado naquela ocasião, e por isso, é difícil identificar "de forma imediata" o que já foi, de fato, amortizado. Pinguelli observa também que algumas hidrelétricas privatizadas foram "revalorizadas" na época da privatização, mas algumas "já haviam sido efetivamente amortizadas". Ele acha que essa questão "terá de ser considerada" e lembra que as empresas do grupo estão sujeitas a algumas regulamentações, que não podem ser esquecidas. A Eletrobrás, por exemplo, é uma empresa com ações nas bolsas de valores. "E não podemos gerar prejuízos à empresa, prejudicando os acionistas minoritários", concluiu. (Estado de São Paulo - 24.07.2003)

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6 Abradee critica novo modelo

O presidente da Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica), Luiz Carlos Guimarães, criticou a necessidade de cada distribuidora ter de antever seu mercado, e fez referência às distorções que poderão haver em muitas delas. Pelo modelo proposto, as empresas poderão informar sobre subcontratação ou contratação em excesso à Acee ao longo dos quatro anos anteriores ao ano-base, sem custo adicional na liquidação do pool. (Canal Energia - 23.07.2003)

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7 Requião rejeita entrada da Copel no "pool" de energia

O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), atacou ontem o modelo para o setor de energia proposto pelo Ministério de Minas e Energia. E afirmou não aceitar que a Copel participe do sistema de pool, que soma a energia das várias geradoras e rateia o custo entre as distribuidoras. "Querem que a energia barata produzida nas usinas da Copel seja rateada em favor de todos e que, em troca, a Copel pague mais caro pela energia que irá entregar aos paranaenses, pois o preço de compra resulta de uma média que incorpora o custo maior das outras usinas. Isso nós não vamos aceitar", divulgou Requião por meio de sua assessoria. O governador divulgou documentos contestando o modelo e relatando proposta feita à ministra Dilma Rousseff, no último dia 10, em que defende a posição de auto-suprimento do Paraná. De acordo com o estudo, a Copel só iria ao pool "transacionar possíveis faltas ou sobras de energia após utilizar a energia da geração própria". (Valor - 24.07.2003)

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8 Diretor da Copel: Ausência no "pool" não inviabiliza o modelo do MME

Sobre a proposta da Copel de não participar do "pool", o diretor financeiro da empresa, Ronald Ravedutti, afirma no documento, que "a proposta não inviabiliza o modelo do ministério e demonstra que a manutenção do auto-suprimento causa pouco impacto ao preço do pool". Ao mesmo tempo, o estudo da Copel advoga a reverticalização da empresa, uma vez que "o modelo do ministério para o setor elétrico brasileiro contempla a segregação empresarial da atividade de distribuição das demais empresas (geração e transmissão)". O relatório de Ravedutti, que defende o direito de a Copel usufruir da geração própria, já que os investimentos foram feitos pelo povo paranaense, propõe que a geração hidráulica seja integralmente destinada às concessionárias proprietárias, limitando a obrigatoriedade de venda de terceiros a eventuais parcelas que excedam o mercado próprio. Já a energia gerada por novas concessões de geração, sugere o relatório, "seja preferencialmente alocada à distribuidora detentora da concessão da nova planta, sendo transferidas para o leilão da ACEE apenas eventuais parcelas excedentes ao mercado próprio da distribuidora". (Valor - 24.07.2003)


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9 Celpe preocupada com equilíbrio econômico-financeiro no novo modelo

O novo modelo do setor elétrico não agradou às distribuidoras de energia. A principal preocupação de empresas como a Celpe diz respeito à remuneração dos ativos e o equilíbrio econômico-financeiro. "A receita do setor começa com as distribuidoras. No novo modelo, a garantia para as geradoras serão os contratos com as distribuidoras. Se as distribuidoras não estiverem equilibradas financeiramente, nada funciona", diz o vice-presidente da Celpe, Roberto Alcoforado. O executivo afirma ainda não conhecer profundamente os detalhes da proposta apresentada na última segunda-feira. "Prefiro conhecer antes os detalhes sobre as regras de transição para poder opinar com mais propriedade", afirma Alcoforado, que fez questão de destacar que é importante que as empresas de distribuição recuperem sua capacidade de gerar resultados, do contrário a reforma se tornará inviável. (Diário de Pernambuco - 24.07.2003)

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10 Chesf: Modicidade tarifária só será alcançada com contribuição de todos

O presidente da Chesf, Dilton da Conti, lembra que a modicidade tarifária só será alcançada se todos contribuírem. "A visão de que as estatais podem contribuir mais, é equivocada", afirma. A lebre foi levantada quando se pensou no tempo de implantação do novo modelo - cerca de cinco anos, com início em janeiro de 2004. (Diário de Pernambuco - 24.07.2003)

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11 Ministro francês das Finanças: Novo Modelo tem de levar em conta dificuldades financeiras das empresas

O ministro francês das Finanças, Francis Mer, terá uma agenda lotada hoje em Brasília, em seu segundo dia no Brasil. Há encontros com o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, e com o ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Na Fazenda, um dos assuntos em pauta, serão as mudanças que o governo brasileiro pretende fazer no setor elétrico. Um dos maiores agentes privados do segmento é a francesa EDF, dona da distribuidora Light, que atua no Rio. Para o ministro, a reorientação da nova política de energia tem de levar em conta as sérias dificuldades financeiras por que as elétricas passam. E as conversas têm de ser baseadas no respeito a regras e contratos. Como o modelo do setor elétrico ainda não está pronto, Mer se disse pronto a retomar sua conversa com o governo brasileiro, assim que ele estiver definido. (Valor - 24.07.2003)

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12 Leilão de LTs anima fornecedores

O leilão de linhas de transmissão que a Aneel realizará em setembro está gerando otimismo nas indústrias de equipamentos. Com a estagnação do volume de encomendas, a Va Tech Transmissão e Distribuição registra uma queda de 40% nas encomendas neste ano. O diretor de Estratégia e Tecnologia, Marco Antônio Finoti, diz que atualmente a empresa está sobrevivendo com as encomendas do ano passado. "O leilão é excelente para o mercado após o período de seca", afirma. Finoti explica que a Va Tech Transmissão e Distribuição analisou com profundidade as perspectivas para participar de algum consórcio, entretanto essa possibilidade não se concretizou. O diretor informa que a empresa, que em 2002 faturou R$ 400 milhões, entrará na segunda etapa do processo, como promotores de engenharia, equipamento e construção. (Canal Energia - 23.07.2003)

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13 Abdib: Leilão de LTs é importante para mercado brasileiro

Segundo o presidente da Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base), José Augusto Marques, o leilão é importante para o mercado brasileiro, que registra um baixo índice de ocupação. Entretanto, Marques diz que as encomendas só chegarão às indústrias no segundo trimestre de 2004 devido aos prazos para a instalação das linhas de transmissão. Ele afirma que o ideal seria uma maior freqüência de leilão ao longo do ano para manter o nível de encomendas dos fabricantes. "O fluxo regular de encomendas permite um preço mais competitivo porque mantém o parque industrial ativo", explica. Para ele, a Aneel poderia reduzir o número de lotes nos próximos processos para permitir a regularização do ciclo de leilões. (Canal Energia - 23.07.2003)

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14 Setor de energia do RS pode receber investimentos de US$ 5 bi

Mais de 5 bilhões de dólares poderão ser investidos no setor energético do Rio Grande do Sul para projetos de pequenas hidroelétricas, termoelétricas a carvão e parques de energia eólica nos próximos anos. O anúncio foi feito ontem pelo governador Germano Rigotto, na abertura do Fórum da Energia, nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo. Paralelamente, acontece até hoje a 1º Feira de Eletricidade e Eletroeletrônica (Eletrisul). Hoje à noite, o Sebrae/RS entregará o Prêmio Nacional de Economia de Energia para 35 empresas, das quais quatro são gaúchas. Segundo Rigotto, os eventos ocorrem em um período importante para a discussão da nova política energética do país. 'O RS vai se tornar auto-suficiente no setor e poderá ser exportador de energia em breve'. Cerca de 86% das reservas de carvão no país estão no RS. Rigotto lembrou ainda que depende das políticas do governo federal, principalmente do Proinfa, para estimular a matriz energética. (Correio do Povo - 24.07.2003)

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15 Cooperativas de SC terão usina hidrelétrica

Um antigo sonho das cooperativas do oeste do Estado de SC começa a se realizar a partir do primeiro trimestre do ano que vem: a construção de uma usina hidrelétrica, que ajude a reduzir os gastos do setor com energia. O projeto foi apresentado ontem pelo diretor -presidente da Cooperativa de Eletrificação Rural do Vale do Araçá (Ceraçá), Samuel Thiesen, e será erguido no leito do rio das Antas, na comunidade de linha Fuzil, em Flor do Sertão. O custo estimado da obra é de R$ 35 milhões, para gerar 16,5 MW, e envolverá sete cooperativas agropecuárias. Para dar início aos trabalhos as oito cooperativas promoverão, no final deste ano, um aporte de recursos de R$ 5 milhões. O restante das verbas cada uma das entidades participantes deverá buscar na forma de financiamentos junto ao Banco do Brasil e ao Programa de Desenvolvimento das Cooperativas (Prodecooper). No sistema nacional o empreendimento será enquadrado como Pequena Central Hidrelétrica (PCH). (A Noticia - 24.07.2003)

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16 Projeto ambiental da hidrelétrica de Pai Querê será apreciado hoje

Mais um passo foi dado esta semana com vistas a construção da hidrelétrica de Pai Querê, que vai utilizar as águas do Rio Pelotas para a geração de energia na divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, está sendo dado esta semana. Hoje, em São Joaquim, acontece a audiência publica para apreciar e debater o seu projeto ambiental. Vão estar presentes representantes do consórcio responsável pela obra, técnicos do Ibama e autoridades locais. A usina Hidrelétrica de Pai Querê está orçada em R$ 650 milhões e a previsão para o início dos trabalhos é o ano que vem. (A Noticia - 24.07.2003)

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17 Comissão de Minas e Energia discutirá novo modelo do SEE

A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados promoverá uma audiência pública para discutir a proposta institucional do novo modelo para o setor elétrico, que foi apresentado na última segunda-feira, dia 21 de julho, pelo MME ao CNPE. Segundo o deputado Eduardo Gomes (PSDB/TO), o presidente da comissão, José Janene (PP/PR), pretende convocar os agentes do setor para debater as propostas. Gomes acha que o encontro deve ocorrer na primeira semana de agosto. (Canal Energia - 23.07.2003)

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18 Seminário da Coppe/UFRJ discute perspectivas do SEE

A Coppe/UFRJ realiza nesta sexta-feira, dia 25 de julho, seminário para debater as novas perspectivas do setor nacional, incluindo o novo modelo divulgado pelo MME. Um dos pontos a serem discutidos no seminário é o nível de participação da eficiência energética no novo modelo do setor. Também será abordado o risco de o pool de contratação abrigar empreendimentos de alto custo. Participam do seminário o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim; o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa; o diretor de Finanças da Cemig, Flávio Decat; a diretora da Coppe, Angela Uller; e o coordenador do Programa de Planejamento Energético da Coppe, Roberto Schaeffer. O evento acontece às 9:30 horas e será realizado no Centro de Tecnologia da Coppe, no Rio de Janeiro. (UFRJ - 23.07.2003)

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19 Amilcar Guerreiro apresenta seminário na UFRJ

Ontem, 23/07/2003, Almilcar Guerreiro apresentou na UFRJ o seminário "O Planejamento no Setor Elétrico: Tendências e Perspectivas no Novo Modelo". A exposição foi dividida em três partes. Na primeira etapa foi discutida a criação dos órgãos responsáveis pelo planejamento e operação do sistema elétrico e a formação de um corpo técnico qualificado. Na etapa seguinte, foi mostrado que num país, como o Brasil, com geração de energia com base predominantemente hidrológica, os investimentos nesta área são imprescindíveis para a expansão do setor. Por fim, na última e mais importante etapa, foi debatido na conferência a resolução CNPE no 05. Nela esboçou-se o função dos principais agentes encarregados do planejamento, tendo a FEPE um papel de destaque. Esse órgão, vinculado à Secretaria de Planejamento Energético, será o responsável (em termos gerais) pela diversificação da matriz energética e pela equalização da oferta e demanda de energia a médio-longo prazo, através da elaboração de projetos ordenados para expansão do sistema. Clique aqui para ver o roteiro completo da palestra. (NUCA - 24.07.2003)

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20 Curtas

O presidente da Associação Européia de Energia Solar, Hermann Scheer, um dos conferencistas do Fórum de Energia, em Novo Hamburgo, afirmou que o uso combinado da energia gerada a partir do movimento da água e do vento e da captação da luz solar incrementaria a produção do setor no Brasil, permitindo maior aceleração na economia nacional. (Correio do Povo - 24.07.2003)

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Empresas

1 Tarifa da Eletronuclear é reajustada pela Aneel

A tarifa de energia da Eletronuclear está 23,42% mais cara. O aumento foi autorizado pela Aneel. Com isso, o valor da energia produzida pelas duas usinas subiu de R$ 63,53 o MWh para R$ 78,41 o MWh. Furnas, responsável pela comercialização da energia, poderá repassar o aumento para as distribuidoras. Porém, a Light e a Cerj, que usam a energia de Angra I e II, somente poderão cobrar o aumento do consumidor na época do reajuste, nos meses de novembro e dezembro, respectivamente. A geração das duas usinas é necessária para atender e dar confiabilidade ao sistema do estado do Rio de Janeiro. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou que a Aneel autorizasse o aumento em caráter provisório e precário. Até agora, não foi elaborada uma política tarifária para a energia termonuclear. O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, vinha solicitando o reajuste à Aneel desde maio. (O Globo - 24.07.2003)

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2 Cisão da Celesc é praticamente irreversível, diz Tolmasquim

O fantasma da cisão voltou a rondar a Celesc. O secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, sinalizou ontem que a separação física das empresas é praticamente inevitável. "Esse é um ponto que queremos resolver. Mas a Aneel nos apontou dificuldades. Há casos em que os consumidores pagam tarifas que não deveriam pagar. Só a separação poderia impedir que isso acontecesse", disse Tolmasquim, durante encontro com os representantes do fórum de secretários de energia dos Estados, em Brasília, para tratar do novo modelo energético do País. Internamente, a concessionária já está se movimentando, embora o presidente do Grupo Executivo de Energia (Genesc), Eduardo Pinho Moreira, diga que a discussão continua. "Não vamos tomar nenhuma decisão até nos interarmos do novo modelo. Ainda há dúvidas", alegou, ao deixar o encontro. (A Noticia - 24.07.2003)

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3 Custo da cisão será muito alto, diz diretor da Celesc

O diretor-técnico da Celesc, Eduardo Sitonio, disse que o custo da cisão é muito alto, cerca de R$ 100 milhões. "Não vejo razão para desverticalizar. A Celesc já vem fazendo a divisão contábil", disse o diretor, sem mencionar que a separação diz respeito somente ao parque de geração e distribuição. O balanço ainda é único. Há um mês a direção da Celesc enviou um ofício à Aneel estipulando um cronograma para implementar a separação. O processo terminaria em julho do ano que vem. No documento, a concessionária ainda se compromete em contratar uma empresa para elaborar um novo modelo. A agência ainda não se manifestou sobre o assunto. (A Noticia - 24.07.2003)

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4 GP Investimentos envia proposta para compra da Cemar até amanhã

Único grupo pré-qualificado para comprar a Cemar, o GP Investimentos prepara sua proposta para entregar a Aneel até amanhã, quando se encerra o prazo. Na proposta, o GP terá de apresentar, na verdade, o acordo fechado com os principais credores da Cemar. A dívida atualizada da distribuidora soma R$ 806 milhões, sendo pouco mais de R$ 350 milhões com a Eletrobrás e sua coligada Eletronorte. Segundo fonte próxima às negociações, o GP teria proposto à Eletrobrás e Eletronorte que convertesse parte da dívida em ações na Cemar. Em paralelo, daria outra parte em dinheiro. A Eletrobrás não falou sobre o assunto. Com os bancos, o GP teria tentando obter um deságio da dívida, em torno de 60%, segundo uma fonte do setor. As informações não foram confirmadas oficialmente. (Valor - 24.07.2003)

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5 Eletronorte inicia estudo de viabilidade para construção de hidrelétrica em MT

A diretoria de Planejamento e Engenharia da Eletronorte inicia hoje no município de Aripuanã (976 km de Cuiabá), os estudos de viabilidade técnica e econômica para a construção da usina hidrelétrica de Dardanelos, no rio Aripuanã. O cronograma do projeto prevê investimentos de US$ 146 milhões. A usina deverá estar concluída em 66 meses, com previsão de inauguração para fevereiro de 2009. O desenvolvimento do projeto de viabilidade da hidrelétrica deverá apresentar resultados consistentes em cerca de 18 meses. A visita de hoje, será apenas o pontapé inicial dos trabalhos. Só depois de findado este processo, é que a licitação para a concessão da obra será aberta. Como só tem direito à participação de 49% do empreendimento, a Eletronorte visa parcerias junto à iniciativa privada do setor, que no estado é representado pelo grupo Rede. A hidrelétrica de Dardanelos terá capacidade para gerar 256 MW de potência, o equivalente ao abastecimento diário de energia a uma população de 600 mil habitantes. Segundo o diretor de Planejamento e Engenharia da Eletronorte, Israel Bayma, este investimento estará desenvolvendo todo o Noroeste de Mato Grosso. Ele ainda ratificou as vantagens da usina estar inserida ao sistema interligado nacional, que possibilita manobras no sistema quando houver necessidade. O ponto de estrangulamento da questão, foi logo de início apontado pelo diretor de Planejamento e Engenharia da Eletronorte, Israel Fernando de Carvalho Bayma. Aripuanã é uma região com cinco áreas distintas de reserva indígena. (Diário de Cuiabá - 24.07.2003)

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6 Eletronorte vai investir R$ 240 mi na construção de LTs em 2004

Para o próximo ano, a Eletronorte estará investindo aproximadamente R$ 240 milhões em construções de linhas de transmissão, estabilização e modernização do sistema de controle. Mas a principal obra, prevista para início em março, não está incluída nesta previsão. Em parceria com Furnas, a linha Cuiabá/Itumbiara (GO), de 500 KW, deverá estar conclusa em julho de 2005. Estão estimados recursos de cerca de R$ 400 milhões. Em setembro próximo, será licitada a linha de transmissão Coxipó/Rondonópolis, com capacidade de 230 KW e orçada em R$ 145 milhões. A entrega desta obra, dará suporte a conclusão de outra linha que se estenderá até o estado de Goiás. (Diário de Cuiabá - 24.07.2003)

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7 Projeto da Celesc para eficiência energética atrai mais de 100 instituições assistenciais

Mais de cem instituições assistenciais se inscreveram no projeto da Celesc, que vai substituir chuveiros elétricos por sistemas de aquecimento solar. Do total de inscritos, a distribuidora vai selecionair 32 entidades para participar do projeto, que integra o programa de eficientização energética da Celesc, o "ProCeleficiência". O programa, orçado em R$ 19 milhões, envolve outros seis projetos. O objetivo do projeto é reduzir despesas de energia elétrica em entidades filantrópicas. O projeto de substituição de chuveiro elétrico por aquecimento solar receberá investimentos de R$ 300 mil e prevê a redução de 810 KW na demanda no horário de ponta e de mais de 100 mil KWh/ano no consumo. (Canal Energia - 24.07.2003)

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8 Light realiza compactação de duas subestações

A ABB está compactando duas subestações da Light Serviços de Eletricidade nos bairros do Leblon e Copacabana no município do Rio de Janeiro. As subestações, que ficavam a céu aberto e ocupavam grandes áreas, serão alocadas em prédios próprios construídos no mesmo local. O projeto automatizará as subestações. Elas serão operadas e gerenciadas remotamente, sem a presença física de funcionários, de uma central de comando. (Canal Energia - 23.07.2003)

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9 Curtas

A saída que a AES negocia para as dívidas que tem com o governo passa por centralizar esses débitos em um novo e único credor. Os detalhes da operação deverão ser apresentados em um fato relevante, que era esperado para a semana que vem, mas que poderá ficar para um pouco mais tarde. Com a possibilidade de acordo, o governo congelou a idéia de executar garantias da AES. (Valor - 24.07.2003)

A Eletropaulo acaba de pagar US$ 7,6 milhões de juros devidos a um sindicato de bancos liderado pelo BankBoston. A empresa quer o alongamento do prazo dessa dívida, que soma US$ 325 milhões. As demais dívidas com credores privados foram renegociadas. (Valor - 24.07.2003)

Índios da tribo Krikati ameaçam derrubar as linhas de transmissão da Cemar construídas nas terras de sua reserva indígena. Eles reivindicam da Cemar o fornecimento de energia elétrica para as aldeias Raiz e Recanto dos Cocais e R$ 200 mil como indenização pela utilização da reserva. Se a ameaça for cumprida, o Maranhão pode ficar sem o fornecimento de energia elétrica a partir do próximo dia 5. (Gazeta Mercantil - 24.07.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo na região Norte chega a 2.549 MW médios

A região Norte teve consumo de 2.549 MW médios na última terça-feira, dia 22 de julho, contra previsão de 2.855 MW médios do ONS. Em relação ao programa mensal de operação (PMO), o subsistema registra queda de 6,16% nos últimos sete dias. No Sudeste/Centro-Oeste, o consumo chegou a 26.032 MW médios, contra previsão de 25.350 MW médios do operador do sistema. Nos últimos sete dias, o submercado tem baixa no consumo de 1,96%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 26.664 MW médios, o subsistema registra queda de 6,79% no mesmo período. O Nordeste consumiu 5.951 MW médios, contra previsão de 5.914 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, a região acumula queda no consumo de 2,86%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.132 MW médios, o subsistema está com baixa de 6,31% no período. No Sul, o consumo foi de 7.579 MW médios, contra previsão de 6.755 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, a região registra alta de 3,37% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 23.07.2003)

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2 Nível de armazenamento na região Norte está em 76,34%

Os Reservatórios da região Norte caíram 0,30%, chegando a 76,34%. A usina de Tucuruí está com 91,05% da capacidade. (Canal Energia - 23.07.2003)

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3 Região Nordeste registra queda de 0,21%

A capacidade de armazenamento da região Nordeste está com 41,77%, uma queda de 0,21%. O volume está 22,90% acima da curva de aversão ao risco. Na usina de Sobradinho, índice é de 36,11%. (Canal Energia - 23.07.2003)

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4 No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, níveis chegam a 69,10% no mês de julho

Níveis dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste atingem 69,10%, uma queda de 0,21%. Volume está 37,94% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de Chavantes e Miranda estão com 77,84% e 68,09% de suas capacidades, respectivamente. (Canal Energia - 23.07.2003)

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5 Reservatórios do Sul atingem 61,70%

Índice de armazenamento na região Sul caiu apenas 0,02%, atingindo 61,70%. Hidrelétrica de Salto Santiago, nível é de 51,14%. (Canal Energia - 23.07.2003)

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6 Consumo de energia cai em Blumenau

Segundo dados da Celesc, as indústrias do município de Blumenau foram as principais responsáveis pelo recuo apresentado no semestre pela cidade, em aproximadamente 3%. O resultado negativo apresentado destoa do crescimento no consumo verificado pela Celesc em todo o Estado, de 4,08% no período. O total de MWh consumido no Estado, segundo a Celesc, foi de 6.777.154 no primeiro semestre de 2003, contra 6.511.548 no mesmo período de 2002. Já em Blumenau, o consumo caiu de 455.712 nos primeiros meses do ano passado para 443.270 neste primeiro semestre. O desempenho foi considerado preocupante pelo diretor de gestão e desenvolvimento organizacional da Celesc, Israel Nunes, por refletir que o setor têxtil pisou efetivamente no freio. Os números de consumo da Celesc em Blumenau apresentam quedas maiores em maio e junho - recuo de 5% entre as indústrias - e vêm reforçar o que as empresas têxteis têm demonstrado nos últimos dias. Nunes acredita que não haverá melhora no consumo de energia pelo menos até setembro. "Temos que esperar uma reativação da economia em geral. Poucos setores, como o alimentício, vêm driblando a atual conjuntura", diz. (Jornal de Santa Catarina - 24.07.2003)

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7 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 Leilão para compra de energia elétrica não obteve lance

Após a divulgação das diretrizes do novo modelo, a comercialização de energia já mostra sinais de desaceleração. Pelo menos, essa é uma das conclusões a que se pode chegar a partir da verificação de que o leilão reverso da Anglo American Brasil, subsidiária do grupo minerador Anglo American, realizado ontem, não obteve sequer um lance, mesmo tendo 19 geradoras e comercializadoras inscritas para participarem da transação. "Às vésperas de um novo modelo, é muito difícil tomar uma decisão de longuíssimo prazo", afirma Francisco Lavor, presidente da União Corretora, um dos agentes inscritos. O leilão foi realizado através do meio eletrônico pela Comerc Comercializadora de Energia Elétrica e previa a compra de 44 MW de energia a serem utilizadas a partir de outubro deste ano pela unidade industrial de Goiás da mineradora. O contrato deveria contemplar o fornecimento de energia por um prazo de 15 a 20 anos. O preço máximo de compra da energia para cada período contratual - de um ano - foi divulgado pela internet uma hora antes do horário previsto para o início do leilão. Embora levando em conta o período de incerteza que passa o setor, os sócios da Comerc, Marcelo Parodi e Cristopher Alexander Vlavianos, consideram que o curto tempo entre a divulgação dos preços e o início do leilão foi o fator que mais afetou a realização do negócio. (Gazeta Mercantil - 24.07.2003)

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2 Comerc fará diagnóstico para avaliar ajustes possíveis

A Comerc afirma que está entrando em contato com cada uma das geradoras inscritas para realizar um diagnóstico e fazer os eventuais ajustes. Os sócios descartam, porém, a possibilidade de diminuir o prazo do contrato. "O prazo tem que se manter em 15 anos, ou bem próximo disso, pois seria um grande risco para a Anglo American um contrato de fornecimento por apenas cinco anos, já que a energia tem alto impacto nos custos da empresa", diz Parodi. A modificação da estrutura de contratação é uma das principais alternativas de mudança, já que a comercializadora usou a mesma estrutura que havia utilizado no leilão reverso feito para as empresas Dixie Toga, Klabin Kimberly e Klabin, realizado no último dia 8. "É apenas o segundo leilão reverso de energia, ainda estamos em processo de evolução", justifica Vlavianos. De acordo com o executivo, outras três empresas estão interessadas em realizar leilões semelhantes e a reformulação da estrutura pode auxiliar os novos negócios. Segundo Vlavianos, desde o anúncio de que, no novo modelo, as empresas terão de comunicar com cinco anos de antecedência que deixarão de ser consumidores cativos, aumentaram as consultas de interessados em ingressar no mercado livre antes da mudança, que deverá ocorrer em 2004. (Gazeta Mercantil - 24.07.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás espera definição de investidas na área internacional

Duas investidas da Petrobrás na área internacional de petróleo serão definidas na próxima semana. Uma, é o resultado da licitação de blocos de exploração e produção de petróleo, da qual participa no Irã. A segunda, a assinatura do acordo para a exploração na Venezuela em parceria com a estatal PDVSA. "Falta acertar alguns detalhes", disse o diretor internacional da empresa, Nestor Cerveró. "Uma coisa é assinar acordo viabilizando a parceria. Outra, bem mais complexa, é colocar este acordo em prática". Depois de 23 anos sem investir no Oriente Médio, a Petrobrás apresentou ontem proposta para participar da exploração e produção em dois dos oito blocos que estão em licitação no Irã. Se ganhar, a estatal buscará parceiros para entrar no negócio. A Petrobrás tem duas vantagens no negócio. A primeira delas é que, por motivos políticos, empresas sediadas nos Estados Unidos estão impedidas de participar do negócio. A segunda vantagem é que os blocos a serem explorados estão localizados em águas profundas, área em que a Petrobrás domina. (Estado de São Paulo - 24.07.2003)

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2 Usinas de açúcar e álcool adiam investimentos em cogeração

O baixo preço da energia elétrica e a demora para implantação do Proinfa estão inibindo investimentos de cerca de R$ 60 milhões em cogeração no Mato Grosso do Sul. As usinas Passa Tempo, localizada no município Rio Brilhante, e Maracaju, na cidade de mesmo nome, estão adiando os projetos de ampliação do parque gerador devido à crise do setor elétrico. Segundo Artur Tavares Costa Carvalho, diretor Administrativo Financeiro das empresas, que produzem açúcar e álcool, as unidades poderiam aumentar a atual capacidade instalada de 16 MW para 50 MW. Carvalho diz que a usina Passa Tempo, com uma planta de 10 MW de capacidade instalada, já tem autorização da Aneel para ampliar a unidade para 25 MW. Já na usina Maracaju, o executivo informa que já enviou o pedido para aumentar de 6 MW para 25 MW e deve ter a autorização em 15 dias. O diretor afirma que sem o Proinfa ou outro incentivo, a empresa não investirá porque o volume de recursos é muito alto, e por isso precisa de garantias para tocar os projetos. "O retorno só se dará em oito anos", diz Carvalho, acrescentando que considera o valor de R$ 120 para o MWh suficiente. (Canal Energia - 23.07.2003)

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Economia Brasileira

1 Corte nos juros desaponta setor produtivo

O Copom cortou ontem a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual. Com a medida, a Selic passa a 24,5% ao ano. O BC não adotou viés até sua próxima reunião, em agosto, nem alterou o percentual de recolhimento compulsório que exige dos bancos. Embora o corte de 1,5 ponto fosse esperado por bancos e corretoras, foi considerado tímido e insuficiente por entidades empresariais, que citando a queda generalizada de preços, viam espaço para um recuo de até quatro pontos percentuais na Selic. "Esse excesso de zelo ameaça agravar o quadro atual de desemprego e deteriorar ainda mais a saúde financeira das empresas", diz nota divulgada pela Federação das Indústrias de São Paulo. "Ainda não vimos o fundo do poço". Até Wall Street, berço do conservadorismo financeiro, considerou tímida a decisão. "É fato que as taxas de juros no Brasil seguem muito altas. A economia se beneficiaria com taxas mais baixas", disse Luiz Ernesto Martinez-Alas, da agência de classificação de risco Moody's. O empresário Antônio Ermírio de Moraes afirmou que a queda dos juros foi "um colírio para os olhos, mas é pouco". Referindo-se ao BC, o ministro Luiz Fernando Furlan disse que "ninguém esperava de um órgão, sempre caracterizado pelo conservadorismo, uma ação que não estivesse de acordo com a tradição". Já Antonio Palocci Filho foi otimista: "A inflação continua caindo, os juros continuam caindo e os indicadores brasileiros continuam melhorando. Nós acreditamos que o Brasil vai terminar o ano crescendo". (Folha de São Paulo - 24.07.2003)

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2 Gasto com a dívida pode cair R$ 5,2 bi

O corte na taxa Selic anunciado ontem pelo BC pode representar economia de R$ 5,2 bilhões para o governo. O valor se refere à queda nos gastos com juros da dívida pública que deve ocorrer caso a taxa permaneça em 24,5% pelos próximos 12 meses. Segundo dados do Tesouro Nacional e do BC, 51,63% dos títulos da dívida pública em circulação no mercado são corrigidos pela taxa Selic. Assim, qualquer mudança nos juros promovida pelo BC tem impacto no endividamento do governo. No mês passado, a dívida do governo federal em títulos somava R$ 669,4 bilhões. A maior parte desses papéis está nas carteiras dos bancos e dos fundos de investimento, que são os que mais se beneficiam com as elevadas taxas de juros praticadas no país. Em 2002, o setor público (União, Estados, municípios e estatais) gastou R$ 114 bilhões com juros da dívida. É por causa dessas despesas com juros que o governo intensifica o ajuste fiscal. (Folha de São Paulo - 24.07.2003)

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3 IPCA-15 registra maior deflação desde 98

Mais um índice do IBGE registrou deflação: o IPCA-15 teve queda de 0,18% em julho. Foi a menor taxa desde setembro de 1998, quando o índice ficara negativo em 0,44%. Em junho, o IPCA-15 apontara uma inflação de 0,22%. Considerado pelo mercado como uma prévia do IPCA, índice oficial de inflação e que teve deflação de 0,15% em junho, o IPCA-15 caiu devido ao recuo dos preços dos alimentos e dos combustíveis. A queda foi mais intensa do que os economistas previam, entre 0% e -0,05%, e obrigou-os a revisar suas projeções para o IPCA deste mês. As previsões passaram de 0,4% a 0,5%, para 0,2% a 0,3%. Também ajudaram no recuo da inflação as liminares judiciais, que primeiro adiaram o reajuste da telefonia fixa, e depois alteraram o indexador. O aumento seria por contrato, pelo IGP-M, mas por força de decisão judicial passou a ser pelo IPCA, que subiu menos no período considerado para o último reajuste. Com isso, os preços administrados (tarifas públicas e combustíveis) tiveram uma deflação de 0,19%, segundo cálculo do BankBoston. No IPCA-15, a gasolina teve queda de 4,51%, e o álcool de 11,56%. Os dois também foram, junto com os alimentos, os principais responsáveis pela deflação de junho. (Folha de São Paulo - 24.07.2003)

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4 Desemprego atinge recorde

Dados de junho divulgados ontem pelo IBGE (taxa de desemprego recorde de 13% e queda da renda de 13,4% no mês, ante junho do ano passado), confirmam que o mercado de trabalho brasileiro chegou "ao fundo do poço", como avaliou Lauro Ramos, coordenador de estudos de mercado de trabalho do Ipea. Nas seis maiores regiões metropolitanas do país - Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio, São Paulo e Porto Alegre - o número de desempregados somou 2,7 milhões. A renda média real do trabalhador despencou mais fortemente na categoria dos conta própria, que teve uma redução no seu poder de compra de 19,7%. Na categoria dos trabalhadores "com carteira" a perda foi de 9,4% e de 8,6% nos "sem carteira". Na análise de Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas, o cenário de desvalorização cambial e alta inflação no fim do ano passado contribuiu para erodir o ganho do trabalhador, com destaque para quem mora nas cidades. A pesquisa do IBGE computou que a maior queda da renda, em junho deste ano, ante junho do ano passado, incidiu sobre os trabalhadores "por conta própria". Para Neri, isto é motivo de preocupação, pois este é um segmento importante de emprego entre os pobres. João Sabóia, da UFRJ, acha que a renda não deve cair muito mais, mas não vê medidas capazes de mudar o quadro no curto prazo. "A primeira medida seria melhorar as expectativas dos agentes econômicos, mas o espetáculo do crescimento prometido para este semestre já foi adiado". (Valor - 24.07.2003)

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5 Lessa diz temer retorno da inflação

Economista que sempre defendeu políticas focadas no crescimento econômico, o presidente do BNDES, Carlos Lessa, mostrou-se preocupado ontem com o risco de volta da inflação com o reaquecimento da economia. Falando para os participantes da III Conferência Internacional Têxtil e de Confecção, Lessa conclamou a sociedade a fazer um pacto pela estabilidade. Segundo ele, o governo tem poucos instrumentos de política macroeconômica e quando a produção começa a crescer, as tensões inflacionárias reaparecem. "Tem sempre uma armadilha que é a seguinte: reativa-se o crescimento, reaparece o surto inflacionário e volta a tentativa de estabilização", disse. Lessa, que frisou estar falando como "qualquer economista", chegou a dizer na palestra que o governo fracassa na estabilidade. "O governo fracassa na estabilidade porque só resta manter os juros altos. Se deixar a estabilidade na mão do governo, os instrumentos que estão disponíveis para segurar a inflação são instrumentos que dificultam o crescimento", disse. "A sociedade civil tem que assumir a estabilidade como uma meta". Para o presidente do BNDES, porém, o impacto inicial da redução dos juros é positivo. "A queda dos juros, no primeiro momento, tem impacto importante porque os juros são componente do custo financeiro, que impacta toda a cadeia de transações. Por outro lado, se aumenta a demanda, surge o impulso de muitos de se aproveitarem para empurrar os preços para cima", voltou a dizer. (Valor - 24.07.2003)

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6 Dívida pública aumentou para R$ 669,42 bi em junho

A dívida pública mobiliária federal aumentou 1,31% em junho, para R$ 669,42 bilhões, segundo dados divulgados ontem pelo Banco Central e pelo Tesouro Nacional. Apesar do crescimento, o perfil da dívida continua a melhorar. A dívida de curto prazo chegou em junho ao menor nível desde maio de 2002. No mês passado, a dívida pública vencendo em 12 meses, caiu para 33,47% do total. Em maio, 34,63% da dívida venciam nos 12 meses seguintes. Além disso, com a melhora do cenário da economia, o Tesouro vem conseguindo aumentar a participação de títulos prefixados, que atingiu em junho um estoque de R$ 29,99 bilhões. A participação de títulos prefixados subiu de 3,27% em maio para 4,48% em junho, o maior percentual desde novembro de 2002. O Tesouro conseguiu também alongar um pouco mais o prazo médio das emissões de títulos nas ofertas públicas, de 22,6 meses em maio para 25,8 meses em junho. Também foi reduzida a chamada exposição da dívida à taxa de câmbio. A porção da dívida atrelada à variação cambial, incluindo as operações de swap, conduzidas pelo Banco Central, caiu de 30,66% do total em maio, para 29,05% em junho, ou R$ 194,49 bilhões. A participação de títulos atrelados à taxa Selic subiu de 50,98%, para 51,63% do total da dívida de maio para junho. Já a participação de títulos corrigidos pelo IGP-M, caiu de 13,08% em maio para 12,83%. (Jornal do Commercio - 24.07.2003)

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7 Dólar ontem e hoje

O mercado financeiro brasileiro assimilou rapidamente o corte de 1,5 ponto na taxa básica de juros (Selic), mas continuou a registrar volume de negócios reduzido. O dólar abriu em alta, mas fechou a manhã em baixa de 0,24%, cotado a R$ 2,886 na compra e R$ 2,890 na venda. Ontem, no término do pregão, o dólar comercial registrava avanço de 0,48% e era negociado a R$ 2,8920 na compra e a R$ 2,8970 na venda. Durante o dia, a moeda oscilou da mínima de R$ 2,8690 à máxima de R$ 2,9010. (O Globo On Line e Valor Online - 24.07.2003)

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Internacional

1 Centrica compra termoelétrica da AES Barry

A Centrica anunciou o acordo com a AES Barry Limited para a compra da usina termoelétrica Barry (240 MW), localizada em South Wales. A empresa britânica de gás espera completar o negócio com a subsidiária da americana AES antes do final do mês. O montante da compra será de US$ 63,42 milhões. Esse empreendimento faz parte do plano de longo prazo da Centrica de ter capacidade de geração suficiente para atender o pico de demanda diário de seus consumidores domésticos e comerciais. De acordo com a empresa, esse objetivo se concretiza com o fechamento do acordo com a AES. (Platts - 24.07.2003)

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2 Transco alerta para risco de falta de gás no Reino Unido

A Transco, companhia britânica de transporte de gás, alertou na tarde de ontem os provedores de gás para a possibilidade de haver falta de gás no sul do país com efeitos a partir de hoje. A Transco informou que houve uma "significativa redução do fluxo de gás no terminal sul", e que essa situação pode durar até uma semana. A Transco disse ainda que espera os provedores de gás compensem essa queda com o aumento do fluxo em outros terminais, e/ou uma redução voluntária de demanda. (Platts - 24.07.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Guerreiro, Amilcar. "O Planejamento no Setor Elétrico: tendências e perspectivas no novo modelo" Rio de Janeiro, NUCA-IE/UFRJ, 2003 - 43 páginas

O documento apresenta o roteiro da apresentação que Almilcar Guerreiro fez na UFRJ. A exposição foi dividida em três partes. Na primeira etapa foi discutida a criação dos órgãos responsáveis pelo planejamento e operação do sistema elétrico e a formação de um corpo técnico qualificado. Na etapa seguinte, foi mostrado que num país como o Brasil, com geração de energia com base predominantemente hidrológica, os investimentos nesta área são imprescindíveis para a expansão do setor. Por fim, na última e mais importante etapa, foi debatido na conferência a resolução CNPE no 05.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno e Rodrigo Berger
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Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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