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IFE: nº 1.156 - 23 de julho de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Modelo do SEE terá planejamento da expansão como eixo principal
2 Tolmasquim: Distribuidoras serão punidas no caso de previsões errôneas
3 Produtores independentes poderão entrar no pool desde que participem das licitações
4 Governo vai acompanhar andamento da construção de novas usinas
5 Segundo Dilma, empresas estatais do SEE não serão privatizadas
6 Empresas aguardam por detalhes do modelo para investir
7 Cataguazes-Leopoldina: Modelo privilegia geração em detrimento da distribuição
8 Duke Energy: Investimentos dependem do modelo regulatório a ser instaurado
9 Apine: Aprovação do novo modelo pelo Congresso dará garantias a aplicação do investidor
10 ABCE: Apesar da intenção de ajudar, novo modelo repassará os custos para o consumidor
11 CBIEE: Novo modelo não garante saúde financeira das empresas
12 Produtores acreditam que contratação pelo pool vai inviabilizar Proinfa

Empresas
1 BNDES e AES devem prosseguir negociação essa semana
2 Eletronorte tenta manter duplicação de Tucuruí
3 Paralisação das obras trará prejuízo maior, diz diretor da Eletronorte
4 Eletronorte levará internet a locais isolados da região Norte
5 Eletronorte promove seminário "Energia Solar - presente e futuro"
6 Copel mantém liminar contra a UEG Araucária
7 Caso Celg-Condemin: Decisão que permite o corte no fornecimento de energia é restabelecido

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo no Sudeste/Centro-Oeste chega a 25.326 MW médios
2 Capacidade de armazenamento na região Norte está em 76,64%
3 Níveis dos reservatórios caíram 0,16% na região Nordeste
4 Reservatórios estão com 69,31% na região Sudeste/Centro-Oeste
5 Reservatórios estão com 61,72% na região Sul
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 MAE realiza mais uma liquidação nessa semana
2 Leilão de compra de energia para a Anglo American do Brasil se realiza hoje

Gás e Termelétricas
1 Eletrobrás quer redução do preço de óleo diesel
2 BNDES: Novo modelo incentivará projeto de usinas térmicas
3 BNDES financiará construção de termelétrica da Petrobras
4 Petrobras não pretende investir em termoelétricas a curto prazo
5 Petrobras dará prioridade à ampliação da malha de gasodutos
6 Preços dos combustíveis não devem sofrer mudanças a curto prazo

7 Petrobras anunciou a descoberta de dez áreas de petróleo nesse mês

Economia Brasileira
1 Empresas decidem quitar dívidas no mercado externo
2 Pacote para o crescimento só sai em agosto
3 Para Furlan, Copom decide hoje pela redução dos juros

4 Juro em 24% reduz dívida pública em R$ 8,6 bi
5 CNI: Há risco de recessão se juros não caírem
6 IGP-10 aponta a maior deflação desde 1993
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Juiz decide hoje se prolonga prazo para entrega do plano de reestruturação da Enron
2 Itália pode ter cortes de energia hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 MME. "Proposta de Modelo Institucional do Setor Elétrico" Brasília, Julho de 2003

 

Reestruturação e Regulação

1 Modelo do SEE terá planejamento da expansão como eixo principal

O planejamento da expansão será o principal eixo do novo modelo do setor elétrico, que prevê um período de transição em 2004 para que os agentes possam se adaptar às novas regras. As 64 distribuidoras do país terão que fazer uma previsão do tamanho dos seus respectivos mercados com cinco anos de antecedência. Com base nessa previsão, elas firmarão contratos de compra de energia de longo prazo com as geradoras integrantes do pool de oferta. São esses contratos de longo prazo (PPA) que viabilizarão o retorno dos investimentos em novas usinas hidrelétricas, que só vão ser licitadas na medida em que houver necessidade de acompanhar o crescimento da demanda. Os vencedores das licitações de novas hidrelétricas terão a garantia de PPAs de todas as distribuidoras. Clique aqui para ler na íntegra a "Proposta de Modelo Institucional do Setor Elétrico" do MME. (Valor - 23.07.2003)

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2 Tolmasquim: Distribuidoras serão punidas no caso de previsões errôneas

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, explicou que haverá punição para as distribuidoras que subestimarem ou superavaliarem o seu mercado consumidor futuro. "Vai ter uma banda, uma margem de variação definida pelo governo para essa previsão (de crescimento do mercado em cinco anos) e se passar disso, haverá punição para a distribuidora", disse Tolmasquim. Ele explicou que as distribuidoras serão obrigadas a contratar mais energia do que o previsto na expansão dos mercados. Essa " sobra " servirá para atender um eventual aumento de demanda fora das previsões. Ele disse ainda que o planejamento com cinco anos de antecipação é fundamental no novo modelo para definir a política de expansão da oferta de energia no país. As novas usinas só serão licitadas de acordo com essa necessidade de crescimento do mercado prevista pelas distribuidoras. Os grandes consumidores cativos das distribuidoras terão que comunicar, também com cinco anos de antecedência, a decisão de se tornar consumidor livre. O mesmo prazo valerá para os consumidores livres que quiserem voltar a ser cativos. Esse prazo poderá ser reduzido em caso de negociação entre as partes. (Valor - 23.07.2003)

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3 Produtores independentes poderão entrar no pool desde que participem das licitações

Com relação a participação dos produtores independentes no pool, a entrada está livre desde que participem das licitações de novas usinas hidrelétricas oferecendo sua própria energia por um valor inferior ao menor preço de tarifa apresentado na licitação. Tolmasquim explicou que, nesse caso, a obra não seria feita e a energia que seria gerada pela nova usina passa a ser substituída pela geração do produtor independente. (Valor - 23.07.2003)

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4 Governo vai acompanhar andamento da construção de novas usinas

O governo também vai acompanhar de perto o andamento das obras de novas usinas por meio de um novo órgão do ministério de Minas e Energia, o Comitê de Acompanhamento do Setor Elétrico. (Valor - 23.07.2003)

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5 Segundo Dilma, empresas estatais do SEE não serão privatizadas

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse ontem que o governo mantém a decisão de não privatizar as empresas estatais do setor elétrico. Segundo ela, a possibilidade de venda de ações de empresas estatais e de emissão de debêntures, prevista nas diretrizes do novo modelo do setor elétrico, divulgada segunda-feira, tem o objetivo de capitalizar as empresas de geração e transmissão de energia, mas não inclui perda de controle acionário. Por isso, afirmou, as hipóteses não contrariam a orientação do governo de retirar as estatais do Programa Nacional de Desestatização (PND). A venda de ações, proposta no relatório inicial do novo modelo do setor, não comprometerá o controle acionário dessas empresas pela União, disse, lembrando que o projeto de privatização trouxe prejuízo para a geração hídrica. Segundo Dilma, a eventual emissão de debêntures, se conversíveis em ações, seria feita de forma a não ameaçar o controle federal. (Estado de São Paulo - 23.07.2003)

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6 Empresas aguardam por detalhes do modelo para investir

O anúncio das bases do novo modelo de energia elétrica ainda não são suficientes para alterar o quadro de paralisia dos investimentos no setor, segundo executivos da área. De acordo com eles, até a implementação do modelo, previsto para início de 2004, tudo continuará em compasso de espera, sem nenhum novo projeto de geração iniciado nesse período. (Estado de São Paulo - 23.07.2003)

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7 Cataguazes-Leopoldina: Modelo privilegia geração em detrimento da distribuição

Na avaliação do diretor de Relação com Investidores e vice-presidente financeiro da Cataguazes-Leopoldina, Maurício Perez Botelho, o modelo proposto pelo ministério privilegia a geração e esquece da distribuição, que vive momento delicado por causa do alto endividamento e da queda no consumo, decorrente do racionamento. Isso acaba provocando um problema na obtenção de crédito. "Para um banco, que analisa um pedido de financiamento de projeto, o fato de a compradora de energia estar em dificuldade financeira significa grande risco e compromete as perspectivas de obtenção do crédito". (Estado de São Paulo - 23.07.2003)

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8 Duke Energy: Investimentos dependem do modelo regulatório a ser instaurado

O vice-presidente da Duke Energy, Paulo Born, ressalta que dentre as principais preocupações do momento estão as propostas de transição para os contratos já existentes, que deverão ser divulgadas nos próximos 15 dias. "Essas medidas são tão importantes como a base anunciada anteontem pelo ministério", afirmou. Segundo Born, hoje o foco do grupo é recompor o valor de mercado da empresa para o acionista. Portanto, investimentos estão fora dos planos da companhia, que cancelou em 2002 a construção de três termoelétricas. "As decisões de investimento estão vinculadas ao arcabouço do modelo regulatório". (Estado de São Paulo - 23.07.2003)


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9 Apine: Aprovação do novo modelo pelo Congresso dará garantias a aplicação do investidor

Segundo o presidente da Apine, Eric Westberg, o investidor só volta a aplicar seu dinheiro no Brasil quando as medidas para o novo modelo forem aprovadas pelo Congresso. Ele lembrou que, de acordo com recente relatório apresentado pela Aneel, pelo menos 40% dos projetos de investimentos entre os produtores independentes de energia estão "comprometidos". De modo geral, Westberg avalia como "bem elaborado" o programa anunciado. Para ele, a figura do administrador de contratos é a melhor notícia do novo modelo. Mas o executivo acredita que falta ao setor melhor definição sobre o papel das estatais versus empresas privadas. (Estado de São Paulo - 23.07.2003)

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10 ABCE: Apesar da intenção de ajudar, novo modelo repassará os custos para o consumidor

Na opinião da diretora-executiva da Associação Brasileira das Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE), Silvia Calou, a proposta do novo modelo tenta privilegiar os consumidores, com a garantia de fornecimento de eletricidade e modicidade tarifária. Mas ao mesmo tempo transfere para eles o risco que antes era dos investidores. Quem participar do pool não terá risco hidrológico. Ou seja, receberá pela energia garantida, independentemente de gerar mais ou menos energia, afirma Armando Franco, analista da Tendências Consultoria Integrada. Assim, o custo será repassado para o consumidor. "Eles criticaram as usinas emergenciais e agora estão fazendo algo semelhante", completa. (Estado de São Paulo - 23.07.2003)

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11 CBIEE: Novo modelo não garante saúde financeira das empresas

Segundo o presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), Cláudio Salles, a proposta apresentada pela ministra não trata ainda dos principais problemas do setor, como garantir às empresas a rentabilidade (lucro) necessária para que elas cubram seus gastos e tenham recursos para investir. O modelo do governo, para Cláudio Salles, trata apenas do planejamento da geração e da expansão do sistema, com a construção de novas usinas hidrelétricas. "O planejamento para expansão da geração não garante investimentos", diz Cláudio Salles. Para o executivo, o que garantiria novos recursos seriam propostas para que as companhias de eletricidade gerassem caixa suficiente não apenas para custear suas despesas operacionais, mas principalmente para investir. "O que foi apresentado nos preocupa porque o modelo não trata dos problemas que levaram todas as empresas às atuais dificuldades financeiras. Não há investimentos se o setor como um todo não for economicamente viável", disse o executivo. (O Globo - 23.07.2003)

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12 Produtores acreditam que contratação pelo pool vai inviabilizar Proinfa

Os produtores de fontes renováveis não gostaram da notícia de que a energia produzida por estas fontes será comercializada no pool de contratação por meio de licitação. A medida é um dos pontos do novo modelo do setor elétrico apresentado no último dia 21 de julho pelo Ministério de Minas e Energia. Pelas novas regras, uma parte da energia a ser contratada pelo Administrador de Contratos de Energia Elétrica (ACEE) nos processos de licitação será proveniente de fontes renováveis - eólica, solar, biomassa e PCHs. A previsão é que, no menor prazo possível, o segmento seja responsável por 10% do consumo anual de energia elétrica no país. O documento diz ainda que, por conta da inclusão dessas fontes no ACEE, torna-se desnecessário o uso dos recursos da CDE. A intenção do governo é deixar os recursos da CDE para uso na universalização dos serviços de energia elétrica. Segundo Roberto Jardim, sócio-gerente da Elebrás Projetos, empresa que atua na área de geração de energia eólica, essa medida vai inviabilizar a implementação efetiva do Proinfa, já que a energia produzida por fontes renováveis são mais caras que as convencionais. Ricardo Pigatto, presidente da APMPE (Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica), também acredita que, se não houver mudanças na implantação do programa, os produtores ficarão desestimulados em investir no segmento. (Canal Energia - 22.07.2003)

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Empresas

1 BNDES e AES devem prosseguir negociação essa semana

As negociações entre BNDES e a AES, controladora da Eletropaulo, devem prosseguir esta semana. O vice-presidente da multinacional, Joseph Brandt, é aguardado no Rio. No BNDES, o diretor financeiro do banco, Roberto Timotheo, disse ao Valor que "o banco só fará um acordo que o leve a ser vencedor desse embate". Timotheo disse que até agora não teve uma proposta com começo, meio e fim da parte da AES. "Ainda restam acertos, mas temos evoluído", reconheceu. A data final para as negociações é julho, disse o diretor financeiro do BNDES. Até lá, o banco vem encaminhando o ritual para venda das ações ordinárias e preferenciais em leilão. As ações preferenciais devem ir a leilão no final do mês que vem, adiantou. Se não houver acerto com a AES, o banco não afasta a hipótese de entrar dando lances nestes leilões e comprar estes papéis, passando assim a ser controlador da distribuidora. As ações caucionadas pelo BNDES, explicou Timotheo, não são de propriedade do banco, elas são do grupo AES. Ele afirmou que o BNDES tem condições financeiras para bancar este negócio. (Valor - 23.07.2003)

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2 Eletronorte tenta manter duplicação de Tucuruí

A Eletronorte está negociando com a Alcoa a venda da energia de duas novas turbinas da hidrelétrica de Tucuruí, de 375 MW cada, que entram em operação comercial neste ano. A primeira unidade começa a gerar em julho e a segunda em outubro. A fábrica da Alcoa no Maranhão, a Alumar, já é abastecida pela primeira etapa da usina de Tucuruí. A Eletronorte pretende fornecer a energia das novas máquinas para o projeto de expansão da produção de alumínio primário programado pela Alcoa, de 210 mil toneladas para 270 mil toneladas por ano. A Eletronorte acredita que, vendendo diretamente ao consumidor final, pulando a etapa da distribuição, possibilitará a venda por preços razoáveis. E a possibilidade de concretizar em breve o negócio será o argumento que o diretor de operações da companhia, Israel Bayma, pretende levar amanhã à reunião com a cúpula da Eletrobrás, no Rio. A Eletrobrás controla a Eletronorte e anunciou, na quinta-feira, um corte de R$ 700 milhões nos investimentos previstos para este ano. Boa parte do dinheiro contingenciado seria destinada à expansão de Tucuruí. Ao anunciar a redução dos investimentos, o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse que seria um "descabimento" investir em novos projetos de geração em um cenário de excesso de 7,5 mil MW, maior parte deles produzidos pelo sistema Eletrobrás. (Valor - 23.07.2003)

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3 Paralisação das obras trará prejuízo maior, diz diretor da Eletronorte

A perda de receita anual das estatais com a energia sem comprador é estimado em R$ 4 bilhões pelo Ministério de Minas e Energia. "Mas, no caso de Tucuruí, pode sair mais caro para a empresa o atraso do cronograma", disse Bayma. Ele estima em R$ 35 milhões os custos envolvidos na paralisação das obras, como por exemplo a dispensa do pessoal contratado. "Se a visão do presidente Pinguelli é a de que é necessário o corte, faremos. Mas vamos tentar convencê-lo do contrário". A primeira etapa de Tucuruí consumiu US$ 8 bilhões de recursos da Eletronorte, Eletrobrás e de terceiros. A segunda etapa, que duplicará a capacidade atual de 4 mil MW, deve consumir outro US$ 1,5 bilhão. Segundo Bayma, a previsão de investimentos da Eletronorte em 2003 é de R$ 2,3 bilhões. (Valor - 23.07.2003)

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4 Eletronorte levará internet a locais isolados da região Norte

A Eletronorte vai utilizar sua infra-estrutura de fibra óptica para promover o acesso à internet nas localidades isoladas da região Norte. Neste ano, o objetivo é levar o acesso à rede mundial a 20 localidades, segundo o diretor de operações da empresa, Israel Bayma. O projeto, batizado de "Rede Floresta", utiliza os cabos instalados nas linhas de transmissão da Eletronorte, rede instalada com o objetivo de teleguiar, via controle remoto, as operações elétricas da empresa. Até setembro, cinco municípios deverão estar conectados à rede, em um projeto piloto: Altamira, Vitória do Xingu e Tucuruí, no estado do Pará; Presidente Dutra, no Maranhão, mais um município do Amapá que ainda não foi definido. Segundo Bayma, o projeto de inclusão digital da Eletronorte praticamente não trará custos para empresa porque utilizará equipamentos, imóveis e computadores já existentes, cuja capacidade está ociosa. Dos 32 cabos ópticos instalados na rede da Eletronorte, apenas 2 são utilizados pela geradora para teleguiar suas subestações. (Valor - 23.07.2003)

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5 Eletronorte promove seminário "Energia Solar - presente e futuro"

O seminário "Energia Solar - presente e futuro", que será realizado hoje em Cuiabá, vai tratar dos conceitos básicos e tecnologias de aproveitamento da energia solar e usos múltiplos da energia solar no Brasil. O evento, que acontecerá no auditório da Federação das Indústrias (Fiemt), é uma realização em parceria entre o NIEPE - Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético da UFMT e a Eletronorte. As novas tecnologias de conversão para uso térmico e elétrico, suas atuais aplicações no exterior, no Brasil, e as reais possibilidades de ampliação de seu aproveitamento no Estado são assuntos na pauta do seminário. O evento terá participação especial de Raul Toegle Sapiain Araya, diretor do Departamento de Mecânica da Universidade de Tarapacá, no Chile. O Diretor de operações da Eletronorte, Israel Bayma, participará do encerramento. (Diário de Cuiabá - 23.07.2003)

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6 Copel mantém liminar contra a UEG Araucária

A Copel obteve uma vitória, na Justiça, na semana passada, em sua disputa com a usina UEG Araucária. O Tribunal de Justiça do Paraná manteve a liminar que suspende a tramitação do procedimento arbitral instaurado pela usina em Paris. Controlada pela El Paso Energy, a UEG pretende que a Copel seja declarada inadimplente e penalizada por não cumprir o contrato de compra de energia elétrica assinado entre as duas partes. Em janeiro, a estatal de energia suspendeu os pagamentos à UEG Araucária, alegando ser ele lesivo ao interesse público. Consultada na sexta-feira, a direção da usina informou, através da sua assessoria de imprensa, que vai recorrer até a última instância, tanto na Justiça paranaense como na federal, para manter a cláusula que nomeia a Câmara de Comércio Internacional em Paris como foro para discussões sobre o contrato. A manutenção da liminar desobriga a Copel de comparecer perante à corte francesa. Enquanto isso, espera pela decisão final da Justiça brasileira sobre seu pedido para que seja decretada a nulidade da cláusula que remete a questão a Paris. (Valor - 23.07.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo no Sudeste/Centro-Oeste chega a 25.326 MW médios

O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 25.326 MW médios na última segunda-feira, dia 21 de julho, contra previsão de 25.350 MW médios do ONS. O subsistema registra queda no consumo de 2,3% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 26.664 MW médios, o submercado acumula baixa de 7,11%. O Sul teve consumo de 7.239 MW, contra previsão de 6.755 MW médios do operador do sistema . Em relação ao programa mensal de operação, a região está com elevação de 3,33% nos últimos sete dias. No Norte, o consumo foi de 2.624 MW médios, contra previsão de 2.855 MW médios do ONS. A região acumula baixa de 4,52% no PMO no período. O Nordeste consumiu 5.785 MW médios, contra previsão de 5.914 MW médios do operador do sistema. Nos últimos sete dias, o subsistema registra queda no consumo de 2,91%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.132 MW médios, o submercado está com baixa de 6,36% no período. (Canal Energia - 22.07.2003)

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2 Capacidade de armazenamento na região Norte está em 76,64%

Reservatórios caíram 0,24% na região Norte, chegando a 76,64%. Usina de Tucuruí está com 91,31% da capacidade. (Canal Energia - 22.07.2003)

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3 Níveis dos reservatórios caíram 0,16% na região Nordeste

Capacidade de armazenamento na região Nordeste está em 41,98%, uma queda de 0,16%. Volume está 23,01% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. Na hidrelétrica de Sobradinho, nível é de 36,34%. (Canal Energia - 22.07.2003)

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4 Reservatórios estão com 69,31% na região Sudeste/Centro-Oeste

Níveis dos reservatórios caíram 0,23% na região Sudeste/Centro-Oeste, atingindo 69,31%. Volume está 38,02% acima da curva de aversão ao risco. Usinas de Itumbiara e Furnas estão com, respectivamente, 86,69% e 89,13% de suas capacidades. (Canal Energia - 22.07.2003)

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5 Reservatórios estão com 61,72% na região Sul

Reservatórios estão com 61,72% na região Sul, um aumento de 0,21%. Hidrelétrica de G.B. Munhoz atinge 56,78% da capacidade. (Canal Energia - 22.07.2003)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 MAE realiza mais uma liquidação nessa semana

A primeira etapa da liquidação financeira residual da energia comercializada pelo MAE deve ocorrer nesta quinta-feira. Essa liquidação estava inicialmente marcada para o dia 26. Nesta nova data, serão quitados R$ 1,3 bilhão referentes aos negócios realizados pelos agentes no mercado atacadista no período de setembro de 2000 a setembro de 2002. (Valor - 23.07.2003)

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2 Leilão de compra de energia para a Anglo American do Brasil se realiza hoje

A Comerc Comercializadora de Energia Elétrica realiza hoje leilão eletrônico de compra de energia para Anglo American do Brasil, subsidiária de um grupo minerador. A energia (44 MW) será utilizada a partir de outubro de 2003 em sua unidade industrial de Goiás. No total, 19 geradoras e comercializadoras se inscreveram para participar do leilão. (Gazeta Mercantil - 23.07.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 Eletrobrás quer redução do preço de óleo diesel

A Eletrobrás quer um "desconto" no preço do óleo combustível usado pelas termoelétricas do Amazonas, onde são consumidas 100 mil toneladas de óleo diesel por mês. Segundo nota da estatal, o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, "iniciará entendimentos" com o presidente da Petrobras, José Eduardo Dutra, sobre o assunto. A estatal do setor elétrico prevê gastos de R$ 1,4 bilhão este ano, com a compra de combustível para as térmicas do estado, onde 80% da energia gerada é de fonte térmica. (Valor - 23.07.2003)

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2 BNDES: Novo modelo incentivará projeto de usinas térmicas

Os projetos de usinas termelétricas vão ganhar novo impulso com a divulgação das propostas de mudança no setor elétrico. Para a responsável pela área de gás e energia do BNDES, Claudia Prates, com o novo modelo os projetos vão deslanchar. O banco tem em carteira um estoque de projetos de construção de termelétricas que somam uma capacidade de geração de 3 mil MW. Os investimentos totais atingem R$ 6 bilhões. O banco financiará R$ 1,5 bilhão. (Gazeta Mercantil - 23.07.2003)

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3 BNDES financiará construção de termelétrica da Petrobras

Esta semana, a Petrobras obteve seu primeiro financiamento do BNDES para a construção de uma de suas usinas termelétricas. Foi aprovado um financiamento de R$ 86,6 milhões para a usina termelétrica de Ibirité, a Ibiritermo, na qual a Petrobras divide o controle com a Edison, empresa de energia do grupo Fiat. A usina, localizada próxima a Betim (MG), vai gerar 226 MW com investimentos totais de R$ 623 milhões. A energia gerada pela térmica vai ser consumida na fábrica da montadora. Segundo a responsável pela área de gás e energia do BNDES, Cláudia Prates, há recursos no banco para financiamento de novos projetos da estatal, que serão iniciados com o incentivo do novo modelo do setor, anunciado nesta semana pelo MME. O novo modelo também reduzirá as perdas da Petrobras no setor termelétrico, na medida em que vai melhorar o desempenho operacional das usinas, o que inclui as três térmicas das quais a Petrobras compra energia e fornece gás. (Gazeta Mercantil - 23.07.2003)

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4 Petrobras não pretende investir em termoelétricas a curto prazo

Apesar das mudanças anunciadas no novo plano do setor elétrico, a Petrobras quer manter distância de novos projetos nessa área. Conforme o diretor financeiro da Petrobras, José Gabrielli, a estatal não voltará a investir em termelétricas, pelo menos a curto prazo. "Nós não vamos participar da construção de outros projetos além daqueles em que já estamos", afirmou. (Gazeta Mercantil - 23.07.2003)

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5 Petrobras dará prioridade à ampliação da malha de gasodutos

O diretor financeiro da Petrobras, José Gabrielli, enfatizou que a prioridade da Petrobras na área de gás e energia é a ampliação da malha de gasodutos. Os investimentos de US$ 1,2 bilhão, do qual participam o Japan Bank for International Cooperation (JBIC), visam equalizar a demanda do Nordeste com a oferta existente no Sudeste. (Gazeta Mercantil - 23.07.2003)

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6 Preços dos combustíveis não devem sofrer mudanças a curto prazo

Quanto aos preços dos combustíveis, não há previsão de mudanças a curto prazo. O diretor financeiro da Petrobras, José Gabrielli, argumentou que os preços internos da gasolina e derivados ao longo deste ano estão compatíveis com a média praticada no mercado internacional. As oscilações conjunturais, segundo ele, foram equilibradas no decorrer dos meses. (Gazeta Mercantil - 23.07.2003)

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7 Petrobras anunciou a descoberta de dez áreas de petróleo nesse mês

A Petrobras e seus parceiros comunicaram à ANP dez descobertas de petróleo ou gás natural nas três primeiras semanas de julho. O número é 66% superior ao registrado no mês anterior e só perde, em 2003, para o mês de fevereiro, que teve 12 descobertas. O alto volume de descobertas era esperado pelo setor, devido à intensificação na atividade exploratória no mês que antecede a devolução de 22 áreas concedidas pela ANP à estatal antes do fim do monopólio. Em duas semanas, a Petrobras e seus parceiros terão de definir com quais áreas pretendem ficar para produzir petróleo. As descobertas anunciadas à ANP não significam, porém, que há reservas em volumes comerciais nos blocos. Mas são necessárias para que as empresas possam reter as áreas a partir de 6 de agosto, quando vence o prazo exploratório. Serão as primeiras concessões para a produção de óleo e gás depois do fim do monopólio, em 1997. A Petrobras tem parceiros privados em seis destas áreas, entre eles, as gigantes Shell, Chevron Texaco e Total. (Tribuna da Imprensa - 23.07.2003)

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Economia Brasileira

1 Empresas decidem quitar dívidas no mercado externo

Nem todas as grandes empresas brasileiras têm optado por fazer captações externas para rolar dívidas em dólar. Há aquelas não-exportadoras, com receitas em reais, como as teles, elétricas e construtoras, que têm preferido usar recursos de caixa para quitar a dívida, quando ele está disponível, ou tentado obter fontes alternativas de recursos em reais. A Telemar Participações acaba de definir o preço de sua emissão de debêntures, a primeira de mercado neste ano, de R$ 150 milhões. Vai usar os recursos obtidos mais o seu caixa para quitar dívida externa de US$ 75 milhões que vence no final deste mês. A Tele Norte Celular vai usar o caixa para amortizar empréstimo externo de US$ 8 milhões em setembro, após rolar dívida em real recentemente. A Cemig vai quitar US$ 150 milhões em dívida externa neste ano utilizando-se de recursos do BNDES. "Estamos sempre monitorando o mercado. Mas, por enquanto, não vimos nada que justificasse lançarmos bônus no exterior", diz João Cox, presidente da Tele Norte Celular, que controla a Amazônia Celular e a Telemig Celular. Com ampla experiência financeira, Cox explica que o custo de captação no mercado externo por prazos curtos é mais alto do que os juros que a empresa recebe ao aplicar seu caixa no país. A razão: o cupom cambial, taxa para investimentos em dólar no mercado interno, está desfavorável para a realização de "swaps" (troca) da dívida em dólar por dívida em reais. (Valor - 23.07.2003)

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2 Pacote para o crescimento só sai em agosto

O prazo do governo para anunciar o conjunto de medidas e projetos orientados para uma retomada consistente do crescimento econômico é o fim de agosto. A informação é de Marcos Lisboa, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Lisboa vinculou o anúncio das medidas à conclusão do Plano Plurianual de investimentos, o PPA, e explicou que o governo está estudando um conjunto "imenso de medidas", muitas das quais envolvendo pequenos desentraves burocráticos. Há grupos discutindo desde questões tecnológicas e de barreiras não-tarifárias ao comércio exterior até projetos de infra-estrutura, informou. Também a política industrial ganhou uma conotação muito mais difusa no quadro traçado por Lisboa em relação a outras declarações já feitas por integrantes do Ministério da Fazenda. Ele enfatizou a necessidade do governo desenhar uma política tecnológica, pois o Brasil tem uma estrutura produtiva que inova pouco. Segundo ele, "a grande maioria das medidas não será nem vertical, nem horizontal. O governo fará o que deve ser feito para aumentar a eficiência produtiva".(Valor - 23.07.2003)

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3 Para Furlan, Copom decide hoje pela redução dos juros

Na avaliação do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, o Copom do BC deve decidir hoje pela redução nas taxas de juros, atualmente em 26%. Apesar da expectativa, Furlan não quis falar o tamanho da possível diminuição. "O mercado não vai se decepcionar. Todas as pré-condições para a redução dos juros estão colocadas e minha expectativa é de que o Copom decida pela diminuição das taxas", afirmou o ministro, ontem, em Belo Horizonte, durante reunião com representantes da sociedade civil mineira para discussão do Plano Plurianual do governo federal para o exercício de 2004 a 2007. Para o ministro, a possível redução da taxa Selic poderá incrementar a expansão de diversos segmentos da economia que estão estagnados, sem realizar investimentos, devido ao custo alto do dinheiro no País. "O grande vetor do crescimento brasileiro tem sido as exportações que tiveram um crescimento de 30% no primeiro semestre. Agora, precisamos incorporar outras áreas, a exemplo do comércio e serviços", disse Furlan. O ministro ainda afirmou que as exportações, somadas ao crescimento do setor agrícola, garantiram no primeiro semestre deste ano uma expansão de 1,5% do PIB. "Somente com as exportações, com um aumento de R$ 8 bilhões, ampliamos nossa riqueza". Para ele, com a aprovação das reformas, o País estará pronto para um crescimento econômico planejado e sustentado. (Gazeta Mercantil - 23.07.2003)

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4 Juro em 24% reduz dívida pública em R$ 8,6 bi

As contas públicas serão as maiores beneficiadas por uma queda mais consistente da taxa básica de juros da economia, a Selic. De acordo com dados da consultoria Global Invest, uma queda dos juros dos atuais 26% para 24% ao ano trará ao governo uma economia de R$ 8,6 bilhões no pagamento de juros ao longo dos próximos 12 meses. Apesar do impacto positivo, os custos do governo devem crescer até o fim do ano, já que ainda embutem os aumentos dos juros concedidos no ano passado. Em outubro de 2002 o Copom elevou os juros em três pontos percentuais (de 18% para 21%) e gerou um gasto adicional de R$ 14,6 bilhões. De lá para cá, a taxa sofreu novos ajustes e o governo gastou R$ 21,9 bilhões com juros. "Não há motivo para comemorar uma queda mais forte agora, novos cortes precisam ser feitos. A taxa continua muito alta e está anulando o esforço fiscal do governo. Não adianta o governo registrar superávit fiscal e gastar toda a economia com o pagamento de juros que não se justificam" - disse Marcelo de Ávila, economista-chefe da Global Invest. (O Globo - 23.07.2003)

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5 CNI: Há risco de recessão se juros não caírem

O país pode entrar em recessão nos próximos meses se não surgirem sinais positivos, como queda da taxa básica de juros, redução dos compulsórios dos bancos, aprovação das reformas previdenciária e tributária e aumento de gastos do governo no segundo semestre. Essa foi a constatação da CNI, na Sondagem Industrial do segundo trimestre de 2003, divulgada ontem. A CNI, diz o presidente da entidade, deputado Armando Monteiro Neto (PTB-PE), espera que o Copom decida hoje por uma redução de 2,5 pontos percentuais na taxa básica de juros (Selic). "Se não for no mínimo este percentual, nós ficaremos frustrados", disse Monteiro. A opinião é semelhante à do presidente da CUT, Luiz Marinho, que espera um corte de 2,5 pontos percentuais. Já o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, foi mais comedido em sua aposta: "Espero que os juros baixem mais de um ponto percentual, para dar um sinal de crescimento econômico". Pela pesquisa da CNI, realizada com 1.400 empresários, as expectativas do setor industrial pioraram para faturamento, exportação e emprego. Um dos piores sinais é o aumento de estoques, que indica dificuldade de vendas. (O Globo - 23.07.2003)

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6 IGP-10 aponta a maior deflação desde 1993

O IGP-10, divulgado ontem pela FGV, registrou a maior deflação desde que foi criado, em setembro de 1993. O índice teve queda de 0,73% em julho, maior do que a deflação de 0,59% de junho. De acordo com Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV, o resultado aponta que o final do período de deflação deve demorar mais do que se previa. Os motivos são a aceleração das quedas dos combustíveis e de alguns alimentos, como o açúcar. O IPA teve recuo de 1,13% -em junho, a queda fora um pouco maior, de 1,49%. Já o IPC teve retração de 0,16%, ante uma alta de 0,45% em junho. A taxa de junho é a primeira negativa desde novembro de 2000 (0,01%) e a menor desde dezembro de 1998, quando ficara em -0,24%. (Folha de São Paulo - 23.07.2003)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial opera em leve alta neste final de manhã, com volume financeiro reduzido. Às 11h48m, a moeda americana subia 0,31%, valendo R$ 2,888 na compra e R$ 2,892 na venda. Ontem, o dólar comercial encerrou os negócios com ligeira valorização de 0,13%, sendo negociado a R$ 2,8780 na compra e a R$ 2,8830 na venda. Durante os negócios, a moeda oscilou da mínima de R$ 2,8740 à máxima de R$ 2,8920. (O Globo On Line e Valor Online - 23.07.2003)

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Internacional

1 Juiz decide hoje se prolonga prazo para entrega do plano de reestruturação da Enron

A Enron anunciou, na sexta-feira, que fechou acordo temporário com seus credores e pediu a um tribunal de falências em Nova York o prolongamento no prazo para entrega do seu plano de reorganização. A Enron pediu ao juiz de falências Arthur Gonzalez permissão para entregar o documento até o dia 11 de julho. Gonzalez deve decidir hoje se aceita o pedido da companhia. (Valor - 23.07.2003)

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2 Itália pode ter cortes de energia hoje

O operador do sistema de energia da Itália, GRTN, informou através de seu porta-voz que a população italiana pode passar por intermitentes cortes de energia no dia de hoje em função das fortes ondas de calor e da queda na produção nacional de energia. A escassez de chuvas levou a Enel a cortar a geração de energia da termoelétrica Porto Tolle, localizada em Rovigo. Ontem, a termoelétrica funcionou a apenas 35% de sua capacidade devido ao baixo nível do rio Pó. A usina de Porto Tolle representa 5% da capacidade instalada de energia na Itália, excluindo importações. (Platts - 23.07.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 MME. "Proposta de Modelo Institucional do Setor Elétrico" Brasília, Julho de 2003

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/reestruturacao.htm

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