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IFE: nº 1.150 - 15 de julho de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Pinguelli: Sistema de pool tem de redefinir tarifas para geradoras federais
2 Abdib propõe modelo temporário para período de transição
3 Governo vai retomar programa nuclear brasileiro
4 Estudo do Iedi aponta caminhos para a reestruturação do SEE

Empresas
1 Eletrobrás investirá R$ 50 mi em P&D em 2003
2 Criado comitê para monitorar geração e transmissão das empresas do Sistema Eletrobrás
3 Chesf quer compensação das perdas com transposição do Rio São Francisco
4 Eletronuclear: Aumento da tarifa na região Sudeste deverá ser de 0,3% em média
5 Condições de comercialização devem regularizar situação financeira da Eletronuclear
6 Light suspende pagamento de suas dívidas por 3 meses
7 Eletrosul confirma novos investimentos
8 Eletroacre investe R$ 1,3 mi em eficiência energética
9 Cocel investe R$ 112 mil em projetos de iluminação pública

10 Copel e Eletrosul realizam licitações

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo na região Sul chega a 5.331 MW médios
2 Nível de armazenamento do Subsistema Norte está em 78,86%
3 Subsistema Nordeste registra queda de 0,11%
4 Nível do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra redução de 0,08%
5 Capacidade do subsistema Sul está em 57,99%
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 Auditoria aprova sistema computacional para transações no MAE

Gás e Termelétricas
1 Eletrobrás lança programa nacional de bioeletricidade
2 Petrobras quer estimular o consumo de gás natural
3 Petrobras lançará Gasoduto Virtual em setembro
4 FitchRatings esclarece declarações sobre Petrobras

5 ONG tenta impedir rodada de licitações promovida pela ANP
6 CGTEE assina protocolo para formação de cadeia de produção de carvão mineral
7 BNDES financia co-geração em projeto no Paraná

Economia Brasileira
1 Infra-estrutura pode ter R$ 400 bi do BNDES
2 BNDES: Setor público guiará investimentos do setor privado em infra-estrutura
3 BC começa a reduzir a dívida indexada ao dólar

4 IBGE aponta queda generalizada em maio
5 Furlan afirma que meta do governo é o crescimento
6 Analistas esperam corte de até 1,5% na Selic
7 Superávit comercial do ano sobe para US$ 11,125 bi
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Espanha descarta construção de novas usinas nucleares
2 Reino Unido investe em energia eólica

Biblioteca Virtual do SEE
1 Carvalho, Ricardo Luiz de. "Programa Termoelétrico Brasileiro faz água e investidores convivem com riscos elevados em seus projetos" FitchRatings, Julho de 2003.
2 IEDI. "Desafios Relevantes na Infra-Estrutura - Setor Elétrico". São Paulo. Carta IEDI, nº 62, 14 de julho de 2003.

 

Reestruturação e Regulação

1 Pinguelli: Sistema de pool tem de redefinir tarifas para geradoras federais

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, reforçou ontem o seu apoio ao novo modelo para o setor elétrico nacional que está sendo criado pelo Ministério de Minas e Energia. No entanto, ele também ressaltou que o sistema de pool deverá se preocupar em definir tarifas para as geradoras federais que remunerem os investimentos realizados até hoje. "Existem geradoras privadas que estão vendendo energia por cerca de R$ 120 por MWh, enquanto as do grupo Eletrobrás vendem o MWh por uma média de R$ 60", argumentou Pinguelli Rosa ontem, durante a 55ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Ele completou que já defendia da idéia da criação do pool desde a elaboração do programa de Governo para o setor elétrico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral. Para Pinguelli Rosa, a Eletrobrás não deve ser condenada a, simplesmente, compensar os custos altos das empresas privadas e que é preciso encontrar um equilíbrio, sem que, para isso, haja um prejuízo para o consumidor final. O presidente acredita que o novo modelo começará a ser implantado no próximo ano. (Jornal do Commercio - 15.07.2003)

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2 Abdib propõe modelo temporário para período de transição

A possibilidade de o período de transição para o novo modelo de energia elétrica levar até cinco anos preocupa agentes representativos do setor. A Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base), já fala até mesmo na criação de um modelo temporário, voltado apenas para a administração da fase que vai abrigar a passagem dos contratos ainda vigentes para as novas bases regulatórias. Para o presidente da Abdib, José Augusto Marques, o governo vai precisar desenvolver uma administração específica para a longa fase de transição que está sendo esperada. "Até se admite a possibilidade de dois anos de duração. Mas uma transição durante cinco anos nos deixa extremamente preocupados. Vai ser necessário praticamente um modelo alternativo para pôr em prática nesse ínterim o que não está sendo feito no momento", afirma. Marques refere-se à instalação de 7,4 mil MW em geração hidrelétrica licitados desde 2000, e que até agora não saíram do papel. Para ele, a manutenção do panorama atual, onde investidores adiam a implantação de usinas a espera das novas regras e de melhores condições financeiras, tende a confirmar a perspectiva de uma nova crise energética para 2007, caso o país cresça numa média de 3% ao ano a partir de 2004. Segundo o executivo, o período de adaptação deve focar-se na colocação da energia já licitada e sem andamento. (Canal Energia - 14.07.2003)

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3 Governo vai retomar programa nuclear brasileiro

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva vai retomar o programa nuclear brasileiro de geração de energia elétrica e o primeiro passo será a troca de dois geradores de vapor da usina de Angra 1 (RJ), com investimentos de US$ 100 milhões. A próxima fase será a construção de Angra 3, com capacidade para gerar 1.350 MW e orçada em US$ 1,7 bilhão. Em Angra 3 já foram investidos US$ 700 milhões para a compra de 65% dos equipamentos. A construção depende da criação de um empresa espelho da Eletronuclear - estatal da holding Eletrobrás - o que vai permitir o uso de capital privado. Os novos investimentos no programa foram anunciados ontem, no Recife (PE), pelo presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, na 55ª reunião anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência (SBPC). O presidente ressaltou que a retomada foi viabilizada pela recomposição tarifária da Eletronuclear, definida nesta segunda-feira pelo CNPE. Já a construção de Angra 3 é uma questão mais complexa, pois a Eletrobrás e a Eletronuclear não têm recursos para tocar o empreendimento sozinhas. A idéia é uma parceria com o setor privado. A proposta foi apresentada pela Eletrobrás a empresas do setor elétrico, inclusive fabricantes de equipamentos, como a francesa Alstom e a alemã Siemens. A localização da usina ainda não está definida. "Uma parcela da comunidade científica do Nordeste quer que a planta fique na região", destaca Pinguelli. (Gazeta Mercantil - 15.07.2003)

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4 Estudo do Iedi aponta caminhos para a reestruturação do SEE

O estudo do Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial), "Desafios Relevantes na Infra-Estrutura - Setor Elétrico", divulgado ontem mostra que é fundamental aprender com a crise energética do governo de FHC para definir os novos rumos da política energética. Segundo o trabalho, existem no momento três desafios para o SEE. O primeiro é a retomada do planejamento de longo prazo, levando em conta as taxas de expansão da demanda, ainda superiores ao crescimento do PIB. O segundo seria a estabilização dos arranjos institucionais do setor, com definição clara de responsabilidades dos órgãos de governo. Nesse ponto o trabalho defende uma revitalização do MME com o papel mais específico, regulador e fiscalizador das concessões, especialmente nos segmentos monopólicos, a ser exercido pela ANEEL. Em terceiro lugar, fica a questão tarifária. Segundo o estudo, "é importante aqui consolidar regras de reajuste e revisão e estabelecer uma estrutura tarifária mais equilibrada, que respeite a equação financeira dos agentes envolvidos na geração e distribuição, mas que não signifique instabilização ou trajetórias de elevação dos preços de fornecimento sistematicamente acima dos demais custos e das rendas das empresas e consumidores residenciais". Clique aqui para ler o estudo na íntegra. (NUCA - 15.07.2003)

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Empresas

1 Eletrobrás investirá R$ 50 mi em P&D em 2003

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, confirmou que, ao todo, a holding vai investir este ano RS 3,5 bilhões, R$ 1 bilhão a mais que os R$ 2,5 bilhões estimados em maio passado. No programa de investimentos da Eletrobrás em 2003, R$ 50 milhões serão destinados à área de pesquisa e desenvolvimento, com destaque para a primeira etapa do projeto de geração a biodiesel - orçada em R$ 8 milhões - e a construção de um centro tecnológico no Nordeste, provavelmente na Universidade Federal de Campina Grande (PB). A fase inicial do projeto do biodiesel envolve, entre outras pesquisas, a realização de um mapeamento sobre os impactos econômicos, sociais e ambientais da iniciativa. A empresa quer substituir parte do diesel de petróleo por um combustível obtido a partir de biomassa - palha de cana, mamona, dendê, buriti e abacate entre as fontes - e de lixo urbano. (Gazeta Mercantil - 15.07.2003)

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2 Criado comitê para monitorar geração e transmissão das empresas do Sistema Eletrobrás

Os presidentes das empresas do Sistema Eletrobrás, além do próprio Luiz Pinguelli Rosa, decidiram, ontem, durante reunião no Recife, criar um comitê de operações que deverá monitorar todo o trabalho de geração e, principalmente, transmissão de energia elétrica das subsidiárias Chesf, Furnas, Eletronorte e Eletrosul. O comitê deverá evitar, ao máximo, possíveis falhas no fornecimento de energia e determinar intervenções necessárias. Luiz Pinguelli Rosa ressaltou que o comitê deverá atuar de forma articulada com o ONS que, segundo ele, já trabalha muito bem. "Os índices de interrupções caíram bastante. Mas queremos melhorar", comentou o presidente da Eletrobrás. (Jornal do Commercio - 15.07.2003)

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3 Chesf quer compensação das perdas com transposição do Rio São Francisco

O projeto de transposição do Rio São Francisco deverá apresentar, a longo prazo, medidas que possam compensar com novas vazões a redução da capacidade da Chesf de gerar energia. Essa foi uma das decisões tomadas ontem pelo Conselho Superior do Sistema Eletrobrás (Consise) reunido na SBPC. Os presidentes das empresas ligadas à Eletrobrás resolveram aprovar a posição da Chesf em relação ao projeto da transposição que já começou a ser discutido no âmbito do Governo Federal. Como o projeto prevê o uso de parte das águas do São Francisco, sem ressaltar a necessidade de compensação com a transposição do Rio Tocantins, a Chesf resolveu deixar claro que vai brigar para não ter prejuízos. Outra decisão do Consise foi a de apoiar a idéia da Chesf de recomendar a inclusão no projeto original a construção de um canal adicional, e de custo baixo, para atender aos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco - justamente aqueles que, no mapa da transposição do São Francisco são os doadores de água e, por isso, teriam perdas com o empreendimento. O Consise também decidiu colocar à disposição do Governo Federal a equipe de engenharia da Chesf para participar das discussões sobre a transposição. (Jornal do Commercio - 15.07.2003)

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4 Eletronuclear: Aumento da tarifa na região Sudeste deverá ser de 0,3% em média

Segundo a Eletronuclear, o impacto do aumento de suas tarifas para o consumidor final na Região Sudeste deverá ser, em média, de 0,3%. Para os clientes das distribuidoras do Rio e Espírito Santo, porém, a alta na conta de luz será maior. Isso porque um dos itens levados em conta pela Aneel na revisão tarifária das distribuidoras é o custo da energia que compram, e cerca da metade da eletricidade consumida nos Estados vem de Angra. O reajuste para o consumidor, no entanto, só virá nas datas-base de cada distribuidora - 7 de novembro, no caso da Light, e 31 de dezembro, no da Cerj. (Jornal do Brasil - 15.07.2003)

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5 Condições de comercialização devem regularizar situação financeira da Eletronuclear

Na mesma resolução em que determinou o aumento provisório das tarifas da Eletronuclear, o CNPE criou um grupo de trabalho que terá 90 dias para apresentar proposta sobre as condições de comercialização da energia produzida pelas usinas de Angra, em particular o regime tarifário, incluindo as regras de reajuste e revisão dos preços. Segundo a Eletronuclear, a expectativa é que, com as condições de comercialização definidas, possa-se regularizar sua situação financeira e viabilizar a cobertura de custos operacionais e dos investimentos necessários à modernização do parque nuclear brasileiro. Participam do grupo de trabalho representantes dos ministérios de Minas e Energia, Fazenda, e Ciência e Tecnologia; da Comissão Nacional de Energia Nuclear; da Eletrobrás e da Eletronuclear. (Jornal do Brasil - 15.07.2003)

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6 Light suspende pagamento de suas dívidas por 3 meses

A Light suspendeu o pagamento de parcelas de sua dívida ao BNDES e a todos os demais credores por um prazo de 90 dias. Nesse período, conforme proposta encaminhada aos bancos, a empresa continuará a pagar os juros devidos sobre o montante de R$ 5,1 bilhões, relativos ao total da dívida. Boa parte dos credores, conforme executivos envolvidos nas negociações, aceitaram a proposta da companhia, mas ainda não houve um acordo formalizado. A Light também analisa propostas de duas empresas especializadas em renegociação de dívidas, a Houlihan Lokey e a Black Stone. A primeira trabalha para a Globocabo e a segunda para a Net. A concessionária quer contratar uma das empresas para conduzir a reestruturação de seus débitos ao lado do banco Goldman Sachs. O prazo de 90 dias proposto pela Light aos bancos é o período necessário para que a empresa apresente um programa definitivo de reestruturação de seus débitos. O plano inclui alongamento dos prazos, redução dos juros (atualmente em 9% sobre o dólar) e a conversão de parte da dívida em ações. (Gazeta Mercantil - 15.07.2003)

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7 Eletrosul confirma novos investimentos

A Eletrosul firma hoje quatro contratos para a realização de obras para o sistema de transmissão dos quatro estados de atuação da empresa - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Os contratos somam R$ 70 milhões e representam uma etapa do investimento de R$ 165 milhões em obras que já estão em andamento. Os investimentos incluem o Sistema Integrado de Telecomunicações Digital, a recapacitação de linhas de transmissão, a instalação de bancos de capacitores nas subestações Blumenau e Palhoça e a ampliação da subestação Blumenau. Além disso, a empresa segue investindo em projetos sociais, motivo pelo qual receberá, no próximo dia 24, o certificado de empresa parceira do programa Fome Zero. (Correio do Povo - 15.07.2003)

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8 Eletroacre investe R$ 1,3 mi em eficiência energética

O ciclo 2002/2003 do Programa de Eficiência Energética da Eletroacre terá investimentos de R$ 1,3 milhão. Serão realizados treinamento especializado em eficiência, curso de manutenção de sistemas de energia, substituições de lâmpadas e eficientização da iluminação pública. Os projetos, de caráter plurianual, deverão ser concluídos até 30 de junho de 2004. O relatório parcial deverá ser encaminhado à Aneel até o dia 31 de dezembro de 2003, já a versão final, tem prazo até 30 de julho de 2004. (Canal Energia - 14.07.2003)

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9 Cocel investe R$ 112 mil em projetos de iluminação pública

A Cocel investirá R$ 112 mil no ciclo 2002/2003 do programa de Eficiência Energética, que objetiva a realização de projetos de iluminação pública. O programa deverá ser concluído até o dia 30 de junho de 2004 e os relatórios parcial e final devem ser entregues à agência até 31 de dezembro de 2003 e 31 de julho de 2004, respectivamente. As aprovações foram dadas pela Aneel por meio dos despachos n° 416 e 415, respectivamente. (Canal Energia - 14.07.2003)

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10 Copel e Eletrosul realizam licitações

A Copel deu início a três licitações. Para o dia 25 de julho está previsto o encerramento do processo de execução e ligação de entrada de serviços de consumidores, incluindo postinho de luz, com fornecimento de mão-de-obra e material. A empresa também irá adquirir reator de lâmpada de sódio e mercúrio. O prazo segue até 28 de julho. O último processo é para compra de poste e concreto de diversas especificações e segue até o dia 12 de agosto. A Eletronorte licita a aquisição de materiais de distribuição até o dia 22 de julho. A estatal também abriu processo para venda de materiais e bens diversos no almoxarifado de Imperatriz. (Canal Energia - 15.07.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo na região Sul chega a 5.331 MW médios

O consumo na região Sul chegou a 5.331 MW médios no último domingo, dia 13 de julho, contra previsão de 6.755 MW médios do ONS. Em relação ao programa mensal de operação (PMO), o subsistema registra alta de 2,99% nos últimos sete dias. Já o Sudeste/Centro-Oeste consumiu 20.827 MW médios, contra previsão de 25.350 MW médios estabelecidos operador do sistema. Nos últimos sete dias, o submercado tem baixa no consumo de 2,36%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 26.664 MW médios, o subsistema está com queda de 7,17% no mesmo período. No Nordeste, o consumo foi de 5.150 MW médios no dia 13, contra previsão de 5.914 MW médios projetados pelo ONS. A região registra queda no PMO de 2,22% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.132 MW médios, o submercado tem baixa de 5,69% no período. O Norte teve consumo de 2.689 MW médios, contra previsão de 2.855 MW médios estabelecidos pelo operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, a região acumula ligeira alta de 0,16% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 15.07.2003)

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2 Nível de armazenamento do Subsistema Norte está em 78,86%

O submercado Norte apresenta 78,86% da capacidade, o que corresponde a uma queda de 0,3% em um dia. O volume da usina de Tucuruí está em 93,53%. (Canal Energia - 14.07.2003)

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3 Subsistema Nordeste registra queda de 0,11%

A região Nordeste está com 43,42% do volume, valor 23,68% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O índice teve queda de 0,11%. A hidrelétrica de Sobradinho registra 38% da capacidade. (Canal Energia - 14.07.2003)

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4 Nível do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra redução de 0,08%

Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste estão com 70,76% da capacidade, volume 38,44% acima da curva de segurança. O nível teve uma redução de 0,08%. As usinas de Emborcação e Miranda apresenta, respectivamente, índice de 83,83% e 70,12%. (Canal Energia - 14.07.2003)

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5 Capacidade do subsistema Sul está em 57,99%

A capacidade de armazenamento do subsistema Sul está em 57,99%. O índice teve uma acréscimo de 0,27% em um dia. A hidrelétrica de G. B. Munhoz apresenta índice de 49,22%. (Canal Energia - 14.07.2003)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 Auditoria aprova sistema computacional para transações no MAE

A auditoria realizada pela Deloitte Touche Tohmatsu aprovou, na última sexta-feira, dia 11 de julho, a regularidade do Sinercom, sistema computacional utilizado para registrar as operações de compra e venda de energia elétrica no MAE. Com o resultado, o sistema fica apto a realizar as liquidações financeiras definitivas de 2003. A primeira liquidação deste ano acontecerá na próxima segunda-feira, dia 21 de julho, quando serão liquidadas as operações relativas ao mês de janeiro. A última liquidação financeira definitiva de 2002, relativa ao mês de dezembro, acontece na próxima quinta-feira, dia 17, auditada pela Trevisan Auditores Independentes. (Canal Energia - 14.07.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 Eletrobrás lança programa nacional de bioeletricidade

Pinguelli Rosa aproveitou sua participação, ontem, na SBPC para lançar o programa nacional de bioeletricidade que visa, inicialmente, trocar o diesel utilizado em geradores de energia instalados em localidades isoladas - principalmente na Amazônia - por combustíveis de fontes limpas. O programa prevê a mistura dos dois combustíveis em proporções que vão mudando progressivamente até a eliminação do diesel. Segundo a Eletrobrás, a primeira ação do programa será a definição do mapa do biodiesel, considerado estratégico por Pinguelli. O custo da fase inicial do projeto de biodiesel está estimado em R$ 8 milhões. De acordo com Pinguelli, a Eletrobrás liderará o programa e contará com ajuda de empresas federalizadas ligadas à estatal: Ceam, Ceal, Cepisa, Ceron, e Eletroacre. A vantagem do programa é que, por ano, a Eletrobrás gasta cerca de R$ 3 bilhões para gerar energia nessas áreas e a idéia é que, aos poucos, essa conta pode zerar. Como esses recursos são pagos por todos os consumidores do País, os R$ 3 bilhões poderão ser destinados a projetos estruturadores que usem, por exemplo, o gás natural. O presidente também anunciou a criação, até o fim do governo Lula, de um centro de pesquisa em energia elétrica para o Nordeste. (Jornal do Commercio - 15.07.2003 e Canal Energia -14.07.2003)

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2 Petrobras quer estimular o consumo de gás natural

Plano de massificar o consumo de gás natural permitirá aumentar vendas externas. As recentes descobertas de gás natural combinadas ao programa de estímulo à demanda pelo produto vão melhorar o desempenho da balança comercial do País. A Petrobras desenha estratégia pela qual planeja reduzir importações e exportar mais combustíveis onde há auto-suficiência. Neste ano, as despesas com importação de combustíveis cresceram 9%, para US$ 917 milhões, ao mesmo tempo em que as vendas externas de combustíveis saltaram 87% - US$ 782 milhões -, de acordo com dados divulgados pela ANP. "No passado, quando a Petrobras descobria gás (e não óleo), se dizia: que pena .... Hoje, as descobertas de gás são muito bem-vindas e vamos aproveitá-las", disse Ildo Sauer, diretor da área de Gás e Energia da Petrobras. As reservas crescentes de gás estimulam a estatal a dar mais infra-estrutura ao insumo. Além do projeto do "Gasoduto Virtual", a Petrobras vai induzir o consumo de gás natural com políticas de preços atraentes para incentivar o consumo. Sauer adiantou que a diferença de preço entre gás (mais barato) e óleo diesel, deve crescer, com o gás natural cada vez mais barato em relação ao diesel. "Vamos ajudar com política de preços e identificando as cidades onde a Petrobras pode levar a infra-estrutura", disse recentemente o diretor da Petrobras. (Gazeta Mercantil - 15.07.2003)

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3 Petrobras lançará Gasoduto Virtual em setembro

Em setembro, a Petrobras lança o Gasoduto Virtual, baseado na expansão das malhas de gasodutos, no apoio logístico para transportar gás a regiões sem gasodutos por meio de carretas especializadas e nos entendimentos junto a distribuidores e montadoras para a renovação de frota de ônibus movidos a Gás Natural Veicular (GNV). (Gazeta Mercantil - 15.07.2003)

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4 FitchRatings esclarece declarações sobre Petrobras

Em referência as matérias recentes publicadas no jornal Valor Econômico dos dias 11 e 14 de julho, baseadas no relatório "Programa Termoelétrico Brasileiro Faz Água e Investidores Convivem com Riscos Elevados em Seus Projetos", a FitchRatings esclarece que em nenhum momento do referido relatório, ou na entrevista concedida ao jornal, foi citado que a Petrobras teria quebrado ou rompido qualquer tipo de contrato, mas apenas que a mesma os está redefinindo, conforme é público e foi publicado em outras reportagens. Segundo Ricardo Carvalho, diretor da área de Corporate, "as matérias publicadas, além de terem saído completamente do foco do relatório, que consistia em contribuir com a discussão e emitir opinião sobre os riscos e a falta de competitividade das termelétricas, inseriram colocações errôneas que acabaram por levar a Petrobrás a se manifestar e negar com veemência uma colocação de quebra de contratos que na verdade nunca existiu no relatório da Fitch Atlantic Ratings". O diretor ainda alega que "a FichRatings atribui o rating AAA a Petrobras e conseqüentemente reconhece sua destacada capacidade de honrar compromissos e contratos". Para ler o relatório na íntegra, clique aqui. (NUCA - 15.07.2003)

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5 ONG tenta impedir rodada de licitações promovida pela ANP

Uma das áreas mais promissoras da 5ª Rodada de Licitações, que a ANP promove nos próximos dias 19 e 20 de agosto, pode não ir a leilão. A ONG norte-americana Conservation International, que tem um braço no Brasil, está pressionando o Ibama para que não seja concedida licença ambiental para a abertura da exploração de petróleo e gás na região, sob a alegação de que haveria sérios impactos sobre o ecossistema local, com a morte de peixes e destruição de bancos de corais. Algumas áreas a serem licitadas, segundo a ONG, estariam a dez quilômetros do Arquipélago de Abrolhos, santuário com a área de maior biodiversidade do Atlântico Sul. Dos 1.070 blocos que a ANP pretende licitar no mês que vem, cerca de 243 estão em áreas que a ONG quer proteger, localizadas no Espírito Santo e no sul da Bahia. (Gazeta Mercantil - 15.07.2003)

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6 CGTEE assina protocolo para formação de cadeia de produção de carvão mineral

O presidente da CGTEE (Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica), Júlio Quadros, participou na última sexta-feira, dia 11 de julho, do ato de assinatura do protocolo de intenções para a organização da cadeia produtiva de geração de energia a carvão mineral nacional, que ocorreu no município de Criciúma, em Santa Catarina. O protocolo, que conta com a participação dos governadores de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, e do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, defende a garantia da continuidade do equilíbrio econômico-financeiro do atual parque termelétrico instalado no país, e a presença mais significativa do carvão na matriz energética brasileira. No evento, Júlio Quadros apresentou o projeto da fase C da Usina Presidente Médici, que uma vez implantada vai consumir o dobro de carvão em relação ao hoje produzido e consumido em Candiota, no Rio Grande do Sul. (Canal Energia - 14.07.2003)

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7 BNDES financia co-geração em projeto no Paraná

O BNDES apóia, com um financiamento de R$ 9,3 milhões, o projeto de melhoria térmica de uma das unidades da Usina de Açúcar Santa Terezinha, maior empresa do setor sucroalcooleiro do Paraná. Orçado em R$ 14,8 milhões, o projeto irá preparar a usina para co-gerar energia a partir do bagaço de cana-de-açúcar, além de permitir um aumento na produção de açúcar e álcool anidro. Com o investimento, a usina aumentará em 50% a capacidade de geração de vapor, resultante da queima do bagaço. (Gazeta do Povo - 15.07.2003)

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Economia Brasileira

1 Infra-estrutura pode ter R$ 400 bi do BNDES

O BNDES deverá voltar a ser o grande motor dos investimentos em infra-estrutura no país, a exemplo do que aconteceu nas décadas de 50 e 70. Os novos investimentos financiados pelo BNDES seriam nas áreas de energia (novas hidrelétricas), logística e transporte (ferrovias) e telecomunicações. O presidente do banco, Carlos Lessa, irá apresentar, depois de manhã, em reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília, um estudo com os principais projetos de investimento que o Estado deve financiar nos próximos quatro anos. O estudo do BNDES prevê a realização de mais de cem obras de infra-estrutura para os próximos quatro anos, num total de R$ 400 bilhões em investimentos. Os recursos deverão ser oriundos do setor público. Do total dos investimentos, o BNDES deverá entrar com cerca de R$ 100 bilhões -o orçamento do banco para os próximos quatro anos está previsto em R$ 160 bilhões. Os fundos de pensão, a Petrobras e o Tesouro Nacional também deverão ajudar a financiar esses investimentos. (Folha de São Paulo - 15.07.2003)

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2 BNDES: Setor público guiará investimentos do setor privado em infra-estrutura

A hipótese de o setor privado entrar com recursos para essa nova safra de investimentos não foi desprezada pelo governo, mas o próprio BNDES acha muito difícil fazer esses investimentos com dinheiro que não seja do setor público. O motivo é simples. Trata-se de projetos de longa maturação, cujo retorno só se dá a longo prazo, enquanto o setor privado prefere investir naqueles setores que venham dar lucro em prazo curto. Esses recursos em infra-estrutura, no entanto, na opinião do BNDES, irão servir como porta de entrada para o setor privado desengavetar novos projetos de investimento, em diferentes áreas como de papel e celulose, eletroeletrônica e siderurgia. A nova forma de atuação do BNDES irá significar uma ruptura definitiva em relação à política adotada pelo banco nos anos FHC. Nos últimos oito anos, o banco atuou principalmente como o grande financiador para o setor privado tomar a frente dos investimentos no país. A partir de agora, a idéia é de que o Estado tome as rédeas do investimento para retomar o crescimento. (Folha de São Paulo - 15.07.2003)

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3 BC começa a reduzir a dívida indexada ao dólar

O BC finalmente começou a praticar uma política ativa para reduzir a parcela da dívida pública atrelada ao dólar. É uma medida prudente, que tem espaço para ser intensificada, já que o débito atrelado ao câmbio é altamente volátil em situações de risco. Ao final de dois leilões na semana passada, a rolagem dessa dívida foi de apenas 52,4%, isto é, houve redução do equivalente a US$ 1,3 bilhão. Desde o dia 26 de maio, quando resolveu tornar mais flexível sua atuação na renovação de títulos cambiais e swaps, o percentual de rolagem foi declinante. Por enquanto, ao que tudo indica, o BC está sendo cauteloso e evitando que a política de rolagens dos títulos atrelados ao dólar possa interferir na formação de preços do câmbio comercial. O fim da instabilidade cambial cria situação favorável para a ação do BC. O BC pode resgatar títulos que estão com variação cambial negativa e os juros estão em baixa. O BC terá de enxugar a liquidez no mercado provocada pela não renovação de swaps ou resgate de cambiais, possivelmente, com a colocação líquida dos demais títulos. Reduzir a dívida indexada ao câmbio é o primeiro caminho sério para se cortar a correia de transmissão da instabilidade que a taxa de câmbio provoca sobre a solvência da dívida. Se os fundamentos da economia tornarem-se sólidos, o BC deve acelerar essa mudança de composição da dívida pública e, quando for possível, começar a recompor as reservas internacionais. (Valor - 15.07.2003)

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4 IBGE aponta queda generalizada em maio

As altas taxas de juros, a queda no rendimento real dos trabalhadores e o aumento do desemprego foram os principais motivos para a redução no volume de vendas do comércio varejista, que caiu 6,3% em maio, em comparação com igual mês do ano passado, segundo divulgou ontem o IBGE. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, a queda no volume de vendas foi de 5,57%. O Rio de Janeiro foi o Estado a registrar a segunda maior redução do País, de 13,68%, perdendo apenas para Pernambuco, onde as vendas caíram 13,71%. Desde novembro de 2002, o comércio registra redução no volume de vendas. A maior queda neste período foi em abril deste ano, de 11,35%. Ainda assim, em novembro do ano passado, o aumento havia sido de apenas 0,2%."As três variáveis que influenciam nas vendas do comércio - juros, renda e nível de emprego - já não estão bem há algum tempo" destacou o economista responsável pela medição das vendas do comércio do IBGE, Nilo Macedo. (Jornal do Commercio - 15.07.2003)

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5 Furlan afirma que meta do governo é o crescimento

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirmou, em Bruxelas, que "há uma convergência total" dentro da equipe do Governo de que o País precisa retomar o crescimento. "Agora estamos só discutindo o quanto e a velocidade". Segundo o ministro, o Governo precisava construir "credibilidade", "o que já aconteceu". Hoje, a realidade é outra: "O quadro precisa ser pintado de acordo com uma perspectiva e não mais pelo retrovisor", reforça Furlan. Dentro do horizonte de um programa de desenvolvimento, o Governo deverá sinalizar neste semestre como acomodará as restrições macroeconômicas à uma realidade de programa de crescimento. "Os resultados do semestre cumpriram com folga os compromissos que foram assumidos, com exceção do índice da inflação passada", disse Furlan. No momento atual, a situação das contas públicas do Governo federal está melhor do que foi projetado, afirmou o ministro, lembrando que o País assumiu um compromisso de superávit primário de 4,25% e "o vemos acima de 5%". Para a reativação da economia (produção e consumo), Furlan disse que o próprio ministro Antônio Palocci tem reforçado a idéia da redução da taxa básica de juros, baseado nos resultados macroeconômicos, "que indicam efetivamente que o atual nível de inflação" não sustenta mais a atual taxa de juros, "que mata qualquer economia". (Jornal do Commercio - 15.07.2003)

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6 Analistas esperam corte de até 1,5% na Selic

A decisão do Copom deverá expressar mais a preocupação do Governo com a baixa atividade econômica do que com a inflação, que deverá manter sua trajetória de queda. É o que pensam analistas do mercado financeiro. O economista Eduardo Berger, do Lloyds TSB, espera um corte da ordem de 1,5 ponto percentual na taxa de juros. Até o fim do ano, prevê o Departamento Econômico do Lloyds, a taxa de juros já deverá ter recuado para 21%. "Em agosto, ainda teremos espaço para o Copom cortar juros. É simplesmente manter esta trajetória neste semestre, ainda que gradual", diz Berger, para quem é isso que o presidente Lula chama de cortes sistemáticos de juros. No Banco Sudameris, por exemplo, a economista-chefe do Departamento Econômico, Maria Lúcia Camargo, acredita existir espaço para que o Copom promova um corte de um ponto percentual na taxa básica de juros. "Nossa previsão é de quatro cortes seguidos de um ponto percentual e dois de 0,5 ponto, o que permitiria fecharmos o ano com um nível de juros de 21%", diz Maria Lúcia. (Jornal do Commercio - 15.07.2003)

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7 Superávit comercial do ano sobe para US$ 11,125 bi

A balança comercial acumula no ano, até o dia 13 de julho, superávit de US$ 11,125 bilhões. No período, as exportações somam US$ 35,411 bilhões e as importações, US$ 24,286 bilhões. As informações são da Secex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Na primeira semana de julho, o saldo foi positivo em US$ 346 milhões e, na segunda (dias 7 a 13), em US$ 381 milhões. O saldo da segunda semana é resultado de exportações de US$ 1,270 bilhão e de importações de US$ 889 milhões. Nas duas primeiras semanas de julho, a balança comercial tem saldo de US$ 727 milhões, com exportações de US$ 2,409 bilhões e importações de US$ 1,682 bilhão. (O Globo - 15.07.2003)

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8 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio continua a operar com liquidez reduzida e oscilações tímidas nesta terça-feira, com os investidores à espera de novidades no cenário político. Às 11h42m, o dólar era negociado por R$ 2,858 na compra e R$ 2,862 na venda, com baixa de 0,03%. A moeda fechou a segunda-feira em queda de 0,96% em relação ao fechamento de sexta-feira. No fim dos negócios estava cotada a R$ 2,861 para compra e R$ 2,865 para venda. (O Globo On Line e Invertia - 15.07.2003)


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Internacional

1 Espanha descarta construção de novas usinas nucleares

O Secretário de Estado da Espanha para assuntos de energia, Jose Folgado, afirmou que a construção de novas usinas nucleares "está fora de cogitação". Em uma conferência sobre energias renováveis, Folgado disse que a Espanha está satisfeita com o atual mix de geração (cerca de 30% de geração nuclear) e não tem considerado qualquer alteração nessa composição. "As usinas nucleares existentes ainda estarão em funcionamento por um longo período d e tempo"afirmou o secretário. Os comentários de Folgado contrastam fortemente com a posição adotada pela comissária de energia da União Européia, Loyola de Palácio, que está enfatizando a necessidade de aumentar a geração de energia nuclear na Europa de forma que a União Européia obedeça os índices de emissão de CO2 estabelecidos pelo tratado de Kioto. (Platts - 15.07.2003)

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2 Reino Unido investe em energia eólica

O governo britânico anunciou ontem uma ambiciosa expansão de seu programa de produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Segundo os planos, até 15% dos domicílios do Reino Unido devem no futuro ser abastecidos por energia eólica (proveniente dos ventos), obtida por instalações dispostas em regiões costeiras da ilha. O governo irá convidar empresas a construir instalações com capacidade produtiva de até 6.000 MW. Os investimentos podem atingir 6 bilhões de libras e criar cerca de 30 mil empregos. A iniciativa faz parte do projeto britânico de reduzir sua dependência energética de fontes não-renováveis e prejudiciais ao ambiente, com o consumo de petróleo. (Independent - 15.07.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Carvalho, Ricardo Luiz de. "Programa Termoelétrico Brasileiro faz água e investidores convivem com riscos elevados em seus projetos" FitchRatings, Julho de 2003.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/setoreletrico.htm

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2 IEDI. "Desafios Relevantes na Infra-Estrutura - Setor Elétrico". São Paulo. Carta IEDI, nº 62, 14 de julho de 2003.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/reestruturacao.htm

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