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IFE: nº 1.144 - 07 de julho de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Pinguelli: empresas que aderirem ao sistema de consórcio terão de abrir mão do IGP-M
2 Novo modelo do SEE: o sistema de consórcio
3 Novo modelo deixará SEE sem riscos, explica Piguelli
4 Modelo atual já começou errado, dizem analistas
5 Encomendas para a indústria de energia elétrica podem chegar a US$ 58 bi
6 TCU quer revisão do Prodeem
7 Abdib realiza fórum de energia

Empresas
1 Reajuste da Eletropaulo dificulta negociação do BNDES com a AES
2 Eletropaulo pode ter reajuste tarifário contestado na Justiça
3 Seesp critica empresa de referência
4 EDF: Light vai elaborar plano de reestruturação
5 Light presta informações hoje
6 Cataguazes-Leopoldina investe em serviços para o cliente
7 CDSA terá que vender energia mais barata para Celg

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Governo desenvolve programa de biodiesel
2 Mato Grosso adia planos de incorporar parceiros na MTGas
3 Novos gasodutos vão ampliar a oferta de gás natural na Bahia
4 Governadores do Sul discutem gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre

Grandes Consumidores
1 Produção de aço aumenta 8,7 % nos primeiros cinco meses do ano
2 Siderúrgicas estimam 6% de queda no 2º semestre

Economia Brasileira
1 Estoques altos barram novos investimentos
2 BNDES vai investir R$ 1,4 bi
3 Encomendas da indústria de infra-estrutura caem 40% até maio

4 Fundo será de fundamental importância para a reestruturação do setor elétrico
5 Estudo oferece diretrizes para política social e desenvolvimento
6 Estudo propõe um papel mais ativo da sociedade civil
7 Fernando Cardim, professor da UFRJ, propõe redução dos custos dos investimentos
8 Sobeet: Brasil precisa aproveitar capital estrangeiro
9 Sobeet: mercado interno é de fundamental importância
10 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Governo argentino adia reajuste de tarifas públicas
2 EDF perde participação no mercado de energia francês
3 EDF vai apresentar plano estratégico para o período 2003-2007

 

Reestruturação e Regulação

1 Pinguelli: empresas que aderirem ao sistema de consórcio terão de abrir mão do IGP-M

As novas regras para o setor elétrico vão trazer uma boa notícia para os consumidores brasileiros: as empresas que aderirem ao sistema de consórcio de compra e venda de energia a ser criado terão que renegociar os contratos de prestação de serviço, abrindo mão do IGP-M como fator de reajuste das tarifas. O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, que participou da elaboração da nova regulamentação, afirma que a correção tem que ser feita por um índice que o consumidor (residencial e industrial) possa pagar. Ele sugere o IPCA, que não tem em sua composição os preços no atacado, sujeitos à variação do dólar. "Nessas negociações, certamente (o IGP-M) sairá. Eu posso garantir que sairá. Não dá para colocar o IGP-M para corrigir tarifa do Consórcio", frisa Pinguelli. "A economia brasileira está desvinculada do dólar e o dólar varia. Não posso variar o que eu ganho e o que eu pago pelo dólar, a não ser para exportações", concluiu. O anúncio oficial das novas regras para o setor elétrico está previsto para este mês, mas as mudanças nas tarifas não serão imediatas, pois dependem de negociações com as empresas e da tramitação da proposta no Congresso. Pinguelli acredita que a mudança começará a ser implementada no início de 2004, mas não estará em "velocidade de cruzeiro" antes da metade do ano que vem. Pinguelli lembra que as empresas do setor estão muito endividadas e não interessa a ninguém que o sistema quebre, mas não é o consumidor quem tem de arcar com isso. (O Globo - 06.07.2003)

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2 Novo modelo do SEE: o sistema de consórcio

O novo modelo de organização do SEE baseia-se na compra e venda de energia entre todas as geradoras e distribuidoras que aderirem. Os contratos atuais não serão rompidos, mas quem aderir terá que fazer novo contrato. O objetivo do governo é que as geradoras e as distribuidoras de energia deixem de fazer contratos diretos umas com as outras. Toda a energia gerada seria colocada no pool, regulado pelo governo e gerenciado por uma agência comercializadora de energia. A energia barata hoje está nas usinas hidrelétricas velhas, que já pagaram o investimento. Além das geradoras federais, estão nessa lista a Cemig, a Copel e a Tractebel. As federais são a tropa de choque, como diz Pinguelli, e sua adesão ao consórcio pode ajudar a convencer o resto do mercado. As usinas mais novas têm energia mais cara. O pool fará uma média de custo e fornecerá às distribuidoras uma energia mais barata, explica o presidente da Eletrobrás. Segundo ele, se necessário, haverá compensações para as áreas mais pobres. Mas isso não significa que o preço da energia cairá para o consumidor final: "Não há como voltar a uma energia barata no Brasil. O ganho será a tarifa deixar de subir tanto. Diminuir? Acho que é vender ilusão". (O Globo - 06.07.2003)

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3 Novo modelo deixará SEE sem riscos, explica Piguelli

Luiz Pinguelli explicou que a vantagem para as companhias é que o novo sistema deixará um setor elétrico, hoje traumatizado pelo racionamento, sem riscos. Tudo será contratado pelo consórcio e os desequilíbrios serão rateados. Furnas, por exemplo, tem contrato de venda de 75% da energia que gera. Os outros 25% ou ela não gera ou vende barato no mercado spot (à vista). No consórcio, a energia será rateada e a capacidade ociosa, se houver, também. Uma empresa lucrativa e que não está tão endividada teria tranqüilidade para o futuro. Segundo Pinguelli serão feitas licitações para a construção de usinas hidrelétricas, cuja energia será comprada pelo pool. A privatização do setor elétrico, nas palavras dele, deixou um lixo neoliberal muito grande. O novo modelo tem de deixar as empresas capitalizadas para os novos investimentos, mas não vai resolver o problema das dívidas do setor. (O Globo - 06.07.2003)

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4 Modelo atual já começou errado, dizem analistas

As regras atualmente vigentes para a área de energia elétrica começaram a ser elaboradas depois de iniciado o processo de privatização do setor. Esse foi o grande erro, na avaliação de analistas do mercado. O governo desenhou um modelo de um sistema elétrico privado. Mas, devido a inúmeros problemas e pressões políticas, o processo de privatização não foi concluído. Com isso, um modelo concebido para a iniciativa privada teve que funcionar em um mercado em que grande parte da distribuição foi privatizada e a maior parte da geração e a totalidade da transmissão continuaram estatais. Entre outras coisas, o atual modelo acabou com o planejamento do setor - o que, segundo analistas, levou o país ao racionamento em 2001. Com as regras atuais, todos os segmentos do setor estão insatisfeitos: as geradoras reclamam dos prejuízos com as sobras de energia, que têm que vender a preços irrisórios. As distribuidoras reclamam que o governo não cumpre o que está previsto nos contratos para garantir o seu equilíbrio econômico-financeiro. E os consumidores amargam o pagamento de tarifas de energia cada vez mais elevadas. (O Globo - 06.07.2003)

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5 Encomendas para a indústria de energia elétrica podem chegar a US$ 58 bi

A indústria brasileira de energia elétrica pode receber, nos próximos 17 anos, encomendas que totalizam US$ 58 bilhões, provenientes somente de projetos nacionais. A estimativa é do corpo técnico do programa Infra 2020, uma iniciativa da Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústria de Base (Abdib) e da Alcântara Machado. De acordo com o levantamento, empresas nacionais de serviços, máquinas e equipamentos para geração, transmissão e distribuição de energia elétrica obteriam anualmente pedidos que totalizam cerca de US$ 3,5 bilhões, o triplo da receita verificada no setor em 2002. Do total previsto, aproximadamente 50% devem ser direcionados a empresas relacionadas à construção civil, outros 40% à de equipamentos e máquinas; os 10% restantes devem ser consumidos em contratos com empresas de serviços. Segundo Eduardo Bernini, presidente do Infra 2020 para a área de energia elétrica, esses investimentos, se efetivamente verificados, irão possibilitar às empresas diminuir a capacidade ociosa. A estimativa leva em conta um crescimento econômico anual do PIB de 3%, o que obrigaria o Brasil a investir US$ 82 bilhões no setor de energia elétrica até 2020. (Gazeta Mercantil - 07.07.2003)

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6 TCU quer revisão do Prodeem

O Tribunal de Contas da União (TCU) recomendou ao Ministério de Minas e Energia que reveja o modelo do Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios (Prodeem). Lançado pelo governo anterior, o programa tinha como objetivo instalar cerca de 8,1 mil coletores solares em comunidades isoladas não atendidas pela rede elétrica convencional no País. De acordo com a auditoria, dentre os problemas encontrados estão o modelo de execução, excessivamente centralizado em Brasília, a ausência de levantamentos das necessidades das comunidades a serem beneficiadas , ausência de controle patrimonial dos equipamentos instalados, inadequação do indicador para avaliar o desempenho do programa, e incapacidade em promover a habilitação de recursos humanos, desenvolver a tecnologia e a também a indústria nacional. (Gazeta Mercantil - 07.07.2003)

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7 Abdib realiza fórum de energia

Nessa segunda e terça-feira, a Abdib realiza o seu terceiro fórum de energia, com participação de empresários e representantes do governo. O foco das discussões será o novo modelo do segmento e o financiamento das obras. A ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, deverá abrir o evento na segunda-feira. (Valor - 07.07.2003)

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Empresas

1 Reajuste da Eletropaulo dificulta negociação do BNDES com a AES

A decisão da Aneel de conceder um reajuste de 10,95% na tarifa de energia elétrica da Eletropaulo, que atende à região metropolitana de São Paulo, teve no BNDES o efeito de uma ducha de água fria. A Eletropaulo pleiteava reajuste de 34,43%. O BNDES tem interesse no reajuste porque a norte-americana AES, controladora da Eletropaulo, está inadimplente com o banco estatal em US$ 1,2 bilhão, quantia remanescente de empréstimos feitos para a compra do controle da distribuidora paulista. O reajuste abaixo do esperado deu argumentos aos representantes da AES nas difíceis negociações que vêm sendo travadas desde o começo deste ano. Oficialmente, o BNDES não se pronuncia sobre o reajuste, por entender que o assunto não é da sua competência. Mas seus técnicos, mesmo não entrando no mérito da decisão da Aneel, sabem que o banco, como credor interessado em receber seu dinheiro de volta, tem interesse em qualquer decisão que afete o fluxo de caixa. (Folha de São Paulo - 05.07.2003)

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2 Eletropaulo pode ter reajuste tarifário contestado na Justiça

O reajuste de 10,95% nas tarifas da Eletropaulo, que começa a vigorar a partir desta sexta-feira, dia 4 de julho, pode ser contestado na Justiça. O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) diz que, no aumento autorizado pela Aneel esta semana, o consumidor terá que arcar com repasse à tarifa dos custos da energia comprada da AES Tietê. O Seesp e a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, estão avaliando a metodologia adotada pela agência. Segundo Carlos Augusto Kirchner, diretor do sindicato, os consumidores podem estar pagando por custos indevidos. De acordo com Kirchner, a nota técnica apresentada pela agência, aponta que a energia comprada pela Eletropaulo da AES Tietê, do mesmo grupo, está acima da valor de mercado. As transações, segundo o sindicato, estão sendo feitas ao preço de R$ 109,94 por MWh, enquanto a Cesp cobra R$ 78,30 por MWh. (Canal Energia - 04.07.2003)

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3 Seesp critica empresa de referência

O outro questionamento do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp) diz respeito à empresa de referência criada pela Aneel para calcular os custo de operacionalização da empresa. "A empresa de referência utilizada pela agência tem estrutura muito superior à da Eletropaulo", comenta Carlos Augusto Kirchner, diretor do sindicato. Segundo o Seesp, a Aneel considera a existência de 124 agências de atendimento ao consumidor. Mas a Eletropaulo tem 20 agências de atendimentos e 76 postos credenciados. "A agência não pode contar os postos como agências de atendimento, caso contrário, o serviço dessas 'agências' seria considerado bem precário" explica Kirchner. O sindicado contesta também o número de empregados da distribuidora. A Aneel contabiliza 6.094 funcionários, mas a Eletropaulo teria 3.700 empregados. (Canal Energia - 04.07.2003)

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4 EDF: Light vai elaborar plano de reestruturação

A Electricité de France (EDF) informou na sexta-feira que a sua controlada Light, distribuidora de energia do estado do Rio de Janeiro, vai elaborar um plano de reestruturação da sua dívida nos próximos três meses, considerando já os primeiros elementos da revisão tarifária, prevista para novembro. A EDF informou que, apesar de ter suspendido semana passada o pagamento do principal da dívida da distribuidora por três meses, mantém o pagamentos dos juros. A dívida total da empresa em março era de R$ 4,8 bilhões. Uma auditoria feita nas unidades da EDF fora da França mostrou que a empresa ainda tem muito trabalho a fazer na Light. A EDF divulgou comunicado em que apresenta quatro problemas que a Light enfrenta: grande número de clientes inadimplentes, perdas não-técnicas excessivas, desvalorização do real, que pesa sobre a tarifa dolarizada da compra de energia, e a elevação dos impostos. (Gazeta Mercantil - 07.07.2003)

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5 Light presta informações hoje

A Light tem de prestar informações hoje aos bancos credores, ou entrará em default. No dia 1o de julho a empresa declarou inadimplência de US$ 125 milhões e não fez mais contato com os credores - bancos envolvidos num empréstimo sindicalizado de US$ 200 milhões e outros bancos. Uma parcela desse empréstimo, de US$ 25 milhões, vencida em abril e adiada para julho, não foi paga. (Valor - 07.07.2003)

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6 Cataguazes-Leopoldina investe em serviços para o cliente

O grupo Cataguazes-Leopoldina está investindo em novos serviços a seus clientes. As primeiras iniciativas são os lançamentos do Bem Seguro - um seguro popular que proporciona, entre outros prêmios, pagamento de contas de luz - e do Boa Conta, sistema de premiação para consumidores adimplentes para tentar reduzir o incide de inadimplência, principalmente na região nordeste. O próximo passo é uma parceria com fabricantes e lojistas visando descontos aos consumidores na compra de eletro-eletrônicos. Dos 1,8 milhão de clientes atendidos pelo grupo, 77% são consumidores residenciais. A meta é que 147 mil participem, até dezembro próximo, do Bem Seguro, fruto de uma parceria com a corretora norte-americana AON Assinity. O seguro foi lançado em abril na CFLCL e, em junho, na CEFN. Os primeiros resultados animam o grupo mineiro. "Na CFLCL, já atingimos 9,5% da clientela residencial, praticamente batendo, em três meses, a meta da empresa para o ano", comemora o diretor comercial corporativo Marcos Aurélio Madureira. Ele não revela qual a meta de agregação de receita prevista para o seguro em relação à venda de energia, mas diz que qualquer faturamento adicional das concessionárias tem impacto, para baixo, nas revisões tarifárias realizadas pela Aneel a cada cinco anos. (Gazeta Mercantil - 07.07.2003)

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7 CDSA terá que vender energia mais barata para Celg

Três meses após de ter seu contrato de fornecimento de energia com a Celg suspenso pela Justiça, a geradora Cachoeira Dourada (CDSA) terá agora que vender energia para a distribuidora com base nos preços médios praticados pelo mercado. A decisão partiu da juíza federal Maria Maura Martins Moraes Tayer, da 1° Vara da Justiça Federal de Goiás, que acatou a ação movida pela Celg. A juíza também negou à CDSA pedido para que fossem protestados títulos emitidos contra a distribuidora. Em abril, a mesma ação acatada agora havia suscitado uma liminar que acabou determinando a suspensão do contrato de suprimento entre Celg e CDSA, em função dos valores firmados em setembro de 1997. (Canal Energia - 04.07.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Governo desenvolve programa de biodiesel

O governo federal está apostando no Programa Brasileiro de Biodiesel (Probiodiesel). O Ministério de Ciência e Tecnologia está coordenando uma rede de especialistas, instituições de pesquisa e entidades representativas de setores do agronegócio, com o objetivo de desenvolver o uso do biodiesel, seja como mistura ao óleo diesel no transporte rodoviário, seja em aplicações como a geração térmica. "A expectativa é de que será possível adicionar 5% de biodiesel (feito à base de óleos vegetais, como o de soja e babaçu) ao óleo diesel a partir de 2005", prevê a coordenadora de Ações de Desenvolvimento Energético do Ministério, Ivonice Campos. Segundo ela, cerca de 300 especialistas, distribuídos por universidades e institutos de pesquisas, estão envolvidos nos estudos para tornar viável esse aditivo ao diesel. Neste ano, estão sendo aplicados R$ 8,4 milhões no desenvolvimento desses estudos, segundo dados do ministério. A expectativa é de criação de uma rede brasileira de biocombustíveis e de homologação da mistura do aditivo na proporção de 5% ao diesel entre 2003 e 2005. (Tribuna da Imprensa - 07.07.2003)

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2 Mato Grosso adia planos de incorporar parceiros na MTGas

O governo do Estado do Mato Grosso adiou seus planos de incorporar parceiros para estabelecer a empresa de distribuição de gás natural MTGas e em vez disso prosseguirá por conta própria, informou o secretário de estado de Desenvolvimento, José Epaminondas. Ao estabelecer a distribuidora por conta própria e colocar operações preliminares em funcionamento, o governo do estado espera conseguir melhor preço para as ações da empresa no futuro, explicou, acrescentando que o governo pode vir a convocar a participação privada dentro de dois a três anos. O governo planejava vender até 74,5% do capital acionário total a parceiros da iniciativa privada, mas manteria 51% do controle das ações ordinárias. A lei estadual que autoriza a nova empresa foi aprovada pela Assembléia Legislativa do estado no dia 30 de junho e agora aguarda aprovação do governador, Blairo Maggi, do PPS, disse Epaminondas. O governo do estado então estabelecerá a empresa, nomeará os diretores e dará início aos estudos necessários, disse, acrescentando que provavelmente será necessário a ajuda de uma empresa consultora para a preparação dos modelos. (Business News Americas - 05.07.2003)

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3 Novos gasodutos vão ampliar a oferta de gás natural na Bahia

A ampliação do fornecimento de gás natural para os setores residencial, industrial e termoelétrico será impulsionado na Bahia com a construção de dois gasodutos e duas estações de compressão através do Projeto Malhas, concebido a partir de financiamento BNDES. O projeto total, que contempla as regiões Nordeste e Sudeste, está orçado em R$ 830 milhões. Segundo informações divulgadas pela assessoria de imprensa do BNDES, os 50km do gasoduto que interliga os municípios baianos de Candeias e Camaçari deverão ser concluídos em 2004. A obra mais longa, que se prolonga até 2005, prevê 461km de extensão da rede contínua de transporte do gás natural da Bahia, a partir de Catu, até o município de Pilar, no estado de Alagoas. Em todo o Nordeste, o Projeto Malhas vai projetar as vendas de 7,2 milhões de m3 por dia (índice de 2001) para a marca de 11,5 milhões de m3 por dia em 2010. A Bahia é o terceiro maior estado consumidor de gás natural no Brasil. Apesar de produzir 5,5 milhões de m3 por dia, o estado importa diariamente cerca de um milhão de metros cúbicos dos estados de Alagoas e Sergipe. Deste montante, quatro milhões são distribuídos internamente, enquanto o restante é consumido pela Petrobras. (Correio da Bahia - 07.07.2003)

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4 Governadores do Sul discutem gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre

Os governadores peemedebistas do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, de Santa Catarina, Luis Henrique da Silveira, e do Paraná, Roberto Requião, farão uma reunião hoje, em Porto Alegre, durante o encontro do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul). O objetivo é tomar uma posição conjunta favorável ao projeto de levar o gás argentino para os três estados. A possibilidade, aliada à proposta de fusão de duas termelétricas gaúchas, reforça a viabilidade da construção do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre. O projeto inicial previa o combustível oriundo da Argentina abastecendo apenas o Rio Grande do Sul, mas o interesse dos demais estados foi motivado pelo alto custo do gás boliviano. A intenção é retomar a obra e, do Rio Grande do Sul ao Paraná, reverter o sentido do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). O custo do Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre é estimado em cerca de US$ 340 milhões, sendo que já foram aplicados cerca de US$ 43 milhões com a construção de 25 km em cada uma das extremidades, Uruguaiana e Porto Alegre. A obra é da Transportadora Sulbrasileira de Gás S.A, (TSB), composta pela Gaspetro, TotalFinaElf, Tecgas-Techint, Ipiranga e Repsol-YPF. (Gazeta Mercantil - 07.07.2003)

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Grandes Consumidores

1 Produção de aço aumenta 8,7 % nos primeiros cinco meses do ano

A produção brasileira de aço bruto atingiu 12,73 milhões de toneladas nos primeiros cinco meses deste ano, com incremento de 8,7% na comparação com os 11,71 milhões de toneladas processadas em igual período de 2002. O resultado foi puxado sobretudo pela produção de laminados (planos e longos), que cresceu 13,5% no período. Enquanto isso, os semi-acabados para vendas tiveram recuo de 2,8%, com destaque para a queda de 15,7% na produção de placas de aço, segundo estatística elaborada pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS). As vendas no mercado interno mantiveram-se praticamente estabilizadas - houve aumento de apenas 0,5% nos primeiros cinco meses deste ano, totalizando 6,5 milhões de toneladas. Já os volumes exportados aumentaram 6,7% no período, totalizando 4,6 milhões de toneladas. Mas, beneficiada pelos elevados preços internacionais, a receita com exportações subiu 57,5%, atingindo US$ 1,32 bilhão, diante de US$ 840 milhões nos primeiros cinco meses de 2002. (Gazeta Mercantil - 07.07.2003)

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2 Siderúrgicas estimam 6% de queda no 2º semestre

O mercado de aço já sente o reflexo do desaquecimento da economia do país a partir de abril. A projeção de aumento de 5,2% das vendas aos clientes domésticos neste ano foi refeita para 4% pelas fabricantes de aços planos - Usiminas, Cosipa, CSN e CST. A previsão inicial de consumo de 9,06 milhões de toneladas deve se concretizar em 8,9 milhões, informa Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas. A maior força do freio na demanda virá no segundo semestre. Estima-se que queda de 6,1% nas compras totais dos principais consumidores - as montadoras, a construção civil, linha branca, tubos de pequenos e grande diâmetro - em comparação ao semestre encerrado no fim de junho. Segundo Soares, em março e abril ocorreu o pleno abastecimento do mercado interno, que até fevereiro reclamou da falta de aço. Grandes consumidores e a rede de distribuição refizeram seus estoques e se ajustaram ao novo patamar da economia, que desaqueceu. Observou-se queda nos pedidos de relaminadores, que atendem clientes de pequeno porte, e dos fabricantes de tubos de pequeno e grande diâmetro. (Valor - 07.07.2003)

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Economia Brasileira

1 Estoques altos barram novos investimentos

Apenas 30% das indústrias brasileiras pretendem aumentar a capacidade de produção este ano. A queda de demanda está levando a maioria das empresas a adiar investimentos, segundo levantamento feito pela FGV. O responsável pela pesquisa, Aloísio Campelo, acha que a situação é preocupante, porque não haverá retomada do crescimento sustentado sem a construção de novas unidades industriais em setores que chegaram à beira da exaustão em relação à capacidade instalada, como os de borracha, metalurgia e papel e celulose. O adiamento de investimentos se dá em grande parte em razão dos enormes estoques existentes hoje nos vários setores industriais. Na última sondagem industrial da FGV, metade dos quarenta ramos industriais informou estar com estoques excessivos. Empresários estimam que os estoques estão entre 10% e 30% acima do nível desejável. Nesse cenário, as empresas diminuem produção e, em alguns casos, já concedem férias coletivas. No setor siderúrgico, o desaquecimento já é sentido desde abril. Apesar disso, as empresas ainda esperam um crescimento de vendas domésticas de 4% - no início do ano a projeção era de um aumento de 5,2%. Rinaldo Campos Soares, presidente da Usiminas, estima que o consumo anual de aço atingirá apenas 8,9 milhões de toneladas em 2003. (Valor - 07.07.2003)

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2 BNDES vai investir R$ 1,4 bi

O BNDES deverá desembolsar neste ano R$ 1,4 bilhão para financiar projetos urbanos intersetoriais em municípios das diferentes regiões do país. Esse valor é quase duas vezes superior aos cerca de R$ 500 milhões direcionados, no ano passado, para esses projetos integrados, que podem incluir em um só pacote obras de transporte, saneamento, drenagem, infra-estrutura básica para regiões de baixa renda e revitalização de áreas urbanas, entre outras iniciativas. João Scharinger, chefe do departamento de transporte urbano do BNDES, diz que passou a ser uma prioridade do banco o apoio a projetos urbanos integrados. "Esse apoio é essencial", diz. Segundo ele, o financiamento a projetos de infra-estrutura municipais é um bom negócio já que os municípios têm condições de oferecer garantias, costumam ser bons pagadores e entram com recursos como contrapartida dos empréstimos. O projeto prevê seis focos de intervenção prioritários, incluindo melhorias do transporte coletivo, da infra-estrutura urbana e da qualidade de vida, além da descentralização urbana, da promoção do desenvolvimento econômico e da melhoria da gestão pública. (Valor - 07.07.2003)

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3 Encomendas da indústria de infra-estrutura caem 40% até maio

O fluxo de capital interno e externo para o setor de infra-estrutura deve chegar a US$ 10 bilhões esse ano no Brasil. As encomendas dos fabricantes de bens de capital acumulam quedas de 40% em alguns setores nos cinco primeiros meses de 2003. Alguns fornecedores da cadeia produtiva, ligados à geração e transmissão, já começam a falar em demissões, bancos de horas e redução da jornada de trabalho em um dia. A avaliação é do presidente da Abdib, José Augusto Marques. Para voltar a crescer, é fundamental a criação de um grande fundo de financiamento para a infra-estrutura brasileira, diz. A sugestão, que vem sendo discutida com o Ministério do Planejamento, indica a necessidade de um grande fundo em que pudessem ser disponibilizados ativos do Estado, ações que possam ser comercializadas sem perda de controle acionário das empresas pelo governo, e recebíveis. O BNDES poderia ser o administrador do fundo, e o governo definiria o destino dos recursos em cada setor, com base também nos projetos estruturantes que precisariam ser tocados em cada área, de transportes à energia. (Valor - 07.07.2003)

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4 Fundo será de fundamental importância para a reestruturação do setor elétrico

"É fundamental que tenhamos um fluxo regular e grande de investimentos", afirma Marques. Enfrentando uma grave crise, o setor elétrico é o que mais atenção precisará. A paralisação dos investimentos já chegou ao chão da fábrica, diz Marques. A ociosidade ultrapassa 30%. Agora as atenções estão voltadas ao novo modelo do setor e à administração da transição, que será o maior desafio para que a retomada dos investimentos realmente ocorra. "A transição será dura e a implementação do modelo poderá levar tempo", diz o presidente da Abdib. Além de novas regras, poderia haver a necessidade de adoção de medidas emergenciais. Muitas elétricas enfrentam graves crises financeiras, enquanto a margem de manobra do governo no sistema elétrico é pequena. Caso novas obras, que na média demoram três a quatro anos para ficarem prontas, não sejam retomadas, o racionamento poderia voltar em 2007. (Valor - 07.07.2003)

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5 Estudo oferece diretrizes para política social e desenvolvimento

Em três semanas, finalmente, vai chegar às mãos do ministro Tarso Genro e em seguida dos membros do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cdes) o extenso documento de recomendações de políticas públicas que devem dar diretrizes à nova etapa do governo Lula - a de alavancar o desenvolvimento econômico - coordenado pela Escola de Administração Pública da FGV. Com 150 páginas e título provisório de "Desenvolvimento e Construção Nacional: Estratégias para o Crescimento Econômico e Inclusão Social no Brasil", vai reunir artigos de 15 pesquisadores da FGV, UFRJ, USP, Ufrgs e Iuperj, cada um responsável por detalhar um dos assuntos da pauta. Entre os nomes estão Wanderley Guilherme dos Santos, Fernando Cardim, Fernando Ferrari e Rogério Sobreira. O coordenador do trabalho, o doutor em sociologia e professor da Ebape Marco Aurélio Ruediger, adianta que a intenção é apresentar uma recomendação de mudança radical do papel do Estado e mitigar a economia pela política, ou seja tirar o foco do pragmatismo econômico para os assuntos de uma forma mais política e estratégica, "Nesta nova etapa será preciso desfocar dessa hipertrofia da referência do mercado na sociedade. O mercado por si só não tem uma lógica inclusiva. O Estado deve passar a ter um perfil de catalisador até para que se tenha um mercado melhor", avalia. (Valor - 07.07.2003)

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6 Estudo propõe um papel mais ativo da sociedade civil

O documento apresenta propostas de reestruturação na área social e econômica. Há capítulos específicos sobre Contrato Social, Orçamento, Reestruturação do Estado e papel das agências reguladoras, Sustentabilidade ambiental e mais a Agenda Econômica, que está subdividida em temas como crédito e mercado de capitais, spread bancário, logística, setor externo, estabilidade macroeconômica e política tecnológica. O espírito do documento baseia-se muito na necessidade de conscientização e de inclusão da sociedade civil nos processos de todas as esferas do país. Para isso, será muito estimulada a desintermediação e as atividades coletivas que estimulem a interligação de várias comunidades e grupos. (Valor - 07.07.2003)

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7 Fernando Cardim, professor da UFRJ, propõe redução dos custos dos investimentos

Na área econômica, por exemplo, isso se traduziria na busca de crédito produtivo por meio de produtos de investimentos novos. A mudança na intermediação poderia reduzir os custos. "Quando o pequeno empresário puder emitir recebíveis e mais investidores de classe média passarem comprar mais cotas dos fundos que contém esses recebíveis a agiotagem perderá espaço", disse Fernando Cardim, da UFRJ, que está escrevendo o capítulo sobre crédito e financiamento do desenvolvimento. Outra sugestão de Cardim é que seja adotado no Brasil um sistema semelhante ao do CRA (Community Reinvestment Act) dos Estados Unidos. "Como os bancos têm uma espécie de garantia dos bancos centrais contra a falência, até por conta do risco sistêmico, é exigida uma contrapartida por essa garantia natural que as outras empresas não têm. Eles são obrigados a conceder crédito para determinadas comunidades e segmentos mais carentes desses recursos. É bom frisar que isso não é microcrédito, mas uma linha de crédito comercial normal", disse ele. (Valor - 07.07.2003)

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8 Sobeet: Brasil precisa aproveitar capital estrangeiro

O Brasil, ao longo do período 1994-2002, manteve-se entre os principais países em desenvolvimento absorvedores de investimentos diretos estrangeiros, somente superado pela China. Mas a despeito da boa posição no ranking, o País não conseguiu estabelecer uma estratégia clara entre investimento e diminuição da vulnerabilidade externa, voltada para ampliação de exportações e capacitação local. A observação crítica é do presidente da Sociedade Brasileira de Estudos das Empresas Transnacionais e Globalização (Sobeet), Antonio Corrêa de Lacerda, que acaba de concluir ampla pesquisa sobre fluxos de Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE). "Ainda que o Brasil tenha alcançado posição de destaque entre os receptores de investimentos diretos estrangeiros, este desempenho poderia ser melhor em termos qualitativos, com investimentos voltados para a instalação de bases de produção para o mercado externo", acredita ele. Segundo o economista, o novo desafio que se coloca para a economia brasileira é manter-se atrativa para a absorção de poupança externa, associando esse processo aos objetivos de desenvolvimento econômico. Para isso, é necessário, diz, a implementação pelo governo de uma política de investimentos diretos estrangeiros. (Gazeta Mercantil - 07.07.2003)


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9 Sobeet: mercado interno é de fundamental importância

"O Brasil deve usar o potencial de seu mercado interno e o poder de compra governamental para estabelecer preferência para os fornecimentos com maior conteúdo de produção e desenvolvimento local", sugere Lacerda, que é também professor da PUC-SP. Ele ressalta que não se trata de estabelecer restrições à participação de empresas estrangeiras, mas, sim, privilegiar o critério de valor agregado local, visando ao desenvolvimento da produção e capacitação tecnológica. Lacerda lembra que na economia internacional, a definição de padrões tecnológicos e de normas técnicas tem significado os principais elementos de acesso a mercados. Nesse aspecto, ele acredita que o Brasil tem se utilizado pouco do poder de barganha representado por sua economia, que está entre os dez maiores mercados do mundo. O processo de internacionalização das empresas brasileiras é ainda localizado e restrito. Levantamentos feitos por Lacerda mostram que o estoque de investimentos diretos brasileiros no exterior atingiu, em 2001, US$ 50,7 bilhões, ou 8% do estoque total dos países em desenvolvimento. (Gazeta Mercantil - 07.07.2003)

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10 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial mantém o ritmo de alta nesta manhã. Às 11h38m, a moeda americana era negociada a R$ 2,864 na compra e R$ 2,869 na venda, com queda de 1,02%. Na sexta-feira, o dólar comercial registrava valorização de 0,49%, sendo trocados de mãos a R$ 2,8350 na compra e a R$ 2,8400 na venda. Na semana, entretanto, a pressão vendedora prevaleceu e a moeda terminou com desvalorização de 1,32%. (Valor Online e Globo On Line - 07.07.2003)

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Internacional

1 Governo argentino adia reajuste de tarifas públicas

O governo argentino adiou por tempo indeterminado o reajuste das tarifas das concessionárias públicas no país. A decisão de manter o congelamento confirma as diferenças entre o governo de Nestor Kirchner e as grandes empresas privatizadas, que ameaçam cortar serviços e abandonar o país caso o governo não ceda às pressões. (Valor - 07.07.2003)

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2 EDF perde participação no mercado de energia francês

Segundo o CRE, órgão regulador do setor de energia da França, a EDF perdeu 25% do mercado de energia francês desde a sua liberalização. O resultado faz parte do informe anual do órgão de regulação. Cerca de 350 consumidores dos 3100 livres para escolher seu fornecedor de energia decidiram trocar a EDF por outra empresa que realize o serviço de distribuição. (Platts - 04.07.2003)

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3 EDF vai apresentar plano estratégico para o período 2003-2007

Um porta-voz da EDF informou que a empresa vai apresentar nessa segunda-feira (dia 7 de julho) o relatório com os planos estratégicos a partir desse ano até 2007. A EDF está sofrendo pressões para revelar o mais rápido possível o seu real estado financeiro, antes que partes interessadas sejam liberadas para a compra de ações da empresa francesa. Os péssimos resultados de outras empresas estatais francesas nos mercado de ações estão levando os investidores a realizar uma série de questionamentos sobre o quadro financeiro da EDF. (Platts - 07.07.2003)

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