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IFE: nº 1.141 - 02 de julho de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Tolmasquim: Modelo para o SEE sai em julho, mas transição só começa em 2004
2 BNDES inicia liberação de R$ 1,8 bi para distribuidoras
3 Distribuidoras com reajuste autorizado terão acesso mais rápido aos recursos
4 Aneel vai leiloar 1.787 km de LT sem setembro
5 Senador potiguar quer incentivos para produção de energia eólica

Empresas
1 Light não paga dívidas de R$ 400 mi com bancos privados
2 Light se considera vítima da crise no SEE
3 Dívida das empresas de energia não poderá ultrapassar 60% do patrimônio líquido
4 BNDES não teme inadimplência em cascata das distribuidoras
5 Eletropaulo e Itaipu entre as 30 empresas com mais processos no TST
6 CPFL recadastra pesquisas do ciclo 2003/2004
7 Governador do Paraná não concorda com proposta de desverticalização da Copel
8 Brascan Energética entrega projeto da PCH Tibuí Seco em julho
9 Cemig inicia operação da Usina Queimados em setembro

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Nordeste registra consumo de 5.855 MW médios
2 Volume do submercado Norte tem queda de 0,26%
3 Nível de armazenamento do subsitema Nordeste está em 45,23%
4 Subsitema Sudeste/Centro-Oeste apresenta redução de 0,18%
5 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 45,23%
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Petrobras assina contratos para projeto de gasodutos

Economia Brasileira
1 É prioritário estimular o crédito, diz Palocci
2 Palocci aposta em crescimento de 2% do PIB neste ano
3 Estimativa de inflação para 2004 está abaixo da meta, diz Meirelles

4 Langoni sugere a adoção da relação dívida/PIB como meta
5 Superávit comercial no primeiro semestre
6 Projeção aponta saldo de US$ 20 bi
7 Produção da indústria paulista caiu 0,2% em maio
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Empresas estudam projeto para exportação de energia para o Japão
2 EPA divulga novos números sobre projeto para restrição de emissões de poluentes
3 Secretário de energia dos EUA pede que a população participe na conservação de energia


 

Reestruturação e Regulação

1 Tolmasquim: Novo modelo para o SEE sai em julho, mas transição só começa em 2004

A apresentação do novo modelo do setor elétrico não passa de julho. A garantia foi dada pelo secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, que coordena o grupo interno responsável pela elaboração do projeto. Com isso, o trabalho de reformulação será divulgado no limite do prazo de 150 dias estabelecido pelo MME, que vence em meados deste mês. Segundo o secretário, além dos aspectos gerais das novas bases que serão estabelecidas no setor, também já está praticamente pronta a parte relativa à transição entre um modelo e outro. A migração começará efetivamente em janeiro de 2004, e terá como marco a liberação de nova parcela 25% dos contratos iniciais. "É o momento ideal, já que não haverá quebras contratuais e sim um processo previsto", afirmou Tolmasquim. Ele também voltou a afirmar que será necessário, numa primeira fase após o anúncio, concentrar boa parte dos esforços na ambientação de questões legais e regulatórias, de forma a dar sustentação às propostas. O trabalho já envolve a área jurídica do ministério, e terá uma participação mais intensa da Advocacia Geral da União e da Aneel. De acordo com Tolmasquim, o governo já levou o escopo do modelo a quase todos os principais agentes setoriais, que o avaliaram de forma muito positiva. (Canal Energia - 01.07.2003)

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2 BNDES inicia liberação de R$ 1,8 bi para distribuidoras

As empresas de energia vão receber, esta semana, uma capitalização de R$ 1,8 bilhão com recursos do Tesouro, via BNDES. A informação é da ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. O dinheiro ajudará a aliviar o caixa das concessionárias que reclamam de dificuldades financeiras que vêm desde o racionamento. Serão duas linhas de financiamento distintas. A primeira linha, de R$ 1,096 bilhão, vai atender às empresas, principalmente geradoras, para a liquidação residual dos débitos no MAE. Esse dinheiro será destinado basicamente às geradoras estatais, que são as grandes devedoras no mercado atacadista. A outra linha, de R$ 700 milhões, será liberada às distribuidoras e é referente a uma compensação pela impossibilidade de repassar, nos reajustes tarifários deste ano, os aumentos do dólar que incidiram sobre os custos não gerenciáveis (chamada Parcela A). (Valor - 02.07.2003)

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3 Distribuidoras com reajuste autorizado terão acesso mais rápido aos recursos

Os R$ 700 milhões que serão liberados inicialmente pelo BNDES atenderá as distribuidoras que já tiveram reajustes anuais autorizados pela Aneel a partir de abril, como a CPFL, Cemig, Enersul, Cemat, AES Sul e RGE. À medida em que outros reajustes tarifários forem sendo concedidos pela Aneel, as variações da CVA serão calculadas e as distribuidoras poderão ter acesso ao dinheiro. A expectativa é que as próximas distribuidoras tenham direito a um volume menor de recursos, já que a cotação do dólar caiu desde o início do ano. A expectativa é de que essa compensação não ultrapasse R$ 2 bilhões. Para a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, apesar da "repercussão favorável no caixa das distribuidoras", as empresas do setor não poderão contar exclusivamente com o BNDES. "O processo de saneamento requer participação do acionista, ele será obrigado a aportar capital para que a empresa seja saneada", avisou. (Valor - 02.07.2003)

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4 Aneel vai leiloar 1.787 km de LT sem setembro

O sistema de interconexão de energia do Brasil deve começar a ingressar na fase de confiabilidade plena a partir deste ano. Esta condição deverá ser atingida até dezembro de 2005, último prazo para a entrada em operação dos 11 trechos de linhas de transmissão da rede básica dos sete lotes que serão leiloados pela Aneel em 23 de setembro na Bovespa. São 1.787 quilômetros, distribuídos em oito estados, com investimentos previstos de R$ 1,776 bilhão. Os leilões de linhas de transmissão têm atraído um bom número de participantes por conta do baixo risco envolvido nos projetos. Segundo dados da Abdib, o retorno desse tipo de investimento é de cerca de 11% ao ano, e a taxa de inadimplência é quase zero, porque o pagamento pelo uso das linhas é distribuído pelas empresas de todo o País. O edital que será publicado hoje no Diário Oficial da União determina que o vencedor será o que oferecer a menor tarifa para os usuários da linha de transmissão. As empresas públicas e privadas poderão participar de forma isolada ou em consórcio. A participação de empresas do grupo Eletrobrás incluídas no Programa Nacional de Desestatização não poderá ser majoritária. (Gazeta Mercantil - 02.07.2003)

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5 Senador potiguar quer incentivos para produção de energia eólica

O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) anunciou que apresentará projeto de lei para incentivar a produção de energia eólica no Brasil. Para o senador, esse incentivo é uma das alternativas para aumentar a disponibilidade de energia no Nordeste. Garibaldi Filho observou que o Brasil precisa planejar uma produção crescente de energia elétrica, para evitar a possibilidade de um novo "apagão". Garibaldi Filho protestou contra a estagnação do Proinfa, que permanece aguardando regulamentação. "É inaceitável também a discriminação imposta aos investidores, classificando-os em primeira e segunda categoria, de acordo com o tipo de energia produzida, quando toda a energia será incorporada ao sistema elétrico, com benefícios e custos ali diluídos", afirmou. Ele afirmou que, com os projetos aprovados, os investimentos poderão chegar a US$ 2 bilhões só no RN, além da geração de 4.300 empregos diretos e 8.600 indiretos. Mais tarde, durante 25 anos de operação, serão mantidos quase 9.000 empregos. Segundo disse, a energia eólica chega a representar 12% da matriz energética de alguns países europeus. No Brasil, acrescentou, pode, principalmente no Nordeste, ser fonte de emprego e renda, pois o potencial é de 143.470 mil MW. (Diário de Natal - 02.07.2003)

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Empresas

1 Light não paga dívidas de R$ 400 mi com bancos privados

A Light deixou de pagar ontem quase R$ 400 milhões de dívidas vencidas com bancos privados - US$ 25 milhões de um empréstimo sindicalizado no total de US$ 200 milhões; R$ 150 milhões de uma linha de crédito com o Bradesco e R$ 150 milhões de debêntures vencidas com o Unibanco. No final da tarde, a Light negociava nova rolagem, para 30 de setembro, da parcela de US$ 25 milhões. O acerto dependia da adesão de 100% dos 14 bancos envolvidos. O empréstimo sindicalizado de US$ 200 milhões foi tomado em outubro de 2000 em operação liderada pelo Citigroup e Santander e mais 12 bancos, como ABN-Amro, BankBoston, Credit Lyonnais, BNP Paribas, Sudameris, Safra e Itaú Europa. A empresa fez comunicado ao mercado informando que estava negociando adiamento de pagamento dos débitos e que estava destituindo o Citigroup, um dos seus maiores credores, da função de reestruturador de sua dívida de US$ 1,4 bilhão. A companhia deverá contratar em breve um novo "adviser". (Valor - 02.07.2003)

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2 Light se considera vítima da crise no SEE

A direção da Light fez ontem conferência telefônica com sua controladora, a EDF, dona de 94% do capital da distribuidora e à qual deve um mútuo de R$ 315 milhões cuja data de vencimento não foi divulgada pela Light. O vice-presidente do BNDES, Darc Costa, disse ao Valor que a Light está no pacote de R$ 2 bilhões que serão repassados às distribuidoras para compensar perdas de reposição tarifárias dessas companhias durante o apagão de 2001. A assessoria da Light revelou que a empresa não está em atraso com o BNDES. Em nota distribuída à imprensa, a Light se considerava mais "uma vítima da crise no setor energético brasileiro ". A companhia, que faturou R$ 3,6 bilhões em 2002, a segunda maior receita dentre as distribuidoras do país, estava com dificuldades de caixa por conta de uma retração de 20% no consumo desde o apagão. A desvalorização cambial de 2002 é outro fator, argumentou uma fonte da empresa. Além disto, informou que 21,6% da energia distribuída pela Light no Rio de Janeiro era "roubada", ou seja, era desviada. A meta da Light é reduzir estas perdas a 3,5% do seu faturamento. (Valor - 02.07.2003)

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3 Dívida das empresas de energia não poderá ultrapassar 60% do patrimônio líquido

A reincidência de calotes (como o da AES e Light com os bancos privados e o BNDES ) anda preocupando o governo. Para tentar amenizar o problema, o governo anunciou há menos de dois meses, a intenção de "controlar" o endividamento das elétricas. A ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que o teto do endividamento das empresas de energia deve ser de 60% do valor de seu patrimônio líquido. O ministério ainda avalia como implementará o controle e como será a punição a quem não respeitar o teto de 60%. Estudo do analista de energia do Unibanco, Sérgio Tamashiro, com base nos balanços da elétricas de 2002, informa que a maioria das elétricas ultrapassa, e muito, o teto de 60%. A Light, por exemplo, tem endividamento de 189% em relação ao seu patrimônio líquido, segundo o analista. "Isso já mostrava, no começo do ano, que a empresa estava prestes a ter um sério problema", observa. Ele prefere não arriscar qual será a próxima empresa com problemas semelhantes, embora cite o risco vivido pela estatal Cesp. "A dívida da Cesp está em torno de R$ 12 bilhões e a sua geração de caixa é de R$ 1,2 bilhão". (Valor - 02.07.2003)

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4 BNDES não teme inadimplência em cascata das distribuidoras

O chefe do departamento de energia do BNDES, Nelson Siffert, disse que não há risco de inadimplência em cascata no setor. Segundo ele, o banco fez recentemente um diagnóstico que estudou a situação financeira das 26 distribuidoras. Foi feito em conjunto com o MME, Aneel e o Tesouro Nacional. "Exceto o caso da AES e da SEB (acionistas da Cemig) não temos problemas no setor", disse Siffert. "Vejo um baixo risco setorial". Segundo ele, o setor não tem risco tecnológico, como algumas indústrias de alta tecnologia, e sua demanda está relacionada ao crescimento do PIB. "Como a economia tem condições de retomar a trajetória de crescimento, ainda mais se tiver um consumo de massa, acredito que as perspectivas para as empresas elétricas são positivas", disse Siffert. (Valor - 02.07.2003)

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5 Eletropaulo e Itaipu entre as 30 empresas com mais processos no TST

Duas das 30 empresas com maior número de processos correntes no Tribunal Superior do Trabalho (TST), Eletropaulo (16ª da lista, com 1.645 processos) e Itaipu Binacional (12ª com 975 ações) justificaram a inclusão no cadastro de litigiosidade. Segundo a distribuidora paulistana, o número de processos trabalhistas decorre da operação que cindiu a antiga estrutura da concessionária em quatro novas empresas, em 1997. Segundo Informações da assessoria de imprensa da companhia, a Eletropaulo lançou na época um Plano de Demissão Voluntária (PDV) destinado a reduzir o quadro de funcionários contratados, perto de 11 mil. A alegação para o PDV foi a redução da estrutura da nova companhia, que ficou separada da Emae, Bandeirante Energia e CTEEP. No caso de Itaipu Binacional, boa parte das ações trabalhistas ainda tramitadas no TST vem desde 1991, quando a última das 18 máquinas da primeira fase da hidrelétrica entrou em operação. A partir daí até 1995, os funcionários terceirizados contratados para as obras de construção passaram a brigar na Justiça pelo vínculo empregatício com a administradora da usina, explica a gerente do Departamento Trabalhista e Tributário da empresa, Cristina Gomyde. Segundo o cadastro divulgado pelo TST, Itaipu recorreu em 535 processos, enquanto a Eletropaulo é recorrente em 452 ações. (Canal Energia - 01.07.2003)

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6 CPFL recadastra pesquisas do ciclo 2003/2004

A CPFL Energia divulgou que o recadastramento dos núcleos de pesquisa para o ciclo 2003/2004 deve ser feito até o dia 4 deste mês. Os laboratórios e empresas participantes que tiverem seus projetos aprovados dentro das 16 linhas de pesquisa da companhia, receberão auxílio financeiro. O projeto faz parte das obrigações do contrato de concessão das empresas do setor. Pela legislação, as distribuidoras têm de investir 0,25% de sua receita operacional líquida em programas de P&D. De acordo com o gerente da Divisão de Eficiência Energética da CPFL Energia, José Otávio Simões, os projetos são avaliados de acordo com uma série de pontos, como tecnologia, meio ambiente e efeitos nos negócios da empresa. Os trabalhos também passam por análise da Aneel. (Gazeta Mercantil - 02.07.2003)

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7 Governador do Paraná não concorda com proposta de desverticalização da Copel

O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB) informou, via assessoria de imprensa, que não concorda com a proposta da ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff para a desverticalização das empresas que atuam na geração e na distribuição de energia, caso da Copel, e vai defender sua posição "no Ministério (das Minas e Energia), no Congresso e até na Justiça". "O Paraná não está disposto a abrir mão de seus interesses", disse o governador, ressaltando que tanto a Copel quanto a Cemig participam de uma comissão formada pelo governo federal para discutir o novo modelo para o setor elétrico. (Gazeta do Povo - 02.07.2003)

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8 Brascan Energética entrega projeto da PCH Tibuí Seco em julho

Apesar da demora na implantação do Proinfa, a Brascan Energética continua desenvolvendo os seus projetos em pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). Em julho, a empresa pretende entregar o projeto básico da usina Tibuí Seco, no Espírito Santo. Na proposta da PCH, que terá 11 MW de capacidade instalada, não consta a construção de barragem para se adequar à preservação do meio ambiente. Segundo o diretor de Operações da empresa, João Robert Coas, a unidade vai gerar de acordo com a vazão de outra PCH localizada na parte superior do rio Santa Maria. Para o diretor, a Brascan está dentro de uma filosofia de preservação ambiental, valorizada por consumidores e organismos internacionais de financiamento. Ele informa que a Audi solicitou para sua filial localizada em São José dos Pinhais, no Paraná, levantar se a energia fornecida para unidade era gerada a partir de fontes renováveis. Além da Tibuí Seco, a Brascan Energética pretende conseguir a licença de instalação das usinas Pezzi, de 20 MW de capacidade instalada, e Quebrada Funda, de 16 MW, até o final do ano. As PCHs são localizadas no rio das Antas, no Rio Grande do Sul. Até o final de julho, a Brascan Enegética colocará em operação mais três PCHs, que totalizam 61 MW de capacidade instalada. (Canal Energia - 01.07.2003)

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9 Cemig inicia operação da Usina Queimados em setembro

A primeira turbina da hidrelétrica Queimados, em Minas Gerais, deve iniciar operação comercial em setembro deste ano. A previsão é que, até o final deste ano, as outras duas unidades comecem operação comercial. No total, a usina terá 105 MW de capacidade instalada, sendo três turbinas de 35 MW cada. Os investimentos totais estão estimados em R$ 180 milhões. Na semana passada, a Cemig iniciou o enchimento do reservatório da hidrelétrica. Segundo Túlio Machado, engenheiro da companhia residente na obra, a previsão é chegar em setembro com nível mínimo de água para gerar energia. Esse nível mínimo, explica ele, teria uma cota de 811 metros. A estimativa é completar a capacidade de armazenamento da água no prazo de seis a oito meses, quando a reservatório - que terá 40,11 km2 e volume útil de água de 378 milhões de m3 - atingirá o seu nível máximo de água, que é 829 metros. O engenheiro ressalta que a implantação da usina será de baixíssimo impacto ambiental. Na avaliação de Machado, o impacto ambiental da usina será em torno de 40% em comparação com o das demais hidrelétricas da região. (Canal Energia - 01.07.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Nordeste registra consumo de 5.855 MW médios

O Nordeste registrou consumo de 5.855 MW médios na última segunda-feira, dia 30 de junho, contra previsão de 5.910 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, a região acumula baixa no consumo de 3,59%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.247 MW médios, o subsistema tem queda 8,79% no mesmo período. O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 25.156 MW médios, contra a previsão de 25.558 MW médios do programa mensal de operação (PMO). O submercado está com baixa no consumo de 2,33% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.065 MW médios, o subsistema registra queda de 7,77% no mesmo período. Já a região Sul teve consumo de 7.201 MW médios, contra previsão de 6.733 MW médios do operador do sistema. Em relação ao PMO, o submercado acumula alta de 4,93% nos últimos sete dias. O Norte consumiu 2.867 MW médios, contra previsão de 2.852 MW médios do ONS. O subsistema registra elevação no consumo de 1,11% no mesmo período. (Canal Energia - 01.07.2003)

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2 Volume do submercado Norte tem queda de 0,26%

O submercado Norte registra 81,98% da capacidade, o que corresponde a uma redução de 0,26% em um dia. A usina de Tucuruí apresenta índice de 96,92%. (Canal Energia - 01.07.2003)

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3 Nível de armazenamento do subsitema Nordeste está em 45,23%

A hidrelétrica de Sobradinho está com 40,01% da capacidade, enquanto o subsistema Nordeste registra volume de 45,23%. O valor está 24,23% acima da curva de aversão ao risco. (Canal Energia - 01.07.2003)

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4 Subsitema Sudeste/Centro-Oeste apresenta redução de 0,18%

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 73,01% da capacidade, volume 39,01% acima da curva de aversão 2002/2003. O índice teve uma queda de 0,18%. Os níveis da usina de Miranda e Furnas estão, respectivamente, em 59,58% e 92,3%. (Canal Energia - 01.07.2003)

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5 Nível de armazenamento do subsistema Sul está em 45,23%

O volume armazenado na região Sul está em 60,89%, valor 0,7% inferior ao registrado no dia anterior. A usina de G. B. Munhoz está com 51,39% da capacidade. (Canal Energia - 01.07.2003)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras assina contratos para projeto de gasodutos

A Petrobras informou ontem ter assinado contratos que vão viabilizar o financiamento no valor de US$ 1 bilhão para a implantação do Projeto Malhas. O projeto visa expandir as malhas de gasodutos das Regiões Sudeste e Nordeste, e deve ampliar a capacidade de transporte de gás natural no Nordeste em 9 milhões de m³ por dia nos próximos dois anos. No Sudeste, a ampliação deve ser de 13 milhões de m³ diários no mesmo prazo. O financiamento é dividido entre o Japan Bank for International Cooperation (JBIC), com US$ 394 milhões, BNDES, com cerca de US$ 256 milhões e um pool de bancos internacionais com garantia fornecida pela Nippon Export and Investiment Insurance de US$ 250 milhões e de uma parcela de capital próprio de tradings japonesas. (Gazeta Mercantil - 02.07.2003)

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Economia Brasileira

1 É prioritário estimular o crédito, diz Palocci

Ontem, durante a cerimônia de posse do novo diretor de Política Econômica do BC, Afonso Bevilaqua, o ministro Antonio Palocci disse ser "prioritário estimular o crédito e levar adiante a agenda de redução de spreads bancários". Palocci observou que é "compromisso do presidente começar a recuperação da economia pelos pequenos, as pessoas mais necessitadas e as empresas mais frágeis". Palocci também discordou da projeção de uma expansão de 1,5% do PIB este ano, feita pelo BC. "Eu, particularmente, acredito que vamos ter crescimento em torno de 2%", afirmou. (Gazeta Mercantil - 02.07.2003)

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2 Palocci aposta em crescimento de 2% do PIB neste ano

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, previu ontem que a economia brasileira crescerá 2% este ano. O percentual é superior à previsão do BC, que, no relatório trimestral de inflação, estimou crescimento do PIB para 2003 entre 1,5% e 1,8%. "Eu, particularmente, acredito que vamos ter um crescimento em torno de 2% neste ano", declarou Palocci. O ministro ressaltou que as projeções de crescimento feitas pelo Banco Central levaram em consideração cenários com taxas pré-estabelecidas de câmbio e juros, variáveis que podem se alterar ao longo do ano. Para Palocci, o importante é que o país está concluindo o processo de transição da crise de confiança do ano passado, sem apresentar uma queda do PIB. "O que se observou em muitos países que tiveram uma crise de oferta como a que teve o Brasil no ano passado foi perda no PIB de 4%, 5%, 7%. O Brasil conseguiu ser uma exceção e sair de uma crise de grande proporção sem ter queda no PIB no ano passado e neste ano. Esse é um dado muito importante e que permite que você estabeleça uma agenda de grande crescimento nos próximos anos", salientou. (Valor - 02.07.2003)

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3 Estimativa de inflação para 2004 está abaixo da meta, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles observou que a expectativa de mercado para a inflação dos próximos 12 meses, de 6,98%, está abaixo da trajetória para a meta no período, de que é de 7,2%. Ressaltou que os resultados obtidos demonstram que a política monetária deve continuar de forma a garantir que a desaceleração da inflação seja sustentável. As metas estabelecidas para os próximos dois anos, de acordo com o presidente do BC, reduzem a possibilidade de reindexação da economia e de aumento da persistência da inflação. "O Banco Central não poderia sancionar o processo de perpetuação da inércia inflacionária. Sem a estabilidade monetária, não há caminho para o crescimento sustentável", disse Meirelles. (Gazeta Mercantil - 02.07.2003)

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4 Langoni sugere a adoção da relação dívida/PIB como meta

O diretor do Centro de Economia Mundial da FGV e ex-presidente do BC, Carlos Geraldo Langoni, defendeu ontem que o País deixe de ter uma meta de superávit primário e adote, em seu lugar, uma meta para a relação entre a dívida pública e o PIB. Quando a relação dívida/PIB se reduzisse na proporção desejada, o Governo poderia deixar de cobrar determinados impostos e contribuição, como a CPMF. De acordo com Langoni, para tal mecanismo dar certo, seria importante que o Brasil aumentasse sua inserção no comércio mundial, fortalecendo seus laços não apenas com o Mercosul como também com a Alca, a UE e os países asiáticos. Dessa forma, o percentual de comércio exterior em relação ao PIB aumentaria e a flutuação cambial tenderia a diminuir. (Jornal do Commercio - 02.07.2003)

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5 Superávit comercial no primeiro semestre

A balança comercial acumula no primeiro semestre superávit de US$ 10,398 bilhões. No período, as exportações somaram US$ 33,002 bilhões e as importações, US$ 22,604 bilhões. As informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex). Em junho, a balança comercial acumulou saldo de US$ 2,357 bilhões, com US$ 5,874 bilhões em exportações e US$ 3,517 bilhões em importações. Na primeira semana de junho, o saldo foi positivo em US$ 483 milhões e, na segunda, em US$ 554 milhões. (Valor - 02.07.2003)

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6 Projeção aponta saldo de US$ 20 bi

Com base nos números registrados no primeiro semestre do ano, a projeção para o saldo da balança comercial em 2003, com os dados dessazonalizados, aponta para um valor próximo de US$ 20 bilhões, com exportações alcançando US$ 69 bilhões e importações de US$ 49 bilhões. Levantamentos da Secex mostram que no acumulado dos últimos doze meses, terminados em junho, o superávit nominal já atingiu US$ 20,9 bilhões. O comportamento do saldo comercial este ano é excelente, acumulando nos primeiros seis meses de 2003 o valor de US$ 10,4 bilhões. Os resultados, porém, segundo especialistas, deverão diminuir ao longo do segundo semestre do ano, quando é esperada queda relativa das exportações. Daí, a cautela do governo, que mantém, até o momento, projeção oficial de superávit em US$ 16 bilhões. (Gazeta Mercantil - 02.07.2003)

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7 Produção da indústria paulista caiu 0,2% em maio

O ritmo de produção da indústria paulista manteve-se estável em maio, mas o aumento dos estoques em setores importantes como o automobilístico e o de alimentos preocupa e pode significar novas quedas nos níveis de atividade industrial. Segundo a Fiesp, o Indicador do Nível de Atividade (INA) do setor registrou em maio recuo de 0,2%, frente a abril, enquanto as vendas reais caíram 0,6%. Ou seja, as empresas produziram mais do que venderam e têm espaço para desacelerar a produção. "É um mau sinal porque indica que vão sobrar produtos nas prateleiras" disse a diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Clarice Messer. (O Globo - 02.07.2003)

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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial mantém nesta manhã a trajetória de queda. Às 11h40m, a moeda americana era negociada a R$ 2,824 na compra e R$ 2,827 na venda. Ontem, a moeda terminou o dia negociada a R$ 2,835 para compra e R$ 2,84 para venda, variação negativa de 0,17%. (O Globo On Line e Invertia - 02.07.2003)


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Internacional

1 Empresas estudam projeto para exportação de energia para o Japão

A UES, monopólio do setor de energia da Rússia, e a empresa japonesa Sumitomo concordaram em realizar estudos sobre a viabilidade da exportação de energia elétrica da ilha de Sakhalin na Rússia para o leste do Japão. O projeto envolveria a instalação de uma usina termoelétrica, com capacidade de geração de 4000MWh em Sakhalin, que seria ligada via dutos submarinos com as ilhas Hokkaido e Honshu. (Platts - 02/07/2003)

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2 EPA divulga novos números sobre projeto para restrição de emissões de poluentes

Funcionários da Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA divulgaram novos dados mostrando que a lei Céus Limpos proposta pela administração Bush para restringir totalmente as emissões de óxido de nitrogênio, dióxido sulfúrico e mercúrio até o ano de 2018 não teria custos tão elevados quanto os anunciados inicialmente. O EPA afirmou que sua análise desse ano apontou um custo anual para o processo na ordem de US$ 6,3 bilhões, quantia inferior à estimativa do ano passado de US$ 6,49 bilhões. (Platts - 02.07.2003)

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3 Secretário de energia dos EUA pede que a população participe na conservação de energia

O secretário de energia dos EUA , Spencer Abraham, conclamou a população norte-americana para auxiliar no processo de conservação de energia, citando sua preocupação de que uma potencial escassez de gás este ano poderá culminar no aumento de preços da energia para todos os tipos de consumidores. Abraham também revelou o site sobre o programa de conservação de energia: www.energysavers.org, "Conservação de energia nas residências poupa o dinheiro dos consumidores hoje e também garante o fornecimento de energia no futuro", concluiu o secretário. (Platts - 01/07/2003)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno e Rodrigo Berger
Webdesigner: Luiza Calado

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