l IFE:
nº 1.138 - 27 de junho de 2003 Índice Reestruturação
e Regulação Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Reestruturação e Regulação 1 PND não incluirá elétricas, ECT, Basa e BnB A privatização
do setor elétrico e de demais segmentos econômicos está fora da agenda
do governo Lula. Segundo o líder do governo no Senado, Aloízio Mercadante
(PT-SP), o projeto de lei que exclui as elétricas, a Empresa de Correios
e Telégrafos (ECT), o Banco da Amazônia (Basa) e o Banco do Nordeste do
Brasil (BnB), do Programa Nacional de Desestatização (PND), foi aprovado
na Casa com o aval do governo e haverá o mesmo empenho dos aliados para
aprovação também na Câmara dos Deputados. O projeto foi aprovado na quarta-feira
na Comissão de Constituição e Justiça do Senado em caráter terminativo
(sem votação no plenário da Casa) e seguiu diretamente para a Câmara.
"Não estamos mais discutindo a privatização do setor elétrico. O modelo
anterior estava totalmente fragilizado e agora queremos fazer uma repactuação
entre as empresas públicas e privadas", afirmou Mercadante. Segundo ele,
o atual governo quer remodelar o setor de forma a estimular investimentos
privados. Essa repactuação, de acordo com Mercadante, se dá a partir de
acordos em relação às tarifas e aos contratos de concessão. (Valor - 27.06.2003) 2 CND autoriza geradoras federais a participar de licitação de LTs O Conselho
Nacional de Desestatização (CND) publicou ontem uma resolução que permite
a participação das geradoras federais, em parceria com empresas privadas,
em licitações para a construção e concessão de linhas de transmissão.
Essa possibilidade não existia anteriormente pelo fato de as estatais,
como a Chesf, estarem incluídas no calendário das futuras privatizações
do Governo Federal. A decisão do CND, agora, deve-se à mudança no comando
da União. Como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já deixou claro
que não tem qualquer intenção de continuar os processos de cisão e privatização
das geradoras, a participação em consórcios acabou acontecendo. Segundo
o presidente da Chesf, Dilton da Conti, a permissão do CND já será válida
para a próxima rodada de licitações de linhas de transmissão. A idéia
da Chesf é participar de um consórcio para concorrer nesses dois lotes.
O parceiro ainda não foi escolhido, mas a empresa já foi procurada várias
vezes por empresas interessadas. (Jornal do Commércio - 27.06.2003) 3 Seguro-apagão sofre reajuste de 15,78% A Aneel
autorizou ontem um reajuste de 15,78% no seguro-apagão - encargo pago
pelos consumidores à Comercializadora Brasileira de Energia Elétrica (CBEE).
A taxa vai passar de R$ 0,0057 por kWh consumido mensalmente para R$ 0,0066
kWh. Esse valor é válido para os meses de junho, julho e agosto e pode
ser modificado novamente em setembro, uma vez que a legislação prevê revisões
- para cima ou para baixo - a cada três meses. O seguro vem sendo cobrado
de todos os consumidores de energia desde março do ano passado. De acordo
com uma simulação feita pela Aneel, uma residência da área da Eletropaulo
que gaste por mês 200 kWh paga R$ 49,34 pela energia. Com o seguro-apagão,
essa despesa sobe para R$ 50,66. Na região da Light, por exemplo, uma
residência com mesmo consumo paga R$ 60,40 pela energia. Com o seguro,
a conta chega a R$ 61,72. O seguro cobre eventual descompensação entre
receitas e despesas da CBEE. (Gazeta Mercantil - 27.06.2003) 4
Estimativa do Copom aponta para reajuste de 23% nas tarifas de energia
5 Câmara aprova proposta para fiscalizar processos de privatização do setor elétrico A Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira,
dia 25 de junho, a formação de uma Proposta de Fiscalização e Controle
(PFC) para fiscalizar os procedimentos adotados pelo poder executivo no
processo de privatização das empresas do setor elétrico. De autoria do
deputado Fernando Ferro (PT-PE), o projeto deve promover uma devassa na
venda de algumas das principais companhias de energia do país. A análise
incluirá estudo dos aspectos relacionados com preços de venda, teor dos
contratos, valores dos empréstimos, incidência de tributos ou renúncia
fiscal e repasse de reajustes extraordinários. O Tribunal de Contas da
União e o Ministério Público devem colaborar com o trabalho dos parlamentares.
A previsão inicial é que o relatório final da PFC sobre as privatizações
do setor elétrico seja produzido em 90 dias. Segundo Fernando Ferro, o
processo de privatizações nas empresas abriga distorções e deficiências
regulatórias. "Daí a caótica situação administrativa e financeira de diversas
empresas privatizadas e os profundos prejuízos no agente gestor do processo
(BNDES). Os resultados estão hoje indicando a intempestividade e inabilidade
de muitas vendas das empresas públicas nacionais", afirma. (Canal Energia
- 26.06.2003) 6 Expectativa pela mudança de modelo deixa investimentos estagnados As percepções
negativas de diferentes segmentos do setor elétrico voltaram a ser tema
de debate no Congresso Nacional. Em audiência pública realizada na Comissão
de Minas e Energia da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira, 26 de junho,
presidentes de cinco associações setoriais( Abrage, APMPE, CBIEE, Apine
e Abraget) expuseram o quadro atual da área de geração de energia, cujas
considerações passaram principalmente pelas dificuldades de investimento
e pelos riscos futuros no abastecimento. As preocupações apresentadas
tiveram como foco a constatação de que as novas regras e bases da gestão
do setor terão que alavancar investimentos promover a aceleração de projetos
de geração, de forma a suprir a interrupção de novos projetos. O ponto
de maior apreensão entre os agentes, segundo ele, está nas indefinições
quanto à fase de transição de modelo, em especial à liberação de nova
parcela de 25% dos contratos iniciais em 2004, cuja descontratação ocorrida
este ano provocou uma sobra conjuntural de 7,5 mil MW no sistema. (Canal
Energia - 26.06.2003) 7 Ibama quer licença ambiental prévia para licitação de potenciais hidrelétricos O Ibama quer que as próximas licitações de potenciais hidrelétricos promovidas pela Aneel já garantam a licença prévia ambiental dos projetos. Atualmente, o processo leva em consideração apenas o potencial hidrelétrico. Os riscos com questões ambientais ficam a cargo dos investidores. Segundo Volney Zanardi, coordenador geral de Licenciamento Ambiental do Ibama, a aplicação dessa medida pode agilizar o processo de licenciamento ambiental de projetos na área. "Com a licença prévia, os investidores terão a certeza de que aquele potencial é viável do ponto de vista ambiental", explica. A ANA também defende a análise conjunta dos projetos no setor de energia. De acordo com Jerson Kelman, o assunto já está em debate nos Ministérios de Minas e Energia e do Meio Ambiente e deve ganhar força no setor. (Canal Energia - 26.06.2003)
Empresas 1 Retirada da Eletrobrás do PND ainda depende de votação no plenário A retirada
das empresas do grupo Eletrobrás (Furnas, Chesf, Eletronorte, Eletrosul
e Eletronuclear) do Programa Nacional de Desestatização (PND), aprovada
quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado,
vai significar a retomada dos investimentos pelas estatais. Mas, a medida
não vai repercutir nos aportes deste ano, que não devem atingir nem R$
3 bilhões, ante os R$ 3,7 bilhões previstos inicialmente. A matéria aprovada
na CCJ ainda depende de votação em plenário, o que deve acontecer em julho,
durante a convocação extraordinária. A CCJ aprovou o substitutivo da senadora
Serys Slhessarenko (PT-MT) ao projeto original da senadora licenciada
e ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que retirava apenas a Eletronorte
do PND. As empresas distribuidoras de energia federalizadas, hoje sob
a responsabilidade da Eletrobrás, não estão incluídas na decisão. (Gazeta
Mercantil - 27.06.2003) 2 Exclusão do PND libera estatais para participação em novos projetos, diz Pinguelli Ao comentar
a decisão, ontem, em um seminário em Brasília, o presidente da Eletrobrás,
Luiz Pinguelli Rosa ressaltou que a exclusão do PND libera as estatais
para participar, por exemplo, como majoritárias em projetos e empreendimentos.
"A Eletrobrás é hoje um leão amarrado e que precisa se soltar para enfrentar
seus problemas e crescer", disse. Para tirar a Eletrobrás do PND, basta
um decreto presidencial, mas a decisão do governo federal foi de passar
a discussão do assunto para o Congresso, já que a retomada de investimentos
públicos tem reflexos diretos no acordo do Brasil com o Fundo Monetário
Internacional (FMI). Pinguelli afirmou anteontem em São Paulo, que a retirada
da Eletrobrás do PND está a cargo da ministra de Minas e Energia, Dilma
Rousseff, e deve ser encaminhada nas próximas semanas. (Gazeta Mercantil
- 27.06.2003) 3 Falta de caixa da Eletrobrás reduzirá investimentos este ano Os investimentos
da Eletrobrás previstos para 2003 sofrerão uma redução de pelo menos R$
700 milhões devido à falta de caixa da estatal. O orçamento anterior previa
a aplicação de recursos da ordem de R$ 3,7 bilhões, mas, segundo o presidente
da empresa, Luiz Pinguelli Rosa, a estatal não chegará a realizar R$ 3
bilhões em investimentos. Segundo o presidente da companhia, a Eletrobrás
vem sofrendo neste ano o impacto do excedente elétrico que está sem comprador
no mercado. Além disso, há contratos de compra de energia de usinas termelétricas
que trazem prejuízo para a empresa. "Foram contratos malfeitos, onde,
na ocasião de sua assinatura, o serviço público não foi atento aos seus
interesses." Segundo Pinguelli Rosa, a Eletrobrás está sendo obrigada
a pagar este ano entre R$ 500 milhões e R$ 700 milhões para usinas térmicas
que não estão gerando energia e que foram contratadas para funcionar como
um seguro do sistema elétrico. Ele disse que a Eletrobrás está tentando
renegociar esses contratos e que pelo menos um deles já está praticamente
renegociado. A estatal também está reconhecendo dívidas de suas subsidiárias
e de empresas federalizadas, consideradas como "irrecuperáveis", segundo
Pinguelli Rosa. A redução do volume de recursos deverá atrasar o cronograma
de duplicação da hidrelétrica de Tucuruí. "É um atraso recuperável no
futuro", afirmou Pinguelli Rosa. (Valor - 27.06.2003) 4
Pinguelli: Situação da Eletrobrás começará a ser revertida em 2004 5 Requião suspende aumento de energia da Copel O governador
do Paraná, Roberto Requião (PMDB), anunciou ontem a suspensão do aumento
de 25,27% nas tarifas da energia vendida pela Copel, autorizado pela Aneel
na última terça-feira. A própria direção da Copel - que pleiteava reajuste
de 28,43%, segundo a Aneel - já havia divulgado a aplicação do aumento,
afirmando que ele entrou em vigor no mesmo dia da autorização da Aneel.
"O Paraná não aceita o aumento, por causa do pesado impacto que ele teria
sobre a nossa economia " , disse o governador através de sua assessoria.
O aumento, segundo o governo, será transformado em desconto para "quem
pagar a conta em dia e para os que, estando em atraso, saldarem o débito
e passarem a pagar pontualmente.'' A decisão, segundo o governador, foi
comunicada ontem pela manhã à ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef.
De acordo com a assessoria de imprensa da Aneel, a estatal de energia
tem o direito de não aplicar o reajuste autorizado, mas não poderá, mais
tarde, pleitear reajuste para recompor as tarifas de determinadas categorias
onerando outras. (Valor - 27.06.2003) 6 Cemar desperta interesse de cinco grupos Cinco grupos
demonstraram, esta semana, um firme interesse em comprar a Cemar - sob
intervenção da Aneel. Dois deles, o Garantia Partners (GP) e a Docas já
haviam sido pré-qualificados para o leilão anterior, interrompido no ano
passado. Desta vez, há três novatos: a Andrade Gutierrez; um fundo de
investimentos batizado de Acon e o Investa, formado por ex-funcionários
da Cemig. Durante essa semana, os interessados estão visitando as três
"salas de dados" da empresa no Maranhão. Para ter acesso, cada companhia
pagou R$ 10 mil e assinou contrato de confidencialidade no uso dos dados
da Cemar. Na segunda-feira acaba o prazo de visitas e os grupos têm de
apresentar à Aneel documentação para a pré-qualificação. A venda da Cemar
será concluída até 11 de agosto. Sinval Zaidan Gama, interventor nomeado
pela Aneel desde o ano passado, diz que a Cemar tem preço simbólico de
US$ 1,00, mais a assunção das dívidas (estimadas em R$ 700 milhões). Vencerá
a disputa, acrescenta ele, o grupo que apresentar a melhor proposta de
reestruturação da dívida e um plano de investimentos de longo prazo para
a Cemar. A companhia é controlada pela americana Pensilvania Power & Light
(PPL). (Valor - 27.06.2003) 7 Arcon é solicitada para apurar irregularidades da Rede Celpa A líder
do PCdoB na Assembléia Legislativa, Sandra Batista, solicitou da tribuna
que a Agência Estadual de Regulação e Controle dos Serviços Públicos (Arcon)
apure denúncias de irregularidades cometidas pela Rede Celpa em várias
localidades de Igarapé-Açu e municípios da região. Segundo a deputada,
as comunidades denunciaram que a empresa está exigindo dos consumidores
locais a compra de vários equipamentos, como postes de madeira, caixa-padrão,
fios e outros, dentro de um prazo de 30 dias; caso contrário, o fornecimento
de energia será cortado. A denúncia dos moradores de Igarapé-Açu, disse
a deputada, informa que foram protocolizadas três reclamações na Arcon
contra a Rede Celpa, mas até agora sem resposta. Além da cobrança dos
equipamentos, a empresa também estaria fazendo cobranças indevidas nas
contas dos consumidores, acrescentando valores acima da possibilidade
de pagamento da população dessas localidades. Os moradores pedem que o
gerente local, José Araújo Medeiros, seja responsabilizado pelos atos
praticados contra os consumidores. (O Liberal - 27.06.2003) 8 Cocel firma convênio inédito no Brasil A Cocel
está firmando, no próximo dia 03/07, um convênio entre a empresa, o Crea-PR
e a Associação de Engenheiros de Campo Largo. O convênio, inédito no Brasil,
terá a finalidade de fornecer assessoria nas pequenas construções (projeto
elétrico) bem como assessorar as pequenas e médias empresas e indústrias
para uma melhor utilização da energia elétrica, beneficiando assim os
consumidores de energia do Município de Campo Largo-PR. (NUCA - 27.06.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Submercado Sudeste/Centro-Oeste acumula baixa de 4,99% no consumo O Sudeste/Centro-Oeste
teve consumo de 26.201 MW médios, contra PMO de 25.558 MW médios do ONS.
Nos últimos sete dias, o submercado acumula baixa no consumo de 4,99%.
Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.065 MW médios, o subsistema
tem queda de 10,28% no período. O Sul registrou consumo de 7.548 MW médios
na última quarta-feira, dia 25 de junho, contra a previsão de 6.733 MW
médios do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Em relação ao programa
mensal de operação, a região acumula baixa de 0,55% nos últimos sete dias.
O Nordeste consumiu 5.914 MW médios, contra previsão de 5.910 MW médios
do operador do sistema. Nos últimos sete dias, a região está com baixa
no consumo de 5,34%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.247
MW médios, o subsistema registra queda de 10,44% no mesmo período. No
Norte, o consumo chegou a 2.966 MW médios, contra previsão de 2.852 MW
médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação,
a região registra ligeira alta de 0,26% nos últimos sete dias. (Canal
Energia - 26.06.2003) 2 Volume armazenado na região Sudeste/Centro-Oeste está em 73,74% Com uma
redução de 0,19%, a capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegou
a 73,74%. O volume está 39,74% acima da curva de segurança. As hidrelétricas
de Nova Ponte e Marimbondo apresentam índice de 66,63% e 75,67%, respectivamente.
(Canal Energia - 26.06.2003) 3 Capacidade do subsistema Sul está em 63,32% O volume
armazenado no subsistema Sul está em 63,32%, valor 0,49% inferior ao registrado
no dia anterior. A usina de G. B. Munhoz está com 55,33% da capacidade.
(Canal Energia - 26.06.2003) 4
Subsistema Nordeste registra 46,07% da capacidade 5 Capacidade do subsistema Norte chegou a 83,07% O subsistema
Norte registra 83,07% da capacidade, o que corresponde a uma redução de
0,28% em um dia. A usina de Tucuruí apresenta índice de 98,09%. (Canal
Energia - 26.06.2003) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Novo projeto deve viabilizar gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre O plano
de levar o gás natural vindo da Argentina também para Santa Catarina e
Paraná e a fusão de duas térmicas gaúchas que seriam as âncoras do projeto
devem viabilizar a construção do Gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre. A obra
é considerada estratégica por fechar o anel entre as jazidas do Brasil,
Argentina e Bolívia com o mercado consumidor e introduzir um combustível
mais barato na matriz energética nacional. O secretário de Energia, Minas
e Comunicações do Rio Grande do Sul, Valdir Andres, membro do grupo de
trabalho formado para buscar uma solução para o caso, diz que a fusão
da TermoCanoas e da TermoGaúcha deve ser definida nos próximos dias em
uma reunião entre os acionistas das usinas. Cada uma foi inicialmente
projetada para gerar 500 MW, mas devem ser transformadas em uma com capacidade
de 500 MW. A segunda medida para viabilizar o gasoduto consiste em substituir
o combustível boliviano pelo argentino no Sul. A idéia é levar o gás argentino
também para Santa Catarina e Paraná, operando uma reversão no sentido
do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) a partir do Rio Grande do Sul. "Isso
não será difícil porque os donos dos gasodutos são praticamente os mesmos",
diz Andrés. (Gazeta Mercantil - 27.06.2003) 2 Projeto do gasoduto demandaria aproximadamente US$ 600 mi O novo planejamento
para o gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre, que deve ser concluído em agosto,
prevê a retomada das obras paralisadas em 2001 no início de 2004. De 2006
a 2008, a oferta de gás argentino - pelo menos 20% mais barato que o boliviano
- seria de aproximadamente 4,4 milhões de m³/dia, passando posteriormente
a 6,9 milhões de m³. A vazão hoje do Gasbol no Rio Grande do Sul é de
2,2 milhões de m³, sendo que 2,1 milhões já estão comprometidos, o que
torna praticamente esgotada a disponibilidade de gás no estado. Segundo
Valdir Andres, a retomada da obra do gasoduto e a fusão das térmicas demandariam
recursos de aproximadamente US$ 600 milhões. No caso do gasoduto, já foram
aplicados US$ 43 milhões (dos US$ 340 milhões estimados para a sua conclusão)
na construção de 25 quilômetros em cada uma das extremidades. A nova usina
surgida a partir da fusão funcionaria na estrutura atual da TermoCanoas,
que teve a primeira fase (160 MW em ciclo aberto) inaugurada ano passado
no interior da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, onde já
foram investidos US$ 100 milhões. A TermoGaúcha, originalmente planejada
para o município de Triunfo, já teve US$ 98 milhões contratados. "O que
precisa ser acertado agora é como vai ficar a participação acionária nesta
térmica única", diz Andres. (Gazeta Mercantil - 27.06.2003) 3 SCGás : gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre é importante em termos estratégicos A possibilidade
de conclusão do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre é vista pelo presidente
da Companhia de Gás de Santa Catarina (SCGás), Otair Becker, como fundamental
para garantir o abastecimento de gás natural na região Sul. Na visão do
executivo, o gás natural importado da Argentina e transportado atualmente
até Uruguaiana pode chegar também ao Paraná e à Santa Catarina. Mas, segundo
ele, o crescimento no mercado de gás da Argentina não deve substituir
o produto boliviano. "O projeto é importante em termos estratégicos. Com
uma nova fonte de gás natural, reduziremos a possibilidade de desabastecimento,
em virtude do crescimento do consumo ou mesmo de algum acidente que interrompa
a importação da Bolívia", afirmou Becker. O presidente da SCGás destaca
outro aspecto que considera fundamental dentro da proposta de levar o
gás da Argentina ao Paraná e à Santa Catarina. "Quando pudermos contar
também com o gás da Argentina, teremos mais poder de barganha na hora
de negociar o preço do produto boliviano. Hoje, o preço do gás da Bolívia
não é competitivo, mas é o único produto disponível na região Sul." (Gazeta
Mercantil - 27.06.2003) 4 Companagás apresenta proposta para reduzir o preço do gás Outra empresa
diretamente interessada na redução do preço pago pelo gás boliviano é
a Compagás, do Paraná. A empresa vende 100% de gás importado da Bolívia
e, segundo seu presidente, Rubens de Camargo Penteado, teve as margens
de comercialização reduzidas em virtude do preço elevado do produto. Com
margens cada vez menores, diz Camargo, o crescimento do mercado de gás
natural no estado tem ficado abaixo do esperado. "Não temos recursos para
aumentar os investimentos na expansão da rede de distribuição, fundamental
para expandir o mercado consumidor de gás natural", afirma Camargo. Enquanto
a conclusão do gasoduto Uruguaiana-Porto Alegre não sai do papel, assim
como uma reversão no Gasbol, o presidente da Compagás tem outra proposta
para reduzir o preço do gás. A idéia é mexer no valor pago pelo transporte
do gás, que representa 50% do preço final. Dos US$ 3,47 por MMBTU pagos
pelo gás boliviano, US$1,70 é referente apenas ao transporte. (Gazeta
Mercantil - 27.06.2003) 5 Comgás expande rede de distribuição de gás para região de Campinas A Comgás
começou a operar nesta semana um novo sistema de distribuição de gás no
interior de São Paulo, que atenderá Campinas, Valinhos, Vinhedo e Louveira.
Iniciada há oito meses, a obra - chamada Campinas 2 - exigiu investimentos
da ordem de R$ 40 milhões e faz parte da estratégia da empresa de expandir
a rede na região. O sistema Campinas 2 terá 64 km de extensão e vai atender,
inicialmente, 15 empresas instaladas na região que usarão o gás natural
nos seus processos de produção. A previsão inicial é que as empresas,
ligadas no sistema Campinas 2, consumam cerca de 5,2 milhões de m3 por
mês. Mas há potencial para consumo maior, avalia o superintendente de
projetos da Comgás, José Carlos Broisler Oliver. Segundo ele, em Rio Claro,
no interior de São Paulo, por exemplo, a expectativa inicial de uso do
gás aumentou em 30% por causa da instalação de novas empresas na região
e pela elevação de exportações. "Investimos para atender a indústria ceramista,
que se tornou mais competitiva e aumentou o consumo de gás." Em Campinas,
ainda há o potencial dos consumidores residenciais, mas que apenas deverão
ter o gás disponível a partir do ano que vem. (Estado de São Paulo - 27.06.2003) 6 Comgás inicia obras do sistema Indaiatuba A Comgás também está iniciando as obras do sistema Indaiatuba, que deverão ser concluídas até o fim do ano. A rede atenderá 16 grandes consumidores da cidade, entre eles Toyota, Lever Industrial (unidade industrial da Gessy Lever) e a Indaiatuba Têxtil. Apenas nesta região, a Comgás já investiu mais de R$ 500 milhões nos últimos quatro anos para atender estabelecimentos de cidades como Limeira, Americana, Jundiaí, Mogi Mirim, Mogi Guaçu, entre outras. Para José Carlos Broisler Oliver, o mais importante neste momento é oferecer infra-estrutura energética para esta região, permitindo a substituição de óleos pesados na produção, cuja queima é mais poluente que o gás natural. Até agora, cerca de 140 clientes industriais usam o gás natural nesta área de atuação da Comgás, mas o total de contratos assinados já chega a 160. Segundo dados da empresa, a região concentra o maior número de projetos de co-geração. (Estado de São Paulo - 27.06.2003) 7 Programa da Eletrobrás promoverá substituição de óleo diesel por biodiesel A Eletrobrás anuncia nesta sexta-feira, dia 27 de junho, o Projeto de Bioeletricidade durante o II Fórum Amazônico de Meio Ambiente e Desenvolvimento, que acontece no município de Manaus, no Amazonas. A iniciativa substituirá o óleo diesel utilizado na geração de energia elétrica pelo biodiesel. O pesquisador do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais da COPPE/UFRJ, Luciano Basto, informa que a primeira unidade para produção do biodiesel será instalada no sudoeste do Amazonas. "Uma usina móvel implantada num barco circulará entre os municípios de Boca do Acre e Pauini", diz. A Ceam, controlada pela Eletronorte, substituirá progressivamente o óleo diesel utilizado nos 91 sistemas isolados sob sua responsabilidade por biodiesel extraído da mamona e do dendê. (Canal Energia - 26.06.2003)
Grandes Consumidores 1 Gesai anuncia desistência da construção de hidrelétrica O Consórcio
Geração Santa Isabel (Gesai), do qual a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)
participa com 43,85%, divulgou nota ontem informando que solicitou à Aneel
a devolução do contrato de concessão para construção e operação da usina
hidrelétrica de Santa Isabel, localizada nos estados do Pará e Tocantins.
O consórcio não obteve a licença ambiental para a construção da usina.
O Ibama considerou o projeto inviável. (Gazeta Mercantil - 27.06.2003) 2 Alumar deseja investir US$ 490 mi na implantação de novos fornos A Alumar
estuda investir US$ 490 milhões na implantação de 350 fornos para ampliar
sua produção no Maranhão. O anúncio foi feito pelo diretor da empresa,
Nilson Pereira de Sousa, na última quarta-feira, durante reunião com um
grupo de empresários, promovida pela Associação Comercial do Maranhão
(ACM). Os investimentos seriam feitos em duas frentes: na complementação
de uma das unidades da empresa - com a implantação de mais 100 fornos
- e na implantação de uma nova linha de produção - com instalação de 250
fornos. Segundo Nilson Sousa, a implantação está em fase de negociação,
e depende de contrato de fornecimento de energia elétrica com a Eletronorte.
A energia elétrica é matéria-prima para a produção do alumínio e da alumina,
sendo consumidos atualmente cerca de 643MW/ano, a um custo de US$ 120
milhões. A implantação dos novos fornos elevaria o consumo de energia
em 90MW/ano. É aí que entra a Eletronorte."O que está sendo pleiteado
(à Eletronorte) é a reaplicação das mesmas condições do contrato em vigor,
que vence em junho de 2004, no caso de haver uma sinalização positiva,
já começaríamos as construções no próximo ano", disse. (O Imparcial -
27.06.2003) 3 Empresa sugere implantar térmica para atender Urucum A empresa
brasileira International Business Solutions S/C Ltda. (IBS) vai apresentar
à Companhia Vale do Rio Doce um projeto de implantação de uma usina termoelétrica,
destinada à Urucum Mineração. O diretor da IBS, Glauco Bietrezatto Palhoto,
negocia com a Prefeitura de Corumbá e a MSGás a viabilização de um protocolo
de intenções, nos termos do que foi assinado, em 2000, com a Petrobras
e Duke Energy, para a instalação da térmica no município. O que acabou
não acontecendo. O projeto prevê capacidade de geração de 60 MW de energia,
quantidade inferior aos 80 MW da TermoCorumbá. Além disso, o custo para
a sua implantação é menor, orçado em cerca de US$ 50 milhões, e a usina
seria construída em módulos, que permitiriam a ampliação. Entendimentos
preliminares com a Petrobras e a MSGás já foram iniciados buscando o fornecimento
de gás natural, com preços que favoreçam a competitividade. (Correio do
Estado - 27.06.2003) Economia Brasileira 1 Governo tem plano de obras emergenciais no PPA, diz Mantega O governo
trabalha para que seja divulgada nos próximos dois meses uma lista de
obras emergenciais a serem tocadas ainda neste segundo semestre. Os ministérios
de Cidades, Integração Nacional e Transportes estão analisando as possíveis
obras que podem entrar nessa lista. A idéia é dar um sinal positivo aos
investimentos ainda este ano. "Queremos retomar os investimentos o mais
rápido possível", afirmou o ministro do Planejamento, Guido Mantega. A
intenção do ministro é divulgar as obras antes do dia 31 de agosto, quando
ficará pronto o Plano Plurianual de Ação (PPA), que deverá trazer os projetos
de infra-estrutura a serem tocados no país entre 2004 e 2007. Mantega
disse que o governo está trabalhando na criação de um fundo de investimento
e infra-estrutura. Com o aval do Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), ele teria recebíveis ou ativos de empresas do Estado, que poderiam
ser alocados em parcerias público-privadas (PPP). O governo está atuando
agora na montagem da engenharia financeira do fundo. Ao mesmo tempo, está
formulando uma legislação específica para as parcerias, uma vez que a
atual lei das concessões não especifica esses projetos. (Valor - 27.06.2003) 2 Lula defende maior integração entre países da América Latina no setor de infra-estrutura O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a integração física entre os países da América do Sul para a área de infra-estrutura, durante a solenidade de abertura do "I Seminário de Infra-Estrutura para o Desenvolvimento Sustentável", promovido pela Fundação Perseu Abramo, em Brasília. Segundo ele, o país deve investir mais no setor como forma de facilitar a integração comercial e de negócios. Lula disse ainda que a parceria com os países latinos também trará força para combater as restrições comerciais impostas pelos países ricos. Para isso, o presidente pretende organizar, até abril de 2004, uma reunião de cúpula com os principais países em desenvolvimento para discutir políticas de integração na área. Entre os países que participariam dessa reunião estão Índia, China, Rússia, México e Argélia. A idéia é fazer frente às imposições de países norte-americanos e europeus. (Canal Energia - 26.06.2003) O IGP-M
registrou deflação de 1% na medição fechada do mês de junho, a maior taxa
negativa já apurada pelo índice desde o início de seu cálculo, em junho
de 1989. O mesmo recorde foi registrado pelo IPA, o principal dos três
que compõem o IGP-M, que teve variação negativa de 1,67% este mês. Em
maio, o indicador havia fechado negativo em 0,26%. O IPC foi de 0,10%
ante 0,83% em maio. No ano, o IGP-M acumula alta de 5,90% e, nos últimos
12 meses, de 28,23%. Além dos fatores que já vinham pressionando a inflação
para baixo como a safra agrícola, a queda dos combustíveis e o declínio
do dólar, o IGP-M de junho manifestou com mais intensidade os efeitos
da atividade econômica arrefecida. "A queda da demanda está tendo um efeito
cada vez maior sobre a inflação", disse Salomão Quadros, coordenador de
análises econômicas da FGV. (Valor - 27.06.2003) 4
IPC-Fipe deve fechar junho com deflação 5 Energia terá impacto de 1,2 ponto no IPC-Fipe O Índice
de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
(IPC-Fipe) receberá em julho e agosto uma pressão de 1,7 ponto porcentual
por conta do aumento da telefonia fixa e da energia elétrica, afirma o
coordenador do índice, Heron do Carmo. A conta de telefone fixo pesa 2,32%
no IPC. Como as tarifas de celular foram reajustadas, o peso desse setor
no IPC deverá ficar em 2%. Considerando o aumento total de 28,75% sobre
o serviço, o impacto deverá ser de 0,5%.No caso da eletricidade, com um
reajuste de 30% e o peso de no IPC de 4,20%, a pressão será de 1,2 ponto.
(Estado de São Paulo - 27.06.2003) 6 Fiesp vê cenário de recessão "O Brasil
está no limiar de uma recessão". Essa é a percepção dos empresários e
foi manifestada ontem, formalmente, ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci,
pelo presidente da Fiesp, Horácio Piva. "Estamos produzindo pouco e vendendo
quase nada, com exceção dos exportadores. Estamos em um ambiente econômico
lento e desanimado que ameaça mudar de fisionomia e se transformar de
uma triste estagnação em uma recessão perigosa", afirmou Piva. O presidente
da Fiesp pediu mais "ousadia" do governo para a superação desta "fase
dificílima" e na redução dos juros. Empresários de bens de consumo, eletroeletrônicos,
bens de capital e diferentes tipos de embalagens, presentes ao 1º Congresso
da Indústria Paulista, confirmaram a percepção de Piva. Em maio e junho,
relatam, o mercado interno não trouxe nenhum sinal de recuperação de vendas
ou encomendas. Os índices de produção industrial dos dois meses devem
apresentar queda ou estagnação em relação a igual período de 2002. (Valor
- 27.06.2003) 7 Superávit primário encerra maio em R$ 3,57 bi O governo central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central) apresentou um superávit primário de R$ 3,573 bilhões em maio, informou ontem o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy. Com isso, o resultado acumulado do ano bateu os R$ 28,413 bilhões, equivalente a 4,40% do PIB, e já se aproxima da meta quadrimestral ajustada da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para agosto, de R$ 30,5 bilhões. O resultado do governo central acumulado nos cinco primeiros meses do ano é R$ 10,3 bilhões superior ao obtido no mesmo período do ano passado, e mostra um aumento nominal tanto da receita (15,4%) quanto das despesas (6,9%). (Valor - 27.06.2003) 8
BNDES financia importação de bens de capital O dólar
comercial mantém queda de 0,65%, cotado a R$ 2,876 na compra e R$ 2,881
na venda. No mercado futuro, o dólar para liquidação em julho registrava
há pouco queda de 0,89%, a R$ 2,878 na venda. Ontem o dólar comercial
chegou ao final dos negócios em alta de 1,36%, cotado a R$ 2,895 para
compra e a R$ 2,90 para venda. (O Globo On Line e Invertia - 27.06.2003)
Internacional 1 Altas temperaturas causam apagão na Itália Devido a
grande demanda por energia causada pelo intenso calor, a Itália tem passado
por uma intermitente falta de energia. Ontem, luzes do tráfego e elevadores
foram desligados. Os cortes de energia ocorreram porque a oferta das elétricas
ficou aquém da demanda em 5%. Para economizar mais 1.300 MW, as principais
distribuidoras de eletricidade suspenderam o fornecimento para os pequenos
usuários com interrupções rotativas de energia a cada hora e meia. (Gazeta
Mercantil - 27.06.2003) 2 Innergy discute projeto térmico de 370 MW A distribuidora
de gás natural chilena Innergy está mantendo entendimentos com três investidores
interessados em participar de um projeto de ciclo combinado de US$ 200
milhões e 370 MW perto de Charrua, na VIII Região do Chile, o CEO da Innergy,
Carlos Rocca, informou na quinta-feira. A Innergy criou a subsidiária
local Campanario Generacion para administrar o projeto. A usina seria
abastecida com gás da Bacia de Neuquén através do Gasoducto del Pacifico
que vai para a VIII Região. Dois dos possíveis investidores são empresas
estrangeiras e uma é chilena, disse Rocca, acrescentando que a Innergy
está recebendo propostas no momento. A Innergy escolheu o local, concluiu
estudos hidrogeológicos preliminares e contratou a empresa alemã Fichtner
para fazer o projeto conceitual. A empresa também convocou propostas de
empresas interessadas em fazer o estudo de impacto ambiental do projeto
(EIA). Se a autoridade ambiental Conama aprovar a licença ambiental este
ano, a construção pode ser iniciada no 2S04, com operação em ciclo aberto
a partir do 2S05 e em ciclo combinado a partir do princípio de 2006. No
entanto, os investidores não se comprometerão com o projeto se o governo
não esclarecer o marco regulatório para as tarifas de transmissão e preços
dos nós, disse Rocca. (Business News Americas - 27.06.2003) 3 Construção de gasoduto Argélia-Espanha terá início em 2004 Os trabalhos
para construção do gasoduto que ligará Argélia a Espanha deverão começar
no verão de 2004, devendo este estar operacional em finais de 2006. Segundo
afirmou hoje uma fonte da petrolífera espanhola Cepsa, uma das principais
envolvidas no projeto, o estudo sobre o custo econômico do projeto, denominado
Medgaz e cuja viabilidade foi confirmada, encontra-se num estado muito
avançado. O gasoduto, que representa um investimento de 1,13 mil milhões
de euros, partirá da costa argelina a norte de Oran entrando na Espanha
por Almeria (Sudeste), numa distância submarina de 200 km e a uma profundidade
muitas vezes superior aos 2 000 metros. Posteriormente, o gasoduto será
prolongado para França, adiantou a mesma fonte. (Diário Económico - 26.06.2003)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|