l IFE:
nº 1.135 - 24 de junho de 2003 Índice Reestruturação
e Regulação Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Comercialização
de Energia Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional
Reestruturação e Regulação 1 Dilma: Modelo regulatório prestes a ser resolvido A ministra
de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse que a questão do modelo regulatório
no Brasil está a ponto de ser resolvida -com concessões para investimentos
associadas a contratos de compra de energia- e que o governo continuará
privilegiando a geração a partir de hidrelétricas. Segundo ela, outras
fontes de energia, como termelétricas, serão apenas complementares. "Não
vamos jogar fora o que está aí, mas vamos interromper a aventura em que
se transformou a tentativa de mudar a matriz elétrica brasileira de hidráulica
para térmica", afirmou. Rousseff deu a entender que espera os maiores
investimentos na área de empresas de capital nacional altamente dependentes
de energia para suas operações. (Folha de São Paulo - 24.06.2003) 2 MME: Projetos de energia devem ser estabelecidos no PPA ainda este mês Os ministérios
de Minas e Energia e do Planejamento, Orçamento e Gestão, pretendem definir
até o próximo dia 30 o conjunto de projetos de geração e transmissão de
energia que será incluído no Plano Plurianual (PPA) 2004/2007. "O Planejamento
já tem uma proposta inicial, que deverá sofrer alterações até que seja
definido o número final de projetos", adianta a diretora de Programa da
Secretaria Executiva do MME, Maria de Fátima Passos. Segundo ela, a proposta
será analisada e reprogramada por questões orçamentárias, tanto no tocante
ao valor de cada projeto quanto ao orçamento geral da União para os próximos
anos. O relatório final na área energética incluirá o total de usinas
hidrelétricas, termelétricas e de fontes alternativas, além de LTs, que
farão parte do programa de desenvolvimento econômico e social do governo.
O PPA será enviado ao Congresso até o dia 31 de agosto. (Canal Energia
- 23.06.2003) 3 Governo adia definição do VE para fontes alternativas O temor
de alguns empresários do segmento de PCHs, de que o governo adiaria novamente
a divulgação dos valores para a compra da energia de fontes alternativas
(VE), beneficiadas pelo Proinfa, se confirmou. A data, inicialmente marcada
para o final de março, já havia sido adiada para o dia 26 de junho por
meio de decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ontem, novo decreto
adiou, desta vez por tempo indeterminado, a divulgação do VE. A diretora
de Energias Renováveis do MME, Laura Porto, disse ontem, em um evento
no Rio de Janeiro, que a decisão de adiar a divulgação dos valores deve-se
à definição do novo modelo do setor elétrico, ainda em fase de elaboração
pelo governo. Segundo Laura, os valores já estariam definidos, mas só
seriam divulgados com a publicação do novo modelo. (Gazeta Mercantil -
24.06.2003) 4
APMPE: Justificativa não convence 5 Abdib: licença ambiental e dificuldades de financiamento atrapalham empreendimentos José Augusto
Marques, presidente da Abdib, diz que com a conjuntura desfavorável no
setor elétrico, muitos dos empreendimentos em hidrelétricas enfrentam
diversos problemas. "Em alguns casos, o investidor não conseguiu licença
ambiental ou então não conseguiu viabilizar o financiamento. Em outros,
os empreendedores desistiram da construção porque estão reavaliando o
futuro do setor". O ponto comum hoje é que a maior parte dos investidores
não consegue encontrar comprador para energia que planeja vender. "Como
que alguém pode mandar bala numa planta se não tem quem compre a energia",
questiona Marques. O governo promete, há meses, lançar um novo modelo
para o setor. Marques acha importante que um modelo seja definido logo.
Observa que construir usinas é sempre um investimento pesado e que será
remunerado a longo prazo. A construção de uma hidrelétrica nunca é inferior
a 28 meses. (Valor - 24.06.2003) 6 Araguaia e Paraíba do Sul não possuem hidrelétricas Os rios
Araguaia e Paraíba do Sul, que deveriam receber novas hidrelétricas, se
tornaram uma fonte constante de dor de cabeça aos investidores. Os problemas
ambientais são tantos que os grupos interessados já ameaçam desistir de
construir as usinas concedidas pela Aneel. Ainda "virgem", o rio Araguaia
nasce na serra do Caiapó, na divisa entre Goiás e Mato Grosso, desembocando
no rio Tocantins, após percorrer por mais de dois mil quilômetros. Estudo
de impacto ambiental disponibilizado no site "Sinal Vermelho" (que reúne
um punhado de entidades preocupadas com o meio ambiente) indica a existência
de amplo material arqueológico na área a ser inundada pela usina. Seriam
afetados 114 sítios arqueológicos. Já na bacia do Paraíba do Sul, que
nasce em São Paulo e deságua no Rio, o problema é outro. Uma fonte do
setor conta que o rio Paraíba do Sul fornece 80% do suprimento de água
da região metropolitana do Rio. "Isso certamente diminuiu a importância
do projeto, pois a potência da usina certamente será menor", observa a
fonte. (Valor - 24.06.2003) 7 BNDES tem 74 projetos do SEE em análise O BNDES tem, em sua carteira de financiamentos, 74 propostas do setor energético. Ao todo, os projetos demandam investimentos de R$ 31 bilhões e o banco poderá financiar metade desse montante. Mas isso não quer dizer que o banco vá liberar todos esses recursos esse ano. Nos últimos cinco anos, o BNDES tem liberado, em média, R$ 10 bilhões para o setor. Segundo o banco, dos 74 projetos, 22 deles estão na iminência de serem atendidos - num montante estimado em R$ 3 bilhões. Outros 20 estão numa fase menos adiantada, mas têm "boas chances" de serem liberados e demandam mais R$ 2,2 bilhões. Os restantes são projetos cadastrados desde o ano passado e que ainda serão analisados. No começo de junho, o BNDES aprovou dois financiamentos de grande porte para obras no setor elétrico, no total de R$ 604,7 milhões. (Valor - 24.06.2003) 8
IDEI e CEPR organizam conferência em Toulouse
Empresas 1 Dilma: Dívida da AES com o BNDES será tratada como problema bancário A ministra
de Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse ontem em Washington que as dívidas
das empresas do setor elétrico dos EUA com bancos oficiais e privados
no Brasil serão tratadas "da mesma maneira que os americanos tratam a
questão: como um problema bancário". A ministra fez a afirmação ao comentar
a divida não-paga de US$ 750 milhões da AES com o BNDES. Questionada depois
se o mesmo valeria para as outras companhias, respondeu: "De uma forma
geral, sim". (Folha de São Paulo - 24.06.2003) 2 Furnas aumenta a venda de energia A venda
de energia elétrica gerada por Furnas aumentou 9,6% no mês de abril, o
quinto desempenho positivo consecutivo registrado pela estatal. Nos quatro
primeiros meses deste ano, o consumo de energia na área da empresa (regiões
Sudeste, Sul e parte do Centro-Oeste) atingiu 57,6 GWh, segundo informações
preliminares. Este volume é 6,9% maior que o registrado no mesmo período
de 2002. Segundo dados da estatal, o consumo residencial (15,7 GWh) teve
o maior crescimento no período (12,3%), seguido pelo comercial (10,4 GWh),
que cresceu 10% em relação ao primeiro quadrimestre de 2002. O segmento
industrial teve um consumo de 23,9 GWh e registrou a menor expansão no
período (1,2%). (Gazeta Mercantil - 24.06.2003) 3 Brascan Energética inaugura três PCHs em julho A Brascan
Energética vai colocar em operação, até o final de julho, mais três PCHs.
A usina de Passo do Meio está localizada no Rio Grande do Sul, e terá
potência instalada de 30 MW, enquanto Pedrinho e Salto Natal, no Paraná,
terão respectivamente 16 MW e 15 MW de capacidade. Os projetos consumiram
investimentos de R$ 130 milhões, bancados inteiramente pela empresa. Segundo
o diretor de Operação da Brascan Energética, João Robert Coas, os contratos
de compra e venda de energia (PPA) das duas usinas paranaenses já estão
fechados, junto à Copel. "Estamos acertando os detalhes para fechar o
contrato de energia de Passo do Meio", afirma ele, destacando o Proinfa
como um aspecto fundamental para o andamento dos investimentos futuros
da empresa. (Canal Energia - 23.06.2003) 4
Copel abre seis processos de licitação 5 Cemig dá início a sete licitações O processo
que vai até 27 de junho é para a compra de disjuntor termomagnético acima
de 60 A. Os outros seis processos têm prazo até 25 de junho. As licitações
objetivam a construção de estações hidrometeorológicas em diversas localidades
e execução de ronda de iluminação pública; recuperação de concreto desgastado
da calha, pilares e muretas de vertedouro e compra de capacitor de potência
de 100 kvar e de válvula borboleta e acessórios para a usina de Lajes.
(Canal Energia - 23.06.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo de energia na região Sul apresentou queda de 3,7% O consumo
de energia na região Sudeste/Centro-Oeste caiu 2,8% no acumulado da semana.
No último dia 22 de junho, a demanda de energia nesse subsistema foi de
21.272 MW médios. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume mensal
está 7,70% abaixo do previsto pelo ONS. O consumo de energia na região
Sul apresentou a maior queda (3,7%), chegando a 5.361 MW médios. Na região
Nordeste, a queda no consumo foi de 1,7% nos últimos sete dias. A demanda
de energia chegou a 5.193 MW médios, ficando 7,92% abaixo da curva de
aversão ao risco. O subsistema Norte também registrou queda de 1,7% na
demanda de energia no último domingo. Segundo dados do operador do sistema,
o consumo foi de 2.720 MW médios. (Canal Energia - 23.06.2003) 2 Outorgas da Aneel em geração já somam 1.204 MW até junho De janeiro
a junho deste ano, a Aneel já outorgou 92 usinas, que somam 1.204 MW.
Os investimentos chegam a R$ 2,4 bilhões, segundo estimativas da agência.
Do total outorgado, as térmicas lideram o número de autorizações, com
50 outorgas. Autorizações para PCHs e eólicas são de 30 e 12, respectivamente.
Para 2003, o cronograma da Aneel prevê a entrada em operação de 14.522,5
MW. Para 2004 e 2005, a previsão é de 9.249,8 MW e 8.413,5 MW, respectivamente.
Na área de transmissão, a agência prevê a entrada em operação de 2.551,2
quilômetros de extensão. Nos anos de 2004 e 2005, a previsão é que 3.143,9
quilômetros entrem em operação. (Canal Energia - 23.06.2003) 3 Reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste estão com 74,27% da capacidade Com uma
redução de 0,08%, a capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegou
a 74,27%. O volume armazenado está 40,27% acima da curva de segurança.
As usinas de Miranda e Itumbiara registram, respectivamente, 55,94% e
94,2% da capacidade. (Canal Energia - 23.06.2003) 4
Subsistema Sul registra índice de 64,61% 5 Região Nordeste está com 46,52% da capacidade O subsistema
Nordeste registra índice de 46,52%, volume 24,72% acima da curva de aversão.
A capacidade teve uma redução de 0,1%. A hidrelétrica de Sobradinho está
com índice de 41,27%. (Canal Energia - 23.06.2003) 6 Capacidade do subsistema Norte chegou a 83,97% A região
Norte está com 83,97% da capacidade, uma queda de 0,09% em um dia. A usina
de Tucuruí apresenta volume de 99,06%. (Canal Energia - 23.06.2003) 7 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Comercialização de Energia 1 Preços MAE sobem até 21,1% na quarta semana de junho Os preços
MAE subiram em todas as regiões do país. O aumento no valor do MWh variou
de 13,1% a 21,1% em comparação com a semana anterior. Nos submercados
Sudeste/Centro-Oeste e Norte, o preço da energia para a carga pesada está
em R$ 11,36. Para as cargas média e leve, os valores ficam em R$ 11,19
e R$ 10,99, respectivamente. O mesmo preço também está sendo praticado
na região Sul para as cargas média e leve. Para a carga pesada neste submercado,
o preço MAE fica em R$ 11,35. Na região Nordeste, o valor do MWh está
em R$ 10,28 para todas as cargas. Os valores são válidos para os dias
21 a 27 de junho. (Canal Energia - 23.06.2003)
Gás e Termoelétricas 1 BNDES libera recursos para expansão da rede de gasodutos O BNDES
anunciou empréstimo de R$ 830 milhões à Petrobras para expansão da rede
de gasodutos do País. O governo brasileiro vai ganhar espaço na renegociação
dos contratos de compra de gás natural com a Bolívia para reduzir o preço
do insumo. A Petrobras planeja dobrar o consumo de gás natural a partir
da implantação do projeto Malhas, de expansão de transporte do produto,
para o qual o presidente do BNDES, Carlos Lessa, anunciou ontem desembolso
de R$ 830 milhões em recursos próprios. Além disso, a Petrobras vai receber
mais US$ 840 milhões financiados pelo Japan Bank for International Cooperation
(JBIC). Os recursos somam investimentos da ordem de US$ 1,2 bilhão para
o projeto, que permitirá levar o insumo importado até o Nordeste, passando
pelo Rio de Janeiro. A meta de elevar para 25 milhões a demanda em 2010
- as vendas de gás natural, hoje, não passam de 12 milhões de m3 por dia
- ganhou força a partir do programa apoiado pelo BNDES. Além de aumentar
a capacidade e o poder de distribuição de gasodutos já existentes, o programa
prevê a construção de oito novos dutos. Um levará o gás boliviano da cidade
de Campinas (SP) a Japeri (RJ). Do Rio, o gás será transportado para o
Nordeste por meio de outros gasodutos. Na Malha Nordeste, os investimentos
prevêem a implantação de sete gasodutos que somam 962 km de extensão.
(Gazeta Mercantil - 24.06.2003) 2 Duas empresas para o transporte do gás já foram criados no Nordeste O Nordeste
é marcado pela dependência externa de óleo diesel e outros combustíveis,
o que poderá ser compensado em parte pelo maior alcance do gás natural.
Para dar mais impulso ao consumo, seja pelas térmicas, indústrias ou por
consumidores contemplados por distribuidoras, dezoito pontos de distribuição
(city gates) serão instalados nas duas malhas, sendo dez no Nordeste.
Para viabilizar o projeto, foram criadas duas empresas de propósito específico:
a Nova Transportadora do Nordeste S.A. (NTN) e a Nova Transportadora do
Sudeste S.A. (NTS). Essas empresas são controladas pelas japonesas Mitsui
& Co, Itochu Corporation e Mitsubishi Corporation, na proporção de 40%,
30% e 30%, respectivamente. A Petrobras, por sua vez, garantirá a compra
da capacidade de transporte gerada pela implantação do projeto. (Gazeta
Mercantil - 24.06.2003) 3 Petrobrás vai incentivar consumo de gás natural, diz Ildo Sauer Elaborado
para atender o programa de térmicas do governo federal, o projeto de gasodutos
foi modificado para estimular o consumo industrial. A demanda por energia
elétrica encolheu após o racionamento e até mesmo a eletricidade produzida
por hidrelétricas está sobrando. Além de fornecer a infra-estrutura necessária,
a Petrobras vai estipular políticas de preços atraentes para incentivar
o consumo de gás natural, segundo adiantou o diretor de Gás e Energia
da estatal, Ildo Sauer. A estatal articula com distribuidoras o desenvolvimento
do mercado de transporte de gás natural comprimido, praticamente inexistente
hoje. Será a maneira pela qual será possível levar o insumo a regiões
distantes dos gasodutos. A inserção do gás em cidades do interior abrirá
caminho para que empresas de ônibus passem a encomendar veículos movidos
a gás em vez de óleo diesel, projeto que também pode vir a ser financiado
pelo BNDES. (Gazeta Mercantil - 24.06.2003) 4 BNDES financia Usina Termoelétrica de Macaé A americana
El Paso recebeu R$ 270,5 milhões do BNDES para o financiamento da Usina
Termoelétrica de Macaé, no Rio de Janeiro, a maior térmica a gás do país.
Trata-se do primeiro empréstimo à El Paso realizado pelo BNDES na nova
administração. O contrato foi realizado na modalidade "project finance",
no qual o financiador tem o seu risco e as garantias limitados ao projeto,
e deverá ser pago até fevereiro de 2008. (Valor - 24.06.2003) 5 Klabin e Nadir Figueiredo recorrem ao MME em disputa contra CSPE e Comgás A Secretaria
de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME) entra hoje numa
polêmica paulista. As empresas Klabin e a Nadir Figueiredo buscarão apoio
do governo federal para uma disputa que travam com a Comissão de Serviços
Públicos de Energia (CSPE) e a Comgás, concessionária de distribuição
de gás em São Paulo. As duas companhias querem receber em suas unidades
industriais 200 mil m³ de gás natural por dia, importado diretamente de
empresas bolivianas. Para isso, precisam que a CSPE, agência reguladora
estadual, defina uma tarifa para o transporte do gás nos dutos da Comgás.
Na prática, se fizer isso, o monopólio de comercialização, garantido pelo
contrato de concessão, estará quebrado. A Klabin e Nadir Figueiredo afirmam
que o ministério poderá exercer a função de mediador em um eventual acordo,
o que evitaria uma disputa judicial entre as importadoras e o órgão regulador
paulista. A assessoria do MME confirmou a reunião para hoje às 9 horas
em Brasília, mas informou que a secretária Maria das Graças Silva Foster
não falaria sobre o encontro. Legalmente, o MME não pode interferir na
gestão dos contratos de concessão para distribuição de gás em São Paulo.
Pela Constituição, esta é matéria exclusiva do estado. No encontro de
hoje em Brasília, as duas empresas tentarão demonstrar como as agências
reguladoras exercem poder excessivo sobre o meio econômico. (Gazeta Mercantil
- 24.06.2003) 6 CSPE: gás importado terá de ser vendido a Comgás A CSPE tem afirmado que irá definir a tarifa de distribuição apenas no décimo aniversário da concessão, o que ocorrerá em maio de 2009. O monopólio da Comgás será suspenso em 2011, 12 anos depois do início a concessão. A partir daí, as empresas poderão utilizar a rede para a passagem do gás que importarem. Segundo Zevi Kann, comissário-geral da CSPE, sem esse prazo não havia como assegurar os investimentos privados na formação de uma rede de dutos de distribuição que não existia no estado. Uma concorrência imediata com a concessionária não viabilizaria o negócio. A determinação está prevista em dois itens da quinta cláusula do contrato de concessão. A resposta da CSPE sustenta o monopólio e evita que outras empresas reivindiquem a mesma condição. Se isso ocorrer, grandes consumidores poderão fechar contratos diretos com produtores bolivianos e pagar pelo transporte. A CSPE já informou que qualquer empresa pode importar o gás, mas, para receber o insumo, deve vendê-lo à Comgás. O benefício inicial de uma importação resultaria numa redução de preços para todos os consumidores, e não exclusivamente ao importador. Klabin e Nadir Figueiredo estimam que a importação pode ser feira a um preço final de US$ 3 por milhão de BTU. Atualmente, as duas pagam US$ 5,70 por milhão de BTU. (Gazeta Mercantil - 24.06.2003) 7 Brasil e EUA assinam acordo de cooperação na área de energia nuclear O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, e o secretário de Energia dos Estados Unidos, Spencer Abraham, assinaram na sexta-feira, em Washington, um acordo de cooperação em pesquisas na área de energia nuclear. Segundo o ministro, o acordo, que não inclui liberação de recursos norte-americanos, envolverá "uma colaboração entre os dois países em uma área considerada sensível". Segundo informações do ministério, o acordo representará um aprofundamento na cooperação entre os dois países na pesquisa e desenvolvimento nas áreas de fissão nuclear e de tecnologia de reatores. Pelo Brasil, a coordenação dos projetos a serem tocados em conjunto será feita pela Comissão Nacional de Energia Nuclear, órgão vinculado ao próprio Ministério da Ciência e Tecnologia. O ministro citou ainda como objeto de pesquisas conjuntas, o desenvolvimento de combustíveis nucleares avançados e o gerenciamento da vida útil e da modernização de reatores nucleares, além da questão ambiental atrelada ao uso da energia nuclear. A Indústria Nucleares do Brasil está desenvolvendo testes em conjunto com a norte-americana Westinghouse com o 16 NGF (New Generation Fuel), um combustível com um maior nível de enriquecimento de urânio, que permitirá à usina de Angra 1 produzir mais energia elétrica com menor quantidade do minério radiativo. (O Paraná - 24.06.2003) 8
Carboníferas aumentam lobby pelo uso do carvão mineral 9 Carboníferas buscam alternativas para romper dependência da Tractebel A cadeia
carbonífera procura alternativas para descolar-se da dependência a um
único comprador, atualmente a Tractebel Energia. As possibilidades são
a construção da Usina Termelétrica do Sul Catarinense (Usitesc), em Treviso,
com 440 MW, e a venda para o setor industrial. Para que exista expansão
do parque gerador térmico a carvão é necessário que o governo federal
destine recursos para equacionar o preço do combustível. O segmento precisa
de uma política clara que dê segurança aos investidores. "Por enquanto
o marco regulatório não dá segurança aos agentes da cadeia carbonífera",
sintetiza o secretário-executivo do Sindicato da Indústria Extrativista
de Carvão de Santa Catarina (Siecesc), Fernando Zancan. Neste ano, as
carboníferas ficaram 42 dias sem vender carvão a Tractebel. O novo acordo
prevê fornecimento até o fim do ano. "Precisamos deixar claro no novo
modelo a sustentabilidade do atual parque gerador e sua possibilidade
de expansão", analisa Zancan. Segundo o vice-governador Eduardo Pinho
Moreira, também presidente do Grupo Executivo de Energia (Genesc), é preciso
que Brasília "pense além da atual superoferta de energia" e entenda que
as térmicas à carvão funcionam como um colchão contra eventuais longos
períodos de estiagem que podem comprometer as hidrelétricas. "É um seguro
contra falta de energia", prefere definir Zancan, da Siecesc. (A Noticia
- 24.06.2003)
Grandes Consumidores 1 Consórcio devolve concessão de hidrelétricas O consórcio
formado por BHP Billiton, Alcoa, Vale do Rio Doce, Votorantim e Camargo
Corrêa deve devolver, nos próximos dias, a concessão da hidrelétrica Santa
Isabel. A usina, de 1.087 MW, no rio Araguaia, é o maior projeto licitado
depois de 2000. A devolução se deve a dificuldades para obter a licença
ambiental do Ibama. As empresas dizem que, para o Ibama, o rio deve permanecer
"virgem" em geração de energia. Os sócios já pediram à Aneel a devolução
das garantias, que somam R$ 121,3 milhões, segundo apurou o Valor. Para
se proteger de um futuro embate judicial, o consórcio deve contratar um
escritório de advocacia. Orçada em US$ 500 milhões, a usina deveria estar
concluída entre 2008/10. O caso da Santa Isabel não é o primeiro. Em abril
de 2002, a Light desistiu da hidrelétrica de Simplício (323 MW), no rio
Paraíba do Sul (RJ), também por problemas na obtenção da licença ambiental.
Outros projetos de grandes consumidores, como Serra do Facão e Estreito,
estão com cronogramas atrasados devido a exigências do Ibama, diz um diretor
da Alcoa. Para evitar esses entraves, Volnei Zanardi, coordenador de licenciamento
do Ibama, afirma que a Aneel deveria fazer um estudo profundo das bacias
hidrográficas antes de licitar os projetos. (Valor - 24.06.2003) 2 Grandes consumidores são responsáveis pela maior parte dos empreendimentos Quase todos
empreendimentos licitados após 2000 foram arrematados por grandes consumidores.
Os eletrointensivos querem ter pelo menos 50% de auto-geração de energia
para não ficaram à mercê das oscilações de mercado e muito menos de serem
considerados "vilões" na possibilidade de um novo apagão. Mesmo diante
desse quadro, há somente quatro usinas - todas hidrelétricas - em construção.
São elas: Corumbá IV (127 MW), Espora (32 MW), Pedra do Cavalo (160 MW)
e Santa Clara (238 MW). A próxima a sair do papel, com atraso de 11 meses,
é Capim Branco I e II. Todos são empreendimentos privados. José Serafim,
diretor financeiro e de desenvolvimento estratégico de negócios da Alcoa,
diz que entraves ambientais têm atrasado em seis meses a um ano outros
projetos, com Serra do Facão e Estreito. Ao lado de Santa Isabel, essas
usinas compõem um portfólio de seis investimentos da fabricante de alumínio.
Mesmo com todas essas dificuldades, ainda há cerca de 7,7 mil MW (de usinas
públicas e privadas) para entrar no sistema até 2006. Das grandes obras
públicas, estão previstas as conclusões da duplicação de Tucuruí, a entrada
em operação de mais duas máquinas de Itaipu, além da expansão de Porto
Primavera. No setor privado, há ainda 15 usinas, todas com obras em andamento,
o que corresponde a 3.700 MW. (Valor - 24.06.2003) 3 Arcelor quer assumir controle da CST em 2007 O grupo
europeu Arcelor, maior fabricante mundial de aço, com faturamento anual
na casa de US$ 30 bilhões, pretende assumir integralmente o controle da
Cia. Siderúrgica de Tubarão (CST) a partir de 2007, com a compra das ações
em poder da Cia. Vale do Rio Doce. A decisão foi anunciada ontem em Brasília
pelo presidente mundial da Arcelor, Guy Dollé, durante visita ao presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. O controle da CST pelo grupo europeu faz parte
de um acordo feito com a Vale - as duas são os principais acionistas de
CST - durante a aquisição da parte da Acesita na siderúrgica capixaba.
O negócio foi anunciado em dezembro de 2002 e efetivado em março. A Acesita
é controlada pela Arcelor e fundos de pensão, à frente a Previ. A Arcelor,
com a compra da parte da Acesita, possui hoje 30% do capital da CST. A
Vale tem 28%. O acordo fechado entre elas estipula que a Arcelor fique
com os papéis da Vale a um preço estimado em US$ 1 bilhão. A aquisição
é classificada por Dollé como a "terceira etapa " de investimentos na
expansão da CST, que consistirá na construção de um terceiro alto-forno,
e também será caracterizada pelo fortalecimento nas vendas externas da
siderúrgica. Até 2006, a empresa passará de 5 milhões para 7,5 milhões
de toneladas de aço. (Valor - 24.06.2003) 4 Arcelor investirá US$ 400 mi em fábrica de SC A maior
siderúrgica do mundo, a Arcelor, vai inaugurar em julho a empresa Verga
do Sul, especializada na fabricação de bobinas de aço laminadas a frio
e galvanizadas para o setor automotivo. A nova unidade, localizada na
cidade de São Francisco do Sul (SC), vai produzir 880 mil toneladas métricas
e atender não só o mercado brasileiro, mas também os fabricantes de automóveis
americanos. Segundo o presidente da Arcelor, Guy Dollé, a siderúrgica
vai investir US$ 400 milhões na Verga do Sul a partir de julho de 2003.
Ele disse que está otimista com o desempenho da Arcelor no Brasil apesar
do desaquecimento da economia. "Há três anos, quando começamos o projeto
da Verga do Sul, as estimativas eram mais otimistas. Hoje, o Brasil tem
taxas de juros altas que dificultam a compra de automóveis no país. Mesmo
assim, eu continuo otimista porque a empresa vai ser alimentada pela Companhia
Siderúrgica de Tubarão (na qual a Arcelor tem participação acionária),
o que significa custos mais baixos. Ela também exportará boa parte de
sua produção", disse Dollé. Ele disse que a idéia da Arcelor é tornar
o Brasil a base de fornecimento de seus produtos siderúrgicos para o mercado
europeu até 2010, uma vez que os custos de produção no país são mais baixos
que na Europa, onde está a sede da empresa. (O Globo - 24.06.2003) 5 Usiminas reestrutura dívidas de siderúrgica venezuelana A Usiminas
anunciou a reestruturação da dívida da siderúrgica venezuelana Sidor.
Com o acordo, a Usiminas aumenta de 11,35% para 16,6% sua participação
no Consórcio Siderúrgico Amazônia, controlador da Sidor. A negociação
com credores e o governo da Venezuela permitiu reduzir o endividamento
da Sidor de US$ 1,88 bilhão para US$ 791 milhões. O consórcio fará um
aporte de US$ 133,5 milhões. A contribuição da siderúrgica mineira será
de R$ 25,8 milhões. O governo venezuelano aumentará sua participação na
Sidor de 30% para 40,3%. "Com esta reestruturação, a Usiminas manteve
a participação num negócio com custos competitivos e estrutura financeira
mais sólida", disse o presidente da Usiminas, Rinaldo Campos Soares, que
considera estratégica a participação na Venezuela. A Sidor produz de 3,6
milhões de toneladas por ano. A dívida da Sidor foi reestruturada em quatro
diferentes blocos, com prazos entre 5 e 15 de anos de pagamento. Cerca
de US$ 45,4 milhões em dívidas com fornecedores terá prazo de pagamento
de cinco anos. Um bloco de US$ 350,5 milhões será pago em 8 anos. Outra
parte de US$ 26,3 milhões terá prazo para quitação de até 12 anos. O restante,
mais US$ 368,6 milhões, será pago em 15 anos. (Valor - 24.06.2003) 6 Vale nega projeto de fábrica de aço A Cia. Vale do Rio Doce negou a iminência de um projeto para construir uma fábrica de aço no Brasil em parceria com a chinesa Baosteel Group. O jornal chinês "21st Century Business" publicou reportagem, ontem, informando a existência de um projeto conjunto entre as duas companhias de US$ 8 bilhões. (Valor - 24.06.2003) Economia Brasileira 1 Superávit da balança se aproxima de US$ 10 bi O Brasil
deve fechar o primeiro semestre do ano com um saldo comercial de cerca
de US$ 10 bilhões. Com o superávit comercial registrado na semana passada,
de US$ 565 milhões, as exportações já superaram as importações em US$
9,647 bilhões. A estimativa do Banco Central é um superávit de US$ 17,5
bilhões até o final do ano -US$ 1,5 bilhão acima do previsto inicialmente
pelo governo. Mesmo sem contabilizar os últimos dias deste mês, o saldo
comercial e o total das exportações já são recordes para um semestre.
O melhor saldo comercial até então para os primeiros seis meses do ano
havia sido registrado em 1989, quando as exportações superaram as importações
em US$ 8,986 bilhões. As exportações, por sua vez, já somam US$ 31,143
bilhões, 30,1% a mais que no mesmo período do ano passado. O recorde anterior
é de 2001, quando as vendas brasileiras somaram, de janeiro a junho, US$
28,927 bilhões. (Folha de São Paulo - 24.06.2003) 2 BNDES detecta redução em demanda por crédito O diretor para a área de Finanças do BNDES Roberto Timótheo da Costa disse que está havendo uma redução na procura dos empresários por recursos do banco. Para ele, "os empresários querem claramente perceber quem é que vai dar o primeiro movimento. E o primeiro movimento, em um País carente de infra-estrutura, vai ser no setor de infra-estrutura". O executivo afirmou que o Estado tem grande dificuldade de financiar diretamente estas obras. Segundo ele, mesmo os municípios que cumprem a Lei de Responsabilidade Fiscal tem dificuldades de financiamento. Quando questionado sobre o porquê específico da "espera" dos empresários em acessar os recursos do banco, o executivo disse que "está começando o processo de desenvolvimento do País, que distribui renda e cria novos postos de trabalho". (O Estado de São Paulo - 24.06.2003) 3 Governo deve rever metas de inflação O ministro
da Fazenda, Antônio Palocci, levou ontem ao presidente Lula alternativas
para as novas metas de inflação de 2004 e 2005, que devem ser definidas
hoje pelo Conselho Monetário Nacional. Uma proposta, que tem a preferência
da equipe econômica, é estender o prazo da meta ajustada de 2004, de 5,5%,
para até doze meses adiante (ou seja, 2005). Outra é considerar sobre
a meta de 5,5% uma banda de variação para cima ou para baixo de 2,5 pontos
percentuais - o IPCA de 2004 poderia chegar a 8%. (Valor - 24.06.2003) 4
Palocci diz que ainda é cedo para a retomada Além de
avaliar medidas do pacote de crédito que o governo anuncia até amanhã,
o CMN (Conselho Monetário Nacional) deverá reduzir hoje a TJLP (Taxa de
Juros de Longo Prazo). Essa taxa é utilizada nos empréstimos com recursos
do Fundo de Amparo ao Trabalhador feitos pelo BNDES ao setor produtivo.
A taxa poderá ser reduzida de 12% ao ano para 11,5%. Ontem, os presidentes
do BNDES, Carlos Lessa, da CEF, Jorge Mattoso, e do Banco do Brasil, Cássio
Casseb, estiveram com o presidente Lula para conversar sobre as medidas
de estímulo ao microcrédito. Essas medidas fazem parte de um pacote com
o objetivo de ampliar os financiamentos, com juros menores. (Folha de
São Paulo - 24.06.2003) 6 Discussão deve ir além da taxa Selic, diz IEDI Mesmo que
a taxa Selic seja reduzida para 20% até dezembro, se os spreads bancários
não caírem, a taxa real do crédito se manterá em um nível inadmissível.
São taxas muito altas que mostram a imperiosa necessidade de redução dos
spreads bancários. Para o IEDI, o encaminhamento real da questão da taxa
de juros e dos spreads no Brasil tem determinantes associados não a um
único fator - como a concorrência bancária, agora em evidência em função
da publicação de um estudo do FMI -, mas a um conjunto de fatores, todos
igualmente relevantes. Uma ação dos bancos públicos poderia colaborar
em promover uma maior competição no mercado e impulsionar a dimensão do
mercado de crédito no país. Isso elevaria as escalas de operações dos
intermediários financeiros, barateando os seus custos unitários, particularmente
no crédito ao consumidor. Política de redução dos recolhimentos compulsórios
sobre os depósitos bancários, eventualmente, condicionando parte dessa
redução a objetivos não permanentes de aumento do crédito para determinadas
faixas e mercados com margens de taxas de juros de aplicação menores do
que as vigentes atualmente. A revisão em profundidade da tributação incidente
sobre a intermediação financeira também se faz necessária. São ainda importantes
as medidas que coloquem em prática o "cadastro positivo" dos tomadores
de crédito e mudanças para assegurar uma mais efetiva e rápida recuperação
de garantias, incluindo os bens de consumo objetos do crédito ao consumidor,
a exemplo de veículos. A revisão da Lei de Falência - cujo principal objetivo
é preservar o ativo produtivo e conseqüentemente o emprego, e não o empresário
ou o acionista - deve também auxiliar nesse objetivo. (IEDI - 24.06.2003) Com pouca liquidez por causa da aproximação do fim do mês, o dólar comercial opera próximo da estabilidade. Às 12h20m, a moeda americana subia 0,03%, cotada a R$ 2,858 na compra e R$ 2,863 na venda. Ontem, depois de oscilar na maior parte do dia, o dólar inverteu a tendência de alta e encerrou em queda de quase 1%. A moeda norte-americana terminou negociada a R$ 2,86 para compra e R$ 2,865 para venda, queda de 0,86% em relação ao fechamento de sexta-feira. (O Globo On Line e Invertia - 24.06.2003)
Internacional 1 Proinversión reabre licitação para Yuncán em julho A agência
estatal de investimentos Proinversión, do Peru, deve reabrir o recebimento
de propostas de compra de uma concessão operacional do projeto hidrelétrico
Yuncán (134MW), no departamento de Pasco, disse o presidente de Pasco,
Raúl Espinoza, depois da assinatura de um acordo entre autoridades do
departamento e a Proinversión. Segundo o acordo, o Estado fica com o controle
da usina, e a concessionária se encarrega da operação por 30 anos. A energética
estatal Egecen está construindo a usina, que já está 60% pronta. A Proinversión
e as autoridades de Pasco se comprometem a oferecer todo o apoio necessário
aos investidores para estimular a participação no leilão, segundo um comunicado
do governo de Pasco. "Todos os termos estão acertados, só falta a Proinversión
outorgar o contrato", acrescentou Espinoza. O Japan Bank for International
Cooperation (JBIC) está aportando 75% dos US$ 262 milhões estimados para
a construção, e o governo do Peru deveria entrar com os outros 25%. No
entanto, as obras foram suspensas em 30 de abril porque o governo não
tinha recursos para cobrir sua parte nas despesas. A Proinversión vai
leiloar a usina por um preço de referência de cerca de US$ 62 milhões,
dividido em duas parcelas. (Business News Americas - 24.06.2003) 2 Oslo desiste de vender ações da Hafslund A cidade
de Oslo desistiu de vender a sua participação de 53,7% na companhia de
energia norueguesa Hafslund, informou uma fonte oficial da cidade. A cidade
sinalizou para a venda das ações no dia 7 de abril desse ano, entrando
em contato com grupos nacionais e internacionais interessados na negociação.
Foram feitas várias ofertas pelas ações da Hafslund, mas todas foram rejeitadas,
pois apresentavam preços de compra muito baixos, informou a fonte. (Platts
23.06.2003)
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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