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IFE: nº 1.132 - 17 de junho de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Governo quer leiloar energia "velha" para reduzir tarifas
2 Distribuidoras terão maiores responsabilidades no novo modelo
3 Novo modelo prevê alterações nos atuais agentes e criação de novos
4 Ministros lançam documento sobre regulação em setores de infra-estrutura
5 Agências reguladoras darão mais ênfase ao seu papel de fiscalizadores
6 Licitações terão marco regulatório, afirma Dilma
7 Dilma: Governo não vai abandonar programa de geração térmica
8 Dilma: Modelo vigente só criou perdedores
9 Prazo para inscrição de trabalhos para o XI SEPEF é prorrogado

Empresas
1 AES vai propor solução para dívidas com o BNDES amanhã
2 BNDES confirma reunião e anuncia que edital para venda de ações sairá até agosto
3 Cemig assina contratos de fornecimento de energia
4 Cemat negociou 2,4 mil MWh para clientes industriais no primeiro trimestre
5 Elejor investirá R$ 450 mi em dois complexos hidrelétricos
6 UnB desenvolve projetos na área de geração de energia para Eletronorte

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo na região Sul registra alta de 5,34%
2 Região Norte apresenta índice de 84,62%
3 Volume armazenado no subsistema Nordeste está 47,37%
4 Capacidade da região Sudeste/Centro-Oeste está em 75,16%
5 Reservatórios do subsistema Sul estão com 64,93%
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 Preços MAE caem em todas as regiões do país
2 Regras para divulgação de resultados do MAE entram em audiência pública

Gás e Termelétricas
1 Projeto da usina de Corumbá pode ser retomado
2 Cronograma da usina Usitesc não será modificado

Economia Brasileira
1 Política econômica será mantida, diz Dirceu
2 País precisa de US$ 20 bi por ano para crescer
3 Governo quer participação do setor privado no plano de desenvolvimento

4 Novo modelo: governo estipulará metas de inflação
5 Inadimplência leva BNDES ao prejuízo
6 Palocci sinaliza que juro pode cair amanhã
7 Expectativa de inflação fica abaixo de 12%
8 Superávit já chega a US$ 9,08 bi
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Geração de energia na União Européia cai 0,6% em 2002
2 Powergen UK tem ratings rebaixados pela Moody
3 NRG Energy sofre processo na Justiça Federal dos EUA

Biblioteca Virtual do SEE
1 Singer, Paul. Crescer com Controle da Inflação. Rio de Janeiro: Valor Econômico, 09 de Junho de 2003

 

Reestruturação e Regulação

1 Governo quer leiloar energia "velha" para reduzir tarifas

Com o objetivo de baixar as tarifas, o Governo irá leiloar energia "velha" , de modo que as distribuidoras repassem aos consumidores a economia. A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff demonstrou insatisfação com o uso do fator X - que desconta ganhos de produtividade das empresas nos aumentos ao consumidor, dizendo que a Aneel já possui mecanismos que permitem reduzir o impacto de indexadores como o IGP-M, que chegou a apontar 31% em maio. (Gazeta Mercantil - 17.06.2003)

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2 Distribuidoras terão maiores responsabilidades no novo modelo

O novo modelo do setor elétrico prevê mais responsabilidade para as distribuidoras, do planejamento da demanda ao pagamento pela eletricidade contratada. Terão de apresentar garantias nos contratos de compra de energia, por meio de recebíveis. Atualmente, geradores como Furnas, Chesf e Eletronorte amargam prejuízo por falta de pagamento por parte das distribuidoras. Em contrapartida, as distribuidoras poderão se beneficiar da autonomia que lhes será dada para desenhar suas necessidades de compra, a partir da qual serão orientados os investimentos na expansão da geração. O planejamento vai reduzir o risco de choques de oferta e, conseqüentemente, a valorização desses insumos no atacado. Além disso, os contratos serão de longo prazo e os geradores estatais estarão sujeitos a regulação de preços por parte do governo. (Gazeta Mercantil - 17.06.2003)

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3 Novo modelo prevê alterações nos atuais agentes e criação de novos

No novo modelo do SEE que vem sendo montado, dois novos agentes serão criados: um que cuidará do planejamento e o outro que irá administrar contratos. O Conselho de Política Energética (CPE) será mantido, mas com uma nova roupagem voltada para políticas públicas interagindo com programas industriais, de meio ambiente e de agribusiness, entre outros. A Câmara de Gestão Energética deixa de formular políticas, que passam para o Ministério de Energia. (Gazeta Mercantil - 17.06.2003)

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4 Ministros lançam documento sobre regulação em setores de infra-estrutura

José Dirceu (Casa Civil), Antonio Palocci Filho (Fazenda), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) e Guido Mantega (Planejamento) lançaram juntos o documento "Roteiro para Agenda de Desenvolvimento". Neste documento, destaca-se um ponto sensível: a questão dos marcos regulatórios no setor de infra-estrutura, casos de energia elétrica, de telefonia, de transportes e de saneamento básico. Trata-se de fixar as regras para a atuação do poder público e da iniciativa privada nessas áreas, o que passa, necessariamente, pelo papel das agências reguladoras, cuja atuação tem sido muito criticada por Lula e seus principais assessores, o que segundo especialistas, trouxe insegurança aos investidores. (Folha de São Paulo - 17.06.2003)

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5 Agências reguladoras darão mais ênfase ao seu papel de fiscalizadores

O governo Lula também quer aumentar a autonomia das agências reguladoras, a quem caberá "garantir o cumprimento dos contratos" e não mais vender as concessões, disse a ministra Dilma Roussef. As agências reguladoras "são essenciais e deverão ser reestruturadas com um corpo de funcionários públicos qualificados" para aumentar o seu papel de fiscalizadoras. As concessões passam para a esfera do Ministério de Minas e Energia. (Gazeta Mercantil e Valor - 17.06.2003)

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6 Licitações terão marco regulatório, afirma Dilma

Reafirmando que as mudanças que estão sendo planejadas irão respeitar os contratos em vigência e que o novo modelo para o setor energético terá um caráter privado e público, estando descartada ações de reestatização ou privatização, Dilma ressaltou que as próximas licitações para o setor estarão ancoradas em uma "carga de energia, crucial para a estabilidade do sistema". Ou seja: será dada ao investidor a garantia de compra de energia por uma tarifa única, ao contrário do que foi feito nos leilões passados, quando a iniciativa privada arrematou empresas públicas de energia sem marco regulatório. O objetivo é fazer com que as novas licitações sejam vencidas por quem oferecer menor tarifa e não o maior preço pela concessão, como atualmente. Isso resultará, por exemplo, no fim do Valor Normativo (VN). "A sobra de energia de agora pode desestimular investimentos. No curto prazo isso é favorável. Mas pode se tornar autofágica. Se o setor não for pensado no longo prazo, pode vir o racionamento", acredita Dilma. (Gazeta Mercantil e Valor - 17.06.2003)

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7 Dilma: Governo não vai abandonar programa de geração térmica

O governo não pretende abandonar o programa de geração térmica, garantiu a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, após participar nesta segunda-feira, dia 16 de maio, de evento promovido pela Shell do Brasil, no Rio de Janeiro. O primeiro passo para a manutenção das termelétricas, segundo a ministra, é a negociação dos contratos firmados com a Bolívia. Para Dilma, é fundamental flexibilizar o take or pay. "É crucial diminuir o preço para que se tenha térmicas com custo menor para o investidor e para o sistema", frisou a ministra, acrescentando que o investidor ficará responsável pelos riscos do negócio. "O governo vai garantir o encargo de capacidade e assegurar que a usina fique em disponibilidade", disse. (Canal Energia - 16.06.2003)

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8 Dilma: Modelo vigente só criou perdedores

A Ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef disse que o modelo vigente até então só criou perdedores. "Perderam os investidores; os consumidores, com a tarifas subindo mais que sua a renda média; o País, que não conseguiu traçar um planejamento sustentável para o setor; e as distribuidoras". Pedro Parente, ex-ministro do Planejamento e da Casa Civil e coordenador da Câmara de Gestão da Crise de Energia entre 2001 e 2002, quando do racionamento de energia admitiu: "Houve erro no governo em não se planejar. O governo não estava preparado para a abertura ao setor privado. Para as térmicas, o modelo idealizado na época era favorável. Hoje há energia hidráulica sobrando". "As térmicas a gás foram pensadas de forma desarticulada do setor como um todo. No Brasil, hoje, não há competitividade para as térmicas", rebateu Dilma. (Gazeta mercantil 17.06.2003)


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9 Prazo para inscrição de trabalhos para o XI SEPEF é prorrogado

A organização do XI SEPEF (Seminário de Planejamento Econômico Financeiro do Setor Elétrico), realizado por Furnas Centrais Elétricas SA, decidiu postergar a data final de inscrição de sinopses de trabalhos técnicos para o dia 25.06.2003. Segundo a organização do evento, o adiamento visa atender as inúmeras solicitações para prorrogação do prazo, considerando também a importância da divulgação da proposta para o novo modelo do Setor Elétrico Brasileiro na feitura dos trabalhos. As inscrições deverão ser feitas no endereço xisepef_sinopses@furnas.com.br. (NUCA - 17.06.2003)

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Empresas

1 AES vai propor solução para dívidas com o BNDES amanhã

O executivo da AES Joseph Brandt, que pilota a negociação entre o grupo americano e o BNDES, reúne-se mais uma vez na sede do banco amanhã. Ontem, em entrevista à agência "Bloomberg", ele negou que a AES pagará US$ 750 milhões ao BNDES, como publicou um jornal brasileiro. "Essa informação está totalmente errada", disse referindo-se a matéria. O executivo deixou claro que a AES vai tentar reescalonar a sua dívida de US$ 1,2 bilhão contraída na privatização da Eletropaulo em 1998. "O BNDES quer dinheiro e nós não queremos dar nenhuma parcela inicial de quitação da dívida", afirmou Brandt. Segundo ele, uma das alternativas estudadas pela empresa é o oferecer ativos, ou parte deles, para quitar a dívida. A AES Tietê (geradora de energia de São Paulo), a própria Eletropaulo e a térmica Uruguaiana fariam parte do pacote. O executivo quer encerar as negociações com o banco ainda este mês. (Valor - 17.06.2003)

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2 BNDES confirma reunião e anuncia que edital para venda de ações sairá até agosto

O BNDES nada adianta a respeito da negociação com a AES. Apenas confirma o encontro do executivo com o diretor financeiro do banco, Roberto Thimóteo. O processo para a execução judicial, porém, continua. O banco informou, por intermédio de sua assessoria, que o prazo para a divulgação do edital para a venda das ações ordinárias termina em agosto. Com relação às ações preferenciais da Eletropaulo, o BNDES aguarda que a Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) fixe a data do leilão na Bolsa de Valores de São Paulo. Apesar dessas medidas, o banco indica que está aberto à negociação com a empresa. (Estado de São Paulo - 17.06.2003)

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3 Cemig assina contratos de fornecimento de energia

A Cemig assina hoje contrato para fornecimento de energia elétrica para as empresas Valesul Alumínio, instalada no Rio de Janeiro, e para duas unidades do Grupo Pirelli, no estado de São Paulo. A empresa não divulgou o valor dos contratos. A Valesul Alumínio, que tem a energia elétrica como um dos principais insumos, começou a receber energia da Cemig em janeiro deste ano e vai assinar contrato que prevê essa compra até abril de 2006. O contrato prevê um consumo médio mensal da ordem de 10.000 MWh. Já as unidades do grupo Pirelli, instaladas no município de Santo André, são responsáveis pela produção de pneus e cabos elétricos. O contrato terá validade até fevereiro de 2006, com previsão de um consumo médio mensal de 9.400 MWh. Para esses fornecimentos, a Cemig utiliza linhas de transmissão e distribuição de outras concessionárias, através de acesso liberado, que é garantido aos clientes livres. (Gazeta Mercantil - 17.06.2003)

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4 Cemat negociou 2,4 mil MWh para clientes industriais no primeiro trimestre

A Rede Cemat conseguiu negociar 2,4 mil MWh no primeiro trimestre do ano para os clientes atendidos em alta tensão. O negócio faz parte do projeto energia adicional temporária de ponta, que oferece aos consumidores um preço mais competitivo. Segundo a distribuidora, dos 412 potenciais clientes, 351 já aderiram ao programa. O volume fornecido no período é suficiente para atender 10,5 mil consumidores residenciais em um mês. (Canal Energia - 16.06.2003)

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5 Elejor investirá R$ 450 mi em dois complexos hidrelétricos

A Elejor (Centrais Elétricas do Rio Jordão) investirá R$ 450 milhões na implantação dos complexos hidrelétricos Santa Clara e Fundão, no Paraná. Os projetos, que totalizarão 246,4 MW, contam com duas grandes usinas e duas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). O empreendimento Santa Clara entrará em operação no final de 2005 com uma usina de 120 MW e uma PCH de 3,6 MW. Já o complexo Fundão, com previsão inicial de operação para o final de 2006, também terá uma hidrelétrica com a mesma capacidade instalada e uma pequena hidrelétrica de 2,8 MW. O diretor-presidente da empresa, Vendolino Fischer, informou que a empresa está buscando financiamento de 65% do investimento com o BNDES. A Copel é acionista majoritária do projeto, com 40%; com a Construtora Triunfo e a Incorporadora e Participações Paineres tendo 30%, cada. (Canal Energia - 16.06.2003)

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6 UnB desenvolve projetos na área de geração de energia para Eletronorte

O Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade de Brasília (UnB) está desenvolvendo quatro projetos para a Eletronorte na área de geração de energia. Com investimentos de R$ 2,3 milhões, os projetos cercam as áreas de hidro e termeletricidade, e fazem parte do programa de P&D da estatal. O carro-chefe do acordo entre a universidade e a geradora é o projeto 'Desenvolvimento de Metodologias Avançadas para Modernização de Turbinas Hidráulicas', que tem como objetivo criar métodos de avaliação de turbinas antigas. De acordo com Carlos Balthazar, chefe do Departamento, a idéia do projeto é analisar o condicionamento das turbinas antigas."A criação de estrutura de avaliação das turbinas permitirá a determinação da vida útil do equipamento, evitando trocas desnecessárias, além de verificarmos a possibilidade de melhorias em turbinas antigas", explica. (Canal Energia- 16.06.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo na região Sul registra alta de 5,34%

O consumo na região Sul registra alta de 5,34% nos últimos sete dias. No domingo, dia 15 de junho, o submercado consumiu 5.570 MW médios, contra previsão de 6.733 MW médios do ONS. A região Sudeste/Centro-Oeste teve consumo de 21.879 MW médios, contra a previsão de 25.558 MW médios do programa mensal de operação (PMO) do operador do sistema. Nos últimos sete dias, o subsistema acumula ligeira alta de 0,41% no consumo. Em relação à curva de aversão, de 27.065 MW médios, o submercado está com baixa de 5,18% no mesmo período. O Nordeste consumiu 5.281 MW médios, contra o PMO de 5.910 MW médios do ONS. A região registra queda de 1,33% no consumo nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.247 MW médios, o subsistema está com baixa de 6,65% no período. No Norte, o consumo chegou a 2.766 MW médios, contra a previsão de 2.852 MW médios do operador do sistema. Nos últimos sete dias, a região tem elevação de 0,8% em relação ao programa mensal de operação. (Canal Energia - 16.06.2003)

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2 Região Norte apresenta índice de 84,62%

Os reservatórios da região do subsistema Norte estão com 84,62% da capacidade, uma redução de 0,03% em um dia. A hidrelétrica de Tucuruí continua com 100% da capacidade. (Canal Energia - 16.06.2003)

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3 Volume armazenado no subsistema Nordeste está 47,37%

A região Nordeste apresenta índice de 47,37%, volume 24,87% acima da curva de segurança. Os reservatórios registraram uma queda de 0,02% em comparação com o dia anterior. O nível da hidrelétrica de Sobradinho está em 42,06%. (Canal Energia - 16.06.2003)

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4 Capacidade da região Sudeste/Centro-Oeste está em 75,16%

O volume armazenado no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está 41,16% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. Os reservatórios estão com 75,16% da capacidade máxima, uma queda de 0,04% em uma dia. As usinas de Furnas e Emborcação registram, respectivamente, índice de 92,96% e 87,92%. (Canal Energia - 16.06.2003)

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5 Reservatórios do subsistema Sul estão com 64,93%

A capacidade da região Sul está em 64,93%, um aumento de 0,57% em comparação ao dia anterior. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra índice de 84,32%. (Canal Energia - 16.06.2003)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 Preços MAE caem em todas as regiões do país

Na terceira semana de junho, os preços MAE tiveram queda de até 25,9% em comparação com a semana anterior. Nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, o valor do MWh para a carga pesada fica em R$ 9,55. Para as cargas média e leve, o preço da energia nestas regiões está em R$ 9,24 e R$ 9,09, respectivamente. No submercado Nordeste, o valor do MWh caiu 17,6%, ficando em R$ 9,09 para todas as cargas. Os preços são válidos para os dias 14 a 20 de junho. (Canal Energia - 16.06.2003)

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2 Regras para divulgação de resultados do MAE entram em audiência pública

A Aneel submete à consulta pública dois novos procedimentos de mercado relativos à Divulgação de Resultados após a contabilização e a liquidação das transações do MAE e à revisão eventual dos montantes de energia assegurada estabelecidos para empreendimentos de geração. A proposta relacionada à publicação dos resultados do MAE sugere o estabelecimento de cronograma para a divulgação de informações gerais sobre o mercado, oferta e contratos de energia, medição, contabilização e liquidação financeira das transações realizadas. O texto referente à energia assegurada propõe a revisão eventual para os volumes anuais estabelecidos para cada empreendimento de geração, desde que sejam formalizados pela Aneel. O texto, disponível no site da agência (www.aneel.gov.br), fica sob consulta pública até o dia 30 de junho. As sugestões podem ser enviadas para o e-mail cp003_2003@aneel.gov.br.(Canal Energia - 16.06.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 Projeto da usina de Corumbá pode ser retomado

O senador Delcídio do Amaral (PT) adiantou a existência de outros investidores interessados em levar adiante o projeto da usina termelétrica de Corumbá, abandonado pela empresa norte-americana Duke Energy. A suspensão dos investimentos aconteceu em função de investigações da bolsa de valores americana sobre o setor energético daquele país. "A solução para Corumbá para o preço do gás precisa ser diferenciada; o Brasil paga, atualmente, cerca de US$ 3,60 por BTU de gás e o ideal seria US$ 2,40 por BTU", avaliou. O ideal, para o senador, é que um duto atenda a cidade com o preço do gás na Bolívia. A partir daí seriam instalados os pólos siderúrgico e gás-químico, com consumo de dois milhões de metros cúbicos. A ministra Dilma Rousseff, de Minas e Energia, deve discutir o assunto hoje com representantes da Bolívia. (Correio do Estado - 17.06.2003)

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2 Cronograma da usina Usitesc não será modificado

Apesar das indefinições em torno do novo modelo do setor elétrico, que deixaram os projetos de térmicas a carvão mineral em compasso de espera, a empresa Usitesc (Usina Termelétrica Sul Catarinense) preferiu continuar tocar o cronograma da sua usina de mesmo nome. Por enquanto, a empresa concentra esforços na conclusão dos estudos ambientais de EIA/Rima para conseguir as licenças ambientais. A térmica, de 440 MW, deve entrar em operação comercial em julho de 2007. Os investimentos estão orçados em US$ 675 milhões. Até o momento, a empresa gastou US$ 8,3 milhões."Todas as negociações em andamento dependem da revisão do modelo do setor elétrico. No momento, esse cronograma não conflita com o planejamento de implantação da usina, mas traz algumas incertezas importantes nas negociações com os investidores", afirma o executivo, que preferiu não revelar os nomes das empresas e bancos que participaram das negociações de viabilidade da usina. (Canal Energia - 16.06.2003)

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Economia Brasileira

1 Política econômica será mantida, diz Dirceu

O principal recado dado ontem pelo governo ao anunciar os princípios da futura política industrial foi: a política econômica vigente não vai mudar. A mensagem foi transmitida, durante a entrevista de apresentação do "Roteiro para a Agenda de Desenvolvimento", pelo ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. "Não há como fazer nenhum investimento no Brasil com o dólar flutuando entre 4 e 5 (reais), inflação projetada de 30% ao ano e risco-país acima de 2 mil pontos (básicos)", afirmou Dirceu, ao lado do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. O pronunciamento teve valor simbólico. Ocorreu no momento em que a política de juros altos vem sendo atacada por empresários, intelectuais e políticos ligados ao próprio governo. Questionado sobre os juros altos, o ministro disse que o governo está criando as condições para a economia brasileira crescer de forma sustentada. A pré-condição é a estabilidade. "Na Câmara de Infra-Estrutura, a associação brasileira da indústria de base e a associação da indústria que produz energia elétrica para a indústria pesada e leve declararam que estão mais do que abertas, estão empenhadas e que têm recursos para investir. O que eles querem é isso: uma economia estabilizada", disse. (Valor - 17.06.2003)

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2 País precisa de US$ 20 bi por ano para crescer

A retomada do crescimento de forma sustentável tem um custo: US$ 20 bilhões por ano. Esse é o montante de investimentos necessários, segundo cálculos do governo, para desobstruir gargalos na área de infra-estrutura e garantir competitividade aos produtos brasileiros. Tudo isso deverá ser o pilar do crescimento brasileiro. Por isso, a melhoria na infra-estrutura consta como prioridade no roteiro para nova agenda de desenvolvimento econômico divulgado, ontem, com toda pompa por quatro ministros do governo. Não por acaso, na véspera da reunião do Copom que vai discutir a manutenção ou redução da taxa de juros e no momento em que o governo Lula é criticado pela estagnação econômica e pela necessidade urgente de retomada do crescimento. (Estado de São Paulo - 17.06.2003)

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3 Governo quer participação do setor privado no plano de desenvolvimento

Como faltam recursos públicos para tanto investimento, a equipe econômica espera que o setor privado também ponha a mão no bolso e dê a sua contribuição, além de contar com as fontes tradicionais, como o BID. Para estimular investimentos por parte das empresas, o governo acena com uma política de incentivos fiscais, parcerias e linhas especiais de crédito de instituições financeiras públicas como o BNDES. No entanto, o ministro do Planejamento, Guido Mantega, avisa que o modelo de incentivos será diferente do adotado no passado. A idéia, afirmou, é seguir a experiência coreana e dirigir subsídios para algumas cadeias produtivas que têm grande potencial e, atualmente, apresentam gargalos. O apoio governamental terá tempo de vigência delimitado e exigirá contrapartidas. "O fato de o suporte governamental não ser permanente obriga a empresa a adquirir competitividade", avalia Mantega. O ministro enfatizou também que haverá um direcionamento das compras governamentais, que serão direcionadas ao mercado doméstico. "A exemplo do que já faz hoje a Petrobrás para a construção de plataformas".(Estado de São Paulo - 17.06.2003)

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4 Novo modelo: governo estipulará metas de inflação

Uma das formas de medir a eficiência da nova política de incentivos do governo será a fixação de metas de exportação. "Setorialmente, vai haver metas de exportação. Vamos ter um trabalho dirigido para as cadeias produtivas", afirmou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, ressaltando que tudo será feito sem ferir as regras de comércio internacional. "Vamos abrir as cadeias produtivas para ver onde há ineficiência e atuar para que o País ganhe competitividade", completou o ministro da Fazenda, Antônio Palocci. Segundo ele, haverá uma mudança em relação ao que tradicionalmente se faz, financiando setores por 10, 15, 20 anos sem que ninguém avalie os grandes ganhos ou as grandes perdas dessas políticas coordenadas. Na avaliação de Palocci, esse novo modelo criará as bases para que a economia entre, naturalmente, numa nova fase do ciclo econômico no País. Para o ministro, os investimentos serão uma conseqüência natural da política econômica adotada até agora. Por isso, mesmo, ele prefere falar em continuidade a classificar o momento como uma nova fase econômica. "Não acredito que, nesse processo de reordenamento do País, se possa falar em etapas. Existe um esforço que foi prioritário no início do governo para colocar em ordem as contas públicas, para recuperar a credibilidade perdida e ara fazer com que a inflação convergisse para metas razoáveis". Esse trabalho deverá ser mantido, segundo ele, pelos próximos 10 a 15 anos. (Estado de São Paulo - 17.06.2003)

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5 Inadimplência leva BNDES ao prejuízo

O BNDES registrou nos primeiros três meses deste ano um prejuízo pouco superior a R$ 500 milhões. Esse valor praticamente apaga o lucro de R$ 550 milhões registrado em 2002, último ano do governo FHC. O resultado negativo deveu-se à situação de inadimplência de três grandes clientes: as elétricas AES e Southern Electric, ambas americanas, e o frigorífico Chapecó, de Santa Catarina. As três empresas devem ao banco R$ 4,8 bilhões. Em decorrência do atraso no pagamento de empréstimos tomados por essas empresas, o BNDES também foi obrigado a fazer um aumento substancial na conta de provisão para liquidação de créditos duvidosos. Há expectativas de que o BNDES também seja obrigado a fazer provisionamentos para dois grandes clientes da Embraer: a American Eagle e a Continental Airlines. Na reunião, o presidente do BNDES, Carlos Lessa, informou que a atual diretoria do banco decidiu limpar o balanço da instituição e assumir o prejuízo das operações deficitárias, como AES, Southern Electric e Chapecó. Até então, o BNDES fazia operações de rolagem dessas dívidas, o que encobria o prejuízo nesses empréstimos. (Folha de São Paulo - 17.06.2003)

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6 Palocci sinaliza que juro pode cair amanhã

Em reunião ontem de manhã com Lula e a cúpula do governo, o ministro Antonio Palocci Filho sinalizou que o Copom deverá baixar os juros amanhã. A taxa atual é de 26,5% ao ano. Palocci disse na reunião que o Copom levará em conta que a previsão de inflação para os próximos 12 meses medida pelo IPCA é de 7,7% e, portanto, abaixo da meta de inflação do BC de 8,5% deste ano. Palocci, porém, não falou explicitamente que haverá diminuição. Ele tem sido cauteloso em relação a esse assunto porque não deseja passar a impressão de que o Copom se rende a pressões políticas. (Folha de São Paulo - 17.06.2003)

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7 Expectativa de inflação fica abaixo de 12%

A inflação projetada por analistas de mercado para este ano atingiu o menor nível em mais de quatro meses, segundo levantamento feito pelo BC entre bancos e empresas de consultoria. A expectativa é que o IPCA fique em 11,84%. Ao mesmo tempo em que reduz a estimativa para a inflação, o mercado também prevê que o BC vá reduzir, amanhã, os juros básicos da economia em 0,5 ponto percentual. (Folha de São Paulo - 17.06.2003)

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8 Superávit já chega a US$ 9,08 bi

As contas do comércio exterior nacional registraram superávit de US$ 554 milhões na segunda semana de junho. O saldo é resultado de exportações de US$ 1,447 bilhão e de importações de US$ 893 milhões no período, conforme informações divulgadas ontem pela Secex, do Ministério do Desenvolvimento. Nas duas primeiras semanas de junho, a balança comercial tem saldo de US$ 1,037 bilhão, com exportações de US$ 2,709 bilhões e importações de US$ 1,672 bilhão. No ano, a balança acumula US$ 9,082 bilhões. O saldo comercial acumulado neste ano representa um crescimento de 357,3% em relação ao do mesmo período do ano passado. Até a primeira quinzena de junho de 2002, a balança acumulada superávit de US$ 1,986 bilhão, segundo a Secex. (Valor - 17.06.2003)


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9 Dólar ontem e hoje

O dólar inverteu novamente a tendência e operava às 11 horas em queda de 0,45%, cotado a R$ 2,857 na compra e R$ 2,862 na venda. Ontem o dólar voltou a subir e encerrou o dia cotado a R$ 2,872 para compra e R$ 2,875 para venda, em alta de 1,23%. (O Globo On Line e Invertia - 17.06.2003)

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Internacional

1 Geração de energia na União Européia cai 0,6% em 2002

A geração de energia na União Européia caiu 0,6 % em 2002, segundo dados apresentados pela Eurostat, escritório de estatísticas da UE. No período analisado, os estados membros da União Européia geraram 2.527,8 TWh de energia. Alguns países ainda geraram mais energia em 2002 com relação a 2001, são eles: Dinamarca (+3,0%) , Holanda (+2,8%), Bélgica (+2,5%), assim como Itália, França , Alemanha e Finlândia. Outros países, no entanto, geraram menos energia : Suécia (-9,1%), Espanha (-5,2%), Áustria (-3,4%), Irlanda ( -3,0%), Reino Unido (-1,9%), Portugal (1,8%) e Grécia ( -1,8%). Do total de energia gerada pelos membros da UE, 53% foi gerada por usinas convencionais, e 33,8% usinas nucleares. (Platts - 17.06.2003)

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2 Powergen UK tem ratings rebaixados pela Moody

O Serviço para Investidores da Moody rebaixou os ratings da Powergen UK de A2/Prime-1 para A3/Prime-2. Vários ratings de outras afiliadas da Powergen também foram rebaixadas, segundo a Moody O rebaixamento é resultado da revisão em todos os ratings da Powergen iniciado em 22 de outubro do ano passado, após a aquisição da TXU Europe. (Platts - 17.06.2003)

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3 NRG Energy sofre processo na Justiça Federal dos EUA

A Niagara Mohawk Power Corp. e a Massachusetts Electric Co. , duas subsidiárias do National Grid, entraram com pedido junto ao Juiz federal para que as subsidiárias da NRG Energy realizem o pagamento de cerca de US$ 1 milhão por mês referentes aos serviços de energia prestados as quatro usinas de energia da NRG localizadas no norte do país e que totalizam 3290 MW em energia. (Platts - 16.06.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Singer, Paul. Crescer com Controle da Inflação. Rio de Janeiro: Valor Econômico, 09 de Junho de 2003

Neste artigo o economista, ex-secretário municipal do Planejamento de São Paulo e atual professor da USP, Paul Singer analisa a inflação brasileira e as medidas adotadas pelo governo para combatê-la. Ela seria causada pelo aumento dos custos e da indexação, devido a alta do câmbio em 2002 e as atuais medidas restritivas adotadas não surtiriam efeitos. Ele propõe que o governo estimule a atividade econômica para diminuir o endividamento e os custos fixos das empresas aliada a uma política de maior regulação dos oligopólios e das tarifas públicas.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/conjuntura.htm

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