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IFE: nº 1.129 - 12 de junho de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Governo suaviza impacto do reajuste das privatizadas
2 Curtas

Empresas
1 BNDES perde com venda da Eletropaulo
2 Comissão na Câmara discute situação da Eletropaulo
3 SEE apresenta prejuízo de R$ 18,1 mi no primeiro trimestre
4 Compra da Infovias pela Cemig é aprovada
5 Itaipu realiza repasse de royalties
6 AES Sul investe R$ 3,45 mi em programa de eficientização
7 Eletrobrás: Aumento nas tarifas de energia de Angra I e II são necessárias
8 Empreendedores enfrentam dificuldades para cumprir prazo de construção de hidrelétricas
9 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo no Norte registra alta de 1,18% nos últimos sete dias
2 Capacidade de armazenamento do subsistema Norte está em 84,75%
3 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 47,85%
4 Capacidade chegou a 75,54% no Sudeste/Centro-Oeste
5 Reservatórios do subsistema Sul estão com 62,45% da capacidade
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 Leilão de energia: Somente Paradgima envia proposta ao MAE

Gás e Termelétricas
1 Ampliação do mercado de gás natural
2 Rosinha admite recuar em nova taxa
3 Curtas

Grandes Consumidores
1 Definição sobre pólo siderúrgico da Vale sairá em 10 de julho

Economia Brasileira
1 Palocci descarta recessão
2 Langoni: não é hora de baixar a Selic
3 Governo prevê crescimento menor que 2% em 2003

4 BIRD aprova hoje US$ 404 mi para o Brasil
5 IPC-Fipe cai para 0,28%
6 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Consumo de energia na Itália atinge níveis recordes
2 Pesquisa aponta mudança na matriz energética do reino Unido

Biblioteca Virtual do SEE
1 Lamech, Ranjit & Saeed, Kazim. What International Investors Look For When Investing In Developing Countries. The Energy and Mining Sector Board Discussion Paper. Paper Nº 6. Washington: The World Bank Group, Maio de 2003. - 24 páginas.

 

Reestruturação e Regulação

1 Governo suaviza impacto do reajuste das privatizadas

Aos poucos o governo vem se desvencilhando da armadilha da indexação dos contratos das empresas privatizadas pelo IGP-DI, que tem sido um dos principais fatores atuais de resistência à queda da inflação. De maneira emergencial, os reajustes de tarifas telefônicas e de energia elétrica foram parcelados, o que impede um impacto alto sobre os índices de preços. Feitos na maior parte em pleno processo de desindexação da economia, os contratos com a garantia de remuneração pelo atrelamento a um índice cheio de deficiências como o IGP foram provavelmente baseados na ilusão causada pelo sistema de câmbio semi-fixo vigente. No caso dos reajustes de tarifas elétricas, o reajuste integral foi parcelado, mas as empresas receberam empréstimos correspondentes ao não repasse, de uma só vez, da variação cambial. (Valor - 12.06.2003)

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2 Curtas

O BNDES liberou um financiamento de R$ 12,25 milhões para a construção de uma hidrelétrica e uma linha de transmissão em Rondônia. O sistema irá substituir parte da geração de energia com óleo diesel e irá criar 330 empregos. (Folha de São Paulo - 12.06.2003)

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Empresas

1 BNDES perde com venda da Eletropaulo

O BNDES está preparando os editais dos leilões de venda das ações ordinárias e preferenciais da Eletropaulo caucionadas na instituição. Para analistas do setor elétrico, o banco tem dúvidas sobre a eficácia dos leilões, mas não os descarta como última saída. No momento, a instituição estaria ganhando tempo pois a estratégia é conseguir negociar a venda do controle da Eletropaulo (75% das ações ordinárias caucionadas na instituição), já que a oferta dos papéis em bolsa poderá lhe trazer prejuízo. Hoje, o valor de mercado dos 75% de ordinárias da Eletropaulo é de R$ 324 milhões (R$ 25,00 por lote de mil) ou US$ 113 milhões. No BNDES elas estão contabilizadas em US$ 522 milhões.No caso das preferenciais, equivalentes a 34% do capital total da distribuidora, o valor de mercado hoje é de R$ 449 milhões (R$ 27,89 pelo lote de mil) ou US$ 157 milhões. Essas ações são garantia de uma dívida de US$ 600 milhões. Para o mercado, o comprador mais provável poderá ser a Cemig. (Valor - 12.06.2003)

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2 Comissão na Câmara discute situação da Eletropaulo

Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados realiza audiência pública às 10h, no plenário 4, para debater fatos ocorridos após a privatização da Eletropaulo. Foram convidados, entre outros, o governador de São Paulo, Geraldo Alckimin; o atual e o ex-presidente do BNDES, respectivamente Carlos Lessa e Pio Borges; o vice-presidente da Eletropaulo, José Maria Meirelles; e o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo. (Eletrica.com.br - 12.06.2003)

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3 SEE apresenta prejuízo de R$ 18,1 mi no primeiro trimestre

Apesar da melhora verificada nos resultados de algumas empresas de energia no primeiro trimestre deste ano, o setor elétrico foi um dos poucos que apresentou prejuízo no período, entre 269 companhias de capital aberto analisadas pela consultoria Economática. O prejuízo consolidado de 31 elétricas entre janeiro e março ficou em R$ 18,1 milhões, menor somente que o setor eletroeletrônico, que fechou negativo em R$ 29,3 milhões. No ranking dos dez maiores prejuízos líquidos por empresa, quatro são do setor elétrico: Eletrobrás, com resultado negativo de R$ 227,7 milhões no trimestre, Light (R$ 135,2 milhões), CPFL R$ 132,7 milhões) e AES Elpa (R$ 129 milhões). Apenas a Cesp, com lucro líquido de R$ 310 milhões, uma aparece entre os dez melhores resultados. (Canal Energia - 12.06.2003)

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4 Compra da Infovias pela Cemig é aprovada

O Cade aprovou ontem a aquisição, pela Cemig, de pouco mais de 50% das ações da Empresa de Infovias S/A, detidas pala a AES Força Empreendimentos Ltda. Após a operação, a Cemig, passou a deter 99,89% da Empresa de Infovias S/A, uma vez que possuía, pouco mais de 49%. O conselheiro-relator, Thompson Andrade, explicou que a operação não implica alteração do controle acionário da Infovias, mantendo-se a AES no grupo controlador, conservando 5% do capital votante e o direito de indicar membro ao Conselho de Administração da sociedade. A Anatel e a Procuradoria do Cade já haviam se manifestado a favor da operação. Para avaliar a operação, o conselheiro considerou como mercados relevantes o de serviço de provisão de acesso local, mercado complementar do serviço de transmissão de dados e o de serviços de comunicação de dados. Nesta circunstância, Andrade afirmou que torna-se possível afirmar que a operação em voga não gerou o aumento de poder de mercado, nem tampouco causou qualquer dano ao mercado ou à livre concorrência. (Jornal do Comércio - 12.06.2003)

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5 Itaipu realiza repasse de royalties

A Itaipu Binacional fez terça-feira o repasse da parcela mensal de royalties a municípios, governos estaduais e órgãos federais. A parcela, no valor de US$ 9,68 milhões (o equivalente a cerca de R$ 27,77 milhões), foi encaminhada ao Tesouro Nacional, responsável pela distribuição. A maior fatia ficará no Paraná: mais de US$ 7,32 milhões, sendo metade para o governo do Estado e metade para os 15 municípios paranaenses da área do reservatório da hidrelétrica. A diretora financeira executiva de Itaipu, Gleisi Hoffmann, faz um apelo às administrações municipais para que priorizem a aplicação dos royalties em ações que visem o bem comum da população. Desde 1985, quando a usina entrou em operação comercial, a Itaipu já pagou US$ 2,33 bilhões. A partir de 1991, com a criação da Lei dos Royalties, os municípios e os governos estaduais passaram a ter direito ao benefício e já receberam, desde então, US$ 1,72 bilhão. O município paranaense de Santa Helena receberá o maior valor, US$ 930,7 mil, seguido de Foz do Iguaçu, com direito a US$ 712,2 mil, e de Itaipulândia, que ficará com US$ 634,2 mil. (O Paraná - 12.06.2003)

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6 AES Sul investe R$ 3,45 mi em programa de eficientização

A AES Sul terminará o programa de eficientização energética de consumidores industriais do ciclo 2002/2003 com a implantação completa dos projetos em 31 empresas. A distribuidora financiou R$ 2,95 milhões nos projetos, que totalizam investimentos de R$ 3,45 milhões. Segundo o professor da PUC-RS, José Wagner Maciel Kaehler, a distribuidora recuperará os valores alocados através da economia de energia elétrica. A Faculdade de Engenharia atua como parceira no projeto, oferecendo subsídio para AES Sul implantar os programas e formando consultores nas industrias. Para a AES Sul, o programa visa a combater o desperdício de energia elétrica, reduzir os custos e aumentar a competitividade das indústrias, melhorar o fator de carga e agregar valor a energia distribuída pela companhia. (Canal Energia - 12.06.2003)

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7 Eletrobrás: Aumento nas tarifas de energia de Angra I e II são necessárias

A Eletrobrás voltou a pedir apoio dos deputados federais para o aumento da tarifa de energia produzida pelas usinas de Angra I e II. Durante audiência pública, realizada na última terça-feira, dia 10 de junho, na Câmara dos Deputados, os deputados votam nesta quarta-feira, dia 11 de junho, a proposta de intervenção direta do CNPE no caso. Atualmente, o preço do MWh é de R$ 63,53. Pelos cálculos da empresa, o valor ideal é de R$ 98,50, o que significaria um impacto de 0,35% nas contas de luz dos consumidores das regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste. Ainda assim, o total de energia contratada precisaria ser aumentado dos atuais 1.226 MW médios para 1.475 MW médios. Segundo o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, a tarifa praticada hoje tem representado uma perda diária de R$ 1,5 milhão em função da defasagem em relação às despesas operacionais e financeiras e ao pagamento de impostos realizados pela Eletronuclear. Nos últimos cinco anos, disse Pinguelli, os recursos transferidos da holding estatal para a companhia somam cerca de US$ 1,3 bilhão. (Canal Energia - 12.06.2003)

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8 Empreendedores enfrentam dificuldades para cumprir prazo de construção de hidrelétricas

Das 29 usinas outorgadas pela Aneel no período de 1998 a 2002 e que não iniciaram suas obras, quase 38% das hidrelétricas aparecem com cronograma atrasado no relatório de fiscalização da agência no mês de maio. No total, essas usinas podem representar mais 3.091,6 MW ao sistema elétrico nacional. Mais uma vez, a grande pendência dos empreendedores é a questão ambiental. Pelo relatório de fiscalização da Aneel, do total de usinas com cronograma em atraso (11), nove não possuem licença ambiental prévia (LP). A lentidão dos órgãos ambientais é a grande crítica dos investidores. Uma das usinas que aguardam resoluções ambientais é a hidrelétrica Murta (MG). No cronograma da usina, o início das obras estava previsto para outubro do ano passado, mas a empresa ainda não conseguiu a LP. Segundo Otávio Werneck, diretor-superintendente da Murta Energética, a empresa entregou os estudos de EIA-Rima na Fundação do Estado de Minas Gerais de Meio Ambiente (Feam) em dezembro de 2001. Entretanto, a audiência pública sobre o projeto só aconteceu em outubro do ano passado. Já a solicitação de complementação das informações dos estudos ambientais pós-audiência foi recebida apenas em maio deste ano. (Canal Energia - 12.06.2003)

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9 Curtas

Governo do estado de Santa Catarina conversará com Celesc para analisar reivindicação de isenção do ICMS para agricultores familiares. (A Notícia - 12.06.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo no Norte registra alta de 1,18% nos últimos sete dias

O consumo da região Norte registra alta de 1,18% nos últimos sete dias. O subsistema consumiu 2.906 MW médios na última terça-feira, dia 10 de junho, contra previsão de 2.852 MW médios do programa mensal de operação (PMO) do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, o consumo chegou a 26.755 MW médios, contra o patamar de 25.558 MW médios estabelecidos pelo operador do sistema. Nos últimos sete dias, o submercado acumula ligeira alta no consumo de 0,4%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.065 MW médios, o subsistema está com baixa de 5,19% no mesmo período. O Nordeste registrou consumo de 5.927 MW médios, contra previsão de 5.910 MW médios do ONS. A região tem queda no consumo de 1,87% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.247 MW médios, o submercado está com baixa de 7,16% no período. Já o Sul consumiu 7.573 MW médios, contra a previsão de 6.733 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, o submercado registra elevação no consumo de 4,46% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 12.06.2003)

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2 Capacidade de armazenamento do subsistema Norte está em 84,75%

Os reservatórios do subsistema Norte estão com 84,75% da capacidade, o que corresponde a uma queda de 0,03%. A hidrelétrica de Tucuruí registra volume de 100%. (Canal Energia - 12.06.2003)

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3 Nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 47,85%

A capacidade de armazenamento do subsistema Nordeste está em 47,85%, volume 24,85% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O índice teve uma queda de 0,13%. A usina de Sobradinho apresenta índice de 42,86%. (Canal Energia - 12.06.2003)

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4 Capacidade chegou a 75,54% no Sudeste/Centro-Oeste

O nível de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 75,54%, uma redução de 0,08%. Em relação a curva de aversão, o volume está 41,54% acima do previsto pelo ONS. A hidrelétrica de Itumbiara apresenta índice de 95,24%, enquanto Emborcação registra 88,59% da capacidade. (Canal Energia - 12.06.2003)

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5 Reservatórios do subsistema Sul estão com 62,45% da capacidade

A região do subsistema Sul foi a única a apresentar aumento no nível de armazenamento, de 0,78%. Com isso, a capacidade chegou a 62,45%. A usina de G. B. Munhoz registra índice de 57,43. (Canal Energia - 12.06.2003)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 Leilão de energia: somente Paradigma envia proposta ao MAE

Das seis empresas que receberam a carta-convite para apresentação de propostas para o leilão de compras de energia do MAE, apenas a Paradigma enviou proposta, segundo a assessoria de imprensa da entidade. A análise da proposta segue até esta quinta-feira, 12 de junho, e o resultado final deverá ser divulgado no dia 16 de junho. O primeiro leilão, que será realizado mensalmente por um ano, deverá acontecer no dia 31 de julho. As outras cinco empresas que receberam a carta-convite mas não apresentaram proposta são: a Bolsa de Mercadoria & Futuros (BM&F), Banco do Brasil, Bloomberg, CMA e Webb. De acordo com a assessoria, a Paradigma passará pelas três etapas de avaliação: Habilitação, Proposta Técnica e Proposta Comercial. A empresa já passou pela primeira fase, onde foram apresentados documentos pedidos na carta-convite enviada pelo MAE. (Canal Energia - 12.06.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 Ampliação do mercado de gás natural

Apesar das incertezas sobre o futuro dos projetos de termelétricas, com investimentos cancelados e usinas paradas por falta de compradores para a energia, a Petrobras tem projeções otimistas em relação ao aumento da participação do segmento no consumo de gás natural. Segundo o gerente geral de Marketing e Comercialização da Petrobras, Luiz Antônio Costa Pereira, em 2007 as termelétricas responderão por 35% da demanda doméstica de gás natural, quase o dobro dos 19% consumidos em 2002. Em sua palestra no Gás Brasil Expo sobre as perspectivas de mercado para os gases combustíveis, Pereira afirmou que a estatal mantêm os investimentos de US$ 1,8 bilhão no setor de gás. Deste montante, que já estava previsto no planejamento da estatal para os próximos cinco anos, US$ 1,2 bilhão será usado para a ampliação da malha de gasodutos. Outros US$ 500 milhões vão para a conclusão de usinas termelétricas e US$ 100 milhões serão usados em tecnologia e distribuição. (Gazeta Mercantil - 12.06.2003)

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2 Rosinha admite recuar em nova taxa

A governadora do Rio, Rosinha Garotinho (PSB), disse ontem que voltará atrás na decisão de cobrar 18% de ICMS sobre a extração de petróleo, se a tributação seguir a mesma regra estipulada para os demais produtos. Rosinha ressaltou que a condição para revogar a lei, aprovada pela Assembléia Legislativa do Rio na semana passada, é a aprovação de uma emenda à proposta de reforma tributária que garanta a cobrança de ICMS para todos os produtos na origem ou no destino. "Não queremos exceção para o petróleo", disse a governadora, confirmando que sancionará a lei amanhã. Rosinha alterou ainda o posicionamento político do estado em relação ao local da taxação do tributo. "Nossa preferência é a cobrança de ICMS de todos os produtos no destino", disse, afirmando que o Rio acompanhará a decisão da maioria dos estados que pleiteiam a mudança na atual legislação. Segundo ela, com a cobrança no destino, o Rio aumentará sua receita em R$ 800 milhões a R$ 900 milhões anuais, enquanto a alteração para a origem renderá mais R$ 1 bilhão por ano. (Gazeta Mercantil - 12.06.2003)

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3 Curtas

A Aneel regularizou o pedido de alteração da capacidade instalada da térmica Daia, feito pela Engebra. A usina, em operação desde dezembro do ano passado, possui 44.300 kW, com 16 unidades de 1.600 kW e 17 de 1.700 kW. O combustível utilizado é o óleo diesel. (Canal Energia - 12.06.2003)

A Aneel registrou a central termelétrica IGW/Service Energy e o respectivo sistema de transmissão de interesse restrito. A usina, em operação desde julho de 2002, é composta por três unidades geradoras de 941,6 kW cada, totalizando 2.825 kW de capacidade instalada. A energia produzida pela térmica será de uso exclusivo da Telesp. (Canal Energia - 12.06.2003)

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Grandes Consumidores

1 Definição sobre pólo siderúrgico da Vale sairá em 10 de julho

Sob a presidência do secretário Especial de Produção, Sérgio Leão, ocorreu ontem a segunda reunião técnica da comissão de estudos criada para analisar a viabilidade da instalação do pólo siderúrgico da Companhia Vale do Rio Doce na região. Estiveram presentes o secretário Executivo de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam), Gabriel Guerreiro, e representantes da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), Assembléia Legislativa do Estado e empresa de consultoria Natrontec. Foram discutidos pontos do relatório preliminar apresentado em maio passado, contendo as alternativas de localização para o pólo siderúrgico. A reunião serviu para uma exposição detalhada de pontos do relatório da Natrontec, feita pelo próprio diretor da consultoria, Luciano Coutinho. Vila do Conde (em Barcarena), Marabá e São Luís (MA) são as alternativas para a instalação do pólo siderúrgico da Vale. Até o dia 10 de julho, a equipe técnica anunciará o resultados dos estudos iniciados há dois meses. Estão sendo avaliadas questões como o custo de energia elétrica, transporte e a situação nos portos. A próxima reunião da equipe ainda não tem data definida, mas deve ser feita no máximo na próxima semana, por causa do prazo para a apresentação do estudo sobre o pólo siderúrgico. (O Liberal - 12.06.2003)

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Economia Brasileira

1 Palocci descarta recessão

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, disse ontem que não há "quadro recessivo" na economia brasileira. Mas afirmou que existem dificuldades no mercado interno. "Não acho que há quadro recessivo. O que temos são muitas assimetrias", disse Palocci. Segundo ele, o setor de agronegócios e os setores exportadores de maneira geral estão indo bem, mas o consumo interno está tendo uma dificuldade maior. "Essa é uma equação que tem de ser resolvida", constatou o ministro, sem, no entanto, indicar qual seria o caminho do fortalecimento do mercado interno. Analistas econômicos têm apontado os últimos dados sobre queda na produção industrial como um sinal de desaquecimento forte da atividade econômica. Embora a baixa atividade econômica também esteja relacionada às altas taxas de juros praticadas até agora, Palocci preferiu ressaltar que a política monetária está dando resultados. "A inflação está cedendo, mesmo que em ritmo menor do que gostaríamos", disse, citando o IPCA de maio, que foi de 0,61%. (Folha de São Paulo - 12.06.2003)

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2 Langoni: não é hora de baixar a Selic

O diretor do Centro de Economia Mundial da FGV e ex-presidente do Banco Central, Carlos Geraldo Langoni, disse ontem que o BC não deveria baixar a taxa básica de juros neste momento. Ele afirmou que a condição ideal para a redução dos juros seria a do momento de convergência entre a expectativa de cumprimento da meta de inflação e o núcleo do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) abaixo de 1%. De acordo com Langoni, cada reunião do Copom é um teste para o BC. "Se a instituição fosse independente, não precisaria baixar os juros agora", afirmou. Para o ex-presidente do BC, um dos maiores desafios que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta é o de resistir às pressões políticas para redução dos juros. O economista sugeriu, ainda, mudanças na legislação relativa à arrecadação tributária, além daquelas contidas na proposta de reforma que está no Congresso, que ele considera "tímida". Este mecanismo seria para reduzir a carga tributária, na medida em que a arrecadação aumentasse. (Jornal do Commercio - 12.06.2003)

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3 Governo prevê crescimento menor que 2% em 2003

Após rever a projeção de crescimento para 2003 de 2,25% para 2%, o governo já acredita na possibilidade de nem atingir esse percentual. O chefe da Assessoria Econômica do Ministério do Planejamento, José Carlos Miranda, disse ontem que a taxa pode variar de 1,8% a 2%. O Ipea revisou suas projeções de 1,8% para 1,6% na semana passada. Para Miranda, os números sobre a queda na atividade industrial preocupam. "Nós vemos isso com preocupação. O rendimento médio caiu, o desemprego aumentou. Mas estamos otimistas porque achamos que já chegamos ao nível mínimo de atividade", disse Miranda, que acredita em uma "melhora geral" da economia a partir do segundo semestre. (Folha de São Paulo - 12.06.2003)

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4 BIRD aprova hoje US$ 404 mi para o Brasil

A diretoria do Banco Mundial (BIRD) deve aprovar hoje, no final do dia, em Washington, uma linha de financiamento ao Brasil no valor de US$ 404 milhões dentro do pacote de ajuda externa de mais de US$ 30 bilhões negociado com os organismos internacionais, em agosto de 2002, pelo governo anterior. Amanhã, será a vez de o "board" do FMI analisar os números da terceira revisão do acordo de ajuste econômico em vigor, cuja aprovação está praticamente assegurada. Isso coloca US$ 9 bilhões à disposição para saque do Brasil, muito embora esses recursos não possam ser incorporados de imediato às reservas internacionais líquidas do País. O novo empréstimo do Banco Mundial vem se somar aos US$ 505 milhões aprovados pelo organismo no início deste ano e será incorporado às reservas internacionais, fortalecendo o caixa do Brasil. (Gazeta Mercantil - 12.06.2003)

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5 IPC-Fipe cai para 0,28%

O IPC-Fipe desacelerou para 0,28% na primeira quadrissemana de junho, contra 0,31% do fechamento de maio. Na primeira quadrissemana de maio, o indicador havia registrado 0,40%. (Gazeta Mercantil - 12.06.2003)

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6 Dólar ontem e hoje

A expectativa em relação a nova rolagem de swap cambial manteve o dólar em ligeira queda na primeira hora de negociação, mas a moeda inverteu há pouco a tendência e passou a operar no campo positivo. Às 10h30m, o dólar apresentava alta de 0,24%, a R$ 2,858 na compra e R$ 2,862 na venda. Ontem, o dólar encerrou o dia em queda depois de oscilar perto da estabilidade. A moeda norte-americana foi cotada a R$ 2,851 para compra e R$ 2,855 para venda, queda de 0,52%. (O Globo On Line e Invertia - 12.06.2003)

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Internacional

1 Consumo de energia na Itália atinge níveis recordes

O consumo de energia no verão na Itália atingiu níveis recordes nessa quarta-feira, gerando preocupação com um possível risco de apagões. Altas temperaturas e o grande uso de ar condicionado aumentaram o consumo de energia parar 51000 MW as 11.00 AM (horário da Itália), fazendo com que o GRTN, operador do sistema de energia, tomasse medidas emergenciais para que a demanda fosse atendida. Em algumas áeas críticas, o GRTN suspendeu o fornecimento de energia para indústrias químicas e de aço. Além disso, o GRTN realizou ajustes técnicos na rede de fornecimento para otimiza a operação e evitar maiores interrupções no fornecimento. (Platts - 12.06.2003)

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2 Pesquisa aponta mudança na matriz energética do reino Unido

O Reino Unido está perto de realizar uma radical na sua matriz de geração de energia. De acordo com a última pesquisa realizada pela Power UK , mais de 10 GW em energia renováveis estão sendo desenvolvidos e devem entrar no sistema entre 2007 e 2008. (Platts - 12.06.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Lamech, Ranjit & Saeed, Kazim. What International Investors Look For When Investing In Developing Countries. The Energy and Mining Sector Board Discussion Paper. Paper Nº 6. Washington: The World Bank Group, Maio de 2003. - 24 páginas.

Neste artigo o Banco Mundial analisa os fatores que levam a entrada de investimentos estrangeiros no SE em países em desenvolvimento com base numa série de entrevistas com os investidores. Analisando as experiências em vários países ele conclui que o principal fator para a atração dos investimentos é o país ter uma estrutura regulatória independente e definida em lei e a obtenção de garantias pelos governos.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/investimento.htm

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno e Rodrigo Berger
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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