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IFE: nº 1.122 - 03 de junho de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Governo prepara liberação de verba para distribuidoras de energia
2 Financiamento será dividido, segundo Tolmasquim
3 Período de descontratação pode ser usado para implementação de novo modelo
4 Passagem rápida do modelo do SE pelo Congresso depende do governo, diz deputado
5 KPGM elabora modelo para alavancar parcerias público-privadas (PPP) no setor elétrico
6 Proposta da KPGM será apresentado em seminário sobre PPP

Empresas
1 Cataguazes-Leopoldina registra R$ 379,4 mi de receita operacional nesse quadrimestre
2 Celesc inicia operação de nova linha de transmissão
3 Cemig poderá ganhar US$ 125 mi com aprovação de projeto de lei
4 Ceal utilizará pagamento para complementar programa de investimento
5 Ceb investirá R$ 3,6 mi em eficientização de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Números da Eletrobrás mostram alta de 8,7% no consumo em março
2 Indústria gasta menos energia que o previsto
3 Falha em subestação da Eletronorte afeta fluxo de intercâmbio de energia
4 Aneel: falha em subestação da Eletronorte não compromete abastecimento
5 Consumo na região Nordeste tem baixa de 11,35%
6 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 84,91%
7 Volume armazenado subsistema Nordeste está em 49,18%
8 Capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegou a 76,12%
9 Capacidade do submercado Sul está em 58,44%

10 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 Valor do MWh sobe em todas as regiões

Gás e Termelétricas
1 Petrobrás Energia vai recomprar US$ 7,8 mi em bônus

Economia Brasileira
1 Inflação pode requerer novas medidas, diz BC
2 Balança acumula saldo recorde de US$ 8 bi
3 Mercado espera juro menor e inflação maior

4 Alencar quer decisão política para os juros
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Endesa subscreve US$1,23bi de ações da Enersis
2 British Energy registrou prejuízo de cerca de US$ 7 bi no último exercício fiscal
3 Diretoria de energia da Noruega dá permissão para construção de hidrelétricas
4 Cogentrix cancela construção de usinas em Ohio


 

Reestruturação e Regulação

1 Governo prepara liberação de verba para distribuidoras de energia

Os técnicos do Ministério das Minas e Energia estão dando os últimos retoques ao texto da medida provisória que autorizará a liberação de financiamentos para as empresas distribuidoras, como compensação pelo adiamento do repasse, para as tarifas, dos custos em dólar das companhias. "Estamos na reta final da definição da medida", disse o secretário-executivo do ministério, Maurício Tolmasquim. Ele informou que serão liberados inicialmente, no curto prazo, financiamentos de cerca de R$ 700 milhões para as 10 companhias que já passaram pelo processo de revisão tarifária neste ano. Ele calcula, contudo, que poderão ser concedidos financiamentos de até R$ 1,9 bilhão ao segmento de distribuição de energia; a confirmação do valor depende de simulações a serem feitas pelo ministério. "A condição básica para que as empresas tenham acesso aos recursos é que não existam dívidas intrasetoriais pendentes", disse o secretário-executivo. Segundo Tolmasquim, a exigência tem o objetivo de contribuir para a redução do nível de inadimplência no setor elétrico. (Tribuna da Imprensa - 03.06.2003)

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2 Financiamento será dividido, segundo Tolmasquim

De acordo com Maurício Tolmasquim, os recursos do financiamento serão liberados em três parcelas. A primeira, envolvendo 50% do total dos recursos, será liberada até 30 dias após a data da revisão tarifária ou do reajuste normal das empresas. Outros 30% estarão disponíveis até 60 dias após a mesma data. E os 20% restantes serão liberados 90 dias depois do reajuste. O diretor-presidente da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE), Cláudio Sales, disse que a concessão dos financiamentos "não deve ser entendida como uma ajuda ao setor elétrico". "Trata-se da mitigação de um problema criado pela decisão do governo de postergar o reembolso do que as empresas já haviam adiantado para o pagamento das tarifas em dólar de Itaipu", disse Sales. Ele acrescentou que as empresas teriam direito a esse reembolso, via repasse para as tarifas, a partir de abril. "Quero supor que os valores do financiamento sejam iguais aos da receita que deveríamos obter com o repasse às tarifas", disse Cláudio Sales. (Tribuna da Imprensa - 03.06.2003)

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3 Período de descontratação pode ser usado para implementação de novo modelo

A nova liberação de 25% dos contratos iniciais, que ocorrerá em 1° de janeiro de 2004, pode servir de ponta pé para a implementação do novo modelo do setor elétrico, atualmente em fase de análise no governo. A idéia seria aproveitar o período de descontratação dos acordos firmados entre geradores e distribuidoras na segunda metade dos anos 90, e abrir espaço para um processo 'ameno' de mudança, eliminando possíveis quebras contratuais. "Seria o momento oportuno para começar a transição do modelo, já que os contratos vigentes não seriam feridos nem quebrados", afirma o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. A iniciativa ainda não está confirmada, e depende do andamento das discussões que serão alinhavadas entre MME e os agentes do setor, que ainda aguardam pela divulgação e pelo detalhamento das linhas gerais de reestruturação. Antes do lançamento, a equipe responsável pelo assunto no MME está submetendo o trabalho a consultas e análises de figuras-chave do governo e do setor, segundo Tolmasquim, para ajustar o modelo. Entre os órgãos consultados estão agentes como Eletrobrás e demais estatais federais; BNDES; ministérios da Fazenda, Casa Civil e Planejamento; além de algumas associações do setor elétrico. (Canal Energia - 02.06.2003)

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4 Passagem rápida do modelo do SE pelo Congresso depende do governo, diz deputado

Segundo o deputado federal Luciano Zica (PT-SP), o empenho do governo será fator preponderante para que o modelo do setor elétrico tenha passagem rápida no Legislativo. Para isso, afirma ele, o ideal é que as proposições venham sob a forma de Medida Provisória e não através de Projeto de Lei, cujo caminho terá que passar por comissões da Câmara e do Senado. "Se o governo quiser, o novo modelo pode chegar ainda este ano ao Congresso", avalia. Até meados do segundo semestre, Zica acredita que não haverá muito espaço para outros temas na pauta de discussão além das reformas previdenciária e tributária, em função dos "gargalos legislativos". O parlamentar, entretanto, considera urgentes a proposta de reformulação do setor elétrico e as mudanças pretendidas na estrutura de atuação das agências setoriais. (Canal Energia - 02.06.2003)

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5 KPGM elabora modelo para alavancar parcerias público-privadas (PPP) no setor elétrico

Os ganhos financeiros das empresas de geração com o baixo custo da energia velha - já amortizada - podem servir como base de um fundo setorial voltado para alavancar as parcerias público-privadas (PPP) no setor elétrico. A proposta é uma das sugestões desenvolvidas pela consultoria KPMG em torno da viabilização das PPPs na área energética. De acordo com Rubens Teixeira, diretor da KPMG, a idéia passa essencialmente pela existência de um ambiente econômico-financeiro favorável aos contratos de PPP no mercado, cujas garantias estariam atreladas a fundos de reserva. Segundo ele, além de parte dos recursos ser recolhida através de taxas setoriais já existentes, transações sobre ganhos com energia velha poderiam ser outra fonte de receita para manutenção dos fundos. "A energia velha já está paga, e o seu valor é muito abaixo da geração das novas usinas. Se fosse verificado um custo marginal médio de produção nas empresas, a diferença para mais, ao invés de entrar como lucro nas geradoras, seria capturada pelo fundo", sugere o consultor, reconhecendo que a proposta encontraria fortes barreiras nas empresas com contratos iniciais vigentes, e no próprio governo. O principal mote não só com a cessão de recursos, mas com o próprio conceito de PPP na área de energia, é tirar das geradoras estatais o poder de investimento, que passaria para o fundo. "A grande questão é: como disponibilizar recursos do setor público, em um momento em que o discurso está calcado na restrição orçamentária, para bancar investimentos junto com o setor privado?", questiona o executivo. (Canal Energia - 02.06.2003)

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6 Proposta da KPGM será apresentado em seminário sobre PPP

A proposta da KPGM será exposta e detalhada pelo diretor da empresa nesta terça-feira, dia 3 de junho, no seminário "Parcerias Público-Privado", promovido pela Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base), Um dos pontos que será abordado no encontro, que reunirá representantes da Abdib, advogados e economistas, será a formatação do marco jurídico para a categoria de contratos de PPP, através de lei específica. O Projeto de Lei criado para legalizar os acordos entre os setores está parado desde o governo passado no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; que, tentando mudar a perspectiva, reativou a área exclusiva sobre estudos de PPP no ministério. Além desta área, os ministérios de Minas e Energia e da Fazenda - juntamente com o Tesouro Nacional - estão envolvidos diretamente nas discussões no âmbito federal. (Canal Energia - 02.06.2003)

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Empresas

1 Cataguazes-Leopoldina registra R$ 379,4 mi de receita operacional nesse quadrimestre

No primeiro quadrimestre de 2003, as vendas consolidadas de energia elétrica da Cataguazes-Leopoldina aumentaram 14,9% em relação ao mesmo período de 2002, atingindo 1.964 GWh. Quando comparado ao igual quadrimestre de 2001, período em que o mercado ainda não havia sofrido as conseqüências do racionamento de energia elétrica, esse volume de energia vendida representa redução de 1,6%. Com esse mercado, a receita operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina foi de R$379,4 milhões nesses quatro meses deste exercício, ou seja, 12,5% maior em relação ao mesmo período de 2002. (NUCA - 03.06.2003)

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2 Celesc inicia operação de nova linha de transmissão

Entrou em operação ontem a tarde a nova linha de transmissão entre as subestações da Celesc de Capinzal e Herval do Oeste. A nova linha tem uma extensão total de 21 quilômetros. A linha vai beneficiar diretamente uma população de mais de 50 mil moradores de Capinzal, Herval do Oeste, Lacerdópolis, Ouro, Piratuba, Ipira e Zortéa. (A Notícia - 03.06.2003)

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3 Cemig poderá ganhar US$ 125 mi com aprovação de projeto de lei

A aprovação do projeto de Lei nº 6.381, que prevê o pagamento pela União dos saldos referentes à aplicação do redutor de 25% na extinção da CRC (Conta de Resultados a Compensar), pode trazer um ganho de US$ 125 milhões à Cemig. Na época em que a CRC foi extinta (1993), foi aplicado um redutor de 25% no saldo a receber pelas empresas. Segundo Luiz Fernando Rolla, superintendente de Relações com Investidores da companhia, o valor recebido pela concessionária, incluindo o redutor, foi de US$ 1 bilhão. O montante foi utilizado para pagar dívidas da empresa. A distribuidora aguarda ainda o texto final, que passará por votação no plenário do Senado, para avaliar melhor os impactos da aprovação do projeto. "Ainda não sabemos como iremos aplicar o valor a receber, pois ainda não sabemos como será feita a forma de pagamento", afirma o executivo. (Canal Energia - 03.06.2003)

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4 Ceal utilizará pagamento para complementar programa de investimento

A Ceal pretende utilizar o saldo referente à extinção do CRC para complementar o programa de investimentos da empresa previsto para este ano. A distribuidora tem um saldo a receber no valor de R$ 3,4 milhões e o programa de investimentos está orçado em R$ 18 milhões. O restante (R$ 14,6 milhões) ainda está em fase de avaliação. Uma parte (R$ 9 milhões) será proveniente de captações financeiras junto ao BNDES. (Canal Energia - 03.06.2003)

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5 Ceb investirá R$ 3,6 mi em eficientização de energia

A Ceb investirá R$ 3,6 milhões na eficientização da iluminação pública do Distrito Federal. O projeto está no ciclo 2002/2003 do programa de eficiência energética da empresa. O programa deve ser concluído até 30 abril de 2004. O relatório parcial de acompanhamento do programa deverá ser encaminhado à Aneel até 31 de outubro de 2003. Já o relatório final deve ser entregue até 31 de maio de 2004. (Canal Energia - 02.06.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Números da Eletrobrás mostram alta de 8,7% no consumo em março

O aumento na base de consumidores residenciais e uma leve recuperação no consumo per capita deste segmento estão por trás do crescimento de 8,7% verificado pela Eletrobrás no consumo faturado de energia no mês de março em relação ao mesmo mês do ano passado. A classe residencial teve aumento de 13,8% no consumo em março em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto na comercial cresceu 14,2% e, na industrial, apenas 2%. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo período do ano passado, o crescimento do consumo foi de 10,3%. Para o chefe do Departamento de estudos energéticos e de mercado da Eletrobrás, Mário Daher, os números mostram uma pequena retomada no consumo, mas ainda estão no mesmo patamar dos índices verificados em 1989. "Março é o primeiro mês deste ano que tem como base mensal de comparação um período depois do fim do racionamento de energia", diz. Segundo Daher, o aumento na base de consumidores residenciais teve um peso significativo na melhora dos índices de consumo. Ele afirma que a participação industrial no consumo total de energia elétrica atual (41,8% em março) está abaixo da participação média histórica, que estava em 44,6% no ano passado. (Gazeta Mercantil - 03.06.2003)

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2 Indústria gasta menos energia que o previsto

O consumo de energia elétrica pela indústria cresceu pouco em março deste ano em relação a igual mês de 2002. Houve crescimento de 2% no uso de eletricidade pelo setor -3,4% a menos que a estimativa do governo. De acordo com informe mensal divulgado ontem pela Eletrobrás, o crescimento do consumo de energia industrial é sustentado, principalmente, "pela extração de petróleo, setores ligados à exportação e agroindústria". Às voltas com a crise econômica, o principal pólo industrial do país, no Sudeste, utilizou em março deste ano 1,2% menos energia que em março de 2002, primeiro mês após o fim do racionamento de energia adotado entre junho de 2001 e fevereiro de 2002. Um dos reflexos imediatos dessa redução no consumo é a queda na atividade econômica. O documento divulgado ontem mostra elevação de 8,7% no consumo total de energia elétrica em relação a março de 2002, índice 0,3% menor que a estimativa do governo. Nos últimos 12 meses, o consumo geral cresceu 9,1% e, no primeiro trimestre, 10,3%. Ambos comparados com 2002. Clique aqui para ver o informe da Eletrobrás. (Folha de São Paulo - 03.06.2003)

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3 Falha em subestação da Eletronorte afeta fluxo de intercâmbio de energia

Uma falha na subestação de Imperatriz, da Eletronorte, vai afetar o intercâmbio de energia elétrica entre as regiões Norte/Nordeste e Norte/Sudeste. O compensador síncrono nº 3 da unidade foi desligado automaticamente após falha no sistema de excitação da máquina. Além disso, o compensador síncrono nº 2 da mesma subestação está desligado para manutenção programada. Os desligamentos afetarão o fluxo de intercâmbio de energia elétrica. Somente nesta segunda-feira, dia 2 de junho, o fluxo Norte/Nordeste ficou comprometido em 100 MW. Já na interligação Norte/Sudeste, não houve comprometimento no fluxo de energia. Pelos dados divulgados pelo ONS, o comprometimento no intercâmbio Norte/Sudeste deverá ficar em 400 MW em qualquer período de carga. Já o fluxo Norte/Nordeste poderá ter comprometimento em 900 MW para carga leve mínima e em 1000 MW para a carga pesada média. Com isso, explica o técnico, a Chesf terá que gerar mais energia para garantir o mercado na região Nordeste. Na avaliação do ONS, o desligamento não deve afetar o sistema interligado nessas regiões. (Canal Energia - 02.06.2003)

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4 Aneel: falha em subestação da Eletronorte não compromete abastecimento

A Aneel não vai solicitar esclarecimentos à Eletronorte pelo desligamento automático na subestação de Imperatriz. A agência considerou "a ocorrência como corriqueira e, portanto, administrável na operação do setor elétrico". Uma falha no sistema de excitação da unidade desligou automaticamente o compensador síncrono nº 3 da máquina. O órgão regulador afirmou ainda que a falha não chega a comprometer o abastecimento de energia nas regiões afetadas (Nordeste, Sudeste e Norte), já que, no sistema interligado, eventuais restrições de operação podem ser compensadas com o aumento de carga em outra região para suprir as necessidades. Com o desligamento da subestação, que ficará em manutenção até o dia 15 de junho, o fluxo de intercâmbio no Norte/Nordeste ficará comprometido em 400 MW. Na interligação Norte/Sudeste, o comprometimento poderá chegar a 900 MW para carga leve mínima e a 1000 MW para a carga pesada média. (Canal Energia - 02.06.2003)

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5 Consumo na região Nordeste tem baixa de 11,35%

O Nordeste registrou baixa de 11,35% no consumo nos últimos sete dias. O resultado é baseado na previsão do programa mensal de operação do ONS. No último domingo, dia 1º de junho, a região consumiu 5.239 MW médios, contra patamar de 5.910 MW médios. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.247 MW médios, o subsistema acumula queda de 16,14% no mesmo período. O Sudeste/Centro-Oeste teve consumo de 21.034 MW médios, contra previsão de 25.558 MW médios do operador do sistema. Nos últimos sete dias, o submercado acumula baixa de 17,7%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.065 MW médios, o subsistema registra queda de 22,28% no mesmo período. No Sul, o consumo chegou a 5.485 MW médios, contra patamar de 6.733 MW médios estabelecido pelo ONS. Nos últimos sete dias, a variação na região foi de -18,54%. O Norte consumiu 2.704 MW médios, contra previsão de 2.852 MW médios do operador do sistema. O subsistema está com baixa de 5,19% no mesmo período. (Canal Energia - 02.06.2003)

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6 Nível de armazenamento do subsistema Norte está em 84,91%

No subsistema Norte, a capacidade do está em 84,91%, um acréscimo de 0,14%. Os reservatórios da hidrelétrica de Tucuruí continuam cheios, com 100% do volume. (Canal Energia - 02.06.2003)

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7 Volume armazenado subsistema Nordeste está em 49,18%

O nível de armazenamento do subsistema Nordeste está em 49,18%, volume 25,28% acima da curva de segurança. O índice caiu 0,1%. A usina de Sobradinho registra índice de 44,24%. (Canal Energia - 02.06.2003)

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8 Capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegou a 76,12%

O volume armazenado subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 76,12%, valor 42,12% acima da curva de segurança. Em relação ao dia anterior, o nível teve uma redução de 0,03%. As usinas de Furnas e Marimbondo apresentam, respectivamente, 95,33% e 84,41% da capacidade. (Canal Energia - 02.06.2003)

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9 Capacidade do submercado Sul está em 58,44%

Com uma queda de 0,21%, a capacidade do subsistema Sul chegou a 58,44%. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta índice de 51,72%. (Canal Energia - 02.06.2003)

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10 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 Valor do MWh sobe em todas as regiões

Os preços MAE subiram em todas as regiões na primeira semana de junho. O Nordeste foi o que registrou maior aumento (60,8%) no valor do MWh. Para os dias 31 de maio a 6 de junho, o preço da energia nesta região fica em R$ 11,26 para todas as cargas. O mesmo valor é válido para as cargas pesada e média no submercado Norte do país. Já o preço da energia para a carga leve caiu 35,1%, passando de R$ 8,45, na semana passada, para R$ 5,48 nesta semana. Nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, o aumento chegou a 44,3%. Para a carga pesada, o valor do MWh está em R$ 12,49. Nas cargas média e leve, o preço da energia fica em R$ 12,32 e R$ 11,94, respectivamente. (Canal Energia - 02.06.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobrás Energia vai recomprar US$ 7,8 mi em bônus

A empresa argentina Petrobrás Energia planeja recomprar US$ 7,8 milhões de debêntures da série O denominadas em dólar emitidas em março, de acordo com comunicado da empresa ao mercado de valores de Buenos Aires na segunda-feira. O comunicado não explica o motivo da decisão, e não foram encontrados representantes da Petrobrás para comentários na segunda-feira. A Petrobrás Energia (ex-Pecom Energia) colocou US$ 33 milhões em debêntures de um ano denominadas em dólar e em peso argentino para efetuar parte do pagamento de US$ 35 milhões em bônus devidos em 21 de março. As debêntures da série O denominadas em dólar eram de US$29,2 mi e pagam juros anuais de 7,5%, e os US$3,6mi da série P denominados em dólar ou peso pagam juro anual de 8,5%. Esta foi a primeira emissão de títulos da Pecom Energia desde que sua controladora, a Perez Companc, foi comprada pela Petrobrás. (Business News Americas - 03.06.2003)

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Economia Brasileira

1 Inflação pode requerer novas medidas, diz BC

O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse ontem que mantém a expectativa de 2% de crescimento para o PIB brasileiro para este ano, mas afirmou que pressões inflacionárias persistentes requereriam mais ação da política monetária. Pressões inflacionárias originárias da desvalorização do real no ano passado estão se mostrando persistentes, e as empresas estão falhando em baixar os preços, ainda que os custos de importação tenham caído. Essa inércia inflacionária é problemática, disse Meirelles em entrevista na Conferência Monetária Internacional, em Berlim (Alemanha). "Se isso persistir, então haverá um perigo, porque a política monetária vai ter que continuar mirando nisso", disse o presidente do Banco Central. Meirelles não quis dizer se espera um recuo da inflação nos próximos 12 meses. Não é só a inflação que causa dúvidas, disse, mas também as perspectivas para o crescimento global, que, segundo ele, são "razoavelmente positivas, mas não muito positivas". O presidente do BC disse ainda que não há nenhuma decisão sobre se o Brasil irá buscar uma extensão de seu acordo com o FMI, que expira em dezembro. (Folha de São Paulo - 03.06.2003)

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2 Balança acumula saldo recorde de US$ 8 bi

As maiores exportações da história e importações estagnadas garantiram nos primeiros cinco meses deste ano um saldo comercial recorde, de US$ 8,045 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, os dados também quebram recordes históricos. Pela primeira vez, as exportações brasileiras em 12 meses superaram a marca dos US$ 66 bilhões. Chegaram a US$ 66,517 bilhões. O resultado foi um superávit comercial de US$ 19,272 bilhões. Neste ano, a meta é exportar US$ 68 bilhões. (Folha de São Paulo - 03.06.2003)

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3 Mercado espera juro menor e inflação maior

A alta da inflação, cuja previsão do mercado voltou a subir depois de quatro quedas consecutivas, deve adiar por mais algum tempo uma queda mais acentuada nos juros básicos da economia, segundo analistas de mercado ouvidos pelo Banco Central. De acordo com a pesquisa, a expectativa é que a taxa Selic, hoje em 26,5% ao ano, vá cair para 26% neste mês. Na semana passada, o mesmo levantamento apostava em um corte ainda maior, com a taxa podendo chegar a 25,5% ao ano já na próxima reunião do Copom, daqui a duas semanas. A expectativa de um corte menor nos juros está relacionada ao aumento na projeção de inflação para este ano. A estimativa para o aumento do IPCA passou para 12,17%, uma ligeira alta em relação aos 12,13% apontados pela pesquisa passada. (Folha de São Paulo - 03.06.2003)

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4 Alencar quer decisão política para os juros

O presidente em exercício, José Alencar, voltou a defender ontem a queda da taxa de juros. Após receber, no Palácio do Planalto, o senador Paulo Paim (PT-RS), que ocupa interinamente a presidência do Senado, Alencar disse que a decisão de baixar os juros deve ser política. "Isso não é decisão para economista, é decisão para político. Do ponto de vista da filosofia de taxa de juros, é uma decisão política, porque, tecnicamente, tem dado errado, basta fazer uma análise dos últimos oito anos", afirmou. Alencar disse que, nunca, na história do Brasil, houve uma transferência tão grande de renda oriunda do trabalho para o sistema financeiro. "Com a manutenção da atual taxa de juros, não será possível combater o desemprego e o subemprego". Segundo Alencar, a taxa de juros elevada é instrumento que inibe o consumo e os investimentos. Para Alencar, "o problema maior do Brasil é que há um equívoco nas taxas básicas de juros praticadas para combater a inflação, porque a inflação não é de demanda, mas de custos, um outro equívoco". (Jornal do Commercio - 03.06.2003)

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5 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio anda ''de lado'' nesta terça-feira e mantém o dólar comercial em leve baixa por todo o tempo. Às 11h44m, a moeda americana era negociada por R$ 2,965 na compra e R$ 2,970 na venda, com recuo de 0,33%. Ontem, a moeda norte-americana terminou negociada a R$ 2,97 para compra e R$ 2,975 para venda, em alta de 0,16%. (O Globo On Line e Invertia - 03.06.2003)

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Internacional

1 Endesa subscreve US$1,23bi de ações da Enersis

A empresa energética espanhola Endesa (Nyse: ELE) subscreveu US$1,23bi de novas ações de sua subsidiária chilena Enersis (Nyse: ENI), de acordo com comunicado da Enersis divulgado na segunda-feira. O negócio foi feito via a capitalização de créditos que a empresa de investimentos internacionais da Endesa, a Elesur, havia concedido à Enersis. Este investimento reduz 14,8%, ou US$1,41bi, na dívida da Enersis, que agora alcança US$8,07bi, elimina US$20mi em custos financeiros associados, reduz a relação patrimônio líquido-dívida em 27,3%, de 1,56 em 31 de março deste ano para 1,13 e aumenta o patrimônio líquido total da Enersis em 100,9%, de US$1,39bi em 31 de março de 2003 para US$2,8bi. (Business News Americas - 03.06.2003)

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2 British Energy registrou prejuízo de cerca de US$ 7 bi no último exercício fiscal

A British Energy, maior geradora britânica, registrou prejuízo antes de impostos de 4,292 bilhões de libras (cerca de US$ 7 bilhões) no exercício fiscal 2002-2003. No calendário anterior, havia perdido 493 milhões de libras. Grande parte do resultado negativo foi atribuída a uma redução de 3,6 bilhões de libras no valor de suas deficitárias estações de energia britânicas. A companhia manifestou ainda que sentiu o impacto dos altos custos fixos da geração nuclear, além de uma queda acentuada nos preços da energia no atacado - cujas cotações passaram de 25 libras para 15 libras o MWh. (GloboNews - 03.06.2003)

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3 Diretoria de energia da Noruega dá permissão para construção de hidrelétricas

A diretoria de energia e recursos hídricos da Noruega, a NVE, recomendou ao Ministério de Petróleo e Energia norueguês que seja dada autorização para a construção de duas usinas hidrelétricas na região de Sunndal. As usinas Jordal e Ryssidal seriam construídas pela E.Co Vannkraft e produziriam em torno de 24,3 GWh por ano, abastecendo cerca de 1100 residências. O projeto de construção das usinas prevê a expansão dos rios Storelva, Kjerringelva e Saeterelva. (Platts - 02.06.2003)

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4 Cogentrix cancela construção de usinas em Ohio

A empresa Cogentrix informou ao Comitê de Energia de Ohio que está cancelando a construção de duas usinas de energia que teriam uma capacidade total de 2170 MW . A Cogentrix afirmou que depois de realizar uma análise das condições atuais dos mercados financeiros e de energia, e de fazer uma projeção das possíveis condições futuras, a construção das duas usinas não seria economicamente viável para a empresa. A companhia já tinha recebido a permissão para a construção de uma usina termoelétrica com capacidade de 1100 MW em Columbiana County, e outra termoelétrica de 1070 MW em Jackson County. (Platts - 02.06.2003)

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno e Rodrigo Berger
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

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