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IFE: nº 1.105 - 09 de maio de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Copom reduz estimativa de aumento para tarifas de energia residencial

Empresas
1 Eletrobrás nega quebra de contratos com geradores
2 Justiça arresta ações da AES Elpa e AES Transgás
3 SDE inclui a geradora Tietê na investigação do acordo AES-Enron
4 Representantes do Consórcio Furnas/Odebrecht debatem projeto energético do Rio Madeira
5 Dívida das empresas do SE com bancos chega a R$ 18,9 bi em 2002
6 Atraso na regulamentação fez pequenas distribuidoras terem prejuízo
7 Fornecimento de energia acima do contratado será passível de multa
8 Regulação das tarifas pode ser prejudicial para pequenas distribuidoras
9 Eletronorte abre processos de licitação

10 Cemat obteve 97,6% de índice de aprovação no Programa Luz no Campo
11 CEEE receberá R$ 26 mi pelo uso de suas instalações de transmissão
12 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Consumo registra alta de 4,8% na região Norte
2 Volume armazenado no subsistema Norte está em 84,76%
3 Reservatórios no subsistema Nordeste alcançaram 49,8%
4 Região do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com índice de 76,42%
5 Capacidade do subsistema Sul chegou a 60,34%
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Petrobras planeja "gasoduto virtual"
2 Governo adia decisão sobre retomada da usina Angra 3
3 Especialistas do setor dizem haver consenso pelo término do projeto
4 Gasmig inaugura novo duto até Zona da Mata

Grandes Consumidores
1 Vale vai investir US$ 1,25 bi para geração própria de energia
2 Questões ambientais entravam projetos energéticos da Vale
3 Captação de recursos é outra dificuldade encontrada pela Vale

4 Pólo siderúrgico da Vale do Rio Doce deverá ser instalado em Marabá-PA

Economia Brasileira
1 PIB tem o pior desempenho dos últimos três trimestres
2 Para Langoni, inflação e incertezas prejudicaram crescimento
3 Para Mantega, números do PIB são um alívio

4 Relação dívida/PIB cai ao menor nível desde 2001
5 IGP-M recua 0,26% neste mês
6 Captação de US$ 2,7 bi em maio é a maior em um ano
7 Exportação recua
8 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 BCIE aprova crédito de US$ 50,2 mi para projetos de energia em Honduras e Guatemala
2 ENI e Galpenergia discutem andamento de parceria
3 China vai aumentar capacidade de geração de energia em 11880 MW
4 Quatro grandes de energia da Espanha vão vender ações de operador do sistema elétrico

 

Reestruturação e Regulação

1 Copom reduz estimativa de aumento para tarifas de energia residencial

O Copom reduziu na última reunião, na semana passada, a previsão de aumento das tarifas de energia residencial. A estimativa atual é de 23,7%, contra o índice de 24,5% do mês passado. A estimativa está na ata de reunião do Comitê divulgada nesta quinta-feira, 29 de maio, pelo Banco Central. De acordo com o documento, a redução reflete a valorização cambial do período. Segundo o Comitê, a redução só não foi menor em razão da cobrança da taxa de iluminação pública em diversas capitais, como Curitiba, São Paulo, Fortaleza, Recife, Belo Horizonte, Goiânia e Rio de Janeiro. (Canal Energia - 29.05.2003)

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Empresas

1 Eletrobrás nega quebra de contratos com geradores

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, afirma que não houve rompimento dos contratos entre a estatal e a americana El Paso na compra de energia das térmicas no Norte do País. A El Paso, por meio de duas subsidiárias, a El Paso Amazonas e a El Paso Rio Negro, vende 40% da energia consumida em Manaus - cidade que corre o risco de ter déficit de energia já em outubro deste ano - para a Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. Os contratos com a El Paso Amazonas, de produção de 230 MW distribuídos em três termelétricas, segundo Pinguelli Rosa, venceriam originalmente em 15 de janeiro deste ano. Em cinco de dezembro do ano passado, ainda no mandato anterior, esses contratos foram prorrogados por mais dois meses e meio, até 31 de março. O objetivo da El Paso era alongar o vencimento para 15 de janeiro de 2005, mas não houve essa prorrogação. Portanto, na visão do presidente da Eletrobrás, não estaria ocorrendo "quebra de contrato". (Valor - 30.05.2003)

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2 Justiça arresta ações da AES Elpa e AES Transgás

A juíza da 5ª Vara Empresarial do Rio, Ellen Garcia Mesquita Lobato, concedeu ontem liminar mandando que as ações em poder da AES Elpa e da AES Transgás na Eletropaulo e na Cemig sejam arrestadas para o pagamento dos credores da Eletronet. A liminar foi pedida pelo síndico da massa falida da Eletronet, Isaac Zveiter. Isto representa que o leilão das ações ordinárias e preferenciais da Eletropaulo pelo BNDES pode ser suspenso. Segundo juristas, a liminar não deverá impedir o leilão das ações, mas pode interferir na operação. Afinal, o que for arrecadado deve ir para as mãos dos credores da Eletronet. A decisão é complementar a outra liminar concedida pela mesma juíza, sexta-feira. Porém, na primeira decisão foi determinado o arresto das ações que a AES Bandeirante teria na Eletropaulo e na Cemig. Como essa subsidiária, na verdade, não possuía ações nas distribuidoras, a decisão seria inócua. (Tribuna da Imprensa - 30.05.2003)

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3 SDE inclui a geradora Tietê na investigação do acordo AES-Enron

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) vai abrir investigação sobre uma possível fraude entre AES e Enron no processo de privatização da AES Tietê, ocorrido em 1999. O órgão disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que pretende fazer uma operação pente-fino em todas as licitações onde Enron e AES se pré-qualificaram ou demonstraram interesse em participar da disputa. (Valor - 30.05.2003)

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4 Representantes do Consórcio Furnas/Odebrecht debatem projeto energético do Rio Madeira

A Comissão da Amazônia aprovou requerimento do deputado federal Miguel de Souza (PL) e realizou ontem uma audiência pública para ouvir os representantes do consórcio Furnas/Odebrecht. Os diretores de geração da Furnas Centrais Elétricas S.A, Antônio de Pádua Benfica Guimarães e o de contratos da construtora Norberto Odebrecht, José Bonifácio Pinto Júnior, foram à Comissão debater o projeto energético e de navegação do Rio Madeira, que deverá ser conduzido pelo consórcio. A audiência pública foi conjunta com as Comissões de Agricultura, Viação e Transportes, Minas e Energia e Amazônia. Segundo os representantes, o projeto finalizado em novembro passado já teve o inventário aprovado pela Aneel. O projeto prevê a construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, na altura das cachoeiras do Teotônio e no Girau. Além de proporcionar a navegabilidade do rio, o trecho fará a interligação elétrica dos estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso, além da infra-estrutura energética e de transporte entre o Brasil, Bolívia e Peru. De acordo com o inventário realizado pelo consórcio haverá melhoria das contas externas dos países envolvidos, através do aumento de exportação de produtos agrícolas. As hidrelétricas resolverão de vez a questão energética em todo a região.(Folha de Rondônia - 30.05.2003)

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5 Dívida das empresas do SE com bancos chega a R$ 18,9 bi em 2002

O setor de energia elétrica foi o maior devedor dos bancos em 2002. Isso é o que revela o Relatório de Estabilidade Financeira (SFN) do Banco Central, divulgado nesta quinta-feira, dia 29 de maio. Segundo o levantamento, a dívida em carteira ativa do setor no final do ano passado alcançou R$ 18,9 bilhões, o que representa 20,1% da dívida total em carteira do SFN (R$ 93,9 bilhões). A dívida de responsabilidade do setor de energia elétrica chegou a R$ 20,4 bilhões ao final de 2002, volume superior aos R$ 11 bilhões registrados em junho do ano passado. Para comparação, os setores de telecomunicações e de produção de laminados ficaram atrás, com dívidas de R$ 12,9 bilhões e R$ 7,2 bilhões, respectivamente. De acordo com o estudo, esses dados mostram a elevada representatividade desses setores junto ao SFN, além de reforçar a importância dos mesmos no cenário econômico brasileiro. A área de energia, por exemplo, foi responsável por 20,1% das dívidas totais junto aos bancos. Em junho, esse percentual era de 13,1. O relatório mostra ainda que os principais credores são bancos privados (55,7%). Desse total, 58% eram representados por instituições nacionais e 42% respondem por estrangeiras. (Canal Energia -29.05.2003)

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6 Atraso na regulamentação fez pequenas distribuidoras terem prejuízo

A resolução nº 236 da Aneel, que determina a substituição dos contratos de energia para distribuidoras de pequeno porte (com mercado próprio inferior a 300 GWh/ano), foi recebida com preocupação por essas concessionárias. Na opinião dos executivos, a demora na publicação do documento trouxe prejuízos financeiros para as companhias. A previsão era que a regulamentação saísse no final do ano passado, conforme previa a Lei nº 10.438, de abril de 2002. No entanto, a resolução só saiu em maio deste ano. O resultado foi um descompasso financeiro e prejuízos no caixa das pequenas distribuidoras. (Canal Energia -29.05.2003)

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7 Fornecimento de energia acima do contratado será passível de multa

Pela portaria, as pequenas distribuidoras serão penalizadas quando houver fornecimento 10% superior ao contratado. A penalidade será a aplicação de uma multa igual a três vezes a tarifa de uso estabelecida para cada período. O documento prevê ainda que o valor cobrado não poderá ser repassado às tarifas do consumidor final. "Essa medida vai trazer mais prejuízos às distribuidoras porque não poderemos repassar ao consumidor o aumento eventual no fornecimento", ressalta Luiz Toshiro, diretor de Assuntos Regulatórios e de Mercado da Companhia Luz e Força Mococa. (Canal Energia - 29.05.2003)

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8 Regulação das tarifas pode ser prejudicial para pequenas distribuidoras

A Cocel (Companhia Campolarguense de Eletricidade) está preocupada com o valor da tarifa que será definida pela Aneel. Pela resolução, a tarifa de energia suprida às distribuidoras será regulada pela agência, não podendo ser adquirida no mercado por preços definidos em acordos bilaterais. O engenheiro da divisão de Distribuição da companhia, Marco Portugal, acredita que a regulação das tarifas pode ser ruim para as pequenas distribuidoras, já que o preço da energia não será regulado para a fornecedora. Segundo ele, como a fornecedora tem o direito de negociar livremente o valor da energia, ela pode pressionar, de alguma forma, por um preço de energia maior junto à Aneel. "Isso será ruim para nós porque teremos uma tarifa regulada nas duas pontas. O resultado é que podemos ficar com o caixa pressionado", explica Portugal. Atualmente, a Cocel paga R$ 14,78 por MW fornecido pela Copel. (Canal Energia - 29.05.2003)

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9 Eletronorte abre processos de licitação

A Eletronorte abriu três processos de licitação. O primeiro segue até 5 de junho e objetiva a aquisição de peças para seccionada. Para o dia 9 de junho, está previsto o encerramento da licitação de compra de célula de teste completa DTL e sensor de temperatura. O último processo, que vai até 11 de junho, é para a contratação de firma especializada para realizar serviço de revisão geral na iluminação do pátio da subestação VDC. A empresa ainda prorrogou, para o dia 3 de junho, a contratação de canais de dados e roteadores para serviço de automação escilografia, interligando as SEs em diversas localidades no Mato Grosso com a sede, em Brasília. (Canal Energia - 29.05.2003)

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10 Cemat obteve 97,6% de índice de aprovação no Programa Luz no Campo

A Rede Cemat conseguiu índice de aprovação de 97,6% na segunda inspeção física realizada pela Eletrobrás nas obras do Programa Luz no Campo. A estatal avaliou 2.067 projetos, considerando a qualidade do trabalho, a aplicação correta do material e dos recursos previstos e o cumprimento das metas estabelecidas no contrato. A distribuidora investiu R$ 55 milhões no programa que atendeu 9.850 consumidores no estado. O resultado foi melhor que o registrado na avaliação do ano passado, quando o patamar ficou em 95,1%. O Luz no Campo do Mato Grosso é o terceiro maior do país. (Canal Energia - 29.05.2003)

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11 CEEE receberá R$ 26 mi pelo uso de suas instalações de transmissão

A CEEE receberá R$ 26 milhões em 2003 pelo uso das suas instalações de transmissão da rede básica pelo sistema interligado nacional. A Aneel definiu o valor na resolução 239, publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira, dia 26 de maio. No mesmo documento, a agência reguladora também inclui a construção e ampliação de subestações e linhas de transmissão nos municípios de Santana do Livramento, Garibaldi, Caxias do Sul,Osório, Gravataí, Farroupilha, Campo Bom, Taquara e Porto Alegre. Os empreendimentos, que foram autorizadas desde o ano 2000, já estão em operação ou em construção. (Canal Energia - 29.05.2003)

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12 Curtas

A Câmara Federal anunciou o adiamento, para o dia 12 de junho, da audiência pública sobre a privatização da Eletropaulo. A audiência, promovida pela Comissão de Minas e Energia, aconteceria nesta quinta-feira, 29 de maio, às 10 horas. (Canal Energia -29.05.2003)

A Cemig conseguiu nesta semana a declaração de utilidade pública para faixa de terra necessária à passagem da linha de transmissão Avatinga - Prata. O empreendimento, que opera em 138 kV, passa pelos municípios de Canápolis, Monte Alegre de Minas, e Prata, em Minas Gerais. (Canal Energia - 29.05.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Consumo registra alta de 4,8% na região Norte

O consumo na região Norte registra alta de 4,8% nos últimos sete dias. Na última quarta-feira, dia 28 de maio, o subsistema consumiu 2.926 MW médios, contra previsão de 2.771 MW médios do programa mensal de operação do ONS. No Nordeste, consumo chegou a 6.311 MW médios, contra previsão de 5.992 MW médios do operador do sistema. A região acumula alta no consumo de 1,58% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.183 MW médios, o subsistema está com baixa de 1,56% no mesmo período. O Sudeste/Centro-Oeste registrou consumo de 25.562 MW médios, contra previsão de 26.039 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, o submercado tem queda no consumo 3,99%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.130 MW médios, subsistema acumula baixa de 7,85% no período. No Sul, consumo foi de 7.392 MW médios na quarta-feira, contra previsão de 6.929 MW médios do operador do sistema. Em relação ao programa mensal de operação, a região tem ligeira baixa de 0,26% nos últimos sete dias. (Canal Energia -29.05.2003)

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2 Volume armazenado no subsistema Norte está em 84,76%

Com uma queda de 0,15%, a capacidade do subsistema Norte chegou a 84,76%. Os reservatórios da hidrelétrica de Tucuruí estão com 99,79% da capacidade. (Canal Energia -29.05.2003)

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3 Reservatórios no subsistema Nordeste alcançaram 49,8%

O volume armazenado no subsistema Nordeste está em 49,8%, uma redução de 0,21% em comparação com o dia anterior. A capacidade está 25,61% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. A usina de Sobradinho está com 44,66% da capacidade. (Canal Energia -29.05.2003)

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4 Região do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com índice de 76,42%

Os reservatórios no subsistema Sudeste/Centro-Oeste alcançaram 76,42% da capacidade, volume 42,52% acima da curva de segurança. O índice teve uma redução de 0,07%. A capacidade das usinas de Emborcação e Itumbiara está, respectivamente, em 88,41% e 97,74%. (Canal Energia - 29.05.2003)

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5 Capacidade do subsistema Sul chegou a 60,34%

A região do subsistema Sul está com índice de 60,34%, o que corresponde a um acréscimo de 0,6% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Salto Santiago está com 56,81% da capacidade. (Canal Energia - 29.05.2003)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Petrobras planeja "gasoduto virtual"

A Petrobras lançará nos próximos meses o "Gasoduto Virtual", programa para aumentar o consumo de gás natural e reduzir o de óleo diesel - com ou sem acordo com a Bolívia para a reavaliação dos contratos de compra de gás natural. O projeto permitirá levar o insumo às pequenas cidades, distantes de gasodutos, onde hoje o abastecimento se limita ao gás de botijão. A estatal dará garantias de infra-estrutura - com a instalação, por exemplo, de postos de Gás Natural Veicular onde não há distribuidoras - e o BNDES entrará com financiamento. A Petrobras tem procurado distribuidoras e fabricantes de tubos de gás comprimido para viabilizar a logística do insumo, um dos entraves para uma maior inserção do combustível. O vice-presidente do BNDES, Darc Costa, informa que o banco está disposto a financiar a demanda pela troca gradual de ônibus movidos a óleo diesel por unidades a gás natural, por meio de linha de crédito que poderá ser oferecida às empresas de ônibus interessadas em substituir a frota. "Estamos estudando isso no âmbito do Finame", diz. (Gazeta Mercantil - 30.05.2003)

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2 Governo adia decisão sobre retomada da usina Angra 3

A definição sobre a construção da usina nuclear de Angra 3 foi novamente protelada. A reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), marcada para este mês, foi adiada, e não há previsão de quando deverá ser feita. Nesta reunião, agendada em setembro do ano passado, seria discutido o futuro da terceira usina e do programa nuclear brasileiro. O governo já gastou US$ 700 milhões com a compra de 65% dos equipamentos necessários para Angra 3, mas ainda vai precisar desembolsar US$ 1,8 bilhão se quiser concluir a usina. A capacidade de geração prevista é de 1.350 MW, a mesma de Angra 2. Segundo informações da Eletronuclear, a estatal que administra as usinas de Angra 1 e 2, por ano são gastos US$ 20 milhões com a manutenção dos equipamentos já comprados para a terceira usina. (Gazeta Mercantil - 30.05.2003)

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3 Especialistas do setor dizem haver consenso pelo término do projeto

O ex-presidente do Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Antonio Carlos Barroso, afirma que a conclusão da usina de Angra 3 é um consenso entre especialistas do setor. "Angra 3 é um passo necessário. Depois de concluída, aí deve se pensar na continuidade ou não do programa", afirma. Segundo Barroso, a consolidação de Angra 3 é a conclusão da primeira etapa do programa nuclear brasileiro e uma garantia para a viabilidade econômica da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que fornece o combustível para as usinas de Angra 1 e 2. O Brasil possui a sexta maior reserva mundial de urânio. Segundo Barroso, o custo de implantação de uma usina nuclear é em torno de US$ 1,5 mil a US$ 2 mil por KW e o custo de geração fica entre US$ 25 a US$ 60 por MWh. "As melhores usinas em operação apresentam um custo médio de geração entre US$ 30 a US$ 33 por MWh", afirma. (Gazeta Mercantil - 30.05.2003)

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4 Gasmig inaugura novo duto até Zona da Mata

A Gasmig, empresa de comercialização de gás natural da Cemig, inaugura hoje a terceira etapa de expansão do gasoduto na região de Juiz de Fora, na Zona da Mata. A inauguração do novo trecho, de seis quilômetros de extensão, permitirá o atendimento a mais nove indústrias e um posto de combustíveis. Ao todo, o gasoduto passará a ter 40 quilômetros de extensão. A obra de ampliação de 34 para 40 quilômetros de extensão teve início em dezembro de 2002 e exigiu investimentos de R$ 2 milhões. Com a expansão, o número de empresas atendidas subirá de 20 para 30. O consumo deverá subir dos atuais 7,8 milhões de metros cúbicos por mês para 8,2 milhões de metros cúbicos por mês. O projeto na Zona da Mata faz parte do plano estratégico da Gasmig para tornar o gás natural uma matriz energética de relevância no Estado. O objetivo da empresa comercializadora de gás é expandir a rede de distribuição para três regiões com alto índice de industrialização em Minas: Vale do Aço, Sul de Minas e Triângulo Mineiro. (Valor - 30.05.2003)

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Grandes Consumidores

1 Vale vai investir US$ 1,25 bi para geração própria de energia

De consumidora prioritária de concessionárias através de contratos de fornecimento no mercado de energia elétrica, a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) espera chegar em 2010 com 50% da sua demanda atendida por usinas próprias, já adquiridas em leilões de concessão. Para isso, é estimada a injeção de nada menos que US$ 1,25 bilhão nos projetos. As metas prioritárias para alcançar este objetivo já estão definidas: a previsão é que o consumo interno de eletricidade da mineradora salte dos atuais 1.800 MW médios para 2.500 MW médios até o final da década. Na projeção de geração de energia, a Vale planeja instalar nas suas 10 usinas uma matriz energética de 2.500 MW. Este parque dará a companhia uma oferta anual de 1.250 MW médios. "São planos ambiciosos, mas com a consciência de que temos um tremendo desafio pela frente, já que 2.500 MW equivalem quase a 5% do consumo atual do país. Nosso objetivo é colocar energia elétrica dentro de casa pelo menor custo possível", explica o diretor de Energia da Vale do Rio Doce, Edward Dias da Silva responsável também pela Vale Energia - braço da companhia no mercado energético. Embora a estratégia adotada já esteja traçada, a concretização dos projetos pode ser bem mais complicada. Os problemas que afligem a CVRD não são diferentes dos demais investidores e empreendedores do setor elétrico, baseados principalmente no tripé ambiental-financeiro-institucional. (Canal Energia -29.05.2003)

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2 Questões ambientais entravam projetos energéticos da Vale

Em função das dificuldades enfrentadas na área ambiental, a Vale do Rio Doce, e demais sócios, podem entregar de volta à Aneel a outorga da usina de Santa Isabel, com 1.087 MW de potência entre o Tocantins e o Pará. O licenciamento prévio foi indeferido pelo Ibama, que alegou a falta de estudos mais amplos para aproveitamentos - inclusive energéticos - da bacia o rio Araguaia. "O curso natural agora seria anular a concessão, devolvendo as garantias contratuais aos proprietários para que todo o processo ambiental fosse refeito", defende Silva, que garante a participação da CVRD novamente na disputa pela usina, caso a concessão seja repassada à agência reguladora. A Aneel informou que as garantias pagas na assinatura do contrato (6,5% do valor do investimento, ou US$ 35,3 milhões no caso de Santa Isabel) são repostas apenas quando é comprovada pelos sócios e pelo órgão ambiental a total inviabilidade da construção do projeto. Pelo menos outras duas usinas estão no mesmo compasso de espera de licenças ambientais, embora a Vale garanta avanços a partir de 2004: Foz do Chapecó, com potência de 855 MW; e Estreito, com 1.087 MW. (Canal Energia -29.05.2003)

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3 Captação de recursos é outra dificuldade encontrada pela Vale

A dificuldade para captar recursos encontrada pela Vale na seara energética, muitas vezes trava por completo a construção dos projetos. Edward Dias interliga a lentidão no processo de liberação na principal fonte de financiamento, o BNDES, à fase de adaptação do novo comando do banco à demanda existente em todas as áreas. Em contrapartida ao ritmo lento no principal órgão de fomento estatal, a empresa vem garantindo a construção das usinas exclusivamente com recursos próprios. Nas três usinas já em operação - Funil (60 MW), Igarapava (210 MW) e Porto Estrela (112 MW) - a empresa investiu cerca de US$ 74 milhões, e pretende aplicar mais US$ 47 milhões, em 2003, na conclusão das hidrelétricas Candonga (140 MW) e Aimorés (330 MW), no final deste ano. Todos os projetos de geração de energia da Vale foram levados ao mercado. A companhia tem como objetivo a captação de 70% junto ao BNDES para cada projeto. Além da inauguração de Aimorés e Candonga para este ano, o diretor já dá como certo o início das obras das usinas de Capim Branco I e II (que totalizam 450 MW) em 2004, mas condiciona ao timing do setor no futuro a entrada em novas licitações e em projetos como Belo Monte, juntamente com o governo federal. (Canal Energia -29.05.2003)

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4 Pólo siderúrgico da Vale do Rio Doce deverá ser instalado em Marabá-PA

O município de Marabá, no sul do Pará, é a melhor alternativa para a instalação do pólo siderúrgico que está sendo planejado pela Companhia Vale do Rio Doce. A avaliação, ainda preliminar, é do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Pará (Crea), após analisar os dados já divulgados pela empresa de consultoria Natrontec, contratada pela CVRD. Os dados técnicos descartam a localidade de Vila do Conde, no município de Barcarena, como uma das alternativas para instalação do empreendimento. No entanto, apontam uma série de vantagens de Marabá em relação a São Luís, no Maranhão, primeira opção da Companhia para implantação do pólo. (O Liberal - 30.05.2003)

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Economia Brasileira

1 PIB tem o pior desempenho dos últimos três trimestres

A economia brasileira teve um desempenho fraco nos primeiros três meses de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A taxa de crescimento do PIB, divulgada ontem pelo IBGE, ficou estagnada em relação ao trimestre anterior e desacelerou na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números mostraram, respectivamente, queda de 0,1% e crescimento de 2,0%. Acumulada em quatro trimestres, a taxa de crescimento do PIB no final de março deste ano era de 2,2%. Em relação ao primeiro trimestre de 2002, houve alta de 2%. Foi o pior desempenho dos três últimos trimestres quando a comparação é feita em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A agropecuária e as exportações foram os setores com maior destaque na composição do PIB. Apesar disso, as exportações perderam fôlego no primeiro trimestre do ano. As vendas externas haviam tido uma alta expressiva no final de 2002, o que elevou demais a base de comparação. Na indústria, o destaque positivo foi a extrativa mineral. (Folha de São Paulo - 30.05.2003)

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2 Para Langoni, inflação e incertezas prejudicaram crescimento

A política monetária mais restritiva nos últimos meses não foi a principal vilã da economia no primeiro trimestre deste ano, na opinião de Carlos Geraldo Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da FGV e ex-presidente do Banco Central. Para o economista, a combinação entre alta da inflação e queda nos investimentos -provocada pelas incertezas do fim do ano passado- foram as principais causas do crescimento lento entre janeiro e março deste ano. (Folha de São Paulo - 30.05.2003)

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3 Para Mantega, números do PIB são um alívio

O ministro do Planejamento, Guido Mantega, considerou um alívio os números sobre o PIB. "Depois de uma crise como a que tivemos no ano passado, o resultado poderia ter sido pior", comentou. Mantega não quis adiantar se o governo vai rever ou não a expectativa de crescimento de 2% para 2003. "Com certeza, neste ano o crescimento será maior do que o ano passado. Mas ainda é muito cedo para dizer o percentual, porque estamos empenhados em resolver distorções criadas em 2002", disse o ministro. No início do ano o governo esperava 2,25% de crescimento, mas, na semana passada, reviu para 2%. Segundo o ministro, o governo vai manter a projeção de 3,5% para 2004. "No segundo semestre, o crescimento vai dar uma inclinada para cima", afirmou Mantega. (Folha de São Paulo - 30.05.2003)

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4 Relação dívida/PIB cai ao menor nível desde 2001

A apreciação cambial de 13,82% no mês de abril reduziu a dívida líquida do setor público em R$ 45,989 bilhões. Segundo dados do BC, esse foi o principal motivo para a redução do saldo da dívida de R$ 888,140 bilhões (55,1% do PIB) em março, para R$ 839,756 bilhões (52,2% do PIB) em abril. Esse resultado em relação ao PIB é o melhor desde junho de 2001, quando a dívida era equivalente a 50,96% do PIB. Neste mês, no entanto, se a taxa de câmbio fechar a R$ 3,00, com alta em relação aos R$ 2,8898 do final de abril, a relação dívida/PIB crescerá para 54,5%. "Qualquer oscilação na taxa de câmbio ainda gera uma variação significativa no estoque da dívida", afirmou o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Essa sensibilidade é explicada pelo fato de que quase 50% da dívida líquida está atrelada ao câmbio. Além do benefício da apreciação cambial, o saldo da dívida foi reduzido em razão da queda nos gastos com juros. No mês passado, as despesas com juros totalizaram R$ 6,372 bilhões, contra os R$ 12,730 bilhões de março. (Folha de São Paulo - 30.05.2003)

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5 IGP-M recua 0,26% neste mês

O IGP-M registrou deflação de 0,26% neste mês, segundo a FGV. Foi a primeira vez que o indicador apontou uma taxa negativa desde maio de 1999, quando houve queda de 0,29%. Em abril, o índice tivera alta de 0,92%. Três foram os motivos para a queda, concentrada nos preços no atacado: o período de pico da safra agrícola, a queda do dólar de abril para maio e a redução dos preços dos combustíveis. O IPA, que corresponde a 60% do índice, teve deflação de 1,11% -a maior desde setembro de 1995 (-1,58%). Em abril, havia subido 0,80%. Para Salomão Quadros, economista da FGV, a redução dos preços no IPA foi generalizada, atingindo tanto os produtos industriais -beneficiados pela redução do dólar e dos combustíveis- como os agropecuários -cujos efeitos positivos vieram do câmbio e da safra. (Folha de São Paulo - 30.05.2003)

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6 Captação de US$ 2,7 bi em maio é a maior em um ano

A credibilidade do país perante o investidor externo continua em alta. O total captado no mercado internacional em maio, de US$ 2,709 bilhões, é o maior em mais de um ano, só superado pelos R$ 3,390 bilhões de março de 2002, antes das turbulências por causa das eleições presidenciais. "A cada dia que passa, mais empresas conseguem acessar o mercado externo a um custo mais baixo e com prazo mais longo", diz Otávio Lazcano, diretor financeiro da CSN, que obteve US$ 100 milhões em eurobônus. A empresa lançou US$ 50 milhões, com vencimento em um ano, e acabou captando US$ 100 milhões, pagando rendimento de 6,95% ao ano ao investidor internacional. Em emissão de mesmo prazo feita no fim de fevereiro, de US$ 85 milhões, a empresa havia pago 9,75% ao ano. (Valor - 30.05.2003)

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7 Exportação recua

O governo terá que estimular o consumo das famílias se quiser exibir taxas de crescimento econômico nos próximos trimestres. Dados do IBGE mostram que o efeito estatístico da disparada das exportações no PIB começa a se esgotar, o que vai influenciar as taxas futuras do PIB. O peso positivo do setor externo sobre o PIB, que marcou os últimos trimestres, já não existe. As exportações recuaram 1,3%, e as importações cresceram 4,5% no primeiro trimestre deste ano em relação ao último de 2002. Na comparação do resultado desse trimestre com igual período de 2002, as exportações mostram suave desaceleração, de uma alta de 20,4% para 20,2%. (Gazeta Mercantil - 30.05.2003)

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8 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial sustenta alta significativa nesta manhã, corrigindo parte da forte queda da véspera. Às 11h53m, a moeda americana era negociada por R$ 2,963 na compra e R$ 2,968 na venda, com alta de 1,12%. Ontem, o dólar comercial chegou ao final dos negócios cotado a R$ 2,93 para compra e R$ 2,935 para venda, em uma forte queda de 2,65%. (O Globo On Line e Invertia - 30.05.2003)


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Internacional

1 BCIE aprova crédito de US$ 50,2 mi para projetos de energia em Honduras e Guatemala

O Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE) aprovou dois créditos totalizando US$ 50,2 milhões na quarta-feira para financiar projetos de energia na Guatemala e em Honduras, segundo comunicados do banco. Na Guatemala, o BCIE concederá crédito de US$ 40,1milhões à energética estatal Inde para a complementação do Programa de Electrificação Rural (PER). O crédito foi concedido com prazo de 12 anos e carência de 3 anos, para a construção de 463km de linhas de transmissão de 69kV, 138kV e 230kV, além da construção e expansão da capacidade de transformação de subestações. As obras permitirão o fornecimento de energia a 281.000 novos usuários em oito departamentos do país. Em Honduras, o BCIE aprovou um empréstimo de US$ 10,1 milhões para um projeto da energética estatal Enee que beneficiará cerca de 39.000 moradores de 11 departamentos. As obras envolvem a construção de 769km de linhas de subtransmissão e a instalação de iluminação pública. O empréstimo do BCIE, por 15 anos, tem carência de 3 anos. Os recursos vêm do Fundo Especial para a Transformação Social da América Central (Fets). (Business News Americas - 30.05.2003)

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2 ENI e Galpenergia discutem andamento de parceria

Os italianos da ENI fizeram uma declaração de voto na assembléia geral (AG) da Galpenergia, negando estar descumprindo os termos da parceria estratégica estabelecida com a empresa portuguesa, disse João Morais Leitão, presidente da mesa da AG. A declaração faz parte de processo de conciliação entre a Galp e a ENI, uma vez que a empresa portuguesa acusou os italianos de não estarem a cumprir os termos da parceria acordada. A ENI é acionista minoritária, com participação de 33,34% na Galpenergia, para a qual o Governo português, principal acionista da empresa, propôs uma profunda alteração que passa pela retirada do segmento do gás e da Transgás do seio da empresa. (Diário Económico - 30.05.2003)

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3 China vai aumentar capacidade de geração de energia em 11880 MW

O Conselho de Estado da China aprovou projeto para construção de treze novas usinas de energia com capacidade de geração total de 11880 MW. Os projetos são essenciais para que a China consiga suprir a crescente demanda por energia, que já culminou na falta de energia em vários pontos do país. As usinas se localizarão predominantemente nas áreas do sul, norte e centro do país, onde a falta de energia ocorre com mais freqüência. (Platts - 30.05.2003)

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4 Quatro grandes de energia da Espanha vão vender ações de operador do sistema elétrico

As empresas espanholas Endesa, Iberdrola, Union Fenosa e Hidrocantabrico iniciaram o processo de venda de suas participações, que somam um total de 28%, no operador doméstico do sistema Red Electrica de Espana. Segundo comunicado enviado pelas empresas ao regulador da mercado de ações da Espanha, as quatro vão tentar diversificar suas carteiras além de se adequar as novas normas do governo espanhol para o mercado de ações. (Platts - 30.05.2003)

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