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IFE: nº 1.117 - 27 de maio de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Licitação escolherá oferta com menor tarifa
2 Órgãos reguladores preparam sugestões para defender suas prerrogativas
3 Dilma negocia liberação de recursos para Aneel e ANP
4 Senado examinará proibição de cobrança de taxa mínima de energia
5 Ministério do Meio Ambiente quer normatizar cadeia produtiva de indústrias de energia

Empresas
1 Eletrobrás estuda criação de holding
2 Reajuste proposto para a Eletropaulo é de 9,62%

3 Audiência Pública para a revisão tarifária da Eletropaulo será em junho

4 Pinguelli critica Aneel por falta de reajuste a Angra
5 SDE investigará suposta fraude no leilão da Eletropaulo
6 Grupo VBC e Light também serão investigados
7 Comissão da Câmara Federal discute privatização da Eletropaulo
8 Senador vai propor CPI da AES
9 Furnas intensifica estudos para participação em leilão de transmissão
10 Celg fecha contrato com novo fornecedor de energia

11 Novo contrato da Celg trará benefícios para o consumidor

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Subsistema Sul registra consumo de 5.236 MW médios
2 Região Sul está com 62,2% da capacidade
3 Subsistema Norte registra capacidade de 84,95%
4 Capacidade do Subsistema Nordeste reduz 0,11%
5 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste alcança capacidade de 76,63%
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 Aneel define formato de leilões de venda no MAE
2 Aneel quer evitar abusos

3 MAE adia prazo para conclusão de liquidação de setembro 2000/2002

Gás e Termelétricas
1 SDE: compra da Pecom pela Petrobras não prejudica concorrência
2 Aneel estuda resolução para acionamento de termoelétricas
3 Produtores de carvão mineral querem ampliar participação na matriz energética

Economia Brasileira
1 Governo segue sem intervir no câmbio, afirma Palocci
2 Mercado já aguardava ação do governo
3 Exportação cresce 40% em maio

4 Mercado volta a reduzir estimativa para o IPCA
5 Investimento estrangeiro deve cair 40% em relação a 2002
6 BID estuda liberação de US$ 2 bi
7 Medidas para simplificar exportações
8 Centro de Estudos Raduan realiza debate sobre conjuntura econômica
9 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 CFE lançará edital para projeto de térmica de Petalco II em junho
2 Empresas espanholas podem apresentar propostas parra Petalco II
3 Alemanha adota nova lei de energia
4 Irlanda realiza licitação para aumentar capacidade instalada de energia

Biblioteca Virtual do SEE
1 Bermann, Célio. Indústrias Eletrointensivas e Autoprodução: propostas para uma política energética de resgate do interesse público. USP, 2003.
2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. Diretrizes do plano de política industrial. Departamento de Infraestrutura, Rio de Janeiro, Maio de 2003, Rio de Janeiro.

 

Reestruturação e Regulação

1 Licitação escolherá oferta com menor tarifa

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, adiantou ontem em Gramado, no 3.º Congresso Brasileiro de Regulação de Serviços Públicos Concedidos, que a reformulação do setor elétrico terá novidades, como contestações por critérios técnicos e preço. A definição de um projeto de 20 anos terá consultas públicas. "O planejador não é onisciente e deve sofrer alto grau de contestação", admitiu Dilma. A escolha de novos modelos e fontes energéticas não seguirá exclusivamente a orientação do governo. Especialistas serão ouvidos em consultas públicas. A definição de vencedores de licitações para investimentos em infra-estrutura, como hidrelétricas, não será mais feita com base na maior oferta ao governo nos leilões de licença para exploração, mas na oferta da menor tarifa ao consumidor. (Estado de São Paulo - 27.05.2003)

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2 Órgãos reguladores preparam sugestões para defender suas prerrogativas

As agências reguladoras de serviços públicos resolveram aumentar a pressão contra o bloqueio de recursos imposto este ano pelo governo federal. A Abar, entidade que reúne 22 agências municipais, estaduais e federais (entre elas a Aneel, a ANP e a ANTT) está sugerindo que as empresas submetidas à regulação, como as concessionárias de energia elétrica, recorram ao Judiciário para reduzir o pagamento das taxas de fiscalização alegando excesso ou desvio de tributação caso os recursos não sejam integralmente repassados para o setor. A idéia consta de um documento apresentado ontem durante o 3º Congresso Brasileiro de Regulação de Serviços Públicos Concedidos, em Gramado (RS), que defende ainda a autonomia administrativa e financeira das agências, mandatos fixos para seus dirigentes não coincidentes com o governo e demarcação clara de competências em relação ao Executivo. O documento lista dez sugestões para o "aperfeiçoamento" do modelo das agências. (Valor - 27.05.2003)

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3 Dilma negocia liberação de recursos para Aneel e ANP

A ministra das Minas e Energias, Dilma Rousseff, disse ontem que está negociando com os ministérios do Planejamento e da Fazenda, a liberação dos recursos necessários para as atividades de fiscalização da ANP e da Aneel. De acordo com ela, a medida é de "absoluto interesse" do governo porque defende o consumidor de "práticas incorretas" das empresas. Conforme a ministra, que falou ontem durante o 3º Congresso Brasileiro de Serviços Públicos Concedidos, em Gramado (RS), a negociação está em fase de definição dos valores que serão liberados. "Um superávit de 4,25% impõe limitações gerais ao país, mas será uma liberação substantiva", disse. (Valor - 27.05.2003)

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4 Senado examinará proibição de cobrança de taxa mínima de energia

Projeto do senador Osmar Dias (PDT-PR) que proíbe a cobrança de taxa mínima de energia dos consumidores residenciais vai ser examinado pela Comissão de Serviços de Infra-estrutura do Senado (CI) em reunião marcada para esta terça-feira (27), às 14h. Com parecer favorável do senador Luiz Otávio (PMDB-PA), a proposta modifica a lei que instituiu a Aneel. De acordo com o projeto, já aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), fica vedada a cobrança do custo disponibilidade e os consumidores residenciais pagarão apenas pela energia efetivamente consumida. Inspirado numa iniciativa adotada pela Câmara de Gestão da Crise de Energia Elétrica no início do período do racionamento, em 2001, o projeto, conforme o relator, está em consonância com o objetivo maior do país, de conscientizar a população quanto à finitude dos recursos naturais e a necessidade de evitar o desperdício. "Por fim, como a cobrança do custo de disponibilidade recai, atualmente, sobretudo sobre os domicílios que menos consomem, trata-se de medida regressiva", ressalta Luiz Otávio em seu relatório. (Cruzeiro do Sul - 27.05.2003)

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5 Ministério do Meio Ambiente quer normatizar cadeia produtiva de indústrias de energia

O secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Gilney Amorim Viana, disse nesta segunda-feira, dia 26 de maio, no Rio de Janeiro, que a grande preocupação do governo e do ministério não é apenas fazer valer a lei para o setor energético, mas principalmente, informar sobre o que pode e como devem ser desenvolvidas as atividades produtivas nesta área. Segundo Gilney Viana, é preciso levar em conta os impactos ambientais e os estratégicos (sócio-ambientais) que são mais amplos e de longo prazo. O secretário falou a especialistas do setor energético e ambiental, durante a abertura do seminário sobre Petróleo, Energia e Proteção Ambiental, no hotel Glória. "A indústria de energia e de petróleo, em especial, é tradicionalmente poluidora e sua construção representa grande impacto ambiental em toda a sua cadeia produtiva. Estamos trabalhando para normatizar esta cadeia, evitando assim que algumas iniciativas sejam tomadas sem licenciamento. Queremos evitar o aumento das conseqüências sócio-ambientais causadas por decisões precipitadas", explicou Viana. (Canal Energia - 26.05.2003)

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Empresas

1 Eletrobrás estuda criação de holding

A Eletrobrás está estudando a criação de uma holding estatal para gerir as empresas de distribuição de energia federalizadas pelo governo. A proposta já esteve em discussão no Conselho de Presidentes do Grupo Eletrobrás (Concise) e pode ser levada ao Ministério de Minas e Energia. A nova empresa seguiria os moldes de uma agência de desenvolvimento, beneficiando não só às empresas, mas também às economias dos estados-sedes. A criação da companhia estaria restrita apenas à gestão das distribuidoras que atualmente já estão sob a administração federal, por meio da Eletrobrás: Ceron , Eletroacre, Ceam, Cepisa e Ceal. Atualmente, a Lightpar, subsidiária da Eletrobrás, é a responsável não só pela gerência das companhias, mas também por estudos e medidas implementadas diretamente nas cinco ex-estaduais. Segundo o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, o assunto ainda será levado ao âmbito ministerial, que poderá efetivamente prosseguir com o projeto de instalação da nova empresa. O executivo adiantou, entretanto, que a idéia é que a companhia em análise tenha uma relação intensa e direta com a Eletrobrás, embora não se torne na prática, mais uma subsidiária do grupo. Pinguelli frisou que a proposta afasta a possibilidade de novas federalizações. (Canal Energia - 26.05.2003)

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2 Reajuste proposto para a Eletropaulo é de 9,62%

A Aneel propôs ontem índice de reposicionamento tarifário de 9,62% para a Eletropaulo, uma das 17 distribuidoras que passam este ano pelo processo de revisão tarifária periódica. O valor ficou em quase um terço do que a própria Aneel permitiria caso fosse aplicado o reajuste anual (de 25,63%) e é o mais baixo proposto entre as 10 outras distribuidoras que já tiveram seus índices divulgados. A Aneel aponta a alta densidade de atendimento como principal fator para o baixo índice de reajuste. A distribuidora paulista afirma ter ficado negativamente surpresa com a proposta apresentada pela Aneel e adianta que, se confirmados os valores, a possibilidade de realizar novos investimentos e a capacidade operacional ficarão comprometidas. A Eletropaulo discorda dos valores de custo operacional e base de remuneração considerados pela agência. Para a empresa, a Aneel não levou em conta diversos valores passíveis de serem reconhecidos. A proposta de reajuste da Aneel provocou a queda das ações da Eletropaulo na Bovespa. A ação preferencial da empresa liderou as perdas na bolsa, com queda de 8,02%. (Gazeta Mercantil - 27.05.2003)

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3 Audiência Pública para a revisão tarifária da Eletropaulo será em junho

Em nota técnica, a Aneel comunicou que estará realizando Audiência Pública da revisão tarifária da Eletropaulo no dia 18 de junho de 2003, no Auditório do Instituto de Engenharia, situado à Av. Dante Pazzanese, nº 120, Bairro Vila Mariana, São Paulo/SP, com o objetivo de obter subsídios e informações adicionais para o aprimoramento de ato regulamentar a ser expedido pela Aneel, que estabelece a revisão. O fornecimento de contribuições para o processo de revisão tarifária, poderá ser feito previamente por todos os interessados, nos endereços eletrônico ap019_2003@aneel.gov.br ou pelo Fax nº (0XX61) 426-5839, no período de 26 de maio a 13 de junho de 2003. (NUCA - 27.05.2003)

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4 Pinguelli critica Aneel por falta de reajuste a Angra

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, criticou ontem a Aneel, que não autorizou o reajuste para a energia gerada por Angra I e Angra II. Segundo ele, a falta de reajuste nas tarifas pode comprometer a segurança das duas usinas nucleares do país, controladas pelo Eletronuclear, subsidiária integral da Eletrobrás. Segundo Pinguelli, "por uma razão ilógica", a Aneel não autorizou o reajuste que deveria ocorrer neste mês. Com isso, agrava-se a situação financeira da Eletronuclear, que precisa de US$ 100 milhões para trocar um gerador de vapor de Angra I que está com problema de corrosão. Embora não exista risco imediato, Pinguelli frisa que, "com energia nuclear não se brinca". A falta de reajuste, que deveria ocorrer conforme a variação do IGP-M, já foi reportada para a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff. Hoje, a energia das usinas nucleares é comprada por uma outra estatal, Furnas, que é encarregada de comercializar a energia nuclear. Pinguelli defende que, no novo modelo que está sendo elaborado para o setor elétrico, as usinas da Eletronuclear entrem em um arranjo semelhante ao de Itaipu, no qual a energia gerada é rateada por todos os clientes do setor elétrico. (Valor - 27.05.2003)

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5 SDE investigará suposta fraude no leilão da Eletropaulo

A Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, investigará um suposto acordo entre as empresas AES e Enron para o leilão da estatal energética paulista Eletropaulo, denunciado na semana passada pelo jornal britânico Financial Times. A SDE abriu averiguação preliminar para apurar possíveis acordos entre as concorrentes e combinação prévia de preços ou ajuste de vantagens em concorrência pública ou administrativa. Se forem encontrados indícios, será instaurado processo administrativo contra as empresas. Segundo a assessoria do Ministério da Justiça, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda participará da investigação, que não ficará restrita à conduta das duas empresas no leilão da Eletropaulo, ocorrido em abril de 1998. Está prevista também a análise da participação das empresas em outras licitações para serviços públicos a partir daquela data. (Estado de São Paulo - 27.05.2003)

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6 Grupo VBC e Light também serão investigados

O grupo VBC e a Light, que disputaram o leilão da Eletropaulo com a Enron, também foram incluídos na averiguação. A SDE espera contar com a ajuda do governo americano para conseguir documentos relativos à conduta das empresas AES e Enron no leilão da Eletropaulo. Um acordo entre Brasil e Estados Unidos prevê a colaboração em matéria criminal e será usado pela primeira vez na investigação de uma suposta conduta anticoncorrencial, informou o Ministério da Justiça. (Estado de São Paulo - 27.05.2003)

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7 Comissão da Câmara Federal discute privatização da Eletropaulo

A Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal promove audiência pública na próxima quinta-feira, dia 29 de maio, para apurar fatos ocorridos na privatização da Eletropaulo. A audiência foi pedida pelo deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP). Foram convidados para a reunião o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o presidente e o ex-presidente do BNDES, respectivamente Carlos Francisco Lessa e Pio Borges; o presidente da Eletropaulo, Steven Patrick Clancy; o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo; o secretário de Energia de São Paulo, Mauro Arce; o presidente do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, Antônio Carlos dos Reis; e Joseph Brandt, também da Eletropaulo. (Canal Energia - 27.05.2003)

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8 Senador vai propor CPI da AES

Diante do recente anúncio do não-pagamento ao BNDES de parcela de empréstimo de R$ 57 milhões feito pela empresa norte-americana AES, sócia da Cemig, o senador Hélio Costa (PMDB-MG) apresentou requerimento na última quinta-feira à Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) para convocar instituições envolvidas na privatização das estatais de energia. O senador vai aguardar o resultado da audiência para propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado. Os presidentes do BNDES, Carlos Lessa, e da Cemig, Djalma Morais, além da ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, foram convidados para participar de uma audiência pública na CAE. O objetivo, segundo o senador, é obrigar a AES a pagar as suas dívidas. "Assim não é possível. A empresa comprou 33% da Cemig e também o controle da Eletropaulo em condições suspeitas, recebeu dividendos retroativos acima das prestações devidas e, agora, não quer honrar nem uma prestação vencida, tentando impor mais um ônus em cima dos contribuintes", disse Costa ao justificar o seu requerimento na CAE. (Gazeta Mercantil - 27.05.2003)

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9 Furnas intensifica estudos para participação em leilão de transmissão

Furnas Centrais Elétricas está intensificando os estudos sobre as linhas de transmissão a serem licitadas pela Aneel ainda neste ano. As linhas Montes Claros - Irapé, e Assis - Araraquara merecem atenção especial. A empresa espera ter uma participação efetiva no leilão de transmissão, ainda sem data para acontecer, sozinha ou em parceria com outras empresas privadas ou estatais, como a Cemig. Os estudos fazem parte da estratégia da empresa para garantir a expansão dos sistemas de geração e transmissão. Para isso, a estatal está em busca de novos projetos, e já anunciou recentemente também estudos sobre os Rios Madeira, Paraíba e Teles Pires. (Canal Energia - 26.05.2003)

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10 Celg fecha contrato com novo fornecedor de energia

A Celg assinou ontem contrato com seu novo fornecedor de energia termoelétrica , com validade até 2005. O consórcio formado por quatro empresas será o responsável pelo fornecimento de 365 MWh, o mesmo que era comprado da Centrais Elétricas Cachoeira Dourada (CDSA) e o suficiente para atender 40% dos usuários do Estado, número hoje estimado em 1,75 milhão de consumidores. A diretoria da distribuidora não quis divulgar o nome dos componentes do grupo, mas adiantou que uma delas é responsável pelo gás natural vindo da Bolívia; outra processa este gás, dando origem a energia termoelétrica; e as duas restantes são comercializadoras, uma espécie de corretoras do mercado de energia elétrica. O acordo firmado ontem vai resultar em uma economia de quase R$ 15 milhões para a Celg este mês. A empresa vai pagar em maio cerca de R$ 12 o MW/h, ou seja, R$ 7 (que representa o custo da energia cobrada no MAE) mais R$ 5. Isso porque o mês já está no final e a oferta de energia é grande, jogando o preço para baixo. A partir de junho consta no contrato o valor de R$ 25 o MW/h de energia (R$ 6,50 do MAE, mais R$ 18). Como o custo do MAE varia de acordo com a demanda e oferta do produto, o preço foi limitado a R$ 31,50 até dezembro deste ano. Quando comprava de CDSA, a Celg pagava R$ 63 pelo MW/h. (Diário da Manhã - 27.05.2003)

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11 Novo contrato da Celg trará benefícios para o consumidor

Os consumidores goianos serão beneficiados pelo novo contrato de fornecimento de energia assinado ontem pela Celg já na próxima revisão tarifária que acontecerá em setembro. A empresa promete um reajuste menor que a média praticada no mercado, que este ano chegou a 35%. Energia mais barata e bônus de 50% na conta de 400 mil usuários a partir de 1º de junho são os primeiros efeitos para a população. Dos 400 mil usuários beneficiados pelo bônus de 50%, 375 mil são residenciais, monofásicos e com consumo médio até 80 kwh/mês (média dos últimos 12 meses). Os outros 25 mil são residenciais, monofásicos, mas com consumo entre 80kwh e 220 kwh e fazem parte de programas do governo federal. Este é um dos efeitos positivos da anulação do contrato que obrigava a Celg a comprar energia mais cara de Cachoeira Dourada, informa o presidente da Celg, José Paulo Loureiro, que agora vai tentar negociar a dívida de cerca de R$ 850 milhões junto à Eletrobrás. (Diário da Manhã - 27.05.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Subsistema Sul registra consumo de 5.236 MW médios

O Sul registrou consumo de 5.236 MW médios no último domingo, dia 25 de maio, contra previsão de 6.929 MW médios do programa mensal de operação (PMO) do ONS. Nos últimos sete dias, região teve alta no consumo de 2,27%. No Sudeste/Centro-Oeste, consumo chegou a 20.992 MW médios, contra patamar de 26.039 MW médios estabelecido pelo operador. O subsistema acumula queda no consumo de 2,6% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.130 MW médios, submercado registra baixa de 6,51% no mesmo período. O Nordeste consumiu 5.517 MW médios, contra PMO de 5.992 MW médios. Nos últimos sete dias, região tem ligeira baixa no consumo de 0,45%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.183 MW médios, submercado está com queda de 3,53% no mesmo período. Já o Norte teve consumo de 2.773 MW médios no últimos domingo, contra previsão de 2.771 MW médios do ONS. A região acumula alta de 4,31% nos últimos sete dias em relação ao programa mensal de operação. (Canal Energia - 26.05.2003)

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2 Subsistema Norte registra capacidade de 84,95%

Com um acréscimo de 0,04%, a capacidade do subsistema Norte chegou a 84,95%. Os reservatórios da hidrelétrica de Tucuruí estão cheios, com índice de 100%. (Canal Energia - 26.05.2003)

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3 Capacidade do Subsistema Nordeste reduz 0,11%

O volume armazenado no subsistema Norte está em 50,25%, uma redução de 0,11% em comparação com o dia anterior. A capacidade está 25,86% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. A usina de Sobradinho está com 44,94% da capacidade. (Canal Energia - 26.05.2003)

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4 Subsistema Sudeste/Centro-Oeste alcança capacidade de 76,63%

Os reservatórios do subsistem Sudeste/Centro-Oeste alcançaram 76,63% da capacidade, volume 42,82% acima da curva de segurança. O índice teve uma redução de 0,01%. A capacidade das usinas de Nova Ponte e Itumbiara estão, respectivamente, em 67,12% e 98,54%. (Canal Energia - 26.05.2003)

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5 Região Sul está com 62,2% da capacidade

A região Sul está com 62,2% da capacidade, de acordo com dados do ONS relativos ao dia 25 de maio. o que corresponde a um acréscimo de 0,02% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de G. B. Munhoz está com 54,25% da capacidade. (Canal Energia - 26.05.2003)

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6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 Aneel define formato de leilões de venda no MAE

A Aneel regulamentou ontem as condições para compra de energia pelas distribuidoras por licitação, em leilões mensais coordenados pelo MAE. A resolução n 246/2003, publicada no DO, define que os contratos serão de seis meses e um, dois e quatro anos. Serão ofertados lotes de energia base (de 0,5 MW médios, com potência máxima de 0,575 MW e mínima de 0,25 MW) e flexível (0,5 MW médios, com potência máxima de 1 MW e mínima de zero). O conselheiro da Abraceel Max Xavier Lins prevê que a resolução dará dinâmica ao setor, além de garantir uma melhor adequação dos consumidores aos contratos de longo prazo. A Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) considerou a resolução adequada para o momento, de baixa demanda, mas não ideal por conta do prazo máximo dos contratos, de quatro anos. "Isso é insuficiente para alavancar a expansão da geração", diz o diretor-executivo Régis Martins. (Gazeta Mercantil - 27.05.2003)

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2 Aneel quer evitar abusos

Pela resolução da Aneel, poderão participar dos leilões como vendedoras as empresas concessionárias de geração, de produção independente de energia elétrica, comercializadoras de energia eólica e distribuidoras e, como compradoras, as distribuidoras e comercializadoras de energia. As comercializadoras poderão vender apenas energia de sobras de contratos. Os preços máximos serão fixados pelos compradores, mas a Aneel se reserva o direito de adotar medidas para prevenir práticas abusivas. O processo é restrito a agentes do MAE, que selecionará o fornecedor do sistema de leilão eletrônico. (Gazeta Mercantil - 27.05.2003)

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3 MAE adia prazo para conclusão de liquidação de setembro 2000/2002

O MAE adiou pelo prazo de um mês o processo de liquidação dos negócios efetuados entre setembro de 2000 e setembro de 2002. A transação envolve um volume de recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão, referentes a 50% das transações feitas no período. A outra metade foi liquidada no final do ano passado. Com a mudança, a previsão agora é de que a operação seja concluída no dia 26 de junho, segundo Luiz Eduardo Barata, superintendente do MAE. Ele explica que todo o cronograma do processo sofrerá um deslocamento de um mês. (Canal Energia - 26.05.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 SDE: compra da Pecom pela Petrobras não prejudica concorrência

A Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça concluiu que a compra da Perez Companc pela Petrobras não prejudica a concorrência. A SDE fez parecer pela aprovação do negócio, sem restrições, e encaminhará o caso ao Cade para julgamento final. O parecer foi assinado, na sexta-feira, pelo secretário Daniel Goldberg. É grande a probabilidade de o Cade aprovar os efeitos da compra da Perez Companc no Brasil, como recomendou a SDE. O Ministério da Fazenda deu parecer favorável, em 23 de dezembro passado, através da Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae). Dessa forma, dois dos três órgãos que compõem o sistema brasileiro de defesa da concorrência já manifestaram que a compra da Perez Companc não trará efeitos negativos à competição no Brasil, só faltando a opinião final do Cade. (Valor - 27.05.2003)

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2 Aneel estuda resolução para acionamento de termoelétricas

A Aneel estuda publicar resolução autorizando o acionamento de usinas emergenciais em caso de falhas no sistema elétrico, como desligamentos nas linhas de transmissão. No Ceará, térmicas de empresas como Breitner Energética e Cocal já estão autorizadas a operar em caso de emergência. Isso porque duas linhas da Chesf foram desligadas para serem transformadas de 230 kV para 500 kV. De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira de Produtores de Energia Emergencial, Marco Veloso, o acordo para a utilização das térmicas emergenciais no Ceará foi costurado entre Aneel, CBEE e ONS. A resolução que a Aneel estuda publicar deverá beneficiar todos os produtores de energia emergencial do País. Além disso, muitos planejam continuar operando mesmo após o fim dos contratos com a CBEE (2005 e 2006). As grandes, como a Termo GCS, Termocabo e Companhia Energética de Petrolina, todas em Pernambuco, devem ficar. As embarcadas e de pequeno porte é que deverão ser desativadas. "Queremos continuar a participar como componentes estruturais do setor elétrico", atestou Marco Veloso. (Diário de Pernambuco - 27.05.2003)

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3 Produtores de carvão mineral querem ampliar participação na matriz energética

Os produtores de geração térmica a carvão mineral querem ampliar a sua presença na matriz energética nacional. A meta é ampliar a participação do carvão mineral para um patamar entre 2 mil e 3 mil MW nos próximos 25 anos. Hoje, a produção no Brasil está em 1.414 MW, o que representa 1,8% na matriz nacional. No mundo, essa participação é de 39,1%. Para mudar esse cenário, os produtores pretendem conscientizar os investidores do setor de que o carvão mineral também é uma forma de energia limpa. Segundo Ruy Hülse, presidente do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão Mineral do Estado de Santa Catarina (SIECESC), o setor ainda tem uma imagem negativa em relação à geração de energia proveniente de carvão. Isso porque, explica ele, essas usinas são famosas por emitir gases poluentes durante sua operação. No entanto, o executivo conta que diversas empresas no mundo estão desenvolvendo novas tecnologias capazes de minimizar os impactos ambientais. Outro empecilho para o segmento é a falta de incentivo para a produção de geração térmica a carvão mineral. Essas usinas, geralmente, têm um custo alto de implantação, sendo 20% relativos a impostos. A intenção é conseguir uma isenção fiscal, assim como foi feito para os produtores de energia a gás natural. (Canal Energia - 26.05.2003)

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Economia Brasileira

1 Governo segue sem intervir no câmbio, afirma Palocci

O ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, disse ontem que o BC manterá o propósito de não intervir no câmbio. Segundo ele, a decisão do BC de não fazer a rolagem integral da dívida pública denominada em dólar, que gerou alta da moeda dos EUA, não é um movimento novo, mas a continuidade de uma política que já vinha sendo colocada em prática. De acordo com o ministro, "o que o BC realizou hoje [ontem] foi um movimento que já vem realizando desde os primeiros dias do ano, de não rolar todo título cambial que vence". O objetivo, segundo Palocci, é "reduzir progressivamente, com critérios de mercado, sem surpresas e sem mágicas, o endividamento cambial do país". Ele afirmou que o BC não trabalha com uma meta de redução para a dívida cambial. "Isso depende das condições nas quais a economia brasileira evoluir", disse. (Folha de São Paulo - 27.05.2003)

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2 Mercado já aguardava ação do governo

A mudança na política cambial do Banco Central fez o dólar subir 3,87% ontem e fechar cotado a R$ 3,03. A medida já era esperada e recomendada pelos economistas de bancos. Entretanto, gerou um aumento na procura por dólares. Segundo operadores, apesar de o BC dizer que a mudança tem como único objetivo melhorar o perfil da dívida do governo, e "não estabelecer metas para a taxa de câmbio", eles não acreditam que a cotação do dólar continue a cair muito a partir de agora. Além disso, a redução dos contratos cambial do governo gera uma diminuição da oferta de "hedge" no mercado, o que também gerou pressão na cotação. Isso mesmo após o BC dizer que vai continuar a desempenhar o papel de provedor de proteção cambial, já que "o mercado ainda não desenvolveu todo o seu potencial para que o setor privado desempenhe esse papel". (Folha de São Paulo - 27.05.2003)

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3 Exportação cresce 40% em maio

O superávit de US$ 1,716 bilhão na balança comercial nas quatro primeiras semanas de maio deve fazer o mês ter o melhor resultado comercial do ano. De janeiro até agora, a balança comercial já acumula saldo positivo de US$ 7,254 bilhões. Mesmo sem os dados de exportações e importações desta semana, o resultado de maio já ultrapassa o saldo de US$ 1,714 bilhão obtido em abril. (Folha de São Paulo - 27.05.2003)

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4 Mercado volta a reduzir estimativa para o IPCA

A expectativa do mercado financeiro com relação ao IPCA para este ano caiu, pela quarta semana consecutiva, de 12,19% parra 12,13%. Esse é o resultado da pesquisa semanal feita pelo Banco Central com bancos e empresas de consultoria. A meta de inflação para o ano é de 8,5%. A projeção para a inflação acumulada nos próximos 12 meses continua em queda e passou de 8,30% para 8,22%. Com relação ao IPCA de maio, os investidores mantiveram a estimativa de uma inflação de 0,45%. Essa expectativa, no entanto, poderá ser alterada em razão da divulgação, na última sexta-feira, do IPCA-15, que ficou em 0,85%, acima do que era esperado pelo mercado. (Folha de São Paulo - 27.05.2003)

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5 Investimento estrangeiro deve cair 40% em relação a 2002

Diante de incertezas regulatórias internas e um ambiente internacional conturbado, o fluxo de capital externo no país deverá atingir apenas US$ 10 bilhões neste ano - queda de 40% ante os US$ 16,6 bilhões obtidos em 2002. Em um cenário externo delicado, o governo necessitará mais uma vez dos recursos do FMI para fechar suas contas. A avaliação é do diretor-executivo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Julio Sergio Gomes de Almeida. O superávit comercial previsto para este ano, nas estimativas do Iedi, deve ficar em US$ 16 bilhões, e é um fator positivo, mas precisa ser consolidado. Políticas industriais, câmbio e negociações comerciais têm de fazer parte de uma estratégia do país. O Iedi está tentando agendar um encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir como enfrentar os gargalos da produção industrial. (Valor - 27.05.2003)

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6 BID estuda liberação de US$ 2 bi

Uma missão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) chega em junho ao Brasil para reunir-se com o Ministério do Planejamento e definir o total de recursos que será liberado este ano para o país. O grupo vai avaliar o plano plurianual do governo brasileiro e deve aprovar entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões ou "um pouco mais", disse ontem o presidente da instituição, Enrique Iglesias. Segundo o executivo, que participou do congresso sobre regulação de serviços públicos concedidos em Gramado (RS), os recursos vão apoiar desde projetos de infra-estrutura até o programa Fome Zero. "Vamos ver as prioridades do Brasil para os próximos anos", explicou. O BID será "parceiro" do BNDES em projetos de desenvolvimento das exportações e de projetos de infra-estrutura na América Latina. Conforme Iglesias, o BID repassou US$ 4,3 bilhões ao BNDES nos últimos dois a três anos para investimentos no Brasil. (Valor - 27.05.2003)

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7 Medidas para simplificar exportações

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, reúne-se hoje, no Rio de Janeiro, com empresários da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB). Na agenda da reunião está previsto o anúncio de medidas para simplificar e desburocratizar as operações de exportações do País. Entre as medidas, estão as de acesso ao Siscomex, que deverão beneficiar, principalmente, os negócios de exportações das empresas de menor porte, que não contam em sua estrutura organizacional com departamentos de comércio exterior. "A burocracia brasileira é insana", afirma o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, Benedito Fonseca Moreira. O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil também reclama da forte carga tributária que onera o setor produtivo brasileiro e eleva o custo do investimento, fazendo com que, segundo o dirigente da AEB, seja mais fácil, no Brasil, importar do que exportar. (Gazeta Mercantil - 27.05.2003)

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8 Centro de Estudos Raduan realiza debate sobre conjuntura econômica

O Centro de Estudos Raduan realizará no próximo dia 02/06 (segunda-feira), às 19 horas, no plenário José Bonifácio (3º andar) da Assembléia Legislativa de São Paulo um debate sobre conjuntura econômica. O evento terá como ponto de partida uma palestra do jornalista Celso Pinto, que é diretor de redação do jornal Valor Econômico e integra o Conselho Editorial da Folha de S. Paulo. Na ocasião, será feita uma avaliação sobre a manutenção da taxa de juros pelo Copom e o seu impacto no desenvolvimento da economia nacional. (NUCA - 27.05.2003)


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9 Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio opera com volatilidade nesta terça-feira e o dólar oscila perto da estabilidade, depois de ter registrado ontem a maior alta do ano (+3,87%). Às 12h16m, a moeda americana era cotada a R$ 3,025 na compra e R$ 3,030 na venda. Ontem, o dólar comercial chegou ao final dos negócios em alta de 3,59%, a valorização mais acentuada dos últimos oito meses. A moeda ficou cotada a R$ 3,02 para compra e a R$ 3,025 para venda. (O Globo On Line e Invertia - 27.05.2003)

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Internacional

1 CFE lançará edital para projeto de térmica de Petalco II em junho

A energética estatal mexicana CFE espera publicar em meados de junho edital de licitação de um contrato de EPC (engenharia, aquisições e construção) para o projeto de geração Petacalco II, de 680MW e US$ 700 milhões, segundo informou o gerente do terminal de carvão de Petacalco, Francisco Soto de la Vega. Petacalco II é uma extensão da usina Petacalco da CFE, no estado de Guerrero, que tem seis turbinas de 350MW movidas a carvão. No momento, a CFE está estudando questões técnicas relacionadas com o tipo de sistema de refrigeração e o número de unidades de geração, de acordo com Soto. As decisões devem ser tomadas dentro de 15 dias. A CFE espera receber propostas até dezembro e selecionar o vencedor no primeiro trimestre de 2004. A construção levaria três anos. A CFE está desenvolvendo o projeto Petacalco II para satisfazer ao aumento de demanda projetado para a partir de 2007 e assegurar uma diversidade de fontes de combustíveis, uma vez que a maioria dos novos projetos de geração do México são movidos a gás, observou Soto. Ao empregar carvão em vez de óleo combustível, o operador economizará US$140.000 por turbina de 350MW a cada dia, acrescentou. (Business News Americas - 27.05.2003)

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2 Empresas espanholas podem apresentar propostas parra Petalco II

As energéticas espanholas Iberdrola e Unión Fenosa e a construtora Grupo ACS poderiam se interessar por concorrer pelo projeto, disse Alejandro Sampelayo, diretor no México e América Central da empresa espanhola Expansión Exterior, que presta assessoria financeira a empresas espanholas interessadas em desenvolver projetos no exterior. "Diante do nível de interesse, não me surpreenderia se um ou mais consórcios espanhóis participassem da licitação", disse Sampelayo. A Expansión Exterior vai ajudar um consórcio espanhol a obter financiamento para o projeto, que integra o programa de investimento diferido Pidiregas, do governo mexicano, disse Sampelayo. Há empresas espanholas a procura de parceiros mexicanos para o projeto, de acordo com Sampelayo. (Business News Americas - 27.05.2003)

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3 Alemanha adota nova lei de energia

A Alemanha colocou em prática, no final de semana, a nova lei de energia do país. Os dois principais pontos da nova lei são os seguintes : a legalização dos acordos entre associações e o total poder para que o Cartel Office sancione medidas imediatas contra as companhias que estejam realizando práticas abusivas de mercado. Agora a Alemanha tem que colocar em prática as leis específicas da União Européia para o mercado energético, que significa a instalação de um órgão regulador. (Platts - 27.05.2003)

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4 Irlanda realiza licitação para aumentar capacidade instalada de energia

A Comissão de Regulação Energética da Irlanda informou que recebeu propostas de sete companhias interessadas em participar da licitação da licença para a construção de novas usinas de energia no país. A Irlanda necessita de nova capacidade instalada de energia para suprir a queda na geração, projetada para ocorrer em 2005. As sete companhias são: AES Electric; Aughinish Alumina Ltd; Ireland Power Energy Ltd; Mountside Properties; Rolls Royce Power Ventures Ltd; Scottish & Southern Energy em conjunto com a Board Gais Eireann; e Viridian Power. A nova instalação deve estar pronta para gerar energia no final de 2005. (Platts - 27.05.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Bermann, Célio. Indústrias Eletrointensivas e Autoprodução: propostas para uma política energética de resgate do interesse público. USP, 2003.

O estudo analisa o crescimento da autoprodução de elétrica, realizada pelos consumidores eletrointensivos, que representam cerca de 27% do consumo no país. Ele demonstrou que as UE licitadas para o regime de autoprodução na verdade subtrai do sistema público a desejável ampliação da oferta e afirma que a legislação deveria ser revista, evitando que projetos de autogeração possam ser utilizados comercialmente.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/investimento.htm

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2 Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES. Diretrizes do plano de política industrial. Departamento de Infraestrutura, Rio de Janeiro, Maio de 2003, Rio de Janeiro.

O novo posicionamento do BNDES, como agente de fomento, pode ser visto na íntegra do documento divulgado pelo presidente, Carlos Lessa, com as diretrizes que planejam estimular o crescimento econômico e mudanças estruturais na economia brasileira.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/financiamento.htm

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno e Rodrigo Berger
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