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IFE: nº 1.116 - 26 de maio de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Mercado aceita maior participação do Estado no SE
2 Planejamento de longo prazo para geração pode enfrentar problemas
3 Crise também justifica prorrogação
4 Apresentação do novo modelo do setor elétrico deve ser adiada
5 Sistematização da estrutura normativa dará estabilidade ao novo modelo
6 Aneel recebe prêmio
7 Mostra Energia Brasil recebe inscrições até 6 de junho

Empresas
1 Cerj registra lucro
2 Enersul vai investir R$ 73,4 mi em MS
3 Enersul: reajustes ajudarão empresa a reverter prejuízo do primeiro trimestre
4 Enersul registra aumento na quantidade de energia vendida
5 Abracompeel prepara proposta sobre empréstimo compulsório da Eletrobrás
6 Eletrobrás informa que dívida foi convertida em ações
7 Seban investirá R$ 300 mi na implantação de quatro hidrelétricas
8 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Outorgas em geração na Aneel contabilizam 1.126 MW instalados em 2003
2 Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia
1 Preços MAE sobem até 36,6% na região Norte
2 Implantação das regras do MAE é adiada para janeiro de 2004

Gás e Termelétricas
1 Térmicas emergenciais podem abastecer região Norte
2 Indústrias trocam GLP por gás natural

Grandes Consumidores
1 Grande consumidor investe em energia
2 Energia barata é fundamental para a competitividade dos eletrointensivos
3 Nem todos no setor concordam com o investimento das eletrointensivas

4 Abesco apresenta estudos sobre racionalização do consumo de energia

Economia Brasileira
1 Estado investirá em infra-estrutura, diz Lessa
2 Lula projeta uma nova economia de juros mais baixos
3 Deflação externa pode afetar exportações do Brasil

4 Prévia do IPCA registra recuo de 1,14% para 0,85%
5 IPCA-15 de maio não refletiu o impacto das revisões tarifárias
6 BankBoston: não há espaço para crescimento no curto prazo
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Alemanha desativará usinas nucleares
2 Caso Repsol/La Caixa
3 Províncias argentinas buscam aprovação para linha de transmissão
4 Governo boliviano abre licitação para ligações de gás até final de maio

Biblioteca Virtual do SEE
1 Instituto de Eletrotécnica e Energia. Estudo de usos finais de energia elétrica e de avaliação do sistema elétrico de Boa Vista - RR. Relatório Final - Sumário Executivo. São Paulo: USP, março de 1998. - 30 páginas.
2 Instituto de Eletrotécnica e Energia. Estudo de Planejamento Integrado de Recursos para o Sistema Elétrico de Boa Vista - RR. Sumário Executivo. São Paulo: USP, 1999. - 47 páginas.


 

Reestruturação e Regulação

1 Mercado aceita maior participação do Estado no SE

Na avaliação do especialista Paulo Feldmann, ex-presidente da Eletropaulo, o processo de privatização das empresas de energia elétrica não deve seguir e Furnas, Chesf e Eletronorte continuarão a ser estatais. Depois de todas as dificuldades enfrentadas nos últimos anos, o próprio mercado já espera uma maior presença do Estado no setor. "As empresas até gostariam que houvesse pouca ingerência do governo. Mas, a exemplo do que aconteceu em outros países, ficou clara a necessidade de defender o interesse público de forma mais enfática", diz ele. Para Feldmann, a concorrência não deu certo nesse caso. O monopólio saiu do Estado e foi para o setor privado. "O setor é importante demais para ser dominado pelo interesse de poucos." (Folha de São Paulo - 25.05.2003)

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2 Planejamento de longo prazo para geração pode enfrentar problemas

A intenção do governo de retomar o planejamento de longo prazo para a expansão da geração elétrica, manifestada pelo secretário-executivo do MME, Maurício Tolmasquim, deve enfrentar alguns problemas de execução. O planejamento estratégico foi interrompido durante a elaboração do modelo atual do setor energético e deixado para segundo plano. Segundo Tolmasquim, o aumento da geração nos últimos dez anos ficou abaixo da expansão do consumo. Em maio de 2002, na última atualização do Programa Estratégico de Aumento de Oferta, realizado pelo MME, a expectativa era que houvesse uma ampliação de 8,6 mil MW durante todo o ano passado. No entanto, a Aneel verificou expansão no período abaixo de 6,6 mil MW. A baixa perspectiva de aumento de oferta a longo prazo preocupa agentes do setor. Eles acreditam que somente com mudanças regulatórias poderá haver novos investimentos privados. O presidente da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), Flávio Neiva, sugere que o governo estimule contratos de longo prazo, que garantam a venda da nova energia, como forma de incentivar o investimento. (Gazeta Mercantil - 26.05.2003)

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3 Crise também justifica prorrogação

Falta de licença ambiental, atraso nas obras, indisponibilidade de insumos e existência de liminar judicial são alguns dos problemas que a Aneel leva em conta na hora de acatar um pedido de prorrogação do prazo para o início da operação de usinas de geração de energia elétrica. Agora, a justificativa de inviabilidade econômica temporária também tem sido considerada na hora de conceder a prorrogação dos prazos. Segundo técnicos da agência, o empreendedor deve apresentar uma boa argumentação para conquistar um novo prazo. Mas, se demonstrar que, mesmo tendo se esforçado, não conseguiu um contrato de compra de energia (Power Purchase Agreement - PPA) e que não há como vender a energia a ser gerada, a prorrogação pode ser conquistada. A Aneel não revela quantos projetos já obtiveram um novo prazo ao alegar falta de viabilidade econômica, mas enfatiza que não pode onerar o empreendedor por um mercado que apresenta atualmente excedentes de energia. (Gazeta Mercantil - 26.05.2003)

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4 Apresentação do novo modelo do setor elétrico deve ser adiada

A previsão inicial do MME de apresentar o novo modelo do setor elétrico aos agentes e à sociedade até o final de maio não deverá se confirmar. O trabalho, já finalizado pela equipe técnica do MME, ainda está sendo analisado e discutido no âmbito governamental, principalmente entre os ministérios da Fazenda e da Casa Civil, que já tomaram conhecimento da proposta de reformulação. Embora o prazo de término e de apresentação dos trabalhos pelo grupo de trabalho vença somente em julho, a intenção da ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, era anunciar o novo modelo setorial até a última semana de maio. De acordo com o secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim, que coordena o grupo responsável pela elaboração das novas bases do setor, a divulgação só acontecerá mais à frente. Segundo Tolmasquim, não está definida, por exemplo, a melhor forma de apresentação ao setor. A divulgação interna aos agentes pode ser feita em pequenos grupos, divididos por segmentos de atuação, ou de uma só vez, entre todos os envolvidos. (Canal Energia - 23.05.2003)

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5 Sistematização da estrutura normativa dará estabilidade ao novo modelo

O secretário executivo do MME, Maurício Tolmasquim salientou que a dedicação maior da equipe está concentrada na concepção de mecanismos para a transição do modelo atual para o que está em vias de implementação. Posteriormente à atuação técnica, as ações serão amplamente direcionadas para a formatação da base jurídica de sustentação ao modelo. De acordo com Guilherme Baggio, coordenador jurídico da área de energia do MME, o trabalho promete ser exaustivo, já que levará em conta, em níveis hierárquicos, a análise da maior parte das leis, decretos, resoluções, normas e portarias relativas ao setor já publicadas. Um dos objetivos com o trabalho jurídico, além de apoiar as novas diretrizes, será o de consolidar o arcabouço legal do setor elétrico. A idéia remonta a proposta de elaboração de um Código Geral de Energia Elétrica, a partir da sistematização da estrutura normativa do setor, nas áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização. "A segurança normativa será um dos pontos de estabilidade para o novo modelo", afirma Baggio. (Canal Energia - 23.05.2003)

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6 Aneel recebe prêmio

A Aneel recebe hoje o Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente. A agência, premiada pela segunda vez consecutiva, foi escolhida como a instituição pública do País com o melhor serviço de atendimento ao consumidor em 2003. O prêmio é concedido pelas revistas Consumidor Moderno e B2B Magazine. A avaliação da qualidade dos serviços prestados foi feita entre agosto de 2002 e março de 2003. Foram questionados pontos como estrutura, número de atendimentos diários realizados, tempo de resposta aos consumidores e número de atendentes da central. (Gazeta Mercantil - 26.05.2003)

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7 Mostra Energia Brasil recebe inscrições até 6 de junho

A Mostra Energia Brasil de 2003, organizada pela Finep está recebendo inscrições até 6 de junho. O evento terá como objetivo a identificação de novos produtos e serviços que otimizem a geração e uso racional de energia. Segundo edital lançado pela Finep, as propostas devem considerar os aspectos ambientais, de comercialização e aplicação social dos projetos. 'Todos precisam buscar soluções não poluentes e aplicáveis no Brasil e no exterior, com penetração nos diversos setores da sociedade', afirma Renato Cislaghi, coordenador institucional da Finep. Serão avaliadas, ainda, as vantagens e desvantagens da proposta em relação ao que há no mercado. Preço, qualidade e tecnologia têm peso na hora da seleção. O sucesso da primeira edição da Mostra promete se repetir em 2003. Quatro exposições em diferentes regiões do país estão programadas. Uma delas, já confirmada, será realizada em julho durante o Salão e Fórum de Inovação Tecnológica, em SP. Mais informações pelo telefone (21) 2555-0555. (NUCA - 26.05.2003)

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Empresas

1 Cerj registra lucro

A Cerj teve lucro líquido de R$ 5,8 milhões no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período do ano passado, o lucro registrado chegou a R$ 24,4 milhões. Já a receita líquida da companhia praticamente ficou estável na comparação entre os dois períodos, passando de R$ 394,6 milhões para R$ 395,8 milhões. A receita bruta da companhia de eletricidade, por sua vez, subiu de R$ 492,6 milhões, no primeiro trimestre de 2002, para R$ 599,3 milhões no mesmo período deste ano. (Gazeta Mercantil - 26.05.2003)

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2 Enersul vai investir R$ 73,4 mi em MS

A Enersul vai investir neste ano R$ 73,4 milhões no Estado, sendo que R$ 56,7 milhões destinados a melhorias no sistema de distribuição de energia e eletrificação. A notícia foi dada ontem pelo diretor-presidente da empresa, Antônio Eduardo da Silva Oliva, em entrevista coletiva, onde estavam presentes os diretores Armando Fernandes Bernardo, Manuel Fernando das Neves Bento e Sérgio Pereira Pires. O diretor comercial Armando Bernardo disse que, a partir de 2005, Mato Grosso do Sul fará parte do sistema integrado nacional, por meio de novas linhas de transmissão que irão passar por Campo Grande e Dourados. A participação no sistema nacional de distribuição vai aumentar a qualidade da energia distribuída, porém sem diminuir o custo para o consumidor. Segundo Armando Bernardo, a integração vai eliminar o problema que ocorre hoje: quando uma das linhas de transmissão falha, as outras ficam sobrecarregadas, causando queda de energia. (Correio do Estado - 24.05.2003)

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3 Enersul: reajustes ajudarão empresa a reverter prejuízo do primeiro trimestre

O resultado líquido do balanço da Enersul, apurado no primeiro trimestre deste ano, apontou um resultado líquido negativo de R$ 4,2 milhões. De acordo com o diretor-financeiro, Sérgio Pereira Pires, a estimativa para 2003 é de que a empresa recupere o prejuízo. Um dos meios que vão contribuir para essa recuperação é o reajuste de 32,59% sobre o quilowatt cobrado do consumidor residencial a partir de abril e 37,1% para o comércio e indústria. No ano passado, a Enersul teve um prejuízo de R$ 94 milhões. Os motivos apontados foram atribuídos ao racionamento de energia e à mudança de hábitos do consumidor, que acabou ocasionando a queda da receita e a desvalorização de 52% do real em relação ao dólar. (Correio do Estado - 24.05.2003).

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4 Enersul registra aumento na quantidade de energia vendida

O total de energia vendida pela Enersul no primeiro trimestre de 2003 foi de 705.400 MWh - 8,2% maior, comparado com o mesmo período do ano passado, considerando que nos dois primeiros meses do ano passado ainda vigorava o racionamento. O diretor-técnico Manuel Bento ressaltou que as ações de combate às fraudes serão mais severas este ano. No ano passado, segundo o diretor, o "roubo" de energia chegou a R$ 3,2 milhões - o que significa 4,7% da energia vendida. Do montante do prejuízo, R$ 1,8 milhão foi recuperado. A empresa promete intensificar o número de inspeções este ano nas empresas suspeitas de praticarem esse tipo de delito. Também os números da inadimplência foram contabilizados: 8% - que correspondem a R$ 40 milhões por ano. (Correio do Estado - 24.05.2003)

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5 Abracompeel prepara proposta sobre empréstimo compulsório da Eletrobrás

A Abracompeel pretende entregar à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, uma proposta para resolver o pagamento do empréstimo compulsório pela Eletrobrás. Segundo a entidade, a estatal não vem pagando os consumidores brasileiros. De acordo com a instituição, as grandes indústrias já conseguiram receber os valores referentes ao empréstimo compulsório através de ações judiciais, mas esses pequenos e médios consumidores (com consumo mensal superior a 2000 kWh) não sabem da existência do empréstimo. Pelos cálculos da associação, cada consumidor têm, numa média entre o total pago nos 30 anos de vigência do empréstimo, cerca de R$ 60 mil a receber da Eletrobrás. O presidente da associação, Antônio Nóbrega, informou que o balanço contábil da estatal tem disponível quase R$ 4 bilhões relativo ao empréstimo compulsório. No total, a Eletrobrás deve aproximadamente R$ 10 bilhões aos consumidores brasileiros. (Canal Energia - 23.05.2003)

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6 Eletrobrás informa que dívida foi convertida em ações

A Eletrobrás através de sua assessoria de imprensa, afirma que parte dos valores referentes ao empréstimo compulsório já está disponível ao consumidor por meio de ações preferenciais. Segundo a estatal, a dívida foi convertida em ações em janeiro do ano subseqüente ao recolhimento, sendo corrigido anualmente a juros de 6%. Esses papéis são relativos ao empréstimo compulsório no período de 1978 a 1985, que somam, atualmente, mais de R$ 5,3 bilhões; e dos créditos contabilizados nos anos de 1986 e 1987, que totalizam mais de R$ 1,7 bilhão. (Canal Energia - 23.05.2003)

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7 Seban investirá R$ 300 mi na implantação de quatro hidrelétricas

A Seban (Sociedade de Energia Bandeirante) investirá R$ 300 milhões na implantação de quatro hidrelétricas. A empresa conseguiu a concessão de três PCHs no estado de São Paulo em 2002 e assumirá o projeto da usina de Traíra, em Minas Gerais, que pertencia à Alcan Alumínio. As PCHs totalizam 54 MW de capacidade instalada, e estão em fase de obtenção de licença ambiental. A previsão de início da construção das unidades vai até o final de agosto sendo que a primeira máquina deve operar após 14 meses do início das obras, e a conclusão dos projetos tem prazo de 30 meses. Agapito informa que a Seban está tendo dificuldades para conseguir as licenças porque a Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo tinha fornecido as autorizações das usinas de Palmeiras, Retiro e Anhanguera para a CPFL, na época que a empresa ainda era estatal. A Seban também está negociando com outras empresas financiamentos e participação nos projetos. Ele informa que o BNDES é uma das alternativas para empréstimos. (Canal Energia - 26.05.2003)

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8 Curtas

A Presidência da República encaminhou ao Congresso pedido de créditos adicionais. No valor total, está incluído um pedido de 3,4 milhões para manutenção de imóveis da Eletrobrás (Folha de São Paulo - 26.05.2003)

A empresa Construtécnica Engenharia transferiu 85% de sua participação na PCH Sítio Grande Energética para a Brascan Energética. A usina tem 25 MW de capacidade instalada e está localizada no município de São Desidério, na Bahia. A previsão é de que a PCH entre em operação, na categoria de produtora independente, até junho de 2005. (Canal Energia - 26.05.2003)


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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Outorgas em geração na Aneel contabilizam 1.126 MW instalados em 2003

O número de outorgas expedidas pela Aneel de janeiro até agora chega a 80, somando 1.126 MW instalados e investimentos estimados em R$ 2,3 bilhões. Desse total, 42 autorizações correspondem a termelétricas, 26 são PCHs e 12 eólicas. Quanto às usinas em construção, a Aneel prevê a instalação de 15.238,7 MW para este ano. Para os anos de 2004 e 2005, a previsão é que sejam instalados, respectivamente, 9.799,4 MW e 8.362,6 MW. Na área de transmissão, o órgão regulador revela que existem em construção 3.823,21 quilômetros de extensão e podem entrar em operação este ano. Para 2004, a previsão é que 3.488,9 quilômetros de extensão entrem em operação. Para 2005, a estimativa é de 23 quilômetros de extensão. (Canal Energia - 23.05.2003)

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2 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Comercialização de Energia

1 Preços MAE sobem até 36,6% na região Norte

Na quarta semana de maio, os preços MAE subiram nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, com índices que variaram de 17,3% a 36,6% em comparação com a semana anterior. Entre os dias 24 a 30 de maio, o valor do MWh fica em R$ 8,67 para a carga pesada; R$ 8,54 para a carga média; e R$ 8,45 para a carga leve. No subsistema Nordeste, o preço da energia subiu 12%. Nesta semana, o valor do MWh está em R$ 7,00. (Canal Energia - 26.05.2003)

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2 Implantação das regras do MAE é adiada para janeiro de 2004

A Aneel aprovou a alteração do cronograma de implantação das regras do MAE. De acordo com o novo cronograma, as regras serão aplicadas gradualmente a partir de janeiro de 2004, contra a previsão inicial de julho de 2003. A expectativa é de que todas as etapas de consolidação do mercado atacadista estejam concluídas até janeiro de 2006. O adiamento foi ocasionado em razão do acúmulo de atividades do MAE, como a realização de auditorias e a implementação da versão 3.1 das regras, que deverá contabilizar as transações de compra e venda de energia a partir de janeiro de 2003. Estão pendentes ainda a liquidação de 50% dos negócios referentes ao período outubro a dezembro de 2002. A liquidação depende da realização de auditoria nas contas. Após essa liquidação, o mercado atacadista poderá contabilizar e liquidar os negócios realizados desde janeiro de 2003. (Canal Energia - 23.05.2003)

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Gás e Termoelétricas

1 Térmicas emergenciais podem abastecer região Norte

A energia produzida por usinas emergenciais poderá ser utilizada para abastecer o sistema isolado da região Norte. Os produtores das usinas, por meio da CBEE, negociam com a Manaus Energia os contratos de compra e venda de energia. Segundo informações da assessoria de imprensa da Manaus Energia, deverão ser disponibilizados 56 MW para atender o mercado de Manaus. No início das negociações, que começaram no final de março, a necessidade da região estava em 88 MW. A distribuidora informou que as negociações estão em fase de conclusão. O atendimento ao mercado isolado da região Norte deverá ser feito pelas usinas emergenciais localizadas no Nordeste. Uma das empresas envolvidas na negociação é a CGE, que deverá fornecer a produção de duas usinas, que somam 60 MW instalados. De acordo com Armando Ferreira, diretor Comercial e de Relações com Investidores da geradora, o preço da energia produzida é o mesmo firmado no contrato com a CBEE, de R$ 30 o MWh. Outra empresa que poderá fornecer energia emergencial para a região é a Nordeste Generation. As negociações, neste caso, estão mais complicadas devido a entraves ambientais. A CBEE estuda a possibilidade de transferir uma térmica da empresa, de 47 MW. (Canal Energia - 23.05.2003)

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2 Indústrias trocam GLP por gás natural

A perda de espaço para o gás natural é a principal razão da queda no consumo do GLP pela indústria. O setor, segundo a Comgás, responde por 75% da utilização do GLP. Em janeiro de 2002, a importação de GLP pela Petrobrás deixou de ser subsidiada pelo governo. Até então, a estatal comprava o produto no mercado internacional e o revendia para as distribuidoras .Desta forma o governo federal "assumia" a diferença, permitindo que a Petrobrás repassasse aumentos maiores aos preços da gasolina e óleo diesel. .Com o fim do subsídio, os preços influenciados pelas altas no exterior dispararam, o que fez com que muitas indústrias optassem pelo gás natural encanado. De janeiro a abril deste ano, a Petrobras repassou aos consumidores industriais e comerciais os custos com a importação do GLP. (Folha de São Paulo - 26.05.2003)

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Grandes Consumidores

1 Grande consumidor investe em energia

Falar em escassez de energia elétrica provoca arrepios nos industriais do setor eletrointensivo, que dependem exclusivamente da eletricidade para garantir a produção de aço, alumínio, cimento e metalurgia, entre outros. Por isso, os maiores consumidores do País apostam numa estratégia cada vez mais forte dentro do segmento: produzir sua própria energia para não ficar refém de um possível racionamento, como o que ocorreu em 2001. O resultado foi uma invasão das empresas nos leilões de concessão. Segundo levantamento da Aneel, entre 1998 e 2002, a indústria arrematou 37% do potencial hídrico ofertado pelo governo, ou 4.043 MW. A participação é ainda maior se forem considerados os projetos em parceria com empresas do setor elétrico. Segundo o estudo Indústrias Eletrointensivas e Autoprodução, do professor da Universidade de São Paulo (USP) Célio Bermann, entre 1995 e 2002, as companhias ganharam nos leilões 11.247,5 MW, sendo uma parte para consumo próprio e outra para a comercialização da eletricidade no mercado. De acordo com o trabalho, as maiores investidoras são Alcan, Votorantim, Alcoa, Companhia Vale do Rio Doce, Camargo Corrêa e BHP Billiton. Além da auto-suficiência, estas empresas também buscam melhores preços para aumentar a competitividade dos produtos. (Estado de São Paulo - 26.05.2003)

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2 Energia barata é fundamental para a competitividade dos eletrointensivos

No setor de alumínio, por exemplo, a eletricidade representa 35% do custo do metal. "Um preço alto do insumo pode excluir a companhia do mercado internacional", argumenta o coordenador da Comissão de Energia Elétrica da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), Eduardo Carlos Spalding. Segundo ele, com os projetos em andamento, a indústria de alumínio alcançará em 2005 cerca de 50% de autosuficiência. O investimento feito pelas empresas já chega a US$ 1,8 bilhão. E se houver condições regulatórias e retorno satisfatório para o empreendedor, o montante deve aumentar, avalia o diretor de divisão de energia da Alcan, Claudio Campos. Ele destaca que a empresa está investindo US$ 190 milhões na ampliação da Usina de Prazeres, Candonga e no complexo Caçu/Barra dos Coqueiros, além de três Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Hoje, a companhia gera 10% da energia consumida por suas fábricas. Mas quando todos esses projetos estiverem concluídos, a capacidade instalada das usinas abastecerá 60% da demanda das unidades produtivas da Alcan. Outra companhia que resolveu apostar forte na produção de eletricidade é a BHP Billiton, que participa de duas das maiores hidrelétricas hoje em construção: Estreito e Santa Isabel, ambas com 1.087 MW de potência. A empresa divide o investimento com sócios de peso, como Vale do Rio Doce, Camargo Corrêa, Alcoa e Votorantim. (Estado de São Paulo - 26.05.2003)

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3 Nem todos no setor concordam com o investimento das eletrointensivas.

Para alguns especialistas, a apropriação privada de um bem público se contrapõe à noção de interesse público. Ou seja, esses potenciais hídricos deveriam ser usados para abastecer a população. A justificativa é que a energia hídrica é mais barata que as demais fontes de energia e, portanto, deveria beneficiar o povo. Discussões à parte, a verdade é que o setor eletrointensivo tem sido uma figura importante na expansão do setor elétrico brasileiro, que hoje se encontra paralisado à espera da nova regulamentação. Na avaliação do vice-presidente da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia (Abrace), José Roberto Giannotti, no entanto, esse investimento ainda não é suficiente para garantir uma oferta segura de energia para o País. "As empresas que dependem de energia não vão se descuidar, mas existem outras que não têm a intenção de investir." (Estado de São Paulo - 26.05.2003)

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4 Abesco apresenta estudos sobre racionalização do consumo de energia

O engenheiro Jenner Ferreira, vice-presidente regional da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia (Abesco), apresentou estudos de casos que apontam reduções significativas nos custos, responsáveis por preços finais reduzidos e aumento da capacidade competitiva de mercado. Os estudos foram realizados em um hotel localizado na região central de Campo Grande, no período de junho a novembro de 2001, época em que as empresas de energia iniciaram o racionamento. Para que o hotel ficasse dentro da margem de consumo exigida, foi feito estudo sobre consumo racionalizado de energia. Depois de implantado o sistema, o índice de economia chegou a 28% sobre o faturamento mensal pago, passando de um gasto de 40 mil kWh, para 29 mil kWh, com economia de R$ 3.500. Ferreira enfatizou que mesmo depois de o racionamento ter acabado, o percentual de redução foi mantido. Ele explicou que o estudo feito no hotel apontou que cada hóspede custa R$ 5 diários em energia, que representa 13% do custo na formação de preços das diárias. (Correio do Estado - 26.05.2003)

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Economia Brasileira

1 Estado investirá em infra-estrutura, diz Lessa

O presidente do BNDES, Carlos Lessa, disse ontem que o Estado poderá voltar a investir em atividades produtivas, especialmente na área de infra-estrutura, se não houver interesse do setor privado nos investimentos. "Nenhuma sociedade pode ficar travada por falta de protagonistas", afirmou. A declaração de Lessa foi feita na apresentação do documento com as diretrizes que irão nortear os empréstimos do banco a partir de agora. O dirigente ressalvou que não há nenhuma posição doutrinária por parte do banco e afirmou que o Estado nunca foi investidor por concepção ideológica. "Nunca houve no Brasil uma opção pelo capitalismo de Estado. Isso faz parte de um debate ideológico antiquado, velho e empoeirado. Nós não vamos, no umbral do novo milênio, reeditar um debate desse tipo. Para nós, a questão é simples: o Brasil precisa ou não precisa...", disse. Segundo Lessa, se não houver investidores privados interessados, por exemplo, em construir usinas hidrelétricas no rio Madeira, o Estado poderá fazê-las. Ele disse que, antes de uma decisão, é preciso encontrar uma saída negociada para contornar o obstáculo a investimentos de empresas estatais imposto pelo acordo do Brasil com o FMI. (Folha de São Paulo - 24.05.2003)

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2 Lula projeta uma nova economia de juros mais baixos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou o encerramento da 17ª Reunião de Cúpula do Grupo do Rio, sábado, em Cuzco, no Peru, para colocar ordem nas fileiras governistas, que, ao longo da semana passada, cindiram-se entre os defensores da política econômica do BC e os defensores da imediata redução do índice para possibilitar a retomada do crescimento. Lula defendeu a política do BC ao avisar que não adianta reduzir os juros se for necessário aumentá-los no mês seguinte. O presidente evitou previsões sobre a próxima reunião do Copom, em junho. "Tenho coisa mais importante para fazer no Brasil. Só posso afirmar isso: os juros que estamos praticando são os da economia herdada. Os da nova economia virão mais rápido do que vocês imaginam". (Gazeta Mercantil - 26.05.2003)

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3 Deflação externa pode afetar exportações do Brasil

O risco da deflação, que ronda a Europa e os Estados Unidos e há vários anos afeta o Japão, pode adiar o início da retomada da economia mundial, que hoje apresenta contornos recessivos. Esse quadro mundial não é bom para nenhum país, incluindo o Brasil, que tenta neste ano, mais uma vez, deslanchar um programa para expandir as exportações. O Brasil pode ver frustrada sua intenção de crescer de forma qualitativa (com maior valor agregado) e rápida suas vendas ao exterior. Os EUA e Europa importam por volta de 60% da pauta de exportações brasileiras e se esses mercados não crescem, dificilmente, o produto nacional conseguirá ampliar ali sua presença. Restaria vender aos países não tão ricos - os vizinhos latino-americanos, a Rússia, a China, o Oriente Médio e algumas nações africanas. Essa opção já vem sendo trabalhada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que despachou o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, e o chanceler Celso Amorim, em viagens por algumas dessas regiões. (Gazeta Mercantil - 26.05.2003)

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4 Prévia do IPCA registra recuo de 1,14% para 0,85%

O IPCA - 15, medido entre meados de cada mês pelo IBGE, caiu de 1,14% em abril para 0,85% em maio. O IPCA-15, que funciona como uma prévia do índice oficial, o IPCA fechado no mês, acumula no ano alta de 7,51% e de 17,24% nos últimos 12 meses. A meta de inflação do IPCA é de 8,5% neste ano. O presidente do BC, Henrique Meirelles, disse que o resultado do IPCA-15, acima das expectativas na sua avaliação, reforçou o argumento para a manutenção do juro em 26,5% ao ano. Meirelles afirmou que a inflação continua alta e, portanto, os juros nominais devem ser suficientes para controlar os preços. Já os juros reais cairão a partir do momento em que o BC tiver certeza da redução da inflação e não apenas com base em expectativas. (Gazeta Mercantil - 26.05.2003)

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5 IPCA-15 de maio não refletiu o impacto das revisões tarifárias

Os impactos dos reajustes e revisões das tarifas de energia elétrica registrados entre os dias 12 de abril e 15 de maio não refletiram no IPCA-15 deste mês, que apresentou variação de 0,85%. O percentual é inferior ao índice apurado em abril, que havia ficado em 1,14%. O item energia elétrica obteve o maior variação em relação ao mês anterior, passando de 1,37% (abril) para 6,40% (maio), em razão de revisões contratuais e cobrança das taxas de iluminação pública. Das regiões metropolitanas e municípios pesquisados para elaboração do IPCA-15, três passaram pelo processo de revisão tarifária periódica de energia: Porto Alegre (AES Sul e RGE), Salvador (Coelba) e Fortaleza (Coelce). (Canal Energia - 23.05.2003)

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6 BankBoston: não há espaço para crescimento no curto prazo

O presidente do BankBoston no Brasil, Geraldo Carbone, não vê espaço para a retomada do crescimento do País no curto prazo. "Primeiro, é preciso dissipar os temores da inflação no Brasil e o medo do que acontecerá com a economia mundial", diz o sucessor do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Economista, 46 anos, Carbone afirma que não adianta apenas os juros caírem para que o desenvolvimento sustentável seja retomado: "É preciso muito mais. O País necessita parar de buscar culpados para justificar o baixo crescimento dos últimos 30 anos e ampliar a poupança doméstica". Carbone diz que o Governo tem que parar de consumir a poupança do País para financiar a dívida pública, cujos juros consomem 12% do PIB. "Vamos descobrir que para o País crescer será necessário um ajuste do setor público cada vez mais pautado pelo corte de despesas", ressalta. (Gazeta Mercantil - 26.05.2003)

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7 Dólar ontem e hoje

O dólar sustenta queda moderada nesta manhã de negócios escassos no mercado interbancário. Às 11h44m, a moeda americana era negociada por R$ 2,896 na compra e R$ 2,901 na venda, com baixa de 0,54%. Na sexta-feira, o dólar comercial chegou ao final dos negócios em queda de 2,17%, cotado a R$ 2,915 para compra e R$ 2,92 para venda, em um mercado de baixa liquidez e embalado por entradas de recursos. (O Globo On Line e Invertia - 26.05.2003)

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Internacional

1 Alemanha desativará usinas nucleares

O governo alemão promete colocar em prática, ainda neste ano, o projeto de desativação de todas as usinas nucleares do país. Apesar de ter a aprovação da maioria da população, o fim da geração nuclear na matriz energética alemã esbarra em dois grandes empecilhos: qual a melhor forma de compensar a energia que deixará de ser produzida e, principalmente, onde armazenar o lixo radioativo das 20 usinas ainda em atividade na Alemanha. No primeiro caso, a hipótese mais provável é a de substituí-la por fontes de energia renovável. Já o segundo problema ainda está longe de uma solução, uma vez que ainda não há definição sobre qual será o destino mais seguro para o lixo. 'Estamos procurando, dentro do território alemão, um local onde possamos construir um depósito temporário. Mas esse não é o maior problema, e sim onde instalaremos um depósito definitivo. Ainda não temos a mínima idéia sobre isso', informa o representante da divisão de energias renováveis do Ministério do Meio Ambiente, Proteção da Natureza e Segurança Nuclear, Martin Schöpe. 'Esse é, aliás, um dos principais motivos que nos levaram a abandonar o projeto de usinas nucleares. Até hoje, no mundo todo, não há como armazenar, de uma maneira segura e confiável, esse tipo de detrito.' (Gazeta Mercantil - 23.05.2003)

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2 Caso Repsol/La Caixa

A Repsol YPF está exigindo um conselheiro com plenos poderes na Gas Natural. Com isso, a companhia de petróleo deixaria para La Caixa a presidência do conselho da empresa de gás. Repsol e Caixa estão procurando entrar em um acordo de gestão na Gas Natural, empresa na qual possuem participação de 25% e 31%, respectivamente. A empresa de petróleo e a entidade financeira procuram recompor o pacto de acionistas que mantinham no grupo de gás. O pacto foi abalado depois que o conselho da Gas Natural aprovou o lançamento da oferta pública de ações sobre a Iberdrola com o apoio da La Caixa e a reprovação da Repsol YPF. (Gazeta Mercantil - 26.05.2003)

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3 Províncias argentinas buscam aprovação para linha de transmissão

A agência de privatização da província argentina de La Rioja planeja reabrir discussões no começo de junho com o departamento nacional de energia sobre o projeto de uma linha de transmissão de energia de US$ 300 milhões para interligar a região de Nuevo Cuyo, disse Miguel Angel Asis, presidente da agência, chamada Ente Único de Control de Privatizaciones (Eucop). O projeto, conhecido com linha de mineração, teria três ou quatro trechos, perfazendo o total de 850km. Como o governo nacional não tem alocado verbas para o setor de energia, o projeto estava arquivado desde 2000, mas a Eucop poderia buscar recursos com investidores privados ou bancos internacionais se o governo não pagar, disse Asis. A Eucop quer que o departamento de energia aprove primeiro o trecho de 220km que vai de La Rioja, capital da província de mesmo nome, até Recreo, a sul. Com a linha, as empresas em La Rioja poderão produzir a plena capacidade, disse Asis. "Precisamos passar a imagem de previsibilidade no fornecimento de energia a La Rioja", disse Asis. (Business News Americas - 25.05.2003)

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4 Governo boliviano abre licitação para ligações de gás até final de maio

O governo da Bolívia vai abrir licitação para contratos de instalação de 231.000 ligações residenciais de gás natural até o final de maio, disse um porta-voz do departamento de hidrocarbonetos da Bolívia. Os contratos devem ser assinados até agosto, disse o porta-voz, acrescentando que o governo ainda está negociando detalhes, tais como quem vai administrar as licitações. O governo, por intermédio da petroleira estatal YPFB, já concluiu uma primeira fase expandida, quando foram feitas 19.000 ligações, 5.000 a mais do que as 14.000 previstas inicialmente, disse o porta-voz. Representantes da Corporação Financeira Internacional (IFC) e da Corporação Andina de Fomento (CAF) se reuniram esta semana com o presidente do país, Gonzalo Sánchez de Lozada, com o ministro de Hidrocarbonetos, Jorge Berindoague e com representantes do governo, disse o porta-voz. Tanto a CAF como a IFC se ofereceram para financiar o programa de ligações de gás natural. (Business News Americas - 25.05.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 Instituto de Eletrotécnica e Energia. Estudo de usos finais de energia elétrica e de avaliação do sistema elétrico de Boa Vista - RR. Relatório Final - Sumário Executivo. São Paulo: USP, março de 1998. - 30 páginas.

Este documento faz uma grande avaliação das condições de demanda e oferta de energia no município de Boa Vista - RR. Ele destaca que a demanda cresce rapidamente, intensificando o uso de ar condicionado, com a distribuidora de energia local tendo dificuldades de provisão nos horários de pico. O documento também aborda que a cidade apresenta uma baixa eficiência no uso da energia.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/setoreletrico.htm

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2 Instituto de Eletrotécnica e Energia. Estudo de Planejamento Integrado de Recursos para o Sistema Elétrico de Boa Vista - RR. Sumário Executivo. São Paulo: USP, 1999. - 47 páginas.

Nesta outra parte do estudo, o IEE da USP apresenta propostas com as principais formas para aumentar a eficiência no uso da energia em Boa Vista - RR, indicando seus impactos econômico-financeiros, inclusive num cenário em que há a possibilidade de contratação de energia hidráulica de baixo custo da Venezuela.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/setoreletrico.htm

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