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IFE: nº 1.112 - 20 de maio de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Abradee: Distribuidoras não tem como arcar programa de universalização
2 Dilma garante recursos da CDE no programa de universalização
3 Fundo de Energia espera renovação de comitê gestor para definir recursos para 2003
4 Aneel troca convênios por acordos de cooperação técnica com órgãos ambientais
5 Crise do setor elétrico é analisada por jornal norte-americano
6 Projeto de lei: População pode ter participação na adoção do horário de verão
7 ABAR realiza o III Congresso Brasileiro de Regulação de Serviços Públicos Concedidos
8 Curtas

Empresas
1 Presidente da AES Brasil confiante em acordo com BNDES
2 Presidente da Cemig: Empresa negocia participação na Eletropaulo
3 Secretário de Desenvolvimento Econômico de MG nega negociação com BNDES
4 Cemig corta investimento na Infovias e na Gasmig
5 Lucro das empresas do SE cai 48,5% no 1º trimestre do ano
6 Cemig apura lucro de R$ 152 mi no primeiro trimestre
7 Celesc apura lucro de R$ 25,6 mi
8 CTEEP registra lucro de R$ 40,4 mi
9 AES Tietê encerra trimestre com prejuízo líquido de R$ 3,5 mi

10 Prejuízo líquido da RGE cresce para R$ 24,9 mi no primeiro trimestre
11 El Paso diz que tem R$ 60 mi a receber da Eletrobrás
12 Eletrobrás não reconhece dívida
13 Light investirá R$ 19,6 mi em programa de eficiência energética
14 Eletronorte economiza R$ 27 mi com sistema via pregão
15 Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Eletrobrás contesta dados de geração da Aneel
2 Usina de Três Lagoas só deve operar no segundo semestre
3 Capacidade de armazenamento da região Norte está em 84,77%
4 Subsistema Norte registra aumento de 0,12% em um dia
5 Reservatórios estão com 51,14% da capacidade no Nordeste
6 Volume armazenado chegou a 78,22% no Sudeste/Centro-Oeste
7 Capacidade de armazenamento da região Sul está em 66,25%
8 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Reestruturação na área de Gás e Energia da Petrobras vai focar planejamento

Grandes Consumidores
1 Indústria de alumínio cresce 10% no quadrimestre

Economia Brasileira
1 BC deve manter Selic
2 Meirelles diz que inflação é uma ameaça
3 IGP-M cai 0,28%

4 Importação menor ajuda superávit
5 Exportador mantém planos mesmo com a valorização
6 FMI não recomenda intervenção cambial
7 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 Union Fenosa vence licitação
2 Gas Natural recebe permissão para construção de termo
3 ERG planeja maior participação no setor energético italiano
4 Enertrade firma contratos de 37,8 mi de euros no primeiro trimestre

Biblioteca Virtual do SEE
1 PEREIRA, Raimundo Rodrigues. O Debate sobre um novo modelo para o setor elétrico: o plano Tolmasquim. Rio de Janeiro. Ponto de Vista, 2-05-2003. - 03 páginas

 

Reestruturação e Regulação

1 Abradee: Distribuidoras não tem como arcar programa de universalização

As metas do programa de universalização do fornecimento de energia, definidas na última sexta-feira pela Aneel, reavivaram as discussões nas empresas distribuidoras, que deverão arcar com os gastos para garantir o cumprimento dos prazos - entre janeiro de 2004 e dezembro de 2015. Para a Abradee, que representa 45 das 64 concessionárias do País e responde por cerca de 97% do mercado brasileiro, sem contrapartida, as empresas não têm recursos para cumprir os prazos definidos com base no Censo 2000 do IBGE. A resposta da Aneel é que, além de a proposta ter sido "amplamente discutida", a decisão está prevista na legislação em vigor (artigos 14 e 15 da Lei 10.438) e também nos contratos de concessão assinados pelas empresas do setor. Quanto à alocação de recursos suplementares, a agência interpretou que trata-se de política setorial e que, nesse caso, a decisão cabe ao MME. Isto será definido pela nova regulamentação da CDE, prevista para meados de junho. (Gazeta Mercantil - 20.05.2003)

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2 Dilma garante recursos da CDE no programa de universalização

A ministra Dilma Rousseff já sinalizou que recursos da CDE serão canalizados para o programa de universalização de energia elétrica. A CDE é alimentada por multas cobradas pela Aneel a partir de 2003, por pagamentos anuais de uso de bens públicos e cotas anuais pagas pelas distribuidoras, que devem movimentar, este ano, R$ 1,5 bilhão. O esboço da nova regulamentação prevê a incorporação à CDE de recursos da Conta de Consumo de Combustível (CCC), repassados pelas empresas à Eletrobrás para bancar custos de usinas movidas a óleo diesel e carvão em áreas isoladas. A arrecadação da CCC prevista para este ano é de cerca de R$ 1 bilhão. (Gazeta Mercantil - 20.05.2003)

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3 Fundo de Energia espera renovação de comitê gestor para definir recursos para 2003

O destino dos recursos do fundo setorial gerenciado pela Finep, que somam R$ 98 milhões para 2003, dependem da renovação do comitê gestor do Fundo de Energia. Segundo Laércio de Sequeira, chefe do departamento de Planejamento de Avaliação de Resultados da Finep, a previsão é de que a primeira reunião do comitê aconteça em junho deste ano. O comitê abriga representantes do MME, da Aneel, do CNPq e da Finep, além de dois representantes do setor elétrico e dois representantes de instituições de pesquisa. Os representantes são responsáveis pela definição das diretrizes do setor. (Canal Energia - 19.05.2003)

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4 Aneel troca convênios por acordos de cooperação técnica com órgãos ambientais

O corte no orçamento de 2003 fez com a Aneel buscasse nova alternativa para garantir a parceria com os órgãos ambientais para agilizar o processo de licenciamento ambiental. A solução encontrada foi negociar a assinatura de acordos de cooperação técnica com as instituições. Pelo acordo, a agência não disponibilizará mais recursos financeiros aos órgãos ambientais, mas garante a oferta de cursos especializados e trocas de informações para ajudar na agilização de emissões de licenças ambientais. Para esse ano, a previsão de investimentos com essas parcerias era de R$ 2 milhões. Pelo decreto que determina o corte de recursos para a Aneel, o orçamento da agência para este ano será de R$ 110 milhões, montante inferior aos R$ 200 milhões recebidos no ano passado. "Os órgãos ambientais têm demonstrado boa receptividade quanto à possibilidade de acordos de cooperação técnica", diz um técnico da Aneel, que preferiu não se identificar. (Canal Energia - 19.05.2003)

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5 Crise do setor elétrico é analisada por jornal norte-americano

O "Financial Times" publicou ontem uma reportagem analisando a crise do setor elétrico no Brasil. A partir da análise da dificuldade financeira enfrentada pela Eletropaulo e as negociações de suas controladoras (subsidiárias da AES) com o BNDES, o jornal traçou um panorama do setor. "Os investidores podem ter ficado algo animados com os lucros no primeiro trimestre anunciados na sexta-feira, mas a notícia veio depois de uma série de prejuízos devidos a quedas no consumo de eletricidade, instabilidade macroeconômica e incerteza sobre a regulamentação", afirma o jornal. O jornal destaca que a Enron, Mirant, Alliant, Endesa, Iberdrola, EdF e EdP investiram "pesadamente no setor energético brasileiro, com base na expectativa de um crescimento sustentado. Mas, no ano passado, 28 companhias de energia registraram prejuízos combinados de R$ 11,5 bilhões (US$ 3,3 bilhões segundo o câmbio na virada do ano), depois de terem lucrado R$ 2,6 bilhões em 2001. Elas têm dívidas de aproximadamente R$ 57 bilhões". Os maiores responsáveis pela atual crise, segundo o jornal, seriam o controle cambial, a partir de janeiro de 1999, e o racionamento entre julho de 2001 e fevereiro de 2002. (Valor - 20.05.2003)

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6 Projeto de lei: População pode ter participação na adoção do horário de verão

A Câmara Federal está discutindo a possibilidade de realizar uma consulta à população sobre a adoção do horário de verão. Segundo projeto de lei apresentado pela deputada Maninha (PT-DF), a população de cada estado seria consultada. A deputada disse que pretende se reunir com a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef, para mostrar cálculos do ONS sobre o horário de verão. Segundo a deputada, os índices do operador mostram que a economia de energia é de apenas 0,6%. (Canal Energia - 19.05.2003)

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7 ABAR realiza o III Congresso Brasileiro de Regulação de Serviços Públicos Concedidos

A Associação Brasileira de Agências de Regulação (ABAR) realiza de 25 a 28 de maio, em Gramado, RS, o III Congresso Brasileiro de Regulação de Serviços Públicos Concedidos. O evento discutirá a qualidade de serviços públicos delegados e sua universalização, debatendo novas formas de interação entre o poder concedente, concessionárias e cidadãos. O congresso é recomendado aos agentes envolvidos nas áreas de regulação, empresas concessionárias, permissionárias e autorizatárias, universidades e institutos de pesquisa. Participarão como palestrantes José Mario Miranda Abdo, Ministro Nelson Jobim, Zevi Kann, entre outros. Mais informações no site http://www.abar.org.br/congresso/por/inicio/index.htm ou pelo e-mail congressoabar@capacita.com.br. (NUCA - 20.05.2003)

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8 Curtas

Luiz Pinguelli Rosa considera que os técnicos da Aneel estão segurando indevidamente o realinhamento das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, controladas pelo Eletronuclear. Segundo Pinguelli, as tarifas atuais aprovadas pela Aneel "não cobrem os custos" da energia gerada. (O Estado de São Paulo - 17.05.2003)


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Empresas

1 Presidente da AES Brasil confiante em acordo com BNDES

O presidente da AES no Brasil, Steven Clancy, disse ao "Financial Times" que está confiante numa solução negociada com o BNDES, em relação a dívida em atraso da AES Elpa e AES Transgás. Elas devem US$ 1,2 bilhão ao banco e não efetuaram o pagamento de duas parcelas, de US$ 85 milhões e US$ 330 milhões. "Apostamos demais que tudo caminharia bem. Com nossa experiência atual, teríamos examinado os planos com um olhar mais crítico", disse o executivo. "Quando nós investimos, estávamos em um ambiente de câmbio controlado. A alteração cambial mudou tudo." (Valor - 20.05.2003)

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2 Presidente da Cemig: Empresa negocia participação na Eletropaulo

A Cemig está interessada em adquirir o controle da distribuidora paulista Eletropaulo. Ontem, o presidente da companhia, Djalma Morais, disse que está negociando a compra da empresa com o BNDES, no caso das negociações do banco com a AES, dona da distribuidora paulista, não cheguem a bom termo. A Cemig usaria no negócio cerca de R$ 1 bilhão referente ao empréstimo do banco para recompor as perdas da companhia causadas pelo racionamento de 2001, disse Morais. A estatal, na atual gestão, tem planos de ampliar sua atuação para além de Minas Gerais. Dentro desse projeto, a Eletropaulo é vista como um ativo estratégico. A proposta da Cemig ao BNDES seria, na prática, a comprovação de uma guinada na gestão da estatal após a saída do ex-governador do Estado, Itamar Franco. Sob o comando do atual governador, Aécio Neves, a companhia energética estaria em busca de oportunidades fora de Minas Gerais, com a ambição de tornar-se líder no mercado nacional de energia. Como a empresa vem conseguindo financiar seu plano de investimentos com outras operações, explicou o presidente, não haveria problemas em comprometer o empréstimo relativo às perdas do racionamento na aquisição das ações da Eletropaulo. Morais disse ontem que o BNDES apresentou à Cemig outras opções de ativos em troca do crédito. Mas não quis revelar quais seriam. (Valor - 20.05.2003)

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3 Secretário de Desenvolvimento Econômico de MG nega negociação com BNDES

Perguntado ontem a tarde sobre a possibilidade da Cemig adquirir a participação da AES na Eletropaulo, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais, Wilson Brumer, negou haver negociações com o BNDES para a realização dessa operação, contrariando as declarações do presidente da estatal. Brumer adiantou também que os recursos provenientes do empréstimo do BNDES para repor as perdas das distribuidoras devido ao racionamento não serão destinados a aquisição da Eletropaulo, e sim utilizadas em outros investimentos. (Valor - 20.05.2003)

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4 Cemig corta investimento na Infovias e na Gasmig

A Cemig vai rever o plano de investimentos para 2003, reduzindo os recursos de R$ 935 milhões para cerca de R$ 800 milhões. O corte deverá ficar concentrado nos projetos das subsidiárias Gasmig e Infovias, que atuam, respectivamente, no setor de gás e transmissão de dados. No caso da Infovias, o objetivo é definir estratégias para tornar mais rápido o retorno do investimento. No ano passado, a Cemig comprou a parte da AES na sociedade. A empresa teve prejuízo de R$ 4 milhões no primeiro trimestre deste ano. Na Gasmig, a preocupação é definir um planejamento com ações de longo prazo. Na próxima reunião do conselho será discutida um nova política de dividendos, o que poderá elevar o valor da distribuição referente a 2002, que está aprovada em R$ 220 milhões. A proposta leva em consideração a boa performance da empresa e o cenário macroeconômico de perspectivas favoráveis. (Valor - 20.05.2003)

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5 Lucro das empresas do SE cai 48,5% no 1º trimestre do ano

A queda do dólar neste ano aliviou a pressão sobre as dívidas das empresas de energia elétrica, mas uma análise global do setor revela que os resultados pioraram. O lucro líquido acumulado no primeiro trimestre caiu 48,5%, equivalente à R$ 277 milhões. Nesse cálculo foi excluída a Eletrobrás. Caso ela estivesse no estudo, a queda do lucro seria de 94%. O resultado não surpreendeu analistas do mercado, e ainda ressaltam que a valorização do real possibilitou ganhos para empresas com alto endividamento em moeda estrangeira. A Cesp foi uma das empresas que lucraram com a melhora do real frente ao dólar. A geradora paulista teve um lucro líquido de R$ 310 milhões nesse ano, superior aos R$ 12,2 milhões do primeiro trimestre do ano passado. Um fato que penaliza as empresas do setor é o excesso de oferta de energia existente. Porém, o aumento do consumo verificado desde o inicio do ano pode ser um sinal de melhoria na arrecadação. (O Estado de São Paulo - 19.05.2003)

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6 Cemig apura lucro de R$ 152 mi no primeiro trimestre

A Cemig fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 152 milhões, R$ 68 milhões menor que o registrado no primeiro trimestre do ano passado. Segundo a empresa, o resultado de 2003 é mais próximo do padrão normal. No ano passado, o resultado foi impactado por uma receita extraordinária de R$ 315 milhões referentes à recomposição das perdas do racionamento. A Cemig foi beneficiada no primeiro trimestre por um aumento nas vendas de 5,58% em relação ao mesmo período do ano passado e pela valorização do real, reduzindo o impacto financeiro da compra de energia de Itaipu e do endividamento em moeda estrangeira. No segmento residencial, as vendas cresceram 13,2% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. (Valor - 20.05.2003)

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7 Celesc apura lucro de R$ 25,6 mi

A Celesc teve lucro de R$ 25,6 milhões no primeiro trimestre deste ano em comparação com resultado de R$ 45,6 milhões no mesmo período de 2002. Já a receita líquida da companhia aumentou de R$ 414,1 milhões para R$ 492,9 milhões na mesma base de comparação. No primeiro trimestre deste ano, a Celesc teve resultado operacional de R$ 38,5 milhões, ante R$ 76,9 milhões contabilizados no primeiro período de 2002. A receita financeira passou de R$ 40 milhões para R$ 22,3 milhões. (Gazeta Mercantil - 20.05.2003)

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8 CTEEP registra lucro de R$ 40,4 mi

A CTEEP teve lucro líquido de R$ 40,4 milhões no primeiro trimestre, ante os R$ 27,7 milhões contabilizados no mesmo período de 2002. Na mesma base de comparação, a receita líquida da companhia aumentou de R$ 166,6 milhões para R$ 186,9 milhões. No trimestre encerrado em março, a companhia teve receita financeira de R$ 37,8 milhões (ante R$ 20,8 milhões registrados no mesmo período de 2002) e despesa financeira de R$ 22,7 milhões (ante R$ 8,6 milhões em 2002). (Gazeta Mercantil - 20.05.2003)

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9 AES Tietê encerra trimestre com prejuízo líquido de R$ 3,5 mi

A AES Tietê fechou o primeiro trimestre de 2003 com prejuízo líquido de R$ 3,5 milhões, ante o resultado positivo de R$ 30,2 milhões registrado no mesmo período do ano passado. Os efeitos do aumento na variação do IGP-M no período, utilizado para corrigir a dívida com a Eletrobrás, foram fatores que influenciaram o resultado. Segundo a empresa, a variação do IGP-M nos primeiros meses do ano foi de 6,26%, contra 0,51% registrado no mesmo período do ano passado. A despesa operacional no período fechou em R$ 50,7 milhões, o que representa uma redução nos custos quando comparada com o mesmo período de 2002. (Canal Energia - 19.05.2003)

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10 Prejuízo líquido da RGE cresce para R$ 24,9 mi no primeiro trimestre

O prejuízo líquido da RGE cresceu 33,9% no primeiro trimestre de 2003. De janeiro a março, a empresa obteve resultado negativo de R$ 24,9 milhões, contra prejuízo de R$ 18,6 milhões no mesmo período do ano passado. O desempenho foi influenciado pelas despesas financeiras derivadas da inflação interna e pela amortização parcial da variação cambial, somando R$ 3,4 milhões. (Canal Energia - 20.05.2003)

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11 El Paso diz que tem R$ 60 mi a receber da Eletrobrás

A americana El Paso Energy está disputando uma "queda-de-braço" com a Eletrobrás por causa da energia gerada pela americana em Manaus. O assunto já foi levado ao Ministério de Minas e Energia e está sendo acompanhado pelo governo do Amazonas. Pelos cálculos da El Paso, ela tem a receber cerca de R$ 60 milhões da Manaus Energia, concessionária do Amazonas, pela produção de quatro de suas térmicas que operam na cidade. A maior parte não vem sendo paga desde janeiro. A dívida da Manaus Energia é garantida pela Eletrobrás, que por sua vez controla a Eletronorte. A Eletrobrás diz que não está pagando porque o contrato com a El Paso Amazonas venceu dia 15 de janeiro e não foi renegociado. O entendimento da diretoria financeira da Eletrobrás é de que isso só pode ser feito quando o contrato tiver um aditivo com a atualização do valor total estimado. O vice-presidente de relações institucionais da El Paso, Roberto Almeida, garante que o contrato foi prorrogado em 2002. E explica que a empresa pensa em procurar a Justiça para resolver o problema, já que entende que os dois contratos estão em vigor e a energia está sendo gerada e consumida. Para a El Paso, os contratos com a Manaus Energia têm prazo de cinco anos prorrogáveis por mais dois. Um com vencimento em 2003 e outro em 2004, sendo que o primeiro foi prorrogado no ano passado. (Valor - 20.05.2003)

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12 Eletrobrás não reconhece dívida

A Eletrobrás informa que pagou R$ 10 milhões à Rio Negro e agora quer saldar a dívida, de cerca de R$ 20 milhões, em seis meses. Mas a estatal não reconhece a dívida com a Amazonas alegando que é preciso novo contrato estabelecendo o preço. Segundo Pinguelli, a Eletrobrás reconhece o contrato com a Rio Negro, mas não o da Amazonas. Pinguelli diz que a El Paso "alega ter uma correspondência de um diretor da Eletrobrás, mas isso não tem validade". O presidente da Eletrobrás diz que vai pagar, mas insiste em renegociar o preço. "Só temos que discutir o quanto. Não temos uma posição inflexível e queremos negociar", explicou. "Eu com a El Paso sou que nem o Lula paz e amor. Desejamos um acordo, mas não nas condições deles. Tem de haver pelo menos um meio termo", diz Pinguelli. Ele também contou que está negociando a transferência de geradores emergenciais contratados pela CBEE para suprir Manaus, ao preço de R$ 30. Isso permitirá o aumento de 60 MW na oferta de energia naquela cidade, o que segundo Pinguelli não vai se sobrepor à energia da El Paso. "Estamos prevendo um aumento do consumo na região", disse. (Valor - 20.05.2003)

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13 Light investirá R$ 19,6 mi em programa de eficiência energética

A Light investirá R$ 19,6 milhões no ciclo 2002/2003 do programa de eficiência energética. Segundo estimativas da empresa, a economia de energia será de 44,6 mil MWh por ano e a redução no horário de ponta deverá ser de 11,8 mil kW. O ciclo prevê a realização de 18 projetos como eficientização em instalações comerciais que terá investimentos de R$ 4,4 milhões. Os outros temas abordados são: iluminação pública, eficiência em prédios públicos, energia inteligente nas comunidades de baixa renda, implantação de programa de energia solar para comunidades carentes, eficiência nas indústrias, entre outros. (Canal Energia 19.05.2003)

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14 Eletronorte economiza R$ 27 mi com sistema via pregão

Desde a implantação do sistema de aquisições via pregão, autorizado pela Lei 8.666/93, em 2000, a Eletronorte já conseguiu uma economia de R$ 27 milhões em compras. Pioneira na implantação do sistema, a Empresa já realizou 87 aquisições feitas via pregão: 58 para materiais e equipamentos; e 29 para serviços, com valores estimados pelas áreas em torno de 127 milhões. Foram contratados deste total R$ 101 milhões. A partir do dia 25 último teve início também o pregão eletrônico, com a divulgação dos editais pelo sistema Compras Net, do Ministério do Planejamento. (NUCA - 20.05.2003)

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15 Curtas

O Conselho de Administração da Cemig poderá contar com um representante indicado pelo setor financeiro do país. Após construírem um bloco de 11% das ações preferenciais da companhia, investidores como o Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, Pactual e Opportunity obtiveram o direito de ter representação no conselho, conforme previsto pela Lei das Sociedades Anônimas. (O Tempo - 20.05.2003)

O administrador e economista Rubens Ghilardi foi eleito e empossado ontem (19/05/2003) pelo Conselho de Administração da Copel como novo diretor de planejamento e de distribuição. (O Jornal de Alagoas - 20.05.2003)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Eletrobrás contesta dados de geração da Aneel

A Eletrobrás e a Aneel divergem, claramente, sobre a capacidade de geração de energia elétrica do país. Pelos dados da Aneel, o Brasil teria potência para gerar 83,4 mil MW, o que garante ao país uma posição confortável em termos de oferta. Segundo a ONS, o consumo é de 55 mil MW nos horários de pico e em torno de 42 mil MW nos demais horários. Para o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, os números da Aneel, "não correspondem à realidade". Ele estima que a capacidade de geração é de 70 mil MW. Essa diferença de 13 mil MW significa que investimentos na geração só seriam necessários daqui a 4 ou 5 anos, segundo a Aneel. A divergência entre a Aneel e a Eletrobrás não se limita apenas à dados estatísticos. (O Estado de São Paulo - 17.05.2003)

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2 Usina de Três Lagoas só deve operar no segundo semestre

A Usina Termoelétrica de Três Lagoas, que deve gerar inicialmente 240 MW, só deverá entrar em operação no segundo semestre deste ano. A previsão era que a obra fosse inaugurada este mês, mas problemas técnicos estão impedindo a operação efetiva da usina. Segundo o responsável pela obra, engenheiro Sérgio Vinícius, da Petrobras, o motivo do adiamento é que o material que vai reparar o problema de superaquecimento das turbinas ainda não chegou da Europa. Vinícius disse que para adiantar o serviço haverá redução no prazo inicial de 45 dias de testes para cada turbina. Com isso, a expectativa de inauguração da usina termoelétrica agora fica para o segundo semestre. Ele também explicou que a construção e a instalação dos equipamentos já foram concluídas, mas ainda existem pequenos serviços sendo executados. A obra da termoelétrica teve início em 2002 e foi orçada em US$ 250 milhões.(Correio do Estado - 20.05.2003)

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3 Capacidade de armazenamento da região Norte está em 84,77%

A capacidade de armazenamento da região Norte está em 84,77%, segundo dados do ONS referentes ao dia 18 de maio. O submercado foi o único a apresentar acréscimo no índice, com aumento de 0,12%. O subsistema Nordeste registra volume de 51,14%. (Canal Energia 19.05.2003)

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4 Subsistema Norte registra aumento de 0,12% em um dia

A capacidade de armazenamento do subsistema Norte está em 84,77%, um aumento de 0,12% em um dia. A usina de Tucuruí apresenta índice de 99,27%. (Canal Energia 19.05.2003)

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5 Reservatórios estão com 51,14% da capacidade no Nordeste

O subsistema Nordeste registra volume de 51,14%, valor 26,3% acima da curva de aversão determinada pelo ONS. O nível caiu 0,08% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho está com volume de 46,51%. (Canal Energia 19.05.2003)

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6 Volume armazenado chegou a 78,22% no Sudeste/Centro-Oeste

Os reservatórios estão com 78,22% da capacidade no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, volume 44,64% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O índice teve uma queda de 0,08%. O nível das usinas de Miranda e São Simão estão, respectivamente, com índice de 49,92% e 85,22%. (Canal Energia 19.05.2003)

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7 Capacidade de armazenamento da região Sul está em 66,25%

Com uma queda de 0,29%, o volume armazenado chegou a 66,25% no subsistema Sul. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra capacidade de 56,46%. (Canal Energia 19.05.2003)

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8 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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Gás e Termoelétricas

1 Reestruturação na área de Gás e Energia da Petrobras vai focar planejamento

Os novos rumos traçados pelo diretor de Gás e Energia da Petrobras, Ildo Sauer, para a área podem começar a ser implantados efetivamente a partir da próxima quinta-feira, dia 22 de maio, quando as reformulações em setores do segundo e terceiro escalão da empresa devem ser aprovadas durante reunião dos diretores executivos da estatal. A reestruturação interna na diretoria vem concentrando a maior parte dos esforços de Sauer desde que assumiu o cargo, em janeiro. A intenção da diretoria é fortalecer o planejamento como principal enfoque da gestão, sintonizando as atuações da companhia em gás e petróleo com o setor elétrico. Uma das formas de viabilizar essa diretriz seria vincular a geração termelétrica ao modelo global do setor elétrico, em fase de concepção no Ministério de Minas e Energia. Sauer formulou uma das propostas de modelagem enviadas ao governo como contribuição aos trabalhos. A idéia de vinculação ao programa energético passaria por dar ao parque termelétrico do país um caráter de complementaridade ao sistema hidrelétrico, que domina a matriz de geração de energia. (Canal Energia - 19.05.2003)

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Grandes Consumidores

1 Indústria de alumínio cresce 10% no quadrimestre

A indústria brasileira do alumínio, a sexta maior do mundo, fechou o primeiro quadrimestre com um crescimento de 10,2% na produção. O desempenho reflete a retomada da produção pós-racionamento de energia, da expansão da CBA (Companhia Brasileira do Alumínio), do grupo Votorantim, e das melhorias técnicas nas unidades ("smelters"). O alumínio primário é aquele obtido diretamente do processo de transformação da bauxita (um minério). Já o secundário é produzido a partir do metal primário ou da reciclagem da sucata. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio, a produção cresceu 5,6% no mês de abril, atingindo 115,9 mil toneladas. De janeiro ao mês passado, foram produzidas 417,9 mil toneladas. Esse volume representa o total produzido em nove usinas das seis empresas do setor - Albrás (PA), Alcan (MG e BA), Alcoa (MG e MA), Aluvale (RJ), BHP Billinton (MA e RJ) e CBA (SP). (Canal Executivo - 20.05.2003)

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Economia Brasileira

1 BC deve manter Selic

O Copom não deverá baixar a taxa básica de juros, a Selic, na sua reunião mensal, que termina amanhã. Segundo analistas já há condições para começar o recuo dos juros, mas o BC terá de dar uma demonstração de força para deixar evidente que não age sob pressão. "É ruim, para o Copom, cortar juros em meio a tanta pressão política de setores do governo e da sociedade", diz Cláudio Adilson Gonçalez, sócio da MCM Consultores e ex-chefe da assessoria econômica do Ministério da Fazenda. Mais do que a queda da Selic estaria em jogo na reunião do Copom a credibilidade do BC. "O BC é o guardião da moeda e vem afirmando que a inflação ainda preocupa e não dá para baixar os juros. Se recuar diante do crescimento do coro em favor do corte dos juros, perde credibilidade. Estive no governo e, muitas vezes, mudamos uma decisão para não agir sob pressão", diz Gonçalez. (Folha de São Paulo - 19.05.2003)

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2 Meirelles diz que inflação é uma ameaça

Embora tenha sido cauteloso e evitado fazer referências diretas à decisão de amanhã sobre a taxa de juros, o presidente do BC, Henrique Meirelles, voltou a demonstrar ontem preocupação com a inflação. "A inflação é um problema. É uma ameaça. Todos os países que cresceram tiveram baixa inflação como condição prévia. Não podemos partir do pressuposto que vamos conviver de uma forma crônica", disse. Amanhã, o Copom definirá a nova trajetória da taxa básica Selic, fixada hoje em 26,5% ao ano. Apesar da advertência, Meirelles defendeu, na palestra, os pilares da atuais políticas monetária e econômica. Defendeu a geração de superávits primários como forma de fazer poupança e, com isso, impulsionar o crescimento, a austeridade fiscal e a redução do risco-país. (Folha de São Paulo - 19.05.2003)

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3 IGP-M cai 0,28%

A segunda prévia do IGP-M deste mês registrou deflação de 0,28%, segundo a FGV. É a primeira deflação de uma segunda prévia do índice desde março de 2000 (menos 0,05%). Trata-se também da maior deflação desde setembro de 1995, no segundo ano do Plano Real, quando o IGP-M teve queda de 0,49%. Em abril, a segunda prévia ficou em 0,86%. A queda no índice foi puxada pela deflação dos preços no atacado, influenciados pelas reduções do dólar e dos combustíveis. Também colaborou para a redução dos preços a entrada da nova safra agrícola no mercado. O IPA registrou deflação de 0,79% na segunda prévia do mês. No mesmo período de março houve alta de 0,74%. (Folha de São Paulo - 19.05.2003)

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4 Importação menor ajuda superávit

O bom desempenho das exportações, que continuam crescendo acima da média de 2002, ajudou o governo a obter o superávit de US$ 646 milhões na semana passada. Com isso, o saldo positivo acumulado no ano já está em US$ 6,586 bilhões. Os dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento mostram ainda que, nas três primeiras semanas deste mês, a média diária das importações caiu em relação ao mesmo período do ano passado, o que também contribui para o superávit no ano. Desde janeiro, segundo dados do ministério, as exportações já somam US$ 23,973 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 17,387 bilhões. O superávit de US$ 6,586 bilhões é quase quatro vezes maior do que o US$ 1,717 bilhão registrado no mesmo período de 2002. (Folha de São Paulo - 19.05.2003)

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5 Exportador mantém planos mesmo com a valorização

Grandes fabricantes de bens manufaturados mantêm planos de exportação, apesar da apreciação recente do real e da queda da taxa de câmbio para níveis próximos a R$ 3. Para empresas exportadoras como Ford, TRW e Nokia, que são também grandes importadoras, as compras no exterior funcionam como um hedge natural à variação do câmbio. No primeiro trimestre, a importação dos nove maiores exportadores de bens manufaturados correspondeu a 76% de suas exportações. No ano passado, o valor importado pela indústria correspondeu a 88% de suas exportações, segundo o Ministério do Desenvolvimento. Outra razão para manter os planos de comércio exterior é a avaliação de que o câmbio está depreciado temporariamente e que a taxa de equilíbrio é superior a R$ 3,00. Para muitas empresas, o dólar neste nível já garante a rentabilidade da exportação. "O importante é a estabilidade da taxa. Oscilação excessiva atrapalha", diz o presidente da Ford do Brasil, Antônio Maciel Neto. (Valor - 19.05.2003)

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6 FMI não recomenda intervenção cambial

A vice-diretora-gerente do FMI, Anne Krueger, disse ontem em São Paulo, que uma intervenção no mercado de câmbio pelo governo brasileiro agora, para conter uma queda mais brusca da moeda norte-americana, não seria adequado e que o BC deveria fazer é "esperar e ver" o que acontece. A declaração de Krueger foi transmitida pela diretora de pesquisas e estudos econômicos da Fiesp, Clarice Messer, que a recebeu na sede da entidade com outros diretores. Segundo Clarice, a vice-diretora do FMI fez o alerta ao ser informada pelos empresários dos problemas causados pela valorização do real, que pode prejudicar as exportações brasileiras, fundamentais para o ajuste das contas externas do País. (Gazeta Mercantil - 19.05.2003)

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7 Dólar ontem e hoje

A volatilidade voltou a afetar os negócios no mercado financeiro nesta terça-feira. O dólar alternou tendências e fechou a manhã em alta de 0,53%, cotado a R$ 3,011 na compra e R$ 3,016 na venda. Ontem, o dólar comercial chegou ao final dos negócios em alta de 1,86%. A moeda ficou cotada a R$ 2,996 para compra e a R$ 3 para venda. (O Globo On Line e Invertia - 19.05.2003)

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Internacional

1 Union Fenosa vence licitação

A Union Fenosa da Espanha venceu licitação para o fornecimento de energia elétrica para o Serviço de Correios da Espanha. Pelo contrato a ser firmado, serão 140 GWh por ano num total de 2800 pontos de fornecimento. A duração do contrato será de dois anos. (Platts - 20.05.2003)

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2 Gas Natural recebe permissão para construção de termo

O ministro da economia da Espanha aprovou a construção da usina termoelétrica de ciclo combinado proposto pela Gas natural em Arrubal na região de LaRioja. Segundo a permissão do ministro, publicada em Diário Oficial, todas as questões ambientais foram atendidas pelo projeto apresentado. A Gas Natural atualmente opera com uma capacidade instalada na Espanha na ordem de 800 MW , e tem planos de chegar em 4800 MW até 2007. (Platts - 20.05.2003)

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3 ERG planeja maior participação no setor energético italiano

A ERG, maior refinaria independente da Itália, está planejando investimentos de 460 milhões de euros no setor de refino e de produção de energia, afirmou um executivo da empresa. O objetivo é realizar projetos conjuntos com empresas do setor de energia italiano de modo a aumentar sua participação no setor. Outra possibilidade é a entrada da ERG no mercado de gás natural. (Platts - 20.05.2003)

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4 Enertrade firma contratos de 37,8 mi de euros no primeiro trimestre

A Enertrade, empresa do grupo EDP que distribui energia no Brasil, fechou, no primeiro trimestre deste ano, contratos com grandes consumidores no valor de 127 milhões de reais (cerca de 37,8 milhões de euros). Este valor representa quase o triplo do obtido em todo o ano de 2002. Em reportagem publicada na revista "Isto é Dinheiro", é salientada a forma como o grupo EDP, através da criação da Enertrade, conseguiu obter lucro num setor em que a maioria das concorrentes opera sem resultados positivo. A reportagem cita que, na época do "apagão", em 2001, a direção do grupo apressou os investimentos para colocar em operação a central de Lajeado, uma unidade que foi concluída no tempo recorde de 59 meses. (Diário Económico - 20.05.2003)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 PEREIRA, Raimundo Rodrigues. O Debate sobre um novo modelo para o setor elétrico: o plano Tolmasquim. Rio de Janeiro. Ponto de Vista, 2-05-2003. - 03 páginas

Este artigo trata do novo modelo de reestruturação do SE, feito pelo MME e coordenado pelo secretário de Política Energética Maurício Tolmasquin. Combinando elementos de planejamento estatal e competição, ele prevê a criação de um órgão para planejar e determinar as licitações para atender a demanda prevista, tentando aumentar o nível de investimento em geração e transmissão, principal falha do modelo anterior. O órgão atuará como repassador de contratos, estimulando o estabelecimento de contratos de longo prazo feito pelas distribuidoras, que possam ser recebidos pelos bancos como garantia para projetos de geração e transmissão. A principal crítica é que o modelo não garante a remuneração das térmicas e tampouco lida de forma eficaz com os riscos hidrológicos.

Disponível em http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/reestruturacao.htm

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Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno e Rodrigo Berger
Webdesigner: Luiza Calado

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