l

IFE: nº 1.110 - 16 de maio de 2003
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Reestruturação e Regulação
1
Pinguelli: Geradoras estatais devem sair do plano de desestatização
2 Eletrificação rural cresce no Nordeste
3 CEJ/CJF promove encontro em São Paulo
4 Curtas

Empresas
1 Lessa: BNDES ainda não analisou nova proposta da AES
2 Petrobras registra lucro de R$ 5,54 bi no primeiro trimestre
3 Balanços refletem valorização do real
4 Resultado da Eletrobrás
5 Cesp apresenta lucro de R$ 310 mi no trimestre
6 Lucro da Eletropaulo no primeiro trimestre foi de R$ 14,2 mi
7 AES Sul reverte prejuízo no primeiro trimestre
8 Light tem prejuízo de R$ 135 mi entre janeiro e março
9 Coelba apresenta resultado negativo

10 Cteep registra lucro de R$ 40,4 mi no primeiro trimestre
11 Ceb fecha primeiro trimestre com prejuízo de R$ 19,2 mi
12 Cemat registra prejuízo de R$ 53,07 mi no primeiro trimestre
13 Celpe encerra primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 15,7 mi
14 Celg quer definir logo modelo para quitar dívida com Eletrobrás
15 Furnas deverá ser novo fornecedor da Celg
16 Celg dará bônus para consumidores de baixa renda
17 Celg investirá em expansão de rede
18 Eletropaulo negocia acordo com debenturistas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Norte registra consumo de 2.880 MW médios
2 Reservatórios da região Norte estão com 84,15% do volume
3 Subsistema Nordeste tem queda de 0,15% nos reservatórios
4 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste chegaram a 78,54% do volume
5 Capacidade de armazenamento do subsistema Sul está em 69,21%
6 Boletim Diário da Operação do ONS

Gás e Termelétricas
1 Reserva da Petrobrás na Bacia de Campos aumenta em 600 mi de barris
2 Petrobras terá palestras sobre novas tendências no campo da energia
3 Eletrobrás negocia revisão de contratos com El Paso

Grandes Consumidores
1 Reajuste de energia penaliza setor têxtil cearense

Economia Brasileira
1 Inércia inflacionária persiste, diz governo
2 Inflação preocupa e economistas querem manter juro em 26,5%
3 Meirelles: Selic baixa só quando preço ceder

4 Queda dos C-Bonds é normal, diz Meirelles
5 Dólar ontem e hoje

Internacional
1 E.ON tem redução nos ganhos
2 Gas Natural vai elevar dividendos aos acionistas
3 UTE adia recebimento de propostas para térmica

Biblioteca Virtual do SEE
1 Pastor, Lubos & Stambaugh, Robert F. Comparing Asset Pricing Models: an ivestment perspective. Journal of Financial Economics 56. Londres: Elselvier, 2000, pp. 335-81.- 17 páginas

 

Reestruturação e Regulação

1 Pinguelli: Geradoras estatais devem sair do plano de desestatização

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse ontem que é necessário que as geradoras do grupo Eletrobrás sejam retiradas do Plano Nacional de Desestatização (PND) para que se possa realizar investimentos na expansão do setor elétrico. "É fundamental que seja feito", disse Pinguelli. "Acredito que sairmos do PND esteja ligado ao problema do controle da inflação; tem a ver com a fase B do plano do governo Lula." Pinguelli acentuou que as estatais energéticas federais não escaparam da crise financeira em que vive o setor elétrico. "Fomos afetados pela inadimplência", disse. O presidente da Eletrobrás ressaltou, contudo, que os investimentos, "basicamente", não foram afetados pelo contingenciamento do Orçamento da União. Pinguelli previu que serão investidos entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões neste ano. "Estamos fazendo o dever de casa, mas é preciso que tenhamos mais fôlego no próximo ano para evitar um racionamento em 2005", disse. (Tribuna da Imprensa - 16.05.2003)

<topo>

2 Eletrificação rural cresce no Nordeste

Depois de manter baixos índices de cobertura elétrica na zona rural, a região Nordeste conseguiu reverter a situação e alguns estados, como Pernambuco, possuem indicadores que estão entre os melhores do País. As regras de universalização da energia elétrica impostas pelo Governo Federal, aliadas a normas instituídas pelos governos estaduais da região, obrigam as distribuidoras a investirem pesado no segmento, com recursos, em grande parte, viabilizados por um programa de financiamento da Eletrobrás, o Luz no Campo. Em 2003 estão previstos gastos de R$ 128 milhões pelas concessionárias Coelba, Celpe, Coelce, Ceal e Cosern. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003)

<topo>

3 CEJ/CJF promove encontro em São Paulo

O Centro de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF), em parceria com a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), realiza no dia 26 de maio o encontro "O Judiciário e os mercados", no auditório do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo. O Encontro tem como objetivo promover a discussão sobre questões ligadas à regulação dos mercados, tais como o perfil das agências reguladoras, a livre concorrência, a equação econômico-financeira da concessão dos serviços públicos e a revisão judicial dos atos administrativos das agências reguladoras. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela internet, no site do CJF (www.cjf.gov.br), item "Eventos do CJF", até o dia 20 de maio. No site estão disponíveis todas as informações relativas a este e outros eventos promovidos pelo CEJ/CJF. (NUCA - 16.05.2003)

<topo>

4 Curtas

O MAE entregou ontem à Aneel o resultado da auditoria feita na entidade pela Trevisan. O documento que avalia as regras de mercado será avaliado pela Aneel. (Folha de São Paulo - 16.05.2003)

A Aneel divulga hoje, em sua página na internet (www.aneel.gov.br), os prazos para cumprimento das metas de universalização da energia elétrica pelas distribuidoras e por todos os municípios brasileiros. (O globo - 16.05.2003)

<topo>

Empresas


1 Lessa: BNDES ainda não analisou nova proposta da AES

O presidente do BNDES, Carlos Lessa afirmou ontem que o banco ainda não analisou a proposta para equacionamento da dívida da AES entregue na quarta-feira por Joseph Brandt, vice-presidente da AES Corp., e responsável pela reestruturação da empresa. Lessa frisou que o banco não pretende interromper os procedimentos para recuperar os empréstimos feitos à AES Transgás e AES Elpa, mas disse que continuará conversando com executivos da empresa americana com a disposição de aceitar uma proposta considerada satisfatória. "Se ao longo dessa tramitação, chegar uma proposta estimulante, podemos acolhê-la", disse Lessa. Ele não informou o teor da nova proposta da AES, e nem se ela prevê o pagamento de uma parte em dinheiro. Sobre a nova proposta, Lessa explicou que provavelmente ela só será levada à reunião de diretoria na segunda-feira, já que o vice-presidente da instituição, Darc Costa, está na Argentina. Apesar de estar conduzindo as conversas do BNDES com a AES Corp., Roberto Timótheo da Costa não tem autonomia para tomar uma decisão sozinho. (Valor - 16.05.2003)

<topo>

2 Petrobras registra lucro de R$ 5,54 bi no primeiro trimestre

A Petrobras registrou o maior lucro de sua história em um trimestre, com resultados de R$ 5,54 bilhões de janeiro a março de 2003. A variação em relação ao mesmo período do ano passado foi de 540%, também recorde. No primeiro trimestre de 2002, o lucro da companhia foi de R$ 866 milhões e, em todo o ano passado, de R$ 8 bilhões. A receita da empresa foi de R$ 24,5 bilhões, um aumento de 118% em relação a igual período do ano passado. O endividamento total da Petrobras ficou em R$ 50,1 bilhão em março de 2003, R$ 9,6 bilhões em dívidas de curto prazo e R$ 40,4 bilhões, de longo prazo. Os investimentos diretos da companhia no trimestre foram de R$ 3,59 bilhões. Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, o resultado poderia ser ainda melhor não fosse a provisão de R$ 708 milhões decorrente das perdas previstas com investimentos nas termelétricas, principalmente a TermoCeará, a Eletrobolt e a Macaé Merchant. (O Globo - 16.05.2003)

<topo>

3 Balanços refletem valorização do real

A valorização do real frente ao dólar, que no primeiro trimestre foi de 5,1%, teve forte impacto no resultado de parte das empresas do setor elétrico no período. Enquanto Eletropaulo e Cesp apontam a valorização do real como um dos fatores responsáveis pelo lucro alcançado no período, no caso da Eletrobrás o câmbio jogou os resultados da empresa no vermelho. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003)

<topo>

4 Resultado da Eletrobrás

No caso da Eletrobrás, que tem ativos representados por financiamentos a receber indexados ao dólar, principalmente de Itaipu, a desvalorização da moeda americana causou, no primeiro trimestre, um prejuízo de R$ 227,7 milhões. No mesmo período do ano passado, quando o real apresentou desvalorização de 0,14%, o lucro da Eletrobrás foi de R$ 299,3 milhões. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003)

<topo>

5 Cesp apresenta lucro de R$ 310 mi no trimestre

A geradora de energia Cesp, conseguiu ganhos líquidos de R$ 310 milhões nos três primeiros meses do ano, contra lucros de R$ 12,2 milhões em igual período do ano passado. Segundo a empresa, o resultado foi motivado pela queda do dólar e seu impacto nas despesas financeiras da companhia. As despesas financeiras caíram para R$ 128,6 milhões, contra R$ 166,2 milhões no mesmo trimestre de 2002. Ainda na mesma base, a receita da companhia caiu para R$ 345,25 milhões, de R$ 395,8 milhões. (Valor - 16.05.2003)

<topo>

6 Lucro da Eletropaulo no primeiro trimestre foi de R$ 14,2 mi

A Eletropaulo fechou o primeiro trimestre de 2003 com ganho líquido consolidado de R$ 14,2 milhões. No mesmo trimestre do ano passado, a empresa havia registrado prejuízo de R$ 14,4 milhões. A sua receita líquida consolidada somou R$ 1,4 bilhão no trimestre passado, montante superior ao R$ 1,385 bilhão dos três primeiros meses do ano passado. As despesas financeiras líquidas da Eletropaulo no consolidado somaram R$ 13,8 milhões no trimestre passado, ante perda líquida de R$ 177,8 milhões do mesmo período do ano passado. Na controladora, houve receita financeira líquida de R$ 19,5 milhões. A melhora no resultado financeiro líquido no consolidado foi decorrente do aumento das receitas financeiras, dos R$ 88,4 milhões do primeiro trimestre do ano passado para R$ 125,17 milhões nos três meses encerrados em março passado. Além disso, as despesas financeiras caíram para R$ 139 milhões, ante os R$ 266,2 milhões do mesmo trimestre de 2002. O resultado consolidado da Eletropaulo inclui os dados das controladas Eletropaulo Comunicações, Metropolitana Overseas II, Eletropaulo Comercial Exportadora e Logestic.com. (Valor - 16.05.2003)

<topo>

7 AES Sul reverte prejuízo no primeiro trimestre

A AES Sul teve lucro líquido de R$ 49,7 milhões no primeiro trimestre deste ano, revertendo a perda líquida de R$ 1,66 milhão observada em igual período de 2002. Nos primeiros três meses de 2003, a receita líquida da empresa somou R$ 278,9 milhões, resultado cerca de 3% inferior aos R$ 287,4 milhões do mesmo trimestre no ano passado. Isso ocorreu, segundo a companhia, devido à redução do volume comercializado e à baixa nos preços do MAE. A empresa fechou o primeiro trimestre com receita financeira líquida de R$ 16,2 milhões, revertendo resultado negativo de R$ 87,8 milhões dos três primeiros meses do ano passado. As receitas financeiras da empresa aumentaram dos R$ 83,6 milhões do primeiro trimestre de 2002 para R$ 198,7 milhões entre janeiro e março deste ano. (Valor - 16.05.2003)

<topo>

8 Light tem prejuízo de R$ 135 mi entre janeiro e março

A alta das taxas de juros, o consumo de energia ainda em recuperação e o aumento do custo com a compra de energia provocaram um prejuízo líquido de R$ 135 milhões para a Light no primeiro trimestre deste ano. A distribuidora, que anunciou ontem os resultados do período, registrou lucro líquido de R$ 24 milhões nos três primeiros meses de 2002. Já a receita operacional líquida da empresa no trimestre foi de R$ 1,04 bilhão, um valor 5% maior do que a alcançada nos três primeiros meses do ano passado. A Light informou que a entrada em vigor da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), criada em 2002 para incentivar a pesquisa de fontes alternativas de energia, também afetou o desempenho da companhia no período. Por outro lado, o consumo residencial aumentou em 32%. Ainda assim, os níveis ainda estão menores do que os registrados antes do racionamento. (O Globo - 16.05.2003)

<topo>

9 Coelba apresenta resultado negativo

A Coelba teve prejuízo líquido consolidado de R$ 29,3 milhões no primeiro trimestre. A receita líquida da companhia ficou em R$ 437,4 milhões e a despesa financeira líquida em R$ 95 milhões. No encerramento do trimestre, o patrimônio líquido da Coelba era de R$ 1,64 bilhão. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003)

<topo>

10 Cteep registra lucro de R$ 40,4 mi no primeiro trimestre

A Cteep registrou lucro líquido de R$ 40,4 milhões no primeiro trimestre do ano, de acordo com dados enviados à Bovespa. Nos três primeiros meses de 2002, o lucro havia ficado em R$ 27,7 milhões. O resultado operacional da empresa nos três primeiros meses de 2003 ficou positivo em R$ 62,6 milhões. A despesa financeira totalizou R$ 15 milhões. A empresa recebeu R$ 200,5 milhões pelo uso da rede elétrica. (Canal Energia - 15.05.2003)

<topo>

11 Ceb fecha primeiro trimestre com prejuízo de R$ 19,2 mi

A Ceb apresentou prejuízo de R$ 19,2 milhões no primeiro trimestre de 2003, segundo dados financeiros enviados à Bovespa nesta quinta-feira, dia 15 maio. No mesmo período do ano anterior, o prejuízo tinha sido de R$ 27,2 milhões. A receita bruta da empresa ficou em R$ 201,2 milhões, contra R$ 154,9 milhões registrados no mesmo período do ano passado. A receita líquida da Ceb no período foi de R$ 143,8 milhões. No ano anterior, a receita tinha ficado em R$ 116,4 milhões. Os gastos com compra de energia chegaram a R$ 75,2 milhões nos três primeiros meses do ano, contra uma despesa de R$ 62,5 milhões em igual período do ano passado. (Canal Energia - 15.05.2003)

<topo>

12 Cemat registra prejuízo de R$ 53,07 mi no primeiro trimestre

A Cemat registrou prejuízo de R$ 53,07 milhões no primeiro trimestre de 2003. No mesmo período do ano passado, a distribuidora acumulou lucro de R$ 2,76 milhões. Apesar do resultado negativo, a receita bruta em 2003 teve crescimento de cerca de 8% em comparação a 2002. Já a receita líquida da Cemat registrou queda de 1,2% no primeiro trimestre de 2003, quando atingiu R$ 162,92 milhões. O aumento dos valores destinados aos impostos e contribuições à receita, que passaram de R$ 46,92 milhões para R$ 66,66 milhões, influenciou o resultado. Em relação ao volume de recursos destinados à compra de energia elétrica para revenda, a distribuidora teve um desembolso de R$ 67,58 milhões, o que representou queda de 7,35% no volume de recursos. Segundo a empresa, a redução em comparação a 2002 é decorrente do aumento tarifário de 11,25% autorizado pela Aneel em abril do ano passado e do reflexo da provisão constituída pela energia comercializada no MAE no primeiro trimestre de 2002. (Canal Energia - 16.05.2003)

<topo>

13 Celpe encerra primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 15,7 mi

A Celpe encerrou o balanço do primeiro trimestre de 2003 com lucro líquido de R$ 15,7 milhões. Os dados foram enviados à Bolsa de Valores de São Paulo nesta quinta-feira, 15 de maio. No mesmo período do ano passado, o lucro havia sido de R$ 3,1 milhões. A receita líquida da empresa ficou em R$ 243,6 milhões, contra R$ 224,2 registrado no ano anterior. A receita bruta fechou o semestre em R$ 343,8 milhões, contra o valor de R$ 294,1 milhões apresentado no ano passado. O valor obtido com o fornecimento de energia no trimestre chegou a R$ 343,1 milhões. (Canal Energia - 16.05.2003)

<topo>

14 Celg quer definir logo modelo para quitar dívida com Eletrobrás

A Celg pretende concluir o mais rápido possível a engenharia financeira para equacionar a dívida de R$ 800 milhões que tem com a Eletrobrás, Furnas e Itaipu relativa à compra de energia. Como o estado deve R$ 700 milhões à distribuidora, a idéia é fazer uma troca de dívidas, operação que envolveria o Tesouro Nacional, via BNDES. A metodologia da transação está em análise no Ministério de Minas e Energia. "A expectativa é que as negociações sejam concluídas num curto espaço de tempo. Isso é fundamental para que a empresa conte com os ativos que têm a receber", observa o presidente da Celg, José Paulo Loureiro. Segundo ele, a diferença de R$ 100 milhões que ficaria com a troca de dívidas seria coberta pelos cerca de R$ 200 milhões de créditos que a distribuidora tem a receber. A cifra é formada por créditos relativos aos investimentos no Luz no Campo, à CRC e ao atendimento do segmento de baixa renda, de acordo com o executivo. A negociação para cobrir as despesas na compra de energia é apenas uma das pernas do processo de reestruturação da dívida da Celg, que totaliza hoje R$ 1,8 bilhão. (Canal Energia - 15.05.2003)

<topo>

15 Furnas deverá ser novo fornecedor da Celg

Na próxima segunda-feira, o presidente da Celg, José Paulo Loureiro, deverá firmar contrato com Furnas Centrais Elétricas para ser o novo fornecedor de energia para distribuidora pelo prazo de três anos. Além de Furnas, outras geradoras fizeram propostas para a Celg, segundo informou ontem o presidente da companhia. A própria CDSA pode se candidatar. Tanto que ontem o presidente da Celg reuniu-se com diretores da Endesa S.A., empresa que controla a CDSA, na sede da empresa, no Rio de Janeiro, para discutir a possibilidade de um acordo entre a geradora e a distribuidora. "A Endesa, contudo, não aceitou reduzir o preço do MW comercializado com a Celg", disse Loureiro. Na prática, será aprovada a proposta que tiver o preço inferior ao cobrado pela CDSA, que era de R$ 75,00 o MWh. "Queremos que esse valor seja em torno de R$ 37,00, ou menos", afirmou. (Diário da Manhã - 16.05.2003)

<topo>

16 Celg dará bônus para consumidores de baixa renda

A população de baixa renda que consome até 79 quilowatts/mês terá desconto de 50% no preço da tarifa de energia elétrica a partir do dia 1º de junho. A redução foi anunciada ontem pelo governador Marconi Perillo. De acordo com o presidente da Celg, José Paulo Loureiro, a medida, que deve beneficiar 1,2 milhão de pessoas - o correspondente a 400 mil habitações -, é o primeiro reflexo da liminar da Justiça que desobriga a companhia de comprar energia da CDSA.Loureiro ainda antecipa que a economia que a empresa vem obtendo na compra de energia aliada à queda do dólar poderão refletir posteriormente na redução da tarifa de energia. O bônus valerá enquanto a liminar estiver em vigor. Porém, Loureiro acredita que a Justiça será sensível aos benefícios sociais que a liminar está fazendo. (Diário da Manhã - 16.05.2003)

<topo>

17 Celg investirá em expansão de rede

A Celg investirá R$ 15 milhões em expansão de rede no município de Acreúna. A previsão de investimentos para este ano é de R$ 100 milhões, mas o número pode aumentar para R$ 120 milhões, conforme a decisão final da Justiça no contrato com Cachoeira Dourada. (Diário da Manhã - 16.05.2003)

<topo>

18 Eletropaulo negocia acordo com debenturistas

A Eletropaulo deixou de pagar em abril, durante processo de reestruturação do passivo, uma parcela de US$ 25 milhões de uma dívida maior contraída com um sindicato de bancos liderado pelo BankBoston. Ontem, a empresa comprometeu-se com debenturistas a regularizar a situação até 15 de setembro. Se o prazo não for honrado, o vencimento de R$ 700 milhões em debêntures será automaticamente antecipado. (O Globo - 16.05.2003)

<topo>

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Norte registra consumo de 2.880 MW médios

A região Norte registrou consumo de 2.880 MW médios, contra previsão de 2.771 MW médios do ONS. Em relação ao Programa Mensal de Operação (PMO), o subsistema acumula alta no consumo de 2,02% nos últimos sete dias. No Sudeste/Centro-Oeste, o patamar chegou a 26.191 MW médios, contra PMO de 26.039 MW médios do operador do sistema. Nos últimos sete dias, o submercado registrou baixa no consumo de 4,74%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.130 MW médios, a variação atingiu -8,57% no mesmo período. Na região Sul, o consumo chegou a 7.594 MW médios, contra a previsão de 6.929 MW médios do operador do sistema. A variação do consumo em relação ao PMO foi de 1,34% nos últimos sete dias. Já o Nordeste consumiu 5.961 MW médios, contra a previsão de 5.992 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, a região registrou queda no consumo de 1,38%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.183 MW médios, o submercado teve baixa de 4,42% no período. (Canal Energia - 15.05.2003)

<topo>

2 Reservatórios da região Norte estão com 84,15% do volume

A capacidade de armazenamento do subsistema Norte está em 84,15%, um acréscimo de 0,15%. A hidrelétrica de Tucuruí registra índice de 98,81%. (Canal Energia - 15.05.2003)

<topo>

3 Subsistema Nordeste tem queda de 0,15% nos reservatórios

Os reservatórios do subsistema Nordeste estão com 84,15% do volume, uma queda de 0,15% em relação ao dia anterior. A capacidade está 26,52% acima da curva de aversão 2002/2003. O nível da usina de Sobradinho está em 47,63%. (Canal Energia - 15.05.2003)

<topo>

4 Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste chegaram a 78,54% do volume

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 78,54% da capacidade, volume 45,09% acima da curva de segurança. Em relação ao dia anterior, o índice caiu 0,11%. As hidrelétricas de Furnas e Emborcação registram capacidade de 97,63% e 88,55%, respectivamente. (Canal Energia - 15.05.2003)

<topo>

5 Capacidade de armazenamento do subsistema Sul está em 69,21%

Com uma redução de 0,97% no índice, os reservatórios do subsistema Sul chegaram a 69,21% do volume. O nível da hidrelétrica de G. B. Munhoz está em 63,05%. (Canal Energia - 15.05.2003)

<topo>

6 Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

<topo>

 

Gás e Termoelétricas

1 Reserva da Petrobrás na Bacia de Campos aumenta em 600 mi de barris

As reservas estimadas do bloco BC-60 na Bacia de Campos aumentaram 600 milhões de barris, para cerca de 1,5 bilhão de barris, depois que a Petrobrás confirmou uma terceira descoberta de petróleo. Na quarta-feira, a Petrobrás completou a perfuração de um poço pioneiro, o 1-ESS-121, no bloco BC-60. O poço fica a cerca de 84km do litoral do Espírito Santo, em lâmina d'água de 1.330m. A Petrobrás disse que encontrou a nova acumulação de petróleo depois de perfurar vários reservatórios de petróleo. Pesquisas iniciais indicam reservas de aproximadamente 600 milhões de barris nos reservatórios principais. "A produtividade dos reservatórios deve ser avaliada no futuro próximo, como parte do plano de avaliação a ser enviado à ANP", diz a Petrobrás. A empresa não forneceu detalhes sobre a qualidade do óleo. (Business News Americas -16.05.2003)

<topo>

2 Petrobras terá palestras sobre novas tendências no campo da energia

A Petrobrás receberá hoje a visita de Jeremy Rifkin, presidente da Foundation on Economic Trens, e autor de best sellers que tratam de novas tendências da ciência e tecnologia e de seu impacto na sociedade e economia. Em palestras a diretores e ao corpo técnico da estatal, o economista dirá que o petróleo tem os dias contados e o Brasil tem enorme capacidade para ser uma potência numa nova era, quando o mundo será movido por energia produzida a partir do hidrogênio. Rifkin lançou recentemente no país o livro A Economia do Hidrogênio, no qual prevê o surgimento de uma nova economia, sustentada na produção de energia a partir do hidrogênio, que terá um papel transformador das relações sociais e econômicas, semelhante ao que o carvão teve no passado. Nesse novo cenário, diz Rifkin, o Brasil poderá ter papel de destaque. Para Rifkin, o país tem um potencial invejável. Além da predominância dos recursos hídricos na matriz energética, oferece potencial para o desenvolvimento de fontes variadas de energia renovável. (O Estado de São Paulo - 15.05.2003)

<topo>

3 Eletrobrás negocia revisão de contratos com El Paso

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli afirmou ontem que a estatal está mantendo negociações com a El Paso para a revisão de contratos de suprimento de energia produzida em térmicas do grupo norte-americano para atender Manaus. "A tarifa é altíssima", disse Pinguelli, lembrando que a administração Lula herdou contratos lesivos à Eletrobrás. "E isso não é um problema que afeta somente a El Paso. Temos um outro caso em que a térmica da companhia permanece parada, enquanto a geradora compra a energia de Furnas vendida do MAE a R$ 5 o MWh e a vende de volta a Furnas por mais de R$ 50 o MWh", disse. "Estão assassinando essa galinha de ovos de ouro que é a Eletrobrás." (Tribuna da Imprensa - 16.05.2003)

<topo>

 

Grandes Consumidores

1 Reajuste de energia penaliza setor têxtil cearense

O reajuste de energia atingiu em cheio as indústrias têxteis, maiores consumidores do Estado do Ceará. O custo da energia para o setor ultrapassou a folha de pagamento e as negociações com a Coelce já começaram em busca de uma alternativa. Como as indústrias desse segmento operam 24 horas, o diretor da Fiec, Alcântara Macedo, disse que já foi levantada a hipótese de parar as máquinas no horário de pico (17h às 20h), quando a energia é quase 10 vezes mais cara. "Isso implicaria em redução de pessoal", alerta. O setor emprega atualmente 25 mil pessoas no Estado. Já o presidente do Sindtêxtil, Sandro Fiuza, não fala em demissões mas deixa claro que as têxteis não tem como pagar o aumento. Fiuza destaca que apenas o mercado externo vem "segurando" o setor já que a demanda interna continua reprimida. Para ele, a desvalorização do dólar, que aumenta o custo das exportações, ainda pesa como ponto negativo na conjuntura atual. (Diário do Nordeste - 16.05.2003)

<topo>

 

Economia Brasileira

1 Inércia inflacionária persiste, diz governo

A inflação está sob controle, mas ainda há resquícios da inércia inflacionária herdada de 2002. A constatação parte de dois importantes nomes da equipe econômica do governo Lula: Ilan Goldfajn, diretor de política econômica do Banco Central, e Bernard Appy, secretário-executivo do Ministério da Fazenda. "O combate à inflação tem sido adequado. Ainda há alguma inércia, mas não há razão para temor de descontrole inflacionário", disse Appy. Essa inércia inflacionária, afirmou Goldfajn, foi o resultado do ajuste externo promovido no ano passado. "Fizemos um ajuste externo via preços, ou seja, via depreciação cambial. O custo disso foi o crescimento da inflação." Para ele, a inflação tende a cair, mas é preciso "serenidade e paciência", destacou ontem, durante seminário promovido pela Bloomberg em São Paulo. (Folha de São Paulo - 16.05.2003)

<topo>

2 Inflação preocupa e economistas querem manter juro em 26,5%

Economistas e analistas de mercados reunidos ontem em São Paulo para debater o cenário macroeconômico brasileiro foram unânimes em defender a manutenção do atual patamar da taxa de juros (Selic), hoje em 26,5%. Eles avaliam que, primeiro, é preciso consolidar a queda da inflação, ainda contaminada pela inércia de preços, o que impede o recuo mais rápido dos índices. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003)

<topo>

3 Meirelles: Selic baixa só quando preço ceder

O presidente do BC, Henrique Meirelles, garantiu ontem que a crise da economia mundial não abalará as previsões de crescimento no Brasil, cujas perspectivas neste momento são "muito boas". Meirelles disse que a inflação no Brasil é alta devido à depreciação da moeda no ano anterior e por causa dessa elevação a política monetária do BC é de austeridade. Nesse sentido, afirmou que enquanto a taxa de inflação não ceder, o BC deve manter a taxa de juros inalterada. Ele disse também que as reformas aprovadas pelo governo vão permitir a melhorar do superávit primário. Meirelles afirmou que as reformas propostas pelo governo "vão assegurar a sustentabilidade do superávit primário" e fez um prognóstico de que o Brasil poderá assegurar o superávit em torno dos 4,25%. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003)

<topo>

4 Queda dos C-Bonds é normal, diz Meirelles

O presidente do BC, Henrique Meirelles, considerou a queda dos C-Bonds como uma flutuação normal de mercado, mas reconheceu que se houver uma piora no quadro da economia internacional, os países emergentes podem ser afetados. Os papéis da dívida externa brasileira caíram nos últimos dois dias, acompanhando o movimento de títulos de outros emergentes. Essa queda pode estar ligada a uma maior preocupação com a fragilidade da economia americana, demonstrada em indicadores recentes, e maior aversão ao risco, segundo analistas. (Jornal do Commercio - 16.05.2003)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial reduziu o ritmo, mas se mantém em terreno positivo neste final de manhã. Às 12h16m, o dólar subia 0,20%, cotado a R$ 2,971 na compra e R$ 2,976 na venda. Ontem, a moeda chegou ao final dos negócios em alta de 2,76%, cotado a R$ 2,965 para compra e a R$ 2,97 para venda. (O Globo On Line e Invertia - 16.05.2003)

<topo>

 

Internacional

1 E.ON tem redução nos ganhos

A E.ON, empresa alemã de serviços e fornecimento de energia, registrou queda de 69% no lucro líquido no primeiro trimestre ante mesmo período do ano anterior, para € 986 milhões. O lucro operacional da companhia, no entanto, registrou crescimento de 56% no período em relação aos três primeiros meses do ano passado, para € 1,9 bilhão. As vendas cresceram 64% no trimestre, para € 13,7 bilhões. O bom desempenho, segundo comunicado divulgado pela empresa, foi favorecido pela inclusão em suas contas de resultados das fornecedoras de gás Ruhrgas e Powergen, bem como pelo aumento de seus ganhos em seu principal negócio, o fornecimento de energia, e de sua filial Viterra. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003)

<topo>

2 Gas Natural vai elevar dividendos aos acionistas

A espanhola Gas Natural anunciou a intenção de elevar os dividendos pagos aos acionistas nos próximos anos. A empresa prevê aumentar o "pay out" (porcentagem dos ganhos que destina ao pagamento de dividendos) dos 22% atuais para até 50%, como forma de recompensa por não conseguir oportunidades de aquisições onde possa transferir sua liquidez, após a tentativa frustrada de comprar a Iberdrola. A Gas Natural está, na verdade, recompondo a sua estratégia, depois do veto da Comisión Nacional de la Energía (CNE) à oferta pela Iberdrola. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003)

<topo>

3 UTE adia recebimento de propostas para térmica

A UTE, empresa energética estatal do Uruguai, adiou o recebimento de propostas para construção de uma usina hidrelétrica de 300-400 MW na capital Montevidéu. Depois do fracasso de uma tentativa em 2002 de atrair empresas para construir e operar a usina, a UTE decidiu comprar a usina das mãos dos fornecedores e assumir sua operação. Esse processo continua, mas foi adiado por razões internas. As quatro empresas que supostamente apresentaram propostas são todas fornecedoras, e não operadoras: a alemã Siemens, a francesa Alstom, a americana General Electric e a japonesa Mitsubishi. O custo da usina é estimado em US$ 160 milhões. (Business News Americas - 16.05.2003)

<topo>

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 Pastor, Lubos & Stambaugh, Robert F. Comparing Asset Pricing Models: an ivestment perspective. Journal of Financial Economics 56. Londres: Elselvier, 2000, pp. 335-81.- 17 páginas

O artigo investiga a escolha de portfólio debaixo dos populares modelos baseados no risco, como o CAPM. Ele chaga a conclusão que o tamanho do capital é uma variável muito relevante para se determinar o grau de efeiciência desses modelos.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/mercado.htm

<topo>

 



Equipe de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Sub-editor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Bruno Nini, Daniel Bueno e Rodrigo Berger
Webdesigner: Luiza Calado

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

Copyright UFRJ e Eletrobrás