l IFE:
nº 1.110 - 16 de maio de 2003 Índice Reestruturação
e Regulação Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Gás
e Termelétricas Grandes
Consumidores Economia
Brasileira Internacional Biblioteca
Virtual do SEE
Reestruturação e Regulação 1 Pinguelli: Geradoras estatais devem sair do plano de desestatização O presidente
da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse ontem que é necessário que as
geradoras do grupo Eletrobrás sejam retiradas do Plano Nacional de Desestatização
(PND) para que se possa realizar investimentos na expansão do setor elétrico.
"É fundamental que seja feito", disse Pinguelli. "Acredito que sairmos
do PND esteja ligado ao problema do controle da inflação; tem a ver com
a fase B do plano do governo Lula." Pinguelli acentuou que as estatais
energéticas federais não escaparam da crise financeira em que vive o setor
elétrico. "Fomos afetados pela inadimplência", disse. O presidente da
Eletrobrás ressaltou, contudo, que os investimentos, "basicamente", não
foram afetados pelo contingenciamento do Orçamento da União. Pinguelli
previu que serão investidos entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões neste ano.
"Estamos fazendo o dever de casa, mas é preciso que tenhamos mais fôlego
no próximo ano para evitar um racionamento em 2005", disse. (Tribuna da
Imprensa - 16.05.2003) 2 Eletrificação rural cresce no Nordeste Depois de
manter baixos índices de cobertura elétrica na zona rural, a região Nordeste
conseguiu reverter a situação e alguns estados, como Pernambuco, possuem
indicadores que estão entre os melhores do País. As regras de universalização
da energia elétrica impostas pelo Governo Federal, aliadas a normas instituídas
pelos governos estaduais da região, obrigam as distribuidoras a investirem
pesado no segmento, com recursos, em grande parte, viabilizados por um
programa de financiamento da Eletrobrás, o Luz no Campo. Em 2003 estão
previstos gastos de R$ 128 milhões pelas concessionárias Coelba, Celpe,
Coelce, Ceal e Cosern. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003) 3 CEJ/CJF promove encontro em São Paulo O Centro
de Estudos Judiciários (CEJ) do Conselho da Justiça Federal (CJF), em
parceria com a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), realiza
no dia 26 de maio o encontro "O Judiciário e os mercados", no auditório
do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo. O Encontro tem
como objetivo promover a discussão sobre questões ligadas à regulação
dos mercados, tais como o perfil das agências reguladoras, a livre concorrência,
a equação econômico-financeira da concessão dos serviços públicos e a
revisão judicial dos atos administrativos das agências reguladoras. As
inscrições são gratuitas e podem ser feitas pela internet, no site do
CJF (www.cjf.gov.br), item "Eventos
do CJF", até o dia 20 de maio. No site estão disponíveis todas as informações
relativas a este e outros eventos promovidos pelo CEJ/CJF. (NUCA - 16.05.2003) 4
Curtas Empresas
O presidente
do BNDES, Carlos Lessa afirmou ontem que o banco ainda não analisou a
proposta para equacionamento da dívida da AES entregue na quarta-feira
por Joseph Brandt, vice-presidente da AES Corp., e responsável pela reestruturação
da empresa. Lessa frisou que o banco não pretende interromper os procedimentos
para recuperar os empréstimos feitos à AES Transgás e AES Elpa, mas disse
que continuará conversando com executivos da empresa americana com a disposição
de aceitar uma proposta considerada satisfatória. "Se ao longo dessa tramitação,
chegar uma proposta estimulante, podemos acolhê-la", disse Lessa. Ele
não informou o teor da nova proposta da AES, e nem se ela prevê o pagamento
de uma parte em dinheiro. Sobre a nova proposta, Lessa explicou que provavelmente
ela só será levada à reunião de diretoria na segunda-feira, já que o vice-presidente
da instituição, Darc Costa, está na Argentina. Apesar de estar conduzindo
as conversas do BNDES com a AES Corp., Roberto Timótheo da Costa não tem
autonomia para tomar uma decisão sozinho. (Valor - 16.05.2003) 2 Petrobras registra lucro de R$ 5,54 bi no primeiro trimestre A Petrobras
registrou o maior lucro de sua história em um trimestre, com resultados
de R$ 5,54 bilhões de janeiro a março de 2003. A variação em relação ao
mesmo período do ano passado foi de 540%, também recorde. No primeiro
trimestre de 2002, o lucro da companhia foi de R$ 866 milhões e, em todo
o ano passado, de R$ 8 bilhões. A receita da empresa foi de R$ 24,5 bilhões,
um aumento de 118% em relação a igual período do ano passado. O endividamento
total da Petrobras ficou em R$ 50,1 bilhão em março de 2003, R$ 9,6 bilhões
em dívidas de curto prazo e R$ 40,4 bilhões, de longo prazo. Os investimentos
diretos da companhia no trimestre foram de R$ 3,59 bilhões. Segundo o
diretor Financeiro e de Relações com Investidores, José Sérgio Gabrielli
de Azevedo, o resultado poderia ser ainda melhor não fosse a provisão
de R$ 708 milhões decorrente das perdas previstas com investimentos nas
termelétricas, principalmente a TermoCeará, a Eletrobolt e a Macaé Merchant.
(O Globo - 16.05.2003) 3 Balanços refletem valorização do real A valorização
do real frente ao dólar, que no primeiro trimestre foi de 5,1%, teve forte
impacto no resultado de parte das empresas do setor elétrico no período.
Enquanto Eletropaulo e Cesp apontam a valorização do real como um dos
fatores responsáveis pelo lucro alcançado no período, no caso da Eletrobrás
o câmbio jogou os resultados da empresa no vermelho. (Gazeta Mercantil
- 16.05.2003) 4
Resultado da Eletrobrás 5 Cesp apresenta lucro de R$ 310 mi no trimestre A geradora
de energia Cesp, conseguiu ganhos líquidos de R$ 310 milhões nos três
primeiros meses do ano, contra lucros de R$ 12,2 milhões em igual período
do ano passado. Segundo a empresa, o resultado foi motivado pela queda
do dólar e seu impacto nas despesas financeiras da companhia. As despesas
financeiras caíram para R$ 128,6 milhões, contra R$ 166,2 milhões no mesmo
trimestre de 2002. Ainda na mesma base, a receita da companhia caiu para
R$ 345,25 milhões, de R$ 395,8 milhões. (Valor - 16.05.2003) 6 Lucro da Eletropaulo no primeiro trimestre foi de R$ 14,2 mi A Eletropaulo
fechou o primeiro trimestre de 2003 com ganho líquido consolidado de R$
14,2 milhões. No mesmo trimestre do ano passado, a empresa havia registrado
prejuízo de R$ 14,4 milhões. A sua receita líquida consolidada somou R$
1,4 bilhão no trimestre passado, montante superior ao R$ 1,385 bilhão
dos três primeiros meses do ano passado. As despesas financeiras líquidas
da Eletropaulo no consolidado somaram R$ 13,8 milhões no trimestre passado,
ante perda líquida de R$ 177,8 milhões do mesmo período do ano passado.
Na controladora, houve receita financeira líquida de R$ 19,5 milhões.
A melhora no resultado financeiro líquido no consolidado foi decorrente
do aumento das receitas financeiras, dos R$ 88,4 milhões do primeiro trimestre
do ano passado para R$ 125,17 milhões nos três meses encerrados em março
passado. Além disso, as despesas financeiras caíram para R$ 139 milhões,
ante os R$ 266,2 milhões do mesmo trimestre de 2002. O resultado consolidado
da Eletropaulo inclui os dados das controladas Eletropaulo Comunicações,
Metropolitana Overseas II, Eletropaulo Comercial Exportadora e Logestic.com.
(Valor - 16.05.2003) 7 AES Sul reverte prejuízo no primeiro trimestre A AES Sul
teve lucro líquido de R$ 49,7 milhões no primeiro trimestre deste ano,
revertendo a perda líquida de R$ 1,66 milhão observada em igual período
de 2002. Nos primeiros três meses de 2003, a receita líquida da empresa
somou R$ 278,9 milhões, resultado cerca de 3% inferior aos R$ 287,4 milhões
do mesmo trimestre no ano passado. Isso ocorreu, segundo a companhia,
devido à redução do volume comercializado e à baixa nos preços do MAE.
A empresa fechou o primeiro trimestre com receita financeira líquida de
R$ 16,2 milhões, revertendo resultado negativo de R$ 87,8 milhões dos
três primeiros meses do ano passado. As receitas financeiras da empresa
aumentaram dos R$ 83,6 milhões do primeiro trimestre de 2002 para R$ 198,7
milhões entre janeiro e março deste ano. (Valor - 16.05.2003) 8 Light tem prejuízo de R$ 135 mi entre janeiro e março A alta das
taxas de juros, o consumo de energia ainda em recuperação e o aumento
do custo com a compra de energia provocaram um prejuízo líquido de R$
135 milhões para a Light no primeiro trimestre deste ano. A distribuidora,
que anunciou ontem os resultados do período, registrou lucro líquido de
R$ 24 milhões nos três primeiros meses de 2002. Já a receita operacional
líquida da empresa no trimestre foi de R$ 1,04 bilhão, um valor 5% maior
do que a alcançada nos três primeiros meses do ano passado. A Light informou
que a entrada em vigor da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), criada
em 2002 para incentivar a pesquisa de fontes alternativas de energia,
também afetou o desempenho da companhia no período. Por outro lado, o
consumo residencial aumentou em 32%. Ainda assim, os níveis ainda estão
menores do que os registrados antes do racionamento. (O Globo - 16.05.2003) 9 Coelba apresenta resultado negativo A Coelba
teve prejuízo líquido consolidado de R$ 29,3 milhões no primeiro trimestre.
A receita líquida da companhia ficou em R$ 437,4 milhões e a despesa financeira
líquida em R$ 95 milhões. No encerramento do trimestre, o patrimônio líquido
da Coelba era de R$ 1,64 bilhão. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003) 10 Cteep registra lucro de R$ 40,4 mi no primeiro trimestre A Cteep
registrou lucro líquido de R$ 40,4 milhões no primeiro trimestre do ano,
de acordo com dados enviados à Bovespa. Nos três primeiros meses de 2002,
o lucro havia ficado em R$ 27,7 milhões. O resultado operacional da empresa
nos três primeiros meses de 2003 ficou positivo em R$ 62,6 milhões. A
despesa financeira totalizou R$ 15 milhões. A empresa recebeu R$ 200,5
milhões pelo uso da rede elétrica. (Canal Energia - 15.05.2003) 11 Ceb fecha primeiro trimestre com prejuízo de R$ 19,2 mi A Ceb apresentou
prejuízo de R$ 19,2 milhões no primeiro trimestre de 2003, segundo dados
financeiros enviados à Bovespa nesta quinta-feira, dia 15 maio. No mesmo
período do ano anterior, o prejuízo tinha sido de R$ 27,2 milhões. A receita
bruta da empresa ficou em R$ 201,2 milhões, contra R$ 154,9 milhões registrados
no mesmo período do ano passado. A receita líquida da Ceb no período foi
de R$ 143,8 milhões. No ano anterior, a receita tinha ficado em R$ 116,4
milhões. Os gastos com compra de energia chegaram a R$ 75,2 milhões nos
três primeiros meses do ano, contra uma despesa de R$ 62,5 milhões em
igual período do ano passado. (Canal Energia - 15.05.2003) 12 Cemat registra prejuízo de R$ 53,07 mi no primeiro trimestre A Cemat
registrou prejuízo de R$ 53,07 milhões no primeiro trimestre de 2003.
No mesmo período do ano passado, a distribuidora acumulou lucro de R$
2,76 milhões. Apesar do resultado negativo, a receita bruta em 2003 teve
crescimento de cerca de 8% em comparação a 2002. Já a receita líquida
da Cemat registrou queda de 1,2% no primeiro trimestre de 2003, quando
atingiu R$ 162,92 milhões. O aumento dos valores destinados aos impostos
e contribuições à receita, que passaram de R$ 46,92 milhões para R$ 66,66
milhões, influenciou o resultado. Em relação ao volume de recursos destinados
à compra de energia elétrica para revenda, a distribuidora teve um desembolso
de R$ 67,58 milhões, o que representou queda de 7,35% no volume de recursos.
Segundo a empresa, a redução em comparação a 2002 é decorrente do aumento
tarifário de 11,25% autorizado pela Aneel em abril do ano passado e do
reflexo da provisão constituída pela energia comercializada no MAE no
primeiro trimestre de 2002. (Canal Energia - 16.05.2003) 13 Celpe encerra primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 15,7 mi A Celpe
encerrou o balanço do primeiro trimestre de 2003 com lucro líquido de
R$ 15,7 milhões. Os dados foram enviados à Bolsa de Valores de São Paulo
nesta quinta-feira, 15 de maio. No mesmo período do ano passado, o lucro
havia sido de R$ 3,1 milhões. A receita líquida da empresa ficou em R$
243,6 milhões, contra R$ 224,2 registrado no ano anterior. A receita bruta
fechou o semestre em R$ 343,8 milhões, contra o valor de R$ 294,1 milhões
apresentado no ano passado. O valor obtido com o fornecimento de energia
no trimestre chegou a R$ 343,1 milhões. (Canal Energia - 16.05.2003) 14 Celg quer definir logo modelo para quitar dívida com Eletrobrás A Celg pretende
concluir o mais rápido possível a engenharia financeira para equacionar
a dívida de R$ 800 milhões que tem com a Eletrobrás, Furnas e Itaipu relativa
à compra de energia. Como o estado deve R$ 700 milhões à distribuidora,
a idéia é fazer uma troca de dívidas, operação que envolveria o Tesouro
Nacional, via BNDES. A metodologia da transação está em análise no Ministério
de Minas e Energia. "A expectativa é que as negociações sejam concluídas
num curto espaço de tempo. Isso é fundamental para que a empresa conte
com os ativos que têm a receber", observa o presidente da Celg, José Paulo
Loureiro. Segundo ele, a diferença de R$ 100 milhões que ficaria com a
troca de dívidas seria coberta pelos cerca de R$ 200 milhões de créditos
que a distribuidora tem a receber. A cifra é formada por créditos relativos
aos investimentos no Luz no Campo, à CRC e ao atendimento do segmento
de baixa renda, de acordo com o executivo. A negociação para cobrir as
despesas na compra de energia é apenas uma das pernas do processo de reestruturação
da dívida da Celg, que totaliza hoje R$ 1,8 bilhão. (Canal Energia - 15.05.2003) 15 Furnas deverá ser novo fornecedor da Celg Na próxima
segunda-feira, o presidente da Celg, José Paulo Loureiro, deverá firmar
contrato com Furnas Centrais Elétricas para ser o novo fornecedor de energia
para distribuidora pelo prazo de três anos. Além de Furnas, outras geradoras
fizeram propostas para a Celg, segundo informou ontem o presidente da
companhia. A própria CDSA pode se candidatar. Tanto que ontem o presidente
da Celg reuniu-se com diretores da Endesa S.A., empresa que controla a
CDSA, na sede da empresa, no Rio de Janeiro, para discutir a possibilidade
de um acordo entre a geradora e a distribuidora. "A Endesa, contudo, não
aceitou reduzir o preço do MW comercializado com a Celg", disse Loureiro.
Na prática, será aprovada a proposta que tiver o preço inferior ao cobrado
pela CDSA, que era de R$ 75,00 o MWh. "Queremos que esse valor seja em
torno de R$ 37,00, ou menos", afirmou. (Diário da Manhã - 16.05.2003) 16 Celg dará bônus para consumidores de baixa renda A população
de baixa renda que consome até 79 quilowatts/mês terá desconto de 50%
no preço da tarifa de energia elétrica a partir do dia 1º de junho. A
redução foi anunciada ontem pelo governador Marconi Perillo. De acordo
com o presidente da Celg, José Paulo Loureiro, a medida, que deve beneficiar
1,2 milhão de pessoas - o correspondente a 400 mil habitações -, é o primeiro
reflexo da liminar da Justiça que desobriga a companhia de comprar energia
da CDSA.Loureiro ainda antecipa que a economia que a empresa vem obtendo
na compra de energia aliada à queda do dólar poderão refletir posteriormente
na redução da tarifa de energia. O bônus valerá enquanto a liminar estiver
em vigor. Porém, Loureiro acredita que a Justiça será sensível aos benefícios
sociais que a liminar está fazendo. (Diário da Manhã - 16.05.2003) 17 Celg investirá em expansão de rede A Celg investirá
R$ 15 milhões em expansão de rede no município de Acreúna. A previsão
de investimentos para este ano é de R$ 100 milhões, mas o número pode
aumentar para R$ 120 milhões, conforme a decisão final da Justiça no contrato
com Cachoeira Dourada. (Diário da Manhã - 16.05.2003) 18 Eletropaulo negocia acordo com debenturistas A Eletropaulo
deixou de pagar em abril, durante processo de reestruturação do passivo,
uma parcela de US$ 25 milhões de uma dívida maior contraída com um sindicato
de bancos liderado pelo BankBoston. Ontem, a empresa comprometeu-se com
debenturistas a regularizar a situação até 15 de setembro. Se o prazo
não for honrado, o vencimento de R$ 700 milhões em debêntures será automaticamente
antecipado. (O Globo - 16.05.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Norte registra consumo de 2.880 MW médios A região
Norte registrou consumo de 2.880 MW médios, contra previsão de 2.771 MW
médios do ONS. Em relação ao Programa Mensal de Operação (PMO), o subsistema
acumula alta no consumo de 2,02% nos últimos sete dias. No Sudeste/Centro-Oeste,
o patamar chegou a 26.191 MW médios, contra PMO de 26.039 MW médios do
operador do sistema. Nos últimos sete dias, o submercado registrou baixa
no consumo de 4,74%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.130
MW médios, a variação atingiu -8,57% no mesmo período. Na região Sul,
o consumo chegou a 7.594 MW médios, contra a previsão de 6.929 MW médios
do operador do sistema. A variação do consumo em relação ao PMO foi de
1,34% nos últimos sete dias. Já o Nordeste consumiu 5.961 MW médios, contra
a previsão de 5.992 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, a região
registrou queda no consumo de 1,38%. Em relação à curva de aversão ao
risco, de 6.183 MW médios, o submercado teve baixa de 4,42% no período.
(Canal Energia - 15.05.2003) 2 Reservatórios da região Norte estão com 84,15% do volume A capacidade
de armazenamento do subsistema Norte está em 84,15%, um acréscimo de 0,15%.
A hidrelétrica de Tucuruí registra índice de 98,81%. (Canal Energia -
15.05.2003) 3 Subsistema Nordeste tem queda de 0,15% nos reservatórios Os reservatórios
do subsistema Nordeste estão com 84,15% do volume, uma queda de 0,15%
em relação ao dia anterior. A capacidade está 26,52% acima da curva de
aversão 2002/2003. O nível da usina de Sobradinho está em 47,63%. (Canal
Energia - 15.05.2003) 4
Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste chegaram a 78,54% do volume 5 Capacidade de armazenamento do subsistema Sul está em 69,21% Com uma
redução de 0,97% no índice, os reservatórios do subsistema Sul chegaram
a 69,21% do volume. O nível da hidrelétrica de G. B. Munhoz está em 63,05%.
(Canal Energia - 15.05.2003) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Gás e Termoelétricas 1 Reserva da Petrobrás na Bacia de Campos aumenta em 600 mi de barris As reservas
estimadas do bloco BC-60 na Bacia de Campos aumentaram 600 milhões de
barris, para cerca de 1,5 bilhão de barris, depois que a Petrobrás confirmou
uma terceira descoberta de petróleo. Na quarta-feira, a Petrobrás completou
a perfuração de um poço pioneiro, o 1-ESS-121, no bloco BC-60. O poço
fica a cerca de 84km do litoral do Espírito Santo, em lâmina d'água de
1.330m. A Petrobrás disse que encontrou a nova acumulação de petróleo
depois de perfurar vários reservatórios de petróleo. Pesquisas iniciais
indicam reservas de aproximadamente 600 milhões de barris nos reservatórios
principais. "A produtividade dos reservatórios deve ser avaliada no futuro
próximo, como parte do plano de avaliação a ser enviado à ANP", diz a
Petrobrás. A empresa não forneceu detalhes sobre a qualidade do óleo.
(Business News Americas -16.05.2003) 2 Petrobras terá palestras sobre novas tendências no campo da energia A Petrobrás
receberá hoje a visita de Jeremy Rifkin, presidente da Foundation on Economic
Trens, e autor de best sellers que tratam de novas tendências da ciência
e tecnologia e de seu impacto na sociedade e economia. Em palestras a
diretores e ao corpo técnico da estatal, o economista dirá que o petróleo
tem os dias contados e o Brasil tem enorme capacidade para ser uma potência
numa nova era, quando o mundo será movido por energia produzida a partir
do hidrogênio. Rifkin lançou recentemente no país o livro A Economia do
Hidrogênio, no qual prevê o surgimento de uma nova economia, sustentada
na produção de energia a partir do hidrogênio, que terá um papel transformador
das relações sociais e econômicas, semelhante ao que o carvão teve no
passado. Nesse novo cenário, diz Rifkin, o Brasil poderá ter papel de
destaque. Para Rifkin, o país tem um potencial invejável. Além da predominância
dos recursos hídricos na matriz energética, oferece potencial para o desenvolvimento
de fontes variadas de energia renovável. (O Estado de São Paulo - 15.05.2003) 3 Eletrobrás negocia revisão de contratos com El Paso O presidente
da Eletrobrás, Luiz Pinguelli afirmou ontem que a estatal está mantendo
negociações com a El Paso para a revisão de contratos de suprimento de
energia produzida em térmicas do grupo norte-americano para atender Manaus.
"A tarifa é altíssima", disse Pinguelli, lembrando que a administração
Lula herdou contratos lesivos à Eletrobrás. "E isso não é um problema
que afeta somente a El Paso. Temos um outro caso em que a térmica da companhia
permanece parada, enquanto a geradora compra a energia de Furnas vendida
do MAE a R$ 5 o MWh e a vende de volta a Furnas por mais de R$ 50 o MWh",
disse. "Estão assassinando essa galinha de ovos de ouro que é a Eletrobrás."
(Tribuna da Imprensa - 16.05.2003)
Grandes Consumidores 1 Reajuste de energia penaliza setor têxtil cearense O reajuste
de energia atingiu em cheio as indústrias têxteis, maiores consumidores
do Estado do Ceará. O custo da energia para o setor ultrapassou a folha
de pagamento e as negociações com a Coelce já começaram em busca de uma
alternativa. Como as indústrias desse segmento operam 24 horas, o diretor
da Fiec, Alcântara Macedo, disse que já foi levantada a hipótese de parar
as máquinas no horário de pico (17h às 20h), quando a energia é quase
10 vezes mais cara. "Isso implicaria em redução de pessoal", alerta. O
setor emprega atualmente 25 mil pessoas no Estado. Já o presidente do
Sindtêxtil, Sandro Fiuza, não fala em demissões mas deixa claro que as
têxteis não tem como pagar o aumento. Fiuza destaca que apenas o mercado
externo vem "segurando" o setor já que a demanda interna continua reprimida.
Para ele, a desvalorização do dólar, que aumenta o custo das exportações,
ainda pesa como ponto negativo na conjuntura atual. (Diário do Nordeste
- 16.05.2003) Economia Brasileira 1 Inércia inflacionária persiste, diz governo A inflação
está sob controle, mas ainda há resquícios da inércia inflacionária herdada
de 2002. A constatação parte de dois importantes nomes da equipe econômica
do governo Lula: Ilan Goldfajn, diretor de política econômica do Banco
Central, e Bernard Appy, secretário-executivo do Ministério da Fazenda.
"O combate à inflação tem sido adequado. Ainda há alguma inércia, mas
não há razão para temor de descontrole inflacionário", disse Appy. Essa
inércia inflacionária, afirmou Goldfajn, foi o resultado do ajuste externo
promovido no ano passado. "Fizemos um ajuste externo via preços, ou seja,
via depreciação cambial. O custo disso foi o crescimento da inflação."
Para ele, a inflação tende a cair, mas é preciso "serenidade e paciência",
destacou ontem, durante seminário promovido pela Bloomberg em São Paulo.
(Folha de São Paulo - 16.05.2003) 2 Inflação preocupa e economistas querem manter juro em 26,5% Economistas e analistas de mercados reunidos ontem em São Paulo para debater o cenário macroeconômico brasileiro foram unânimes em defender a manutenção do atual patamar da taxa de juros (Selic), hoje em 26,5%. Eles avaliam que, primeiro, é preciso consolidar a queda da inflação, ainda contaminada pela inércia de preços, o que impede o recuo mais rápido dos índices. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003) 3 Meirelles: Selic baixa só quando preço ceder O presidente
do BC, Henrique Meirelles, garantiu ontem que a crise da economia mundial
não abalará as previsões de crescimento no Brasil, cujas perspectivas
neste momento são "muito boas". Meirelles disse que a inflação no Brasil
é alta devido à depreciação da moeda no ano anterior e por causa dessa
elevação a política monetária do BC é de austeridade. Nesse sentido, afirmou
que enquanto a taxa de inflação não ceder, o BC deve manter a taxa de
juros inalterada. Ele disse também que as reformas aprovadas pelo governo
vão permitir a melhorar do superávit primário. Meirelles afirmou que as
reformas propostas pelo governo "vão assegurar a sustentabilidade do superávit
primário" e fez um prognóstico de que o Brasil poderá assegurar o superávit
em torno dos 4,25%. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003) 4
Queda dos C-Bonds é normal, diz Meirelles O dólar
comercial reduziu o ritmo, mas se mantém em terreno positivo neste final
de manhã. Às 12h16m, o dólar subia 0,20%, cotado a R$ 2,971 na compra
e R$ 2,976 na venda. Ontem, a moeda chegou ao final dos negócios em alta
de 2,76%, cotado a R$ 2,965 para compra e a R$ 2,97 para venda. (O Globo
On Line e Invertia - 16.05.2003)
Internacional A E.ON,
empresa alemã de serviços e fornecimento de energia, registrou queda de
69% no lucro líquido no primeiro trimestre ante mesmo período do ano anterior,
para 986 milhões. O lucro operacional da companhia, no entanto, registrou
crescimento de 56% no período em relação aos três primeiros meses do ano
passado, para 1,9 bilhão. As vendas cresceram 64% no trimestre, para
13,7 bilhões. O bom desempenho, segundo comunicado divulgado pela empresa,
foi favorecido pela inclusão em suas contas de resultados das fornecedoras
de gás Ruhrgas e Powergen, bem como pelo aumento de seus ganhos em seu
principal negócio, o fornecimento de energia, e de sua filial Viterra.
(Gazeta Mercantil - 16.05.2003) 2 Gas Natural vai elevar dividendos aos acionistas A espanhola
Gas Natural anunciou a intenção de elevar os dividendos pagos aos acionistas
nos próximos anos. A empresa prevê aumentar o "pay out" (porcentagem dos
ganhos que destina ao pagamento de dividendos) dos 22% atuais para até
50%, como forma de recompensa por não conseguir oportunidades de aquisições
onde possa transferir sua liquidez, após a tentativa frustrada de comprar
a Iberdrola. A Gas Natural está, na verdade, recompondo a sua estratégia,
depois do veto da Comisión Nacional de la Energía (CNE) à oferta pela
Iberdrola. (Gazeta Mercantil - 16.05.2003) 3 UTE adia recebimento de propostas para térmica A UTE, empresa
energética estatal do Uruguai, adiou o recebimento de propostas para construção
de uma usina hidrelétrica de 300-400 MW na capital Montevidéu. Depois
do fracasso de uma tentativa em 2002 de atrair empresas para construir
e operar a usina, a UTE decidiu comprar a usina das mãos dos fornecedores
e assumir sua operação. Esse processo continua, mas foi adiado por razões
internas. As quatro empresas que supostamente apresentaram propostas são
todas fornecedoras, e não operadoras: a alemã Siemens, a francesa Alstom,
a americana General Electric e a japonesa Mitsubishi. O custo da usina
é estimado em US$ 160 milhões. (Business News Americas - 16.05.2003)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Pastor, Lubos & Stambaugh, Robert F. Comparing Asset Pricing Models: an ivestment perspective. Journal of Financial Economics 56. Londres: Elselvier, 2000, pp. 335-81.- 17 páginas O artigo investiga a escolha de portfólio debaixo dos populares modelos baseados no risco, como o CAPM. Ele chaga a conclusão que o tamanho do capital é uma variável muito relevante para se determinar o grau de efeiciência desses modelos. Disponível
em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/mercado.htm
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
|