l IFE:
nº 1.109 - 15 de maio de 2003 Índice Reestruturação
e Regulação Empresas Oferta
e Demanda de Energia Elétrica Comercialização
de Energia Gás
e Termelétricas Economia
Brasileira Internacional
Reestruturação e Regulação 1 Resolução da Aneel pode ter efeito suspenso Um dos benefícios
concedidos aos consumidores de energia elétrica pode não sair do papel.
A resolução publicada pela Aneel no dia 30 do mês passado, que trata da
universalização da energia elétrica no país, determina que consumidores
de todas as classes (residencial, industrial, rural) não mais terão de
pagar pelas ligações de rede elétrica. Esse custo passa a ser de responsabilidade
exclusiva das distribuidoras de energia. A Abradee entrou com recurso
administrativo junto à Aneel, para tentar obter o efeito suspensivo da
medida, com o argumento de que não é possível desonerar o consumidor e
passar esse ônus para as empresas. De acordo com a resolução, desde o
início deste mês as concessionárias estão obrigadas a atender o pedido
de fornecimento ou aumento de carga, em extensão secundária (malha de
distribuição que transmite energia em baixa tensão para as unidades consumidoras).
(Estado de Minas - 15.05.2003) 2 Proinfa: APMPE defende mecanismo que garanta financiamento de projetos A APMPE
(Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica) se reúne
nesta quinta-feira, dia 15 de maio, em Brasília, com representantes do
Ministério de Minas e Energia (MME) para entregar as propostas do segmento
para o Proinfa. A entidade também aproveitará o encontro para apresentar
as sugestões de Valor Econômico. Segundo o Ministério de Minas e Energia,
a previsão é de que, a partir de junho, aconteçam workshops para debater
estas questões e também as bases do novo decreto, que entrará no lugar
do atual n° 4.541,com os agentes. O presidente da APMPE, Ricardo Pigatto,
diz que um dos pontos da proposta do segmento é a necessidade de criar
um mecanismo que permita o financiamento dos projetos. A maior preocupação,
segundo o executivo, é evitar a inadimplência na venda da energia, uma
vez que a Eletrobrás não garante o pagamento. Outra sugestão da entidade
diz respeito à conexão das pequenas centrais hidrelétricas com as redes
de distribuição. A entidade defende o rateio deste custo. (Canal Energia
- 14.05.2003)
Empresas
As negociações
entre a AES e o BNDES poderão continuar até o fim da semana. A companhia
americana quer evitar que o banco realize o leilão de vendas das ações
da Eletropaulo oferecidas como garantia da dívida. Existe a possibilidade
de a empresa americana oferecer algum dinheiro ao BNDES na renegociação,
embora ontem essa possibilidade não tenha sido confirmada oficialmente
pelo vice presidente de reestruturação da companhia, Joseph Brandt. A
reunião de ontem não foi conclusiva e hoje de manhã haverá mais um encontro,
informou Brandt. O executivo da AES Corp. não descarta a hipótese de ficar
até o fim da semana negociando com o banco. Ontem, os executivos da AES
se reuniram com Timótheo da Costa, diretor financeiro do banco, por cerca
de três horas e meia. Nem Lessa nem o vice-presidente do BNDES, Darc Costa,
participaram da conversa, já que estavam viajando. A volta deles para
o Rio era prevista para ontem à tarde, quando seriam informados sobre
a proposta. Após a reunião, o BNDES fez uma "blindagem" para tentar conter
o vazamento de informações sobre as negociações. (Valor - 15.05.2003) 2 Dívida de US$ 87 mi da Southern Electric com BNDES vence nesta quinta O BNDES
tem pela frente mais um vencimento de dívida ligada ao grupo AES, que
somente este ano já deixou de pagar US$ 415 milhões ao banco. Nesta quinta-feira,
dia 15 de maio, vencerá a primeira de noves parcelas do empréstimo concedido
ao consórcio Southern Eletrict Brasil (SEB), para aquisição de 33% do
capital votante (ações ordinárias) da Cemig. O pagamento que vencerá amanhã
totaliza US$ 87 milhões, de um financiamento contraído em 1998 no valor
de US$ 525 milhões, equivalente a 50% - ou US$ 1,050 bilhão - do valor
total pago pela SEB para compra das ações da estatal mineira. Somados
a juros correntes, a dívida já chega a aproximadamente US$ 700 milhões.
Além da AES, o consórcio também é formado pela Mirant do Brasil e pela
521 Participações, do grupo Opportunity. Uma fonte envolvida nas discussões
afirma que a pendência judicial existente desde 1999 será motivo de questionamento
sobre a validade do pagamento. O problema surgiu com a decisão do então
governador de Minas Gerais, Itamar Franco, de quebrar o acordo de acionistas
firmado na época do leilão, o que acabou excluindo a SEB do conselho de
administração da Cemig. (Canal Energia - 14.05.2003) 3 CPFL Energia encerra 1° trimestre com prejuízo de R$ 240,8 mi A CPFL Energia,
considerada maior holding privada do setor elétrico brasileiro, encerrou
o primeiro trimestre do ano com acumulando um prejuízo líquido de R$ 240,8
milhões, segundo resumo dos dados enviados nesta quarta-feira, dia 14
de maio, à Bovespa. O resultado operacional também fechou negativo, equivalente
ao prejuízo anunciado de R$ 240,8 milhões. A despesa financeira líquida
totalizou R$ 115,3 milhões, enquanto o patrimônio líquido chegou a R$
1,903 bilhão. (Canal Energia - 15.05.2003) 4
CPFL Geração registra prejuízo de R$ 20,773 mi no primeiro trimestre 5 CPFL Distribuidora tem prejuízo de R$ 132,701 mi entre janeiro e março A distribuidora
CPFL acumulou prejuízo líquido de R$ 132,701 milhões entre janeiro e março
de 2003. No mesmo trimestre do ano passado, a empresa havia apurado lucro
líquido de R$ 24,113 milhões. A receita líquida da distribuidora somou
R$ 704,439 milhões, resultado cerca de 13,3% inferior ao faturamento de
R$ 812,796 milhões dos três primeiros meses de 2002. (Valor - 15.05.2003) 6 Copel conclui primeira fase da reverticalização este mês A Copel
conclui no mês de maio a primeira fase do processo de reverticalização,
que consiste num levantamento interno detalhando das atividades, funções
e processo de gestão adotados. O projeto de reunificação da Copel foi
iniciado em fevereiro deste ano e terá mais duas fases, que tratarão da
implantação e consolidação do novo modelo e sua formalização e legalização.
A empresa informou que a segunda parte do processo ficará pronta até final
de julho. Para operacionalizar e supervisionar o projeto de reestruturação
interna da Copel, a empresa criou um grupo gestor integrado por todos
os diretores, coordenado pelo diretor de administração e participações,
Gilberto Griebeler. (Canal Energia - 14.05.2003) 7 Cemig discutirá mudanças no seu estatuto Os acionistas
da Cemig irão discutir no próximo dia 28, durante Assembléia Geral Extraordinária
(AGE), uma série de alterações no estatuto da empresa. Uma das mudanças
visa "assegurar que o Estado de Minas Gerais tenha maioria das ações com
direito a voto, uma vez que a perda do controle das ações ordinárias somente
poderá ocorrer mediante prévia autorização legislativa". O texto está
em um comunicado de convocação para assembléia. (O Tempo - 15.05.2003) 8 Distribuidoras investirão R$ 81,47 mi em programas de P&D A Aneel
aprovou os programas de eficiência energética de vinte distribuidoras.
Os valores destinados aos projetos do ciclo 2002/2003, que devem ser concluídos
entre os dias 31 de março e 30 de junho de 2004, chegaram a R$ 81,47 milhões.
Até 31 de julho, o montante das outras 44 concessionárias será divulgado.
As distribuidoras, que entregaram seus programas para análise da agência
entre novembro de 2002 a abril de 2003, investirão em eficiência energética
na iluminação pública e em estabelecimentos industriais e comerciais.
Além disso, está presente no ciclo a implantação de sistemas de aquecimento
solar em comunidades de baixa renda. Entre as vinte distribuidoras, a
Light terá o maior volume de recursos, com cerca de R$ 19,68 milhões,
seguida pela CPFL, com R$ 17,21 milhões; Elektro, com R$ 8,54 milhões;
e Coelba, com R$ 7,8 milhões. (Canal Energia - 15.05.2003)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 Consumo no submercado Sudeste/Centro-Oeste registra queda de 5,1% O Sudeste/Centro-Oeste
registra uma queda de 5,1% nos últimos sete dias no consumo, em relação
à previsão do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. Na última terça-feira,
dia 13 de maio, o submercado consumiu 26.033 MW médios, contra a previsão
de 26.039 MW médios. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.130
MW médios, o subsistema acumula uma baixa de 8,91% no mesmo período. No
Sul, o consumo chegou a 7.507 MW médios, contra a previsão de 6.929 MW
médios do operador do sistema. Nos últimos sete dias, a região tem uma
alta de 0,86% no consumo. Já o Norte consumiu 2.842 MW médios, enquanto
a previsão do PMO ficou em 2.771 MW médios. A variação do consumo no submercado
atingiu 2,13% no mesmo período. O Nordeste teve um consumo de 6.117 MW
médios, contra a previsão de 5.992 MW médios do ONS. Nos últimos sete
dias, a região acumula uma baixa de 0,82% no consumo. Em relação à curva
de aversão ao risco, de 6.183 MW médios, o subsistema registrou uma oscilação
de -3,89%. (Canal Energia - 14.05.2003) 2 Nível de armazenamento está em 84% no Norte A capacidade
de armazenamento da região Norte está em 84%, contra índice de 83,95%
apresentado no dia anterior. A usina de Tucuruí registra índice de 98,61%.
(Canal Energia - 14.05.2003) 3 Reservatórios estão com 51,77% da capacidade no Nordeste O nível
de armazenamento do subsistema Nordeste está em 51,77%, volume 26,67%
acima da curva de segurança 2002/2003. No dia anterior, os reservatórios
estavam com 51,9%. A hidrelétrica de Sobradinho está com índice de 47,9%.
(Canal Energia - 14.05.2003) 4
Nível de armazenamento do subsistema SE/CO está em 78,64% 5 Capacidade de armazenamento da região Sul está em 70,13% O subsistema
Sul registra índice de 70,13%, contra volume 70,9% apresentado no dia
anterior. O nível de armazenamento da hidrelétrica de Salto Santiago está
em 66,96%. (Canal Energia - 14.05.2003) 6 Boletim Diário da Operação do ONS Para obter
os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção
de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.
Comercialização de Energia 1 Geradoras apostam em leilões para acabar com sobra de energia As geradoras
estatais estão disputando entre si o rateio dos 600 MW estipulados pelo
governo para serem vendidos em leilão diretamente aos grandes consumidores.
Hoje, sobram nas mãos das geradoras federais, 7,5 mil MW, o que significa
perda de receita de R$ 5 bilhões em 2003. Mas, segundo análise do Ministério
de Minas e Energia, só existe mercado consumidor potencialmente livre
para adquirir 2 mil MW médios no período de ponta de consumo, entre às
18 e às 21 horas, ou 600 MW fora da ponta. As estatais com energia mais
cara como Furnas, que importa energia da Argentina em dólar, querem que
o leilão seja feito em bloco, com preço único para todas as empresas ofertantes.
As geradoras donas de parques hidráulicos já amortizados, cuja energia
é a mais barata, querem que a oferta seja feita por empresa, cada uma
colocando o seu preço. A disputa entre as estatais pela venda direta à
indústria eletrointensiva é grande porque toda sobra está sendo escoada
para o MAE, onde não houve nenhuma liquidação financeira das operações
neste ano e o preço é irrisório: R$ 5,5 o MWh. O preço pago pelos consumidores
livres fica em torno de R$ 60 o MWh. O presidente da Eletrobrás, Luiz
Pinguelli Rosa, acredita que há mercado para mais de 600 MW. "Acho que
esse volume será superado logo no primeiro leilão", disse. A data do leilão
e o seu formato ainda estão em discussão entre o governo e os representantes
das empresas. Uma nova reunião para definir o modelo está marcada para
quarta-feira. (Valor - 15.05.2003) 2 Abrace: Apenas empresas com plano de expansão devem participar de leilão O vice-presidente da Associação dos Grandes Consumidores de Energia (Abrace) e coordenador da comissão de energia da Associação Brasileira dos Produtores de Alumínio (Abal), Eduardo Spalding, acredita que apenas as empresas que estão com planos de expansão da produção devem comprar no leilão. "Quem já tem a sua demanda devidamente contratada não deverá participar", disse. Ele diz que o grande comprador será o setor de ferro-liga, hoje com demanda de energia mais barata no horário de ponta. "As empresas desligam seus fornos no pico porque a energia nesse horário custa cinco vezes mais ", disse. Os produtores de alumínio, que já têm produção contratada e trabalham durante 24 horas não devem fazer ofertas de compra, segundo Spalding. (Valor - 15.05.2003) 3 GCS quer crescer no nicho dos consumidores livres A Guaraniana
Comércio e Serviços (GCS), comercializadora de energia da holding Guaraniana
- ligada ao grupo espanhol Iberdrola - está centrando seus esforços para
crescer no nicho dos consumidores livres. A GCS, que no ano passado teve
receita líquida de R$ 40,1 milhões e lucro de R$ 13,8 milhões, espera
pelo menos repetir esses números este ano com o crescimento das vendas
para essas empresas. No dia 23 deste mês, a GCS assina contrato com a
planta da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) no município Teofilândia (BA),
ampliando sua carteira de clientes livres, que passam a ser oito. "Apesar
do incremento da carteira, nosso desempenho este ano vai depender do modelo
que será anunciado nas próximas semanas pelo Ministério de Minas e Energia.
Se as regras forem favoráveis ao filão de grandes consumidores teremos
um ano excelente. Se isso não acontecer, teremos de rever nossas metas
para baixo", diz o presidente da GCS, Max Xavier. (Gazeta Mercantil -
15.05.2003)
Gás e Termoelétricas 1 Uso do biodiesel pode tornar térmicas emergenciais mais competitivas Os produtores
independentes das térmicas emergenciais aumentarão os investimentos no
desenvolvimento de combustíveis alternativos para baratear o custo da
energia elétrica. Segundo o presidente da ABPEE (Associação Brasileira
dos Produtores de Energia Emergencial), José da Costa Carvalho Neto, a
entidade incentivará o uso dos recursos voltados para programas de pesquisa
e desenvolvimento, 0,5% da receita das empresas, no projeto para adoção
do biodiesel como combustível. "Podemos desenvolver o biodiesel, que substituiria
o combustível derivado do petróleo e geraria renda e empregos no Brasil",
afirma. O executivo defendeu a atuação das térmicas para a segurança e
confiabilidade no fornecimento de energia. (Canal Energia - 14.05.2003) 2 Redução do ICMS tornará indústria de SC mais competitiva O governo
do Estado de SC, reduziu a alíquota do ICMS sobre o gás natural. Ela passa
de 17% para 12%. A medida é um paliativo para tentar reduzir a pressão
do gás boliviano, cotado em dólar, nos custos das empresas catarinenses.
Com a redução, a Fazenda deixa de arrecadar R$ 1,2 milhão ao mês. Apesar
da redução, o preço do gás continua alto. Está em média 50% mais caro
que o extraído de jazidas no Brasil. Com a redução no ICMS o presidente
da SCGás, Otair Becker, estima em uma queda de 6% do valor final do produto
para as indústrias, já levando-se em conta a diminuição cumulativa do
PIS/Cofins. O governador Luiz Henrique da Silveira disse, durante a assinatura
do decreto reduzindo a tarifa do ICMS, que espera conseguir a queda do
preço do gás em 30%, em média. A indústria catarinense compra o gás a
US$ 3,60 ,o milhão de BTU. "E temos que agir a fim de baixar esse valor
para US$ 2.60", salientou o governador. (A Notícia - 15.05.2003) 3 Tractebel Energia investe R$ 70 mi em unidade de cogeração em SC A Tractebel
Energia está investindo R$ 70 milhões na implantação de unidade de cogeração,
com capacidade instalada de 28 MW, no município de Lages, em Santa Catarina.
A central geradora, que utilizará como combustível o resíduo do processo
de beneficiamento de madeira reflorestada, entrará em operação comercial
em março de 2004. A empresa estuda há dois anos a implantação de projetos
de cogeração de energia em diversas partes do Brasil e já conseguiu negociar
a energia térmica e mecânica gerada. A Celesc firmou um contrato com a
Tractebel Energia para contratação da capacidade de geração elétrica por
treze anos. Já a potência a vapor da unidade, cerca de 25 t/h, será fornecida
às indústrias madeireiras Batistella e à Sofia, que em contrapartida abastecerão
30% do combustível necessário para operar a planta. Segundo a Tractebel,
a central geradora, denominada Lages Bionergética, consumirá 400 mil toneladas
de resíduos de madeira por ano quando estiver em plena carga. (Canal Energia
- 15.05.2003)
Economia Brasileira 1 Para analistas, reduzir taxa agora seria precipitação devido à inflação A recente
queda dos índices de inflação é um bom sinal para a economia, mas ainda
não garante ao BC nem sequer a certeza de que a meta de 2004 vá ser cumprida.
Ou seja, se o BC se guiar por critérios estritamente técnicos, provavelmente
não cortará a taxa Selic, hoje em 26,5% ao ano, na reunião do Copom deste
mês. Os analistas, Luis Fernando Lopes (JP Morgan), Alexandre Schwartzman
(Unibanco) e Roberto Padovani (Tendências Consultoria) avaliam que o melhor
seria o BC deixar para mexer nos juros somente na reunião de junho, quando
ficará mais clara a tendência do comportamento dos preços.No ano, o IPCA
está acumulado em 6,15%, o que corresponde a 72,4% da meta ajustada de
inflação para 2003, de 8,5%. Pelos cálculos do BBV Banco, a taxa de inflação
mensal média de maio a dezembro deste ano precisaria ficar em 0,27% para
que a meta de 2003 fosse cumprida. (Folha de São Paulo - 15.05.2003) 2 Política austera explica menor risco, diz Malan Em sua primeira aparição pública no Brasil depois de terminada a quarentena, o ex-ministro da Fazenda do governo FHC, Pedro Malan, afirmou que a valorização do real e a queda do risco-país são fruto da manutenção de pilares básicos da economia - política fiscal responsável e inflação sob controle - e da postura do novo governo de avançar nas agendas de implementação das reformas. Malan, que participou de teleconferência promovida pela Dtcom, manteve o hábito quando era ministro, e não quis dar opiniões sobre a taxa de câmbio. "Uma coisa importante é não ter meta cambial ou pisos, porque eles podem ser descobertos." Segundo ele, houve um flagrante exagero no ano passado, quando em setembro o risco-país e o dólar atingiram níveis recordes. Para buscar o crescimento sustentado, Malan disse que o governo precisa trabalhar na consolidação de alguns pilares: estabilidade macroeconômica, redução da instabilidade jurídica e institucional, aumento da produtividade e da competitividade nas empresas, e melhoria das condições de vida da população. (Valor - 15.05.2003) 3 Petrobras capta US$ 750 mi no exterior A Petrobras
finalizou ontem, com a captação de US$ 200 milhões, uma megaoperação de
US$ 750 milhões no exterior, em que dá como garantia a receita de exportações.
O diretor financeiro da estatal, José Sérgio Gabrielli, disse que a demanda
chegou a ser cinco vezes maior. (Gazeta Mercantil - 15.05.2003) 4
Meirelles nega controle de capitais 5 Nem mesmo o câmbio trará retração aos embarques, diz Ramalho Há mais
de dez anos dentro do governo na luta para incentivar as vendas do produto
brasileiro para outros países, o secretário de Comércio Exterior do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho, se diz
otimista. Ele diz acreditar que, hoje, nem mesmo as oscilações no câmbio
podem fazer com que os embarques se retraiam bruscamente. Para ele, a
cultura exportadora já tomou conta do empresariado brasileiro. Ramalho
diz não acreditar que as oscilações no câmbio sejam capazes de prejudicar
bruscamente o volume de embarques de produtos brasileiros ao exterior.
Um dos motivos apontados por ele para essa estabilidade é a diversificação
tanto de produtos como de regiões compradoras. (Gazeta Mercantil - 15.05.2003) O mercado
de câmbio permanece firmemente comprador neste final de manhã, e o dólar
se sustenta no patamar superior a R$ 2,90. Às 12h01m, a moeda americana
era negociada a R$ 2,935 na compra e R$ 2,940 na venda, com alta de 1,65%.
Ontem, o dólar comercial fechou estável, cotado a R$ 2,885 para compra
e a R$ 2,89 para venda. (O Globo On Line e Invertia - 15.05.2003)
Internacional 1 CFE prorroga prazo para licitação de Mexicali II A CFE, empresa
estatal de energia do México, prorrogou novamente o prazo para apresentação
de propostas pelo projeto térmico/solar Mexicali II por causa da demanda
mais baixa do que a esperada no sistema interligado nacional, disse uma
fonte ligada ao projeto. O novo prazo é 25 de setembro. O projeto vai
gerar 198-242 MW em ciclo combinado, além de uma unidade solar de 25 MW.
O Fundo para o Meio Ambiente Mundial (FMAM), do Banco Mundial, concederá
ao contratado US$ 50 milhões para a unidade solar por intermédio de um
fundo fiduciário. O edital estará disponível até 19 de setembro, a CFE
abrirá as propostas econômicas no dia 25 de novembro e anunciará o vencedor
em 16 de dezembro. A entrada em operação comercial está programada para
setembro de 2006, em vez de março do ano passado como planejado inicialmente.
A CFE vai comprar energia de Mexicali II nos termos de um contrato de
compra de energia de 25 anos. O custo da usina, sem contar a unidade solar,
é estimado em US$ 150 milhões. (Business News Americas - 15.05.2003) 2 Itália segue processo para liberalização de mercados de energia e gás A Comissão
de Atividades Produtivas da Câmara dos Deputados da Itália aprovou texto
de importante lei do setor de energia que visa remover os obstáculos para
a total liberalização do mercado de energia e gás italiano. O próximo
passo agora é a aprovação da própria Câmara dos Deputados e em seguida
do Senado. As votações estão previstas para Junho e Julho respectivamente.
(Platts - 15.05.2003) 3 Produção de gás na Ucrânia cai em abril No último
mês de abril a produção de gás na Ucrânia caiu 5,1% de março até o mês
em questão. As importações de gás também caíram 6,8% no mês de abril.
O consumo de gás caiu para 5,67 bilhões metros cúbicos em abril, sendo
que no mês anterior o consumo havia sido 8,74 bilhões metros cúbicos.
(Platts - 15.05.2003)
Biblioteca Virtual do SEE 1 Schor, Adriana; Bonomo, Marco Antônio & Pereira, Pedro L. V.. Arbitragin Pricing Theory (APT) e variáveis macroeconômicas: Um estudo empírico sobre o mercado acionário brasileiro. Textos para Discussão 391/Departmento de Economia PUC-Rio. Rio de Janeiro: Dezembro de 1998. - 23 páginas. O trabalho utilizou retornos mensais de 10 portfólios de ações negociadas na Bovespa entre 1987 e 1997, a fim de testar a validade empírica do modelo APT. Foram criados fatores de Macroeconômicos como fontes de variância destes ativos. Os fatores foram estatiscamente significantes, explicando a relação entre retornos dos ativos em geral. Foram encontradas evidências no sentido de validar o APT. Disponível
em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/mercado.htm
Equipe
de Pesquisa UFRJ - Eletrobrás Visite
o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas
do setor: www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras |
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