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1- Governo vai controlar nível
de endividamento das empresas de energia |
O governo
anunciou ontem medidas que aumentam o poder do Estado sobre
o setor elétrico. Segundo a ministra de Minas e Energia, Dilma
Rousseff, o governo vai controlar o nível de endividamento das
empresas de energia, inclusive as privadas. O objetivo é evitar
situações como a da americana AES e sua controlada Eletropaulo,
cuja dívida de aquisição da empresa supera hoje o valor dos
ativos da distribuidora. A ministra disse que o teto de endividamento
das empresas de energia deve ser de 60% do valor do seu patrimônio
líquido, limite já sinalizado como o ideal hoje pela Aneel.
O problema, segundo Dilma, é que a agência não pode punir quem
supera esse teto. Ela entende que a Aneel precisa ter instrumentos
legais para agir de forma preventiva. "Práticas de endividamento
que coloquem em risco as concessões não podem mais ser admitidas"
, afirmou. "A punição não pode ser a quebra das empresas, isso
não interessa." Para estudar o assunto está sendo montado no
Ministério de Minas e Energia um grupo que conta com a participação
de técnicos da Aneel, do BNDES, do Tesouro Nacional e da Receita
Federal. (Valor - 08.05.2003)
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2- Transmissão de energia continuará
sob controle do Estado |
Segundo Dilma Rousseff, a transmissão de energia permanecerá
nas mãos do Estado, com a imposição da participação majoritária
das empresas estatais em todos os projetos de transmissão
que serão licitados daqui em diante. Dilma disse que nos próximos
leilões de concessão para linhas de transmissão haverá sempre
a participação majoritária estatal nos consórcios que disputarão
as linhas. "Quem detém o 'know how' da transmissão são as
estatais", afirmou a ministra. Dilma disse que, se um investidor
privado ganhar a licitação de construção de uma linha de transmissão
e não quiser parceria com as estatais, ele poderá ficar sozinho
na operação, mas a gestão e controle da linha será feito em
parceria com o Estado. (Valor - 08.05.2003)
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3- Sérgio Tamashiro: equacionamento
financeiro deve vir antes do controle de endividamento |
O analista de energia do Unibanco, Sérgio Tamashiro, diz
que a medida anunciada pela ministra, de controle do endividamento
das empresas, só se viabilizará após um equacionamento financeiro
das mesmas. Do contrário, será como "um tiro no pé". Segundo
ele, a maior parte das empresas já ultrapassa, e muito, o
teto de 60%. A dívida líquida da Eletropaulo é 241% maior
que seu patrimônio líquido, diz o analista. Tamashiro disse
que Tractebel e Light têm endividamento superior ao teto de
60%, sendo, respectivamente, de 95% e 189% em relação ao patrimônio
líquido. Estatais como Celesc, Cemig e Copel têm um endividamento
mais confortável. A da Celesc é de 41% em relação ao patrimônio
líquido, a da Cemig 46% e da Copel 40%. (Valor - 08.05.2003)
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4- CBIEE: causa do endividamento
das empresas é estrutural |
Cláudio Sales, presidente da Câmara dos Investidores em
Energia Elétrica (CBIEE), entidade que agrega os 15 maiores
investidores do setor elétrico, disse que as causas do endividamento
das empresas são estruturais. "A desvalorização, o impacto
dos custos não gerenciáveis como a energia de Itaipu e a retração
do mercado foram as causas do aumento do endividamento. Ninguém
fez dívidas porque quis", disse. Sales lembrou que, em dólar,
o valor total das dívidas das distribuidoras caiu nos últimos
dois anos. Foi de US$ 5,9 bilhões em 2002 enquanto em 2001
foi de US$ 7,8 bilhões. (Valor - 08.05.2003)
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5- Governo discute extinção do
PND |
Está em discussão no governo a extinção do Programa Nacional
de Desestatização (PND), criado no governo Fernando Henrique
Cardoso para realizar as privatizações. Segundo a ministra
Dilma Roussef, o governo Lula já sinalizou claramente que
o processo de privatização do governo anterior não será retomado
e que o PND, nos moldes em que se encontra, "poderá não vigorar
mais". A ministra informou que as geradoras estatais Furnas,
Chesf e Eletronorte, que o governo FHC queria privatizar,
serão retiradas do PND. Dilma disse que o atual governo não
concorda com a filosofia da administração anterior de transferir
para a iniciativa privada o controle das empresas estatais.
Mas apóia a idéia de vender de forma pulverizada as ações
de estatais que excedam o limite de controle por parte do
governo. "Isso não deixa de ser uma desestatização", explicou
a ministra. Para ela, a medida ajudará a fortalecer o mercado
de capitais no Brasil. "É desestatizar sem privatizar". (Valor
- 08.05.2003)
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6- Financiamento da CVA: governo
estuda liberação do empréstimo |
O governo ainda não definiu em quantas vezes será feita
a liberação do empréstimo destinado a cobrir o adiamento do
repasse da CVA (Conta de Variação da Parcela A) para as distribuidoras
de energia. A estimativa é de que o financiamento a ser feito
pelo BNDES, com recursos do Tesouro Nacional, chegue a R$
1,9 bilhão, valor próximo aos R$ 2 bilhões de perdas estimadas
pelas distribuidoras. As primeiras empresas que passaram pelo
processo de revisão tarifária devem receber cerca de R$ 700
milhões. São elas: Cemat, Enersul, Cemig, CPFL, AES Sul e
RGE. Segundo fonte que participa das negociações, a condição
para a liberação dos recursos é que eles sejam utilizados
prioritariamente no pagamento das dívidas intrasetoriais.
As negociações para definir o número de parcelas do financiamento
continuam com o Ministério da Fazenda. (Canal Energia - 07.05.2003)
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7- Universalização pode ser solução
para fontes alternativas |
Com as indefinições em torno do Proinfa, os produtores
de fontes alternativas podem ganhar um estímulo extra por
conta do trabalho de universalização dos serviços de energia
elétrica. Recentemente, a Aneel definiu novos prazos e metas
para as distribuidoras concluírem esse trabalho até 2015.
No entanto, para atender o cronograma, as concessionárias
terão de arcar com todas as despesas de ligação à rede elétrica
dos consumidores de todas as classes. Para os produtores,
o fato de as empresas estarem descapitalizadas pode ajudar
no crescimento do mercado de fontes alternativas, principalmente
PCHs. No estado do Mato Grosso, por exemplo, a estimativa
é de que a distribuidora local (Cemat) faça mais 30 mil novas
ligações na área rural nos próximos quatro anos. "Pequenas
centrais podem ser interessantes para as distribuidoras em
regiões mais distantes que não tenham acesso à rede elétrica",
observa Roberto Rubert, diretor-superintendente da Maggi Energia.
(Canal Energia - 07.05.2003)
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8- Seminário em SP debate aspectos
ambientais do setor elétrico |
O IIR (Institute for Internacional Research) promove nos
dias 24 e 25 de junho na cidade de São Paulo um seminário
para discutir os aspectos ambientais na geração, transmissão
e distribuição de energia elétrica. O evento abordará temas
como planejamento ambiental, legislação do setor e os problemas
para obtenção de licenciamento ambiental. O custo do evento
é de R$ 2.795, mas fazendo a inscrição até dez dias antes
há um desconto de 10%. O responsável técnico pelo evento é
o consultor Paulo do Nascimento Teixeira, responsável pela
concepção e implementação do Comitê Técnico do Meio Ambiente
do Ministério de Minas e Energia. (Canal Energia - 08.05.2003)
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1- Dilma: Eletrobrás não tem
dinheiro para Angra 3 |
A ministra Dilma Roussef anunciou que a Eletrobrás não
tem dinheiro para a construção de Angra 3. "É inviável para
a Eletrobrás um investimento de US$ 1,8 bilhão no momento",
disse. O projeto total está orçado em US$ 2,2 bilhões, mas
US$ 400 milhões em equipamentos já foram comprados. Ela entende
que, por conta da sobra conjuntural de 7,5 mil MW, a discussão
sobre a construção ou não de uma nova planta nuclear pode
ser adiada em pelo menos dois anos. A legislação brasileira
permite apenas que o Estado seja o controlador de projetos
nucleares. (Valor - 08.05.2003)
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2- Eletrobrás cria grupo de trabalho
para definir participação no leilão de LTs |
A Eletronorte, em parceria com as demais empresas do grupo
Eletrobrás, está coordenando um grupo de trabalho para definir
regras de participação das estatais no leilão de linhas de
transmissão a ser promovido pela Aneel, ainda sem data definida.
Na última reunião do Consise (Conselho Superior do Sistema
Elétrobrás), as quatro empresas da holding estatal - Chesf,
Eletrosul, Furnas e Eletronorte - discutiram os aspectos que
deverão estabelecer para a participação das estatais no leilão.
A Eletronorte tem interesse no trecho Coxipó-Rondonópolis.
A Chesf manifestou o interesse pelas linhas Teresina-Sobral-Fortaleza,
de 580 km e em 500 kV, e Camaçari-Japiaçu, de 106 km e em
500 kV. A Eletrosul também já manifestou interesse em três
lotes: Salto Santiago-Ivaiporã-Cascavel do Oeste, de 376 km
e em 500 kV; Londrina-Assis-Araraquara, de 370 km e em 500
kV; e Machadinho-Campos Novos, de 51 km e em 500 kV. (Canal
Energia - 07.05.2003)
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3- Ações da Cemig poderão ser
assumidas pelo BNDES |
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, admitiu nessa quarta-feira
em Belo Horizonte a possibilidade de o banco assumir as ações
da AES Força e Empreendimentos na Cemig, caso a AES não pague,
no próximo dia 15, parcela do financiamento contraído em 1997
para aquisição da participação na estatal mineira. Em conjunto
com o banco Opportunity e a antiga Southern Eletric - hoje
Mirant - a empresa possui 33% da Cemig. Lessa ressaltou que
a assunção das ações da estatal só ocorrerá se prevista em
contrato - o advogado da AES, Sérgio Bermudes, confirmou recentemente
que a garantia do empréstimo são as próprias ações da empresa
na Cemig - e após longos procedimentos judiciais. Lessa afirmou
que a dívida da AES relativa à compra de ações da Cemig entrará
na pauta de discussões do banco nos próximos dias. "Por enquanto
estamos nos preocupando com a Eletropaulo", disse, se referindo
à dívida da empresa, controlada pela AES, junto ao BNDES.
(O Tempo - 08.05.2003)
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4- MME apóia empréstimo do BNDES
à Celg |
O governador Marconi Perillo obteve ontem da ministra
Dilma Roussef (Minas e Energia), apoio institucional para
a aprovação, junto ao BNDES, de empréstimo para pagamento
da dívida de Celg com o sistema Eletrobrás/Furnas. A proposta
de financiamento da captação em 180 meses apresentada pelo
governo de Goiás à ministra corresponde ao valor total devido
pela companhia energética, estimado em R$ 850 milhões. O presidente
da Celg, José Paulo Loureiro, propôs repassar o empréstimo
captado ao governo, que por sua vez pagaria à vista a dívida
junto à Eletrobrás. "A ministra se mostrou muito interessada
e disse que a Celg tem pago suas contas em dia", afirmou o
presidente da companhia. Aproximadamente R$ 600 milhões da
dívida global da empresa com o sistema Eletrobrás/Furnas corresponde
a obras e serviços prestados ao governo de Goiás e ainda não
quitados em função dos sucessivos prejuízos da companhia,
agravados com a privatização de Cachoeira Dourada. (Diário
da Manhã - 08.05.2003)
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5- Tribunal de Justiça concede
liminar favorável à Celg |
A segunda seção cível do Tribunal de Justiça de Goiás
concedeu liminar ontem para a Celg cobrar integralmente a
energia elétrica fornecida à Codemin, empresa que explora
e beneficia ferro e níquel em Niquelândia. A Codemin pagava
apenas uma tarifa simbólica pela energia consumida, mesmo
sendo classificada como consumidor eletrointensivo. A decisão
foi em um mandado de segurança movido pela Celg contra sentença
do juiz da 8ª vara cível de Goiânia que permitia à Codemin
usufruir do benefício do desconto na energia elétrica. A Celg,
representada pelo advogado Adilson Ramos Júnior, buscou reformar
a sentença de primeira instância para evitar um prejuízo de
quase R$ 1 milhão por mês. (Diário da Manhã - 08.05.2003)
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6- Cisão da Eletrosul será analisada
por comissão |
A cisão da Eletrosul, empresa de energia elétrica do Sul
do País, volta a ser discutida. A comissão de Minas e Energia
da Câmara dos Deputados quer saber qual a posição do atual
governo sobre o tema, já que a Justiça Federal considerou
ilegal o processo. "Há uma sentença e todos agem como se não
existisse. O governo precisa se posicionar se quer manter
a cisão ou não", argumenta o deputado federal, Mauro Passos
(PT/SC), integrante da comissão e articulador da audiência
pública sobre o assunto, que acontece amanhã. A decisão da
Justiça cabe recurso no Supremo Tribunal Federal. A Eletrosul
foi dividida em duas em 1998. O governo Fernando Henrique
Cardoso (PSDB) manteve a parte de transmissão estatal. Já
a de geração foi vendida na época para a Gerasul, que há dois
anos passou para a belga Tractebel. O Ministério Público Federal
entrou com uma ação contra a cisão sob o argumento de que
o governo FHC não tinha suporte legal para executar a separação.
"Segundo a Constituição Federal, a criação de uma nova empresa
pública deve ser feita por lei e não com uma medida provisória,
como aconteceu", explica o parlamentar. (A Notícia - 08.05.2003)
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7- Requião: Copel precisará romper
contratos com UEG e Endesa |
O governador do Paraná, Roberto Requião, declarou ontem
que a recuperação econômica da Copel, que amargou prejuízo
de R$ 320 milhões em 2002, está vinculada ao cancelamento
definitivo de dois contratos. Esses dois contratos a que o
governador se refere foram firmados com a UEG Araucária, que
construiu uma termelétrica a gás na região metropolitana de
Curitiba, e a espanhola Endesa, que assinou com a Copel um
acordo para compra de energia da Argentina. De acordo com
dados oficiais, esses dois contratos custariam R$ 1,2 bilhão
à Copel em 2003. Entre janeiro e abril deste ano, calcula-se
que a economia da companhia com a suspensão dos pagamentos,
determinada pelo governador em janeiro, tenha ficado em R$
400 milhões. Enquanto as negociações com a espanhola Endesa
ainda estão em andamento, o impasse com a UEG deve ser resolvido
na Justiça.(Gazeta do Povo - 08.05.2003)
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8- CEEE faz oferta especial de
ações nesta quarta-feira, dia 7 |
A CEEE realiza nesta quarta-feira, 7 de maio, oferta especial
para venda de ações ordinárias e preferenciais nominativas.
Ao todo, serão ofertadas 12,8 milhões de ações, sendo cerca
de 5 milhões são papéis ordinárias e 7,8 milhões são preferenciais.
O preço mínimo ofertado é de R$ 16,00 e lote de mil ações.
A operação, que acontece às 12 horas, será intermediada pela
Banrisul Corretora de Valores Mobiliários e Câmbio por meio
do sistema de oferta especial da Soma. (Canal Energia - 07.05.2003)
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9- Consórcio Foz do Chapecó entra
com pedido de licença de instalação para hidrelétrica
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O Consórcio Foz do Chapecó entregou na última terça-feira,
6 de maio, ao Ibama o projeto básico ambiental da hidrelétrica
de mesmo nome. Além disso, a empresa solicitou a licença de
instalação para a usina. Com essa licença, a companhia estará
apta a começar as obras de implantação da hidrelétrica, prevista
para entrar em operação em 2009. A expectativa de Maurício
Lopez, gerente Administrativo e Financeiro do Consórcio Foz
do Chapecó, é que a licença seja emitida num prazo máximo
de 60 dias. "Esperamos que a LI seja concedida dentro desse
prazo, pois temos a intenção de antecipar o início de operação
comercial da usina", prevê o executivo. Para implantar a usina,
de 855 MW, a empresa vai investir R$ 1,5 bilhão. (Canal Energia
- 07.05.2003)
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10- Celesc homologa projetos
de P&D para o ciclo 2002/2003 |
A Celesc concluiu o processo de formatação dos projetos
que farão parte do ciclo 2002/2003 do programa de Pesquisa
e Desenvolvimento. A diretoria colegiada da empresa apreciou
e homologou os 19 projetos que farão parte deste ciclo. Os
investimentos para este ciclo serão de R$ 4,6 milhões. Os
temas abordados incluem perdas na rede de distribuição, melhoria
de desempenho da rede, transmissão de dados pela rede elétrica,
previsão de mercado de consumo, além de um projeto que visa
construir um modelo multicriterioso para apoio à seleção dos
programas de P&D da Celesc. (Canal Energia - 07.05.2003)
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11- Cataventos consegue autorização
para construção de eólicas |
A empresa Cataventos Novas Energias Brasil foi autorizada
pela Aneel a atuar como produtor independente de energia,
com a construção de três usinas eólicas no Ceará. Os investimentos
previstos somam R$ 590 milhões. As centrais deverão entrar
em operação até novembro de 2005. As eólicas Paracuru e
Ubajara vão operar com 100 MW de potência, e a Pontal das
Almas terá 36 MW. (Gazeta Mercantil - 08.05.2003)
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1- Outorgas de geração na Aneel
somam 1.124 MW instalados |
A Aneel expediu 76 outorgas de usinas de janeiro a maio
deste ano, totalizando 1.124 MW de potência instalada. Os
investimentos estimados nesses projetos somam R$ 2,3 bilhões.
Térmicas lideram o número de autorizações, com 42 outorgas.
Para PCHs e eólicas, a agência expediu 22 e 12 outorgas, respectivamente.
Desde 1998, a Aneel já autorizou 1.261 projetos de usinas,
somando 58.169 MW. Os investimentos previstos chegam a R$
84 bilhões. (Canal Energia - 08.05.2003)
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2- Sudeste/Centro-Oeste registra
consumo de 26.272 MW médios |
O Sudeste/Centro-Oeste registrou um consumo de 26.272
MW médios na última terça-feira, dia 6 de maio, contra a previsão
de 26.039 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, a variação
no PMO (Programa Mensal de Operação) chegou a -6,03%. Em relação
à curva de aversão ao risco, de 27.130 MW médios, o subsistema
teve uma oscilação de -9,81%. Na região Norte, o consumo foi
de 2.859 MW médios, contra a previsão de 2.771 MW médios do
operador do sistema. O submercado registrou uma variação no
consumo de -0,25% nos últimos sete dias. Já o subsistema Sul
consumiu 7.440 MW médios, enquanto o PMO ficou em 6.929 MW
médios. A região registrou uma variação no consumo de -5,85%
no mesmo período. O Nordeste teve um consumo de 6.142 MW médios
no último dia 6, contra a previsão de 5.992 MW médios do ONS.
Nos últimos sete dias, o submercado registrou uma oscilação
de -3,53%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.183
MW médios, o subsistema oscilou -6,51%. (Canal Energia - 07.05.2003)
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3- Volume armazenado está em
83,28% no subsistema Norte |
Os reservatórios do subsistema Norte permaneceram com
o mesmo volume registrado no dia anterior: 83,28%. A capacidade
da usina de Tucuruí está em 97,7%. (Canal Energia - 07.05.2003)
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4- Submercado Nordeste está com
52,5% da capacidade |
O volume armazenado está em 52,5% no subsistema Nordeste,
valor 26,89% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003.
O índice caiu 0,14%. A usina de Sobradinho registra índice
de 49,43%. (Canal Energia - 07.05.2003)
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5- Subsistema SE/CO está com
78,65% da capacidade |
O submercado Sudeste/Centro-Oeste está com 78,65% da capacidade,
volume 45,46% superior ao determinado pelo ONS. O índice teve
uma queda de 0,01% no dia. As usinas de Furnas e São Simão
apresentam, respectivamente, 97,46% e 90,65% da capacidade.
(Canal Energia - 07.05.2003)
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6- Volume armazenado está em
74,04% no subsistema Sul |
O nível de armazenamento está em 74,04% no subsistema
Sul, uma queda de 0,61%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra
volume de 71,47%. (Canal Energia - 07.05.2003)
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7- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- Novos preços mínimos do MAE
saem ainda nesse mês |
Dilma Roussef disse que, neste mês, encaminha decretos
que determinam os novos valores mínimos do MAE. O piso, hoje
de R$ 4 o MWh, passará a ser equivalentes aos valores do despacho
da energia de Itaipu. Segundo a ministra significará algo
em torno de R$ 19 o MWh, com a queda do dólar. (Valor - 08.05.2003)
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2- Governo define formatação
de leilão para venda de excedente de energia |
A comercialização do excedente de energia no mercado,
estimada pelo governo entre 7 mil MW médios e 7,5 mil MW médios,
está na pauta de reunião marcada para esta quinta-feira, dia
8 de maio, em Brasília, entre a ministra de Minas e Energia,
Dilma Rousseff, e o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli
Rosa. A formatação do processo de leilão para a venda das
sobras, equivalentes hoje a 20% da geração brasileira, será
um dos pontos do encontro, além de outras questões emergenciais,
como tarifas de energia. A expectativa do presidente da Eletrobrás
é de que o leilão aconteça num prazo de duas a três semanas,
ou seja, até o início do próximo mês. Segundo Pinguelli, na
reunião será discutido como será e quem vai operacionalizar
o leilão de energia. Um dos focos do governo para a venda
do excedente são os grandes consumidores de energia. (Canal
Energia - 07.05.2003)
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1- Dilma : descobertas não inviabilizam
programa de consumo de gás boliviano |
A ministra Dilma Roussef afirmou que a recente descoberta
de gás em São Paulo não inviabiliza o programa de expansão
do consumo de gás boliviano. O aumento da importação do produto,
ressaltou, só será possível mediante um acordo para a redução
do seu custo. "O gás da Bolívia não se viabiliza sem a redução
de preço", declarou. Dilma vê maiores possibilidades de um
acordo com a Bolívia, já que o insucesso na expansão do consumo
comprovou a necessidade de redução dos preços. A proposta
do Brasil prevê a manutenção do fluxo de recursos que o governo
boliviano obtém com os royalties do gás, pois eles são importantes
para a política daquele país na erradicação da produção de
folha de coca. (Tribuna da Imprensa - 08.05.2003)
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1- IPC-Fipe ficou em 0,57% em
abril |
A inflação mudou de patamar e voltou ao nível do final
do primeiro semestre do ano passado, período anterior às
turbulências pré-eleitorais do mercado. No mês passado,
os preços subiram 0,57% em São Paulo, a menor taxa desde
o 0,31% de junho de 2002. A inflação vem perdendo ritmo
desde janeiro, segundo Heron do Carmo, coordenador do IPC-Fipe.
Apesar da desaceleração, a inflação acumulada deste ano
atinge 5,13%, contra 0,96% no mesmo período de 2002. Nos
últimos 12 meses, a inflação foi de 14,45% em São Paulo.
O economista da Fipe diz que a partir de agora o cenário
da inflação é bem mais favorável. Para este mês e para o
seguinte, a previsão é de taxas de 0,3%. "É o que já aponta
o núcleo inflacionário", diz Heron. (Folha de São Paulo
- 08.05.2003)
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2- ICV do Dieese foi de 1,39%
no mês |
O Dieese também divulgou ontem dados de inflação referentes
a abril. Segundo a entidade, os preços subiram 1,39% em
São Paulo, acima do 1,06% de março. Nos últimos 12 meses,
o custo de vida dos paulistanos medido pelo ICV-Dieese teve
alta de 18,13%. As pressões vieram basicamente dos alimentos,
que subiram 1,76%, e do grupo habitação, com alta de 2,45%
-principalmente devido ao aumento no salário mínimo, que
elevou os custos com mão-de-obra nos condomínios e nos serviços
domésticos. (Folha de São Paulo - 08.05.2003)
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3- Palocci descarta taxar capital
volátil |
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, descartou
ontem a idéia lançada pelo líder do governo no Senado, Aloizio
Mercadante (PT-SP), de taxar a entrada de capital especulativo
no país. "O debate sobre a taxação do capital pode estar
sendo feito no Senado, mas não está sendo feito no Ministério
da Fazenda", afirmou Palocci. A idéia de taxar o capital
especulativo interromperia um movimento natural de alongamento
do prazo das captações brasileiras. "Não há necessidade
de taxar o capital, você interrompe um movimento natural",
afirmou o ministro. Palocci disse que é natural que, no
primeiro momento, após um ajuste, o capital que entre no
país seja de curto prazo. Conforme o governo faça uma boa
gestão da economia, há um alongamento dos prazos de captação,
disse. (Folha de São Paulo - 08.05.2003)
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4- Palocci vê alongamento no
prazo das captações |
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, afirmou
que o prazo das captações de financiamentos externos para
empresas brasileiras está se alongando. "Há um movimento
de alongamento do prazo das tomadas de empréstimos" e vai
continuar se alongando na medida em que o governo fizer
ordenadamente as medidas relativas às reformas e as políticas
microeconômicas, que têm importância para quem olha o investimento",
afirmou. Segundo ele, entre as 16 últimas captações feitas
por empresas brasileiras, 12 foram de longo prazo. "Se pegar
as 16 primeiras, talvez, 12 foram de curto prazo", afirmou.
(Folha de São Paulo - 08.05.2003)
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O mercado financeiro brasileiro manteve o bom humor na
manhã desta quinta-feira, apesar da falta de notícias novas.
O dólar à vista voltou a cair e fechou o período valendo
R$ 2,900 na compra e R$ 2,904 na venda, com baixa de 1,39%.
O dólar comercial terminou os negócios da quarta-feira com
expressiva queda de 2,74%, sendo negociado a R$ 2,9370 na
compra e a R$ 2,9420 na venda. (O Globo On Line e Valor
Online - 08.05.2003)
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1- EPM busca sócio para projeto
hidrelétrico |
A empresa de serviços públicos EPM, de Medellín, está
procurando sócio para seu projeto hidrelétrico Porce III -
de US$ 760 milhões e 760MW - no departamento colombiano de
Antioquia, disse o engenheiro de projetos Iván Sierra. A EPM
está mantendo conversações com várias empresas interessadas
em dividir o custo de construção em troca de uma participação
operacional na usina e espera concluir o financiamento até
o segundo trimestre deste ano, disse Sierra. A EPM espera
receber aprovação do governo para seu estudo de impacto ambiental
no fim de maio e planeja assinar contratos para construção
de estradas e outras infra- estruturas em outubro. Os contratos
para construção da barragem e usina hidrelétrica devem ser
assinados no princípio de 2004, para que a usina entre em
funcionamento, conforme o programado, em 2009, afirmou Sierra.
(Business News Americas - 07.05.2003)
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2- União Européia discute liberalização
do mercado de energia |
As instituições da União Européia não conseguiram chegar
a um acordo no que se refere a um conjunto de leis que abriria
completamente os mercados de gás e de energia elétrica na
Europa. O Parlamento Europeu se reuniu com o Conselho da União
Européia e com a Comissão Européia na quarta-feira para tentar
resolver os pontos controversos para a possível liberalização
do mercado de energia europeu. (Platts - 08.05.2003)
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3- Comissão da Califórnia aprova
medida para impedir lei de desregulamentação |
A Comissão
de Energia, Comunicações e Utilities do Estado da California
aprovou por cinco votos a três a controversa medida que propõe
a reversão da desregulamentação do mercado de energia da Califórnia
que vem sendo conduzida pelo governo do estado. A medida (SB
888) é pautado no planejamento de recursos a longo prazo com
forte ênfase na responsabilidade regulatória do estado e da
utility. (Platts - 08.05.2003)
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4- BG fará primeiro embarque
da linha 3 |
O grupo britânico BG espera realizar nos próximos dias
o primeiro embarque de 137.000 metros cúbicos de gás proveniente
da expansão da linha de produção 3 do projeto ALNG ( gás natural
liquefeito Atlantic), em Trinidad e Tobago, segundo disse
Nicole McMahon, porta-voz do BG. "A primeira produção da planta
foi injetada nos tanques de armazenamento na semana passada",
disse McMahon, acrescentando que a plena capacidade, de 3,4
milhões de toneladas por ano, será alcançada dentro de "alguns
meses". A linha 3 entrou em funcionamento três meses antes
do programado e aumenta a capacidade de produção do complexo
Point Fortin para cerca de 10mt/a. Os campos de gás do BG,
localizados no litoral norte e leste de Trinidad e Tobago,
respondem por 50% do abastecimento da linha 2 e 25% do abastecimento
da linha 3. As linhas 2 e 3 têm capacidade de produção de
3,4mt/a cada. A produção de gás natural liqüefeito (GNL) das
linhas 2 e 3 será vendida à El Paso Merchant Energy sob um
contrato de longo prazo para importação no terminal de recebimento
da Ilha de Elba, na Georgia. (Business News Americas - 08.05.2003)
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5- AES pretende vender distribuidoras
na Ucrânia |
A norte-americana AES Corp. decide até o final do mês
se venderá as duas distribuidoras regionais de energia elétrica
que controla na Ucrânia, informou ontem um alto funcionário
da empresa. "A decisão será tomada até o final de maio", disse
Mykhaylo Malyovaniy, membro do conselho de administração das
duas distribuidoras ucranianas pertencentes à AES. A AES,
com sede no estado da Virgínia, disse anteriormente que venderá
parte de seus ativos na antiga União Soviética, África e China
para ajudar a pagar as crescentes dívidas e fortalecer resultados
patrimoniais. O governo da Ucrânia decidiu reduzir em 14%
as tarifas da energia elétrica que as distribuidoras controladas
pela AES estão autorizadas a cobrar dos consumidores. O governo
disse ter reduzido as tarifas em parte porque a AES não conseguiu
promover as prometidas modernizações das redes de distribuição.
(Gazeta Mercantil - 08.05.2003)
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6- Preço do gás cai no Reino
Unido |
Os consumidores industriais e comerciais de gás do Reino
Unido tiveram benefícios com a queda do preço do insumo em
até 5% no último mês , segundo consultores do setor. (Platts
- 08.05.2003)
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1- Jardim, Arnaldo. Agências
Reguladoras em debate. Debate realizado na Assembléia
Legislativa do Estado de São Paulo. São Paulo: 3 de abril
de 2003. - 69 páginas. |
Material relacionado com o debate sobre Agências Reguladoras
realizado no dia 3 de abril de 2003 na Assembléia Legislativa
do Estado de São Paulo sob coordenação do deputado Arnaldo
Jardim e com a participação de Floriano de Azevedo Marques
Neto, Zevi Kann, Fernando de Almeida Prado e Marcos Veríssimo.
As principais conclusões do debate foram: preservar a autonomia
das agências, estabelecer uma melhor infraestrutura e uma
hierarquia mais rígida para se evitar conflitos de orientações,
um maior grau de publicidade dos atos e fortalecimento do
poder de polícia e a necessidade de criação Varas especializadas
em regulação para arbitrar os problemas do setor.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm
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