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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.103 - 07 de maio de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
índice
Reestruturação e Regulação

1- Dilma Rousseff explica crise do setor em audiência na Câmara dos Deputados
2- Aneel só repassa 45% das verbas de convênios
3- Potencial de negócios de segmento de PCHs no RJ sobe 29,6%

Empresas

1- BNDES informa Lula sobre dívidas da AES
2- AES e BNDES reúnem-se
3- Queda do dólar beneficia empresas com alto nível de endividamento
4- Coelce registrou faturamento de R$ 1 bi em 2002
5- Coelce apresentou perdas de 13,81% no balanço de 2002
6- Contrato entre Celg e CDSA pode ter lesado o Estado
7- Celesc solicita ajuda da Assembléia
8- EDP aguarda financiamento do BNDES para retomar obras de Peixe Angical
9- CPI da Copel investiga irregularidades na compra de equipamento
10- Chesf prevê redução de 19% nas compras com uso de pregão eletrônico
11- Rede Cemat implanta rede de energia elétrica no noroeste do MT
12- Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1- Nordeste registra queda de 4,71% no consumo de energia
2- Reservatórios de usinas da Cemig atingem 80% da capacidade
3- Subsistema Norte está com 83,28% da capacidade
4- Subsistema Nordeste registra 52,64% do volume
5- Nível dos reservatórios chegou a 78,64% no Sudeste/Centro-Oeste
6- Reservatórios do subsistema Sul estão com 74,65%
7- Boletim Diário da Operação do ONS

Comercialização de Energia

1- MAE mantém prazos para liquidação de energia

Gás e Termoelétricas

1- Klabin vê no preço do gás causa da inviabilidade de térmica em Piracicaba
2- Atual sobra de energia pode unificar TermoCanoas e Termogaúcha
3- Norte Fluminense inicia etapa de energização


Economia Brasileira

1- Tesouro compra US$ 1,1 bi do mercado
2- BC elimina todo o estoque de dólares de leilões de linhas externas
3- Palocci: Cotação atual não atrapalha
4- Petrobras prepara emissão de US$ 750 mi em títulos no mercado externo
5- Mercadante quer debate sobre controle de capital especulativo
6- Inflação deverá ficar acima da meta também em 2004, diz economista do Credit Lyonnais
7- Dólar ontem e hoje


Internacional

1- Escócia pode ter primeira usina hidrelétrica de grande escala
2- Scottish Power registra receita de US$ 247,3 mi

Biblioteca Virtual do SEE


1- CASTRO, Nivalde J. As Condições macroeconômicas do país e a ampliação do Setor Elétrico. Rio de Janeiro, IFE nº 1.101. Instituto de Economia - UFRJ, 05 de maio de 2003
 
1- Dilma Rousseff explica crise do setor em audiência na Câmara dos Deputados

A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, vai comparecer à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, dia 7 de maio, para explicar as causas da prolongada crise energética no país e o novo modelo para o setor elétrico, em fase de concepção. A audiência foi solicitada pelos deputados Fernando Ferro (PT/PE) e Rose de Freitas (PSDB/ES), da Comissão de Minas e Energia; e Fernando Gabeira (PT-RJ), da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias. (Canal Energia - 06.05.2003)

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2- Aneel só repassa 45% das verbas de convênios

As agências reguladoras estaduais estão recebendo da Aneel apenas 45% das verbas previstas nos convênios para, entre outras atribuições, fiscalizar as distribuidoras de energia elétrica. Segundo o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, esse é o resultado do contingenciamento de 55% do orçamento da Aneel, imposto pelo Governo. A agência já formalizou junto aos ministérios da área econômica o pedido de liberação total do orçamento. Segundo ele, só foram repassados para a agência R$ 90 milhões de um total de R$ 200 milhões. "O tempo está passando e não há uma posição concreta", disse Abdo, depois de ser recebido pelo presidente do Senado, José Sarney. (Jornal do Commercio - 07.05.2003)

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3- Potencial de negócios de segmento de PCHs no RJ sobe 29,6%

O potencial de negócios no mercado de PCHs no estado do Rio de Janeiro cresceu 29,6% nos últimos quatro meses. Segundo um levantamento do CndPCH (Centro Nacional de Desenvolvimento de PCH), no final do ano passado, esse potencial era de R$ 425,7 milhões. Em abril, o montante pulou para R$ 551,7 milhões. O estudo mostra ainda que o número de usinas em fase de outorga na Aneel passou de sete para dez nesse período, atingindo uma potência de 218,3 MW. Apesar dos números, nenhuma obra foi iniciada no segmento. O principal motivo ainda está relacionado a entraves com o Proinfa (Programa de Incentivo a Fontes Alternativas), regulamentado no final de 2002. (Canal Energia - 06.05.2003)

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1- BNDES informa Lula sobre dívidas da AES

A negociação sobre o futuro da distribuidora paulista de energia Eletropaulo, envolvendo as dívidas de sua controladora AES com o BNDES, chegou em detalhes ao Palácio do Planalto. No último dia 29, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, foi informado pelo banco, em documento, que o grupo americano não havia apresentado "qualquer proposta que permitisse recuperar satisfatoriamente seu crédito", de quase US$ 1,2 bilhão. No documento, o banco comunica a Lula qual será a solução para a dívida da AES se não houver um acordo. No caso da AES Transgás, o BNDES venderá em leilão as ações preferenciais da Eletropaulo. No da AES Elpa, optará por uma "venda amigável" de 70,32% das ações de controle da distribuidora. Com esta estratégia, o BNDES afasta a saída pela via judicial, que seria longa e prejudicial para as contas da instituição. Consta também do documento, um histórico da dívida do grupo americano, destacando que o BNDES recebeu inúmeras propostas de grupos interessado na aquisição da Eletropaulo. (Valor - 07.05.2003)

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2- AES e BNDES reúnem-se

Representantes do grupo americano AES reuniram-se ontem com o diretor da área financeira do BNDES, Roberto Timótheo da Costa, em mais uma rodada de negociações para o equacionamento da dívida vencida da empresa junto ao banco, no valor de cerca de US$ 420 milhões. O encontro serviu para fortalecer as expectativas em torno de um acordo em breve entre as partes. A solução para o impasse poderá ser anunciada nesta quinta-feira, quando estará no Brasil o chefe do departamento de reestruturação da AES, Joseph Brandt.. (Gazeta Mercantil e Valor - 07.05.2003)

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3- Queda do dólar beneficia empresas com alto nível de endividamento

As empresas da área de energia com alto nível de endividamento podem ganhar um pouco mais de fôlego go no início deste mês. Esse pequeno alívio é o efeito direto da queda do dólar, que já acumula um decréscimo de 16% no ano. Na avaliação de analistas, o cenário atual beneficia principalmente as empresas que possuem dívidas atreladas à moeda estrangeira e sem nenhuma proteção cambial. Segundo o analista Marcos Severine, do Banco BBA Creditanstalt, as empresas poderão sentir o impacto da queda do dólar na geração de caixa. Isso porque os custos dos serviços tendem a cair, já que a taxa de câmbio é menor. Outro benefício com a queda do dólar, explica ele, refere-se aos gastos com a energia comprada de Itaipu. "As empresas terão uma melhora na margem de caixa, pois pagarão menos pela energia de Itaipu", comenta ele. Entre as empresas que podem ser beneficiadas com a queda do dólar estão a Eletropaulo, Cesp e Copel. (Canal Energia - 06.05.2003)

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4- Coelce registrou faturamento de R$ 1 bi em 2002

A Coelce obteve um faturamento de cerca de R$ 1 bilhão em 2002. Porém, em decorrência dos custos do serviço e da redução no consumo ainda gerado pelo risco do "apagão", foi inevitável uma queda de 27,89% no lucro líquido da companhia no último ano, comparativamente a 2001 - de R$ 115,5 milhões passou para R$ 83,3 milhões em 2002. Para este ano, a empresa programa investir R$ 130 milhões em pautas diversas, desde implantação de novas subestações automatizadas a até apoio a projetos sócio-culturais. (Diário do Nordeste - 07.05.2003)

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5- Coelce apresentou perdas de 13,81% no balanço de 2002

Em 2002, a Coelce registrou um índice de inadimplência de 2,02%. As perdas totais chegaram a 13,81%, sendo 9,8% de perdas técnicas, causadas pela própria operacionalização dos serviços, e cerca 4% de perdas comerciais, provocadas pela inadimplência e os furtos de energia ("gato"). Fierro disse que estes dois são uma das principais dificuldades enfrentadas pela empresa. No ano passado, foram investidos R$ 19 milhões para evitar as perdas. (Diário do Nordeste - 07.05.2003)

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6- Contrato entre Celg e CDSA pode ter lesado o Estado

A Justiça Federal recebeu ontem um ofício em que o ex-governador Maguito Vilela pede a homologação do contrato entre a Celg e a empresa Cachoeira Dourada S/A se comprometendo a pagar a energia elétrica a preços acima do mercado. O ofício deverá ser juntado aos autos da ação movida pela Celg contra a CDSA pela anulação desse contrato que teria lesado a Celg em mais de R$ 715 milhões. (Diário da Manhã - 07.05.2003)

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7- Celesc solicita ajuda da Assembléia

O presidente da Celesc, Carlos Rodolfo Schneider, pediu a intermediação de deputados na negociação de um "termo de ajustamento de conduta" junto ao ministério público para solucionar a situação de 301 aposentados da estatal, que continuam prestando serviço sob contrato. O pedido foi feito durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O afastamento deles é cobrado pela procuradora geral do trabalho Cristiane Ghelen Caravieri, sob alegação de acúmulo de aposentadoria. Deputados da oposição entendem que a empresa não deve prescindir dos funcionários para não prejudicar os serviços prestados à população, e alegam que há uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) em tramitação no STF questionando o dispositivo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que impede a recontratação de aposentados. (A Notícia - 07.05.2003)

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8- EDP aguarda financiamento do BNDES para retomar obras de Peixe Angical

Arrematada em leilão em junho de 2001 pelo consórcio Enerpeixe, a hidrelétrica Peixe Angical, no rio Tocantins, está com as obras paralisadas. Os investidores ainda não conseguiram concluir negociações com o BNDES para levantar parte do financiamento para o projeto, que tem capacidade instalada de 450 MW. O consórcio, formado pela EDP e pelo Grupo Rede, tenta desde junho do ano passado fechar a engenharia financeira para construção da hidrelétrica, cujos investimentos estão estimados em R$ 1,3 bilhão. A idéia do consórcio é levantar 30% dos recursos necessários junto ao BNDES. Outros 30% viriam da emissão de títulos no mercado. Na formatação da engenharia, os investidores pretendem entrar com 40% de capital próprio. Existe expectativa de concluir as negociações com o BNDES dentro de 40 dias. (Canal Energia - 06.05.2003)

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9- CPI da Copel investiga irregularidades na compra de equipamento

A direção da UEG Araucária, já conhecia o tipo de gás fornecido pela Bolívia na época em que foi comprada a unidade processadora de gás natural (UGPN), equipamento que converteria o gás, adequando-o para o consumo. Essa foi a conclusão que os deputados que integram a CPI da Copel chegaram. De acordo com o deputado Vanderlei Iensen (PDT), subrelator para a UEG da CPI da Copel, a turbina do projeto original da usina não era compatível com o gás fornecido pela Bolívia. A UGPN custou mais US$ 40 milhões, elevando o investimento para US$ 313 milhões, mas também não é compatível com o gás boliviano. A unidade foi comprada em setembro de 1999, dois meses depois do gasoduto ter chegado a São Paulo e das especificações do gás da Bolívia serem conhecidos pelos técnicos paulistas. Segundo Iensen, o investimento adicional provocado pelo erro no projeto original da UEG foi repassado para a tarifa, que seria de US$ 32 o MWh, mas passou para US$ 41 o MWh. O detalhe é que mesmo pagando este preço, a Copel ainda não recebeu nenhum MW da termoelétrica, já que até hoje os problemas de conversão do gás não foram resolvidos. (Gazeta do Povo - 07.05.2003)

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10- Chesf prevê redução de 19% nas compras com uso de pregão eletrônico

A Chesf está implantando sistemas de licitações eletrônicas, com a expectativa de gerar uma economia de até 19% em relação ao valor previsto no orçamento. Anualmente a empresa gasta R$ 500 milhões, de acordo com a média dos últimos três anos, na compra de produtos e serviços. Para o início de 2004 está prevista a implantação do pregão eletrônico, que permite a licitação sem restrição de valores. O aplicativo de segurança para o sistema já está sendo desenvolvido pela Chesf. "Nossa expectativa é de que os investimentos para a instalação do sistema que irá gerenciar o pregão eletrônico fiquem entre R$ 100 mil e 200 mil", explica Bezerra. A economia nas compras, em comparação com o sistema tradicional, deve girar em torno de 19%, segundo estimativa do gerente. (Canal Energia - 06.05.2003)

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11- Rede Cemat implanta rede de energia elétrica no noroeste do MT

A Rede Cemat implantou na última sexta-feira, dia 2 de maio, a rede de energia elétrica no distrito de Fontanilha, em parceira com a prefeitura de Juina, localizada no Mato Grosso, e o programa Luz no Campo da Eletrobrás. O projeto, que custou R$ 826 mil, beneficia 60 consumidores da vila urbana do distrito, além da comunidade dos sítios e fazendas ao longo do percurso. A energia elétrica está sendo levada à Fontanilha por meio de uma derivação trifásica com 49,9 quilômetros de extensão, que sai de outra rede, também construída pelo Programa Luz no Campo em 2001. Segundo a empresa, o abastecimento de energia elétrica nessa região, localizada no noroeste do estado, fomentará a exploração do potencial turístico da localidade. (Canal Energia - 06.05.2003)

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12- Curtas

O diretor da Aneel, José Mário Abdo foi recebido ontem pelo presidente do Senado José Sarney (PMDB-MA). No encontro, segundo relato do diretor da Aneel, foi discutido o abastecimento de energia na Região Norte e a situação da Cemar, que está sob intervenção da agência. (Tribuna da Imprensa - 07.05.2003)

Da coluna de Silvana Quaglio, do Valor Econômico: "Quem entende de energia e do governo petista está apostando que a Eletropaulo não será reestatizada. O governo tentará tudo para evitar retomar a empresa da gigante americana AES - controladora da Eletropaulo. A embaixada americana também está empenhadíssima nessa missão". (Valor - 07.05.2003)

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1- Nordeste registra queda de 4,71% no consumo de energia

A variação no consumo dos últimos sete dias na região Nordeste registrou baixa de 4,71% na última segunda-feira, dia 5 de maio. O subsistema consumiu 5.897 MW médios, contra a previsão de 5.992 MW médios do ONS. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.183 MW médios, o submercado oscilou -7,66% nos últimos sete dias. Já o Sul teve um consumo de 7.235 MW médios, contra o patamar de 6.929 MW médios do operador do sistema. Nos últimos sete dias, o consumo da região teve oscilação de -8,46%. No Norte, o consumo foi de 2.815 MW médios, contra a previsão de 2.771 MW médios do ONS. A variação no subsistema no mesmo período chegou a -0,96%. O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 25.634 MW médios, contra a previsão de 26.039 MW médios do operador do sistema. Nos últimos sete dias, o subsistema teve uma variação no consumo de -7,76%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.130 MW médios, o submercado registrou oscilação de -11,47%. (Canal Energia - 06.05.2003)

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2- Reservatórios de usinas da Cemig atingem 80% da capacidade

Os níveis dos reservatórios das usinas da Cemig atingem 80% de sua capacidade, garantindo, assim, o abastecimento de energia para os próximos dois anos. Em 2001, o volume armazenado na região Sudeste/Centro-Oeste era de 35%. Segundo a concessionária, o atual nível de armazenamento se deve, principalmente, ao bom período chuvoso nos meses de dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Nos reservatórios das principais usinas da empresa, a capacidade de armazenamento revela o cenário positivo. Em Emborcação, por exemplo, os níveis estão em 89,3%. Em 2001, a capacidade era de 28,1%. No reservatório de Furnas, o volume atual é de 97,3%, quando, em 2001, o nível chegou a 16,7%. (Canal Energia - 07.05.2003)

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3- Subsistema Norte está com 83,28% da capacidade

Os reservatórios do subsistema Norte estão com 83,28%, uma redução de 0,09%. A usina de Tucuruí apresenta índice de 97,7%. (Canal Energia - 06.05.2003)

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4- Subsistema Nordeste registra 52,64% do volume

O subsistema Nordeste está com 52,64% da capacidade, volume 26,96% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003 determinada pelo operador do sistema. O índice teve uma queda de 0,07%. (Canal Energia - 06.05.2003)

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5- Nível dos reservatórios chegou a 78,64% no Sudeste/Centro-Oeste

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra 78,64% do volume, valor 45,48% acima da curva de segurança. Em relação ao dia anterior, o índice caiu 0,04%. As usinas de Furnas e Miranda apresentam, respectivamente, 97,3% e 85,18% da capacidade. (Canal Energia - 06.05.2003)

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6- Reservatórios do subsistema Sul estão com 74,65%

Com uma queda de 0,38%, o nível dos reservatórios chegou a 74,65% no subsistema Sul. A usina da Salto Santiago apresenta índice de 70,64%. (Canal Energia - 06.05.2003)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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1- MAE mantém prazos para liquidação de energia

O MAE vai regularizar os processos de contabilização e liquidação da energia negociada. O órgão se compromete a liquidar, até 31 de maio, os valores relativos aos 50% restantes das operações realizadas entre setembro de 2000 e setembro de 2002. O montante soma R$ 1,48 bilhão. O anúncio foi feito ontem pelos conselheiros Antônio Carlos Fraga, presidente do conselho de administração do MAE, e Luiz Eduardo Barata Ferreira, superintende da órgão. Eles estiveram ontem em Brasília, um dia após assumirem os novos cargos. (Valor - 07.05.2003)

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1- Klabin vê no preço do gás causa da inviabilidade de térmica em Piracicaba

O preço do gás natural está trazendo problemas para a Klabin viabilizar a termelétrica Piracicaba, com capacidade instalada total de 10 MW. A empresa, que gera 60% da sua demanda de energia, não está desenvolvendo o projeto da usina devido ao preço do combustível, em cerca de US$ 5 por milhão de BTU. Segundo o diretor de Energia e Recursos Hídricos da Klabin, José Oscival do Santos, a empresa paga cerca de R$ 180 o MWh como cliente cativo, e teria que investir em transformadores para elevar o nível de tensão, hoje em 13,8 kV, melhorando a competitividade da energia gerada por Piracicaba. A Klabin, grupo integrado de papel e celulose, obteve vendas líquidas de R$ 2,6 bilhões de 2002, e gera 55% da energia consumida. "As fábricas já nascem com planta de co-geração", afirma o diretor. A empresa tem uma demanda de 333 MW, sendo 183 MW própria e 150 MW contratada. (Canal Energia - 07.05.2003)

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2- Atual sobra de energia pode unificar TermoCanoas e Termogaúcha

A atual sobra de energia elétrica no país pode trazer modificações no projeto original de implantação das termelétricas TermoCanoas e Termogaúcha, ambas localizadas no estado do Rio Grande do Sul. Os empreendedores das duas usinas negociam a possibilidade de unificar as térmicas, que ficariam com potência instalada total de 500 MW. No projeto original, as duas termelétricas somariam 1000 MW instalados. Segundo Eberson Silveira, assessor técnico da Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, a Termogaúcha está completamente paralisada por conta das negociações. Já TermoCanoas possui uma unidade de 160 MW já em operação, mas a energia gerada pela usina não está sendo despachada no sistema interligado devido à atual sobra de energia no país, estimada entre 8 e 9 GW. "No momento atual, implantar essas térmicas é inviável para o investidor, já que elas foram projetadas num período em que o mercado estava sob o efeito do racionamento de energia elétrica", explica ele. TermoCanoas e Termogaúcha são duas das 40 usinas que fazem parte do PPT (Programa Prioritário de Termeletricidade). (Canal Energia - 07.05.2003)

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3- Norte Fluminense inicia etapa de energização

A Termelétrica Norte Fluminense anunciou ontem que começou, na segunda-feira, a energização das instalações da usina e concluiu a ligação elétrica com a rede básica nacional, por meio da subestação de Macaé. De acordo com a empresa, a operação comercial, no entanto, deverá começar no segundo semestre e a energia gerada na unidade será vendida para a distribuidora Light, controlada pelo grupo Eletricité de France, que detém 90% da termelétrica. Além da EDF, a Petrobras tem participação na usina com os 10% restantes do capital. A capacidade total de geração será de 770 MW, que serão atingidos ao longo do segundo semestre, quando as três turbinas a gás natural e uma a vapor entrarem em operação. O custo da construção da unidade foi de US$ 450 milhões. (Jornal do Commercio - 07.05.2003)

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1- Tesouro compra US$ 1,1 bi do mercado

O Tesouro Nacional comprou do mercado cerca de US$ 1,1 bilhão nos últimos quatro meses para pagamento de pequenas dívidas externas. O movimento do Tesouro alivia a pressão sobre as reservas internacionais do país e funciona como um mecanismo adicional para que o real não se valorize muito. Com as compras feitas até abril, cerca de US$ 280 milhões mensais, o Tesouro já superou metade da meta de compra de dólares no mercado anunciada em fevereiro pelo Banco Central. A meta era de US$ 2,166 bilhões. Segundo cálculos feitos pelo departamento de pesquisa econômica do Unibanco, no primeiro trimestre do ano o Tesouro pagou US$ 1,4 bilhão de juros da dívida externa. No entanto o impacto nas reservas em moeda forte do país foi de US$ 852 milhões. Isso indicaria, ressaltou o Unibanco, que os US$ 548 milhões restantes haviam sido adquiridos pelo Tesouro diretamente no mercado. Há duas explicações para o movimento do Tesouro. Em primeiro lugar, as reservas -já consideradas baixas- seriam preservadas. Segundo, a ação do Tesouro pode ser entendida com uma forma de o governo conter a queda brusca do dólar, o que afeta as exportações. (Folha de São Paulo - 07.05.2003)

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2- BC elimina todo o estoque de dólares de leilões de linhas externas

O BC recomprou todo o estoque de dólares vendidos ao mercado financeiro por meio dos leilões de linhas externas. A última operação foi realizada na segunda-feira, quando o BC não renovou os US$ 429 milhões que venciam naquela data. Ao atuar dessa forma, o BC reduz o volume de dólares disponível no mercado, o que pode contribuir para a alta da taxa de câmbio. O mecanismo de leilão de linha externa -que é a venda de dólares ao mercado com data futura para a recompra- foi utilizado pelo BC, pela primeira vez, em 17 de junho de 2002, com o objetivo de aumentar a oferta de dólares no mercado de câmbio e pressionar a queda na cotação da moeda americana, que estava em alta. Na época, a operação foi vista como uma forma de intervenção indireta no mercado de câmbio. (Folha de São Paulo - 07.05.2003)

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3- Palocci: Cotação atual não atrapalha

O ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) deu a entender ontem que o câmbio está perto de encontrar seu novo nível de estabilidade, isto é, em torno de R$ 3. "O câmbio vai bem, está se acomodando, não há problemas", disse o ministro, após ser questionado se a volatilidade do dólar não atrapalha a economia. No entanto, ao ser indagado se o câmbio estaria se acomodando em R$ 3, Palocci disse que não saberia responder, porque "o câmbio será flutuante e vai flutuar". (Folha de São Paulo - 07.05.2003)

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4- Petrobras prepara emissão de US$ 750 mi em títulos no mercado externo

A Petrobras prepara a captação de US$ 750 milhões no mercado externo. De acordo com a agência Reuters, um executivo da empresa informou que a companhia venderá os títulos ainda neste mês, com prazo de vencimento de até 12 anos. Os papéis serão garantidos por exportações de petróleo. Haverá dois tipos de papéis. Um lote terá prazo de maturação de dez anos. Os demais títulos pagarão juros mais elevados, mas terão prazo de vencimento de 12 anos. Em março, a empresa captou US$ 400 milhões, com papéis que vencem em 2008. (Folha de São Paulo - 07.05.2003)

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5- Mercadante quer debate sobre controle de capital especulativo

O líder do governo no Senado, Aloísio Mercadante (PT-SP), defendeu ontem a realização de um amplo debate sobre a criação de mecanismos de defesa do país contra os capitais voláteis, que ingressam apenas para ganhar na arbitragem entre os juros reais internos e externos e que saem ao primeiro indício de dificuldades. Mercadante considera que a primeira e principal defesa do Brasil é a redução das taxas de juros, que desestimularia esses movimentos. Num segundo momento, acredita Mercadante, quando a taxa de câmbio estiver numa situação de relativo equilíbrio, em nível suficiente para garantir o superávit comercial necessário ao fechamento do balanço de pagamentos, o Brasil poderia taxar a entrada desses capitais. Ele acha, no entanto, que é necessário realizar, antes de mais nada, um debate amplo sobre esse assunto. (Valor - 07.05.2003)

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6- Inflação deverá ficar acima da meta também em 2004, diz economista do Credit Lyonnais

A inflação continuará sendo a dor de cabeça da equipe econômica do governo por muito mais tempo do que se esperava. A meta de 8,5% estabelecida pelo Banco Central para este ano é impossível de ser cumprida. E a do ano que vem, de 5,5%, que, segundo o BC, é a que vem sendo perseguida com mais afinco, dificilmente se concretizará. A opinião é do economista chefe do banco Credit Lyonnais, Dalton Gardimam. A razão dessa expectativa negativa está no ajuste rápido que o governo está fazendo na conta corrente do balanço de pagamentos, substituindo em poucos meses um déficit equivalente a 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para um de 1% do PIB, explicou o economista a uma platéia de empresários e outros membros da Câmara de Comércio Brasil França. Essa diferença força o país a buscar mais poupança interna e arrochar os salários. "Como não dá para reduzir salário, a inflação se encaixa como uma luva neste cenário", disse Gardimam. "É um processo automático de ajuste, e muito doloroso ", afirmou. "Essa ênfase no ajuste de conta corrente tem que ser ponderada, porque tem um impacto vivo no salário e na vida das pessoas", defendeu. (Valor - 07.05.2003)

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7- Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio se mantém vendedor neste final de manhã, com o dólar oscilando abaixo dos R$ 3,00. Às 11h43m, a moeda americana era negociada a R$ 2,965 na compra e R$ 2,970 na venda, com recuo de 1,81% em relação ao fechamento de ontem (R$ 3,025). Ontem, o mercado cambial voltou a operar com mais tranqüilidade. Sem a forte pressão compradora vista nos negócios de anteontem, a moeda recuou para o patamar de R$ 3. O dólar comercial encerrou os negócios da terça-feira em queda 0,49%, a R$ 3,0200 na compra e a R$ 3,0250 na venda. Durante os negócios, a divisa norte-americana oscilou da máxima de R$ 3,0870 à mínima de R$ 2,9920. (Valor Online è Globo ON Line - 07.05.2003)

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1- Escócia pode ter primeira usina hidrelétrica de grande escala

A Scottish and Southern Energy (SEE) pediu permissão ao Executivo Escocês para a construção da primeira hidroelétrica de grande escala da Escócia. A usina terá entre 50 e 100 MW de capacidade e deve levar 3 anos para ficar pronta, com previsão de geração de energia a partir de 2008. (Platts - 07.05.2003)

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2- Scottish Power registra receita de US$ 247,3 mi

A empresa de energia do Reino Unido, Scottish Power apresentou seus resultados do primeiro quadrimestre do ano. A empresa registrou uma receita líquida de US$ 247,3 milhões. (Platts - 07.05.2003)

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1- CASTRO, Nivalde J. As Condições macroeconômicas do país e a ampliação do Setor Elétrico. Rio de Janeiro, IFE nº 1.101. Instituto de Economia - UFRJ, 05 de maio de 2003

O artigo avalia que a evolução da política macroeconômica e os seus resultados estão contribuindo para a superação da crise financeira, mas colocam de novo o espectro da crise de oferta. Com base nesta possibilidade, analisa dois parâmetros entre os quais o governo está se movendo na direção da adoção do "pool" como novo modelo para o Setor.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/reestruturacao.htm

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Editor:
Prof. Nivalde J. Castro

Equipe:

Sub-editor: Fabiano Lacombe - Jornalista

Pesquisador: Rubens Rosental

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