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1- PCHs aguardam recursos do
Proinfa |
O potencial
estimado para o mercado brasileiro de construção de pequenas
centrais hidrelétricas é de R$ 7,6 bilhões, segundo o CndPCH
(entidade do setor). Atualmente, 163 pequenas usinas têm autorização
da Aneel. Deste total, 44 estão com permissão para iniciar obras,
mas nem dez canteiros estão em atividade. Esta situação de indefinição
está na dependência da liberação dos recursos do Proinfa - programa
de incentivo a fontes alternativas de energia. (Folha de São
Paulo - 04.05.2003)
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A desvalorização do dólar, segundo Dilma Rousseff, também
deve ter reflexos nas tarifas de energia elétrica. "A tendência
é que os preços da energia elétrica também caiam." (Gazeta
Mercantil - 05.05.2003)
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1- Escelsa tem lucro menor |
A Escelsa, controlada pelo grupo português EDP obteve
um lucro de R$ 82,1 milhões no primeiro trimestre, ante R$
149,1 milhões no mesmo período de 2002. Já as receitas aumentaram
de R$ 56,8 milhões para R$ 84,6 milhões. As vendas da companhia
atingiram 1.514.139 MWh, 6,3% a mais que no primeiro trimestre
de 2002. (Gazeta Mercantil - 05.05.2003)
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2- Enersul registra prejuízo
de R$ 4,2 mi |
A Enersul, do grupo EDP, registrou prejuízo de R$ 4,2
milhões no primeiro trimestre, ante um lucro de R$ 16,8 milhões
no mesmo período de 2002. A receita operacional foi de R$
147,3 milhões, 0,4% superior à do mesmo período de 2002; já
a receita líquida caiu 7,7% e ficou em R$ 108,4 milhões. As
vendas atingiram 705.400 MWh, 8,2% a mais do que no mesmo
trimestre de 2002. (Gazeta Mercantil - 05.05.2003)
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3- S&P eleva perspectiva de ratings
da Eletrobrás e da Cerj |
A agência de classificação de crédito Standard & Poor's
alterou no último dia 30 de abril as perspectivas de ratings,
em Escala Global, de entidades brasileiras de infra-estrutura.
As classificações de todas as empresas analisadas foram reavaliadas
para estável, em razão da alteração da perspectiva atribuída
aos ratings em moeda estrangeira e moeda local do Brasil,
que também foram reclassificados para estável. Duas empresas
do setor elétrico tiveram melhora na perspectivas de ratings
pela agência. A Eletrobrás obteve classificação positiva em
moeda local, que passou de BB/Negativa para BB/Estável; e
em moeda estrangeira, de B+/Negativa para B+/Estável. Segundo
a S&P, a alteração no risco da holding estatal deve-se ao
forte vínculo do rating da empresa com o do governo brasileiro
(principal acionista da Eletrobrás). Outra empresa do setor
que passou por nova avaliação foi a Cerj, cujo rating em moeda
local B+ saltou de Negativo para Estável. (Canal Energia -
02.05.2003)
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4- Eletrobrás negocia energia
com El Paso |
O presidente da Eletrobrás reuniu-se com o presidente
da El Paso na última sexta-feira, dia 02, para discutir a
dívida de R$ 58 milhões da Manaus Energia, subsidiária da
Eletrobrás. Foi discutida a possibilidade da Eletrobrás realizar
pagamento de R$ 10 milhões. A El Paso atende cerca de 40%
da demanda elétrica de Manaus. Estudos realizados pela Eletrobrás
indicaram que o valor da energia cobrada pela El Paso é muito
alto e está renegociando os contratos fechados com a empresa.
Este pagamento faria parte do processo de renegociação. (Folha
de São Paulo - 04.05.2003)
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5- Eletrobrás discutirá aumento
de capital social |
O Conselho de Administração da Eletrobrás está convocando
os acionistas para a Assembléia Geral Extraordinária na sua
sede em Brasília no dia 16 de maio. O objetivo da reunião
é discutir a proposta para aumento de capital social em R$
173 milhões, sem emissão de novas ações. Se a mudança for
aprovada, o capital social da estatal crescerá de 20,612 bilhões
para R$ 20,785 bilhões. (Canal Energia - 02.05.2003)
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6- Cataguazes-Leopoldina aumenta
capital social em R$ 20 mi |
O Conselho de Administração do grupo Cataguazes-Leopoldina
definiu no dia 29/04/2003 o aumento do capital social em R$
20 milhões. A medida, que faz parte do programa de redução
de dívidas da empresa, será feita por subscrição particular,
na proporção de 5,25 ações novas para cada grupo de 100 ações
da espécie atualmente possuída. O preço de subscrição é de
R$ 3,00 por lote de mil ações, a ser integralizado em dinheiro
e/ou com créditos contra a Companhia, no prazo de 2 dias úteis
a contar do término do período de preferência, que se inicia
em 30/04/2003 e termina em 30/05/2003. (UFRJ - 05.05.2003)
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7- Assembléias da CFLCL e Energipe
discutem emissões de debêntures |
Os Conselhos de Administração da CFLCL e de sua controlada
Energipe convocaram Assembléias Extraordinárias de Acionistas
para o próximo dia 15 de maio, a fim de aprovar o Programa
de Reestruturação de Dívidas das empresas que compõem o Sistema
Cataguazes-Leopoldina, mediante emissões de debêntures e reescalonamento
de passivos existentes junto aos credores e fornecedores.
As debêntures a serem emitidas pela CFLCL (montante de até
R$130 milhões) e Energipe (montante de até R$250 milhões)
serão da espécie com garantia flutuante, não conversíveis
em ações e terão prazo de vencimento máximo de, respectivamente,
54 e 72 meses, a contar da data de emissão. (UFRJ - 05.05.2003)
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8- Volume de venda de energia
da Cataguazes-Leopoldina cresce 19,4% |
No primeiro trimestre de 2003, as vendas consolidadas
de energia elétrica da Cataguazes-Leopoldina aumentaram 19,4%
em relação ao mesmo período de 2002, atingindo 1.490 GWh.
Esse volume também representa aumento de 0,7%, quando comparado
ao igual trimestre de 2001, período em que o mercado ainda
não havia sofrido as conseqüências do racionamento de energia
elétrica. Com esse mercado, a receita operacional bruta consolidada
da Cataguazes-Leopoldina foi de R$284,9 milhões nesses três
meses deste exercício, ou seja, 11,7% maior em relação ao
mesmo período de 2002. A Saelpa foi a subsidiária que negociou
o maior montante de energia elétrica, com 567 GW, seguida
pela Energipe, com 474 GW, e CFLCL, com 248 GW. (UFRJ - 05.05.2003)
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9- Coelba e Chesf recebem declaração
de utilidade pública para instalação de LTs |
A Coelba e a Chesf conseguiram declaração de utilidade
pública da Aneel para faixas de terra na Bahia e no Ceará
destinadas à passagem de duas linhas de transmissão. O projeto
da Coelba, conhecida como Correntina - Carranca, terá onze
quilômetros de extensão em 69 kV e passará pelos municípios
baianos de São Félix do Coribe e Santa Maria da Vitória. Já
a linha Cauípe - Fortaleza II, em 230 kV, da Chesf terá 58
quilômetros, passando pelos municípios de Caucaia, Maranguape,
Pacatuba, Maracanaú e Fortaleza. (Canal Energia - 05.05.2003)
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10- CPI da Copel apura erro
de projeto |
A CPI da Copel vai ouvir amanhã, às 8h30, o depoimento
do diretor administrativo da UEG Araucária, Edilson Novak,
para tentar esclarecer quem são os responsáveis pelas falhas
na assinatura do contrato de compra e venda de energia firmado
entre a Copel e a UEG, em 2000, para construção de uma usina
termoelétrica. O principal ponto que precisa ser esclarecido,
segundo o sub relator da CPI, Vanderlei Iensen (PDT), é quem
cometeu o erro de projeto que provocou um gasto extra de US$
40 milhões à Copel. O engenheiro Ricardo José Dória, da Copel,
que conhece o processo de funcionamento da usina, também foi
convidado a participar da reunião para que os deputados possam
confrontar as informações com o depoimento de Novak. A CPI
também tem expectativa de avançar nas investigações com o
depoimento do engenheiro da Compagás, Manoel Messias, que
vai falar sobre a composição do gás boliviano e se o produto
está dentro dos padrões de qualidade. (Gazeta do Povo - 05.05.2003)
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11- Falta de investimentos reduz
volume de vendas de fabricantes no primeiro trimestre
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O primeiro trimestre deste ano foi de forte retração para
venda de equipamentos e serviços para o setor elétrico.
Segundo os fabricantes, as encomendas atuais são resultado
de contratos assinados, em média, há dois anos. O presidente
da Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e das
Indústrias de Base), José Augusto Marques, comenta que a
crise atinge toda indústria ligada à infra-estrutura. "O
volume de negócios no setor de infra-estrutura registrou
uma queda de 5% no primeiro trimestre de 2003 em comparação
ao mesmo período de 2002 e 8%, se comparado ao último trimestre
do ano passado", conta Marques. Para ele, houve uma redução
dos investimentos no Brasil causado pelo receio com o novo
governo, que já foi superado, mas outros problemas como
os desarranjos setoriais continuam atravancando novos negócios.
(Canal Energia - 05.05.2003)
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1- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- Regulamentação para compra
de energia em leilão sai até final de maio |
A Aneel irá regulamentar até o fim desse mês as condições
gerais para compra em leilões da energia elétrica necessária
ao atendimento do mercado das distribuidoras. O objetivo da
agência com a medida é disciplinar a compra do insumo a preços
competitivos por parte de empresas que atendem consumidores
finais. A agência reguladora submeteu sua proposta à audiência
pública, através do envio de colaborações entre os dias 10
e 24 de abril, e à reunião realizada no dia 29 de abril em
Brasília, quando recebeu 21 contribuições de aperfeiçoamento
do texto. Na proposta de resolução da Aneel, os prazos estabelecidos
têm duração de seis meses, um ano e dois anos. (Canal Energia
- 02.05.2003)
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1- Eletronuclear vai retomar
Angra 3 |
Por decisão governamental, incluindo o MCT, a Eletronuclear
vai retomar os investimentos para a conclusão da Usina de
Angra 3. Para tanto, deverá apresentar ao CNPE ainda em maio
um relatório para a continuação de Angra 3, indicando (a)
eventuais negociações com bancos e agências de crédito para
o financiamento do restante da obra; (b) medidas para os licenciamentos
ambiental e nuclear do empreendimento; (c) propostas de depósito
definitivo para o chamado "lixo atômico". O passo seguinte
será da própria Eletrobrás, a quem cabe formalizar uma proposta
de financiamento da construção da usina, incluindo a amortização
do serviço da dívida nos primeiros anos de operação. Para
concluí-la, seriam necessários pelo menos mais US$ 1,8 bilhão
para um cronograma de obras de cinco anos. Na avaliação do
presidente da Eletrobrás a proposta de Angra 3 "continua viva",
mas faz uma ressalva poderosa: "Angra pode entrar no cronograma
de obras, sim, mas antes é preciso sanear a Eletronuclear,
que opera no vermelho". A energia nuclear é mais barata do
que o gás natural produzido pelas termelétricas. (Folha de
São Paulo - 04.05.2003)
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2- Demanda por gás natural tem
expectativa reduzida |
A demanda do mercado brasileiro por gás natural será,
em 2007, 35% inferior ao que se previa para dois anos antes.
Segundo a revisão do planejamento estratégico da Petrobrás,
o Brasil estará consumindo 48,8 milhões de metros cúbicos
de gás por dia em 2007. Antes do fracasso do programa de térmicas,
a previsão era que, já em 2005, o consumo do País seria de
75 milhões de metros cúbicos. Além dos prejuízos com os investimentos
em térmicas, a revisão da estimativa traz outras perdas para
a estatal, segundo especialistas e executivos do setor. A
empresa investiu cerca de US$ 500 milhões em exploração, produção
e transporte do gás da Bolívia para o Brasil e paga a ociosidade
do gasoduto que liga os dois países. O Gasoduto Bolívia-Brasil
(Gasbol), transporta atualmente 70% do volume mínimo contratado
pela estatal. No mês passado, a empresa anunciou que reduziu
em 3,5% sua produção de gás na Bolívia, por causa da falta
de mercado para o produto no Brasil. Nesta segunda-feira,
técnicos da Petrobrás e da YPFB reúnem-se para discutir a
revisão do contrato. (O Estado de São Paulo - 05.05.2003)
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3- Dilma apresenta política para
setor de petróleo e gás em evento nos EUA |
A
ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, participa hoje
em Houston, nos Estados Unidos, da Offshore Technolohy Conference
(OTC-2003), um dos principais eventos de petróleo e gás do
mundo. Na abertura do painel sobre o Brasil, Dilma vai apresentar
a política do governo brasileiro para o setor de petróleo
e gás. Antes de embarcar para os Estados Unidos, a ministra
Dilma Rousseff participou, na última sexta-feira em Sertãozinho,
interior paulista, da inauguração da usina termelétrica Santa
Elisa, movida a bagaço de cana. No evento, a ministra reafirmou
que o governo federal está comprometido com o apoio ao desenvolvimento
de novas tecnologias de geração de energia a partir de resíduos.
(Gazeta Mercantil - 05.05.2003)
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1- Índices de inflação estão
sob análise dos investidores |
Encaminhadas as reformas, o foco nesta semana fica centrado
nos índices de inflação. Segundo analistas, volta a crescer
entre investidores a expectativa de corte na taxa básica
de juros, a Selic, na reunião do Copom deste mês. Uma parcela
de executivos de bancos e corretoras, entretanto, ainda
considera que é cedo para pensar em redução da Selic. "Dependendo
de como vierem as prévias de inflação, se os preços cederem
os investidores vão imaginar queda no Copom. Não acredito
ainda, mas as expectativas podem aumentar se a inflação
recuar e houver novidades nas reformas conforme for chegando
a reunião do Copom", diz Luiz Antonio Vaz das Neves, diretor
de pesquisa da corretora de valores Planner. "Acho a queda
dos juros improvável ainda", concorda Alexandre Póvoa, economista-chefe
do Banco Modal. Para ele, a inflação tem recuado muito lentamente
e há a credibilidade do BC. "Pelo terceiro ano, ele vai
ignorar a meta." (Folha de São Paulo - 05.05.2003)
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2- Mantega planeja criar orçamento
"impositivo" |
O ministro do Planejamento, Guido Mantega, pretende propor
a desvinculação das receitas orçamentárias e mudanças na
lei 4.320, que rege a elaboração dos orçamentos da União,
Estados e municípios, para tornar a lei orçamentária aprovada
anualmente pelo Congresso de execução obrigatória, impositiva.
Para o ministro, é absolutamente necessário mexer nas vinculações
de receitas para melhorar a qualidade do ajuste fiscal.
Uma proposta de desvinculação, porém, só teria viabilidade
política se vier acompanhada de profunda mudança na prática
da execução orçamentária. A lei 4.320 é de 1964 e "pretendemos
fazer uma legislação mais moderna", adiantou. O grau de
vinculação das receitas/despesas do orçamento chega à casa
dos 90%. Ou seja, apenas 10% do orçamento é de livre destinação.
O restante já vem com carimbo por determinação legal. É
sobre esses 10% que o governo ainda faz superávit primário
para pagar parte dos encargos da dívida pública. Esse foi
um processo em que os diversos setores que dependem dos
recursos públicos encontraram de garantir lugar nas prioridades
do gasto público. (Valor - 05.05.2003)
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3- País deve taxar capital volátil,
diz Williamson |
O economista John Williamson, 65, ideólogo das políticas
liberais do Consenso de Washington, defende que o Brasil
adote taxas restritivas à entrada de capitais voláteis no
país para evitar a valorização do real. Segundo o economista,
um resultado expressivo das exportações estaria comprometido
caso a apreciação do real persista por muito tempo. Williamson
é membro sênior do IIE, um dos mais influentes celeiros
de idéias dos EUA. Ele já atuou como conselheiro do FMI
e do Tesouro inglês e foi economista-chefe para o sul da
Ásia no Banco Mundial, entre 1996 e 99. Williamson foi um
dos formuladores da política neoliberal que foi disseminada
pelo mundo nos anos 90. A entrada maciça de capitais de
curto prazo é um dos pontos que mais preocupa o economista,
e que deve ser levado em consideração pela equipe econômica
brasileira, já que afeta diretamente o saldo da balança
comercial, um elemento importante para a obtenção de divisas
para a redução da dívida. O corte nos juros deve acontecer,
porém mantendo-se uma política fiscal restritiva. Defende
a taxação para esse tipo de capital como uma medida preventiva
para crises futuras. O mercado de câmbio não deve ser regulado,
porém é importante ter cuidado para aonde a taxa de câmbio
está caminhando. Uma outra discussão é relativa às reformas
feitas e as novas reformas necessárias, levando-se em conta
a experiência da década passada. As políticas sociais devem
ser focalizadas, melhorando os setores mais importantes
da sociedade. (Folha de São Paulo - 03.05.2003)
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4- BNDES desenvolverá programa
de estímulo a setores prioritários |
O BNDES irá voltar a adotar uma política de estimulo para
alguns setores da economia considerados prioritários no
desenvolvimento do país. São eles: setores de exportação,
geração de infra-estrutura física e apoio à tecnologia e
às pequenas e médias empresas. Segundo o vice-presidente
do BNDES, a idéia básica é que o mercado não estabeleça
mais as prioridades do banco. "Nós vamos pautar o mercado."
Em relação ao setor energético, haverá estímulos, principalmente
nas áreas das chamadas energias renovadas. "O ciclo do petróleo
tem um ciclo determinado. As perspectivas indicam que nós
teremos petróleo por mais 40, 50 anos. Nós temos que começar
a pensar em alternativas para o petróleo". Estes estímulos
serão dados através de prazos, carências, juros e participação
acionária. (Folha de São Paulo - 04.05.2003)
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5- BNDES e os investimentos industriais |
Segundo levantamento realizado pelo BNDES, com base nos
resultados do primeiro trimestre de 2003, só ocorreu crescimento
nos financiamentos de pequeno porte destinados a projetos
de renovação ou modernização das indústrias já existentes.
Esses números revelam que os investimentos em novas unidades
encolheram. Os empresários, no geral, estão preferindo aplicar
poucos recursos para obter ganhos de capacidade produtiva
adicionais dentro dos limites das instalações já existentes.
A causa desta tendência está associada à falta de capacidade
das empresas para investir devido ao alto grau de endividamento
por conta da alta do dólar no ano passado. Segundo o diretor
da Área Industrial do BNDES, "O problema número um deles
(empresários) é ficar livre do endividamento". (Folha de
São Paulo - 04.05.2003)
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6- CNI e os investimentos industriais |
Segundo a economista Simone Saisse, coordenadora-adjunta
da Área de Política Econômica da CNI, a falta de capacidade
de investimento do setor industrial esta associada a dois
fatores. Um deles, detectado pelo estudo do BNDES é o alto
grau de endividamento em moeda estrangeira. O segundo fator
é o aperto monetário materializado na alta dos juros e na
retração do crédito. "O baque levou a uma piora na expectativa
do empresário, apesar das perspectivas de melhoria no médio
e no longo prazos.", explica. (Folha de São Paulo - 04.05.2003)
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7- Mercado aguarda queda de juro
para retomar as vendas |
A queda do dólar e do risco Brasil começa a animar lojistas
e executivos de financeiras. Depois de um primeiro trimestre
perdido, eles esperam recuperar parte das vendas já no segundo
trimestre, caso se concretize a expectativa de queda da
taxa de juro na próxima reunião do Copom, no dia 21. O raciocínio
do varejo é de que, se o governo conseguir segurar a inflação
na casa de 10% ao ano (algo como 0,8% ao mês) e o risco
Brasil se estabilizar entre 750 e 800 pontos-base (7,5 a
8 pontos percentuais), uma taxa de juro de 18% a 20% já
é bastante atrativa para o investidor. Hoje, a taxa Selic
é de 26,5% ao ano. "A entrada de recursos externos ajuda
a baixar o dólar, mas também tem um alto custo financeiro
para o governo porque muitos investidores estão fazendo
operações de arbitragem. Captam a um custo baixo lá fora
e ganham com o alto juro daqui", explica o diretor geral
da financeira Exprinter, Leonardo Benvenuto. Por isso, ele
acredita que agora, com inflação em queda, há um espaço
grande para o corte de juro. "Desde julho do ano passado
a carteira de crédito de pessoas físicas está estagnada
em torno de R$ 60 bilhões. Se o juro cair, há espaço para
o consumo crescer, porque há demanda reprimida." (Valor
- 05.05.2003)
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O dólar à vista voltou a encostar nos R$ 3,00 neste início
de semana, pressionado principalmente pela remessa de recursos
ao exterior. A moeda americana abriu em baixa, mas inverteu
a tendência e fechou a manhã em alta de 0,87%, cotada a
R$ 2,986 na compra e R$ 2,991 na venda. O dólar encerrou
a sexta-feira em alta de quase 2%, cotado a R$ 2,967, em
uma sessão de poucos negócios depois do feriado do Dia do
Trabalho. (O Globo On Line e Invertia - 05.05.2003)
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1- AES Corporation anuncia lucro
de US$ 93 mi no primeiro trimestre |
A AES Corporation anunciou, no dia 1° de maio, um lucro
de US$ 93 milhões no primeiro trimestre de 2003. Os papéis
da empresa tiveram valorização de US$ 0,17 por ação. No mesmo
período de 2002, o prejuízo foi de US$ 313 milhões e as ações
registraram perda de US$ 0,58. As receitas chegaram ao montante
de US$ 2,2 bilhões no primeiro trimestre. As subsidiárias
do grupo AES receberam US$ 180 milhões no primeiro trimestre
do ano. O fluxo financeiro resultante das operações no período
foi de US$ 446 milhões. O presidente do grupo, Paul Hanrahan,
comentou que os resultados obtidos no período estão dentro
das expectativas a AES. Ele avaliou esse resultado como um
sólido começo para 2003 e afirmou que a AES irá trabalhar
para restaurar a posição da empresa a longo prazo. A expectativa
para 2003 é registrar ganho de US$ 0,50 por ação e consolidar
o caixa da empresa em, aproximadamente, US$ 1,5 bilhão. (Canal
Energia - 02.05.2003)
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2- AES registra lucro US$ 53
mi na América do Sul |
A América do Sul, no primeiro trimestre do ano, deu um
lucro antes dos impostos de US$ 53 milhões ao grupo americano
AES, apesar de a receita ter caído 15% para US$ 681 milhões
por conta do câmbio desfavorável na comparação com o mesmo
período do ano passado. Entre janeiro e março de 2002, a AES
teve um prejuízo de US$ 11 milhões na região. A receita foi
de US$ 793 milhões. No ano todo, a América do Sul acumulou
uma receita de US$ 2,9 bilhões e um prejuízo antes dos impostos
de US$ 1,5 bilhão. A maior parte do faturamento do grupo no
mundo continua vindo da América do Sul, mas a diferença para
a América do Norte, a segunda região em receita, caiu significativamente.
A participação sul-americana na receita total passou de 36%,
no primeiro trimestre de 2002, para 30%. A região norte-americana
subiu de 22% para 24% no período, com US$ 552 milhões de receita
no primeiro trimestre. (Valor - 05.05.2003)
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3- Assembléia Geral confirma
novo presidente do conselho da AES |
Na assembléia
geral realizada na quinta-feira em Arlington, sede do grupo
AES, os acionistas confirmaram Richard Darman como novo presidente
do conselho no lugar de Roger Sant, um dos fundadores da companhia.
(Valor - 05.05.2003)
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4- Gas Natural retira OPA sobre
a Iberdrola |
A Gas Natural, maior distribuidora de gás da Espanha,
confirmou hoje ter decidido retirar a sua Oferta Pública de
Aquisição (OPA) hostil sobre a Iberdrola, devido à oposição
manifestada pela autoridade reguladora do setor. (Diário Econòmico
- 05.05.2003)
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5- Gas Natural nega negociações
para fusão com Endesa |
A maior distribuidora espanhola de gás negou hoje a existência
de negociações com a maior utility do país com vista a uma
união entre as duas empresas, depois de terem vindo a público
na imprensa várias notícias relativas a um possível movimento
neste sentido por parte da Gas Natural, depois da autoridade
reguladora ter dado um parecer negativo à OPA por esta lançada
sobre a Iberdrola. Segundo um comunicado hoje enviado pela
Gas Natural à autoridade reguladora da Bolsa de Madrid , "em
relação às notícias que surgiram durante o fim de semana na
imprensa, a Gas Natural informa que não estabeleceu qualquer
tipo de conversações preliminares ou exploratórias com a Endesa
relacionadas com um acordo a nível empresarial". A Endesa
afirmou no entanto por seu turno que realizou efetivamente
negociações com "empresas envolvidas na OPA da Gas Natural
sobre a Iberdrola", das quais não resultou no entanto qualquer
acordo de fusão ou mesmo de aliança. (Diário Econòmico - 05.05.2003)
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1- Bernardes, Patricia & Gonçalves,
Carlos Alberto. Uma Análise Empírica das Incertezas
Associadas à Decisão Estratégica dos Grandes Consumidores
Industriais de Energia Elétrica do Estado de Minas Gerais
em Investir no Setor. Belo Horizonte: X Seminário
sobre Economia Mineira, 2003. - 19 páginas |
Colocamos a sua disposição o trabalho síntese da tese
de doutorado da economista Patricia Bernardes. Este trabalho
apresentado no X Seminário sobre Economia Mineira, propõe
construir um modelo que explica os fatores que levam o grande
consumidor de energia em investir em autogeração em Minas
Gerais. As incertezas foram explicadas por três dimensões:
macroambiente, institucionais e de recursos, sendo utilizado
entrevistas e questionários em uma pequena amostra de grandes
consumidores industriais.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/investimento.htm
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