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1- Resolução da Aneel estabelece
regras gerais para a universalização |
As distribuidoras
de energia elétrica deverão, a partir de agora, arcar com as
despesas de inclusão à rede ou aumento de carga de todos os
consumidores, sejam eles das classes residencial, comercial,
industrial ou rural. Também não importa mais se para o novo
fornecimento será necessário a extensão ou o melhoramento da
rede em tensão, ou mesmo a instalação ou substituição do transformador.
A resolução 223 da Aneel, publicada no Diário Oficial da União
na última quarta-feira, estabeleceu as regras gerais para a
universalização do serviço de energia, com meta de conclusão
até 2015. A resolução também determina que as distribuidoras
deverão submeter à Aneel os programas anuais de expansão do
atendimento. Os planos devem apresentar estimativas globais
de investimentos necessários para a implantação dos respectivos
programas anuais. A Aneel estabeleceu um cronograma para o recebimento
dos programas anuais que deverão ser aprovados pela agência.
Até o final de agosto deste ano, as distribuidoras precisam
entregar o programa anual de 2004. (Gazeta Mercantil - 02.05.2003)
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2- Universalização: distribuidoras
recebem resolução com preocupação |
As distribuidoras recebem com preocupação a resolução
da Aneel, que define regras e prazos para a universalização
dos serviços de eletricidade no país. Segundo Cláudio Sales,
presidente da CBIEE (Câmara Brasileira dos Investidores em
Energia Elétrica), a resolução cria mais obrigações adicionais
às empresas sem, contudo, dar uma contrapartida financeira
a elas. Pelo documento, explica ele, as companhias somente
terão direito aos recursos da CDE (Conta de Desenvolvimento
Energético) a partir do ano que vem. Ou seja, de agora até
dezembro deste ano, as distribuidoras terão de arcar com todos
os custos para novas ligações. "Mais uma vez, se buscou dar
um benefício ao consumidor sem uma contrapartida às empresas",
observa Sales. (Canal Energia - 02.05.2003)
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3- MME se reúne com distribuidoras
para detalhar proposta de financiamento da CVA |
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, terá reunião
com representantes das distribuidoras de energia, no dia 13
de maio, no Rio de Janeiro, para acertar os detalhes da proposta
de financiamento às empresas para cobrir os efeitos do adiamento
da conta de variação da parcela A (CVA). Pelas estimativas
das concessionárias, o retardamento do repasse representará
perdas entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. Segundo Cláudio
Sales, presidente da CBIEE (Câmara Brasileira dos Investidores
em Energia Elétrica), o governo ainda não fechou a proposta
de financiamento, cujos recursos serão liberados pelo BNDES.
O executivo comentou que as negociações estão caminhando no
âmbito do ministério, que pretende definir a questão o mais
rápido o possível. O financiamento é uma forma de o governo
mitigar o problema criado por ele mesmo, de acordo com ele.
(Canal Energia - 02.05.2003)
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4- Indefinição nas regras do
setor elétrico dificulta investimento, diz estudo da UFMG |
A indefinição do governo federal quanto as regras para
o setor energético é um dos principais obstáculos para investimentos
da iniciativa privada. A conclusão está na tese de doutorado
da economista Patricia Bernardes realizado na Universidade
Federal de Minas Gerais (UFMG). O documento de 243 páginas,
resultado de dois anos de pesquisa, aponta quatro fatores
inibidores de investimentos em geração de energia no país,
citados por ordem de importância: o macroambiente econômico,
a atuação dos players no ambiente regulatório, a abertura
e globalização do mercado e o cumprimento de contratos e compromissos.
De acordo com os levantamentos da economista, dos 8 milhões
de MW licitados pela Aneel desde 2000, em projetos de usinas,
apenas 500 mil MW estão hoje em construção. O que significa
que a maior parte dos investidores ainda não colocou em prática
os projetos e pode até vir a desistir dos projetos. "Para
que o dinheiro da iniciativa privada entre na geração de energia
é preciso haver regras claras, não discriminatórias e permanentes",
diz Patrícia. "Não é o que vem acontecendo, o Estado ora concede,
ora retira." Para ela, as condições para atrair investimentos
no setor vêm tornando-se mais complicadas desde 1993, quando
o governo decidiu reestruturar o sistema elétrico. Uma das
causas teria sido a própria definição do modelo. De acordo
com a economista, leis conflitantes acabaram desestimulando
inclusive a repotencialização de pequenas centrais hidrelétricas
hoje paralisadas. (Valor - 02.05.2003)
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5- Governo incentiva geração
através do bagaço de cana |
O governo federal pretende estimular a geração de energia
elétrica a partir da queima do bagaço de cana, resíduo da
produção industrial do açúcar e do álcool ainda pouco utilizado
no país. Pesquisas mostram que a utilização de 80% do bagaço
poderia ampliar em 4.000 MW a capacidade instalada de 83.000
MW de geração do Brasil. Esse acréscimo é equivalente a uma
nova usina de Tucuruí ou a 25% de uma Itaipu. Especialistas
estimam que o país utiliza, no máximo, 30% do potencial de
geração a partir do bagaço, geralmente queimado por não ter
utilidade econômica. Nas usinas movidas a bagaço, o material
é queimado em caldeiras destinadas a aquecer água, cujo vapor
movimenta turbinas geradoras de energia. (Correio Braziliense
- 02.05.2003)
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1- BNDES: ativos só serão aceitos
se AES sair da gestão |
Embora prefira receber em dinheiro, o BNDES aceita participação
acionária em alguns ativos da AES Corp. no Brasil, sobretudo
na Eletropaulo e na geradora paulista AES Tietê, desde que
seja mudada a gestão. "O banco não se simpatiza com a permanência
da AES no comando das empresas", diz fonte que acompanha as
conversações entre as partes. Roberto Timotheo da Costa, diretor
financeiro do banco, considera importante uma participação
da instituição na Eletropaulo, o que não significa reestatização.
O executivo deu a entender que o BNDES não quer ser minoritário
no negócio. "Queremos assento no conselho." Timotheo admitiu
que " um mau acordo é melhor que uma grande briga judicial".
(Valor - 02.05.2003)
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2- BNDES admite dar mais tempo
para AES |
O BNDES pretende dar um pouco mais de tempo para o grupo
AES encontrar uma alternativa para quitar a dívida de US$
1,2 bilhão, relativos aos negócios feitos pelas subsidiárias
AES Elpa e AES Transgás. O diretor Financeiro do banco, Roberto
Timóteo da Costa, informou que o banco pode dar um pouco mais
de prazo para que a empresa norte-americana faça uma nova
proposta para tentar solucionar sua inadimplência. A decisão
sobre a ação na Justiça pode acontecer na sexta-feira, dia
2 de maio, como pode sair dentro de algumas semanas. "Ninguém
sabe o que pode acontecer na sexta-feira. De qualquer forma
a partir de hoje, o banco fica liberado para tomar a decisão
que bem entender, inclusive medidas judiciais", afirmou o
diretor, dizendo que o prazo mínimo é o próximo dia 2. Ele
não descarta, no entanto, a concessão de um tempo maior para
que a AES Corp faça uma nova proposta ao banco. "Este prazo
será curto. É impossível esperar meses", frisou. (Canal Energia
- 30.04.2003)
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3- BNDES confirma negociações
com CBLC para fazer leilão de ações da Eletropaulo |
Se com a dívida da AES Elpa, detentora do controle acionário
da Eletropaulo, o BNDES pretende esperar até o último minuto,
no caso da AES Transgás a cartada já foi lançada. O vice-presidente
e diretor de infra-estrutura do BNDES, Darc da Luz, confirmou
na quarta-feira, dia 30 de abril, as negociações com a Câmara
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), da Bovespa, para
fazer o leilão das 15,82 bilhões de ações preferências da
Eletropaulo em posse da AES Transgás. O valor da dívida da
subsidiária da AES com o banco está estimado em US$ 604 milhões.
A idéia do BNDES é fazer o ressarcimento deste crédito, com
o leilão. As ações da AES Transgás representam 39% do capital
total e a 64% das ações preferenciais da Eletropaulo. Confirmado
o pedido para a realização do leilão das ações preferenciais,
a CBLC terá um prazo de 30 a 40 dias para estruturar a operação,
fazendo o seu registro na Comissão de Valores Mobiliários
e publicando os editais do negócio. (Canal Energia - 30.04.2003)
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4- AES: dívidas no Brasil e Reino
Unido serão solucionadas em breve |
A gigante americana de energia AES, controladora da distribuidora
de eletricidade paulista Eletropaulo, informou ontem que pretende
solucionar os problemas de suas unidades no Brasil e Reino
Unido nas próximas semanas. Desde o início do ano a empresa
não paga prestações da dívida de US$ 1,2 bilhão contraída
pelas suas subsidiárias AES Elpa e AES Transgás com o BNDES
para a compra da Eletropaulo e outros investimentos. "O BNDES
também deu uma declaração importante ao dizer que não quer
resolver a disputa com a AES de uma maneira que leve à venda
(das ações). Esse é um sinal para a AES de que querem concluir
as negociações mais cedo do que tarde. É encorajador.", disse
Joseph Brandt, responsável pela reestruturação da empresa.
Já com relação à unidade britânica AES Drax, dona da maior
usina de energia do país, Brandt afirmou que espera chegar
a um acordo com os credores até o fim do mês. (JB Online -
02.05.2003)
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5- Light concorda em reajustar
salário dos funcionários em 10% |
Após sete meses de negociação, a Light chegou a um entendimento
com seus funcionários para o acordo coletivo de trabalho relativo
ao período de 1º de maio de 2003 a 30 de abril de 2004. Na
reunião da última terça-feira, 29 de abril, a empresa concordou
em conceder um reajuste salarial de 10% aos funcionários,
sendo 7% a partir de 1º de maio e 3% em novembro. Além disso,
a distribuidora pagará um abono de 50% dos salários-base mais
uma parcela fixa de R$ 600,00 a cada empregado e aumentará
em 10% o tíquete refeição. Segundo a companhia, as demais
cláusulas do acordo retornam ao patamar do acordo coletivo
do trabalho anterior, mantendo os benefícios aos funcionários.
(Canal Energia - 30.04.2003)
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1- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- Petrobras negocia revisão
de contratos com termelétricas merchants |
A Petrobras pretende fechar, num prazo de até dois meses,
a renegociação dos contratos para a compra de energia das
termelétricas Macaé Merchant (da El Paso), Eletrobolt (Enron)
e Termoceará. Segundo Ildo Sauer, diretor da área de Gás e
Energia da estatal, já existem entendimentos com a Enron e
com um consórcio de bancos credores para que a estatal assuma
o controle da termelétrica. A empresa também mantém conversas
com dirigentes das outras duas usinas merchants para rever
os contratos. "Estes foram contratos desequilibrados para
a Petrobrás e contra o interesse público, tendo o agravante
de que a empresa não tem participação nestas termelétricas",
comentou Ildo Sauer. Segundo cálculos do executivo, no pagamento
do aluguel da capacidade de geração das usinas, por um período
de cinco anos, a Petrobrás arcará com um custo de US$ 1,5
bilhão, contra um investimento de US$ 700 milhões, se os três
projetos forem construídos pela estatal. (Canal Energia -
30.04.2003)
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2- Governo do Amazonas quer pressa
em gasoduto |
O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PPS), disse que
já foram retirados todos os empecilhos de âmbito estadual
para que a Petrobras participe, também, do transporte, distribuição
e comercialização do gás natural da província de Urucu, no
território amazonense. O antecessor de Braga, Amazonino Mendes
(PFL), criou dificuldades para que o transporte do combustível
fosse realizado através de gasoduto. Mendes defendia o uso
de barcaças. Manaus, com cerca de 1,5 milhão de habitantes
e um parque de 400 fábricas incentivadas que faturam US$ 10
bilhões/ano, é o principal mercado amazonense. Só o parque
de geração de energia e as indústrias consumirão, de imediato,
4 milhões de m³/dia. As reservas de gás natural da Petrobras
no Amazonas estão estimadas em 90 milhões de m³. O gasoduto
Coari-Manaus custaria em torno de US$ 300 milhões. (Gazeta
Mercantil - 02.05.2003)
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3- Lula inaugura termoelétrica
da Ceise |
O
presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje a região
de Ribeirão Preto, onde participa da inauguração da termoelétrica
da Companhia Energética Santa Elisa (Ceise), em Sertãozinho.
A usina custou R$ 50 milhões, sendo que do total investido,
R$ 35 milhões vieram do BNDES, que tem linha de crédito especial
para projetos de geração a partir do bagaço. A usina também
terá a maior caldeira alimentada por bagaço de cana-de-açúcar
(biomassa) do mundo, com capacidade para gerar 60 MW de energia
elétrica. Essa geração é suficiente para abastecer uma cidade
de 500 mil habitantes, do porte de Ribeirão Preto. A Ceise
consumirá metade da energia produzida e venderá o excedente
para a CPFL.(O Estado de São Paulo/Correio Braziliense - 02.05.2003)
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Segundo Ildo Sauer, diretor da área de Gás e Energia da
Petrobras, o contrato de compra de gás da Bolívia e os negócios
no segmento de termeletricidade tiveram um peso essencial
no prejuízo de R$ 1,5 bilhão registrado pela empresa no ano
passado. (Canal Energia - 30.04.2003)
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1- Empréstimos para grupo AES
provocam queda no lucro líquido do BNDES |
Os empréstimos concedidos ao grupo AES provocaram um forte
impacto no balanço financeiro do BNDES em 2002. Sem o provisionamento
da dívida, o lucro do banco no ano passado saltaria de R$
550 milhões para R$ 1,750 bilhão. Ou seja, houve uma provisão
de R$ 1,2 bilhão, correspondentes a 30% dos R$ 4,1 bilhão
de saldo devedor da AES. Com o grupo norte-americano, o
BNDES registrou um saldo contábil de R$ 2,9 bilhões, dos
quais tem uma garantia de R$ 1,1 bilhão. O diretor Financeiro
do banco, Roberto Timóteo da Costa, explica que, com isso,
em 2003, a entidade pode ter uma perda máxima de R$ 1,8
bilhão por conta da AES. Segundo o balanço divulgado nesta
quarta-feira, dia 30 de abril, o BNDES, em 2002, teve um
desembolso total de R$ 37,4 bilhões. Para o setor de energia
elétrica, foram liberados R$ 8,87 bilhões, sendo a maior
parte (R$ 7,5 bilhões) para cobrir as perdas das empresas
com o programa de racionamento de energia. (Canal Energia
- 30.04.2003)
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2- Presidente do Ipea diz que
é preciso pensar o país no longo prazo |
O Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) já
definiu sua primeira grande missão no governo Lula: fazer
um novo mapa da desigualdade social no Brasil, para tornar
mais consistentes e eficazes as políticas sociais do país.
Totalmente esvaziado nos últimos oito anos, o Ipea ganha
agora importância estratégica para pôr fim ao ''curtoprazismo''
que tomou conta do país e esfacelou o pensamento econômico.
''Há mais de 15 anos o Brasil não tem seus caminhos traçados.
Criticamos as elites brasileiras porque elas são míopes.
Só que institucionalmente, politicamente e empresarialmente
nós somos míopes'', diz o presidente do instituto, o sociólogo
Glauco Arbix. Em entrevista exclusiva ao Correio, ele defende
que o governo eleja setores estratégicos para reduzir as
importações e agregar conhecimento e tecnologia. Entres
eles, estão os setores de eletrônicos e farmacêutico. (Correio
Braziliense - 02.05.2003)
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3- BC já vê alta menor para gasolina,
gás e luz |
O Copom reduziu sua previsão de aumento dos preços da
gasolina, luz e gás devido à recente queda do dólar, mas
mesmo assim decidiu por manter os juros em 26,5% porque
ainda tem dúvidas sobre a velocidade de queda da inflação.
A avaliação consta da ata da última reunião do Copom do
Banco Central. A avaliação é que os preços da gasolina e
do gás de botijão sejam reajustados neste ano em 8,4% e
1,6%, respectivamente. A nova projeção já leva em conta
os reajustes concedidos nos primeiros meses do ano e a redução
do preço da gasolina, anunciada nesta semana, e mostra que
o BC não prevê nenhum novo aumento ou redução de preços.
As tarifas de energia elétrica deverão subir 24,5% neste
ano, e não mais 27,5% como previsto antes. Com essas revisões,
o Copom reduziu a projeção de aumento para o conjunto das
tarifas públicas e preços monitorados neste ano de 16,8%
para 15,3%. (Folha de São Paulo - 02.05.2003)
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4- Empresas já preparam captações
de US$ 1,2 bi |
O sucesso na venda de US$ 1 bilhão em bônus da República
animou empresas e bancos a finalmente levar ao mercado internacional
operações preparadas há tempos, mas que estavam paradas
à espera de uma boa oportunidade. No total, US$ 1,25 bilhão
está no forno, sem considerar os já tradicionais eurobônus
de curto prazo dos bancos, que só em abril somaram US$ 1,1
bilhão. A Petrobras deverá ser a primeira a lançar uma operação
de grande porte, de US$ 550 milhões, por um prazo de 10
a 12 anos. Os títulos serão lastreados na receita futura
com exportação de óleo combustível, em uma securitização
de recebíveis. Segundo fontes do mercado, metade da operação
terá cobertura de risco de crédito das seguradoras chamadas
de "mononlines" e metade não. A CSN também vai aproveitar
a oportunidade aberta pela República e captar no mínimo
US$ 200 milhões, em securitização de recebíveis. A Sabesp
está sondando os bancos para tentar captar US$ 300 milhões
pelo prazo de um ano, em reais no mercado interno ou em
dólares no externo. A empresa tem vencimento de eurobônus
de US$ 200 milhões em julho. Já o Bradesco prepara o lançamento
de papéis garantidos por ordens de pagamento de clientes
no exterior ao país, uma securitização de fluxos financeiros
de US$ 200 milhões, com seguro e vencimento em sete anos,
segundo o diretor José Guilherme Lembi de Faria. (Valor
- 02.05.2003)
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5- BC estima dívida pública em
52,3% do PIB |
A forte queda do dólar em abril leva o BC a estimar que
a dívida líquida do setor público tenha encerrado o mês
em 52,3% do PIB. Se confirmado, o número representará a
volta do saldo a patamares vigentes em julho de 2001, antes,
portanto, da crise externa que se desencadeou a partir dos
ataques terroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos
e que se agravou em 2002. Já em março, a dívida recuou para
55,3% do PIB, o menor percentual desde maio de 2002. "Essa
é uma prova cabal de que o forte aumento da relação dívida/PIB
visto em 2002 não se deu por deterioração na gestão fiscal
mas sim por causa do comportamento da taxa de câmbio", afirma
Altamir Lopes, chefe do Departamento Econômico do BC. Bastou
o dólar recuar para que a dívida como proporção do PIB recuasse
junto, observa. (Valor - 02.05.2003)
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6- Dólar está próximo do favorável,
diz Furlan |
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, alertou
na quarta-feira que a cotação do dólar está próxima do mínimo
favorável ao desempenho das exportações e defendeu a queda
da taxa básica de juros para compensar a valorização. Furlan
observou que os últimos índices de inflação apontam uma
queda, nas taxas anualizadas, que já permitem a diminuição
dos juros pelo BC. "A valorização do real não pode ficar
compartimentada a aspectos de macroeconomia. Ela precisa
ser transformada em um motor de reativação da economia",
afirmou o ministro. "Para isso, os juros têm que cair."
Segundo ele, a redução da taxa Selic pode gerar maior demanda
no mercado interno, diminuindo a ociosidade da indústria,
e limitando os ganhos dos capitais de curto prazo que chegam
ao país. O ministro demonstrou preocupação pela queda do
dólar. Em março, quando a cotação havia rompido a barreira
de R$ 3,30, ele já havia dito que o "sinal amarelo" seria
dado quando a taxa de câmbio chegasse a R$ 3. Furlan afirmou
não defender intervenções do BC no mercado de câmbio, mas
lembrou que os mecanismos para modificar a trajetória do
dólar estão disponíveis. (Valor - 02.05.2003)
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O dólar comercial sustenta leve baixa neste final de manhã
de poucos negócios no mercado interbancário. Às 12h15m,
a moeda americana recuava 0,20%, cotada a R$ 2,901 na compra
e R$ 2,905 na venda. A moeda chegou ao final dos negócios
de quarta-feira praticamente estável, mas em forte queda
acumulada de 13% em abril. A moeda norte-americana finalizou
o dia negociada a R$ 2,909 para compra e R$ 2,911 para venda,
variação negativa de 0,06%. (O Globo On Line e Invertia
- 02.05.2003)
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1- Lucro da EDP cresce 2,4% |
A EDP realizou um resultado líquido consolidado de 132
milhões de euros no final do primeiro trimestre. Mais 2,4%
do que em igual período do ano anterior. Mais expressivo foi,
no entanto, o crescimento do volume de vendas e prestações
de serviços que subiu 14,5% para 1.657 milhões de euros. Também
os resultados operacionais passaram de 200 milhões para 234
milhões de euros. Em contrapartida, as dívidas a terceiros
sofreram um acréscimo de 30,6%, cifrando-se em 11.528 milhões
de euros, com destaque para o agravamento da componente de
médio e longo prazo que aumentou 46,3%, totalizando cerca
de 8.464 milhões de euros. A dívida de curto prazo não registrou
alterações, ficando em 3.064 milhões de euros. O passivo do
grupo elétrico é atualmente de 12.314 milhões de euros, refletindo
um aumento de 27,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
(Diário Econômico - 02.05.2003)
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2- Tractebel investe US$ 500
mi na compra de terreno para projeto de GNL |
A companhia de energia belga Tractebel está em processo
de aquisição de um terreno para projeto de terminal de regasificação
de gás natural liquefeito (GNL) por US$ 500 milhões em Lázaro
Cárdenas, no estado mexicano de Michoacan, disse o CEO da
Tractebel LNG, Clay Harris. A Tractebel irá iniciar o processo
formal de autorização para o terreno depois que a aquisição
estiver concluída, o que deve acontecer "nos próximos meses",
disse Harris. (Business News America - 30.04.2003)
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3- Setor energético italiano
terá preço-teto |
O preço
de referência para energia deverá permanecer como a principal
característica do mercado de energia italiano mesmo depois
da criação do pool de energia no país, segundo um analista
do Citigroup. O preço de referência, indexado ao preço do
petróleo, vai atuar como uma espécie de teto, sobre o qual
os preços de energia não poderão ultrapassar, a menos que
ocorra um fato excepcional no mercado. (Platts - 02.05.2003)
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4- Justiça americana indicia
ex-executivos da Enron |
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou
ontem novas acusações contra Andrew Fastow, o ex-diretor financeiro
da Enron, e pela primeira vez acusou sua mulher, Lea Fastow,
e outros seis ex-executivos da companhia. As acusações se
devem a fraudes e outras violações criminais relacionadas
ao colapso da gigante americana de energia em dezembro de
2001. Lea Fastow, 41, e os outros ex-executivos se renderam
às autoridades federais dos EUA ontem, em Houston (Texas).
Eles são acusados de orquestrar um esquema para enganar investidores
por meio de uma série de relatórios falsos que anunciavam
resultados melhores do que os realmente obtidos pela empresa.
Andrew Fastow enfrenta agora 109 processos por fraude, complô
e lavagem de dinheiro. Ele foi o primeiro alto executivo da
Enron a ser indiciado, no ano passado. "Esses réus tiveram
papéis importantes na perpetuação do conto de fadas de que
a Enron seria capaz de transformar fibra em ouro", disse Linda
Thomson, da SEC (a CVM americana). Ela lidera os esforços
do governo americano para pôr fim aos crimes corporativos.
"Os fatos são uma pedra angular significativa em nossos esforços
enérgicos para expor e castigar a vasta gama de condutas criminosas
relacionadas ao colapso da Enron".(Diário do Nordeste - 02.05.2003)
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1- Marcolino, Marcelo. Revisão
Tarifária Periódica - CPFL e RGE. Rio de Janeiro:
Banco do Brasil Investimentos, 13 de Março de 2003. -
04 páginas. |
Este documento trata da proposta de revisão tarifária
após o período de consulta e audiência pública ocorridos no
início de 2003, para as distribuidoras CPFL (que atua no interior
de São Paulo) e RGE (Rio Grande do Sul). Ele apresenta os
reajustes autorizados pela Aneel, além da metodologia do cálculo
da taxa de retorno, do Fator "X" e dos custos operacionais
e financeiros.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/setoreletrico.htm
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