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Reestruturação e Regulação
1- Pequenos produtores e MME discutem Proinfa
2- Pequenos produtores pedem definição de regras de órgãos
ambientais
3- Convênios entre Aneel e órgãos ambientais não serão renovados
4- Abrage critica condução do governo na reformulação do setor
elétrico
5- Abradee muda presidência e institui três diretorias
6- Comissão do Senado discute retirada da Eletronorte do PND
7- Inee promove debate sobre cogeração e geração distribuída
8- Curtas
Empresas
1- Negociação dura com a AES
2- Presidente da AES Eletropaulo questiona prazo para execução
de garantias
3- Lightpar comunica falência da Eletronet
4- CPFL Paulista e Piratininga investem R$ 8 mi em P&D
5- Light e governo do RJ assinam contrato para eficientização
em quatro municípios
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1- Nordeste registra consumo de 5.482 MW médios
2- Região Norte é a única a registrar aumento no volume
3- Reservatórios do Nordeste estão com 53,15% da capacidade
4- Volume armazenado chegou a 79,10% no Sudeste/Centro-Oeste
5- Capacidade do Subsistema Sul está em 74,2%
6- Boletim Diário da Operação do ONS
Comercialização de Energia
1- Valor do MWh permanece em R$ 5,48
Gás e Termoelétricas
1- Brasil e Bolívia não chegam a acordo sobre contrato de gás
2- CEG vai investir R$ 870 mi em cinco anos
Economia Brasileira
1- Meirelles vê espaço para câmbio cair mais
2- Fipe prevê alívio de 0,13 ponto na inflação
3- Mercado ainda vê IPCA em alta
4- Tesouro volta a captar e ajuda a derrubar dólar
5- Analistas econômicos alertam para a necessidade de maior
ajuste externo
6- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- Shell consegue autorização ambiental para terminal de GNL
2- Empresa Austríaca de energia apresenta lucros de 87,514
mi de euros
Biblioteca Virtual do SEE
1- CASTRO, Nivalde J. Problemas e perspectivas da crise
financeira do Setor Elétrico Brasileiro. Rio de Janeiro, IFE
nº 1.097. Instituto de Economia - UFRJ, 28 de abril de 2003
2- Felder, Frank A. Integrating financial theory
and metods in electricity resource planning. Energy Policy.
Elsevier: V.24, pp 149-154, 1996.- 06 páginas.
1- Pequenos produtores e MME
discutem Proinfa |
Representantes da APMPE (Associação dos Pequenos e Médios
Produtores de Energia Elétrica) e a coordenadora executiva
do Ministério de Minas e Energia, Laura Porto, se reuniram
nesta segunda-feira, 28 de abril, em Brasília. Na pauta do
encontro estavam temas relacionados ao decreto nº 4.541, que
regulamenta o Proinfa, que estabelece prazos para definição
de valores econômicos (VEs) relativo à CDE (Conta de Desenvolvimento
Energético) e ao programa. Segundo Fábio Dias, secretário
executivo da APMPE, o governo mostrou-se bastante preocupado
com o assunto, garantindo que o desenvolvimento das fontes
alternativas no país é prioridade para o atual governo. "Nesse
primeiro momento, o MME está interessado em obter subsídios
para fazer possíveis alterações no decreto, além de informações
sobre a definição dos valores econômicos", comenta ele. O
principal ponto criticado pelos pequenos produtores é a falta
de garantia de compra pela Eletrobrás. (Canal Energia - 28.04.2003)
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2- Pequenos produtores pedem
definição de regras de órgãos ambientais |
Para o presidente da Associação dos Pequenos e Médios
Produtores de Energia (APMPE), Ricardo Pigatto, resolver a
questão ambiental é a única forma de atrair investimentos
para o setor. "Os órgãos ambientais que concedem as licenças
devem definir regras mais claras do que pode ou não ser feito
e onde, em termos de novas usinas, o que seria uma sinalização
importante para os potenciais investidores", diz. Pigatto
faz, também, uma crítica ao trabalho dos órgãos ambientais.
"Eles deveriam ser fiscalizados para que cumpram os prazos
fixados na resolução 237 do Conselho Nacional do Meio Ambiente,
o que hoje não ocorre", alerta. Pela lei, o órgão ambiental
competente deve definir a concessão da licença em, no máximo,
12 meses. Para o diretor de licenciamento do Ibama em Brasília,
Nilvo Luiz Alves da Silva, o principal problema é que hoje
o processo de licitação, comandado pela Aneel para a construção
de uma nova usina, ocorre sem levar em consideração a questão
ambiental. (Gazeta Mercantil - 29.04.2003)
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3- Convênios entre Aneel e órgãos
ambientais não serão renovados |
A parceria firmada entre Aneel e os órgãos ambientais
do país no ano passado não deve se repetir em 2003. Segundo
as entidades ambientais, a dificuldade de recursos seria o
principal motivo para a desistência da agência reguladora
na renovação dos convênios. Para os empreendedores, o processo
de licenciamento ambiental sempre foi o principal obstáculo
para cumprir o cronograma de obras estabelecido pela Aneel.
Os convênios foram a saída para minimizar esses efeitos e,
conseqüentemente, garantir a expansão do setor. Para os órgãos
ambientais, a parceria foi importante, pois aumentou a qualidade
técnica dos profissionais no setor. (Canal Energia - 28.04.2003)
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4- Abrage critica condução do
governo na reformulação do setor elétrico |
A Abrage (Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras
de Energia Elétrica) está preocupada com os rumos tomados
no processo de reestruturação do modelo do setor elétrico,
no tocante à participação dos agentes. Alegando total distanciamento
das discussões e das possíveis decisões alinhavadas no âmbito
do MME, a entidade afirma que, até o momento, as contribuições
já formuladas estão engavetadas. "Ainda não fomos chamados
à qualquer envolvimento do que está sendo discutido no trabalho
de reformulação, principalmente no Foro de Agentes do Setor,
que foi criado há dois meses justamente para colher a contribuição
das associações", critica Flávio Neiva, presidente da Abrage.
Nesta sexta-feira, dia 25 de abril, os principais executivos
das geradoras tinham agendados uma reunião com a ministra
Dilma Rousseff, cancelada no início da semana, e, de acordo
com Neiva, sem data para acontecer. Segundo ele, além de não
estarem ativas nas discussões lideradas pelo governo, as geradoras
continuam contabilizando as perdas financeiras pelas sobras
contratuais oriundas da quebra dos contratos iniciais. (Canal
Energia - 28.04.2003)
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5- Abradee muda presidência e
institui três diretorias |
A Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de
Energia Elétrica) está sob novo comando e com estrutura reformulada.
Luiz Carlos Guimarães, que ocupava a diretoria executiva,
é o novo presidente da entidade, ocupando o lugar de Orlando
Gonzalez, que passa a presidir o Conselho de Administração
da associação. A alteração foi oficializada na última quinta-feira,
dia 24 de abril, durante Assembléia Geral. Além da mudança
na presidência - que suscitou na extinção do cargo de diretor
executivo - a Abradee conta agora com três novas diretorias:
uma para a área técnica-regulatória, que será ocupada pelo
ex-superintendente da Light Fernando Maia; outra jurídica,
a cargo de Braz Pesce Russo; e a terceira para a área econômica-financeira,
que ainda não tem o titular definido. (Canal Energia - 28.04.2003)
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6- Comissão do Senado discute
retirada da Eletronorte do PND |
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)
do Senado deve votar na reunião desta quarta-feira, dia 30
de abril, projeto de lei da senadora licenciada - atual ministra
do Meio Ambiente - Marina Silva (PT-AC), que exclui a Eletronorte
(Centrais Elétricas do Norte do Brasil) das empresas públicas
abarcadas pelo Plano Nacional de Desestatização (PND). A relatora,
senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), recomenda a aprovação
da proposta em caráter terminativo, de acordo com substitutivo
que apresentou. (Canal Energia - 29.04.2003)
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7- Inee promove debate sobre
cogeração e geração distribuída |
O Inee (Instituto Nacional de Eficiência Energética) promove
nesta terça-feira, dia 29 de abril, um debate sobre co-geração
e geração distribuída no município do Rio de Janeiro. O evento
discutirá o relacionamento entre os operadores de unidades
de geração distribuída e as concessionárias e entre os operadores
de unidades de geração distribuída e seus hospedeiros. A reunião
faz parte do fórum criado pelo Inee para divulgar a geração
elétrica descentralizada e promover a sua operação em condições
eficientes. (Canal Energia - 28.04.2003)
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A
Câmara dos Deputados faz hoje o seminário "Agências
Reguladoras: Avaliação de performance e perspectivas",
com a presença dos ministros das Comunicações,
Miro Teixeira, de Minas e Energia, Dilma Rousseff e da Casa
Civil, José Dirceu, e dos presidentes da Anatel, Luiz
Guilherme Schymura e da Aneel, José Miranda Abdo. (Valor
- 29.04.2003)
O governo
do estado do Rio Grande do Sul inicia o processo para municipalizar
a concessão das licenças necessárias
para a construção de usinas. No dia 30 de maio,
a cidade de Santa Cruz do Sul vai sediar o primeiro encontro
de prefeitos de 496 cidades gaúchas para discutir o
tema. (Gazeta Mercantil - 29.04.2003)
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1- Negociação dura com a AES |
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Luiz Fernando Furlan, disse ontem que a posição do BNDES para
a negociação da dívida da norte-americana AES com o banco
segue a orientação do governo, de "ter uma negociação dura,
defendendo o interesse do País". Furlan não detalhou as medidas
que estão sendo adotadas, afirmando que essa é uma questão
conduzida pelo BNDES. Ele disse apenas que o governo poderá
tomar as medidas necessárias para resolver o problema. "É
muito possível que, não havendo acordo, se tome a providência
necessária", disse. A AES, controladora da Eletropaulo, deve
US$ 1,2 bilhão ao BNDES. (Gazeta Mercantil - 29.04.2003)
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2- Presidente da AES Eletropaulo
questiona prazo para execução de garantias |
O presidente da AES Eletropaulo, Steve Clancy, disse ontem
após reunião com analistas de mercado na Abamec que "levar
o caso para a Justiça não seria bom para nenhum lado - BNDES
e AES". Ele não quis adiantar o teor das negociações, alegando
que devido à complexidade da operação, nenhuma das partes
sabe exatamente o desfecho desse imbróglio. Na opinião de
Clancy, não há nada do ponto de vista legal que estabeleça
o prazo de 90 dias - que encerraria amanhã - para que o BNDES
execute as garantias. "Há várias interpretações, sobretudo
da forma como se conta esse prazo". ( Valor - 29.04.2003)
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3- Lightpar comunica falência
da Eletronet |
A Lightpar enviou ontem à Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) comunicado no qual confirma a confissão de falência
da Eletronet, empresa de redes de transporte de sinais de
telecomunicações por fibras ópticas. A assembléia que decidiu
pela confissão de falência ratificou, também, a decisão de
suspender os direitos da AES na gestão da empresa, tomada
em 20 de setembro de 2002, por ter deixado de integralizar
uma cota de R$ 13 milhões na sociedade. O pedido de autofalência
será encaminhado hoje à Justiça do Rio de Janeiro, junto com
um pedido de liminar para que a empresa possa continuar operando,
na forma dos artigos 8º e 74 do Decreto-Lei nº 7.661/45. O
objetivo da Eletrobrás é garantir a continuidade do funcionamento
da empresa. Ainda não está claro, porém, em que bases o juiz
concederia essa continuidade, porque a empresa não tem como
demonstrar sua viabilidade. (Valor - 29.04.2003)
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4- CPFL Paulista e Piratininga
investem R$ 8 mi em P&D |
A CPFL Paulista e Piratininga investirão R$ 8 milhões
em 22 projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. Segundo Airton
Rosek, diretor comercial, os projetos têm temas diversos.
"Nosso principal objetivo é melhorar o índice das duas empresas
em diversos segmentos", explica Rosek. Na CPFL Paulista serão
realizados dez projetos, que terão investimentos de R$ 4 milhões.
Um dos destaques é o desenvolvimento de um software que permitirá
que os clientes mudos possam se comunicar com o call center
da empresa. O programa já está homologado pela Aneel e deverá
ter início em maio. A previsão é de que o programa seja concluído
em um ano. A CPFL Piratininga realizará 12 projetos, que já
foram encaminhados para a agência e estão em fase de análise.
Com investimentos de R$ 4 milhões, o programa deverá ser iniciado
em junho ou julho e deverá ser concluído em um ano. (Canal
Energia - 29.04.2003)
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5- Light e governo do RJ assinam
contrato para eficientização em quatro municípios |
A Light e o governo do estado do Rio de Janeiro assinaram
nesta segunda-feira, dia 28 de abril, no Rio de Janeiro, os
contratos para a implantação do programa de eficientização
da iluminação pública com os municípios fluminenses de Barra
Mansa, Barra do Piraí, Pinheiral e Rio das Flores. O projeto,
que receberá investimentos de R$ 4 milhões financiados pela
Eletrobrás, Light e prefeituras, poderá economizar até 40%
do consumo atual dos municípios. Segundo o secretário de Energia,
Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer, a idéia é substituir
os sistemas antigos por tecnologias de iluminação mais eficientes.
(Canal Energia - 28.04.2003)
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1- Nordeste registra consumo
de 5.482 MW médios |
A região Nordeste consumiu 5.482 MW médios no último domingo,
dia 27 de abril, contra a previsão de 5.937 MW médios do ONS.
Nos últimos sete dias, a variação no Programa Mensal de Operação
(PMO) no subsistema chegou a 0,30%. Em relação à curva de
aversão ao risco, de 6.072 MW médios, o submercado oscilou
-1,93%. Na região Sul, o consumo foi de 6.003 MW médios, contra
a previsão de 7.425 MW médios do operador do sistema. O submercado
registrou uma variação no consumo de -2,74% nos últimos sete
dias. Já o Norte consumiu 2.700 MW médios, contra o PMO de
2.698 MW médios. O subsistema teve uma oscilação no consumo
de 3,16% no mesmo período. O Sudeste/Centro-Oeste teve um
consumo de 23.143 MW médios, contra a previsão de 25.419 MW
médios do ONS. Nos últimos sete dias, o submercado registrou
uma variação de 1,94%. Em relação à curva de aversão ao risco,
de 27.089 MW médios, o subsistema obteve uma oscilação de
-4,34%. (Canal Energia - 28.04.2003)
Índice
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2- Região Norte é a única a registrar
aumento no volume |
Os reservatórios da região Norte estão com 53,15% da capacidade.
O subsistema foi o único a registrar aumento no volume, com
índice de 0,08%. A usina de Tucuruí está com 98,03% da capacidade.
(Canal Energia - 28.04.2003)
Índice
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3- Reservatórios do Nordeste
estão com 53,15% da capacidade |
A região Nordeste está com 53,15% da capacidade, uma redução
de 0,04% em um dia. Em relação à curva de aversão ao risco,
o volume está 27,25% acima do previsto. O nível da hidrelétrica
de Sobradinho está em 51,08%. (Canal Energia - 28.04.2003)
Índice
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4- Volume armazenado chegou a
79,10% no Sudeste/Centro-Oeste |
A capacidade do Subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em
79,10%, valor 46,10% acima da curva de segurança 2002/2003.
O volume permaneceu estável em relação ao dia anterior. As
usinas de Emborcação e Furnas registram, respectivamente,
86,65% e 98,2% da capacidade. (Canal Energia - 28.04.2003)
Índice
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5- Capacidade do Subsistema Sul
está em 74,2% |
Com uma queda de 0,19%, o volume armazenado no subsistema
Sul chegou a 74,2%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra
74,88% do volume. (Canal Energia - 28.04.2003)
Índice
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6- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
Índice
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1- Valor do MWh permanece em
R$ 5,48 |
Pela terceira semana consecutiva, os preços MAE não sofreram
variações e continuam em R$ 5,48 para todos os submercados
e para todas as cargas. Os valores são válidos para os dias
26 de abril a 02 de maio. (Canal Energia - 28.04.2003)
Índice
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1- Brasil e Bolívia não chegam
a acordo sobre contrato de gás |
Os presidentes brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva,
e boliviano, Gonzalo Sánchez de Lozada, discutiram ontem,
em Brasília, a flexibilização do contrato de venda do gás
da Bolívia para o Brasil, sem chegar a um entendimento. Apesar
de a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, dizer que
o Brasil só vai aumentar o volume de gás importado da Bolívia
depois que o preço do produto for reduzido, Lozada afirmava
exatamente o contrário: "Se o Brasil comprar mais nosso gás,
o preço cai para o consumidor brasileiro. O que é caro é o
transporte.". Dilma afirmou que o Brasil não é obrigado a
comprar toda a oferta prevista para 2004, mas assegurou que
este ano o contrato será integralmente respeitado. Segundo
a ministra, o principal avanço do encontro entre os dois presidentes
foi a reabertura da renegociação do contrato, com a criação
de um grupo de trabalho. (O Globo- 29.04.2003)
Índice
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2- CEG vai investir R$ 870 mi
em cinco anos |
A Companhia Distribuidora de Gás do Rio de Janeiro (CEG)
e a CEG Rio, distribuidoras de gás canalizado do Estado do
Rio, vão investir R$ 870 milhões no período 2003/2007, quase
o dobro dos R$ 470 milhões gastos pelas duas companhias nos
últimos cinco anos, desde que foram privatizadas, em 1997.
O anúncio foi feito ontem por Daniel López Jordá, presidente
das duas empresas, que têm os mesmos sócios controladores,
liderados pelo grupo espanhol Gas Natural. Somente este ano,
a CEG e a CEG Rio vão investir R$ 190 milhões, contra R$ 130
milhões no ano passado. Ele explicou que os investimentos
se destinarão prioritariamente a três tarefas: o término da
conversão do gás manufaturado para gás natural, a universalização
dos serviços e a melhoria da qualidade. Segundo Jordá, a CEG
pretende levar o gás natural a cidades do Rio que ainda não
têm o produto canalizado. É o caso de Niterói, São Gonçalo,
Itaboraí, Petrópolis, Macaé, Piraí e Volta Redonda, entre
outros. A meta das duas companhias é aumentar em 300 mil o
número de consumidores. O executivo afirmou ainda que o endividamento
das duas empresas é de R$ 220 milhões, sendo parte desse total
a longo prazo. (O Globo - 29.04.2003)
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1- Meirelles vê espaço para câmbio
cair mais |
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou
ontem que ainda há espaço para o real se apreciar ante o
dólar. "Muitas pessoas e setores da economia estão preocupados
com o fato de que o real está se fortalecendo muito. A essas
pessoas, eu digo: descansem, não se preocupem. Ainda há
muito espaço para a moeda se apreciar." Segundo Meirelles,
em relação à evolução das cotações de uma cesta de 15 moedas
nos últimos 14 anos, o valor do real diante do dólar poderia
ser hoje de R$ 2,24. Por essa comparação, diz o presidente
do BC, ""o real ainda está depreciado"". Meirelles descartou
qualquer hipótese de intervenções no câmbio para controlar
as cotações do dólar. Afirmou também que a atual trajetória
das cotações é "compatível" com as projeções do Banco Central
de um superávit comercial em 2003 na faixa de US$ 15 bilhões
a US$ 16 bilhões". Segundo Meirelles, a única meta perseguida
pelo BC é a de inflação. (Folha de São Paulo - 29.04.2003)
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2- Fipe prevê alívio de 0,13
ponto na inflação |
Pelos cálculos da Fipe, a redução nos preços da gasolina
deverá chegar a 5% nas bombas. Se essa previsão for confirmada,
a queda aliviaria a taxa de inflação em 0,13 ponto percentual.
A queda de preços da gasolina e do diesel deverá inibir,
ainda, aumentos em outros setores da economia, principalmente
os que têm fortes custos vindos de transportes, acredita
Heron do Carmo. A queda nos preços da gasolina fez a Fipe
refazer as projeções da inflação de maio e de junho. As
taxas devem ficar próximas de 0,30%, abaixo do 0,40% previsto
anteriormente. (Folha de São Paulo - 29.04.2003)
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3- Mercado ainda vê IPCA em alta
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O mercado continua pessimista em relação ao comportamento
esperado da inflação neste ano. Segundo pesquisa feita pelo
Banco Central entre bancos e empresas de consultoria, a
alta do IPCA deve ficar em 12,47%. Na semana passada, a
mesma pesquisa projetava uma inflação de 12,44%. Já a alta
dos preços esperada para 2004 passou de 8% para 7,95%. Por
outro lado, os investidores revisaram para baixo suas estimativas
para a taxa de câmbio. De acordo com o levantamento do BC,
o dólar deve chegar ao final do ano cotado a R$ 3,44, contra
R$ 3,50 da pesquisa anterior. A meta do BC para a inflação
deste ano é de 8,5%. Mesmo com a recente valorização do
real, porém, o mercado continua apostando que a alta dos
preços deverá ficar bem acima dessa meta. (Folha de São
Paulo - 29.04.2003)
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4- Tesouro volta a captar e ajuda
a derrubar dólar |
O Tesouro Nacional vai concluir hoje a primeira emissão
de títulos da dívida externa em um ano. Os bônus, de valor
entre US$ 750 milhões e US$ 1 bilhão, contarão com a Cláusula
de Ação Coletiva (CAC), que permite que os detentores de
85% do total definam uma reestruturação, sem possibilidade
de os 15% restantes recorrerem à Justiça contra a decisão.
O Banco Central confirmou ter contratado a Merrill Lynch
e o UBS Warburg para liderar a captação. O vencimento do
título será em janeiro de 2007 e o rendimento proposto aos
investidores está entre 10,75% a 11% ao ano, correspondente
a um prêmio de 800 pontos-básicos. Quando fez sua última
captação externa, em abril de 2002, a República pagou prêmio
de 719 pontos sobre os títulos do Tesouro dos EUA, para
vencimento em oito anos. Segundo especialistas ouvidos pelo
Valor, os bônus do Brasil terão boa aceitação. (Valor -
29.04.2003)
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5- Analistas econômicos alertam
para a necessidade de maior ajuste externo |
Economistas e empresários reunidos ontem em São Paulo
defenderam um ajuste externo mais agressivo e intervenção
no mercado de câmbio caso o real continue a se valorizar.
Em seminário organizado pela Câmara Americana de Comércio
para discutir os primeiros 100 dias do governo Lula, os
analistas disseram que o excessivo endividamento via capitais
estrangeiros pode se tornar um risco para o país em um futuro
próximo. O diretor-executivo do Instituto de Estudos para
o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Júlio Gomes de Almeida,
afirmou que, embora o ajuste no déficit em transações correntes
tenha sido forte em 2002, ele ainda não está completo. Para
ele, o governo tem que promover um grande esforço exportador
para atingir superávit nas contas externas. Almeida teme
que a oportunidade de reduzir o déficit seja perdida com
a leniência da Fazenda em relação à entrada de dólares no
país. O mesmo pensa o diretor de Tesouraria do Lloyds Bank,
Reinaldo Le Grazie. Para ele, o país pode até conseguir
um surto de crescimento com a retomada das linhas de financiamento
externas, mas se tornaria novamente muito vulnerável a instabilidades
externas. Grazie diz que o governo não deve deixar o déficit
em transações correntes superar a casa dos 2% do PIB. (Valor
- 29.04.2003)
Índice
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O dólar comercial acelerou a tendência de queda e, às
11h56m, bateu a mínima de R$ 2,917 na compra e R$ 2,922
na venda, com queda de 1,35%. Ontem, o dólar comercial fechou
a R$ 2,958 na compra e a R$ 2,96 na venda, em baixa de 1,63%.
(O Globo On Line e Invertia - 29.04.2003)
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1- Shell consegue autorização
ambiental para terminal de GNL |
A Shell, multinacional do petróleo, recebeu da Semarnar,
agência de controle ambiental do México, uma autorização ambiental
para implantação de um terminal de regasificação de gás natural
liquefeito (GNL) no estado de Baja Califórnia. O projeto,
anteriormente estimado em US$ 500 milhões a US$ 700 milhões
fica em Costa Azul, 23km ao norte de Ensenada, e terá capacidade
anual de 7,5 milhões de toneladas a partir da data prevista
de início em 2007. O terminal fornecerá para usinas e clientes
industriais no nordeste do México e vai vender o gás excedente
para o sul da Califórnia. (Business News America - 28.04.2003)
Índice
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2- Empresa Austríaca de energia
apresenta lucros de 87,514 mi de euros |
A companhia austríaca de geração de energia, Verbund apresentou
lucros de 87,514 milhões de euros nos primeiros quatro meses
do ano, um aumento de 163% comparado ao mesmo período do ano
passado. (Platts - 29.04.2003)
Índice
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2- Felder, Frank A.
Integrating financial theory and metods in electricity
resource planning. Energy Policy. Elsevier: V.24,
pp 149-154, 1996.- 06 páginas. |
Este artigo relaciona os métodos de Risk Adjusted Discount
Rates (RADR) e Options Theory (OP), explicitando seus respectivos
limites, de forma a melhor avaliar os riscos em se investir
em usinas geradoras de energia. Ele também aborda a análise
de risco sobre um ambiente de incentivo baseado na regulação.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/biblioteca/investimento.htm
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