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1- Governo estuda substituição
do MAE |
O governo
estuda substituir o MAE por outro órgão comercial, segundo informou
Maurício Tolmasquim, secretário executivo do ministério e coordenador
do grupo voltado à reestruturação do setor. No mercado, circula
a informação de que esse novo agente será batizado de Agência
de Contratação de Energia Elétrica. O novo agente aproveitará
algumas funções do MAE e cuidará das transações de contratos
bilaterais de fornecimento de energia. A principal mudança estaria
na formação de preços, que passaria a ser pilotada pelo executivo
federal. A idéia do governo é criar um "pool" comprador de energia.
Esse "pool" compraria a energia mais cara de novas hidrelétricas
e termelétricas e formaria um "mix" com a energia barata de
usinas já amortizadas. Revenderia, depois, para as distribuidoras
e os comercializadores livres. Com o surgimento do "pool", o
MAE passa a ter um papel secundário. "O MAE vai apenas regular
as transações das sobras de energia entre produtores independentes
e grandes consumidores industriais", observa um executivo do
setor. (Valor - 28.04.2003)
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2- Nova interpretação para contratos
de compra e venda traz incerteza ao mercado |
Os pequenos produtores não ficaram satisfeitos com as
notas técnicas 23/03 e 81/03, divulgadas pela Aneel. As notas
referem-se a uma análise feita por superintendentes da agência
sobre os contratos de compra e venda de energia. Na avaliação
dos produtores, os documentos fazem uma nova interpretação
dos contratos, trazendo mais incertezas aos investidores.
Segundo Paulo Celso Lage, vice-presidente da APMPE (Associação
dos Pequenos e Médios Produtores de Energia Elétrica), os
novos critérios ignoram a resolução nº 488, de 2002, que define
critérios de repasse dos contratos. A associação diz ainda
que as conclusões assumidas pela Aneel foram feitas em cima
do resultado de um único leilão, obtendo uma visão conjuntural
do mercado sobre a evolução dos preços de energia elétrica.
Além disso, a APMPE destaca que o leilão realizado em setembro
passado comercializou energia descontratada por conta dos
contratos iniciais. (Canal Energia - 24.04.2003)
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3- Abraceel também critica interpretação
para contratos de compra e venda |
A Abraceel (Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores
de Energia Elétrica) é outra associação que não ficou satisfeita
com as notas técnicas da Aneel. Segundo a entidade, o conteúdo
das notas demonstra insensibilidade, preconceito e desconhecimento
do papel dos comercializadores como agentes econômicos do
setor. Entre outros pontos levantados pela associação está
a redução do foco de atuação das empresas de comercialização
no âmbito do MAE. Na época em que foram lançadas as notas,
a Abraceel solicitou o cancelamento da regulamentação dos
novos critérios. (Canal Energia - 24.04.2003)
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1- BNDES se prepara para executar
dívida da AES |
O BNDES está se preparando para executar judicialmente
a dívida da AES Elpa com o banco, de quase US$ 600 milhões,
que vence na quarta-feira. A empresa não pagou uma parcela
de US$ 85 milhões que venceu em 31 de janeiro e outra de US$
250 milhões vencida em 15 de abril. A decisão está tomada
e só não se concretizará se a instituição receber proposta
da companhia americana envolvendo pagamento rápido. Caso contrário,
a intenção do BNDES é levar a briga para a Justiça. Além de
executar a AES Elpa, o banco está encaminhando à Câmara Brasileira
de Liquidação e Custódia (CBLC) a ordem para o leilão de venda
das ações preferenciais da Eletropaulo caucionadas na BNDESPar
por falta de pagamento da AES Transgás. O vencimento da dívida
da Transgás, superior a US$ 600 milhões, acontece em 30 de
maio. Ir para a Justiça permitirá que o banco execute as garantias
do empréstimo, que são ações ordinárias da Eletropaulo. Estes
papéis poderão ser leiloados se tiverem autorização da Aneel.
O banco está atento também à SBE, consórcio formado pela Mirant,
AES e Opportunity, que comprou 33% das ações da Cemig, que
tem um débito a vencer em 15 de maio no valor de US$ 87 milhões,
referente a uma dívida de quase US$ 700 milhões. (Valor -
28.04.2003)
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2- Standard & Poor´s coloca rating
da Eletropaulo na lista de default |
A Standard & Poor's Ratings Services rebaixou na sexta-feira,
dia 25, seu rating de crédito corporativo em moeda estrangeira
e em moeda local na sua escala global atribuído à Eletropaulo
de 'SD' (Selective Default) para 'D' (Default). Na Escala
Nacional Brasil, o rating de emissor também foi rebaixado
de 'SD' para 'D', porém o rating de emissão na Escala Nacional
Brasil atribuído ao programa de debêntures da Eletropaulo
permanece 'brCC', CreditWatch negativo. Essa ação de rating
reflete o anúncio feito pela empresa de não ter honrado uma
amortização no valor de US$25 milhões devida em 15 de abril
de 2003 e que se referia a um empréstimo sindicalizado de
US$305, resultando assim em uma situação de default mais generalizada.
Segundo a agência de risco, embora a Eletropaulo apresente
capacidade para gerar um EBITDA de aproximadamente R$ 1,3
bilhão em 2003, isso não será suficiente para que ela honre
suas despesas referentes aos juros projetados de cerca de
R$ 1 bilhão, bem como suas amortizações de quase R$ 1,5 bilhão
no mesmo período. Um apertado fluxo de caixa em 2003, juntamente
com um cenário de renegociação de dívida mais difícil indica
uma situação de default mais ampla. (UFRJ e S&P - 28.04.2003)
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3- BNDES tenta amenizar impacto
de "default" da AES |
Prevenido contra eventual "default" da AES, o BNDES vem
tomando providências junto ao governo federal para minimizar
os impactos de possível calote sobre os resultados financeiros
e o patrimônio do banco estatal brasileiro de fomento. É nesse
contexto que o BNDES negocia com a União, controladora do
banco, um aumento de seu capital. A operação não envolveria
dinheiro novo, pois ela poderá ser efetuada mediante a apropriação,
pelo BNDES, da totalidade do lucro do banco obtido no exercício
de 2002. O lucro seria incorporado ao capital, numa espécie
de reinvestimento. Para isso, contudo, é preciso que a União
abra mão de seu direito, integral ou parcial, de receber em
dividendos o equivalente a, no mínimo, 25% do valor do lucro.
Esse direito a dividendos mínimos é determinado pela legislação.
O aumento de capital está em negociação e a diretoria do banco
terá que acatar decisão de seu controlador. Mas há um sentimento
no âmbito do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio,
ao qual o BNDES é subordinado, de que, se configurado um "default"
da AES, aumentarão as pressões em favor do aumento de capital
do banco, uma medida considerada por seus defensores necessária
para garantir maior fôlego ao BNDES na administração de crises
de falta de pagamento. (Gazeta Mercantil - 28.04.2003)
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4- Standard & Poor's revisa ratings
da Cesp após reestruturação de dívida |
A Standard & Poor's rebaixou no dia 23 seus ratings de
crédito corporativo em moeda estrangeira e em moeda local
atribuídos à Companhia Energética de São Paulo (Cesp) de 'CC'
para 'SD' (Selective Default), bem como os removeu da listagem
CreditWatch, na qual haviam sido colocados com implicações
negativas em 31 de janeiro de 2003. O rating atribuído à emissão
de eurobônus no valor de US$150 milhões a vencer em 2005 foi
rebaixado para 'D' (Default). Além disso, os ratings atribuídos
à empresa na Escala Nacional Brasil também foram rebaixados
de 'brCC' para 'brSD'. A perspectiva dos ratings de crédito
corporativo é negativa. O rebaixamento dos ratings reflete
a aceitação dos novos termos das MTNs - Medium Term Notes,
no valor de US$150 milhões e com vencimento em 2005, pelos
detentores dessas notas, conforme proposta apresentada pela
empresa em 14 de março de 2003. Como as notas foram reestruturadas
após o aceite da proposta, os ratings atribuídos à Cesp foram
imediatamente elevados de 'SD' de volta à categoria 'CC'.
(UFRJ e S&P - 23.04.2003)
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5- Cesp espera receber antecipação
de crédito do BNDES até 9 de maio |
Após o 'de acordo' dado pela Assembléia Legislativa de
São Paulo, autorizando a venda de R$ 657,42 milhões em créditos
da Cesp ao BNDES, a expectativa volta-se para a liberação
dos recursos do banco para a empresa, no mesmo valor dos créditos
contraídos. A negociação ocorre em ritmo acelerado, já que
o próximo vencimento da companhia está marcado para o próximo
dia 9 de maio. Segundo o secretário de Energia, Recursos Hídricos
e Saneamento de São Paulo, Mauro Arce, existem boas possibilidades
de que a antecipação dos créditos ocorra até a data limite,
quando a Cesp terá que quitar uma parcela de US$ 30 milhões
à credores estrangeiros. Na sexta-feira, dia 25 de abril,
representantes do governo de São Paulo estiveram reunidos
no Rio de Janeiro com técnicos do BNDES, quando foram discutidos
os novos patamares de remuneração da dívida. Arce confirmou
que a base de compensação firmada na dívida com a Cesp em
2000, de IGP-M mais 6% ao ano em 120 prestações mensais, não
será mantida pelo banco. Ele não quis adiantar, porém, em
quanto ficará a nova taxa de remuneração. (Canal Energia -
25.04.2003)
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6- Light inicia processo de reestruturação
das dívidas |
Segundo levantamento da agência de risco de crédito Standard
& Poor's, a Light contratou o Citibank para renegociar sua
dívida total, estimada em aproximadamente US$ 1,2 bilhão.
Este movimento indica uma mudança de posicionamento da EDF,
controladora da Light, em dividir o ônus do desequilíbrio
econômico-financeiro com os principais credores. O Citibank
está entre os maiores credores da distribuidora no mercado
externo, tendo participado como líder em três empréstimos
sindicalizados no total de US$ 590 milhões. O Deustche Bank
e o Unibanco também são credores de peso. A EDF quer repassar
aos credores parte das perdas, por meio de alongamento de
prazos, redução de juros ou de principal do endividamento
da Light. (Valor - 28.04.2003)
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7- CPFL reestrutura dívida |
Seguindo movimento geral das empresas do SE, a CPFL anunciou
reforço no refinanciamento de sua dívida total de R$ 7 bilhões,
dos quais R$ 700 milhões vencem no curto prazo. Os sócios
VBC (Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa) e Bonaire Participações
(que reúne os fundos de pensão Funcef, Petros, Sistel e Sabesprev)
estão completando com R$ 340,8 milhões e R$ 133,44 milhões,
respectivamente, um pacote de R$ 800 milhões iniciado pelo
terceiro sócio, a 521 Participações. Os recursos vão entrar
na CPFL como adiantamento para futuro aumento de capital.
Veículo de investimentos da Previ, fundo de pensão dos funcionários
do Banco do Brasil, a 521 tem 38% do capital da CPFL e está
participando do pacote com R$ 325,76 milhões; o VBC é controlador
com 45,32% do capital; e a Bonaire tem 16,68%. A CPFL anunciou
a taxa de 2,85% ao ano, mais CDI, para suas debêntures de
R$ 900 milhões. (Valor - 28.04.2003)
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8- Eletronorte aguarda aprovação
da Aneel para iniciar estudos da usina de Bambu |
A Eletronorte encaminhou ofício ao deputado Valdenor Guedes
(PP-AP) dando informações sobre a hidrelétrica de Bambu. O
documento, assinado pelo presidente da estatal, Silas Rondeau,
informa que a usina será implantada no rio Araguari, no Amapá,
e terá 84 MW. O presidente da Eletronorte esclareceu ainda
que a companhia está concluindo procedimentos junto à Aneel
para obter registro para elaboração de estudos de viabilidade
técnica e econômica. Após a conclusão desses estudos, a usina
será incluída no processo de licitação promovido pela agência
para empreendimentos com potência instalada superior a 30
MW. Segundo Guedes, as informações são de grande interesse
para o estado do Amapá, pois permitirá uma regularização na
geração de energia da hidrelétrica de Coaracy Nunes. (Canal
Energia - 28.04.2003)
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9- Celg quer R$ 200 mi por energia
não fornecida de Cachoeira Dourada |
A Celg deve entrar na próxima semana com uma ação judicial
contra a Cachoeira Dourada. Desta vez, a distribuidora vai
questionar na Justiça o volume de energia não entregue pela
geradora durante o racionamento, ocorrido entre junho de 2001
a fevereiro de 2002. O valor chega a R$ 200 milhões pela energia
não fornecida. Segundo José Paulo Loureiro, presidente da
empresa, a Cachoeira Dourada deixou de fornecer 20% do valor
contratado nesse período. Ele explica ainda que, como havia
uma redução forçada no consumo de energia, a energia contratada
e não vendida no mercado poderia ser comercializada pela companhia
no MAE. (Canal Energia - 25.04.2003)
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10- Chesf vai implantar novo
sistema de medição de faturamento para transmissão |
A Chesf assinou contrato com a Alstom para aquisição de
28 Transformadores de Potencial Capacitivo (TPC), na tensão
de 550 kV. Os equipamentos, que permitirão a medição de
faturamento no sistema de transmissão, foram adquiridos
para atender a nova legislação do setor. Segundo o gerente
do Departamento de Projetos e Construções de Subestões,
Ricardo Melo, o novo sistema, que receberá investimento
de R$ 2,5 milhões, será fiscalizado e regulamentado pelo
MAE. (Canal Energia - 28.04.2003)
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11- Koblitz triplica faturamento
com cogeração |
Em meio a balanços negativos que refletem a crise que
o setor energético mergulhou desde o racionamento de 2001,
a Koblitz conseguiu pular de um faturamento de R$ 20 milhões
em 2000 para R$ 47 milhões em 2001 e R$ 60 milhões no ano
passado. A previsão é chegar aos R$ 80 milhões em 2003.
A empresa faz sistemas avançados de engenharia para o setor
energético e conseguiu o crescimento ao fazer projetos de
cogeração para setores como o sucro-alcooleiro, madeireiro
e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) de empresas que
já eram auto-suficientes em geração e resolveram aumentar
a produção para vender a energia. (Gazeta Mercantil - 28.04.2003)
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Para
o diretor do ABN AMRO, as negociações de reestruturação
de dívidas das empresas do SE anunciadas até
agora mostram que há disposição dos
credores e investidores em negociar. São notícias
boas, que indicam o interesse do mercado em novas emissões
de empresas. (Valor - 28.04.2003)
O administrador
Carlos Augusto Andrade Silva assumiu na última sexta-feira,
25 de abril, o cargo de presidência da Boa Vista Energia
para o triênio 2000/2003. Além de Andrade,
também tomaram posse Rui Antônio do Carmo Baraúna,
como diretor Administrativo; e Darlene Leitão Silva,
como diretora Técnica. (Canal Energia - 28.04.2003)
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1- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- MAE escolhe novo superintendente
|
O comando do MAE está de mudança. Lindolfo Paixão deve
deixar o cargo amanhã, quando ocorre a assembléia geral extraordinária
para escolher seu substituto. Ele assumiu o MAE em março do
ano passado, na condição de interventor indicado pela Aneel.
O mandato expirou em 28 de fevereiro, tal como o conselheiro
Marcos Gomes de Melo, mas ambos tiveram os mandatos prorrogados.
Ele não é o nome preferido da ministra das Minas e Energia,
Dilma Rousseff, com quem tem tido alguns embates. Paixão defende
um ajuste no modelo atual do setor, mas o governo já anunciou
que, em breve, anunciará uma nova estrutura. Na assembléia
de amanhã, os agentes escolherão dois conselheiros que vão
compor o quadro de cinco executivos integrantes do conselho
de administração do MAE. Cabe aos cinco escolher o novo superintendente.
Os outros três conselheiros, Antônio Carlos Fraga Machado,
Laércio Dias e Luiz Eduardo Barata Ferreira, têm, respectivamente,
mandatos de mais três, dois e um anos. Alguns agentes defendem
a permanência de Paixão no comando MAE. Mas eles não acreditam
que poderá haver alguma chance de mantê-lo no comando do mercado
atacadista. Na assembléia, a ministra tem 25% dos votos, relativos
aos assentos dos representantes das estatais federais. Com
o apoio de outras duas estatais estaduais, Cemig e Copel,
o governo chegaria a 33% dos votos. (Valor - 28.04.2003)
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1- Mercado reduz estimativa de
superávit comercial para 2003 |
O mercado financeiro reduziu a previsão média para o superávit
da balança comercial neste ano - de US$ 16,20 bilhões para
US$ 16,04 bilhões. Também houve ligeira baixa na projeção
para 2004 - de US$ 16,40 bilhões para US$ 16,38 bilhões.
Para o crescimento do PIB, a expectativa média aponta crescimento
de 1,90% neste ano, mesma previsão da semana retrasada.
Para 2004, a estimativa média permaneceu em 3%. Os dados
constam da pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo Banco
Central junto a cerca de cem instituições financeiras. (Globo
On Line - 28.04.2003)
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2- Fipe: inflação em São Paulo
recua para 0,71% |
O ritmo da inflação na cidade de São Paulo diminuiu, segundo
a Fipe. De acordo com dados divulgados hoje, o IPC teve
alta de 0,71% na terceira quadrissemana de abril. A expectativa
era de que o IPC subisse mais. Na segunda apuração, a inflação
foi de 0,84%. O grupo Saúde teve a maior variação (alta
de 1,37%), seguido pelo grupo Alimentação (1,35%). Vestuário
registrou alta de 1,15%. O grupo Habitação subiu 0,48%,
e Despesas Pessoais, 0,34%. O grupo Transportes teve variação
de 0,20%, e Educação, 0,25%. ( JB On Line - 28.04.2003)
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3- Incerteza afeta contas externas,
diz Goldman Sachs |
Políticas macroeconômicas certas e políticas microeconômicas
confusas. Esse foi o balanço dos rumos seguidos pelo atual
governo apresentado pela Goldman Sachs, uma das principais
instituições financeiras mundiais, a seus clientes em recente
relatório. Com o título: "Brasil: a dicotomia entre políticas
macro e microeconômicas", o relatório alerta para a ameaça
de que a queda de investimentos provocada pela falta de
clareza regulatória em setores de infra-estrutura acabe
prejudicando as contas externas e o equilíbrio fiscal do
país. "Há uma luz amarela acesa por conta de incertezas
regulatórias, principalmente em relação à política de preços
de alguns setores. Como consultores, sabemos que há decisões
de investimento de grandes empresas represadas por isso",
diz Paulo Leme, diretor de pesquisa para mercados emergentes
da Goldman Sachs. Hoje, o principal temor do mercado, que
vale para vários setores de infra-estrutura, é que o governo
decida mudar contratos para controlar preços. (Folha de
São Paulo - 28.04.2003)
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4- Goldman Sachs: SEE é o setor
mais prejudicado |
Além das incertezas regulatórias, herdadas do governo
anterior e que têm aumentado neste, as empresas do setor
elétrico enfrentam ainda sobra de energia. Em parte, esse
excesso, estimado em 7.000 MW, é consequência de problemas
regulatórios do passado que culminaram no apagão vivido
pelo país em 2001. Procurado pela Folha para comentar o
assunto, o Ministério de Minas e Energia não ligou de volta.
"Os problemas são todos interligados e passam, de alguma
forma, pela falta de um modelo de regulamentação claro e
adequado", diz François Moreau, especialista em infra-estrutura
e diretor da Estratégia & Valor. Segundo Moreau, embora
mais sérios no setor de energia, os problemas de regulamentação
atingem outros segmentos de infra-estrutura, como telecomunicações,
gás, petróleo, saneamento e ambiente. São duas as consequências
mais temidas devido à confusão no marco regulatório de setores
de infra-estrutura no país. Há quem avente a possibilidade
de que a interrupção de investimentos no setor elétrico,
principalmente em usinas termelétricas, acabe culminando
em novo apagão. Outro risco que começa a preocupar os economistas
é que esse recuo de investimentos não termine tão cedo e
acabe contaminando os fundamentos macroeconômicos do país.
(Folha de São Paulo - 28.04.2003)
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O mercado de câmbio está estável neste final de manhã,
com o dólar comercial registrando leves oscilações. Às 12h16m,
a moeda americana era negociada por R$ 2,997 na compra e
R$ 3,002 na venda, com recuo de 0,23%. Na sexta-feira, o
dólar comercial ficou praticamente estável. Com uma leve
queda de 0,06%, fechou a R$ 3,008 para compra e a R$ 3,01
para venda. (Invertia - 28.04.2003)
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1- Conflito da Gas Natural e
Iberdrola tem intervenção |
A comissão de valores mobiliários da Espanha teve de intervir
na disputa pública que vem sendo travada entre a Iberdrola
e a Gas Natural. O órgão regulador impediu que a Iberdrola
publicasse um fato relevante com suas opiniões a respeito
da oferta pública da aquisição (OPA) lançada pela Gas Natural,
que é acusada de confundir o mercado e utilizar práticas contábeis
pouco rigorosas. Na semana passada, a troca de declarações
pouco amistosas entre as empresas alcançou novo patamar em
uma coletiva de imprensa organizada pela Iberdrola para apresentar
os resultados do primeiro trimestre. Após anunciar um aumento
de 10,6% no lucro, os executivos da Iberdrola criticaram a
oferta da Gas Natural. Segundo o principal diretor da empresa,
Ignacio Galán, a oferta prejudica "acionistas, empregados,
consumidores e o próprio futuro do sistema energético espanhol".
(Gazeta Mercantil - 28.04.2003)
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2- TotalFinaElf recebe aval do
governo inglês para a exploração de gás |
A empresa francesa TotalFinaElf recebeu autorização do
governo inglês para iniciar a construção de uma planta para
a extração de gás no mar do Norte, no Reino Unido. A empresa
espera entrar em operação já em setembro desse ano com um
nível de produção estimado em 4,68 mil metros cúbicos por
dia. (Platts - 28.04.2003)
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2- Borges, Luiz Ferreira
Xavier. Project-Finance e Infra-Estrutura: descrição
e crítica. Rio de Janeiro: BNDES, Fevereiro de 2002.
- 22 páginas. |
O texto aborda o Project-Finance e analisa como ele vem
sendo encarado nas análises dos projetos de infra-estrutura
e quais são seus resultados efetivos no mercado brasileiro.
Ele também aborda o papel de instituições como o BID e o
BNDES nesse modelo.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/financiamento.htm
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