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Reestruturação e Regulação
1- Resolução dá desconto de 50% nas tarifas para usinas eólicas
e térmicas a biomassa
Empresas
1- Eletropaulo comunica "default" de US$ 25 mi
2- Analistas do setor elétrico: "default" pode conter sinal
positivo
3- S&P rebaixa dívida da Cesp para nível de "default"
4- CPI da Copel: Diretor da UEG Araucária será convocado
5- CPI apura privatização de usina da Celg
6- Light contrata Citigroup Global Markets para reestruturar
dívida financeira
7- Curtas
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1- Consumo baixo afeta programa de eficiência energética nos
estados
2- Região Sul registra consumo de 7.986 MW médios
3- Região Norte está com 83,38% da capacidade
4- Capacidade de armazenamento chegou a 53,34% no Nordeste
5- Reservatórios estão com 79,28% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste
6- Nível de armazenamento da Região Sul está em 76,43%
7- Boletim Diário da Operação do ONS
Gás e Termoelétricas
1- Bolívia aceita acordo para revisão de contrato de gás
2- Projeto brasileiro de cogeração será referência para cálculo
de créditos de carbono
Grandes Consumidores
1- Parceria Vale-Nucor faz megafábrica de ferro-gusa no Norte
Economia Brasileira
1- Déficit externo continua no menor nível em 8 anos
2- Grande parte do capital externo recebido é de curto prazo
3- Palocci defende plano para crescimento
4- Expectativa de baixa da inflação até junho
5- IPCA-15 permanece em 1,14% em abril, apura IBGE
6- Taxa de desemprego sobe para 12,1% em março, informa IBGE
7- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- Venezuela fecha acordo de auxílio energético com Colômbia
2- Reino Unido abre oportunidades de investimentos
3- Empresa holandesa iniciará exploração de gás no Reino Unido
4- Chilectra investe US$ 52 mi em 2003
Biblioteca Virtual do SEE
1- Gomide, Francisco Luis Sibut. Revisão tarifária periódica
da Escelsa (8/6). Vitória: Escelsa, julho 2001. - 05 páginas.
2- UMS Group. Summary Report of 1998 Distribution
Benchmarking. Research Paper nº 14. Sydney: UMS Group, Fevereiro
de 1999. - 22 páginas.
1- Resolução dá desconto de 50%
nas tarifas para usinas eólicas e térmicas a biomassa |
Usinas eólicas
e térmicas que usam biomassa para gerar energia terão desconto
de 50% nas tarifas de uso e conexão aos sistemas de transmissão
e de distribuição. O incentivo também será dado aos produtores
de cogeração. A medida foi aprovada essa semana pela Aneel,
por meio da resolução nº 219. A decisão regulamenta o artigo
17 da Lei 10.438, de abril de 2002, que estendeu a esses empreendimentos
o benefício concedido apenas às PCHs. A resolução nº 219 estabelece
ainda que, para os empreendimentos que entrarem em operação
até final de dezembro deste ano, haverá uma redução de 100%
no valor dessas tarifas. (Canal Energia - 24.04.2003)
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1- Eletropaulo comunica "default"
de US$ 25 mi |
A Eletropaulo, controlada pelo grupo norte-americano AES,
comunicou ontem não ter pago a parcela de US$ 25 milhões de
uma dívida com um sindicato de bancos, liderados pelo BankBoston,
vencida em 15 de abril. O valor total do empréstimo é de US$
305 milhões. A distribuidora de energia paulista explicou
que deixou de honrar o pagamento porque dois dos 17 bancos
que compõem o sindicato não concordaram com a proposta de
renegociação da dívida apresentada pela empresa. Os detalhes
da proposta não foram revelados, mas a intenção da empresa
com a negociação seria alongar os prazos. Duas outras parcelas,
no valor de US$ 25 milhões cada, vencem em 15 de maio e 15
de junho. O restante terá de ser pago, também em parcelas,
em 2004 e 2005. Fonte da empresa diz que Eletropaulo e o sindicato
de bancos continuam em negociação. (Valor - 25.04.2003)
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2- Analistas do setor elétrico:
"default" pode conter sinal positivo |
Analistas que acompanham de perto o setor elétrico disseram
ontem que a notícia do "default" da Eletropaulo, embora pareça
ruim, na verdade pode conter um sinal positivo. "O importante
não é tanto o fato de dois bancos do sindicato não terem aceito
a proposta, mas sim o número de bancos que aceitou", avalia
Pedro Batista, analista do setor elétrico para o Banco Pactual.
Outro especialista de um banco inglês que preferiu não se
identificar, disse o mesmo: "Se só dois bancos entre 17 não
aceitaram, significa que certamente haverá uma nova rodada
de negociações porque os demais bancos estão dispostos a negociar",
afirmou. Para Pedro Batista, os credores podem estar se ressentindo
de dois fatores de risco, sobre os quais nem a Eletropaulo
nem os bancos têm controle, que são a definição de um índice
de revisão tarifária e a questão do controle da empresa, ou
seja, se o governo vai ou não interferir na concessão. (Valor-
25.04.2003)
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3- S&P rebaixa dívida da Cesp
para nível de "default" |
A agência americana de classificação de risco Standard
& Poor's rebaixou para nível de moratória (default) a dívida
de US$ 150 milhões em eurobônus da Cesp, com vencimento previsto
para 2005. Com isso, as ações da empresa encerraram o pregão
de ontem na Bolsa de Valores de São Paulo em baixa de 3,5%,
a R$ 7,70. O rebaixamento ocorreu um dia após a Cesp ter anunciado
o fechamento de um acordo com credores, considerado pela S&P
como uma reestruturação ''coerciva, dada a falta de liquidez
da Cesp para honrar suas obrigações''. Segundo a geradora,
eles aceitaram receber um pagamento parcial de 20% do valor
dos títulos em maio próximo e o restante na data do vencimento,
em maio de 2005. ''A Standard & Poor's vê essa negociação
como equivalente a um inadimplemento, já que sem a reestruturação,
a empresa não teria condições de honrar o pagamento das notas
caso a opção de put fosse exercida integralmente em maio'',
informou a S&P por meio de uma nota oficial. (JB Online -
25.04.2003)
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4- CPI da Copel: Diretor da UEG
Araucária será convocado |
A CPI da Copel vai convocar o superintendente da UEG Araucária,
Edilson Novak, para depor na terça-feira. A decisão foi tomada
ontem depois de anunciado o rompimento do contrato de compra
e venda de energia entre a Copel e a UEG. Os deputados também
vão convidar para prestar esclarecimentos o engenheiro Ricardo
José Dória, da Copel, que conhece o processo de funcionamento
da usina. A CPI quer, com os depoimentos, levantar quem são
os responsáveis pelas falhas na assinatura do contrato de
compra e venda de energia, que nem sequer chegou a ser homologado
pela Aneel. "Queremos discutir o assunto para saber quanto
realmente a Copel pagou para a UEG, as razões desse pagamento
e porquê os 469 MW de energia não foram gerados, conforme
previa o documento", disse o presidente da CPI, deputado estadual
Marcos Isfer (PPS). O contrato entre a Copel e a UEG foi firmado
em 2000 e prevê o chamado "take or pay", que obriga a estatal
a adquirir energia, mesmo sem necessidade de demanda. No entanto,
desde janeiro deste ano, a Copel não está pagando pela energia
contratada. (Gazeta do Povo - 25.04.2003)
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5- CPI apura privatização de
usina da Celg |
Por 28 votos a dois, a Assembléia Legislativa aprovou
na tarde de ontem a instauração da CPI que investigará o processo
de privatização da Usina de Cachoeira Dourada. Proposta há
cerca de duas semanas pelo deputado Fernando Netto (PMDB),
a instauração da CPI foi inicialmente rejeitada pela bancada
de situação. Mas no dia seguinte, o líder do governo, Afrêni
Gonçalves, solicitou alterações no texto do requerimento e
anunciou que a bancada governista aprovaria a instalação da
CPI. Segundo Afrêni, o novo texto torna as apurações mais
completas. "Nossa intenção é que a sociedade goiana conheça
todo o processo, desde a decisão político-administrativa até
a alienação em si". Afrêni diz não ter dúvidas de que parte
da situação em que se encontra a Celg é resultado da privatização
de Cachoeira Dourada. Fernando Netto afirma que pretende mostrar
a má administração da companhia nos últimos quatro anos. "Queremos
sair em busca dos verdadeiros culpados pelos prejuízos da
Celg", diz o peemedebista. (Diário da Manhã - 25.04.2003)
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6- Light contrata Citigroup Global
Markets para reestruturar dívida financeira |
A Light Serviços de Eletricidade anunciou a contratação
do Citigroup Global Markets Inc. para estruturação e implementação
de projeto de adequação de sua dívida financeira. A contratação
foi aprovada nesta quinta-feira, 24 de abril, durante reunião
do Conselho de Administração da empresa. Segundo fato relevante,
assinado por Paulo Roberto Pinto, diretor Financeiro da Light,
o projeto tem como objetivo adequar o perfil da parcela da
dívida da companhia à sua capacidade de geração de caixa.
Atualmente, a dívida total da Light é de cerca de R$ 6 bilhões.
(Canal Energia - 24.04.2003)
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Manaus Energia e Cia Energética do Amazonas-CEAM tem novo
diretor financeiro. Fábio Gino Francescurtti, funcionário
da Eletrobrás, assumiu o cargo, dentro do esforço da Diretoria
Financeira da holding Eletrobrás de estabelebecer o reequilíbrio
econômico-financeira de suas controladas. (UFRJ - 25.04.2003)
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1- Consumo baixo afeta programa
de eficiência energética nos estados |
Na contra-mão do governo, o Programa Brasil Energia -
Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), que estimula a eficiência
energética, está se esforçando para atingir as metas estabelecidas
ainda durante o racionamento. Com pouco mais de 300 mil empresas
visitadas por agentes de conservação de energia em um ano
e sete meses de operação (do total de mais de um milhão de
empresas que deveriam ser visitadas em um ano), o programa
sofre com a mudança da situação energética do País, que ao
invés de economia de energia agora vive fase de estímulo ao
consumo. (Gazeta Mercantil - 25.04.2003)
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2- Região Sul registra consumo
de 7.986 MW médios |
A região Sul consumiu 7.986 MW médios na última quarta-feira,
dia 23 de abril, contra a previsão de 7.425 MW médios do Programa
Mensal de Operação (PMO) do ONS. Nos últimos sete dias, o
subsistema registrou uma variação no consumo de -12,01%. No
Nordeste, o consumo atingiu 6.202 MW médios, contra a previsão
de 5.937 MW médios do operador do sistema. A região teve uma
variação no consumo de -3,83% nos últimos sete dias. Em relação
à curva de aversão ao risco, de 6.072 MW médios, o submercado
registrou uma oscilação de -5,97% no mesmo período. O Norte
teve um consumo de 2.860 MW médios na última quarta-feira,
contra a previsão de 2.698 MW médios do ONS. Nos últimos sete
dias, a região obteve uma variação de 1,2%. O Sudeste/Centro-Oeste
consumiu 27.145 MW médios, contra o PMO de 2.419 MW médios
do operador do sistema. O subsistema registrou uma variação
no consumo de -4,04% nos últimos sete dias. Em relação à curva
de aversão ao risco, de 27.089 MW médios, o submercado teve
uma oscilação de -9,96% no mesmo período. (Canal Energia -
24.04.2003)
Índice
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3- Região Norte está com 83,38%
da capacidade |
Com um acréscimo de 0,08%, a capacidade de armazenamento
do subsistema Norte chegou a 83,38%. A usina de Tucuruí registra
98,03% do volume. (Canal Energia - 24.04.2003)
Índice
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4- Capacidade de armazenamento
chegou a 53,34% no Nordeste |
O subsistema Nordeste está com 53,34% da capacidade, uma
queda de 0,02% em um dia. Em relação à curva de aversão ao
risco, o volume está 27,57% acima do previsto. A hidrelétrica
de Sobradinho registra índice de 51,76%. (Canal Energia -
24.04.2003)
Índice
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5- Reservatórios estão com 79,28%
da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste |
A capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em
79,28%, valor 46,28% acima da curva de segurança 2002/2003.
O índice teve um aumento de 0,01%. O nível da usina de Nova
Ponte está em 66,32%, enquando Miranda registra 43,6% da capacidade.
(Canal Energia - 24.04.2003)
Índice
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6- Nível de armazenamento da
Região Sul está em 76,43% |
Os reservatórios do subsistema Sul estão com 76,43% da
capacidade, volume 0,63% menor do que o registrado no dia
anterior. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta 78,56%
do volume. (Canal Energia - 24.04.2003)
Índice
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7- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
Índice
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1- Bolívia aceita acordo para
revisão de contrato de gás |
O Brasil e a Bolívia acertaram ontem a abertura da revisão
do contrato de compra de gás natural entre a Petrobras e a
estatal boliviana YPFB. As negociações tiveram início na quarta-feira,
na IV Comissão Mista Brasil-Bolívia, onde a ministra de Minas
e Energia, Dilma Rousseff, esteve reunida com os ministros
bolivianos de Mineração e Hidrocarburetos, Jorge Berindoague,
e de Serviços e Obras Públicas, Carlos Morales Landivar, em
La Paz. Ainda não foram definidos os detalhes do novo contrato
a ser fechado. Fontes do setor de gás calculam que há espaço
para reduzir em US$ 0,30 o preço do transporte e outros US$
0,30 na commodity, um total de US$ 0,60. A fonte alertou que
se o governo brasileiro tiver mesmo a intenção de garantir
a competitividade do gás natural no mercado brasileiro, terá
que rever não apenas o preço mas também as regras do setor,
que estão incompletas. Além disso, executivos da cadeia de
gás temem que a Petrobras não repasse integralmente os benefícios
para os compradores. Para eles, o problema com do gás é a
falta de competição. Segundo nota oficial divulgada pelo Ministério
de Minas e Energia, os interesses de todos agentes envolvidos
serão considerados. A nota diz que foi acertada ainda a manutenção
do fluxo de royalties e da participação governamental boliviana
decorrente da produção de gás naquele país. (Valor- 25.04.2003)
Índice
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2- Projeto brasileiro de cogeração
será referência para cálculo de créditos de carbono |
Um projeto de aumento de potência de energia em uma planta
no interior de São Paulo tornou-se pioneiro no mundo para
o cálculo de créditos de carbono voltado à cogeração com bagaço
de cana. A metodologia do projeto implementado pela Cia Açucareira
Vale do Rosário, em Ribeirão Preto, foi registrada pela empresa
de consultoria em tecnologias limpas Econergy, junto ao Banco
de Carbono da Secretaria de Mudanças Climáticas da ONU. A
expectativa agora é que após a aprovação da metodologia, que
deverá levar cerca de quatro meses, os registros de projetos
de crédito de carbono para cogeração com bagaço de cana, similares
ao da usina brasileira, sejam autorizados continuamente. Com
um custo de R$ 42 milhões, o projeto de repotenciação promovido
pela Vale do Rosário elevou a capacidade instalada da unidade
geradora de 22 MW, em 2000, para atuais 65 MW. O grande benefício,
que serviu de base para a avaliação feita pelos técnicos da
ONU, é a redução da emissão de gases poluentes, que chegará
a 700 mil toneladas na usina paulista entre os anos de 2001
e 2007. (Canal Energia - 24.04.2003)
Índice
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1- Parceria Vale-Nucor faz megafábrica
de ferro-gusa no Norte |
A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Nucor Corporation,
dos Estados Unidos, anunciaram ontem a criação de uma "joint
venture" para construir e operar uma fábrica gigante de ferro-gusa
no Norte do Brasil, provavelmente no Maranhão, aproveitando
o minério de ferro da Vale em Carajás (Pará). Com produção
de 380 mil toneladas por ano a partir de 2005, será uma das
maiores fábricas de ferro-gusa do mundo. (Gazeta Mercantil
- 25.04.2003)
Índice
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1- Déficit externo continua no
menor nível em 8 anos |
O déficit em transações correntes do Brasil, um dos indicadores
da vulnerabilidade externa de um país, continua no nível
mais baixo dos últimos oito anos, de acordo com dados divulgados
ontem pelo Banco Central. Nos últimos 12 meses até março,
o déficit ficou acumulado em US$ 4,347 bilhões, ou 0,96%
do PIB. Há um ano, o déficit representava 4,01% do PIB.
A queda observada desde então é consequência da melhora
no saldo da balança comercial brasileira. O maior saldo
comercial, por sua vez, reflete a forte desvalorização do
real ocorrida ao longo de 2002. Mesmo com a recente queda
do dólar, porém, o Banco Central diz que as contas externas
não deverão ser afetadas. "Não acredito que venhamos a ter
uma reversão. A conta de transações correntes não será muito
afetada pela valorização do real", afirma o chefe do Departamento
Econômico do BC, Altamir Lopes. Para financiar seu déficit
em transações correntes, é preciso captar dólares no exterior,
por meio de empréstimos ou de investimentos de empresas
estrangeiras. Logo, quanto maior o déficit, mais dólares
precisam ser captados. Por isso ele é usado como um indicador
de vulnerabilidade externa. (Folha de São Paulo - 25.04.2003)
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2- Grande parte do capital externo
recebido é de curto prazo |
Apesar do otimismo que tomou conta do mercado financeiro
nas últimas semanas, os investidores estrangeiros continuam
cautelosos em relação ao desempenho futuro da economia brasileira.
A maioria dos dólares que tem ingressado no país é de curto
prazo, segundo dados do Banco Central. "É um movimento natural",
diz o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes.
Para ele, a maior entrada de capitais de curto prazo ainda
é reflexo da crise enfrentada pelo Brasil no ano passado.
Na época, com a proximidade das eleições, muitos bancos
estrangeiros, desconfiados dos rumos da economia brasileira,
cortaram suas linhas de financiamento para o país. O setor
privado conseguiu renovar apenas 43% das parcelas da dívida
externa que venceram em 2002. Em 2001, essa proporção estava
em 100%. De janeiro a março deste ano, a rolagem atingiu
34% do total de vencimentos. (Folha de São Paulo - 25.04.2003)
Índice
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3- Palocci defende plano para
crescimento |
O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, afirmou ontem
que o Brasil deve formular desde já uma política de desenvolvimento
para evitar os mesmos choques que paralisaram o crescimento
da economia no passado recente. Além de manter políticas
fiscal e monetária austeras, ele defendeu a elaboração de
um planejamento estratégico para orientar a expansão econômica.
"É falsa e perigosa a idéia de que vamos ter duas etapas
no Brasil: uma etapa de ajustes e outra de crescimento.
Se fizermos isso, vamos perder outra oportunidade e ter
os mesmos choques do passado", advertiu o ministro, em um
seminário organizado pelo Ipea. Para o ministro, um dos
grandes erros nos últimos anos foi acreditar que a estabilidade
trazia, por si só, crescimento econômico e distribuição
de renda. "Não temos uma visão da política macroeconômica
como fim. Ela é um mecanismo para o desenvolvimento", afirmou.
Ele disse que é preciso definir, já, formas de crescimento
e distribuição. Palocci voltou a defender o sistema de superávits
fiscais contra-cíclicos, que serão adotados a partir de
2004. Na opinião dele, o governo não pode simplesmente aumentar
impostos quando a economia vai mal e deixar de economizar
quando tudo vai bem. A lógica deve ser invertida, alertou,
como começará a acontecer. (Valor - 25.04.2003)
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4- Expectativa de baixa da inflação
até junho |
A queda do dólar, a manutenção da Selic, sem viés de alta,
e a anunciada baixa dos preços dos combustíveis pela Petrobras
reforçaram a tendência de baixa dos índices inflacionários,
segundo economistas e analistas. Se o preço da gasolina
cair entre 4% e 7% na bomba, como previu o mercado, o índice
oficial, o IPCA, do IBGE, cairá 0,50 ponto percentual. Contudo,
o movimento de retração de preços poderá ocorrer somente
até junho, em razão da nova rodada de reajustes de tarifas
públicas no meio do ano. (Valor - 25.04.2003)
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5- IPCA-15 permanece em 1,14%
em abril, apura IBGE |
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA -15) registrou
inflação de 1,14% em abril, mesmo resultado apurado em março,
informou o IBGE. Os preços para cálculo foram coletados
no período de 15 de março a 11 de abril e comparados com
os preços de 13 de fevereiro a 14 de março. O Índice contabiliza
nos quatro primeiros meses deste ano alta de 6,60%. No acumulado
dos últimos 12 meses, a inflação apurada pelo índice atinge
16,74%. O indicador segue a mesma metodologia do IPCA, índice
usado para nortear o regime de metas de inflação do governo.
(Valor Online - 25.04.2003)
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6- Taxa de desemprego sobe para
12,1% em março, informa IBGE |
A taxa mensal de desemprego em março subiu para 12,1%
da população economicamente ativa. Segundo o levantamento
do IBGE, as taxas anteriores foram de 11,6% em fevereiro
e de 11,2% em janeiro. Os dados constam da Pesquisa Mensal
de Emprego, e acabam de ser divulgados pelo IBGE. O número
de desocupados aumentou 5,4% de fevereiro para março, atingindo
2,5 milhões de pessoas. Os números foram calculados com
a nova metodologia da entidade, que considera como População
Economicamente Ativa trabalhadores de dez anos de idade
em diante. Também leva em conta dados de pessoas que tenham
procurado emprego nos 30 dias imediatamente anteriores à
pesquisa. (Valor Online - 25.04.2003)
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Os ingressos de recursos externos neutralizaram a pressão
sobre o dólar comercial, que já alterna pequenas altas e
baixas. Às 11h34m, a moeda americana era cotada a R$ 3,015
na compra e R$ 3,017 na venda, com alta de 0,13%. Ontem,
o dólar comercial chegou ao final dos negócios com alta
de 0,23%, cotado a R$ 3,008 para compra e a R$ 3,012 para
venda. (O Globo On Line e Invertia - 25.04.2003)
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1- Venezuela fecha acordo de
auxílio energético com Colômbia |
No setor de energia, os respectivos presidentes da Colômbia
e Venezuela, Álvaro Uribe e Hugo Chávez, concordaram em incentivar
a participação venezuelana em projetos hidrelétricos colombianos
e aplaudiram o acordo pelo qual a concessionária venezuelana
Cadafe irá fornecer eletricidade a Puerto Carreno no departamento
de Vichada, na Colômbia. Um contrato de serviços entre a Cadafe
e o Ipse, instituto colombiano de promoção e planejamento
de soluções energéticas para a interconexão está com assinatura
marcada para maio. (Business News America - 25.04.2003)
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2- Reino Unido abre oportunidades
de investimentos |
O Reino Unido quer aumentar o nível de exploração nos
campos de gás off shore que possui e está abrindo a possibilidade
a investidores interessados em construir os gasodutos para
o transporte desse gás na forma de parcerias. O Governo quer
estimular a competição entre os investidores para arrumar
os melhores preços e projetos. (Platts - 25.04.2003)
Índice
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3- Empresa holandesa iniciará
exploração de gás no Reino Unido |
A Petroplus,
empresa holandesa, que explora gás e petróleo iniciará os
trabalhos para a construção de toda a estrutura para a extração
de gás em campos na Inglaterra. O volume do campo está estimado
em 4,2 mi ton / ano. (Platts - 25.04.2003)
Índice
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4- Chilectra investe US$ 52 mi
em 2003 |
A distribuidora chilena Chilectra, subsidiária da holding
Enersis, vai investir US$ 52 milhões em 2003, incluindo US$
12 milhões em seu novo centro de operações de sistemas (COS),
segundo o presidente da Chilectra, Jorge Rosenblut. Outras
áreas principais de investimento são US$ 23,3 milhões na conclusão
do projeto El Salto, que inclui 50 km de linhas de transmissão
de 220 kV, e US$ 7,2 mi no reforço da rede de subtransmissão
em 2003, disse Rosenblut. O COS, inaugurado quinta-feira,
é um sistema de operações computadorizado de rede elétrica
que a Synapsis, subsidiária da Enersis IT, instalou usando
equipamento fornecido pela companhia de energia alemã Siemens.
O sistema centraliza o sistema de distribuição da Chilectra,
que atende 1,3 milhões de clientes através de 53 subestações
na Região Metropolitana. (Business News America - 24.04.2003)
Índice
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2- UMS Group. Summary
Report of 1998 Distribution Benchmarking. Research
Paper nº 14. Sydney: UMS Group, Fevereiro de 1999. -
22 páginas. |
Relatório de análise da eficiência na distribuição de
energia elétrica na Austrália feito pela consultoria UMS
Group em 1998. Ele conclui que a eficiência do setor na
Austrália é bastante significativa.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/biblioteca/setoreletrico.htm
Índice
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