Nuca   www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.096 - 25 de abril de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
índice
Reestruturação e Regulação

1- Resolução dá desconto de 50% nas tarifas para usinas eólicas e térmicas a biomassa

Empresas

1- Eletropaulo comunica "default" de US$ 25 mi
2- Analistas do setor elétrico: "default" pode conter sinal positivo
3- S&P rebaixa dívida da Cesp para nível de "default"
4- CPI da Copel: Diretor da UEG Araucária será convocado
5- CPI apura privatização de usina da Celg
6- Light contrata Citigroup Global Markets para reestruturar dívida financeira
7- Curtas

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1- Consumo baixo afeta programa de eficiência energética nos estados
2- Região Sul registra consumo de 7.986 MW médios
3- Região Norte está com 83,38% da capacidade
4- Capacidade de armazenamento chegou a 53,34% no Nordeste
5- Reservatórios estão com 79,28% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste
6- Nível de armazenamento da Região Sul está em 76,43%
7- Boletim Diário da Operação do ONS


Gás e Termoelétricas

1- Bolívia aceita acordo para revisão de contrato de gás
2- Projeto brasileiro de cogeração será referência para cálculo de créditos de carbono

Grandes Consumidores

1- Parceria Vale-Nucor faz megafábrica de ferro-gusa no Norte

Economia Brasileira

1- Déficit externo continua no menor nível em 8 anos
2- Grande parte do capital externo recebido é de curto prazo
3- Palocci defende plano para crescimento
4- Expectativa de baixa da inflação até junho
5- IPCA-15 permanece em 1,14% em abril, apura IBGE
6- Taxa de desemprego sobe para 12,1% em março, informa IBGE
7- Dólar ontem e hoje


Internacional

1- Venezuela fecha acordo de auxílio energético com Colômbia
2- Reino Unido abre oportunidades de investimentos
3- Empresa holandesa iniciará exploração de gás no Reino Unido
4- Chilectra investe US$ 52 mi em 2003

Biblioteca Virtual do SEE


1- Gomide, Francisco Luis Sibut. Revisão tarifária periódica da Escelsa (8/6). Vitória: Escelsa, julho 2001. - 05 páginas.
2- UMS Group. Summary Report of 1998 Distribution Benchmarking. Research Paper nº 14. Sydney: UMS Group, Fevereiro de 1999. - 22 páginas.
 
1- Resolução dá desconto de 50% nas tarifas para usinas eólicas e térmicas a biomassa

Usinas eólicas e térmicas que usam biomassa para gerar energia terão desconto de 50% nas tarifas de uso e conexão aos sistemas de transmissão e de distribuição. O incentivo também será dado aos produtores de cogeração. A medida foi aprovada essa semana pela Aneel, por meio da resolução nº 219. A decisão regulamenta o artigo 17 da Lei 10.438, de abril de 2002, que estendeu a esses empreendimentos o benefício concedido apenas às PCHs. A resolução nº 219 estabelece ainda que, para os empreendimentos que entrarem em operação até final de dezembro deste ano, haverá uma redução de 100% no valor dessas tarifas. (Canal Energia - 24.04.2003)

Índice



1- Eletropaulo comunica "default" de US$ 25 mi

A Eletropaulo, controlada pelo grupo norte-americano AES, comunicou ontem não ter pago a parcela de US$ 25 milhões de uma dívida com um sindicato de bancos, liderados pelo BankBoston, vencida em 15 de abril. O valor total do empréstimo é de US$ 305 milhões. A distribuidora de energia paulista explicou que deixou de honrar o pagamento porque dois dos 17 bancos que compõem o sindicato não concordaram com a proposta de renegociação da dívida apresentada pela empresa. Os detalhes da proposta não foram revelados, mas a intenção da empresa com a negociação seria alongar os prazos. Duas outras parcelas, no valor de US$ 25 milhões cada, vencem em 15 de maio e 15 de junho. O restante terá de ser pago, também em parcelas, em 2004 e 2005. Fonte da empresa diz que Eletropaulo e o sindicato de bancos continuam em negociação. (Valor - 25.04.2003)

Índice

2- Analistas do setor elétrico: "default" pode conter sinal positivo

Analistas que acompanham de perto o setor elétrico disseram ontem que a notícia do "default" da Eletropaulo, embora pareça ruim, na verdade pode conter um sinal positivo. "O importante não é tanto o fato de dois bancos do sindicato não terem aceito a proposta, mas sim o número de bancos que aceitou", avalia Pedro Batista, analista do setor elétrico para o Banco Pactual. Outro especialista de um banco inglês que preferiu não se identificar, disse o mesmo: "Se só dois bancos entre 17 não aceitaram, significa que certamente haverá uma nova rodada de negociações porque os demais bancos estão dispostos a negociar", afirmou. Para Pedro Batista, os credores podem estar se ressentindo de dois fatores de risco, sobre os quais nem a Eletropaulo nem os bancos têm controle, que são a definição de um índice de revisão tarifária e a questão do controle da empresa, ou seja, se o governo vai ou não interferir na concessão. (Valor- 25.04.2003)

Índice

3- S&P rebaixa dívida da Cesp para nível de "default"

A agência americana de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou para nível de moratória (default) a dívida de US$ 150 milhões em eurobônus da Cesp, com vencimento previsto para 2005. Com isso, as ações da empresa encerraram o pregão de ontem na Bolsa de Valores de São Paulo em baixa de 3,5%, a R$ 7,70. O rebaixamento ocorreu um dia após a Cesp ter anunciado o fechamento de um acordo com credores, considerado pela S&P como uma reestruturação ''coerciva, dada a falta de liquidez da Cesp para honrar suas obrigações''. Segundo a geradora, eles aceitaram receber um pagamento parcial de 20% do valor dos títulos em maio próximo e o restante na data do vencimento, em maio de 2005. ''A Standard & Poor's vê essa negociação como equivalente a um inadimplemento, já que sem a reestruturação, a empresa não teria condições de honrar o pagamento das notas caso a opção de put fosse exercida integralmente em maio'', informou a S&P por meio de uma nota oficial. (JB Online - 25.04.2003)

Índice

4- CPI da Copel: Diretor da UEG Araucária será convocado

A CPI da Copel vai convocar o superintendente da UEG Araucária, Edilson Novak, para depor na terça-feira. A decisão foi tomada ontem depois de anunciado o rompimento do contrato de compra e venda de energia entre a Copel e a UEG. Os deputados também vão convidar para prestar esclarecimentos o engenheiro Ricardo José Dória, da Copel, que conhece o processo de funcionamento da usina. A CPI quer, com os depoimentos, levantar quem são os responsáveis pelas falhas na assinatura do contrato de compra e venda de energia, que nem sequer chegou a ser homologado pela Aneel. "Queremos discutir o assunto para saber quanto realmente a Copel pagou para a UEG, as razões desse pagamento e porquê os 469 MW de energia não foram gerados, conforme previa o documento", disse o presidente da CPI, deputado estadual Marcos Isfer (PPS). O contrato entre a Copel e a UEG foi firmado em 2000 e prevê o chamado "take or pay", que obriga a estatal a adquirir energia, mesmo sem necessidade de demanda. No entanto, desde janeiro deste ano, a Copel não está pagando pela energia contratada. (Gazeta do Povo - 25.04.2003)

Índice

5- CPI apura privatização de usina da Celg

Por 28 votos a dois, a Assembléia Legislativa aprovou na tarde de ontem a instauração da CPI que investigará o processo de privatização da Usina de Cachoeira Dourada. Proposta há cerca de duas semanas pelo deputado Fernando Netto (PMDB), a instauração da CPI foi inicialmente rejeitada pela bancada de situação. Mas no dia seguinte, o líder do governo, Afrêni Gonçalves, solicitou alterações no texto do requerimento e anunciou que a bancada governista aprovaria a instalação da CPI. Segundo Afrêni, o novo texto torna as apurações mais completas. "Nossa intenção é que a sociedade goiana conheça todo o processo, desde a decisão político-administrativa até a alienação em si". Afrêni diz não ter dúvidas de que parte da situação em que se encontra a Celg é resultado da privatização de Cachoeira Dourada. Fernando Netto afirma que pretende mostrar a má administração da companhia nos últimos quatro anos. "Queremos sair em busca dos verdadeiros culpados pelos prejuízos da Celg", diz o peemedebista. (Diário da Manhã - 25.04.2003)

Índice

6- Light contrata Citigroup Global Markets para reestruturar dívida financeira

A Light Serviços de Eletricidade anunciou a contratação do Citigroup Global Markets Inc. para estruturação e implementação de projeto de adequação de sua dívida financeira. A contratação foi aprovada nesta quinta-feira, 24 de abril, durante reunião do Conselho de Administração da empresa. Segundo fato relevante, assinado por Paulo Roberto Pinto, diretor Financeiro da Light, o projeto tem como objetivo adequar o perfil da parcela da dívida da companhia à sua capacidade de geração de caixa. Atualmente, a dívida total da Light é de cerca de R$ 6 bilhões. (Canal Energia - 24.04.2003)

Índice

7- Curtas

Manaus Energia e Cia Energética do Amazonas-CEAM tem novo diretor financeiro. Fábio Gino Francescurtti, funcionário da Eletrobrás, assumiu o cargo, dentro do esforço da Diretoria Financeira da holding Eletrobrás de estabelebecer o reequilíbrio econômico-financeira de suas controladas. (UFRJ - 25.04.2003)

Índice


1- Consumo baixo afeta programa de eficiência energética nos estados

Na contra-mão do governo, o Programa Brasil Energia - Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME), que estimula a eficiência energética, está se esforçando para atingir as metas estabelecidas ainda durante o racionamento. Com pouco mais de 300 mil empresas visitadas por agentes de conservação de energia em um ano e sete meses de operação (do total de mais de um milhão de empresas que deveriam ser visitadas em um ano), o programa sofre com a mudança da situação energética do País, que ao invés de economia de energia agora vive fase de estímulo ao consumo. (Gazeta Mercantil - 25.04.2003)

Índice

2- Região Sul registra consumo de 7.986 MW médios

A região Sul consumiu 7.986 MW médios na última quarta-feira, dia 23 de abril, contra a previsão de 7.425 MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. Nos últimos sete dias, o subsistema registrou uma variação no consumo de -12,01%. No Nordeste, o consumo atingiu 6.202 MW médios, contra a previsão de 5.937 MW médios do operador do sistema. A região teve uma variação no consumo de -3,83% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.072 MW médios, o submercado registrou uma oscilação de -5,97% no mesmo período. O Norte teve um consumo de 2.860 MW médios na última quarta-feira, contra a previsão de 2.698 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, a região obteve uma variação de 1,2%. O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 27.145 MW médios, contra o PMO de 2.419 MW médios do operador do sistema. O subsistema registrou uma variação no consumo de -4,04% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.089 MW médios, o submercado teve uma oscilação de -9,96% no mesmo período. (Canal Energia - 24.04.2003)

Índice

3- Região Norte está com 83,38% da capacidade

Com um acréscimo de 0,08%, a capacidade de armazenamento do subsistema Norte chegou a 83,38%. A usina de Tucuruí registra 98,03% do volume. (Canal Energia - 24.04.2003)

Índice

4- Capacidade de armazenamento chegou a 53,34% no Nordeste

O subsistema Nordeste está com 53,34% da capacidade, uma queda de 0,02% em um dia. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume está 27,57% acima do previsto. A hidrelétrica de Sobradinho registra índice de 51,76%. (Canal Energia - 24.04.2003)

Índice

5- Reservatórios estão com 79,28% da capacidade no Sudeste/Centro-Oeste

A capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 79,28%, valor 46,28% acima da curva de segurança 2002/2003. O índice teve um aumento de 0,01%. O nível da usina de Nova Ponte está em 66,32%, enquando Miranda registra 43,6% da capacidade. (Canal Energia - 24.04.2003)

Índice

6- Nível de armazenamento da Região Sul está em 76,43%

Os reservatórios do subsistema Sul estão com 76,43% da capacidade, volume 0,63% menor do que o registrado no dia anterior. A hidrelétrica de Salto Santiago apresenta 78,56% do volume. (Canal Energia - 24.04.2003)

Índice

7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

Índice

 

1- Bolívia aceita acordo para revisão de contrato de gás

O Brasil e a Bolívia acertaram ontem a abertura da revisão do contrato de compra de gás natural entre a Petrobras e a estatal boliviana YPFB. As negociações tiveram início na quarta-feira, na IV Comissão Mista Brasil-Bolívia, onde a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, esteve reunida com os ministros bolivianos de Mineração e Hidrocarburetos, Jorge Berindoague, e de Serviços e Obras Públicas, Carlos Morales Landivar, em La Paz. Ainda não foram definidos os detalhes do novo contrato a ser fechado. Fontes do setor de gás calculam que há espaço para reduzir em US$ 0,30 o preço do transporte e outros US$ 0,30 na commodity, um total de US$ 0,60. A fonte alertou que se o governo brasileiro tiver mesmo a intenção de garantir a competitividade do gás natural no mercado brasileiro, terá que rever não apenas o preço mas também as regras do setor, que estão incompletas. Além disso, executivos da cadeia de gás temem que a Petrobras não repasse integralmente os benefícios para os compradores. Para eles, o problema com do gás é a falta de competição. Segundo nota oficial divulgada pelo Ministério de Minas e Energia, os interesses de todos agentes envolvidos serão considerados. A nota diz que foi acertada ainda a manutenção do fluxo de royalties e da participação governamental boliviana decorrente da produção de gás naquele país. (Valor- 25.04.2003)

Índice

2- Projeto brasileiro de cogeração será referência para cálculo de créditos de carbono

Um projeto de aumento de potência de energia em uma planta no interior de São Paulo tornou-se pioneiro no mundo para o cálculo de créditos de carbono voltado à cogeração com bagaço de cana. A metodologia do projeto implementado pela Cia Açucareira Vale do Rosário, em Ribeirão Preto, foi registrada pela empresa de consultoria em tecnologias limpas Econergy, junto ao Banco de Carbono da Secretaria de Mudanças Climáticas da ONU. A expectativa agora é que após a aprovação da metodologia, que deverá levar cerca de quatro meses, os registros de projetos de crédito de carbono para cogeração com bagaço de cana, similares ao da usina brasileira, sejam autorizados continuamente. Com um custo de R$ 42 milhões, o projeto de repotenciação promovido pela Vale do Rosário elevou a capacidade instalada da unidade geradora de 22 MW, em 2000, para atuais 65 MW. O grande benefício, que serviu de base para a avaliação feita pelos técnicos da ONU, é a redução da emissão de gases poluentes, que chegará a 700 mil toneladas na usina paulista entre os anos de 2001 e 2007. (Canal Energia - 24.04.2003)

Índice

 

1- Parceria Vale-Nucor faz megafábrica de ferro-gusa no Norte

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e a Nucor Corporation, dos Estados Unidos, anunciaram ontem a criação de uma "joint venture" para construir e operar uma fábrica gigante de ferro-gusa no Norte do Brasil, provavelmente no Maranhão, aproveitando o minério de ferro da Vale em Carajás (Pará). Com produção de 380 mil toneladas por ano a partir de 2005, será uma das maiores fábricas de ferro-gusa do mundo. (Gazeta Mercantil - 25.04.2003)

Índice

 

1- Déficit externo continua no menor nível em 8 anos

O déficit em transações correntes do Brasil, um dos indicadores da vulnerabilidade externa de um país, continua no nível mais baixo dos últimos oito anos, de acordo com dados divulgados ontem pelo Banco Central. Nos últimos 12 meses até março, o déficit ficou acumulado em US$ 4,347 bilhões, ou 0,96% do PIB. Há um ano, o déficit representava 4,01% do PIB. A queda observada desde então é consequência da melhora no saldo da balança comercial brasileira. O maior saldo comercial, por sua vez, reflete a forte desvalorização do real ocorrida ao longo de 2002. Mesmo com a recente queda do dólar, porém, o Banco Central diz que as contas externas não deverão ser afetadas. "Não acredito que venhamos a ter uma reversão. A conta de transações correntes não será muito afetada pela valorização do real", afirma o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Para financiar seu déficit em transações correntes, é preciso captar dólares no exterior, por meio de empréstimos ou de investimentos de empresas estrangeiras. Logo, quanto maior o déficit, mais dólares precisam ser captados. Por isso ele é usado como um indicador de vulnerabilidade externa. (Folha de São Paulo - 25.04.2003)

Índice

2- Grande parte do capital externo recebido é de curto prazo

Apesar do otimismo que tomou conta do mercado financeiro nas últimas semanas, os investidores estrangeiros continuam cautelosos em relação ao desempenho futuro da economia brasileira. A maioria dos dólares que tem ingressado no país é de curto prazo, segundo dados do Banco Central. "É um movimento natural", diz o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. Para ele, a maior entrada de capitais de curto prazo ainda é reflexo da crise enfrentada pelo Brasil no ano passado. Na época, com a proximidade das eleições, muitos bancos estrangeiros, desconfiados dos rumos da economia brasileira, cortaram suas linhas de financiamento para o país. O setor privado conseguiu renovar apenas 43% das parcelas da dívida externa que venceram em 2002. Em 2001, essa proporção estava em 100%. De janeiro a março deste ano, a rolagem atingiu 34% do total de vencimentos. (Folha de São Paulo - 25.04.2003)

Índice

3- Palocci defende plano para crescimento

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, afirmou ontem que o Brasil deve formular desde já uma política de desenvolvimento para evitar os mesmos choques que paralisaram o crescimento da economia no passado recente. Além de manter políticas fiscal e monetária austeras, ele defendeu a elaboração de um planejamento estratégico para orientar a expansão econômica. "É falsa e perigosa a idéia de que vamos ter duas etapas no Brasil: uma etapa de ajustes e outra de crescimento. Se fizermos isso, vamos perder outra oportunidade e ter os mesmos choques do passado", advertiu o ministro, em um seminário organizado pelo Ipea. Para o ministro, um dos grandes erros nos últimos anos foi acreditar que a estabilidade trazia, por si só, crescimento econômico e distribuição de renda. "Não temos uma visão da política macroeconômica como fim. Ela é um mecanismo para o desenvolvimento", afirmou. Ele disse que é preciso definir, já, formas de crescimento e distribuição. Palocci voltou a defender o sistema de superávits fiscais contra-cíclicos, que serão adotados a partir de 2004. Na opinião dele, o governo não pode simplesmente aumentar impostos quando a economia vai mal e deixar de economizar quando tudo vai bem. A lógica deve ser invertida, alertou, como começará a acontecer. (Valor - 25.04.2003)

Índice

4- Expectativa de baixa da inflação até junho

A queda do dólar, a manutenção da Selic, sem viés de alta, e a anunciada baixa dos preços dos combustíveis pela Petrobras reforçaram a tendência de baixa dos índices inflacionários, segundo economistas e analistas. Se o preço da gasolina cair entre 4% e 7% na bomba, como previu o mercado, o índice oficial, o IPCA, do IBGE, cairá 0,50 ponto percentual. Contudo, o movimento de retração de preços poderá ocorrer somente até junho, em razão da nova rodada de reajustes de tarifas públicas no meio do ano. (Valor - 25.04.2003)

Índice

5- IPCA-15 permanece em 1,14% em abril, apura IBGE

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA -15) registrou inflação de 1,14% em abril, mesmo resultado apurado em março, informou o IBGE. Os preços para cálculo foram coletados no período de 15 de março a 11 de abril e comparados com os preços de 13 de fevereiro a 14 de março. O Índice contabiliza nos quatro primeiros meses deste ano alta de 6,60%. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação apurada pelo índice atinge 16,74%. O indicador segue a mesma metodologia do IPCA, índice usado para nortear o regime de metas de inflação do governo. (Valor Online - 25.04.2003)

Índice

6- Taxa de desemprego sobe para 12,1% em março, informa IBGE

A taxa mensal de desemprego em março subiu para 12,1% da população economicamente ativa. Segundo o levantamento do IBGE, as taxas anteriores foram de 11,6% em fevereiro e de 11,2% em janeiro. Os dados constam da Pesquisa Mensal de Emprego, e acabam de ser divulgados pelo IBGE. O número de desocupados aumentou 5,4% de fevereiro para março, atingindo 2,5 milhões de pessoas. Os números foram calculados com a nova metodologia da entidade, que considera como População Economicamente Ativa trabalhadores de dez anos de idade em diante. Também leva em conta dados de pessoas que tenham procurado emprego nos 30 dias imediatamente anteriores à pesquisa. (Valor Online - 25.04.2003)

Índice

7- Dólar ontem e hoje

Os ingressos de recursos externos neutralizaram a pressão sobre o dólar comercial, que já alterna pequenas altas e baixas. Às 11h34m, a moeda americana era cotada a R$ 3,015 na compra e R$ 3,017 na venda, com alta de 0,13%. Ontem, o dólar comercial chegou ao final dos negócios com alta de 0,23%, cotado a R$ 3,008 para compra e a R$ 3,012 para venda. (O Globo On Line e Invertia - 25.04.2003)

Índice


1- Venezuela fecha acordo de auxílio energético com Colômbia

No setor de energia, os respectivos presidentes da Colômbia e Venezuela, Álvaro Uribe e Hugo Chávez, concordaram em incentivar a participação venezuelana em projetos hidrelétricos colombianos e aplaudiram o acordo pelo qual a concessionária venezuelana Cadafe irá fornecer eletricidade a Puerto Carreno no departamento de Vichada, na Colômbia. Um contrato de serviços entre a Cadafe e o Ipse, instituto colombiano de promoção e planejamento de soluções energéticas para a interconexão está com assinatura marcada para maio. (Business News America - 25.04.2003)

Índice

2- Reino Unido abre oportunidades de investimentos

O Reino Unido quer aumentar o nível de exploração nos campos de gás off shore que possui e está abrindo a possibilidade a investidores interessados em construir os gasodutos para o transporte desse gás na forma de parcerias. O Governo quer estimular a competição entre os investidores para arrumar os melhores preços e projetos. (Platts - 25.04.2003)

Índice

3- Empresa holandesa iniciará exploração de gás no Reino Unido

A Petroplus, empresa holandesa, que explora gás e petróleo iniciará os trabalhos para a construção de toda a estrutura para a extração de gás em campos na Inglaterra. O volume do campo está estimado em 4,2 mi ton / ano. (Platts - 25.04.2003)

Índice

4- Chilectra investe US$ 52 mi em 2003

A distribuidora chilena Chilectra, subsidiária da holding Enersis, vai investir US$ 52 milhões em 2003, incluindo US$ 12 milhões em seu novo centro de operações de sistemas (COS), segundo o presidente da Chilectra, Jorge Rosenblut. Outras áreas principais de investimento são US$ 23,3 milhões na conclusão do projeto El Salto, que inclui 50 km de linhas de transmissão de 220 kV, e US$ 7,2 mi no reforço da rede de subtransmissão em 2003, disse Rosenblut. O COS, inaugurado quinta-feira, é um sistema de operações computadorizado de rede elétrica que a Synapsis, subsidiária da Enersis IT, instalou usando equipamento fornecido pela companhia de energia alemã Siemens. O sistema centraliza o sistema de distribuição da Chilectra, que atende 1,3 milhões de clientes através de 53 subestações na Região Metropolitana. (Business News America - 24.04.2003)

Índice

 

1- Gomide, Francisco Luis Sibut. Revisão tarifária periódica da Escelsa (8/6). Vitória: Escelsa, julho 2001. - 05 páginas.

Segunda carta enviada à Aneel pelo Diretor Presidente da Excelsa em julho 2001que contém observações e críticas à metodologia apresentada pela agência.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm

Índice


2- UMS Group. Summary Report of 1998 Distribution Benchmarking. Research Paper nº 14. Sydney: UMS Group, Fevereiro de 1999. - 22 páginas.

Relatório de análise da eficiência na distribuição de energia elétrica na Austrália feito pela consultoria UMS Group em 1998. Ele conclui que a eficiência do setor na Austrália é bastante significativa.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/biblioteca/setoreletrico.htm

Índice


Editor:
Prof. Nivalde J. Castro

Equipe:

Sub-editor: Fabiano Lacombe - Jornalista

Pesquisador: Rubens Rosental

Assistentes de Pesquisa: Daniel Santos, Bruno Negreiros e Rodrigo Berger

WebDesigner: Felipe Barenco

 
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados sobre as empresas do setor
 www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras