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1- Definido modelo de crédito
do BNDES para o setor elétrico |
A ministra
de Minas e Energia, Dilma Rousseff, acertou ontem com representantes
do setor os princípios gerais do financiamento do BNDES, com
recursos do Tesouro, para as distribuidoras do setor elétrico
que tiveram adiado para 2004 o repasse, para as tarifas, da
alta do dólar. Dilma informou que as primeiras distribuidoras
de energia com direito ao financiamento receberão aproximadamente
R$ 700 milhões. As primeiras a terem direito ao empréstimo são
a Cemat, Enersul, Cemig, CPFL, AES Sul e RGE. Até março de 2004,
quando todas as empresas terão aplicado reajustes tarifários,
o montante total do financiamento poderá chegar a R$ 1,8 bilhão.
A ministra frisou que o valor final é difícil de ser estimado,
já que dependerá da variação do dólar até o próximo ano. Os
recursos, que só começariam a entrar no caixa em abril do próximo
ano, serão antecipados através de financiamento pago em três
parcelas. As empresas terão um ano de carência e dois anos para
amortização. Rousseff explicou que o prazo de carência para
pagamento do serviço da dívida é compatível com o prazo de arrecadação
futura da Conta de Variação dos Valores da Parcela A (CVA) de
cada empresa. Já as garantias terão como base ativos que serão
separados. Quatro distribuidoras do Nordeste que tiveram reajuste
em abril - Coelce, Cosern, Coelba e Energipe - não receberão
empréstimo porque o saldo delas na CVA é negativo, já que não
compram de Itaipu. (Valor - 23.04.2003)
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2- Proposta do governo para empréstimo
da CVA agrada empresas |
As diretrizes apresentadas na última terça-feira, 22 de
abril, pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, para
operacionalizar o novo financiamento emergencial do setor
agradaram às distribuidoras de energia. Segundo representantes
das principais empresas e entidades que estiveram reunidos
com a equipe do governo envolvida na discussão, a proposta
casa com os pleitos que já haviam sido apresentados pelos
executivos do setor elétrico. Entre as diretrizes apresentadas
está a amortização do financiamento através dos recursos que
serão provenientes da Conta de Variação da Parcela A (CVA)
entre 2004 e 2006, em 24 parcelas mensais. A conta reembolsaria
as empresas este ano pela primeira vez, mas acabou retirada
dos itens de revisão e reajuste tarifários para evitar um
acréscimo de até 6,5% nos índices aplicados nas contas dos
consumidores. (Canal Energia - 23.04.2003)
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3- Aneel apresenta proposta de
universalização |
A Aneel publica na próxima terça-feira a resolução instituindo
metas de universalização de energia elétrica no País. A audiência
pública sobre a proposta de universalização foi realizada
ontem, em Brasília. Segundo a proposta, todos os municípios
do País deverão contar com luz elétrica em prazos que terminam
entre 2005 e 2016. O governo poderá determinar, por exemplo,
que sejam atendidos primeiro os consumidores de baixa renda.
(Gazeta Mercantil - 24.03.2003)
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4- Contratos de térmicas com
hidrelétricas serão revistos |
A Eletrobrás está fazendo um estudo detalhado de todos
os contratos estabelecidos com as empresas da holding, como
Furnas, Chesf e Eletronorte. O presidente da estatal, Luiz
Pinguelli Rosa, disse ontem aos deputados da comissão de Minas
e Energia da Câmara que há contratos "absurdos", feitos de
forma "desastrosa". Ele citou como exemplo a prática adotada
por usinas térmicas, que compram a energia mais barata vendida
pelas hidrelétricas ao MAE e vendem para as próprias hidrelétricas,
mais caro. Pinguelli explicou: uma hidrelétrica com contrato
com uma térmica é obrigada a comprar energia a R$ 50 o MWh.
Como há excedente de energia, as hidrelétricas vendem ao MAE
por R$ 4 o MWh. Essa energia é adquirida pelas térmicas, que
a revendem para as hidrelétricas pelo valor do contrato, mais
alto. O quadro herdado no setor elétrico, diz ele, não é de
pessimismo. (O Estado de São Paulo - 24.04.03)
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5- CBEE defende aumento do seguro-apagão |
O presidente da Comercializadora Brasileira de Energia
Emergencial (CBEE), Ivaldo Frota, disse ontem que será necessário
aumentar neste ano o valor do seguro-apagão, que é de R$ 0,0057
por quilowatt consumido. "Não aumentar é impossível porque
temos um desequilíbrio de caixa", disse, no intervalo da audiência
pública da Comissão de Minas e Energia da Câmara que discute
o problema de abastecimento de energia em Manaus. Segundo
ele, a CBEE recolhe mensalmente R$ 110 milhões e tem um gasto
com o aluguel das usinas emergenciais de R$ 190 milhões por
mês. Frota disse que no ano passado a CBEE gastou R$ 660 milhões
com as usinas e que a expectativa para 2003 é de que sejam
necessários R$ 2,5 bilhões. Até o momento, a CBEE está cobrindo
o déficit com as sobras de recursos de 2002. (Jornal do Commercio
- 24.03.2003)
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6- Indefinições no setor reduzem
procura por financiamento no mercado |
As indefinições do mercado estão afetando a procura por
pedidos de financiamento dos investidores na área de energia
elétrica. Segundo gerentes de bancos, não houve qualquer alteração
no processo de liberação de financiamento ao setor, mas uma
mudança no comportamento dos próprios empreendedores no mercado.
Na avaliação de Guilherme Alice, Project Finance Head Energia
do ABN Amro Bank, o mercado está praticamente parado em função
da possibilidade de mudanças no modelo e problemas ambientais.
Pendências relativas às privatizações também preocupam o mercado.
Para esse ano, a previsão é de mercado retraído devido à perspectiva
de mudança no setor. Assim, diz Alice, a tática adotada pelos
empreendedores é segurar o projeto e aguardar a resolução
das pendências no setor. (Canal Energia - 23.04.2003)
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7- Seminário da FGV debate regulação
do setor elétrico |
A Escola de Administração de Empresas da Fundação Getúlio
Vargas (EAESP/FGV) promove no dia 20 de maio, em São Paulo,
um seminário para debater a regulação no setor elétrico, discutindo
os problemas do setor e levantando propostas para o novo modelo.
Para os organizadores, o Ministério de Minas e Energia sinaliza
que quer ouvir a sociedade sobre o modelo adotado, por isso
as discussões e as propostas debatidas no evento por professores,
empresários, consultores e técnicos serão encaminhadas as
autoridades. O prazo de inscrição para o seminário, encerra-se
no dia 12 de maio. (Canal Energia - 23.04.2003)
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Na próxima quarta-feira, dia 30, completam-se três meses
desde que a AES Elpa ficou inadimplente com uma parcela de
US$ 85 milhões da sua dívida com o BNDES. Após 90 dias de
inadimplência, o BNDES pode, legalmente, iniciar processo
de cobrança judicial. (Folha de São Paulo - 24.04.2003)
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1- Acordo de banco e AES segue
sem definição |
Uma semana antes do encerramento do prazo legal para que
o BNDES possa iniciar a cobrança judicial dos seus créditos
com a AES Elpa, controladora da Eletropaulo, as negociações
continuam na estaca zero. Não houve interesse do banco pela
última proposta apresentada pela empresa. Segundo a Folha
apurou, a AES propôs criar uma empresa com todos os seus ativos
no Brasil e, para quitar o débito de aproximadamente US$ 1,2
bilhão, o BNDES ficaria com uma participação minoritária nessa
empresa. A nova empresa encamparia, inclusive, a geradora
AES Tietê, considerada a mais rentável unidade do grupo AES
no Brasil. Mas ela está incluída entre as garantias de uma
das operações financeiras do grupo AES no exterior. A AES
informou que não se pronuncia a respeito das negociações.
(Folha de São Paulo - 24.04.2003)
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2- Distribuidoras terão perdas
com nova definição de consumidor de baixa renda |
Serão necessários R$ 700 milhões, este ano, para cobrir
as perdas das distribuidoras de energia com a mudança nos
critérios que definem o consumidor de baixa renda. Essa alteração,
feita em 2002, aumentou o número de consumidores que pagam
uma tarifa mais barata e são isentos da cobrança do seguro-apagão
e da taxa extra para recompor as perdas com o racionamento.
O valor de R$ 700 milhões, segundo o presidente da Eletrobrás,
Luiz Pinguelli Rosa, pode ser aumentado em função da prorrogação
para 30 de junho do prazo para recadastramento dos consumidores
enquadrados no critério de baixa renda. Os recursos para cobrir
as perdas das empresas vêm de um fundo chamado Reserva Global
de Reversão (RGR). Ao todo, esses recursos devem chegar neste
ano a R$ 1 bilhão. A RGR é formada por um porcentual que é
pago sobre o consumo de energia. (O Estado de São Paulo -
24.04.2003)
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3- Eletropaulo prevê perda de
receita de R$ 4 mi com novos critérios de baixa renda
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Com os novos critérios estabelecidos para classificação
de consumidores de baixa renda, a Eletropaulo estima uma
perda de receita mensal de R$ 4 milhões, valor que inclui
apenas os consumidores na faixa de até 80 kWh. Segundo Luiz
Hernandes, diretor da Marketing da concessionária, o número
de clientes beneficiados nessa primeira fase pulou de 220
mil para 700 mil. O executivo explica que esse aumento ocorreu
por conta das novas regras estabelecidas pela Aneel, que
prevê o cadastramento automático de clientes com consumo
de até 80 kWh. Nas regras antigas, além do consumo, a distribuidora
levava em consideração outros quesitos, como tipo de moradia
e área instalada. Para a segunda fase do recadastramento,
que inclui a faixa de consumo de 81 kWh a 220 kWh, a empresa
ainda não tem estimativas de quantos consumidores serão
beneficiados pelas novas regras, mas o diretor acredita
que o número deve cair por conta da exigência da inscrição,
por parte do consumidor, em um dos programas sociais do
governo federal - Bolsa Escola e Bolsa Alimentação, por
exemplo. (Canal Energia - 23.04.2003)
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4- Cemar tem prejuízo de R$ 120,8
mi em 2002 |
A Cemar fechou 2002 com um prejuízo de R$ 120,8 milhões,
43,5% menor que a perda de R$ 214 milhões de 2001. A receita
líquida passou de R$ 344,2 milhões, em 2001, para R$ 363,6
milhões, no ano passado. A empresa, em dificuldades financeiras,
está sob intervenção da Aneel desde agosto de 2001. A intervenção
deveria ter terminado em fevereiro deste ano, mas foi prorrogada
por 180 dias. Três empresas haviam sido pré-qualificadas para
assumir o controle acionário da companhia. O processo de venda
foi interrompido em dezembro. O passivo de curto prazo no
final de 2002 era de R$ 487,4 milhões, comparado a R$ 253,2
milhões em 2001. O patrimônio líquido era negativo em R$ 93,5
milhões. (Valor - 23.04.2003)
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5- São Paulo recorre ao BNDES
para pagar dívidas da Cesp |
O governo de São Paulo está pedindo em projeto de lei
encaminhado à Assembléia Legislativa paulista que o BNDES
antecipe R$ 650 milhões para a geradora estatal Cesp quitar
dívidas. O secretário de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento
de São Paulo, Mauro Arce, esteve ontem reunido com as lideranças
dos partidos na Assembléia, para pedir a aprovação do projeto
em caráter de urgência. Segundo Arce, a operação transferiria
ao BNDES uma dívida que o Estado tem com a Cesp, por obras
do executivo paulista feitas pela estatal. O banco anteciparia
os R$ 650 milhões à Cesp com deságio e passaria a receber
mensalmente os recursos do governo paulista com correção anual
de IGP-M mais 6% ao ano. "Mas a transferência da dívida precisa
ser aprovada primeiro pela Assembléia Legislativa do Estado",
disse Arce. Ele explicou que os recursos são necessários para
a Cesp pagar US$ 150 milhões em eurobônus que vence em 9 de
maio. Os recursos do BNDES, segundo o secretário, seriam usados
para o pagamento à vista de 20% (US$ 30 milhões) dos eurobônus
e para quitar outros débitos que a Cesp tem com a União, com
o serviço de sua dívida - estimada em R$ 12 bilhões -, e com
fornecedores. (Valor - 23.04.2003)
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6- Investidores aceitam rolar
bônus da Cesp |
Segundo comunicado distribuído pela empresa no fim da
tarde, a Cesp fechou ontem, em Londres, um acordo com os investidores
de seus eurobônus, que permitirá adiar a maior parte do pagamento
de US$ 150 milhões. Os investidores da Cesp aceitaram abrir
mão de um direito de resgate antecipado ("put") dos eurobônus
em troca de um pagamento parcial de 20% do principal e uma
elevação de 1% na rentabilidade do papel, para 12,5% ao ano.
De acordo com o comunicado da empresa, mais de 80% dos investidores
presentes (representando 67,8% dos credores) aceitaram o plano
de renegociação da dívida, que prevê também o pagamento do
restante do principal na data original de vencimento, em 2005.
O acordo da Cesp com os investidores veio um dia depois de
a companhia obter um sinal positivo do governo do Estado de
São Paulo e do BNDES para a antecipação de R$ 650 milhões.
Foi incluída uma opção de resgate em 30 de janeiro de 2004,
na hipótese de a Cesp não conseguir refinanciar, até 28 de
novembro de 2003, pelo menos 80% de sua dívida externa vencendo
entre 2003 e 2004, que ultrapassa os US$ 500 milhões. (Valor
- 24.04.2003)
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7- CPFL tem aporte de sócio |
A CPFL vai receber R$ 325,76 milhões de um de seus sócios,
o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (Previ).
Através da 521 Participações, uma empresa controlada pela
Previ e que funciona como veículo de investimentos, o fundo
de pensão vai adiantar aquele valor à CPFL para um "futuro
aumento de capital", segundo comunicado divulgado ontem pela
521 à Bovespa. A 521 é detentora de 38% do capital da CPFL
Energia, em sociedade com o grupo controlador, o VBC Energia
(Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa), com 45,32% do capital,
e a Bonaire Participações (que reúne os fundos de pensão Funcef,
Petros, Sistel e Sabesprev), que detém os 16,68% restantes.
(Valor - 24.04.2003)
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8- Eletrobrás inicia renegociação
de contratos com El Paso |
O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse
que a estatal está renegociando todos os contratos firmados
com a americana El Paso referentes à compra da energia produzida
por usinas termelétricas na Região Norte do país. "Estamos
estudando contrato por contrato, com o apoio de advogados",
disse. Os acordos entre Eletrobrás e a El Paso vencem em janeiro
de 2005, mas, segundo o presidente da Eletrobrás, não há empecilhos
para que sejam revistos hoje. "É uma besteira esse papo que
não se pode mexer nos contratos. Quando eles são firmados
entre duas empresas privadas, sempre há espaço para a renegociação",
afirmou Pinguelli Rosa. A El Paso, por meio de duas subsidiárias,
a El Paso Amazonas e a El Paso Rio Negro, vende 40% da energia
consumida para a Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. Somadas,
as duas empresas produzem 390 MW, cerca de 40% da energia
distribuída em Manaus. Segundo dados da Eletronorte, a El
Paso Amazonas vende 230 MW médios, por um preço de R$ 63 o
MWh. A El Paso Rio Negro vende 160 MW médios por R$ 68,8 o
MWh. (Valor - 24.04.2003)
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9- Petrobrás descarta interesse
em empresa de transmissão da Pecom |
O presidente da Petrobrás, José Eduardo Dutra, disse ontem,
em Aracaju (SE), que a empresa de transmissão de energia argentina
Transener, controlada pela Pecom (Pérez Companc), não está
nos planos da estatal brasileira. Dutra afirmou ainda que
a Petrobrás poderá se desfazer do ativo. A Transener tem sido
o empecilho para a aprovação da compra da Pecom pela Petrobrás,
dada a forte oposição de empresários, sindicalistas e membros
do governo argentino. (Folha de São Paulo - 23.04.2003)
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10- Cosern reclama de reajuste
de 11,49% |
Em entrevista coletiva à imprensa do Estado, o presidente
da Cosern, Pedro Nebreda, revelou que o percentual de reajuste
concedido à Cosern (11,49%) "compromete a continuidade da
prestação adequada dos serviços de distribuição de energia
elétrica no Rio Grande do Norte. O desequilíbrio econômico-financeiro
do contrato de concessão põe em risco não só a saúde da Cosern,
como também a viabilidade da própria concessão". Para tentar
evitar as conseqüências previstas a partir deste reajuste,
a Cosern vai apelar para um recurso administrativo na Aneel.
Esse recurso pede que o valor seja revisto. "Sem levar em
consideração alguns aspectos do nosso custo fixo, acreditamos
que este percentual autorizado pela Aneel não foi o que deveria
ter sido dado", lembra. A Cosern foi a concessionária brasileira
com o menor reajuste tarifário, abaixo de todas as demais
do País. (Gazeta do Oeste - 24.04.2003)
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1- Manaus corre risco de crise
energética a partir de outubro |
O presidente da Eletronorte, Silas Rondeau, disse ontem
que Manaus corre risco de crise no setor a partir de outubro,
quando o consumo aumenta em função do período de altas temperaturas.
Segundo Rondeau, a capacidade instalada de Manaus é de pouco
mais de 1.000 MW, mas só é possível garantir uma geração de
754 MW, depois de descontadas perdas decorrentes de fatores
de segurança, manutenção de equipamentos e outras. Essa geração
assegurada está muito próxima da demanda da cidade, que chega
a 725 MW nos períodos de maior consumo. Para ele, a cidade
precisaria de pelo menos 900 MW para contar com uma reserva
técnica confiável. Há sempre o temor de que a hidrelétrica
de Balbina, que gera 250 MW, possa ser afetada por uma estiagem.
Como soluções definitivas para o problema, Rondeau apontou
a construção de uma linha de transmissão ligando a hidrelétrica
de Tucuruí a Manaus e a construção de uma térmica que use
gás de Urucu (AM). (Gazeta Mercantil - 24.03.2003)
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2- Região Norte registra consumo
de 2.849 MW médios |
A região Norte registrou um consumo de 2.849 MW médios
na última terça-feira, dia 23 de abril, contra a previsão
de 2.698 MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do
ONS. Nos últimos sete dias, o subsistema teve uma variação
no consumo de 0,89%. O Sudeste/Centro-Oeste consumiu 26.944
MW médios, contra a previsão de 25.419 MW médios do operador
do sistema. Nos últimos sete dias, o submercado registrou
uma oscilação no consumo de -4,92%. Em relação à curva de
aversão ao risco, de 27.089 MW médios, o subsistema teve uma
variação de -10,78% no mesmo período. Já a região Sul obteve
um consumo de 7.634 MW médios, contra o PMO de 7.425 MW médios
do operador do sistema. O subsistema registrou uma variação
no consumo de -12,21% nos últimos sete dias. No Nordeste,
o consumo chegou a 6.140 MW médios, contra a previsão de 5.937
MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, o submercado registrou
uma variação de -3,58%. Em relação à curva de aversão ao risco,
de 6.072 MW médios, a região oscilou -5,72% nos últimos sete
dias. (Canal Energia - 23.04.2003)
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3- Consórcio Foz do Chapecó quer
antecipar entrada em operação de hidrelétrica |
Apesar de apresentar um cronograma apertado, o Consórcio
Foz do Chapecó, empresa responsável pela construção e operação
da usina de mesmo nome, pretende antecipar a entrada em operação
da hidrelétrica, de 855 MW de capacidade instalada. Segundo
Maurício Lopez, gerente Administrativo e Financeiro da empresa,
a intenção é disponibilizar a energia gerada pela usina o
mais rápido possível para o sistema. Pelo cronograma estabelecido
da Aneel, a hidrelétrica tem entrada em operação prevista
para 2009. "É de nosso interesse antecipar o funcionamento
da usina para atender aos interesses da sociedade", comenta
o executivo. Para isso, a empresa está finalizando o projeto
básico ambiental. A previsão é que o documento seja concluído
dentro de 30 dias, que passará pela avaliação no Ibama para
liberação de licença ambiental de instalação (LI). A estimativa
é que essa licença seja obtida num prazo de 45 a 60 dias.
Com a LI, o consórcio fica apto a iniciar as obras de implantação
da hidrelétrica. (Canal Energia - 23.04.2003)
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4- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- FGV fará auditoria dos contratos
da CBEE com termelétricas |
O presidente da CBEE, Ivaldo Frota disse que a empresa
está contratando a Fundação Getúlio Vargas para fazer uma
auditoria nos contratos assinados com as usinas emergenciais.
A CBEE quer saber se as empresas realmente têm custos em dólar
e qual é o valor exato das despesas em moeda americana. Frota
disse que os testes feitos com as usinas para verificar se
elas estavam funcionando adequadamente já permitiram uma economia
de R$ 20 milhões. (O Globo - 24.04.2003)
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2- Governo boliviano já cogita
reduzir preço do gás |
Delegações da Bolívia e do Brasil realizaram ontem uma
mesa de discussão sobre a "agenda do gás" que os presidentes
Gonzalo Sánchez de Lozada e Luiz Inacio Lula da Silva resolverão
durante seu próximo encontro em Brasília, previsto para esta
segunda-feira. O governo boliviano já sinalizou que concorda
em diminuir o preço do gás desde que tenha como contrapartida
a participação do governo brasileiro na implantação de um
pólo gás-químico, provavelmente em Puerto Suárez e Corumbá
(Mato Grosso do Sul). O encontro bilateral na Bolívia está
sendo conduzido pelos ministros de Minas e Energia do Brasil,
Dilma Rousseff, e de Minas e Combustíveis da Bolívia, Jorge
Berindoague. A intenção do Brasil de revisar preços e volumes
de importação do gás boliviano, que atualmente chega aos 12
milhões de metros cúbicos diários de gás para os mercados
do Sul e Sudoeste brasileiros, é o tema central da reunião
ministerial. (Gazeta do Povo - 24.04.2003)
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3- Redução do preço do gás boliviano
pode impulsionar pólo no MS |
A
discussão em torno da redução no preço do gás boliviano importado
pode acabar beneficiando o estado do Mato Grosso do Sul afirmou
o governador José Orcírio Miranda, o Zeca do PT. Segundo ele,
o avanço nas discussões está condicionado, pelo lado boliviano,
à implantação de um pólo gás-químico nas cidades fronteiriças
que servem de passagem para o gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol).
"O governo boliviano já sinalizou que concorda em diminuir
o preço do gás desde que tenha como contrapartida a participação
do governo brasileiro na implantação de um pólo gás-químico
em Puerto Suárez e Corumbá. O que para nós seria muito bom",
comentou o governador. (Canal Energia - 23.04.2003)
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4- UEG Araucária e Copel rompem
contrato de termoelétrica |
A direção da empresa UEG Araucária Ltda, dona de uma termelétrica
a gás natural em Araucária (PR), decidiu romper o contrato
de fornecimento de energia firmado com a Copel. A decisão
foi comunicada à direção da estatal paranaense que, ontem
mesmo, declarou sua intenção de ingressar com uma ação na
justiça alegando a ilegalidade do contrato. A disputa entre
as duas empresas tem origem em um contrato de compra, pela
Copel, de todos os 469 MW de potência instalada da térmica
de Araucária durante 20 anos. A unidade foi construída durante
o governo anterior pelo consórcio UEG Araucária, do qual participam
a própria Copel (20%), a Petrobrás (20%) e a norte-americana
El Paso (60%). Pelo contrato, feito no auge da crise de energia,
a Copel comprometeu-se a pagar US$ 40 o MWh, que é considerado
"um valor absurdamente alto" pela atual direção da Copel.
Segundo o presidente da companhia, Paulo Pimentel, hoje a
estatal tem sobra de energia, a qual é liquidada no mercado
atacadista por R$ 5,48. A disputa entre as partes tomou forma
desde que o governador Roberto Requião assumiu o cargo, em
janeiro deste ano, e suspendeu todos os pagamentos à UEG.
(Gazeta Mercantil - 24.03.2003)
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1- Volume de remessas para o
exterior recua esse mês |
As remessas de dólares para o exterior feitas pelas contas
CC-5 tiveram recuo neste mês, segundo dados do Banco Central.
Nas operações fechadas até a semana passada, a saída de
recursos somou US$ 224 milhões -valor 22% menor do que o
registrado em igual período do ano passado. A queda nas
remessas é um sinal de confiança dos investidores na economia
brasileira. Em momentos de crise, como nas últimas eleições
presidenciais, mais de US$ 1 bilhão chegou a deixar o país,
em um só mês, pelas CC-5. As CC-5 permitem a remessa de
dólares para fora do país sem muita burocracia. Por isso,
em momentos de crise, esse é o instrumento mais usado por
quem quer enviar dinheiro ao exterior. (Folha de São Paulo
- 24.04.2003)
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2- Governo perde chance de fazer
corte, afirma Fiesp |
A manutenção da taxa de juros em 26,5%, anunciada pelo
governo, prejudica o consumidor. O alerta é de entidades
e associações que criticaram ontem a decisão de manter a
taxa no atual patamar. Mais do que isso: diferentemente
de outros momentos - em que o governo teve a chance de mexer
nos juros, mas não o fez -, a fase atual é vista por alguns
como um dos períodos ideais para reduzir as taxas. O Banco
Central "está perdendo boa oportunidade para reduzir os
juros", afirma, em nota, Horacio Lafer Piva, presidente
da Fiesp, entidade industrial. Isso estaria acontecendo,
na visão dos empresários, basicamente por uma razão: a valorização
do real. No entender do governo, como o próprio já deixou
claro, a preocupação é com o surto inflacionário. Juros
elevados freiam a expansão no consumo e, logo, a inflação.
A CNI considera a decisão negativa para o setor, mas diz
que compreende a posição do governo, pois a inflação persiste.
(Folha de São Paulo - 24.04.2003)
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3- Dívida do governo reduz com
valorização da moeda |
A parcela da dívida do governo no mercado que é corrigida
pelo dólar caiu de 34,7% em março para 32% do total até
meados deste mês, segundo estimativas do governo. O motivo
é a valorização do real. A dívida do governo no mercado
estava em R$ 649,7 bilhões no final de março, conforme dados
divulgados ontem pelo Ministério da Fazenda. Em fevereiro,
a dívida estava em R$ 644,8 bilhões. O crescimento foi de
apenas 0,75% em relação a fevereiro, apesar de quase metade
da dívida ser corrigida pela taxa básica de juros, que está
torno de 2% ao mês (26,5% ao ano). Um dos motivos para isso
é justamente a redução dos débitos relacionados à variação
cambial. (Folha de São Paulo - 24.04.2003)
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4- Juro real 50% acima da taxa
de países emergentes |
Dados levantados pela empresa de consultoria Global Invest,
por exemplo, mostram que a taxa de juros real média anualizada
no Brasil (3,6% em março) está 50% acima da taxa praticada
pelos países emergentes (2,4%) e 500% acima da taxa praticada
nos países desenvolvidos (0,6%). Observando a evolução dos
números - os juros reais médios anualizados estavam em 10,2%
em julho do ano passado - Coelho admite que essa taxa vem
caindo de lá para cá, mas não graças à redução da taxa nominal
e sim devido ao aumento da inflação. Ele discorda da atual
política monetária do Governo, que utiliza a taxa de juros
como instrumento para deter a inflação. O argumento, também
lembrado por Cicarelli, da corretora Click Trade, é de que,
não sendo esta inflação resultante de pressões do consumo,
a taxa de juros é ineficaz para combatê-la. (Jornal do Commercio
- 24.03.2003)
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5- BC decide manter juros básicos
em 26,5% ao ano e retira viés de alta |
Após a confirmação de que não ocorreram os temidos efeitos
econômicos da guerra contra o Iraque, o Copom do Banco Central
retirou ontem o viés (tendência) de alta dos juros básicos
(Selic), mas manteve a taxa em 26,5% ao ano. A decisão confirmou
as expectativas do mercado. O mecanismo permite uma elevação
dos juros Selic pelo presidente do BC entre as reuniões
mensais do Copom. Em nota divulgada após a decisão, o BC
observou que o cenário melhorou as projeções futuras com
a queda do dólar e do risco-Brasil, mas a inflação ainda
cai lentamente: "Apesar de se verificar resistência a uma
queda mais acentuada dos índices mensais de inflação, melhoraram
as perspectivas de inflação desde a última reunião. Diante
disso, o Copom decidiu manter por unanimidade a taxa Selic
em 26,5% ao ano sem viés", diz a nota. (O Globo - 24.03.2003)
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O dólar comercial inverteu a tendência e agora opera em
leve alta. Às 12h27m, a moeda americana subia 0,36%, cotada
a R$ 3,006 na compra e R$ 3,011 na venda. Na quarta-feira
o dólar comercial voltou a cair e se aproximar da marca
de R$ 3. A moeda terminou cotada a R$ 3,00 para compra e
R$ 3,005 para venda, queda de 1,21% em relação ao fechamento
de ontem, a cotação mais baixa do dia e a menor cotação
desde 8 de agosto. (Globo On Line e Invertia - 24.03.2003)
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1- Iberdrola tem lucro 281,2
mi de euros no 1o trimestre |
A Iberdrola revelou que o seu resultado líquido consolidado
atingiu os 281,2 milhões de euros nos três primeiros meses
do ano, mais 10,6% do que mesmo período do ano passado. Os
resultados apresentados pela Iberdrola excedem ligeiramente
as previsões dos analistas, os quais esperavam um lucro líquido
de 280 milhões de euros para o primeiro trimestre de 2003.
(Diário Econòmico - 23.04.2003)
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2- Projetos de energia limpa
podem gerar US$25mi/ano no Chile |
Os projetos chilenos de energia limpa podem gerar cerca
de US$ 25 mi a partir de 2004, através da venda de créditos
de carbono, disse Jorge Caceres, diretor técnico da comissão
nacional ambiental (Conama). O Chile vendeu créditos para
a redução de 2 milhões de toneladas de dióxido de carbono
(CO2) até o final de 2002, e quer aumentar sua parcela de
7% do mercado global de créditos de carbono, estimulando mais
projetos de energia renovável e vendendo os créditos a eles
associados, ele disse. Gianni Lopez, diretor da Conama, recentemente
retornou de uma viagem à Dinamarca e Alemanha, acompanhado
por representantes dos setores público e privado, onde recebeu
sinais positivos de que as empresas nesses países estão interessadas
em comprar créditos de carbono a um custo mais alto do que
a taxa atual de mercado de US$2/t de reduções de CO2. (Business
News America - 22.04.2003)
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3- Intergen negocia participação
na Samalayuca II para a GE |
A empresa
americana Intergen está em "fase adiantada" de negociação
para vender para a GE Capital sua participação de 20% no projeto
termelétrico de 700MW de Samalayuca II no estado mexicano
de Chihuahua. A GE Capital já detém 40% das ações e, em dezembro
de 2002, entrou em acordo para comprar mais 40% da El Paso.
Esta compra ainda está dependendo de aprovação da agência
reguladora. A companhia estatal de energia opera e mantém
a usina através de um contrato BOT (construção, operação e
transferência), e com apenas 20% de participação a Intergen
considera que sua participação é muito passiva. (Business
News America - 23.04.2003)
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4- Ucrânia tenta vender distribuidoras
de energia |
A Ucrânia vai tentar vender suas companhias distribuidoras
de energia até o final do ano, segundo o diretor do Fundo
de Propriedade do Estado, Mykhaylo Checheto. Ele disse que
o governo espera um aumento na demanda por ativos das companhias
de distribuição no ano que vem. A companhia de energia norte-americana,
AES e a empresa estatal de energia eslovaca, Vychodoslovenske
Energeticke Zavody, investiram um total de U$ 160 milhões
em abril de 2001 para comprar seis distribuidoras de energia
ucranianas. (Platts - 24.04.2003)
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5- Petronas paga US$ 1.8 bi por
concessão e companhia egípcia de gás |
A Petronas comprou 50% dos ativos de uma concessão de
gás off-shore , além de 35% do capital de uma companhia egípcia
, a Egyptian LNG Project. Serão nove campos para a exploração
de gás e que devem estar em operação a partir de 2006. (Platts
- 24.04.2003)
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1- Araujo, Roberto Pereira.
Uma questão de custos: A sociedade espera que o atual
governo examine cuidadosa e profundamente o caso brasileiro
e procure explicitar o quanto está custando o modelo mercantil
brasileiro. Ilumina: 11-04-2003. - 02 páginas. |
O artigo
discute os aumentos tarifários do setor elétrico a partir
de sua liberalização na segunda metade da década de 90 e seu
impacto na economia brasileira, além de fazer uma análise
crítica da privatização e dos subsídios governamentais ao
setor.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/politica.htm
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2- OFGEM. Scottish
Transmission Price Control Review - Reviews of PES.
Glasgow: Regulatory and Financial Affairs Manager, Outubro
de 1999. - 54 páginas. |
Este artigo analisa o processo de revisão da regulação
do preço da transmissão de energia elétrica na Escócia.
Aborda os principais aspectos financeiros além de outros
critérios para cálculo da tarifa.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm
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