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Reestruturação e Regulação
1- Palestra de Roberto d'Araujo sobre Modelo para SE
2- Governo prepara fim do MAE
3- Aneel define áreas de utilidade pública para LT e PCH
Empresas
1- Empresas do SEE lideram o ranking dos endividados
2- Cesp apresenta proposta de reestruturação de dívida
3- Coelba, Coelce, Cosern, Energipe, AES Sul e RGE cobram novas
tarifas
4- CEEE reforça a transmissão
5- Petrobrás investirá U$ 1,7 bi até 2007 em gás e energia
5- Decisão sobre a venda da PeCom para a Petrobrás sai até
amanhã
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1- Boletim Diário da Operação do ONS
Comercialização de Energia
1- Preços MAE permanecem em R$ 5,48
Gás e Termoelétricas
1- Dilma vai à Bolívia para revisar contrato de gás
Grandes Consumidores
1- Siderurgia é o segundo setor com maior endividamento em
2002
Economia Brasileira
1- Propostas do Iedi 1
2- Propostas do Iedi 2
3- Propostas do Iedi 3
4- Dívida de empresas brasileiras cresceu 6%, segundo Economática
5- Desvalorização neutraliza esforço de pagamento
6- BNDES deve dar fomento a indústria nacional
7- Governo quer política industrial baseada na redução de impostos
8- KPMG : Fusões e aquisições cresceram 35% no Brasil
9- BC: Investimentos diretos apresentam saldo positivo
10- Exportações estimulam concessão de crédito
11- Mercado vê espaço para reduzir juro
12- BC deve evitar valorização excessiva do real, diz presidente
da Sobeet
13- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- First Energy abre mão de sua participação na Emdersa
2- Membro do Conselho de Administração da EDP renuncia
3- Alta de preço do gás ajuda distribuidores na Inglaterra
Biblioteca Virtual do SEE
1- Agtech Centre. On Alberta's Electry System. Lethbridge:
s/data. - 2 páginas
2- Pires, José Cláudio Linhares & Piccinini, Maurício
Serrão. Mecanismos de regulação tarifária do setor elétrico:
a experiência internacional e o caso brasileiro. Texto para
Discussão Nº 64. Rio de Janeiro: BNDES 1998. - 57 páginas
1- Palestra de Roberto d'Araujo
sobre Modelo para SE |
Inaugurando
o Ciclo de Seminários sobre a Reestruturação do SE promovido
pelo Grupo de Estudos do SE do Instituto de Economia da UFRJ,
será realizada a palestra "A Experiência internacional
de modelos de mercado em energia elétrica e o caso brasileiro",
pelo Dr. Roberto d'Araujo, Coordenador do Grupo de Estudo sobre
Reestruturação do SE da Eletrobrás e diretor do Ilumina. Este
evento será realizado no dia 28 de abril, segunda-feira, 14.30h
no Instituto de Economia da UFRJ, localizado no Campus da Praia
Vermelha, Urca, Rio de Janeiro. Para inscrição, enviar mail
para ifes@race.nuca.ie.ufrj.br (UFRJ - 22.04.2003)
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2- Governo prepara fim do MAE |
O governo
está articulando a criação da Agência de Contratação de Energia
Elétrica, órgão que deverá substituir o MAE e tratará especificamente
da intermediação de contratos bilaterais de fornecimento de
eletricidade. A proposta é de extinção do mercado de energia
à vista (spot) e a manutenção apenas de contratos de longo
prazo. "A agência poderá até aproveitar a própria estrutura
do MAE", informa o secretário executivo do Ministério de Minas
e Energia, Maurício Tolmasquim. Ele revela que esta será a
base do novo Modelo para o setor a ser apresentado pelo governo
no início de julho à Câmara de Gestão do Setor Energético,
para apreciação. A exemplo do que ocorre com o ONS, a Agência
de Contratos de Energia Elétrica deverá ser uma entidade pública
de direito privado, com representantes do mercado e do governo
e submetida à regulação da Aneel. O órgão vai atuar apenas
na intermediação e não haverá, da parte do governo, garantia
de compra de energia. Às distribuidoras caberá esta garantia.
(Diário do Nordeste - 19.04.2003)
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2- Aneel define áreas de utilidade
pública para LT e PCH |
A Aneel declarou de utilidade pública as áreas de terra
necessária à passagem da linha de transmissão Imperatriz-Colinas-Miracema.
O projeto, que pertence a Novatrans Energia, terá 517 quilômetros
de extensão, em 500 kV, passando por dezoito municípios do
Maranhão e Tocantins. A CJ Energética também foi beneficiada
pela declaração de utilidade pública de uma área no Rio Grande
do Sul. A empresa implantará nos municípios gaúchos de Barracão
e Pinhal da Serra a PCH São Bernardo, de 15 MW de capacidade
instalada. (Canal Energia - 22.04.2003)
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1- Empresas do SEE lideram o
ranking dos endividados |
Entre os 15 setores da economia brasileira analisados
no estudo feito pela consultoria Economática, a pior situação
é a do setor de energia elétrica. Ele fechou o ano passado
com uma dívida financeira total de R$ 68,497 bilhões, sendo
R$ 52,517 bilhões em moeda estrangeira, num universo de 16
empresas. Além disso, o lucro operacional próprio do setor,
que havia sido de R$ 15,285 bilhões em 2001 (o maior do ano
por setor), caiu para R$ 6,612 bilhões no ano passado. Isso
fez com que a relação entre o lucro e a dívida passasse, de
um ano para outro, de 24,3% para 9,7%. Para Fernando Exel,
quando essa relação chega a 10% "já há um sinal de inadimplência".
A construção vem apresentando resultados negativos no lucro
operacional líquido nos últimos dois anos -R$ 9 milhões em
2001 e R$ 4 milhões em 2002-, mas o setor, com apenas três
empresas no levantamento, apresenta também endividamento muito
pequeno, apenas R$ 62 milhões no ano passado, todo ele em
moeda nacional. Com lucratividade negativa, a relação entre
lucro e dívida também ficou negativa (-6,3%). (Folha de São
Paulo - 21.04.2003)
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2- Cesp apresenta proposta de
reestruturação de dívida |
A Cesp se propôs a pagar juros maiores -12,5% ao ano,
e não mais 11,5%, como previsto inicialmente- aos investidores
que aderirem à sua proposta de reestruturação de US$ 150 milhões
em eurobônus com opção de resgate antecipado em 9 de maio.
A proposta prevê o pagamento de US$ 30 milhões no dia 9. Os
eurobônus restantes no mercado -US$ 120 milhões- venceriam
no seu prazo final, 9 de maio de 2005. Os investidores que
aceitarem terão direito a pedir esses US$ 120 milhões antecipadamente
no dia 30 de janeiro de 2004 se a Cesp não conseguir mudar,
até 28 de novembro, a data de vencimento de 80% do principal
de dois outros títulos no mercado, de US$ 513 milhões . A
assembléia de investidores será amanhã. (Valor - 21.04.2003)
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3- Coelba, Coelce, Cosern, Energipe,
AES Sul e RGE cobram novas tarifas |
A partir de hoje, as distribuidoras de energia elétrica
Coelba, Coelce, Cosern e Energipe passam a cobrar tarifas
até 31,29% mais caras. Já as concessionárias gaúchas AES Sul
e RGE reajustaram suas tarifas no sábado. A AES Sul teve índice
de reposicionamento tarifário de 16,14% e fator X de 1,82%,
enquanto a RGE obteve reajuste de 27,36% e fator X de 1,72%.
A Cosern aplicará reajuste de 11,49% e fator X de 1,78%; para
a Coelce, o aumento é de 31,29% e o fator X, de 1,47%. Já
na Coelba, o índice de reposicionamento ficou em 31,49% e
o fator X, em 1,10%; e a Energipe terá reajuste de 35,18%
e fator X de 1,40%. (Gazeta Mercantil - 22.04.2003)
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4- CEEE reforça a transmissão |
A CEEE vai reforçar suas instalações de transmissão no
Rio Grande do Sul. A distribuidora foi autorizada pela Aneel
a reforçar seu segundo circuito de linha de transmissão ligando
as subestações de Dona Francisca e Itaúba, localizadas nos
municípios de Agudo e Pinhal Grande. As subestações também
ganharão entradas de linha em 230 kV. O circuito Dona Francisca-Itaúba
terá potência de 230 kV e 23 Km de extensão. Os reforços integrarão
a Rede Básica do Sistema Elétrico Interligado do estado e
deverão entrar em operação até fevereiro de 2005. A Aneel
estipulou como teto de remuneração para a CEEE o valor de
R$ 2,4 milhões durante os primeiros 15 anos de prestação do
serviço. Esse valor é pago pelos outros agentes do setor elétrico
que precisem utilizar as linhas da distribuidora gaúcha. (Gazeta
Mercantil - 22.04.2003)
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5- Petrobrás investirá U$ 1,7
bi até 2007 em gás e energia |
A Petrobras vai investir US$ 7,2 bilhões este ano, montante
20% inferior aos US$ 9 bilhões originalmente previstos para
2003. O corte de US$ 1,8 bilhão foi confirmado pelo conselho
de administração da estatal, que reuniu-se na semana passada.
O conselho aprovou a revisão do planejamento estratégico 2003-2007,
período em que a estatal irá investir US$ 34,3 bilhões. Só
em 2003, a área de gás e energia vai receber investimentos
na ordem de U$ 800 milhões, enquanto que no quinquênio 2003-2007,
o segmento receberá a fatia de U$ 1,7 bilhão. (Valor - 22.04.2003)
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6- Decisão sobre a venda da PeCom
para a Petrobrás sai até amanhã |
O prazo para que a Comissão de Defesa da Concorrência
da Argentina emita o seu parecer sobre a venda da Perez
Companc (PeCom) à Petrobrás termina amanhã. Mas antes disso,
o presidente Eduardo Duhalde terá de solucionar a polêmica
gerada por sua decisão política de não aprovar a inclusão
da Transener no pacote de 58,62% das ações que a Petrobrás
pagou pela PeCom. O ministro da Produção argentina, Aníbal
Fernández, passou o fim de semana negociando com a PeCom
e com a Petrobrás uma saída para o problema, já que do ponto
de vista técnico não existe nenhum argumento que o governo
possa usar para impedir o negócio. Na quarta-feira passada,
Fernández se reuniu com o representante da PeCom, Oscar
Vicente, para discutir uma alternativa oferecida pela Petrobrás
para destravar o conflito. Fontes da empresa argentina informaram
que Vicente pediu ao governo a aprovação do negócio sem
nenhum condicionamento. Em troca, a Petrobrás se comprometeria
desprender-se de Transener em um período determinado de
tempo. Pela proposta da Petrobrás, a venda da Transener
seria feita mediante uma licitação internacional na qual
poderiam participar grupos estrangeiros e nacionais com
capacidade operativa comprovada e sem riscos financeiros.
(Tribuna da Imprensa - 22.04.2003)
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1- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- Preços MAE permanecem em R$
5,48 |
Pela segunda semana consecutiva, os preços MAE não sofreram
variações e continuam em R$ 5,48 para todos os submercados
e para todas as cargas. Os valores são válidos para os dias
19 a 25 de abril. (Canal Energia - 22.04.2003)
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1- Dilma vai à Bolívia para revisar
contrato de gás |
A ministra de Minas e Energia do Brasil, Dilma Rousseff,
chegará hoje a Bolívia para discutir com o ministro de energia
boliviano, Jorge Berindoague, o pedido de revisar o contrato
de compra-venda de gás natural entre ambos os países, informaram
ontem, fontes oficiais. A missão brasileira, na qual também
participarão diretores da empresa estatal Petrobras, se reunirá
na IV Comissão Mista Bolívia-Brasil em matéria energética,
disseram à EFE no Ministério de Mineração e Hidrocarbonetos
da Paz. Além da ministra Rousseff, chegarão em La Paz María
das Gracas Silva Foster, secretária de Petróleo e Gás do governo
do Brasil, e Ildo Luis Sauer, diretor de Gás e Energia da
Petrobras. As autoridades bolivianas anteciparam sua rejeição
ao pedido brasileiro de diminuir o preço do gás embora versões
extra-oficiais afirmaram que o presidente Gonzalo Sánchez
de Lozada aceitará uma redução se seu colega, Luiz Inácio
Lula da Silva, garantir que continuará comprando o mesmo volume.
Sánchez de Lozada e Lula da Silva têm previsto reunir-se no
próximo 28 de abril, em Brasília, para analisar este e outros
temas da agenda bilateral. (Gazeta do Oeste - 22.04.03)
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1- Siderurgia é o segundo setor
com maior endividamento em 2002 |
O setor de siderurgia e metalurgia, com 16 empresas incluídas
na análise, apresentou o segundo maior endividamento no ano
passado, com R$ 43,684 bilhões, contra R$ 40,697 bilhões em
2001. Ele tomou o segundo lugar do setor de telecomunicações
(17 empresas), cuja dívida apresentou ligeira queda de 2001
para 2002, passando de R$ 43,997 bilhões para R$ 42,308 bilhões.
O setor de telecomunicações passou a ocupar o primeiro lugar
em termos de lucro operacional próprio, com R$ 10,936 bilhões
(R$ 10,144 bilhões no ano anterior), mas quase foi alcançado
pelo setor de siderurgia e metalurgia, que passou de R$ 8,090
bilhões em 2001 para R$ 10,656 bilhões em 2002. (Folha de
São Paulo - 21.04.2003)
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O Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial)
entregou ao BNDES documento com várias propostas para o
banco. Entre elas, a criação de um conselho de empresários
para funcionar como canal de articulação permanente entre
a instituição e os empresários. (Folha de São Paulo - 21.04.2003)
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O documento propõe a criação de uma diretoria voltada
para exportações e pede que o banco só financie projetos
de empresas estrangeiras que contemplem geração expressiva
no saldo do balanço de pagamentos. (Folha de São Paulo -
21.04.2003)
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O Iedi não se opõe ao socorro do BNDES às empresas em
dificuldades, mas defende a alteração do controle societário
da empresa nos casos de erros ou de falta de condições financeiras
ou gerenciais de seus controladores. Além disso, quer que
as perdas da empresa sejam distribuídas por todos os credores.
(Folha de São Paulo - 21.04.2003)
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4- Dívida de empresas brasileiras
cresceu 6%, segundo Economática |
Um levantamento feito pela consultoria Economática, mostra
que em 2002 piorou a capacidade de pagamento de dívidas
das empresas brasileiras, exceto bancos, que têm ações em
Bolsas de Valores. A dívida financeira das empresas cresceu
6%, chegando a R$ 241,396 bilhões, enquanto o lucro operacional
próprio caiu 9,7%, ficando em R$ 51,057 bilhões. Com isso,
a relação entre o lucro e a dívida caiu de 24,8% em 2001
para 21,2%, uma situação classificada como "delicada" por
Fernando Exel, presidente da Economática. Além dos bancos,
o resultado não inclui os números da Petrobrás. Segundo
Exel, como a estatal é muito grande e seus resultados são
sujeitos a fatores externos, como decisões políticas, seus
resultados podem causar distorções no conjunto. A redução
da capacidade de pagamento das empresas abertas decorreu
da queda nas vendas, a primeira desde o começo do Plano
Real, segundo levantamento feito pela Economática, também
com números ajustados pelo IGP-DI. A queda foi de 8,84%.
Só em 1993 as vendas das empresas abertas haviam tido desempenho
negativo (-1,89%). Exel disse que, como o IGP-DI de 2002
foi muito alto (26,41%), o ajuste feito por ele pode superestimar
a queda nas vendas. "Mas, por qualquer índice que seja feito
o ajuste, foi o pior ano desde o Plano Real", afirmou. (Folha
de São Paulo - 21.04.2003)
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5- Desvalorização neutraliza
esforço de pagamento |
As empresas brasileiras de capital aberto incluídas no
levantamento feito pela Economática quitaram em 2002 US$
20 bilhões de dívidas em moeda estrangeira, mas a forte
desvalorização cambial impediu que esse esforço se refletisse
em redução do valor total da dívida convertida em reais.
No ano passado, apesar de a dívida geral ter passado para
R$ 241,3 bilhões,e a dívida em moeda estrangeira, para R$
173,8 bilhões, como o dólar fechou o ano valendo R$ 3,53,
a parcela da dívida em moeda estrangeira caiu para US$ 49,2
bilhões. De acordo com Fernando Exel, os números mostram
que houve um esforço de pagamento dos débitos, e não apenas
uma troca de dívida em moeda estrangeira por dívida em reais.
(Folha de São Paulo - 21.04.2003)
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6- BNDES deve dar fomento a indústria
nacional |
O governo pretende usar o poder do BNDES e a possibilidade
de reduzir impostos de importação para estimular o uso de
insumos e equipamentos produzidos no Brasil e fomentar a
indústria nacional. A estratégia, que fará parte da política
industrial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é conceder
benefícios para investimentos e indústrias que se comprometam
a comprar insumos produzidos localmente. "Dou o financiamento
se o conteúdo nacional for de tanto", diz o secretário-executivo
da Camex (Câmara de Comércio Exterior), Mario Mugnaini,
referindo-se à provável política do BNDES de exigir dos
seus clientes a compra de insumos produzidos nacionalmente
antes de liberar os empréstimos. (Folha de São Paulo - 20.04.2003)
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7- Governo quer política industrial
baseada na redução de impostos |
Além de usar o BNDES para exigir conteúdo nacional, o
governo quer estabelecer uma política industrial baseada
em reduções de impostos de importação para quem investir
no Brasil e se comprometer a usar insumos produzidos localmente.
"Dentro da política industrial, a Camex pode estimular investimentos
externos no Brasil por meio de medidas do estilo: concessão
de facilidades importadoras com contrapartidas de compras
locais", afirma Mugnaini. A idéia seria isentar do Imposto
de Importação um determinado equipamento ou insumo, durante
um período, com o objetivo de viabilizar investimentos em
novas indústrias no país. As "facilidades importadoras"
seriam compensadas pela compra de insumos nacionais para
a produção do bem em questão. Segundo o secretário-executivo
da Camex, nesse caso não seriam necessárias exigências formais
de índices de nacionalização. A própria estrutura das tarifas
externas, que permaneceriam mais altas para os insumos produzidos
fora do país, estimularia a compra de componentes fabricados
nacionalmente. O uso do Imposto de Importação para política
industrial depende, no entanto, de um acordo entre os sócios
do Mercosul. (Folha de São Paulo - 20.04.2003)
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8- KPMG : Fusões e aquisições
cresceram 35% no Brasil |
O capital está se recompondo no país. O total de fusões
e aquisições de empresas cresceu 35% no primeiro trimestre
do ano, segundo dados da KPMG. Em apenas quatro grandes
negócios realizados, US$ 3,38 bilhões em ativos trocaram
de mãos, até a semana passada. No ano passado, segundo levantamento
da LatinTrade, US$ 10,9 bilhões foram movimentados em operações
de fusões e aquisições de empresas no país. Dos 32 negócios
realizados, a grande maioria envolveu vendedores e compradores
locais. "É um movimento de busca de oportunidades", diz
André Castelo Branco, sócio da KPMG Corporate Finance. "Apenas
nos negócios realizados no setor financeiro predominou a
venda de controle ou participação por parte de estrangeiros,
mas trata-se de bancos que tinham problemas", diz Castelo
Branco. Segundo levantamento da KPMG, ocorreram 58 fusões
e aquisições de empresas no primeiro trimestre deste ano,
contra 43 em igual período do ano passado. "Predominaram
as transações domésticas", diz Castelo Branco. Os setores
onde ocorreu a maior movimentação nesse período foram o
financeiro, o de alimentos, o de bebidas e fumo, o de tecnologia
da informação e o de telecomunicações. (Folha de São Paulo
- 20.04.2003)
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9- BC: Investimentos diretos
apresentam saldo positivo |
Dados do Banco Central mostram que o fluxo de investimentos
para participação no capital de empresas locais continua
positivo neste ano. Em janeiro e fevereiro, entrou US$ 1,278
bilhão em recursos de estrangeiros, para uma saída de US$
149 milhões de investimentos diretos no capital de empresas.
Segundo Paulo Albuquerque, presidente do comitê econômico
da Amcham (Câmara Americana de Comercio), "há poucas empresas
estrangeiras deixando o país". No mundo todo, diz ele, está
acontecendo um redirecionamento de capitais com o dinheiro
migrando para a Ásia, especialmente a China. "O Brasil,
que era o quinto no ranking dos investimentos diretos, caiu
para o 13º lugar", acrescenta. (Folha de São Paulo - 20.04.2003)
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10- Exportações estimulam concessão
de crédito |
O salto das exportações no primeiro trimestre, somado
à volta das linhas comerciais e às captações externas, marcou
a atividade bancária neste início de ano. O diretor do Banco
do Brasil, Augusto Braúna, diz que o volume de crédito ao
comércio exterior cresceu 15% neste ano, em relação ao fim
de 2002. No Bradesco, Antonio Bornia diz que essa foi uma
das poucas modalidades de crédito que registraram crescimento.
No BNDES, as liberações foram 30% maiores, em reais, fechando
o trimestre em R$ 1,68 bilhão. As linhas comerciais voltaram
integralmente para grandes bancos, como BB, Bradesco, Unibanco
e Itaú. Eles também foram os grandes emissores de bônus,
com o objetivo de incrementar o comércio exterior. (Gazeta
Mercantil - 22.04.2003)
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11- Mercado vê espaço para reduzir
juro |
O diferencial entre o juro local e externo, que já trouxe
um volume de dólares considerável para o Brasil neste
ano, e o quadro de inflação descendente abrem o caminho
para o início do ciclo de queda da Selic, atualmente em
26,5% ao ano. O Copom se reúne hoje e amanhã. A redução
da taxa básica teria o mérito de também frear a baixa
do dólar, que já encosta nos R$ 3,00. O mercado já trabalha
com a expectativa de uma taxa primária menor na virada
do mês. Para o estrategista do Citigroup Asset Management,
Paulo Tenani, o juro menor ainda contribuiria para manter
o equilíbrio na relação dívida pública/PIB. "Vai começar
a doer no bolso do Tesouro, porque até agora o IGP alto
elevava o PIB nominal em reais e a proporção do endividamento
era mantida sob controle", diz Tenani. "Mas com o índice
despencando, haverá um incentivo ao corte de juros." (Gazeta
Mercantil - 22.04.2003)
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12- BC deve evitar valorização
excessiva do real, diz presidente da Sobeet |
Uma taxa de câmbio próxima do nível que atingiu nos últimos
dias, entre R$ 3,10 e 3,20, é bastante adequada para as
necessidades brasileiras, segundo Antônio Corrêa de Lacerda,
presidente da Sobeet (Sociedade Brasileira de Estudos
de Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica).
O desafio, a seu ver, é compatibilizar o ajuste externo
e a estabilidade macroeconômica. O dólar alto demais pode
facilitar o ajuste externo, mas não se pode esquecer que
também é pernicioso para as contas públicas e para a inflação.
Já um câmbio muito baixo pode comprometer o ajuste externo.
Dessa forma, Lacerda defende que o BC utilize os instrumentos
disponíveis para evitar uma valorização excessiva do real,
fruto da entrada de capital externo no país. Ele acha
que o dólar abaixo de R$ 3 pode comprometer o ajuste externo
do país. ( Folha de São Paulo - 18.04.2003)
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O mercado financeiro iniciou a semana dedicado aos ajustes
nos ativos negociados. Apesar do clima relativamente tranqüilo,
o dólar fechou a manhã em alta de 0,82%, cotado a R$ 3,057
na compra e R$ 3,062 na venda. Antes do feriado prolongado,
a moeda norte-americana atingiu a cotação mínima durante
o dia de R$ 3,006 e a máxima de R$ 3,062, ambas na ponta
de venda. A cautela diante do recesso impediu por pouco
que o dólar recuasse para R$ 3,00. (O Globo On LIne e
Invertia - 16.04.2003)
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1- First Energy abre mão de sua
participação na Emdersa |
A norte-americana First Energy desfez-se dos 100% que
detinha na holding argentina Emdersa ao abrir mão de suas
ações na controladora da Emdersa, a GPU Argentina Holdings.
A Emdersa é dona das distribuidoras Edesa, Edelar e Edesal,
que atendem a cerca de 335.000 clientes no noroeste da Argentina.
A First Energy assumirá uma despesa única de US$ 63 milhões
em 2003, representando o investimento remanescente da First
Energy na Emdersa e um prejuízo relativo ao câmbio. A First
Energy continua procurando comprador para uma participação
de 50% na geradora boliviana Egsa e para uma fatia de 29%
na geradora termelétrica colombiana Termobarranquilla (Tebsa).
(Business News America - 22.04.2003)
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2- Membro do Conselho de Administração
da EDP renuncia |
A EDP anunciou hoje que Ernâni Rodrigues Lopes comunicou
a sua renúncia do Conselho de Administração da empresa. Segundo
um comunicado hoje emitido pela EDP, esta renúncia surge em
virtude de Ernâni Lipes ter assumido novas funções profissionais
para as quais, entretanto, fora nomeado. Ernâni Lopes ganhou
no passado dia 4 de Abril a confiança dos acionistas da PT
para substituir Murteira Nabo no seu cargo. (Diário Econòmico
- 22.04.2003)
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3- Alta de preço do gás ajuda
distribuidores na Inglaterra |
A alta de preço
do gás na Inglaterra em 2002 deu um alivio aos distribuidores
, segundo estudo do Departamento do Comércio e Indústria.
Há uma estimativa de uma melhora contínua das receitas e margens
das distribuidoras, contrariando o quadro financeiro dos últimos
anos. (Platts - 22.04.2003)
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2- Pires, José Cláudio
Linhares & Piccinini, Maurício Serrão. Mecanismos
de regulação tarifária do setor elétrico: a experiência
internacional e o caso brasileiro. Texto para Discussão
Nº 64. Rio de Janeiro: BNDES 1998. - 57 páginas |
Este texto do BNDES apresenta uma discussão sobre os modelos
de regulação tarifária adotados no SE, além de destacar
as inovações introduzidas com a liberalização dos mercados
de eletricidade a partir dos anos 80. Ele inclui um breve
histórico da prática tarifária no Brasil e as perspectivas
de regulação do setor com base na experiência internacional.
Disponível: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm
Índice
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