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Reestruturação e Regulação
1- Programa do governo quer estimular venda de excedente para
grandes consumidores
2- Objetivo do MME é minimizar perdas
3- Novo modelo elétrico prevê a extinção do MAE
4- Crise do setor elétrico vai impor perdas às empresas, afirma
Dilma
5- Governo estuda liberação do financiamento para distribuidoras
em até quatro parcelas
6- Eletrobrás envia esta semana relatórios sobre setor para
ministério
Empresas
1- AES negocia ativos com BNDES
2- Cemig identifica novos potenciais eólicos
3- Sem financiamento da Eletrobrás, construção de usina pode
parar em SC
4- RGE mantém investimentos de R$ 75 mi
5- CEEE assina contrato de contribuição de iluminação pública
com 33 municípios
6- Cepel assina protocolo com a Coppe para estudar projetos
da área de tecnologia
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1- Dilma diz que ruptura com o antigo modelo evitará racionamento
2- Nordeste registra consumo de 5.588 MW médios
3- Reservatórios estão com 83,05% da capacidade no Norte
4- Armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 52,44%
5- Nível de armazenamento subiu 0,25% no Sudeste/Centro-Oeste
6- Capacidade do subsistema Sul está em 79,37%
7- Boletim Diário da Operação do ONS
Comercialização de Energia
1- Valor do MWh permanece em R$ 5,48
Gás e Termoelétricas
1- Comgás lança 1,190 bi de ações PN
Grandes Consumidores
1- Alcan começa neste mês a operar PCH de Fumaça
Economia Brasileira
1- Mantega anuncia superávit mínimo de 3,75%
2- Para Meirelles, risco-país vai cair ainda mais
3- Saldo no ano chega a US$ 4,47 bi
4- Eficácia de índices da FGV nos reajustes é discutida
5- Diretor da FGV rebate críticas ao IGP
6- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- Espanha pode sofrer sanções por infringir leis ambientais
2- EUA e Rússia podem desenvolver projetos energéticos
3- Neuquen fará proposta para ter fatia da CMS em El Chocon
4- Gas Natural abre espaço à concorrência
5- Empresa de gás inglesa planeja compra de ativos
6- Lukoil critica controle estatal russo
Biblioteca Virtual do SEE
1- CASTRO, Nivalde José. As Duas crises do setor elétrico
brasileiro: a criação de energia nova. Rio de Janeiro, IFE nº
1.091. Instituto de Economia - UFRJ, 14 de abril de 2003o
2- Oud, Engelbertus. The evolving context for
hydropower development. Energy Policy, Volume 30, Issue 14.
Elsevier: Junho/2002 p. 1215-23 - 08páginas.
1- Programa do governo quer estimular
venda de excedente para grandes consumidores |
A ministra
de Minas e Energia, Dilma Rousseff, afirmou ontem no Rio de
Janeiro que as geradoras terão neste ano um "rombo" de R$ 5
bilhões decorrente da sobra de energia. Segundo ela, 20% da
capacidade instalada de geração (ou 7.500 MW) estão descontratados.
Dessa perda total, 4 mil MW resultam da redução do mercado pós-racionamento
e 3,5 mil MW são fruto de geração nova incorporada ao sistema.
Para minimizar o problema, o governo federal quer que as companhias
vendam diretamente para grandes consumidores industriais a um
custo mais baixo - o valor ainda não foi definido. Muitas indústrias,
diz a ministra, querem consumir mais energia, mas não fazem
isso devido ao preço do insumo. Os contratos seriam firmados
com os grandes consumidores por um período de, no máximo, dois
anos. Depois desse prazo, o ministério diz esperar que não haja
mais energia descontratada, prevendo o crescimento do consumo
com uma maior expansão econômica. (Valor e Folha de São Paulo
- 15.04.2003)
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2- Objetivo do MME é minimizar
perdas |
Dilma Rousseff disse não ter ainda o dado preciso sobre
o montante de energia que poderá ser comercializada diretamente
com as indústrias, mas estimou: "Esperamos que seja significativo,
em termos de 2 mil MW ou mais." Os compradores potenciais
são grandes consumidores, como eletrointensivos e exportadores,
que apresentam recuperação e até taxas de crescimento no consumo
de energia. Esses consumidores poderiam consumir a energia
excedente pagando um preço mais baixo no horário de ponta.
A ministra explicou que hoje as empresas não compram essa
energia pois seu preço no horário de ponta (que é o que interessa
às indústrias) é muito caro. A ministra ressalvou que não
haverá garantia para as empresas de que elas consumirão essa
energia elétrica sempre no horário de pico. (Valor - 15.04.2003)
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3- Novo modelo elétrico prevê
a extinção do MAE |
O novo modelo do setor elétrico, elaborado pelo Ministério
de Minas e Energia, prevê o fim do MAE. O projeto permite
apenas contratos de médio e longo prazos para a compra de
energia. "O mercado 'spot' não vai mais existir", disse o
secretário-executivo do ministério, Maurício Tolmasquim. Segundo
a ministra Dilma Rousseff, no novo modelo a energia deixa
de ser mercadoria e passa a ser encarada como serviço. O projeto
chega em duas semanas às mãos dos agentes do setor. (Gazeta
Mercantil - 15.04.2003)
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4- Crise do setor elétrico vai
impor perdas às empresas, afirma Dilma |
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, admitiu
ontem que o processo de ajuste no setor de energia, submerso
em grave crise financeira, obrigará as empresas de eletricidade
a assumirem perdas. A ministra reafirmou que a instabilidade
financeira do setor não será resolvida via aumento de tarifas,
mas mediante créditos, ajustes e capitalização dos acionistas
das empresas. "É fundamental que os acionistas assumam a capitalização
de parte do problema", afirmou a ministra. Segundo ela, o
governo atua em duas frentes para atenuar os efeitos da crise:
negocia a venda de parte das sobras de 7,5 mil MW médios com
consumidores industriais e mapeia os projetos de geração hídrica
e térmica no país para identificar gargalos financeiros e
de meio-ambiente. O objetivo é criar um plano para a expansão
da geração elétrica. (Valor - 15.04.2003)
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5- Governo estuda liberação do
financiamento para distribuidoras em até quatro parcelas
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O governo ainda não tem uma data definida para iniciar
a liberação do empréstimo para as distribuidoras por conta
do adiamento do pagamento da Conta de Variação da Parcela
A (CVA). Segundo a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff,
o governo ainda está formatando como será feito o financiamento
pelo BNDES. A ministra explicou ainda que a idéia é que o
empréstimo seja liberado em três ou quatro parcelas. A proposta
prevê ainda que o financiamento será feito conforme as distribuidoras
tiverem seus percentuais de recomposição tarifária definidos
pela Aneel. Assim, para este mês, dez empresas devem receber
os recursos do BNDES. São elas: Cemig, Enersul, CPFL, Cemat,
AES Sul, RGE, Coelba, Coelce, Cosern e Energipe. "O governo
reconhece que tem de pagar as distribuidoras, já que elas
arcaram com os custos não- gerenciáveis", afirmou a ministra.
(Canal Energia - 14.04.2003)
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6- Eletrobrás envia esta semana
relatórios sobre setor para ministério |
A Eletrobrás pretende encaminhar ainda esta semana para
o Ministério de Minas e Energia o resultado final dos trabalhos
do grupo Genese sobre a reestruturação do setor elétrico.
A informação é de Luis Pinguelli Rosa, presidente da estatal.
O grupo de trabalho da Eletrobrás enviará para a ministra
Dilma Rousseff três relatórios que abordam a estruturação
de um novo modelo para o setor e um conjunto de medidas emergenciais;
como excedente de energia, sistema de formação de preços,
liquidação financeira do MAE e revisão das tarifas das usinas
nucleares. (Canal Energia - 14.04.2003)
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1- AES negocia ativos com BNDES
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O grupo americano AES não vai pagar ao BNDES uma nova
tranche de US$ 250 milhões da sua holding AES Elpa que vence
hoje. A companhia estuda oferecer ao banco uma proposta antes
do dia 30 deste mês envolvendo solução para toda sua dívida
de US$ 1,2 bilhão. A nova proposta de pagamento da AES a ser
apresentada ao BNDES envolverá entrega de 100% de alguns dos
cinco ativos que possui - entre eles a termoelétrica Uruguaiana
e a AES Sul, distribuidora de energia no Rio Grande do Sul
-, além da participação societária na AES Tietê e na Eletropaulo,
considerados os mais valiosos ativos da AES. A proposta inclui
também um reescalonamento da parcela a vencer em dezembro,
no valor de US$ 250 milhões, que a AES não considera vencida
e que deveria também ser paga pela AES Elpa. O banco impôs
nos acordos de empréstimo que o não cumprimento de uma parcela
lhe daria direito de declarar vencidas as parcelas futuras.
Este acerto não engloba dívidas que a AES contraiu com o banco,
no valor de US$ 526,5 milhões, para comprar uma pequena participação
na Cemig. (Valor - 15.04.2003)
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2- Cemig identifica novos potenciais
eólicos |
A Cemig já identificou a Serra do Espinhaço, na região
Norte de Minas, como o local mais adequado para implantação
no estado de novas usinas de energia eólica. "Agora, vamos
iniciar os estudos sobre os investimentos e o potencial de
energia a ser produzida", conta Alexandre Heringer Lisboa,
engenheiro de tecnologia e normalização e especialista em
energia eólica da Cemig. Em Minas, diz, há excelentes sítios
para exploração em geração de energia que já foram comprovados
pelo Mapa de Potencial Eólico do Ministério de Minas e Energia
e da Eletrobrás e por medições efetuadas pela estatal mineira.
A Cemig já efetuou opção de compra do terreno e está em processo
de contratação de consultoria especializada para dimensionar
o parque eólico e elaborar o projeto básico de obtenção de
licença prévia ambiental." (Gazeta Mercantil - 15.04.2003)
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3- Sem financiamento da Eletrobrás,
construção de usina pode parar em SC |
A falta de financiamento pode barrar a construção da hidrelétrica
de Campos Novos. A obra orçada em R$ 1,2 bilhão precisa do
apoio da Eletrobrás para avançar. A estimativa é que sejam
precisos pelo menos R$ 350 milhões. Caso a companhia não acene
com a liberação dos recursos, o BNDES também retira os R$400
milhões já assegurados para a obra. O banco exige que esta
parte do dinheiro destinada à conclusão da hidrelétrica esteja
garantida por outro investidor. Na prática significaria de
imediato a paralisação dos trabalhos e a demissão de 2,2 mil
empregados que atuam no empreendimento. O presidente da Campos
Novos S.A. (Enercan), Ênio Schneider, confirmou a solicitação
do governador Luís Henrique da Silveira de uma audiência com
a Ministra de Minas e Energia para tratar do assunto, mas
até o momento não há nenhuma comunicação oficial sobre o caso.
Depois de pronta a hidrelétrica terá capacidade instalada
de 880MW, energia. (A Notícia - 15.04.03)
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4- RGE mantém investimentos de
R$ 75 mi |
A RGE deve manter o programa de investimento anual da
empresa para 2003. Enquanto aguarda a resolução de temas que
podem afetar diretamente no caixa da empresa, como o índice
de reposicionamento tarifário, a distribuidora vai manter
os investimentos de R$ 75 milhões nesses primeiros meses do
ano. No ano passado, os investimentos chegaram a R$ 78,3 milhões,
que foram utilizados em novas conexões, linhas de transmissão,
subestações, manutenção, entre outros. Para esse ano, os recursos
também devem ser aplicados em projetos de melhoria da qualidade
no fornecimento de energia elétrica já iniciados pela companhia.
"O mercado está considerando 2003 um ano complicado. Com base
nisso, preferimos fazer uma administração menos intensa, pois
ainda não conseguimos vislumbrar um cenário mais seguro para
este ano", afirma Sidnei Simonaggio, presidente da RGE. A
decisão, segundo ele, também foi tomada em função do resultado
negativo do exercício passado. (Canal Energia - 15.04.2003)
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5- CEEE assina contrato de contribuição
de iluminação pública com 33 municípios |
A CEEE assinou contrato de contribuição de iluminação
pública com 33 prefeituras, das 72 atendidas pela empresa.
O Contrato de Prestação de Serviços de Arrecadação da Contribuição
de Iluminação Pública foi assinado na última sexta-feira,
11 de abril e objetiva a regulamentação do repasse da taxa
de iluminação, arrecadada pela distribuidora, para as prefeituras.
Segundo a CEEE, a negociação vem tentar sanar a dificuldade
das prefeituras em quitar as contas de iluminação. Os municípios
que assinaram o contrato já aprovaram a lei autorizando a
cobrança da taxa, ainda em 2002. As despesas desses municípios
com iluminação pública equivalem a 35% do faturamento da conta
de iluminação pública da CEEE, o que corresponde a uma arrecadação
em torno de R$ 1,1 milhão. (Canal Energia - 14.04.2003)
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6- Cepel assina protocolo com
a Coppe para estudar projetos da área de tecnologia |
O Cepel e a Coppe (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação
em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro) assinaram
nesta segunda-feira, dia 14 de abril, um protocolo de intenções
para desenvolvimento de estudos na área de tecnologia. O presidente
da Eletrobrás, Luis Pinguelli Rosa, espera que este seja um
primeiro passo para envolver outras universidades do país.
Para o executivo, o protocolo assinado tem três linhas de
ações básicas: atuar no desenvolvimento de modelos em geral;
de novas tecnologias de transmissão, com a implementação de
centros de controle online; e segmento de energia alternativa,
como geração eólica, solar e pequenas centrais hidrelétricas.
(Canal Energia - 14.04.2003)
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1- Dilma diz que ruptura com
o antigo modelo evitará racionamento |
A ministra Dilma Rousseff defendeu a necessidade de ruptura
com o modelo do setor elétrico do governo anterior sob risco
de um novo racionamento. Ela fez o alerta em palestra sobre
os desafios do setor energético na inauguração do calendário
de comemorações dos 40 anos da Coppe da Universidade Federal
do Rio de Janeiro. Na apresentação, Dilma Rousseff advertiu
que o racionamento tem outra face, além da escassez, que é
a da sobra de energia e da incapacidade do sistema de lidar
com essa situação. As dificuldades do setor para administrar
a relação oferta-demanda ficam expressas, segundo a ministra,
em um efeito pêndulo que tende a alternar escassez e sobreoferta
de forma consecutiva - daí a necessidade de ruptura. A mudança
será feita retomando um modelo de planejamento que antecipe
a expansão da oferta de energia. A ministra enfatizou ainda
que no modelo concebido pelo governo não contempla privatização
da geração federal. E reafirmou que o adiamento do repasse
da compra de energia dolarizada de Itaipu para as tarifas
teve o objetivo de evitar repique inflacionário. (Valor -
15.04.2003)
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2- Nordeste registra consumo
de 5.588 MW médios |
O Nordeste registrou um consumo de 5.588 MW médios no
último domingo, dia 13 de abril, contra a previsão de 5.937
MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. Nos
últimos sete dias, o subsistema teve uma variação no consumo
de 2,02%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.072
MW médios, a região oscilou -0,25% nos últimos sete dias.
No Norte, consumo atingiu 2.658 MW médios, contra a previsão
de 2.698 MW médios do operador do sistema. Nos últimos sete
dias, a variação no submercado foi de 3,27%. Já a região Sul
consumiu 5.512 MW médios, contra um PMO de 7.425 MW médios.
O submercado registrou uma oscilação no consumo de -3,53%
no consumo no mesmo período. O Sudeste/Centro-Oeste teve um
consumo de 21.353 MW médios, contra a previsão de 25.419 MW
médios do ONS. O subsistema registra uma oscilação de 1,08%
nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco,
de 27.089 MW médios, o submercado variou -5,15% no mesmo período.
(Canal Energia - 14.04.2003)
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3- Reservatórios estão com 83,05%
da capacidade no Norte |
Com um acréscimo de 0,18%, a capacidade do subsistema
Norte está em 83,05%. A usina de Tucuruí registra 98,38% do
volume. (Canal Energia - 14.04.2003)
Índice
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4- Armazenamento dos reservatórios
do Nordeste está em 52,44% |
Os reservatórios estão com 52,44% da capacidade no subsistema
Nordeste, volume 27,01% acima da curva de aversão ao risco
2002/2003. O índice subiu 0,25% em relação ao dia anterior.
O nível da hidrelétrica de Sobradinho está em 50,53%. (Canal
Energia - 14.04.2003)
Índice
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5- Nível de armazenamento subiu
0,25% no Sudeste/Centro-Oeste |
A capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em
78,86%, um aumento de 0,25% em um dia. Em relação a curva
de segurança, o volume está 45,86% acima do previsto. A usina
da São Simão registra 103,28% da capacidade, enquanto Nova
Ponte apresenta índice de 65,28%. (Canal Energia - 14.04.2003)
Índice
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6- Capacidade do subsistema Sul
está em 79,37% |
O nível de armazenamento do subsistema Sul caiu 0,15%.
Com isso, os reservatórios alcançaram 79,37% da capacidade.
A hidrelétrica de Salto Santiago está com 83,85% do volume.
(Canal Energia - 14.04.2003)
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7- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
Índice
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1- Valor do MWh permanece em
R$ 5,48 |
Para a terceira semana de abril, os preços MAE não sofreram
variações e continuam em R$ 5,48 para todos os submercados
e para todas as cargas. Os valores são válidos para os dias
14 a 18 de abril. (Canal Energia - 14.04.2003)
Índice
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1- Comgás lança 1,190 bi de ações
PN |
A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) anunciou que
fará um aumento de capital com a emissão de 1,190 bilhão de
ações preferenciais (PN). A operação vai gerar R$ 53,4 milhões.
O aumento de capital da Comgás já foi aprovado pelo conselho
de administração da empresa e no dia 25 vai ser discutido
em assembléia com os acionistas. Cada lote de mil ações vai
ser vendido por R$ 44,88, cotação inferior ao do fechamento
de ontem: R$ 54,00 para o lote de mil. (Gazeta Mercantil -
15.04.2003)
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1- Alcan começa neste mês a operar
PCH de Fumaça |
A Alcan Alumínio do Brasil inicia ainda neste mês as operações
da Pequena Central Hidrelétrica de Fumaça, que tem capacidade
instalada de 10 MW e fica nos municípios de Diogo de Vasconcelos
e Mariana, em Minas Gerais. Situada em Ouro Preto (MG), a
Alcan investe cerca de US$ 100 milhões em outras PCHs em Minas
Gerais, como a Usina de Furquim, situada em Mariana e com
operação prevista para setembro, e a Usina de Candonga, no
município de Santa Cruz do Escalvado, dentre outras. Com os
investimentos na área de geração própria, a fabricante de
alumínio espera suprir em mais de 20% a energia que consome.
(Gazeta Mercantil - 15.04.2003)
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1- Mantega anuncia superávit
mínimo de 3,75% |
O ministro Guido Mantega afirmou ontem que o governo deverá
manter um esforço fiscal mínimo nos anos em que a economia
estiver crescendo abaixo do previsto. Na semana passada,
Mantega anunciou que a partir de 2005 o superávit primário
estaria vinculado ao crescimento econômico. Se o crescimento
for maior que o previsto, o superávit cresce. Se for menor,
o superávit cai -uma política contracíclica. Mantega disse,
segundo sua assessoria, que haverá uma "linha de resistência"
de 3,75% do PIB. Ou seja, o superávit nunca cairá abaixo
dessa linha. A política contracíclica anunciada tem o objetivo
de aproveitar o aumento de arrecadação de impostos dos anos
de crescimento para criar um fundo e usar os recursos nos
momentos de estagnação econômica. (Folha de São Paulo -
15.04.2003)
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2- Para Meirelles, risco-país
vai cair ainda mais |
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse
ontem em Nova York, onde se encontrou com investidores,
que ainda considera alto o nível de risco-país do Brasil.
"Já esteve em 2.400 pontos, está em 900 pontos e vai continuar
caindo. ", afirmou ele, numa opinião que enfatizaria mais
tarde a investidores no Council of the Americas: "A tendência
sem dúvida é para baixo". Meirelles contou que tem ouvido
dos investidores questionamentos sobre a valorização da
moeda brasileira. "Se no passado se preocupavam com a excessiva
desvalorização do real, hoje se preocupam com o real ficando
mais forte. É uma mudança muito grande. Eu realmente prefiro
esse tipo de preocupação", afirmou. "Mas todos entendem
que num mercado livre não compete ao BC fixar valores de
moedas." (Folha de São Paulo - 15.04.2003)
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3- Saldo no ano chega a US$ 4,47
bi |
O superávit acumulado da balança comercial neste ano já
é 312% maior que o registrado em igual período do ano passado.
De janeiro até a segunda semana de abril, o Brasil exportou
US$ 4,471 bilhões. O melhor resultado da balança deve-se
ao aumento das exportações, que cresceram 25,7% em relação
ao ano passado. Do início do ano até a semana passada, o
País exportou US$ 17,409 bilhões, contra US$ 13,849 bilhões
em 2002. As vendas cresceram e, ao mesmo tempo, as importações
mantiveram-se praticamente estagnadas. No mês de abril,
o saldo acumulado é de US$ 708 milhões, resultado de exportações
de US$ 2,364 bilhões e importações de US$ 1,656 bilhão.
Com isso, a balança comercial já acumula superávit de US$
16,093 bilhões nos últimos 12 meses, indicando que, se as
exportações mantiverem o atual ritmo de crescimento, o resultado
de 2003 poderá superar a previsão de US$ 16 bilhões feita
pelo Governo. (Jornal do Commercio - 15.04.2003)
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4- Eficácia de índices da FGV
nos reajustes é discutida |
A discussão em torno dos reajustes das tarifas de energia
e telecomunicações e seu impacto na inflação estão colocando
em xeque os índices de inflação da Fundação Getúlio Vargas,
adotados como indexadores nos contratos de privatização.
O economista Paulo Rabello de Castro, que durante 15 anos
foi responsável pela publicação dos índices da FGV e hoje
é diretor da SR Rating e da RC Consultores define o IGP
como um ''herói'' que deve ser aposentado, porque foi criado
num cenário em que o governo interferia na economia, controlando
os preços e o câmbio. O economista defende que as tarifas
sejam corrigidas por índices puros, ou seja, indicadores
que reflitam apenas a inflação do atacado, do varejo ou
de um determinado setor. "Ou os índices da FGV estão certos
e todos os outros errados, ou o contrário. O que não dá
para aceitar é dois índices com diferença de 100%. Um deles
não está refletindo a inflação", diz o economista José Dutra
Vieira Sobrinho. (JB Online - 15.04.2003)
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5- Diretor da FGV rebate críticas
ao IGP |
O diretor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre),
da FGV, Antonio Porto Gonçalves rebateu ontem as críticas
sobre a metodologia de cálculo dos Índices Gerais de Preços
(IGPs) medidos pela FGV e alertou o governo para os riscos
de uma troca de indexador nos contratos de energia elétrica
e telecomunicações. "A troca de indicador de modo geral
é um mergulho no escuro e pode vir na hora errada", avisou.
Disse ainda que a prática, além de ser quebra de contrato,
leva o investidor a achar que está havendo ação contra seus
interesses, ou seja, manipulação, o que afeta a credibilidade.
Para Porto Gonçalves, a apreciação recente do real levará
os indicadores de preços IGPs e IPCs a empatarem pois tudo
indica que o país chegou a um câmbio de equilíbrio. Na sua
avaliação, é provável que a tendência do IGP seja ficar
menor do que o IPC, pois o indicador da FGV já esgotou seu
processo de recuperação frente ao IPC de uma queda de 20%
que sofreu na época em que o Brasil estava contendo o câmbio,
ou seja, entre 1994 e 1997, no plano real. Porto disse ainda
que a FGV não pretende alterar a metodologia do seu índice
que tem já mais de 50 anos e considera confiável. (Valor
- 15.04.2003)
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O dólar comercial bateu às 12h07m a mínima de R$ 3,120
na compra e R$ 3,124 na venda, com queda de 1,23%. Esta
é a menor cotação da moeda americana no ano e também a menor
desde 11 de setembro do ano passado, quando o preço de fechamento
ficou em R$ 3,106. Ontem o dólar recuou fortemente. A moeda
terminou o dia cotada a R$ 3,162 para venda, em queda de
1,34% em relação ao fechamento de sexta-feira. (O Globo
On Line e Invertia - 15.04.2003)
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1- Espanha pode sofrer sanções
por infringir leis ambientais |
A Comissão Européia está decidindo que ações tomar contra
a Espanha pelo fato do país não ter fornecido os detalhes
completos do impacto ambiental da instalação de uma hidrelétrica.
Segundo informações da própria comissão, a Espanha deverá
sofrer sanções por ter violado as leis ambientais européias.
(Platts - 15.04.2003)
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2- EUA e Rússia podem desenvolver
projetos energéticos |
O ministro de energia da Rússia vai preparar uma lista
dos projetos energéticos elaborados no país para que possam
ser desenvolvidos em conjunto com investidores norte-americanos.
A lista será distribuída para possíveis investidores na 2a
reunião EUA-Rússia de energia, marcada para o final desse
ano. (Platts - 15.04.2003)
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3- Neuquen fará proposta para
ter fatia da CMS em El Chocon |
O Epen,
departamento de energia da província argentina de Neuquen,
planeja apresentar nos próximos 15 a 20 dias uma oferta de
compra total ou parcial da participação de 15% da empresa
americana CMS Energy na geradora hidrelétrica El Chocon, disse
o presidente do Epen, Ricardo Corradi. "Estamos estudando
nossas finanças no momento, para ver se estamos em posição
de fazer uma proposta", disse Corradi, sem mencionar o valor
que Neuquen ofereceria. Com a compra de 100% da participação
da CMS, a participação da província em El Chocon aumentaria
para 44,65%, e a Endesa Chile continuaria como acionista majoritária.
O governo quer aumentar sua participação em El Chocon para
ganhar mais controle sobre os recursos de água e energia da
província, disse Corradi. El Chocon fornece cerca de 130MW
para os habitantes de Neuquen, e o resto da energia é vendida
no sistema interligado do país. Neuquen tem 9.000MW de capacidade
instalada, a maior parte vem de geração hidrelétrica. (Business
News America - 15.04.2003)
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4- Gas Natural abre espaço à
concorrência |
A oferta pública de aquisição lançada pela Gas Natural
sobre a Iberdrola poderá transformar-se em uma oportunidade
de crescimento para os seus concorrentes. A Unión Fenosa e
a Hidrocantábrico não descartam a possibilidade de comprar
ativos da companhia de gás se a operação sair do papel. A
Gas Natural está tentando conquistar a simpatia das empresas
da área de eletricidade na OPA, às quais sugeriu que, se saírem
na frente, poderão comprar ativos da área de gás em suas regiões
de distribuição. A Hidrocantábrico já expressou apoio ao acordo.
(Gazeta Mercantil - 15.04.2003)
Índice
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5- Empresa de gás inglesa planeja
compra de ativos |
A Centrica, maior fornecedora de gás residencial no Reino
Unido, planeja comprar outras empresas do setor com o objetivo
de expandir sua base de clientes. (Platts - 15.04.2003)
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6- Lukoil critica controle estatal
russo |
A Lukoil criticou ontem o controle estatal russo nas linhas
de gás e exploração dos campos do país. Alegam que o planejamento
de expansão e controle ambiental são ineficientes, atrasando
o crescimento industrial do país. (Platts - 15.04.2003)
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1- CASTRO, Nivalde José. As
Duas crises do setor elétrico brasileiro: a criação de
energia nova. Rio de Janeiro, IFE nº 1.091. Instituto
de Economia - UFRJ, 14 de abril de 2003 |
O artigo, de autoria do editor do IFE, analisa os condicionantes
de médio e longo prazo da crise do SEE e as ações e possibilidades
do governo na implantação de um Novo Modelo.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/reestruturacao.htm
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2- Oud, Engelbertus.
The evolving context for hydropower development.
Energy Policy, Volume 30, Issue 14. Elsevier: Junho/2002
p. 1215-23 - 08páginas. |
O artigo com base nas últimas duas décadas discute as
tendências em desenvolvimento na hidroeletricidade e mostra
a complexidade do seu planejamento, além de discutir a sua
competitividade com outras opções para cobrir as necessidades
de eletricidade. Ele conclui que a privatização é o fator
principal para o declínio de construção de hidroelétricas
e que créditos para redução nas emissões de CO2, podem compensar
em parte esse problema.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/setoreletrico.htm
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