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1- MME estuda adoção do "Pool"
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O MME está
estudando a formação de um "pool" no processo de reestruturação
do SE. A proposta elaborada pelo professor Ildo Sauer está servindo
de base para estes estudos. No entanto, serão feitos ajustes
com base nas inúmeras propostas que vem sendo encaminhadas à
Secretaria Geral do MME. Nestes ajustes, ainda em estudos, destacam-se:
(a) não deverá ser um grande comprador, mas atuar na compra
apenas da energia nova de menor preço, estimulando a competição
na geração. Todos os agentes teriam direito a adquirir quotas;
(b) o "pool" terá uma estrutura menor e mais enxuta, no formato
de uma sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos,
nos mesmos moldes do ONS; (c) o modelo de "pool" será uma associação
de todos os agentes do setor. Os membros participantes não terão
direito a voto, e o MME terá poder de veto em questões específicas
que estiverem em desacordo com as diretrizes e políticas governamentais
para o setor; (d) para atender a demanda com a energia velha,
cada distribuidora ficará livre para comprar energia em contratos
bilaterais ou ter geração própria; (e) A utilização da Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial (CBEE), estatal encarregada
de recolher o seguro-apagão das distribuidoras e repassá-lo
às térmicas emergenciais, está descartada. A estimativa do Prof
Maurício Tolmasquim é da proposta final estar pronta em duas
semanas. (UFRJ e Valor - 14.04.2003)
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2- Ministra fará palestra sobre
setor elétrico |
A Ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, realiza
hoje palestra na Coppe, UFRJ na Ilha do Fundão, no Rio, dando
início às comemorações dos 40 anos da instituição. Segundo
o Ministério de Minas e Energia, o tema da palestra da ministra
será 'Desafios do Setor Energético'. Na palestra a ministra
falará sobre a formulação de um novo modelo para o setor que
viabilize a inclusão de segmentos da sociedade sem acesso
à energia elétrica, a expansão da geração e um processo de
venda de energia que remunere as empresas sem onerar ainda
mais o consumidor. (O Globo - 14.04.2003)
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Em
entrevista dada à FSP, o ministro-chefe da Casa Civil,
José Dirceu, respondeu a várias perguntas. Destacamos
duas, que reproduzimos na integra:
Folha
- Mas tem muita gente que não está convencida
de que o BNDES não está atuando como hospital.
Como fica o caso do setor elétrico, por exemplo?
José Dirceu - Essa questão tem que ser discutida
reservadamente porque envolve riscos altos para o Brasil.
Todo mundo sabe que o governo norte-americano tem interesse
nisso. Envolve riscos para o BNDES e para a economia do país.
O problema do setor energético não é
só de uma empresa que quebrou. Fizeram tudo errado.
Ninguém está satisfeito.
Folha - Qual a nossa situação?
José Dirceu - As empresas vêm e pedem 44% de
aumento na revisão quinquenal. Isso com dados, no contrato.
Nós temos que manter o equilíbrio econômico
e financeiro das empresas, mas do país também.
Não podemos perder o controle das tarifas, simplesmente
dolarizá-las. Não podemos simplesmente atender
o pedido das empresas por aumento tarifário, mesmo
o da Petrobras. Temos que olhar a economia brasileira.
Folha - O governo não está disposto a ceder
neste ponto?
José Dirceu - Está disposto a negociar. Mas
não vai reproduzir o modelo anterior. O modelo é
outro. Agora é público-privado, não privado-público,
vamos dizer assim. A privatização não
deu certo no setor, como também não deu no ferroviário.
Isso significa reestatização? Não. Nem
rompimento de contratos. Mas, dentro dos limites dos contratos,
vamos fazer tudo que pudermos para atender o interesse da
economia nacional e do consumidor. Mais do que isso quem fala
é a ministra Dilma Roussef, das Minas e Energia. (Folha
de São Paulo - 13.04.2003)
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4- Pinguelli mantém contato com
investidores europeus |
O presidente da Eletróbras, Luiz Pinguelli Rosa retornou
da Europa onde passou uma semana em contato com investidores.
Em sua avaliação a receptividade ao "road show" da Eletrobrás
na Europa foi boa. O ponto mais importante das negociações
foi a grande atenção destes investidores sobre a remuneração
da geração de energia elétrica. Pinguelli adiantou que existem
perspectivas concretas de elevação da remuneração no Brasil,
em função dos estudos de reestruturação do SE que estão sendo
desenvolvidos pelo governo federal. (Folha de São Paulo -
12.04.2003)
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5- Governo intervirá nas tarifas
sem quebrar contratos |
O governo vai intervir sempre que necessário para conter
o aumento das tarifas dos serviços públicos, como os de energia
e telefonia. É o que ficou claro na semana passada, com as
manobras governistas para barrar aumentos excessivos. A estratégia
é também evitar o choque direto com regras previstas nos contratos
e na legislação. Um exemplo disso foi a decisão de adiar para
2004 o repasse do impacto do câmbio nas tarifas de energia.
Ao adiar o repasse para as tarifas da variação cambial, o
governo evitou um aumento ainda maior da conta de luz. Se
fosse mantido para 2003 o repasse da variação cambial, o aumento
de tarifas poderia ser de até 6,8 pontos percentuais acima
do que foi concedido. A mesma preocupação de não mudar as
regras, mas encontrar brechas na legislação para atuar, já
foi manifestada pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
Segundo ela, o governo aposta no sucesso da estabilização
da economia, uma vez que o repasse da variação cambial, adiada
neste ano, terá de ser aplicado mais à frente, em 2004, em
um cenário que o governo espera que seja mais favorável. (O
Estado de São Paulo - 14.04.03)
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6- Governo mais cauteloso com
discurso sobre as agências |
Sem fazer alarde, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva
começa a mudar seu discurso em relação às agências reguladoras,
alvejadas duramente pela cúpula petista nos primeiros três
meses do ano. A ordem, que partiu direto do Palácio do Planalto,
é trocar as críticas pelo incentivo ao fortalecimento dos
órgãos, diante da má repercussão que os ataques contra as
agências vem tendo no meio empresarial. O governo percebeu
que, ao insistir em um debate que parecia pregar o fim dos
órgãos reguladores, estava espantando investidores que o Planalto
considera fundamental para desenvolver as desejadas parcerias
nas áreas de infra-estrutura. Muito da mudança de postura
do governo se deve ao ministro da Fazenda, Antônio Palocci.
Consciente de que o aperto fiscal que leva ao corte de gastos
e restringe os investimentos públicos vai se estender pelos
próximos anos, ele sabe que, sem a iniciativa privada, dificilmente
o governo terá condições de pôr o país novamente na rota do
crescimento. (Correio Braziliense - 14.04.03)
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7- Entra em vigor acordo de cooperação
técnica Brasil-EUA para defesa da concorrência |
O acordo de cooperação técnica entre autoridades de defesa
da concorrência do Brasil e dos Estados Unidos entrou em vigor
a partir do dia 25 de março de 2003. Assinado em 26 de outubro
de 1999, o acordo permaneceu desde então sob análise do Congresso
Nacional para aprovação. O acordo é particularmente importante
por duas razões fundamentais que frisam a relevância de uma
atuação internacionalmente integrada dos orgãos de defesa
da concorrência no Brasil. Primeiramente, em um contexto de
progressiva globalização, práticas anticompetitivas e atos
de concentração tendem a causar impactos simultâneos em diversas
jurisdições. Além disso, a Lei n° 8.884/94, que dispõe a respeito
da prevenção e da repressão às infrações contra a ordem econômica,
é aplicável às operações e às condutas anticoncorrenciais
ocorridas em território brasileiro ou cujos efeitos aqui ocorram.
Dados levantados no ano de 2002 demonstram existir um significativo
volume de casos apreciados pelo Sistema Brasileiro de Defesa
da Concorrência com dimensão internacional. A entrada em vigor
do acordo bilateral de cooperação técnica entre Brasil e Estados
Unidos constitui, portanto, um importante marco para consolidação
de uma política antitruste mais efetiva no país. (Ministério
da Fazenda - 14.04.2003)
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8- Abraceel pede que Aneel cancele
novos critérios de contratação bilateral |
As comercializadoras querem cancelar a regulamentação
dos novos critérios para análise dos contratos bilaterais
de compra e venda de energia. Com esse objetivo, a Abraceel
(Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia
Elétrica) protocolou uma carta junto à Aneel nesta sexta-feira,
dia 11 de abril, na qual as observações em torno das empresas
do segmento são contestadas com veemência. Na correspondência,
enviada ao diretor geral da agência, José Mário Abdo, e também
à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, a entidade
solicita que a diretoria colegiada da Aneel não aprove as
notas técnicas 23/03 e 81/03, publicadas esta semana respectivamente
pelos superintendentes de Estudos Econômicos do Mercado, Edvaldo
Alves de Santana; e de Fiscalização Econômica e Financeira,
Romeu Donizete Rufino. Segundo a Abraceel, o conteúdo das
notas demonstra insensibilidade, preconceito e desconhecimento
em relação ao papel dos comercializadores como agentes econômicos
do setor elétrico. Entre os pontos levantados pela associação
está o item 23 da nota técnica 81/03, que reduz o foco de
atuação das empresas de comercialização, no âmbito do MAE,
apenas aos consumidores livres e a outros agentes comerciais.
"As notas definem um papel restrito de atuação às comercializadoras
que não está escrito em documento algum do setor, e que não
cabe à natureza de uma nota técnica. É um absurdo", critica
Ricardo Lima, presidente da Abraceel. (Canal Energia - 11.04.2003)
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9- Potencial eólico é sub-utilizado
no País |
A energia eólica, produzida pelo vento, é uma das fontes
de energia renováveis que mais cresceu em potência instalada
e tecnologia nos últimos dez anos no mundo, e tem quase tudo
para alçar vôo semelhante no Brasil nos próximos anos. Atualmente
a geração nas nove usinas de energia eólica no País é de 22
MW - não chega a 1% da matriz energética (0,09%). Mas a expectativa
é que em 2006 ela chegue a 1.122 MW, conforme planejamento
do Ministério de Minas e Energia, e em 2014 atinja 4.150 MW.
O potencial de geração de energia eólica no Brasil é superior
a 143 GW. A Aneel já autorizou a construção de 87 novos empreendimentos
de parques eólicos no Brasil. Se todos fossem construídos,
a geração chegaria a 5.951 MW. (Gazeta Mercantil - 14.04.2003)
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10- Grupo espanhol planeja construir
unidade no Pará |
O Pará poderá ter a sua primeira usina de energia eólica
comercial em três ou quatro anos. A Guascor Empreendimentos
Energéticos Ltda, uma empresa do Grupo Guascor, multinacional
com sede na Espanha, já tem autorização da Aneel para instalar
uma usina desse tipo na praia do Crispim, no litoral do estado.
A empresa só aguarda a definição da tarifa pelo Ministério
de Minas e Energia (MME) para fazer o cálculo de viabilidade
do projeto. "A costa do Pará é tão boa quanto a do Nordeste
em se tratando de potencial dos ventos para geração de energia",
diz Marcelo Pinho, diretor de novos negócios do Grupo Guascor
na Amazônia. Se for mesmo instalada, a usina da Guascor terá
capacidade de 60 MW. O investimento no projeto será de US$
59 milhões. (Gazeta Mercantil - 14.04.2003)
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1- Tractebel usa recursos do
MAE para quitar empréstimo |
A Tractebel quitou na última sexta-feira empréstimo de
R$ 290 milhões em "commercial papers", operação liderada pelos
bancos Itaú e BankBoston. O dinheiro para o pagamento veio
da liquidação de 50% das operações do MAE, feita no dia 31
de dezembro, segundo o presidente da companhia, Manoel Zarone
Torres. "Utilizamos os R$ 200 milhões que recebemos do MAE
no início do ano para pagar o empréstimo. É uma notícia boa
no meio de tantas ruins no setor", disse Torres. A Tractebel
é a maior credora das operações já acertadas no MAE, e, segundo
Torres, recebeu 90% dos valores liquidados, excluídos os recursos
que estão em discussão judicial. (Valor - 14.04.2003)
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2- AES Transgás propõe rolagem
de cerca de R$ 110 mi para outubro |
A AES Transgás - detentora de ações preferenciais da distribuidora
paulista Eletropaulo - propôs nesta sexta-feira, dia 11 de
abril, a prorrogação, por mais seis meses, do vencimento do
lote de pouco mais de 4,610 bilhões de ações negociadas em
leilão em maio de 2000. Previsto inicialmente para a próxima
terça-feira, dia 15 de abril, a subsidiária quer rolar o prazo
de vencimento para o dia 15 de outubro. De acordo com fato
relevante divulgado, os acionistas em poder dos papéis que
aceitarem a proposta terão que se manifestar até às 18 horas
da próxima segunda-feira (14). Com base no preço das ações
PN da Eletropaulo no pregão de hoje da Bolsa de Valores de
São Paulo (Bovespa), que fecharam em R$ 24, o vencimento proposto
para outubro totaliza um montante de aproximadamente R$ 110
milhões. A AES Transgás alega situação de falta temporária
de recursos. (Canal Energia - 11.04.2003)
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3- S&P atribui ratings 'brA-'
às debêntures da CPFL Energia |
A Standard & Poor's atribuiu nesta sexta-feira, 11 de
abril, ratings 'brA-' às debêntures que serão emitidas pela
CPFL Energia, no valor de R$ 1,8 bilhão. A classificadora
atribuiu ainda ao emissor o rating de crédito corporativo
'brA'. A perspectiva de rating de crédito é considerada negativa
pela S&P. Segundo a instituição, apesar do grupo ter uma forte
estrutura societária, excelentes indicadores operacionais
das empresas do grupo e a adequada rentabilidade, o grupo
apresenta risco de refinanciamento. Além disso, a S&P destaca
os investimentos em projetos de geração e a instabilidade
do quadro regulatório como fatores para a definição dos ratings.
(Canal Energia - 11.04.2003)
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1- Consumo cresceu em janeiro |
O consumo faturado de energia elétrica no Brasil em janeiro
deste ano teve aumento de 12,4% em comparação com o mesmo
mês de 2002 - ainda no período de racionamento -, totalizando
25.163 GWh. Com relação ao número total de consumidores, a
Eletrobrás observou um crescimento de 3,8% em relação a janeiro
de 2002. A taxa é inferior à média de 4,5% verificada nos
últimos cinco anos. De acordo com o informe da Eletrobrás,
o consumo industrial apresentou um aumento de 9,1% em relação
ao mesmo mês do ano passado. A estatal observa que o consumo
dessa classe está se recuperando mais rapidamente que o das
demais, já se situando próximo ao verificado em janeiro de
2001. (Gazeta Mercantil - 14.04.2003)
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2- Usinas hidrelétricas aumentam
capacidade, diz Aneel |
Segundo dados da Aneel, há uma crescente expansão da capacidade
das usinas hidrelétricas. No início desta semana, a hidrelétrica
de Itaipu acionou mais uma turbina e a Eletronorte mantém
a construção da hidrelétrica de Tucuruí em ritmo normal. No
ano passado, apesar da sobra de energia, o País registrou
o recorde na expansão de capacidade. No período de 10 anos
encerrados em 2001, o País aumentou a capacidade instalada
a uma média inferior a 2.000 MW anuais. No ano passado, pelos
dados da Aneel, o acréscimo na capacidade totalizou quase
12.000 MW, o que representa uma média seis vezes superior
ao ritmo dos 10 anos anteriores. O Brasil encerrou 2002 com
82.099 mil MW instalados, o que transforma o Brasil num dos
10 maiores do mundo em capacidade de geração de eletricidade.
(Tribuna da Imprensa - 14.04.2003)
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3- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- Termelétricas operam com menos
de 10% da capacidade |
As usinas termelétricas instaladas no País estão operando
com menos de 10% de sua capacidade de geração. Segundo a Aneel,
essas usinas têm potencial instalado de 15.600 MW, mas só
estão produzindo cerca de 1.500 MW médios, por determinação
do ONS. A decisão do ONS de não "despachar" as térmicas reflete
o excesso de água nos reservatórios, permitindo que o consumo
seja atendido pelas hidrelétricas que têm custos mais baixos.
Na avaliação de técnicos do setor elétrico, o baixo uso das
térmicas tende a continuar nos próximos meses, pois os grandes
reservatórios da Região Sudeste, inclusive a usina de Furnas,
operadora pela companhia do mesmo nome, estão praticamente
no limite máximo de armazenamento. (Tribuna da Imprensa -
14.04.2003)
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2- Aneel: número de termoelétricas
em operação aumentou |
Apesar de pouco demandadas, há cada vez mais usinas térmicas
em operação no País. Segundo a Aneel, nos primeiros três meses
deste ano foram agregados mais 1.063 mil MW de capacidade.
Nos últimos 12 meses, o acréscimo de capacidade somou 3.032
mil MW e outros 5.816 mil MW estão em construção, além de
outros 12.448 mil MW na fase de outorga. Se todos esses projetos
forem viabilizados, o País terá quase 34.000 mil MW de usinas
movidas a gás natural ou óleo combustível e carvão nos próximos
anos. (Tribuna da Imprensa - 14.04.2003)
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3- Tractebel Energia investe
R$ 160 mi para abastecer termoelétricas |
Até
o final do ano, a Tractebel Energia investirá R$ 160 milhões
na compra de 187,5 mil toneladas de carvão mineral, por mês.
O insumo, comprado junto às mineradoras de Santa Catarina,
abastecerá as usinas termoelétricas Jorge Lacerda I, II, III
e IV, que têm capacidade instalada de 857 MW. Segundo o presidente
da empresa, Manoel Zaroni, a quantidade de carvão adquirida
é suficiente para gerar 420 MW médios, atual despacho das
quatro unidades. A energia das térmicas está sendo comercializada
em contratos bilaterais e no MAE. (Canal Energia - 14.04.2003)
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4- Limitação no repasse do CCC
reduz compra de carvão pela Tractebel |
O presidente da Tractebel, Manoel Zarone Torres, informou
que fechou, na semana passada, um acordo com os produtores
de carvão mineral para reduzir as quantidades mínimas de compra
de 200 mil toneladas/ano para 118 mil toneladas/ano. Torres
disse que a medida foi tomada para cumprir uma norma da Aneel,
que limitou o repasse da Conta de Consumo de Combustíveis
(CCC) para as termelétricas que usam carvão mineral nacional.
Para determinar a redução da cobertura de custos com a compra
de carvão, a agência usou como referência o valor contratado
pelas usinas no ano passado. As novas regras não impedem,
no entanto, que as termelétricas contratem acima do limite
estabelecido na resolução. A CCC é um subsídio criado para
a geração termelétricas a carvão, óleo diesel e óleo combustível,
mas a agência limitou teto de repasse em 75% dos custos totais
para este ano, 50% em 2004 e 75% em 2005. A partir de 2006
o repasse deixará de ser realizado e a CCC será extinta. (Valor
- 14.04.2003)
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1- Lucro da Usiminas dispara |
O lucro do Sistema Usiminas foi de R$ 362 milhões no 1o
trimestre do ano, 1.292% maior que o do mesmo período do ano
passado, de R$ 26 milhões. O desempenho foi alcançado por
conta da melhora dos preços internacionais e do funcionamento
pleno da controlada Cosipa. A receita líquida nos três primeiros
meses de 2003 foi de R$ 2,1 bilhões. (Gazeta Mercantil - 14.04.2003)
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2- Abrace e FGV elaboram estudo
sobre impacto da tarifa de energia nas indústrias |
A Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores
de Energia Elétrica), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas,
está reformulando um estudo sobre os impactos dos reajustes
tarifários de energia para as indústrias, que respondem hoje
por 25% do consumo brasileiro. O levantamento tem como objetivo
mostrar diversas simulações de aumentos de energia para cada
atividade industrial no país, apontando os impactos na produtividade,
na geração de caixa e na política macroeconômica. O documento
será apresentado à ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
(Canal Energia - 11.04.2003)
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1- Palocci diz que só muda política
fiscal após redução da relação dívida/PIB |
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, estreou em reuniões
do FMI resolvendo problemas. Pouco depois de desembarcar
na capital americana, na sexta-feira, Palocci foi informado
que o ministro do Planejamento, Guido Mantega, havia dito
que o Brasil adotaria uma política fiscal anticíclica a
partir de 2005, sugerindo que o governo relaxaria a austeridade
que vem marcando a política econômica desde a posse do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. Em linhas gerais, Mantega disse
que o governo aumentaria o superávit fiscal nos períodos
em que a economia crescesse acima de uma determinada meta
de expansão do PIB e que a economia feita nos momentos de
crescimento seria utilizada nos períodos de baixa atividade
para não sacrificar a parcela pobre da população. (Valor
- 14.04.2003)
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2- Palocci diz que não haverá
surpresas na política fiscal |
"Vamos colocar no texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) a possibilidade de introduzir esse mecanismo em 2005
e 2006 e confirmar isso, ou não, durante 2004, se de fato
conseguirmos resultados positivos em relação ao indicador
da relação dívida/PIB, que está baixando muito", explicou.
"Precisamos garantir, num primeiro momento, de maneira inequívoca,
que a relação dívida/PIB está em queda segura." Sem dar
detalhes de como será esse mecanismo anticíclico, Palocci
procurou eliminar os temores de que a novidade mudaria o
rumo da política fiscal. Por isso, ele insistiu na idéia
de que dispositivos como esse só serão adotados se dois
preceitos da política econômica estiverem em ordem: a relação
dívida/PIB e o controle da inflação. (Valor - 14.04.2003)
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3- Inflação do trimestre pode
impor alta de juro |
O Banco Central justificou o viés de alta adotado para
a Selic pelas dúvidas que tinha sobre a velocidade da queda
de inflação e a inércia dos preços. Essas incertezas deixaram
de existir com a alta recente da inflação, disse o ex-presidente
da instituição, Affonso Celso Pastore. O IPCA do trimestre
(5,13%) equivale a 60% da meta para o ano todo (8,5%). Na
interpretação de Pastore, "o BC disse que vai subir o juro".
(Gazeta Mercantil - 14.04.2003)
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O mercado de câmbio tem uma manhã de negócios reduzidos,
com os investidores já se preparando para o feriado de Páscoa,
no final da semana. A liquidez estreita, no entanto, não
impede a manutenção da tendência de queda. Às 11h46m, a
moeda americana era negociada por R$ 3,186 na compra e R$
3,191 na venda, com recuo de 0,43%. Na sexta-feira, a moeda
fechou em queda de mais de 1%, negociada a R$ 3,20 para
compra e R$ 3,205 para venda. (O Globo On Line e Invertia
- 14.04.2003)
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1- Gas Natural deve se desfazer
de 4,8 mil MW com aquisição da Iberdrola |
Se avançar a oferta de aquisição da Gas Natural sobre
a Iberdrola, o novo grupo deverá desfazer-se de 4,8 mil MW
de geração elétrica, entre os quais se incluem as fábricas
de ciclo combinado em projeto e construção da Iberdrola, que
atualmente produz 18,8 mil MW de eletricidade na Espanha.
A informação consta de comunicado remetido ao órgão regulador
do mercado espanhol e expõe as principais linhas de seu plano
de disposições. No documento, fica registrado que o grupo
combinado não superará as cotas de mercado que cada uma das
companhias possui antes da fusão. O grupo perderá 750 mil
clientes na área de distribuição de gás, ou 16% do total nacional,
e reduzirá a participação na Enagás, onde Gas Natural possui
41% do capital. (Valor - 14.04.2003)
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2- CFE projeta prejuízo de US$1
bi depois de reformas |
O Senado do México aprovou na quinta-feira um pacote de
reformas do setor energético que, de acordo com a empresa
estatal de energia CFE e com o departamento de energia, custará
à CFE cerca de 10,8 bilhões de pesos (US$1,01 bilhões) em
perda de receita durante o ano fiscal. As reformas foram apresentadas
pelo senador Óscar Luebbert Gutiérrez, do oposicionista Partido
Revolucionário Institucional (PRI), e obriga o governo a reduzir
as tarifas de energia, modificando a Lei Orgânica da Administração
Pública Federal, a Lei do Serviço Público de Energia Elétrica
e a lei que governa o regulador de energia CRE. As tarifas
passam a diferir de região para região, de acordo com o clima
e a economia local. O Senado também aprovou várias mudanças
na forma como as tarifas serão cobradas dos diferentes grupos
de renda. Por causa da queda na receita, a CFE vai reduzir
custos este ano, incluindo 4,26 bilhões de pesos alocados
para manutenção, dessa forma aumentando a probabilidade de
problemas no sistema, diz um comunicado da CFE, acrescentando
que os investimentos e o crescimento serão efetivamente congelados.
(Business News America - 14.04.2003)
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3- EDP admite interesse nos ativos
da Gás Natural e Iberdrola |
A EDP-Electricidade
de Portugal está "aberta" a analisar "as novas oportunidades
que surjam no mercado ibérico, nomeadamente se houver desinvestimentos
de outros" grupos. A Gás Natural anunciou na sexta-feira passada
que irá proceder à alienação de ativos para satisfazer as
exigências das autoridades espanholas no âmbito da OPA sobre
a Iberdrola. (Diário Econòmico - 14.04.2003)
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1- Banco Interamericano de Desarrollo
BID. Ente Nacional Regulador de la Eletricidad de la
República Argentina. Problemas de Segunda Generación
en la Reforma de los Servicios Públicos. Buenos Aires:
BID/ENRE, Outubro de 1999. 44 páginas |
O documento do BID e da agência reguladora de energia
elétrica da Argentina ENRE destaca o plano de reforma do
SE, fazendo um apanhado histórico e jurídico e comentando
aspectos sobre capacidade instalada, comercialização de energia,
livre acesso, promoção de concorrência, investimentos, tarifas
entre outros aspectos.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/b.htm
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2- Koch, Frans H. Hydropower
- the politics of water and energy: Introduction and
overview. Energy Policy, Volume 30, Issue 14. Elsevier:
Junho/2002 p. 1207-13 - 6 páginas |
Esse artigo é uma introdução sobre um trabalho do Energy
Policy completamente dedicado à hidroeletricidade. É dividido
em três áreas de estudo principais: a situação presente
e sua história, as política principais existentes, e o futuro
da indústria de hidroeletricidade. Ele conclui que projetos
hidrelétricos podem render grandes benefícios a sociedade,
mas eles também requerem custos, e processos de tomada de
decisão bem informados são necessários para assegurar os
melhores resultados em uma região ou país.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/setoreletrico.htm
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