|
1- Governo fecha acordo para
empréstimos às distribuidoras |
As distribuidoras
de energia e o governo fecharam ontem acordo sobre a reposição
das perdas que as companhias terão com a impossibilidade de
repassar para as tarifas a alta do dólar no último ano. A queda
total de receita provocada com a medida, estimada entre R$ 1,5
bilhão e R$ 2 bilhões, será reposta via empréstimo do BNDES,
com recursos do Tesouro, segundo informação da ministra de Minas
e Energia, Dilma Rousseff. A primeira parcela do empréstimo,
segundo Dilma, será liberada em um prazo máximo de dois meses.
O dinheiro que será antecipado para as companhias será devolvido
ao Tesouro Nacional em 2004, quando os aumentos nas tarifas
que foram adiados passarão a vigorar. "O contribuinte está antecipando
um recurso que será pago depois, a partir de 2004, pelos consumidores"
, disse a ministra. O ressarcimento será calculado empresa por
empresa, de acordo com a Conta de Variação da Parcela A (CVA)
de cada distribuidora. Os cálculos deverão ser apresentados
nos próximos dias pela Abradee. Um grupo de estudo formado por
integrantes do Ministério de Minas e Energia, do BNDES, do Tesouro
Nacional e da Abradee ficará encarregado de montar as condições
da operação de financiamento. ( Valor - 11.04.2002)
Índice
|
2- Governo adia o repasse |
A CVA foi criada para atualizar os valores pagos pelas
distribuidoras ao longo do ano correspondentes aos custos
não gerenciáveis, como a energia de Itaipu, cotada em dólar.
Na data do reajuste anual, ou da revisão periódica, esses
valores são repassados para as tarifas. Para evitar o descumprimento
da metas de inflação, o governo decidiu adiar para o ano que
vem o repasse que deveria ser feito este ano. Essa medida
significa uma redução de até sete pontos percentuais nos reajustes
tarifários previstos para acontecer até abril de 2004. ( Valor
- 11.04.2003)
Índice
|
3- Dilma : Controladoras terão
de realizar aporte de capital nas empresas |
Os controladores das distribuidoras de energia terão que
fazer aporte de capital nas empresas como parte do esforço
coletivo que se fará para sanear o setor. "As empresas terão
que botar dinheiro e o governo abrirá crédito", disse a ministra
Dilma Roussef, após encontro com representantes da Abradee,
explicando que os bancos privados também serão convidados
a participar deste esforço. "Descartamos qualquer hipótese
de o governo arcar com essa conta", afirmou. "A troco do quê
o governo vai aportar capital se ele não é acionista. O governo
federal não tem distribuidoras", afirmou. Segundo ela, em
muitas companhias, os acionistas já começaram a se movimentar
para elevar o capital e previu que isso irá melhorar o crédito
do setor, criando um círculo virtuoso. (Tribuna da Imprensa-
11.04.2003)
Índice
|
4- Abradee : Dilma reconhece
os problemas das distribuidoras |
A garantia da ministra Dilma Roussef de liberação de recursos
via financiamento levou as distribuidoras a desistirem de
entrar na Justiça contra a decisão, afirmou o diretor-executivo
da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica
(Abradee), Luiz Carlos Guimarães. O diretor da Abradee disse
que a ministra reconheceu o quadro de dificuldades financeiras
das distribuidoras e está abrindo um "importante canal de
negociação". Ele acredita que deve haver alguma proposta do
governo em breve. "As empresas estão com caixa muito baixo
e com dificuldade financeira enorme", disse Guimarães. (Valor
- 11.04.2003)
Índice
|
5- TCU recomenda mudanças no
programa de tarifa de energia mais barata |
Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) concluiu
que o programa do governo federal que dá direito a uma tarifa
de energia mais barata a quem consome por mês até 80 quilowatts/hora
(kWh) é ineficiente e tem beneficiado consumidores de renda
média e alta. O plenário do tribunal aprovou por unanimidade
nesta semana uma determinação para que o MME implemente medidas
para alterar o programa, que implica um custo de R$ 581 milhões
para os cofres públicos. A constatação do relatório, assinado
pelo ministro do TCU Ubiratan Aguiar, é que, ao estabelecer
um limite de consumo como parâmetro para concessão do benefício,
o governo subsidia donos de flats, apartamentos pequenos e
casas de veraneio, cujo consumo médio é baixo. "Tarifas são
instrumentos altamente ineficientes, do ponto de vista econômico,
para distribuir renda", avalia o relatório. O tribunal recomenda
que as autoridades encontrem novos critérios para definir
quem, entre os consumidores até 80 kWh, é de baixa renda.
Os técnicos sugerem usar a base do IPTU para eliminar domicílios
e bairros de classe média e alta. Outra sugestão é avaliar
se mecanismos como bônus ou vale-energia não substituiriam
o desconto nas tarifas. O tribunal determinou que o MME e
a Aneel trabalhem de forma coordenada para resolver o problema.
(O Estado de São Paulo - 11.04.03)
Índice
|
1- BNDES pode leiloar ações da
Eletropaulo |
O BNDES pode leiloar no início de maio as ações da Eletropaulo
dadas como garantia no empréstimo concedido à AES Elpa. A
execução das garantias será possível caso a AES Elpa não pague
a dívida até o fim deste mês. As ações da distribuidora paulista
que servem de garantia do financiamento à AES Transgás já
poderiam ter sido vendidas, mas a instituição está aguardando
para dar uma solução comum aos créditos não pagos do grupo
americano AES. Pelo contrato entre BNDES e AES, não é necessário
aval da Justiça para execução de garantias pela Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) na Bolsa de Valores
de São Paulo. Segundo o diretor de Produtos e Serviços da
CBLC, João Batista Fraga, há uma lei que livra a empresa de
participações do banco, a BNDESPar, dos prazos de divulgação
de edital para a realização do leilão. "Por essa lei, a BNDESPar
não tem nenhum prazo a respeitar", afirmou. (Tribuna da Imprensa
- 11.04.2003)
Índice
|
2- Dívida da CPFL Energia recebe
rating A-(bra) |
A agência de análise de risco de crédito Fitch Ratings
atribuiu o rating de longo prazo em escala nacional de A-
(bra) e A(bra) para a dívida da CPFL Energia e para a segunda
emissão de debêntures da empresa. A CPFL está preparando uma
emissão de títulos no mercado local no valor de R$ 1,8 bilhão.
A emissão visa rolar a dívida da companhia com outro papel
que vence este mês. (Valor - 11.04.2003)
Índice
|
3- Itaipu Binacional antecipa
pagamento do ajuste do dólar |
A Itaipu antecipou na última quarta-feira, dia 9 de abril,
o pagamento do ajuste do dólar dos meses de maio, junho e
julho. O valor, US$ 9,54 milhões, é relativo a compensação
pela inflação da moeda americana sobre os pagamentos de royalties
efetuados ao longo do ano passado. Segundo o diretor-geral
brasileiro de Itaipu, Jorge Samek, o objetivo da antecipação
é propiciar um volume extra de recursos aos municípios lindeiros,
garantindo as ações da prefeitura em projetos como o Fome
Zero, Manejo de Microbacias Hidrográficas e Agricultura Orgânica.
( Canal Energia - 11.04.2003)
Índice
|
4- Celesc investe em geração
de energia solar |
A Celesc firmou convênio com a Associação Couto de Magalhães
na última quarta-feira, dia 9 de abril, para implantar no
próximo mês um sistema de energia solar na Ilha do Campenche,
localizada em Florianópolis, em Santa Catarina. Com a instalação
do sistema fotovoltáico, que terá potência de 2,5 kWp (kilowatts
pico) no horário em que o sol estiver mais forte, as cinco
pequenas edificações existentes na Ilha terão abastecimento
de energia 24 horas por dia. (Canal Energia - 11.04.2003)
Índice
|
5- Reajuste de 28,65% entra em
vigor hoje em MS |
Entra em vigor a partir de hoje o reajuste de 28,65% da
tarifa de energia elétrica distribuída pela Enersul em 72
municípios do Estado. Desde que a empresa foi privatizada
em 1997, a tarifa de energia elétrica em Mato Grosso do Sul
já subiu 97,99%. No mesmo período, a inflação no Estado foi
de 63,59%, conforme informações do IPC/Iplan. Nos próximos
quatro anos, a Enersul ainda terá direito de aplicar mais
14% de aumento, fora os reajustes anuais que, conforme contrato
de concessão de serviço entre a distribuidora de energia e
a Aneel, acontece todos os anos no mês de abril. As duas audiências
públicas realizadas para discutir o assunto - uma promovida
pela Aneel e outra pela Assembléia Legislativa - e a criação
do Fórum Contra o Reajuste da Tarifa de Energia Elétrica,
não conseguiram emplacar nenhuma ação efetiva que barrasse
o aumento de 42,65%, até agora o maior do Brasil autorizado
pela agência. (Folha do Povo - 11.04.03)
Índice
|
6- Distribuidoras participarão
do processo de universalização ao acesso de energia |
A partir de janeiro, as 64 distribuidoras de energia elétrica
do país estarão obrigadas a cumprir metas de universalização,
atendendo gratuitamente aos pedidos de ligação de consumidores
- residenciais, comerciais, industriais e rurais - à sua rede
elétrica. A obrigatoriedade começa a valer nas regiões mais
desenvolvidas e crescerá anualmente até abranger todo o Brasil
em 2016, de acordo com a minuta de regulamentação divulgada
ontem pela Aneel. A estimativa do governo é de que a universalização
custará R$ 7 bilhões, a serem cobertos com recursos públicos
e das distribuidoras. A proposta estará em consulta pública
até 17 de abril, e poderá sofrer mudanças. Pelas regras apresentadas
ontem, as distribuidoras de energia elétrica que não cumprirem
suas metas de universalização poderão perder de 3% a 10% do
reajuste de tarifas a que teriam direito nas revisões periódicas
a partir de 2005. (Diário do Nordeste - 11.04.03)
Índice
|
7- Prorrogado o início de operação
das eólicas em RN |
A Aneel autorizou a prorrogação dos prazos de entrada
em operação de quatro usinas eólicas no Estado. O pedido foi
feito pela Energias Renováveis do Brasil (ENERBRASIL), responsável
pelos empreendimentos, devido ao atraso na obtenção da licença
ambiental. O atraso na obtenção da licença se deu devido à
morosidade do IDEMA, que está trabalhando com um número insuficiente
de técnicos para o setor. A usina RN3 - Gameleira adiou a
entrada em operação de dezembro passado para dezembro de 2005.
Localizada no município de Touros, a eólica terá 49,3 MW de
capacidade instalada e beneficiará 197 mil habitantes. As
usinas RN 1-Mel, RN 4-Pititinga e RN11-Guamaré estavam previstas
para iniciarem a operação em julho passado. Com a prorrogação,
as eólicas irão funcionar a partir de dezembro de 2004 e 2006,
respectivamente. Localizada no município de Areia Branca,
a eólica RN 1- Mel terá potência instalada de 89,2 MW e vai
beneficiar 357 mil habitantes. A usina RN 11-Guamaré, de 249,9
MW, irá beneficiar um milhão de habitantes nos municípios
de Guamaré e Macau. A eólica RN 4 - Pititinga, localizada
no município de Extremoz, vai operar com capacidade instalada
de 149,6 MW, beneficiando cerca de 599 mil habitantes. Os
investimentos das empresas neste setor são de cerca de US$
10 milhões.(Gazeta do Oeste - 11.04.03)
Índice
|
8- Setor industrial de MT critica
distinção de reajuste |
O setor industrial de Mato Grosso vai pagar no mínimo
29,35% a mais na conta de energia elétrica, devido ao reajuste
concedido às tarifas de energia da Cemat. "Esse aumento refere-se
aos consumidores enquadrados no grupo A4, com tensão de 2,3
a 25kV, onde acredito que está inserida a maioria das indústrias
de Mato Grosso", explica o Superintendente de Desenvolvimento
e Relações Industriais da Fiemt, Antônio Carlos Machado Matias.
Dessa forma, dá-se início ao processo de realinhamento das
tarifas de energia entre o setor industrial e o grupo B (onde
estão inseridos os consumidores residenciais), já que os reajustes
foram respectivamente de 29,35% (A4) e 24,66%. "O setor industrial
é contra essa distinção de reajuste, porque na realidade as
diferenças existentes de preços das tarifas de energia de
cada grupo não corresponde a subsídio, e sim a apenas uma
proporcionalidade de custos", explica.(Diário de Cuiabá -
11.04.03)
Índice
|
1- Consumo no Sudeste/Centro-Oeste
chega a 26.864 MW médios |
O Sudeste/Centro-Oeste registrou um consumo de 26.864
MW médios na última quarta-feira, dia 9 de abril, contra a
previsão de 25.419 MW médios do Programa Mensal de Operação
(PMO) do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico). Nos
últimos sete dias, o submercado teve uma variação no consumo
de 2,68%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.089
MW médios, o subsistema oscilou -3,65% no mesmo período.Na
região Norte, o consumo chegou a 2.826 MW médios , contra
a previsão de 2.698 MW médios do operador do sistema. O submercado
registra uma variação de 2,11% nos últimos sete dias. O subsistema
Sul teve um consumo de 7.870 MW médios, contra o PMO de 7.425
MW médios do operador do sistema. A região está com uma variação
de -2,37% no mesmo período. Já o Nordeste consumiu 6.179 MW
médios na última quarta-feira, contra a previsão de 5.937
MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, o submercado registra
uma variação no consumo de 1,58%. Em relação à curva de aversão
ao risco, de 6.072 MW médios, a região teve uma oscilação
de -0,67%. (Canal Energia - 10.04.2003)
Índice
|
2- Reservatórios do Norte tem
acréscimo de 0,27% |
O volume armazenado na Região Norte está em 82,54%, um
acréscimo de 0,27%. O nível da usina de Tucuruí está em 98,16%.
(Canal Energia - 10.04.2003)
Índice
|
3- Subsistema Nordeste tem aumento
de 0,32% |
O índice de armazenamento do subsistema está em 51,31%,
volume 26,01% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003.
Em relação ao dia anterior, o índice subiu 0,32%. A hidrelétrica
de Sobradinho está com 49,34% da capacidade. (Canal Energia
- 10.04.2003)
Índice
|
4- Subsistema Sudeste/Centro-Oeste
está com 77,95% da capacidade |
O subsistema está com 77,95% da capacidade, volume 44,95%
acima da curva de aversão ao risco. Em relação ao dia anterior,
o índice subiu 0,14%. As usinas de Nova Ponte e Emborcação
apresentam, respectivamente, 64,11% e 82,38% da capacidade.
(Canal Energia - 10.04.2003)
Índice
|
5- Região Sul com 81,64% da capacidade |
A região foi a única a registrar queda no nível, com redução
de 0,81%. Com isso, os reservatórios chegaram a 81,64% do
volume. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra 83,46% da
capacidade. (Canal Energia - 10.04.2003)
Índice
|
6- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
Índice
|
1- Klabin será autoprodutora
|
A Aneel autorizou a Klabin a atuar como autoprodutora
de energia elétrica, com a construção de uma termelétrica
com 15 MW de capacidade de produção instalada. A usina, que
tem o mesmo nome da empresa, ficará localizada no município
de Piracicaba (SP) e vai beneficiar cerca de 134 mil habitantes.
O investimento previsto para a obra é de cerca de R$ 18 milhões.
A térmica deverá entrar em operação até junho de 2005. (Gazeta
Mercantil - 11.04.2003)
Índice
|
2- ONS é autorizada a despachar
térmicas emergenciais no Ceará |
O ONS recebeu autorização da Aneel para despachar as termelétricas
emergenciais localizadas no Ceará. A autorização visa a dar
suporte ao trabalho de conversão da linha de transmissão Milagres/Barnabuiú/Fortaleza,
passando de 230 kV para 500 kV. Segundo a CBEE, empresa que
contratou as centrais geradoras, as usinas somente serão despachadas
caso haja alguma restrição elétrica durante a execução do
serviço. O despacho ficará por conta do ONS, que deverá comunicar
à agência reguladora. A autorização prevê ainda que a remuneração
será feita pelo MAE, com base no preço de mercado e sendo
complementado, quando necessário, pelos encargos de serviço
do sistema. A CBEE ficará responsável por repassar o pagamento
aos produtores independentes emergenciais. (Canal de Energia
- 11.04.2003)
Índice
|
3- Gasoduto Coari-Porto Velho
tem licença suspensa |
O
juiz-substituto da 4ª Vara Federal, Boaventura João Andrade,
concedeu liminar suspendendo os efeitos da licença prévia
concedida à Petrobras, em agosto do ano passado, pelo Ibama
para construção do gasoduto Coari/Porto Velho. A liminar é
resultado de uma Ação Cautelar Preparatória, ajuizada pelo
procurador da República no Amazonas, Sérgio Lauria. A ação
alega que há falhas e inconsistências no Estudo de Impacto
Ambiental (Eia/Rima) relativo à futura obra. A licença prévia
foi suspensa até que a Petrobras atenda às recomendações feitas
pelo Ministério Público Federal (MPF) com o objetivo de completar
o Eia/Rima. Ao todo, o MPF havia feito 14 recomendações à
Petrobras com base em inconsistências identificadas no estudo
e detalhadas, inclusive, em pareceres técnicos da 4ª Câmara
de Coordenação e Revisão do MPF, responsável por questões
ambientais. O juiz estabeleceu multa diária de R$ 4 mil para
o caso de o Ibama e a Petrobras descumprirem a liminar.(A
Crítica - 11.04.03)
Índice
|
4- Obras da termelétrica Termoaçu
são paralisadas em RN |
A não homologação pela Aneel dos contratos de fornecimento
de energia elétrica pelos distribuidores, foi a justificativa
para paralisação pela segunda vez das obras da Termoaçu. Sem
os valores que os investidores pleiteiam, segundo a assessoria,
a termelétrica não viabilizaria o investimento. Mais de 76
milhões de dólares somente com as turbinas e geradores comprados.
Há pouco mais de um ano do início oficial de suas obras, a
termelétrica Termoaçu, que vinha sendo construída no município
de Alto do Rodrigues foram paralisadas. O maior projeto de
co-geração de energia elétrica e vapor da América Latina,
orçado em 300 milhões de dólares, aproximadamente, R$ 900
milhões, está ameaçado de se tornar um empreendimento inviável.
A Termoaçu é um empreendimento do Consórcio Guaraniana (Iberdrola,
Banco do Brasil e Previ) juntamente com a Petrobras. O empreendimento
estava sendo instalado numa área de 30 hectares, é uma usina
termelétrica de geração de energia elétrica, que se vier a
ser concluída terá capacidade de fornecer 75% das necessidades
de consumo do Rio Grande do Norte. (Tribuna do Norte - 11.04.03)
Índice
|
1- Políticas do governo para
infra-estrutura são alvo de críticas |
A política do governo para a área de infra-estrutura,
especialmente telecomunicações e energia elétrica, foi ontem
alvo de duros ataques por economistas que participaram de
um seminário promovido pela Tendências Consultoria Integrada.
Segundo o economista José Márcio Camargo, professor da PUC-Rio,
sem uma definição clara sobre o respeito aos contratos e
sobre a regulação de setores como o de energia, o nível
de investimentos e, por tabela, o crescimento potencial
da economia tendem a ser afetados. Camargo criticou a decisão
do MME de adiar o repasse da variação cambial para as tarifas
de energia, anunciada nesta semana. "É possível que isso
signifique um ou dois pontos porcentuais a menos na inflação
deste ano, mas pode provocar uma redução de um a dois pontos
porcentuais na taxa de investimento como proporção do PIB
daqui a dois ou três anos", afirmou ele. O ex-presidente
do BC Gustavo Loyola apontou falhas na gestão microeconômica,
mas afirmou acreditar que a linha de "racionalidade" representada
pelo ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e pelo ministro-chefe
da Casa Civil, José Dirceu, tende a prevalecer no governo.
"A ordem dos fatores pelo menos está correta, porque políticas
macroeconômicas dão base para as políticas microeconômicas
serem eficientes", afirmou ele.(O Estado de São Paulo -
11.04.03)
Índice
|
2- Meta de 2003 para a inflação
não será cumprida |
A inflação oficial de março, medida pelo IPCA , surpreendeu
o mercado e chegou a 1,23%. Com isso, o índice acumulado
nos três primeiros meses de 2003 alcançou 5,13% - 60,3%
da meta de 8,5% para este ano. Segundo analistas, esta meta
já está "sepultada". Alimentos e preços administrados ou
monitorados comandaram a alta. O economista Luiz Roberto
da Cunha, professor da PUC-RJ e outros especialistas consideram
também que está sepultada qualquer hipótese de redução dos
juros, hoje em 26,5%, na reunião deste mês do Copom. (Folha
de São Paulo - 11.04.2003)
Índice
|
3- Para Mantega, país vai crescer
3,5% em 2004 |
O país deve crescer no mínimo 3,5% em 2004, segundo o
ministro Guido Mantega, porque haverá queda das taxas de
juros e o setor privado poderá aumentar os seus investimentos.
Ao divulgar alguns dados que vão estar na proposta de LDO
de 2004, Mantega disse que o governo prevê crescimento de
4% em 2005 e de 4,5% em 2006. Segundo ele, o governo decidiu
manter em 4,25% do PIB o superávit primário do setor público
até 2006 com o objetivo de reduzir a relação entre a dívida
pública e o PIB. Hoje, a dívida equivale a cerca de 55%
do PIB. O governo tem como meta trazer esse percentual para
47% ou 48% até o final do mandato do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Mantega aposta que o anúncio da manutenção
de uma política fiscal forte fará com que as taxas de juros
caiam. (Folha de São Paulo - 11.04.2003)
Índice
|
4- Prioridade do governo é reduzir
relação dívida líquida/PIB |
Em amplo documento sobre "Política Econômica e Reformas
Estruturais", de 95 páginas, divulgado ontem pelo Ministério
da Fazenda, o governo definiu como seu "primeiro compromisso"
a redução da dívida líquida do setor público como proporção
do PIB anunciou uma importante mudança na concepção da política
fiscal, introduzindo mecanismos contracíclicos para que,
nas fases de crescimento da economia, o governo faça uma
poupança (através de maior superávit primário) para gastar
nos tempos de recessão; apontou como necessário o aprofundamento
da abertura da economia, como forma de torná-la menos vulnerável
à choques externos; e delineou as premissas do que seria
uma política industrial. (Valor - 11.04.2003)
Índice
|
A moeda norte-americana terminou negociada a R$ 3,24 para
compra e R$ 3,245 para venda, uma valorização de 1,56% em
relação ao fechamento de ontem. Durante o dia, a divisa
oscilou entre a cotação mínima de R$ 3,199 e a máxima de
R$ 3,25, ambas na ponta vendedora. Foi a terceira sessão
consecutiva de valorização. No entanto, no acumulado do
mês, a divisa ainda registra queda de 3,13%. (Invertia -
11.04.2003)
Índice
|
1- Oferta da Enel pela Unión
Fenosa |
A companhia italiana Enel apresentou oferta por uma parte
da filial de energias renováveis da espanhola Unión Fenosa,
segundo informações da agência Reuters. A Unión Fenosa negocia
há meses a venda de metade de sua filial de energias renováveis,
que compreende a produção de energia eólica, solar e de biomassa.
O objetivo da empresa é reduzir o seu endividamento para até
6,5 bilhões de euros até o final deste ano. No final do ano
passado, essa dívida somava 7,4 bilhões de euros. (Gazeta
Mercantil - 11.04.2003)
Índice
|
2- Racha entre elétricas espanholas
|
A união das elétricas espanholas contra a oferta pública
de aquisição feita pela Gas Natural pela Iberdrola começa
a rachar. O papel que deve ser exercido pela entidade patronal
Unesa é o pomo da discórdia. Enquanto a própria Iberdrola
e a Endesa, as duas maiores companhias do setor, querem que
a entidade patronal adote uma posição de claro antagonismo
contra a oferta feita pela Gas Natural, outros grupos, como
o Hidrocantábrico, preferem que ela tenha uma atuação mais
moderada. (Gazeta Mercantil - 11.04.2003)
Índice
|
3- Galp Energia prepara venda
de 300 mi de euros em créditos |
O presidente
da Comissão Executiva da Galp Energia revelou que a sua empresa
pretende realizar uma operação de securitização de recebíveis
no montante de 300 milhões de euros , de modo a obter poupanças
anuais de 1,5 milhões de euros durante sete anos e substituindo
desse modo a sua dívida de curto prazo por uma de longo prazo.
Segundo afirmou à agência Lusa António Mexia, esta operação
está sendo estruturada e tem por objetivo a carteira de clientes
das áreas de Aprovisionamento e Trading, Químicos, Retalho,
Galp Frota e Empresas. A GalpEnergia adiantou ainda que esta
venda de 300 milhões de euros em créditos sobre clientes irá
ser efetuada a uma sociedade estabelecida na Irlanda, a qual,
por sua vez, vai emitir obrigações para pagar a operação.
(Diário Economico - 11.04.2003)
Índice
|
4- Guacolda vai emitir US$150mi
em títulos |
A geradora chilena Guacolda pretende emitir US$150milhões
em certificados de participação sênior securitizados de 10
anos para cobrir suas dívidas pendentes, de acordo com comunicado
da agência de classificação de crédito Fitch. A Fitch dá nota
BBB à emissão. (Business News America - 11.04.2003)
Índice
|
5- London Electricity Group tem
ações rebaixadas |
A Agência Moody´s rebaixou os papéis da London Electricity
Group (LEG) de A2 para A3. Essa classificação dada a LEG reflete
a visão da Agênica Moody´s com relação a atuação da entidade
consolidada num ambiente de forte competição. (Platts - 11.04.2003)
Índice
|
6- Emenda contra fraude no mercado
americano de gás e energia é derrotada |
A proposta de emenda substitutiva, apresentada pelos republicanos,
que daria ao US Federal Energy Regulatory Commission( Comissão
reguladora de energia dos EUA) autoridade na atuação contra
a fraude nos mercados de gás e energia foi derrotada no Congresso
dos Estados Unidos. A emenda foi apresentada pelos republicanos.
(Platts - 11.04.2003)
Índice
|
7- Subsidiárias da AES têm dívidas
no valor de U$ 14,244 bi |
A AES Corp. reportou ao Security And Exchange Comisson
(Comissão de valores mobiliários dos Estados Unidos) nessa
quinta-feira, dia 10 de abril, uma dívida não passível de
recurso no valor de U$ 14,244 bilhões, correspondente ao montante
total da dívida de todas as suas subsidiárias nos EUA e ao
redor do mundo. De acordo com a AES, as suas subsidiárias
da América latina tem a maior parte dessas obrigações, U$
7,879 bilhões. (Platts - 11.04.2003)
Índice
|
|