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Reestruturação e Regulação
1- O Pacote e o SEE
2- Pacote SEE(1) : Adiamento do repasse relativo à variação
cambial
3- Pacote SEE(2) : Criação de linha de crédito
4- Pacote SEE(3) : Aumento no preço do MWh
5- Estudo do BID sobre Pool não se aplica ao Modelo Brasileiro
6- Abradee aguarda contrapartida para a medida
7- Ministra atenua críticas contra reguladoras
8- Fator X deverá sofrer alterações do governo
Empresas
1- Cemat fecha balanço com prejuízo de R$ 111,685 mi
2- Copel tem prejuízo de R$ 320 mi
3- Idec condena índices de reajuste tarifário da CPFL, Cemat,
Cemig e Enersul
4- Cemig consegue reajuste de 31,5%
5- Cemat terá aumento de 26%
6- BNDES descarta refinanciamento da dívida já vencida da AES
7- Bandeirante conclui emissão de notas promissórias
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1- Roussef: Novo racionamento ainda pode acontecer
2- Ministra defende o horário de verão
3- Região Norte registra consumo de 2.787 MW médios
4- Região Norte está com 82,3% da capacidade
5- Subsistema Nordeste apresenta 50,71% do volume
6- Nível subiu 0,15% em um dia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste
7- Capacidade do subsistema Sul chegou a 83,32%
8- Boletim Diário da Operação do ONS
Grandes Consumidores
1- Governo requer mais investimentos de eletrointensivos
2- Eletrointensivos preocupados com revisão tarifária
3- Fabricantes de alumínio poderão ganhar três anos para renovação
de contratos
Economia Brasileira
1- Captações não beneficiam economia real
2- Produção Industrial cresce 0,7% em fevereiro
3- Inflação conta mais que câmbio, afirma Scheinkman
4- Queda dos juros não está longe, afirma Lula
5- IGP-M sobe 0,69% na 1ª prévia
6- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- Enersis vai investir US$ 525 mi na América Latina
2- EDP pode controlar GDP sem aumento da dívida
3- Preço de gás no Reino Unido aumenta
4- Convite à Índia para a construção de dutos de gás
5- Projeção de 2,7% de crescimento na demanda de gás nos EUA
o
Biblioteca Virtual do SEE
1- Bosseboeuf, Didier & Richard, Cécile. The need to link
energy efficiency indicators to related policies: A practical
experience based on 20 years of facts and trends in France (1973-1993).
Energy Policy. Elsevier, June 7, 1997. V. 25, Issue 7-9: pp. 813-823.
- 11 páginas.
2- Bell, Matthew. Regulation in developing
countries is different: avoiding negotiation, renegotiation and
frustration. Energy Policy, Volume 31, Issue 4. Elsevier:
Abril/2002 p. 299-305 - 6 páginas.
As
medidas adotadas pelo MME indicam que o governo está atacando
o principal problema do SEE: o impacto das tarifas sobre a inflação
e taxa de juros. Ao atacar de forma forte e incisiva, prevaleceu
o receio do Ministério da Fazenda em comprometer a política
macroecônomica do país. A partir destas medidas abre-se um período
de negociações com as empresas distribuidoras, em função do
potencial agravamento sobre o fluxo de caixa. O IFE estará dando
prioridade em suas análises ao desdobramento destas medidas
sobre o SEE. (Editor do IFE - UFRJ)
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2- Pacote SEE(1) : Adiamento
do repasse relativo à variação cambial |
O governo decidiu adiar por 12 meses o repasse, para as
tarifas, da variação do dólar na energia comprada da usina
de Itaipu pelas distribuidoras. A medida tem por objetivo
reduzir o impacto sobre os preços e ajudar o cumprimento da
meta de inflação, disse a ministra das Minas e Energia, Dilma
Roussef. (Valor - 09.04.2003)
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3- Pacote SEE(2) : Criação de
linha de crédito |
Com o intuito de dar fôlego as empresas do setor elétrico,
umas das medidas do pacote é a criação de uma linha de crédito
para financiar o capital de giro das empresas. As condições
do financiamento ainda não foram divulgadas, porém deve ser
feito via BNDES. Em contrapartida, os controladores privados
terão que fazer integralização de capital nas empresas concessionárias,
podendo ser por emissão de debêntures ou aumento de capital.
(Valor e UFRJ - 09.04.2003)
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4- Pacote SEE(3) : Aumento no
preço do MWh |
O preço da energia no MAE sofrerá um aumento de R$ 4 para
R$ 28 para amenizar a perda financeira sofrida pelas geradoras
que ficaram expostas aos risco segundo o modelo atual do setor.
As perdas calculadas chegam à R$ 5 bilhões. (Valor e UFRJ
- 09.04.2003)
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5- Estudo do BID sobre Pool não
se aplica ao Modelo Brasileiro |
A análise do
artigo de Laszlo Lovei, The Single Buyer Model, publicado
pelo BID permite constatar a sua não aplicabilidade ao Brasil
em função dos seguintes argumentos: a) A fonte de energia
brasileira é predominantemente hidráulica. Esta característica
determina alto fator de risco devido às variações pluviométricas.
Choques de oferta podem ocorrer sem nenhuma relação com o
nível e variação da demanda. b) Em países emergentes a hipótese
de trabalhar com redução da demanda esperada por energia elétrica
é, na maioria dos casos, irreal. A tendência predominante
é de aumento, eventualmente a taxas menores do que a média
histórica. c) o sistema de taxa de câmbio flutuante associado
à vulnerabilidade cambial vinculada à incertezas macroeconômicas
podem impactar as tarifas, sem que esta variação esteja relacionada
com o nível de demanda na economia. Este fato agrega altos
riscos aos investimentos no SEE. Além disso, as tarifas passariam
a estar associadas a vulnerabilidade cambial. O gás é importado,
parcela dos investimentos é em moeda estrangeira, a energia
de Itaipu é em dólar. Estes componentes afetam o índice de
preços, podendo gerar e reativar uma inércia inflacionária
na economia. d) Um cenário de câmbio desvalorizado com nível
baixo dos reservatórios das usinas geradoras, obrigando o
uso das térmicas, teria um forte impacto na elevação das tarifas.
O trabalho
de Laszlo Lovei está disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/biblioteca/reestruturacao.htm
(UFRJ - 09.04.2003)
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6- Abradee aguarda contrapartida
para a medida |
Amanhã, empresários devem se reunir com a ministra, Dilma
Roussef, para que o plano de adiamento do repasse dos custos
não-gerenciáveis às tarifas seja detalhado. Os empresários
agora aguardam uma contrapartida para a medida. "Há expectativa
de que haverá contrapartida, como no racionamento e na baixa
renda", diz o diretor da Associação Brasileira das Distribuidoras
de Energia Elétrica (Abradee), Luiz Carlos Guimarães. (Valor
- 09.04.2003)
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7- Ministra atenua críticas contra
reguladoras |
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, atenuou
o discurso em relação à atuação das agências reguladoras,
que vêm sendo criticadas até mesmo pelo presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Durante exposição ontem na Comissão de Infra-estrutura
do Senado, Dilma afirmou que "as agências são imprescindíveis
com mais funções do que elas têm e com menos funções políticas
do que elas desempenharam". A ministra disse que, ao assumir
o cargo, encontrou um ministério esvaziado, despreparado para
as funções que deveria exercer. Dilma justificou que, em função
disso, as agências passaram a exercer papéis que não são de
sua atribuição, como a definição de políticas. De acordo com
a ministra, as agências têm de ser profissionalizadas, têm
de ter um plano de carreira para seus funcionários e esses
devem ser bem remunerados. Ela considera que houve grandes
conquistas na parte de regulação, algumas conquistas na fiscalização
e pouquíssimas na parte de prevenção. (O Estado de São Paulo
- 09.04.03)
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8- Fator X deverá sofrer alterações
do governo |
A base de cálculo do Fator X, índice de redução de tarifas
das distribuidoras de energia elétrica por conta dos ganhos
de produtividade, também deverá ser mudada pelo governo. Os
custos gerenciáveis (Parcela B) das distribuidoras continuarão
sendo corrigidos anualmente pela variação do IGP-M. Mas o
componente mão-de-obra será calculado com base em um índice
que reflita a real correção dos salários pagos pelas empresas.
A decisão está em uma resolução do Conselho Nacional de Política
Energética, publicada ontem no "Diário Oficial". (Valor -
09.04.2003)
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1- Cemat fecha balanço com prejuízo
de R$ 111,685 mi |
A Cemat registrou um prejuízo líquido de R$ 111,685 milhões
em 2002, contra o lucro de R$ 5,83 milhões verificados no
ano anterior. Segundo a empresa, a desvalorização cambial,
a redução do consumo e o aumento dos custos foram as causas
do resultado negativo. O resultado operacional da companhia
também teve uma queda de R$ 126,72 milhões, fechando o exercício
com perdas de R$ 105,95 milhões. Já a receita operacional
líquida da empresa aumentou 7,49% em 2002, passando de R$
654,13 milhões para 703,13 milhões. A receita da Cemat com
fornecimento e suprimento de energia teve uma elevação de
12,39% em 2002, aumentando de R$ 815,66 milhões para R$ 916,79
milhões. Em relação à venda de energia, a distribuidora registrou
uma alta de 9,69%, chegando a 3.308 GWh. O programa de investimentos
da empresa alocou R$ 100,2 milhões em 2002 nas atividades
de distribuição e subtransmissão e R$ 5,2 milhões em geração
e apoio operacional. O nível de endividamento da Cemat teve
uma alta de 17,81% em 2002, indo de R$ 555,70 milhões para
R$ 654,70 milhões. (Canal Energia - 09.04.2003)
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2- Copel tem prejuízo de R$ 320
mi |
A Copel teve em 2002 um dos piores resultados da sua história.
A estatal registrou um prejuízo de R$ 320 milhões, queda de
167,3% em relação ao lucro de R$ 475 milhões de 2001. Entre
os principais motivos estão o endividamento em moeda estrangeira
e os contratos de compra de energia indexados ao dólar, que
estão sendo revistos pela direção da Copel. "Estamos negociando
com representantes de empresas como a argentina Cien e a UEG
Araucária, para estabelecer novas condições contratuais",
afirmou Ronald Ravedutti, diretor de finanças e de relações
com investidores. No ano passado, as despesas com esses dois
contratos foram de R$ 500 milhões, além de outros R$ 425 milhões
na aquisição em dólar de energia de Itaipu. (Gazeta Mercantil
- 09.04.2003)
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3- Idec condena índices de reajuste
tarifário da CPFL, Cemat, Cemig e Enersul |
O Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) condenou os
índices de reajuste tarifário das quatro primeiras distribuidoras
de energia submetidas ao processo de revisão tarifária periódica,
CPFL, Cemat, Cemig e Enersul. Segundo o consultor do órgão,
Léo Sztutman, os reajustes não deveriam ultrapassar o patamar
de índices inflacionários referenciado ao varejo, como o IPCA.
Para Sztutman, a energia é um serviço essencial e por isso
deve seguir o princípio de modicidade. "O Idec fez uma simulação
sobre os reajustes desde 1995 e os consumidores residenciais
acumulam um prejuízo de R$ 15,9 bilhões somente nos três últimos
anos com os índices utilizados atualmente", observa Léo Sztutman.
Para chegar a esse número, o instituto utilizou dados da Eletrobrás
e Aneel sobre o valor da tarifa média Brasil e número de clientes
residenciais. Segundo o consultor do Idec, os valores autorizados
pela Aneel, 32,59% para Enersul, 31,53% para Cemig, 19,55%
para CPFL e 26% para Cemat, deveriam ser substituídos pelo
acumulado dos últimos doze meses do IPCA, que ficou em 15,85%.
"O reajuste seria o índice do IPCA menos o Fator X de cada
concessionária. Então o teto para a CPFL seria de 13,29%,
14,83% para Cemig, 13,45% para Cemat e 13,46% para Enersul",
argumenta Sztutman. (Canal Energia - 08.04.2003)
Índice
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4- Cemig consegue reajuste de
31,5% |
A Cemig pressionou e conseguiu junto à Aneel, autorização
para reajustar a tarifa de luz mais do que os 27,49% sugeridos
pelo órgão em fevereiro. Os clientes da estatal já estão pagando
em média 31,53% a mais pela energia. O aumento será mais expressivo
para empresas que operam em alta tensão (eletrointensivas).
Nesse segmento o aumento foi de 34,88% e 34,52%, dependendo
da tensão em que operam. Quanto maior a tensão maior o percentual
de reajuste. Para os consumidores residenciais - e comerciais
que operam em baixa tensão - o aumento foi o menor da escala,
30,54%. Para estabelecimentos comerciais de grande porte,
como shoppings - cuja tensão em que operam é mais elevada
-, e também pequenas indústrias, o aumento foi de 30,22%.
Com relação a indústrias de grande porte, mas que não operam
em alta tensão, o reajuste foi de 34,88%.(O Tempo - 09.04.03)
Índice
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5- Cemat terá aumento de 26% |
A Aneel publica hoje, no Diário Oficial da União, o índice
de Reposicionamento tarifário submetidas este ano ao processo
de Revisão Tarifária Periódica. A Cemat, que atende 669 mil
consumidores, terá um aumento de 26%. As resoluções definem
também o Fator X, mecanismo que reduz a aplicação do IGP-M,
a partir de abril de 2004, permitindo o repasse para as tarifas
de parcelas dos ganhos de produtividade das empresas. Os índices
de reposicionamento tarifário terão aplicação diferenciada
para as categorias de consumo, em razão do Decreto n º 4.667,
de abril de 2003. (Só Notícias - 09.04.03)
Índice
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6- BNDES descarta refinanciamento
da dívida já vencida da AES |
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, afirmou ontem que
a AES ainda não apresentou ao banco uma proposta satisfatória
a respeito do pagamento da dívida vencida de US$ 415 milhões
que a empresa tem com a instituição. Lessa disse que o BNDES
não vai refinanciar a dívida, como chegou a ser cogitado.
"Todo banco tem que receber o que empresta, não tem sentido
falar em refinanciamento", disse. Alegando sigilo bancário,
Lessa não confirmou se a AES estaria disposta a pagar os US$
85 milhões equivalentes à parcela vencida em 31 de janeiro,
como foi comentado nos bastidores da negociação. Mas deixou
clara a posição do banco em relação ao assunto: "Nós queremos
receber nossos créditos vencidos, que não se reduzem a US$
85 milhões", afirmou. (Gazeta Mercantil - 09.04.2003)
Índice
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7- Bandeirante conclui emissão
de notas promissórias |
A Bandeirante Energia encerrou o processo de distribuição
pública de notas promissórias. O anúncio de encerramento foi
publicado nesta terça-feira, dia 8 de abril, por meio de comunicado.
A empresa conseguiu emitir as 500 notas promissórias, totalizando
R$ 200 milhões. Com os recursos, a distribuidora pretende
reforçar seu capital de giro, permitindo a amortização de
dívidas e garantindo investimentos no setor este ano. Hoje,
a companhia possui uma dívida de R$ 375 milhões que vence
no curto prazo. Os investimentos para 2003 estão estimados
em R$ 140 milhões. (Canal Energia - 08.04.2003)
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1- Roussef: Novo racionamento
ainda pode acontecer |
O pêndulo que levou o Brasil, em menos de dois anos, da
escassez à sobreoferta de energia pode conduzir a um novo
racionamento, alertou a ministra de Minas e Energia, Dilma
Rousseff, durante audiência pública no Senado. "Essa dinâmica
precisa ser rompida", disse a ministra. Os números apresentados
apontam que a oferta de energia instalada é de 51,3 mil MW,
e que o consumo atual está na faixa de 43,4 mil MW. Ou seja,
há uma sobreoferta de 7,8 mil MW, dos quais 4 mil MW correspondem
à redução do consumo pós-racionamento. "Essa sobra não dá
tranqüilidade para o setor", reconheceu a ministra, que estima
que as geradoras estão deixando de faturar R$ 5 bilhões/ano.
Em um quadro de crescimento econômico, Dilma prevê que o atual
cenário garante um horizonte de dois anos. A receita da ministra
para o setor é combinar medidas imediatas com medidas de médio
prazo. (Gazeta Mercantil - 09.04.2003)
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2- Ministra defende o horário
de verão |
Dilma Rousseff, defendeu a manutenção do horário de verão.
Segundo ela, com o horário de verão há benefícios reais para
o sistema elétrico e para o País. A ministra argumentou que
visto pelo ângulo da economia o resultado é pequeno mas, quando
se olha pelo lado da demanda, a economia passa a ser significativa.
"Do meu ponto de vista seria muito problemático e bastante
arbitrário optar pela suspensão do horário de verão", disse
a ministra. (Tribuna da Imprensa - 09.04.2003)
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3- Região Norte registra consumo
de 2.787 MW médios |
A região Norte registrou na última segunda-feira, dia
7 de abril, um consumo de 2.787 MW médios, contra a previsão
de 2.698 MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do
ONS. Nos últimos sete dias, o subsistema teve uma variação
no consumo de 1,57%. No Nordeste, o consumo atingiu 6.132
MW médios, enquanto o previsto pelo operador do sistema era
de 5.937 MW médios. A variação na região nos últimos sete
dias chegou a 1,14%. Em relação à curva de aversão ao risco,
de 6.072 MW médios, o subsistema registrou uma oscilação de
-1,11% no mesmo período. Já a região Sul consumiu 7.354 MW
médios nesta última segunda-feira, contra o PMO de 7.425 MW
médios do operado do sistema elétrico. Nos últimos sete dias,
o subsistema registrou uma variação de -1,55% no consumo.
O Sudeste/Centro-Oeste teve um consumo de 25.847 MW médios,
contra a previsão de 25.419 MW médios do ONS. O consumo das
regiões registrou uma variação de 3,53% nos últimos sete dias.
Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.089 MW médios,
o subsistema oscilou -2,86% no período. (Canal Energia - 08.04.2003)
Índice
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4- Região Norte está com 82,3%
da capacidade |
A capacidade está em 82,3% no subsistema Norte, uma redução
de 0,02%. A usina de Tucuruí, maior da região, está com 98,16%
do volume. (Canal Energia - 08.04.2003)
Índice
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5- Subsistema Nordeste apresenta
50,71% do volume |
Com um aumento de 0,32%, a capacidade do subsistema Nordeste
chegou a 50,71%. O volume está 25,48% acima da curva de aversão
ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho registra índice de
48,48%. (Canal Energia - 08.04.2003)
Índice
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6- Nível subiu 0,15% em um dia
no subsistema Sudeste/Centro-Oeste |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 77,64% do
volume, valor 44,64% acima da curva de aversão 2002/2003.
Em relação ao dia anterior, o índice subiu 0,15%. As hidrelétrcas
de Emborcação e Itumbiara apresenta, respectivamente, 81,96%
e 90,6%. (Canal Energia - 08.04.2003)
Índice
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7- Capacidade do subsistema Sul
chegou a 83,32% |
Os reservatórios estão com 83,32% do volume máximo no
subsistema Sul. O nível diminui 0,79% em um dia. A usina da
Salto Santiago registra 89,55% da capacidade. (Canal Energia
- 08.04.2003)
Índice
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8- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
Índice
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1- Governo requer mais investimentos
de eletrointensivos |
O governo vai exigir que os consumidores eletrointensivos
invistam na expansão da geração de energia elétrica para que
eles continuem a pagar tarifas menores até 2007, como prevê
a legislação. A exigência foi estabelecida por meio de decreto
presidencial que redefine a diminuição dos subsídios cruzados
para as tarifas de energia. A ministra Dilma Rousseff explicou
ontem que os eletrointensivos não serão afetados agora com
a redução dos subsídios para o setor industrial, mas disse
que a participação nos empreendimentos de geração foi uma
forma encontrada pelo governo para que o setor participe do
processo de expansão da oferta de energia. Ela explicou que
a Aneel deverá regulamentar a forma como deverá ser feita
a participação das empresas nesse processo. (Diário do Nordeste
- 09.04.03)
Índice
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2- Eletrointensivos preocupados
com revisão tarifária |
Empresários da indústria de ferroligas foram surpreendidos
ontem pelo anúncio da revisão de tarifas de quatro concessionárias,
que superou a expectativa do setor. "O custo da energia coloca
em risco a sobrevivência da indústria de ferroligas", disse
o vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de
Ferroligas e de Silício Metálico (Abrafe), Marco Antônio Jordão.
Com as novas tarifas, o preço da energia elétrica no Brasil
corresponderá, em dólar, a mais que o dobro do preço da energia
nos principais concorrentes do país no mercado internacional
de ferroligas, a Noruega e a África do Sul. De acordo com
o presidente da Abrafe, apesar do alto preço da energia elétrica,
que representa entre 15% e 30% dos custos do setor, as indústrias
brasileiras vinham conseguindo manter-se até o ano passado
entre os maiores exportadores do insumo graças à competitividade
tecnológica e da facilidade de acesso às matérias- primas,
os minérios. Com os reajustes autorizados ontem, no entanto,
os empresários do setor começaram a discutir a sobrevivência
no mercado internacional do setor que é fornecedor das indústrias
siderúrgicas e eletrônicas. Segundo Jordão, a boa competitividade
da tecnologia e do acesso às matérias primas não será suficiente
para compensar o custo da energia no patamar atual. (Valor
- 09.04.2003)
Índice
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3- Fabricantes de alumínio poderão
ganhar três anos para renovação de contratos |
Duas empresas
fabricantes de alumínio, a Albrás, no Pará, e a Alumar, no
Maranhão, poderão ganhar um fôlego de pelo menos três anos
na renovação de seus contratos de fornecimento de energia,
marcada para maio de 2004. Com preços abaixo do que pagam
seus concorrentes - em torno de US$ 12 o MW, no caso de Albrás,
e de US$ 22, caso da Alumar - as duas empresas vêm negociando
com a Eletronorte, operadora da hidrelétrica de Tucuruí. O
argumento de seus grupos controladores - que negam ter subsídios
- é de que estão fazendo pesados investimentos em usinas hidrelétricas
no norte do país para no futuro, tornarem-se auto-suficientes.
A Cia. Vale do Rio Doce, com um consórcio de empresas japonesas,
controla a Albrás, Alcoa e BHP Billiton são os controladores
da Alumar na produção de alumínio primário. (Valor - 09.04.2003)
Índice
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1- Captações não beneficiam economia
real |
As captações de bancos e empresas brasileiras no exterior
já totalizam US$ 5,9 bilhões neste ano. Ontem o Bradesco
colocou mais US$ 100 milhões em eurobônus, sua quinta colocação
no ano. Na segunda-feira o banco Votorantim captou um montante
igual. No entanto, segundo analistas, a euforia do mercado
e do governo em torno da reabertura do crédito ao país não
se justifica. "É um dinheiro ruim, que só engorda o lucro
dos bancos e apenas indiretamente beneficia a economia real
- mesmo assim sem consistência no longo prazo", diz Paulo
Possas, diretor da Eagle Capital. O problema é que o impacto
positivo na economia é ainda muito tênue e frágil. "O dinheiro
que entra, não tem a ver com uma melhora da economia. Com
a mesma facilidade que vem ele sai, pois se trata de captação
em "bonds" que, em muitos casos, nem é internalizada. Os
dólares ficam em uma conta do banco fora do país", diz o
economista Ricardo Carneiro, professor da Unicamp. (Folha
de São Paulo - 09.04.2003)
Índice
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2- Produção Industrial cresce
0,7% em fevereiro |
Em fevereiro, a produção industrial cresceu 0,7% em relação
ao mês anterior, na série livre de influências sazonais,
e 4,1% frente a fevereiro de 2002. No primeiro bimestre
deste ano, em comparação a igual período de 2002, o setor
alcançou 3,4% de crescimento. A taxa anualizada (indicador
acumulado nos últimos doze meses) prossegue em trajetória
ascendente, passando de 2,7% em janeiro para 3,1% em fevereiro
deste ano. Esse é o maior crescimento anualizado desde novembro
de 2001. (IBGE - 09.04.2003)
Índice
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3- Inflação conta mais que câmbio,
afirma Scheinkman |
Entre manter o controle da inflação e intervir no câmbio
para atenuar os efeitos da desvalorização do dólar sobre
a balança comercial, o governo federal deve optar pela primeira
opção. A avaliação é do economista José Alexandre Scheinkman,
que considera de "alta qualidade" a política econômica adotada
até agora pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele,
é no controle da inflação que o governo pode ser mais eficiente
e por isso deve se abster de usar política monetária para
acertar o câmbio. Embora o real valorizado prejudique as
exportações, ele ajuda no controle da dívida pública que
é resultado de uma "política errada" do governo anterior,
de contrair endividamento em dólar, acrescenta o economista.
"É um dilema que vai continuar enquanto tivermos dívida
dolarizada". (Valor - 09.04.2003)
Índice
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4- Queda dos juros não está longe,
afirma Lula |
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem em
São Paulo que "não está longe" a queda dos juros para gerar
empregos e crescimento. "Nenhuma economia do mundo vai para
frente se as taxas de juros, pagas pelo governo forem maiores
do que as taxas de lucro de uma empresa através da produção.
Esse é um objetivo que o governo busca e podem ficar certos
de que não está longe o momento de vocês verem a inflação
controlada, os juros caindo, o dinheiro para financiar nossas
exportações sendo depositado e este país voltando a acreditar
nele". (Valor - 09.04.2003)
Índice
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5- IGP-M sobe 0,69% na 1ª prévia |
Na primeira prévia de abril, o IGP-M, calculado pela FGV,
ficou ligeiramente acima da taxa registrada em igual período
de março: 0,69% ante 0,63% do mês anterior. A elevação foi
causada principalmente pelo aumento de preços no atacado,
mas não compromete a tendência de queda da inflação no médio
prazo, segundo avalia o economista da FGV Salomão Quadros.
Ele considerou normal o aumento em abril num momento de
inércia inflacionária e recomendou: "Ainda não está na hora
de baixar a taxa de juros". (Jornal do Commercio - 09.04.2003)
Índice
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Às 11h38m, o dólar caía 0,34%, cotado a R$ 3,170 na compra
e R$ 3,174 na venda. Ontem, apesar de o cenário interno
continuar favorável e de as instituições financeiras anunciarem
novas captações, os preços do dólar encerraram os negócios
devolvendo parte da queda acumulada nos últimos oito dias.
No encerramento, o dólar comercial registrou alta de 0,95%,
saindo a R$ 3,1800 na compra e R$ 3,1850 na ponta vendedora.
(Valor Online e Globo On Line - 09.04.2003)
Índice
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1- Enersis vai investir US$ 525
mi na América Latina |
A Enersis, braço de investimentos na América Latina do
grupo espanhol do setor elétrico Endesa, anunciou nesta terça-feira
que vai colocar US$ 525 milhões este ano para reforçar sua
posição na região. "Nosso plano de investimentos é consolidar
os interesses da companhia. Nós não pretendemos expandir nossos
negócios na região. Não é o momento para isso", disse o porta-voz
da delegação da Endesa em Santiago, Rafael Miranda. Uma grande
parte deste investimento será utilizada para fortalecer as
unidades de geração, distribuição e transmissão no Brasil,
Argentina, Peru, Colômbia e Chile. Os planos incluem a conclusão
da central termoelétrica de Fortaleza, com capacidade de 310
megawatts, que vai atender 30% do consumo do Estado do Ceará
a partir do final do ano. (Canal Executivo - 09.04.03)
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2- EDP pode controlar GDP sem
aumento da dívida |
Segundo o Santander Central Hispano, a EDP pode vir a
controlar a GDP-Gás de Portugal, que será destacada da Galpenergia,
sem gastar dinheiro ou aumentar a sua dívida. Numa nota datada
de 8 de abril, a analista Margarida Fialho admite que, após
uma série de passos, a EDP possa finalmente controlar 54,2%
da GDP. Os outros acionistas seriam a italiana ENI, com 40,8%
e a espanhola Iberdrola, com 4,9%. Num cenário final, a EDP
não teria qualquer posição na futura Galpenergia, e ficaria
apenas com a Petrogal-Petróleos de Portugal. A ENI seria então
o maior acionista da Galpenergia, com 40,8%, a estatal Caixa
Geral de Depósitos (CGD) ficaria com 34%, o Estado com 20,2%
e a Iberdrola com 4,9%. (Diário Econômico - 09.04.2003)
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3- Preço de gás no Reino Unido
aumenta |
O preço
médio dos gás no Reino Unido para consumidores comercias e
industriais aumentou 3 % no mês de março, isso pelo segundo
mês consecutivo. (Platts - 09.04.2003)
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4- Convite à Índia para a construção
de dutos de gás |
Os ministros da Energia do Turcomenistão, Afeganistão
e Paquistão formalizaram um acordo de cooperação junto à Índia
para a construção de 1600 km de dutos de gás que passará nos
três países. O projeto está orçado em US$ 2,5 bi e o Banco
de Desenvolvimento da Ásia está dando o suporte financeiro
à operação. A capacidade de transporte dos dutos será de 30
bi m3 de gás. (Platts - 09.04.2003)
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5- Projeção de 2,7% de crescimento
na demanda de gás nos EUA |
Apesar dos altos preços do gás, há uma projeção de crescimento
de 2,7% na demanda de gás norte-americana. Essa projeção está
baseada em expectativas de expansão do setor industrial. (Platts
- 09.04.2003)
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1- Bosseboeuf, Didier & Richard,
Cécile. The need to link energy efficiency indicators
to related policies: A practical experience based on 20
years of facts and trends in France (1973-1993). Energy
Policy. Elsevier, June 7, 1997. V. 25, Issue 7-9: pp.
813-823. 11 páginas. |
O
artigo trata da avaliação da política de eficiência energética
na França que é executada pela agência pública ADEME. Com
base em um modelo econométrico durante o período de 1973-1993,
foi constatado que ela possibilitou uma economia de 25% no
consumo de petróleo para eletricidade e que a melhor política
pública para o setor envolve a combinação de vários elementos
setoriais.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/setoreletrico.htm
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2- Bell, Matthew. Regulation
in developing countries is different: avoiding negotiation,
renegotiation and frustration. Energy Policy, Volume
31, Issue 4. Elsevier: Abril/2002 p. 299-305 - 6 páginas. |
Este artigo analisa os conflitos entre agências reguladoras
e concessionárias nos países em desenvolvimento e propõe
que uma solução para o problema seria aumento do uso de
opções em contratos de privatização, pois elas podem diminuir
o incentivo para pedidos de renegociação para os que buscam
somente extrair concessões adicionais, além de prover sinais
claros sobre a rentabilidade em oportunidades de investimento.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/biblioteca/regulacao.htm
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