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Reestruturação e Regulação
1- Governo define realinhamento tarifário
2- José Dirceu: aumento de tarifas não podem pressionar inflação
3- Segundo José Dirceu, temor sobre esvaziamento das agências
é exagerado
4- Abdib: Investimentos no setor elétrico terão redução de
US$ 3,9 bi
5- Curtas
Empresas
1- Aneel divulga índices de reajuste da CPFL, Cemig, Enersul
e Cemat
2- Procon quer averiguar critério de reajuste para a Cemig
3- AES promete pagamento da dívida com BNDES
4- Programas de P&D movimentam R$ 580 mi em quatro anos
5- Serviço da Cemat tem tarifa diferenciada no horário de ponta
6- Petrobras renegocia com Pecom exclusão de empresa de transmissão
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1- Consumo na região Nordeste chega a 5.937 MW médios
2- Armazenamento do subsistema Norte está em 82,32%
3- Capacidade do subsistema Nordeste chegou a 50,39%
4- Reservatórios chegaram a 77,49% do volume no Sudeste/Centro-Oeste
5- Volume armazenado no subsistema Sul está em 84,11%
6- Boletim Diário da Operação do ONS
Gás e Termoelétricas
1- Governo brasileiro quer rever cobrança pelo gás boliviano
2- Aneel autoriza construção de termelétrica no Mato Grosso
Economia Brasileira
1- Falta energia para PIB crescer, diz Lessa
2- Palocci defende reformas em vez de elevar reservas
3- SEE é primeiro ponto das "políticas de crescimento', segundo
Palocci
4- Venda da indústria cresce 7,35% em fevereiro
5- Furlan: Exportação garante expansão de 1,2% do PIB
6- Exportação assegura superávit de US$ 4 bi
7- IPC-RJ de março confirma tendência de queda
8- Projeções para o IPCA caem pela segunda vez consecutiva
9- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- Iberdrola vai manter blindagem
2- Alstom Portugal moderniza Cahora Bassa
3- Bélgica adota teto para tarifas residenciais
4- Suiça estuda substituição de energia nuclear
5- National Grid Transco investe 116 mi de euros no setor de
gás
6- Endesa Chile vende transmissão a canadense por US$ 110 mi
Biblioteca Virtual do SEE
1- Castro, Nivalde José. As Duas crises do setor elétrico
brasileiro: a vertente financeira. Rio de Janeiro: IE-UFRJ, 07
de abril de 2003. - 2 páginas.
2- Lovei, Laszlo. The Single Buyer Model.
Public Policy for the Private Sector, Note Number 225. Washington:
BID, Dezembro de 2000.- 04 páginas.
1- Governo define realinhamento
tarifário |
A ministra de Minas
e Energia, Dilma Rousseff, anunciou ontem em uma reunião com
empresários da Fiesp o modelo definido de realinhamento das
tarifas de energia. "Resolvemos fazer este realinhamento tarifário
de forma suave, para que o impacto na atividade industrial seja
mais facilmente absorvido", disse a ministra. Pelo novo modelo
desenhado pelo governo federal, já neste ano vai haver uma redução
de 10% na diferença entre as tarifas cobradas de consumidores
residenciais e industriais. No ano que vem, o percentual aplicado
será de 15%. Nos últimos três anos do processo, o percentual
sobe para 25% ao ano. No entanto, dependendo do impacto da medida,
os valores definidos no decreto podem ser alterados. "Um dos
objetivos de começarmos de forma mais branda o realinhamento
é exatamente podermos acompanhar o impacto causado nos diversos
setores da indústria e corrigirmos, se necessário, o rumo do
processo", disse Dilma Rousseff. (Gazeta Mercantil - 08.04.2003)
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2- José Dirceu: aumento de tarifas
não podem pressionar inflação |
O ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, disse ontem
que o governo vai negociar com as concessionárias de energia
elétrica e telefonia um acordo para que os reajustes das tarifas
desses serviços não punam os consumidores nem pressionem excessivamente
os índices de inflação. Segundo ele, o atual modelo de cálculo
dos reajustes é problemático, e a idéia do governo é buscar
um entendimento em torno de uma fórmula alternativa, preservando
o equilíbrio financeiro de empresas e consumidores, sem o
rompimento dos contratos. "O governo perdeu o controle sobre
insumos essenciais como estes, que estão praticamente dolarizados.",
disse o ministro, lembrando que algumas empresas estão pedindo
reajustes de até 48%. Segundo ele, as empresas desses setores,
principalmente as elétricas, apostaram no país quando o dólar
e o real se equivaliam e sabiam correr riscos. A questão agora,
disse, é como reorganizar o setor do ponto de vista institucional
e financeiro. "Não vamos deixar que um processo de aumento
de tarifas leve o país ao descontrole da inflação e, ao mesmo
tempo, à falência das empresas", disse o ministro. (O Globo
- 08.04.2003)
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3- Segundo José Dirceu, temor
sobre esvaziamento das agências é exagerado |
José Dirceu, ministro-chefe da Casa Civil, considera exagerados
os temores de esvaziamento das agências reguladoras de telefonia
(Anatel) e energia elétrica (Aneel). "O problema é que no
governo passado elas passaram a traçar as políticas para os
setores, além de regular e fiscalizar o funcionamento do sistema,
que são suas verdadeiras funções", disse. (O Globo-08.04.2003)
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4- Abdib: Investimentos no setor
elétrico terão redução de US$ 3,9 bi |
A Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e das
Indústrias de Base) confirmou a tendência projetada para este
ano de queda nos investimentos e na potência instalada de
expansão do parque gerador do sistema elétrico brasileiro.
Na consolidação dos principais indicadores de bens e serviços
da entidade para 2003, a área de energia elétrica mostra uma
curva de crescimento bem abaixo da projeção feita em 2001,
que previa um cenário mais positivo. Pelo levantamento realizado
e divulgado nesta segunda-feira, dia 7 de abril, o setor elétrico
deve aportar US$ 9,7 bilhões em investimentos em expansão,
US$ 3,9 bilhões a menos que o indicado no cenário realizado
há cerca de dois anos. A diferença entre as duas perspectivas
é praticamente a mesma para 2004, quando deverão ser investidos
US$ 12,6 bilhões em novos projetos - contra US$ 16,4 bilhões
estimados em 2001. A diferença entre as duas projeções permanece
também no quadro de acréscimo de potência instalada no setor.
Se em 2001 as análises indicavam a incorporação de 18.630
MW ao longo dos doze meses deste ano, em janeiro de 2003 os
novos indicadores apontaram para uma injeção de 12.648 MW
até dezembro, equivalente a uma queda de 32%. Para o ano que
vem, a previsão de queda é de 26,9% - de 21.996 MW em 2001
para 16.081 MW pelos indicadores de 2003. (Canal Energia -
07.04.2003)
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A
revista americana "Project Finance" elegeu o financiamento
de US$ 410,5 milhões da Termopernambuco como a Operação
do Ano de 2002 no setor de energia. A operação
foi estruturada pelo BID, com assessoria do Souza Cescon advogados.
(Valor-08.04.2003)
Foi adiada para
o dia 24 de abril a Assembléia Geral Extraordinária
da Eletronet, que aconteceria na próxima segunda-feira,
dia 14 de abril. A reunião irá discutir o equacionamento
econômico-financeiro da empresa, que entrou com pedido
de falência no dia 28 de março. (Canal Energia
- 07.04.2003)
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1- Aneel divulga índices de reajuste
da CPFL, Cemig, Enersul e Cemat |
A Aneel publica hoje no "Diário Oficial" da União os índices
de reajuste de tarifas das quatro primeiras empresas submetidas
à regra de revisão ordinária: CPFL, Cemig, Enersul e Cemat.
Na primeira proposta feita pela Aneel, os índices fixados
ficaram abaixo aos que seriam concedidos em um processo normal
de reajuste tarifário, estimado em 28%, em média. A CPFL teve
direito a aumentar 18,77%, o mais baixo de todos os índices,
segundo a primeira decisão da Aneel, e Cemig e Cemat tiveram
direito a reajuste de 27,49% e 24,99%, respectivamente. Só
no caso da Enersul o reposicionamento proposto pela agência
superou o índice estimado, inferior a 30%, e ficou em 42,64%,
divididos em parcelas: 28,55% este ano e o restante pelos
próximos quatro anos. Os reajustes, que serão conhecidos pelas
empresas somente hoje, já podem ser aplicados a partir deste
dia. (Valor - 08.04.2003)
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2- Procon quer averiguar critério
de reajuste para a Cemig |
A Cemig também está na mira do Procon. Segundo o coordenador
do órgão, Marcelo Barbosa, o Procon também pretende acionar
o Ministério Público no sentido de questionar os critérios
utilizados pela companhia para aplicar aumento de 27,49%,
reajuste que deve ser autorizado nesta terça-feira pela Aneel.
No caso da Cemig, no entanto, o questionamento vai ocorrer
em relação ao percentual a ser aplicado, e não quanto ao período
de vigência, como no que se refere à Copasa. Conforme Barbosa,
o Procon quer que a estatal explique as contas que levaram
a empresa a ter acesso a esse percentual. Segundo a assessoria
de imprensa da Cemig, os critérios de definição do reajuste
foram discutidos, durante a audiência pública realizada em
6 de março em BH. A assessoria ressaltou que todos os Procons
receberam convite para a audiência. Os consumidores residencial
e comercial serão os mais afetados pelo reajuste a ser anunciado
pela Aneel. (O Tempo - 08.04.03)
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3- AES promete pagamento da dívida
com BNDES |
O vice-presidente da AES Corporation, Joseph Brandt, esteve
no BNDES na sexta-feira para negociar condições de pagamento
da dívida do grupo com a instituição. Brandt prometeu pagar
em dinheiro a dívida vencida com o banco e pediu novos prazos
para pagar o restante. Segundo informação de uma fonte próxima
das negociação, a AES Elpa se prepara para pagar os US$ 85
milhões que deve ao BNDES. Como a AES deve outros US$ 300
milhões para o BNDES, através da sua subsidiária Transgás,
a proposta de pagamento poderá aliviar a queda-de-braço que
a empresa de energia e o governo vêm travando desde o primeiro
default, em 31 de janeiro. A solução deverá envolver um parcelamento
mais longo da dívida da Transgás. Brandt informou à instituição
que o grupo está tentando liberar a geradora AES Tietê da
garantia de uma operação com outro credor, no exterior, para
dá-la como garantia ao BNDES. Desde fevereiro, a instituição
já manifestava interesse na geradora, considerada um bom ativo
da AES no Brasil. (Valor e Jornal do Commercio - 08.04.2003)
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4- Programas de P&D movimentam
R$ 580 mi em quatro anos |
Os investimentos nos programas de pesquisa e desenvolvimento
chegam a R$ 580 milhões em quatro anos de execução, incluindo
os recursos destinados ao FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico). O número de empresas que realizam
programas de P&D passou de 13, no ciclo 1998/1999, para 107
empresas no último ciclo, 2002/2003. Embora não seja uma unanimidade,
os programas incentivaram pesquisas no setor. A Aneel contabiliza
um aumento significativo no número de empresas que realizam
programas de P&D. No primeiro ciclo, 1998/1999, 13 empresas
participaram do programa. No ciclo seguinte este número passou
para 43. O ciclo 2000/2001 registrou 67 elétricas, saltando
para 73 no ciclo seguinte e chegando a 107 empresas no ciclo
atual, 2002/2003. (Canal Energia - 07.04.2003)
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5- Serviço da Cemat tem tarifa
diferenciada no horário de ponta |
A Rede Cemat está oferecendo aos consumidores do grupo
A, grandes consumidores dos setores industriais, rurais e
comerciais, um aumento da oferta de energia no horário de
ponta com uma tarifa diferenciada. Com a iniciativa, chamada
de EATP (Energia Adicional Temporária de Ponta), o cliente
pode incrementar a produção e reduzir os gastos com gerador
de energia. Segundo o gerente do Departamento de Mercado da
empresa, Wagner Gentil, 165 clientes já optaram pelo serviço.
"Num universo de 1.750 consumidores do grupo A - horosazonais,
a Rede Cemat estima um mercado potencial de 412 clientes",
diz Gentil. O EATP é mais barata que o preço praticado no
horário de pico, sendo que os contratos de aquisição dessa
parcela de energia são temporários, com prazo inicial de vencimento
em 30 de junho. Segundo a empresa, a redução do consumo na
área de concessão gerou uma sobra de energia, que é oferecida
no serviço. (Canal Energia - 07.04.2003)
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6- Petrobras renegocia com Pecom
exclusão de empresa de transmissão |
A diretoria da Petrobras já começou a negociar a exclusão
da empresa de transmissão de energia Transener do pacote de
ativos da petroleira argentina Perez Companc, adquiridos no
ano passado por um pouco mais de US$ 1 bilhão. A decisão foi
motivada pelas pressões do presidente argentino Eduardo Duhalde,
que considera a Transener estratégica para seu país. Em contrapartida,
os entendimentos também prevêem a redução do valor do negócio
para menos de US$ 1 bilhão. A aquisição ainda depende da aprovação
do órgão de defesa da concorrência da Argentina, o CNDC. (JB
Online - 08.04.2003)
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1- Consumo na região Nordeste
chega a 5.937 MW médios |
O consumo na região Sul chegou a 5.663 MW médios no último
domingo, dia 6 de abril, contra a previsão de 7.425 MW médios
do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. Nos últimos sete
dias, o subsistema registrou uma variação no consumo de -1,27%.
No Nordeste, o consumo foi de 5.473 MW médios, contra o patamar
de 5.937 MW médios do operador do sistema. A região teve uma
variação de 0,87% nos últimos sete dias. Em relação à curva
de aversão ao risco, de 6.072 MW médios, o subsistema registrou
uma oscilação de -1,37% no mesmo período. O Sudeste/Centro-Oeste
consumiu 22.534 MW médios no último dia 6, contra o PMO de
25.419 MW médios do operador. Nos últimos sete dias, a variação
do consumo foi de 3,46%. Em relação à curva de aversão ao
risco, de 27.089 MW médios, as regiões oscilaram -2,92% no
período. O Norte registrou um consumo de 2.619 MW médios no
último domingo, contra a previsão de 2.698 MW médios do ONS.
A região teve uma variação no consumo de 1,11% nos últimos
sete dias. (Canal Energia - 07.04.2003)
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2- Armazenamento do subsistema
Norte está em 82,32% |
O volume armazenado no subsistema Norte está em 82,32%,
um acréscimo de 0,06%. O nível da usina de Tucuruí está em
98,35%. (Canal Energia - 07.04.2003)
Índice
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3- Capacidade do subsistema Nordeste
chegou a 50,39% |
O índice de armazenamento do subsistema Nordeste está
em 50,39%, volume 25,19% acima da curva de aversão ao risco
2002/2003. Em relação ao dia anterior, o índice subiu 0,3%.
A hidrelétrica de Sobradinho, a maior da região, está com
48,04% da capacidade. (Canal Energia - 07.04.2003)
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4- Reservatórios chegaram a 77,49%
do volume no Sudeste/Centro-Oeste |
Com um acréscimo de 0,2%, a capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
chegou a 77,49%. O volume está 44,49% acima da curva de segurança.
As usinas de Furnas e Itumbiara apresentam, respectivamente,
96,81% e 90,01% da capacidade. (Canal Energia - 07.04.2003)
Índice
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5- Volume armazenado no subsistema
Sul está em 84,11% |
A região Sul foi a única a registra queda no nível, com
redução de 0,14%. Com isso, os reservatórios chegaram a 84,11%
do volume. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra 86,31%
da capacidade. (Canal Energia - 07.04.2003)
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6- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- Governo brasileiro quer rever
cobrança pelo gás boliviano |
O governo vai se engajar na discussão das tarifas do gás
comprado pelo Brasil da Bolívia. O presidente Luiz Inácio
Lula da Silva recebe na próxima semana o presidente da Bolívia,
Gonzalo Sánchez de Lozada, para discutir o assunto levado
ao governo federal pelos governadores da região Sul e pela
Petrobras. "É uma questão de governo para governo", afirmou
o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu. Segundo ele,
os governos dos dois países vão tentar encontrar uma saída
para o impasse tarifário. Dirceu não quis entrar em detalhes,
mas adiantou que se tentará encontrar uma solução satisfatória
para os dois lados. "Esse contrato foi um equívoco que o país
- não quero falar de governo ou de presidente Fernando Henrique
Cardoso - cometeu. E vamos ter que consertar, como fizemos
com a questão dos transgênicos e com o Programa de Recuperação
Fiscal (Refis). Queremos construir uma saída. Mas o governo
tem de pensar antes no interesse coletivo", ressaltou. (Valor
- 08.04.2003)
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2- Aneel autoriza construção
de termelétrica no Mato Grosso |
A Solonorte Construções, Madeiras e Metalúrgica recebeu
autorização da Aneel para construir uma termelétrica com capacidade
de 0,8 MW. A usina terá investimentos de R$ 960 mil e está
incluída na categoria de produtor independente. A térmica,
que beneficiará cerca de nove mil habitantes, deve entrar
em operação até janeiro de 2004. A usina, que tem o mesmo
nome da empresa, será construída no município de Comodoro,
no Mato Grosso. A Aneel regularizou ainda a situação da Cosan
Indústria e Comércio S/A, autorizando a empresa a atuar como
produtora independente com a exploração da termelétrica Usina
da Serra, de 15 MW de potência instalada. A usina, localizada
no município de Ibaté, no estado de São Paulo, está em operação
comercial desde maio de 2002, beneficiando 134 mil habitantes.
(Canal Energia - 07.04.2003)
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1- Falta energia para PIB crescer,
diz Lessa |
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, afirmou que a falta
de investimentos em infra-estrutura, na última década, se
transformará em empecilho para o crescimento da economia,
caso não seja mudada. Como um dos exemplos, ele disse que
pode faltar energia para sustentar um crescimento de 4%
ao ano na produção industrial brasileira -índice que considera
"pífio" para as necessidades do país. "Nem precisa repetir
7%, como foi até o final dos anos 70. Se crescer 4%, em
pouco tempo haverá falta de energia." Em seminário na Câmara
Americana de Comércio de São Paulo, Lessa afirmou que pretende
transformar o BNDES em um banco de desenvolvimento. Para
ele, na gestão FHC, a instituição foi um banco de investimento.
(Folha de São Paulo - 08.04.2003)
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2- Palocci defende reformas em
vez de elevar reservas |
Ao analisar o resultado da política econômica dos 100
primeiros dias do governo Luiz Inácio Lula da Silva, com
queda do risco país e uma expressiva apreciação da taxa
de câmbio, o ministro da Fazenda, Antônio Palocci, mostra
cautela. "Nós estamos serenamente otimistas", disse. Neste
cenário econômico mais favorável, Palocci já se permite
prever uma queda da dívida líquida do setor público em relação
ao PIB este ano, ao invés de estabilizá-la em relação ao
ano passado, e uma retomada mais rápida do crescimento econômico.
Talvez para o final deste ano, acredita. O ministro não
está convencido de que o Brasil precisa aproveitar a forte
apreciação do câmbio para acumular reservar. Ele admitiu
que o Tesouro Nacional poderá fazer, proximamente, captações
de recursos no exterior. Palocci considera que o essencial
para o país superar a sua vulnerabilidade externa e passar
por eventuais choques sem maiores problemas não é acumular
reservas, mas fazer as reformas tributária e da previdência
social. (Valor - 08.04.2003)
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3- SEE é primeiro ponto das "políticas
de crescimento', segundo Palocci |
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o ministro da
Fazenda, Antônio Palocci, cita o imbróglio do SEE como o
primeiro problema a ser resolvido dentro do que ele chama
de "políticas de crescimento". "Temos que começar a estruturar
melhor as políticas de crescimento. Em que tempo que elas
vão se expressar é muito difícil definir. Qual o momento
que nós vamos poder eventualmente reduzir juros é muito
difícil decidir agora. Mas é preciso já ter um cenário de
possibilidade. Temos várias coisas para equacionar, como
o problema do setor energético, o que a ministra Dilma Roussef
está fazendo de maneira muito adequada. Esse setor veio
com um vácuo regulatório importante que precisa ser equacionado.
Em segundo lugar, há um conjunto de medidas a ser tomadas
sobre crédito. É preciso aumentar a disponibilidade de crédito
e reduzir o spread bancário. Por isso nós estamos fazendo
uma grande agenda junto ao Congresso, que começa com a lei
de falência, para atuar nesse ponto da redução do spread
bancário. A terceira é a questão de infra-estrutura industrial
e de exportação. É preciso colocar o sistema de transporte,
de portos e outros relativos a custo Brasil, que vão auxiliar
nas políticas de produção e de exportação. Em quarto lugar
é preciso ordenar o financiamento público, que tem um papel
importante no Brasil, tanto para a indústria como para a
agricultura." (UFRJ e Valor - 08.04.2003)
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4- Venda da indústria cresce
7,35% em fevereiro |
De acordo com uma pesquisa divulgada ontem pela CNI, as
vendas reais do setor tiveram um crescimento de 7,35% em
fevereiro, na comparação com o mês anterior, mas o resultado
foi influenciado pela atipicidade do feriado de carnaval.
Ao contrário dos outros anos, desta vez os festejos foram
em março, o que fez com que o mês de fevereiro fosse mais
longo e distorcesse o levantamento. Na série não dessazonalizada,
o índice teve alta de 4,44%. "As melhoras dos indicadores
financeiros terão impacto nas atividades industriais, mas
a economia real tem um tempo de resposta um pouco mais lento
que o dos mercados. Agora entramos num período de estabilidade
e a recuperação deve ocorrer apenas na virada do primeiro
para o segundo semestre", avalia o coordenador do estudo
Indicadores Industriais da CNI, Flávio Castelo Branco. (Valor
- 08.04.2003)
Índice
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5- Furlan: Exportação garante
expansão de 1,2% do PIB |
As exportações vão garantir, esse ano, um crescimento
de 1,2 pontos percentuais para o PIB, segundo avaliação
feita, ontem, pelo ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando
Furlan. Ele disse que a meta de aumentar as vendas externas
em 10% deverá ser revista para cima. "Eu tenho uma meta
de crescimento maior para as exportações, mas essa meta,
por precaução, não vai ser anunciada agora enquanto não
clarear o horizonte da guerra no Iraque", argumentou o ministro.
Furlan usou a estimativa da contribuição das exportações
para argumentar que projeções que apontam para um crescimento
da economia brasileira de apenas 1% este ano estão muito
pessimistas. Se o mercado interno crescer 1%, diz, podemos
ter um aumento do PIB superior a 2,0% este ano. "Mas pelo
menos 1,2% estão garantidos pelas exportações", insistiu.
(Valor - 08.04.2003)
Índice
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6- Exportação assegura superávit
de US$ 4 bi |
A balança comercial registrou superávit de US$ 247 milhões
na primeira semana de abril, com quatro dias úteis. As exportações
do período somaram US$ 1,025 bilhão, e as importações não
ultrapassaram os US$ 778 milhões. As vendas para o exterior
acumulam, no ano, US$ 16,07 bilhões, e as compras externas,
US$ 12,06 bilhões - o que representa um superávit comercial
de US$ 4,01 bilhões para o ano. Segundo os dados do Ministério
do Desenvolvimento, houve um crescimento de 21,5% nas exportações
da semana passada em relação à primeira semana de abril
de 2002. Todas as categorias de produtos apresentaram crescimento
nos embarques: semimanufaturados (61,5%), básicos (28,2%)
e manufaturados (12,4%). (Valor - 08.04.2003)
Índice
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7- IPC-RJ de março confirma tendência
de queda |
Acompanhando tendência observada em âmbito nacional, a
inflação na cidade do Rio de Janeiro está cedendo. Isto
é o que mostra o IPC-RJ, apurado pela FGV, cuja alta foi
de 1,04% em março, contra 1,68% em fevereiro e 2,12% em
janeiro. No ano, o IPC-RJ apresenta inflação de 4,92%. Nos
últimos 12 meses, acumula alta de 16,45%. Os preços dos
alimentos foram os vilões da inflação medida pelo IPC-RJ
em março. Sua variação foi de 2,37%, com recuo de apenas
0,5 ponto percentual em relação ao índice do mês anterior.
Os preços relacionados à habitação subiram 0,66%, revelando
desaceleração na comparação com fevereiro (1,01%) e janeiro
(1,25%). (Jornal do Commercio - 08.04.2003)
Índice
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8- Projeções para o IPCA caem
pela segunda vez consecutiva |
Numa semana de acentuada melhora no humor do mercado financeiro
diante da evolução positiva dos principais indicadores da
economia brasileira, bancos e analistas reduziram, pela
segunda vez consecutiva, sua expectativa de inflação para
2003. De acordo com a pesquisa Focus, que o Banco Central
realiza semanalmente entre instituições financeiras e empresas
de consultoria - concluída na sexta-feira -, a previsão
do mercado é de que o IPCA de 2003 fique em 12,22%. Embora
ainda alta, a projeção ficou ligeiramente abaixo da expectativa
média da semana anterior, que apontava uma inflação de 12,26%
para este ano. (Jornal do Commercio - 08.04.2003)
Índice
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Depois de oito quedas consecutivas, o dólar fechou a manhã
de hoje em alta de 0,50%, cotado a R$ 3,169 na compra e
R$ 3,171 na venda. Ontem a moeda norte-americana caiu 2,11%
e fechou cotado a R$ 3,155 -o menor valor desde 12 de setembro
do ano passado. (O Globo On Line e Folha de São Paulo -
08.04.2003)
Índice
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1- Iberdrola vai manter blindagem |
A empresa espanhola Iberdrola não proporá na assembléia
geral dos acionistas, a realizar-se no próximo dia 10 de maio
em Bilbao, a reforma das atuais condições de blindagem, motivo
pelo qual a Oferta Pública de Ações (OPA) da Gas Natural continua
condicionada à aceitação de 75% do capital social. Os atuais
estatutos da empresa estabelecem que nenhum acionista pode
exercer direito de voto correspondente a mais de 10% do capital,
seja qual for sua participação, e para mudar essa medida são
necessários pelo menos 75% dos votos. Na ordem do dia da assembléia,
a Iberdrola não menciona a mudança de estatuto, do que se
depreende que as atuais medidas de blindagem continuarão vigentes.
(Gazeta Mercantil - 08.04.2003)
Índice
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2- Alstom Portugal moderniza
Cahora Bassa |
A Alstom Portugal, subsidiária do Grupo Alstom, está reabilitando
e modernizando os equipamentos hidromecânicos da central elétrica
de Cahora Bassa. Esta modernização dos equipamentos da central
eléctrica realizados pela unidade de 'Water Business' da Alstom
Portugal, está inserida no projeto do Grupo de renovação completa
de Cahora Bassa. O contrato está orçado em 40 milhões de euros
tendo um prazo de execução de 19 meses. De acordo com comunicado
da empresa, "este projeto insere-se no plano da profunda modernização
da barragem de Cahora Bassa, para satisfazer o aumento da
procura de eletricidade na região". (Diário Econòmico -08.04.2003)
Índice
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3- Bélgica adota teto para tarifas
residenciais |
O governo da Bélgica
decidiu pela adoção de um teto para os preços das tarifas
residenciais no livre mercado. Serão dois preços máximos a
serem aplicados : um para os consumidores que estejam pagando
as tarifas básicas no momento , e um outro para aqueles consumidores
que estejam credenciados para o pagamento da tarifa "social"
. Ambos serão equivalentes aos preços cobrados atualmente
e entrarão em vigor em seis meses. (Platts- 08.04.2003)
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4- Suiça estuda substituição
de energia nuclear |
A Suíça está debatendo se existe a possibilidade de substituição
de usinas nucleares. Segundo o Ministério de Energia da Suíça,
dois estudos mostram que a energia nuclear pode ser substituída
pela importação de energia eólica advinda de outros países
europeus a longo prazo. "Na teoria os estudos mostram que
a substituição funcionaria, mas na prática a história é outra."
, afirmou o porta-voz do Ministério de Energia. (Platts -
08.04.2003)
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5- National Grid Transco investe
116 mi de euros no setor de gás |
A empresa britânica, National Grid Transco fechou contrato
no valor de 116 milhões de euros com a firma de engenharia
sueca, Skanka, para a construção de um terminal para gás liqüefeito
na Ilha de Grain, além de um gasoduto e de quatro tanques
para estoque de GNL. (Platts - 08.04.2003)
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6- Endesa Chile vende transmissão
a canadense por US$ 110 mi |
A Endesa Chile concordou em vender seus ativos de transmissão
de energia na região norte do país à HQI Transelec Chile SA,
unidade da canadense Hydro Quebec, por US$ 110 milhões, informou
a Endesa em comunicado. A transação, que inclui linhas controladas
pela GasAtacama, unidade da Endesa Chile, deverá ser concluída
até o final de maio. A venda das linhas de transmissão faz
parte de uma estratégia geral de refinanciamento e de redução
da dívida lançada pela empresa em outubro. A Endesa Chile
tem sido atingida por um acentuado declínio no valor de ativos
em suas unidades no Brasil e Argentina devido às dificuldades
financeiras desses países. Os recursos a serem obtidos com
a venda permitirão à companhia melhorar a sua estrutura de
dívida, amenizar os atuais investimentos e melhorar a liquidez
geral, afirma a companhia. A Endesa Chile já vendeu sua geradora
Canutillar por US$ 174 milhões. A Endesa Chile é controlada
pela empresa holding de eletricidade Enersis SA, que por sua
vez, é controlada pela espanhola Endesa SA. No Brasil, a Endesa
tem participações na Cerj, de geração e distribuição de energia,
na Coelce, de distribuição de energia, na geradora Cachoeira
Dourada e na Cien, da área de transmissão. (Broadcast System
- 07.04.03)
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1- Castro, Nivalde José. As
Duas crises do setor elétrico brasileiro: a vertente financeira.
Rio de Janeiro, IFE nº 1.086 Instituto de Economia-UFRJ,
07-04-2003 - 2 páginas |
O artigo apresenta uma análise da Crise do Setor Elétrico,
diferenciando-a em duas vertentes: a crise financeira das
empresas, considerada crise de curto prazo, e a crise potencial,
de médio prazo, vinculada diretamente à ampliação da capacidade
instalada. Este artigo analisa exclusivamente a crise financeira.
Um outro artigo tratará da crise potencial.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/artigos/castro7.htm
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2- Lovei, Laszlo. The
Single Buyer Model. Public Policy for the Private
Sector, Note Number 225. Washington: BID, Dezembro de
2000.- 04 páginas. |
Este documento publicado pelo BID discute o modelo de
um único comprador (Modelo Pool) no SE, no qual é feita
uma análise crítica, por ele promover ineficiências e não
corresponder a realidade dos países em desenvolvimento.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/biblioteca/reestruturacao.htm
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