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1- MME deve concluir a primeira
parte do modelo do SEE nesta semana |
A versão inicial
do novo modelo do setor elétrico brasileiro começará a ganhar
corpo a partir desta semana, quando o grupo técnico-executivo
instituído no MME pretende concluir a primeira parte do trabalho
no âmbito das novas bases regulamentares do mercado. A partir
daí, a proposta preliminar será submetida à análise dos principais
agentes do setor, iniciando uma segunda etapa de ação. De acordo
com o secretário executivo do MME e coordenador do grupo de
trabalho, Maurício Tolmasquim, não foram feitas alterações no
cronograma original estipulado em fevereiro, no início dos estudos,
e que previa a conclusão geral do trabalho em julho, após 150
dias. Mas houve uma antecipação da fase de discussões com os
vários segmentos do setor, que enviarão sugestões e terão acesso
às primeiras diretrizes básicas das linhas de mudança. Entre
os agentes que sentarão à mesa com a equipe do MME estão as
associações do setor, empresas estatais e representantes do
BNDES. (Canal Energia - 04.04.2003)
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2- Primeira versão do novo
modelo terá pool e contratos de 20 anos |
Entre os pontos que estarão contidos na versão básica
do novo modelo do setor elétrico brasileiro do MME está a
proposta de basear as licitações para empreendimentos de geração
no formato adotado nos leilões de linhas de transmissão, onde
vencem as empresas que apresentam a menor receita ao invés
do maior valor ofertado. O escopo também vai apresentar garantias
para a realização de contratos de compra de energia de longo
prazo, com média de 20 anos de duração. A formação de um pool
de comercialização de energia será outro ponto abordado no
relatório inicial. O secretário executivo do MME e coordenador
do grupo de trabalho, Maurício Tolmasquim, observa, entretanto,
que a proposta a ser apresentada não partiu do estudo elaborado
pelo diretor de Gás e Energia da Petrobras e professor licenciado
da USP, Ildo Sauer, que sugeriu a aplicação do conceito no
modelo brasileiro. "A idéia do pool tem diversas variantes,
e já era apontada no próprio plano de governo durante as eleições",
lembra. (Canal Energia - 04.04.2003)
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3- Grupo não tratará de realinhamento
tarifário |
Questões como o realinhamento tarifário dos consumidores
industriais, de caráter emergencial, não fazem parte do objeto
de análise do grupo técnico-executivo instituído no MME coordenado
por Tolmasquim, e estão diretamente ligados à ministra Dilma
Rousseff. O processo de implementação das medidas elaboradas
ainda estão em aberto, mas o secretário garante que haverá
um período de transição a partir do segundo semestre, onde
serão avaliadas necessidades de um arcabouço legal para as
decisões tomadas. (Canal Energia - 04.04.2003)
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4- Relatórios da Eletrobrás
serão entregues no dia 11 ou 14 deste mês |
Além do MME, a Eletrobrás também trabalha para fechar
três relatórios que serão enviados dentro dos próximos dias
à equipe do governo. O Consise (conselho que reúne os presidentes
de todas as empresas controladas pela holding) ainda não concluiu
as considerações em torno dos relatórios que serão submetidos
como contribuição aos trabalhos de reformulação do setor,
abordando temas estruturais e emergenciais. Os documentos
serão entregues à ministra pelo presidente da Eletrobrás,
Luiz Pinguelli Rosa, em reunião a ser agendada para o dia
11 ou 14 deste mês. As sugestões de curto prazo vão desde
solução para o excedente de energia entre 6 e 8 mil MW médios
no sistema até a formação de preços e a liquidação financeira
do MAE, passando pela revisão das tarifas das usinas nucleares
de Angra dos Reis. Será sugerida ainda que as empresas federalizadas
pela estatal sejam coordenadas pela Lightpar - também do grupo
Eletrobrás - que alocaria um diretor nos conselhos de administração.
(Canal Energia - 04.04.2003)
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5- MME: Realinhamento tarifário
ainda em abril |
A ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, disse
que anunciará, ainda nesta primeira quinzena, proposta para
reduzir os subsídios cruzados, que fazem com que os preços
da eletricidade no setor residencial sejam maiores, proporcionalmente,
que no industrial. Entretanto, as indústrias discordam da
existência dos subsídios e alegam que um aumento nas tarifas
de eletricidade para o setor travaria o crescimento econômico.
O diretor-executivo da Abrace,Paulo Ludmer, afirma que não
está provado que exista subsídio cruzado que beneficie o setor
industrial em detrimento do residencial. Além disso, Ludmer
diz que onerar a indústria como forma de segurar aumentos
de tarifas de energia para o setor residencial é uma política
equivocada e que acaba também tendo reflexos sobre a inflação.
(Jornal do Commercio - 07.04.2003)
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6- Dilma: indústrias só terão
subsídios se derem contrapartida |
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, respondeu
ao presidente da Alunorte, Murilo Ferreira, que havia reclamado
da decisão do governo de rever a política de subsídio no preço
da energia elétrica para as grandes indústrias do setor de
alumínio. A ministra afirmou que os subsídios só serão mantidos
para as empresas do setor que derem uma contrapartida ao governo
pela energia mais barata que estão recebendo. Segundo Dilma,
a contrapartida terá de ser um projeto que permita a expansão
da produção de energia no país. "Queremos impedir que se repita
a calamidade do racionamento. As indústrias que recebem subsídios
serão chamadas a ajudar a aumentar a geração de energia",
disse a ministra. (O Globo - 05.04.2003)
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7- Aneel regulamenta separação
das tarifas de fornecimento |
Foi publicada na edição do Diário Oficial da União de
sexta-feira, dia 4 de abril, a resolução 152/03 da Aneel,
que regulamenta os primeiros passos para o processo de realinhamento
tarifário dos grandes consumidores de energia pertencentes
ao grupo A (alta tensão). O documento complementa o decreto
n° 4.562, lançado no final do ano passado, que estabelece
as normas para substituição dos contratos. No geral, a resolução
designa os itens e a metodologia de cálculo que serão considerados
na alteração dos contratos de fornecimento de energia, que
a partir de agora serão separados em contratos específicos
para conexão, uso dos sistemas de distribuição e transmissão,
e compra de energia. Pela nova estrutura tarifária, a receita
das distribuidoras estará segregada aos componentes Fio, Encargo
e Uso da Rede Básica. Na parte do componente Fio, serão adicionadas
despesas como RGR, encargos do ONS e PIS/Cofins. Já o componente
Encargo corresponderá ao somatório de itens como CCC, Encargos
do Serviços do Sistema, Proinfa e tarifa de transporte de
energia de Itaipu Binacional. (Canal Energia - 04.04.2003)
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8- Estudo do Bird questiona
modelo de "pool" |
Um estudo realizado pelo Bird vem embasando as críticas
de boa parte das lideranças setoriais ao modelo de setor elétrico
proposto pelo diretor de Energia e Gás da Petrobras, Ildo
Sauer. O executivo sugere a constituição de um "pool" comprador
e vendedor de energia elétrica. Mas o estudo, batizado de
"The single-buyer model - A dangerous path toward competitive
electricity markets" (O modelo de comprador único - Um caminho
perigoso rumo a mercados competitivos de eletricidade), de
Laszlo Lovei, especialista do Bird em energia para a Europa
e a Ásia, conclui que a adoção do modelo de comprador único
em países em desenvolvimento "é um convite à corrupção, enfraquece
a disciplina de pagamentos e impõe grandes possibilidades
de endividamento aos governos". Lovei considera que essas
desvantagens superam o alto custo de um sistema de contratos
bilaterais, firmados diretamente entre geradores e distribuidores.
De acordo com o estudo, há um potencial de endividamento para
o governo, no caso de o "pool" não conseguir honrar suas obrigações
junto aos geradores, o que afetaria a credibilidade do governo.
Outra fragilidade desse modelo, é que o comprador único responde
de forma fraca a uma queda repentina de demanda, provocada,
por exemplo, por uma crise econômica. Além disso, outro efeito
negativo do modelo seria o enfraquecimento do incentivo aos
distribuidores para recolher os pagamentos dos consumidores.
(Tribuna da Imprensa - 07.04.2003)
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9- Estudo também ressalta pontos
positivos do "pool" |
O trabalho realizado por Lazlo Lovei reconhece que há
vantagens no modelo de comprador único, como uma maior facilidade
para se fazer um balanço entre a produção de energia planejada
e a efetiva e também entre a demanda prevista e a que realmente
se realiza. Outro ponto considerado positivo, no estudo, é
que o governo ou as estatais são fortes operadores, o que
pode favorecer decisões de investimentos em capacidade de
geração e em assuntos financeiros do dia-a-dia. Este modelo
também pode contribuir para manutenção de um mercado atacadista
unificado, por simplificar a regulação de preços, destacou
Lovei. (Tribuna da Imprensa - 07.04.2003)
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10- Projeto de usina de Belo
Monte praticamente descartado |
Pelo menos uma boa parcela do Governo já praticamente
descartou o projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, que
nunca saiu do papel. Com a idealização de um projeto para
um complexo de usinas no Rio Madeira (RO), inicialmente previsto
para 7 mil MW, mas com possibilidade de tornar-se um empreendimento
binacional de 13 mil MW, setores da Eletrobrás já perceberam
a incompatibilidade ambiental dos dois projetos. O presidente
da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, é um dos que defendem
a opção pelo complexo do Rio Madeira. A decisão entre um e
outro projeto sairá de uma discussão democrática, segundo
o próprio Pinguelli, por meio de um seminário que será promovido
nos próximos meses, em Brasília. Do evento, serão colhidas
contribuições da iniciativa privada e da sociedade civil -
como órgãos ambientais e de defesa dos atingidos pela barragem.
O projeto de Rio Madeira leva vantagem pelo fato de trazer
benefícios econômicos e estratégicos para o Brasil. (Jornal
do Brasil - 04.07.2003)
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11- Programa de eletrificação
rural fica abaixo da meta |
Programa não atingirá
objetivo de levar energia a 1 milhão de domicílios rurais até
o final deste ano. O programa do governo federal Luz no Campo,
iniciado em dezembro de 1999 e que visa estender a rede elétrica
a cerca de um milhão de propriedades e domicílios rurais num
prazo de quatro anos, alcançou pouco mais da metade de sua meta
no final do terceiro ano de existência. Atendeu, até janeiro
deste ano, 546 mil domicílios e propriedades rurais em todo
o País. (Gazeta Mercantil - 07.04.2003)
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1- Cemig inicia obras da hidrelétrica
de Irapé |
Na próxima quarta-feira, dia 9 de abril, a Cemig inicia
as obras da barragem da hidrelétrica de Irapé. O início será
marcado pelo desvio do rio Jequitinhonha, entre os municípios
de Berilo e Grão Mogol, em Minas Gerais. Com capacidade instalada
de 360 MW, a usina terá a maior barragem em altura do Brasil
e a segunda da América Latina. O custo de implantação de Irapé
está orçado em R$ 740 milhões, com participação do governo
do estado no valor de R$ 90 milhões até 2005, quando a primeira
turbina da usina entra em operação. Segundo a concessionária,
sem a participação financeira do Estado, o projeto se tornaria
inviável. A nova hidrelétrica permitirá a regularização do
rio Jequitinhonha, garantindo abastecimento de água o ano
inteiro para os municípios próximos. O governador de Minas
Gerais, Aécio Neves, vai participar da solenidade de início
do desvio do rio Jequitinhonha, entre os municípios de Berilo
e Grão Mogol, no Alto Jequitinhonha. O desvio do rio é o começo
da construção da barragem da hidrelétrica. (Gazeta Mercantil
e Canal Energia - 07.04.2003)
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2- Cemig investe R$ 25 mi em
novos projetos |
A Cemig está investindo R$ 25 milhões em projetos de P&D.
As principais linhas de pesquisa são a otimização do desempenho
e o aumento da segurança do sistema Cemig, controle ambiental
e alternativas energéticas. "Os projetos de P&D trazem diversos
benefícios para a empresa, como métodos e processos de engenharia
mais adequados, aumento da segurança, melhoria de desempenho,
redução de custos e minimização de impactos ambientais", disse
José Henrique Diniz, gerente de tecnologia e alternativas
energéticas. Os projetos permitem a criação de ferramentas
e equipamentos aplicáveis ao sistema Cemig e ao mercado energético,
como a minimização de ameaças e aumento de oportunidades de
negócios e atendimento adequado às necessidades dos consumidores.
(Gazeta Mercantil - 07.04.2003)
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3- Chesf registra lucro líquido
de R$ 79,4 mi em 2002 |
A Chesf encerrou o ano de 2002 com lucro líquido de R$
79,4 milhões, revertendo o resultado negativo de R$ 103,7
milhões realizado no ano anterior. A receita operacional líquida
da empresa foi de R$ 2,1 bilhões, um crescimento de 18% em
comparação com o exercício anterior. O resultado operacional,
antes do resultado financeiro, atingiu R$ 1,2 bilhão, correspondendo
a um crescimento de 57,7% ante aos R$ 745 milhões em 2001.
Até 31 de dezembro de 2002, o nível de endividamento da Chesf
representava 63,9% do patrimônio líquido da concessionária,
que está em R$ 18,7 bilhões. Do total da dívida, 87,3% está
contratada com a Eletrobrás, controladora da geradora. Segundo
a companhia, 79,5% da dívida é composta por empréstimos e
financiamentos em moeda nacional e 20,5% em moeda estrangeira.
(Canal Energia - 04.04.2003)
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4- Nova decisão judicial do
caso Copel / Olvepar |
O Tribunal de Justiça do Paraná não acatou pedido de foro
privilegiado e devolveu à primeira instância o processo que
apura fraude na negociação de créditos de ICMS entre a estatal
Copel e a empresa Olvepar. Desta forma, Ingo Hübert, ex-secretário
da Fazenda e ex-presidente da Copel, volta a ser processado
por um juiz de primeira instância, que já tinha decretado
sua prisão preventiva. Outras sete pessoas são acusadas de
participar do golpe que teria dado prejuízo de R$ 39,6 milhões
à Copel e R$ 45 milhões ao Estado. (Folha de São Paulo - 06.04.2003)
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5- BNDES: inadimplência da
AES prejudica fluxo normal de trabalhos |
Para o presidente do BNDES a inadimplência da AES tem
prejudicado o fluxo normal de trabalhos do banco. Além disto,
adiantou que outros casos análogos podem surgir. Em sua opinião:
"No plano externo a grande preocupação nossa tem sido ligada
a operações herdadas do processo de privatização. Muitas delas,
em razão de vicissitudes várias, se apresentam com aspectos
inquietantes para o banco." Para Carlos Lessa a causa destes
problemas estariam ligados à falta de exigência de "garantias
colaterais" nas operações. (Folha de São Paulo - 06.04.2003)
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6- Furlan: AES está adotando
postura mais flexível |
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Luiz Fernando Furlan, perguntado sobre os desdobramentos do
caso da AES, afirmou que o governo dará todo o apoio ao BNDES
e que a empresa já adotou uma postura mais flexível. Segundo
Furlan : "O Tesouro brasileiro não pode pagar a conta, nem
o BNDES. O risco de uma empresa é assumido pelos seus gestores.
Eu já disse às autoridades americanas que se estivesse devendo
ao Citibank e não pudesse pagar, porque uma empresa de varejo
me deu o cano, o banco não seria compreensivo. Isso ocorreu
na Argentina em 2002. Empresas brasileiras tiveram atraso
de pagamentos, em alguns casos de multinacionais, mas assumiram
o prejuízo. O assunto da AES está sendo tratado no BNDES e
é possível ver que a posição inicial arrogante da empresa
já se modificou. Nossa posição de governo é dar respaldo ao
banco, mesmo se ele tiver de pagar para ver." (O Globo - 07.04.2003)
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7- Acordo do BNDES e AES pode
ser feito através de debêntures |
Os bancos de investimento estão apostando num acordo para
o equacionamento da dívida dos controladores com o BNDES,
presidido por Carlos Lessa. O mecanismo em negociação seria
semelhante ao adotado pela AES com credores americanos: debêntures
conversíveis automaticamente emitidos por uma holding cujos
ativos incluíssem as empresas mais líquidas do grupo, como
a Geradora Tietê. (JB - 04.04.2003)
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8- AES planeja oferta de US$
1 bi em títulos para pagar dívidas |
A AES Corp. informou nesta sexta-feira, dia 4 de abril,
que pretende ofertar no mercado cerca de US$ 1 bilhão em títulos
seniores securitizados, com o objetivo de quitar parte de
dívidas em processo de vencimento ou já vencidas em alguns
países onde atua. O comunicado divulgado pela empresa não
detalhou quais seriam os vencimentos a serem cobertos com
a operação, mas informou que planeja cobrir um montante US$
475 milhões relativos à empréstimos. No Brasil, a empresa,
através de subsidiárias locais, possui uma dívida de aproximadamente
US$ 1,9 bilhão somente com o BNDES, sendo US$ 1,2 bilhão referente
à compra de ações e outras operações ligadas à distribuidora
paulista Eletropaulo. Os outros US$ 700 milhões estão ligados
a operação de aquisição de fatia acionária da Cemig. (Canal
Energia - 04.04.2003)
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9- Governo argentino pretende
alterar negócio com Petrobrás |
O presidente argentino Eduardo Duhalde afirmou no fim
de semana que não Deverá autorizar a venda de parte do conglomerado
de energia Perez Companc à Petrobras. O repasse de ativos
de companhias energéticas consideradas estratégicas para o
governo argentino, nas quais a Perez teria participação, seria
um dos motivos da rejeição à venda de US$ 1 bilhão, efetuada
no ano passado. A Perez Companc tem 32,5% da Transener e 36%
da distribuidora de gás TGS. - Há algumas razões estratégicas
do setor industrial argentino para que essas linhas de alta
tensão de distribuição de energia não dependam de um outro
governo - revelou Duhalde. A Petrobras assinou em outubro
do ano passado acordo de compra de 58,6% das ações da empresa,
aproveitando os preços depreciados depois da desvalorização
do peso, mas a venda tem de ser aprovada pelo governo argentino.
O negócio ampliará a área de atuação da companhia para países
como Venezuela, Bolívia, Peru e Equador, além de Brasil e
Argentina. (Zero Hora - 07.04.03)
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10- Itaipu prevê economia
de US$ 1 mi com novo sistema eletrônico |
A Itaipu Binacional pretende reduzir para cerca de US$
1 milhão os custos com o processo de licitações de compras
de bens, materiais e serviços no mercado brasileiro. A companhia
e o Banco do Brasil assinaram nesta sexta-feira, dia 4 de
abril, um acordo de cooperação técnica, que permite à Itaipu
a utilização gratuita do sistema de licitações eletrônicas
do banco. Para o primeiro ano de funcionamento, a empresa
prevê um potencial pregoável no mercado nacional de US$ 11,8
milhões, o que representa 58% do total de aquisições da estatal
no Brasil. (Canal Energia - 04.04.2003)
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11- Eletrosul investe R$ 30
mi em recapacitação de LTs |
A Eletrosul está investindo cerca de R$ 30 milhões na
recapacitação de três linhas de transmissão: Osório-Campo
Mourão I e II e Areia-São Mateus. A expectativa da empresa
é ampliar a capacidade de transmissão de 200 MW para 300
MW em cada linha, que tem tensão em 230 kV, até junho de
2004. De acordo com Roberto Schroeder, gerente do departamento
de engenharia do sistema, a recapacitação das linhas será
feita mediante a troca dos condutores tradicionais por unidades
termoresistentes. "Com a substituição dos condutores, poderemos
trabalhar em temperaturas maiores, aumentando a carga transmitida",
comenta Schroeder. (Canal Energia - 04.04.2003)
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12- Chesf investe R$ 25 mi
em construção de LT |
A Chesf investirá R$ 25 milhões na construção da linha
de transmissão Cauípe/Fortaleza II, que terá 56 quilômetros
de extensão em 230 kV. Segundo o superintendente de Projetos
e Construção de Transmissão da empresa, José Nílton Ribeiro
de Araújo, o empreendimento teve as obras iniciadas em fevereiro
deste ano, e entrará em operação em agosto. Para Ribeiro
de Araújo, a nova linha reforçará a malha de transmissão
que abastece o norte do estado do Ceará. "O projeto viabilizará
o despacho de energia da termelétrica Fortaleza, que tem
capacidade instalada de 346 MW", explica o superintendente
de Projetos e Construção de Transmissão da Chesf. José Nílton
Ribeiro de Araújo acrescentou ainda que uma das dificuldades
enfrentadas pela empresa é a construção da faixa de servidão
da linha de transmissão Cauípe/Fortaleza II. "O empreendimento
atravessa uma reserva indígena, além disso alguns proprietários
atingidos pelo projeto estão tentando supervalorizar suas
terras", cita Ribeiro Araújo. (Canal Energia - 04.04.2003)
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13- Cemig pretende adotar
sistema para reformular sistema de faturamento |
Apesar de reduzir o nível de investimentos em 2003 para
as áreas de Informática e Telecomunicações, a Cemig pretende
implantar novos serviços este ano, como a reformulação do
sistema de faturamento. Segundo Luis Henrique Carvalho,
superintendente da área, o volume de recursos ficará 30%
abaixo do aplicado no ano passado. "Os recursos estão um
pouco abaixo do valor de 2002, mas essa redução não comprometerá
a área. A estrutura continuará funcionando, dentro do patamar
tecnológico necessário", comenta Carvalho. De acordo com
ele, a contenção nos investimentos é reflexo da atual situação
do mercado, da redução da atividade econômica no país, além
da guerra no Iraque e da questão cambial. (Canal Energia
- 04.04.2003)
Índice
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1- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
Índice
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1- Quatro empresas do MAE não
depositam garantias |
Uma nova crise está se desenhando no MAE. Quatro dos 87
agentes do MAE deixaram de depositar as garantias necessárias
para a cobertura de operações feitas neste mercado no primeiro
trimestre do ano. As empresas, que não tiveram o nome revelado
pelo MAE, respondem por garantias de R$ 1,998 milhão, dos
R$ 27 milhões esperados pelo mercado. De acordo com informações
da Aneel, a liquidação das operações feitas no MAE podem ser
novamente afetadas, pois os demais agentes terão de dividir
entre si o montante das operações que deixou de ser coberto
por garantias. O superintendente do MAE, Lindolfo Ernesto
Paixão, informou, por meio de sua Assessoria de Imprensa,
que, obedecendo ao Previsto na Sistemática para Garantias
Transitórias, "o MAE informou à Aneel o nome destas empresas
e os respectivos montantes para que a mesma tome as providências
que julgar cabíveis". Segundo informações da agência reguladora
do setor elétrico, as empresas que não depositaram as garantias
podem ser autuadas com base na resolução 318, de 1998, que
prevê multas, entre outras sanções. (Tribuna da Imprensa -
07.04.2003)
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1- Primeira unidade da térmica
de Camaçari já está em operação |
Já está em operação comercial a primeira unidade geradora
de 70 MW da térmica de Camaçari. Até dezembro deste ano, mais
duas máquinas também de 70 MW cada entram em funcionamento.
Segundo a Chesf, com o trabalho de repotenciação e a mudança
de combustível para gás natural, a térmica passará a gerar
350 MW. Antes, a usina tinha uma potência nominal de 290 MW.
Com isso, a empresa espera obter ganhos energéticos com a
melhoria do rendimento, além de reduzir o nível de emissão
de poluentes. Outro ganho para a geradora é uma maior margem
de segurança no atendimento ao consumo de energia elétrica,
já que a usina passou a dispor de sistemas de controle e supervisão
digitalizados. Para fazer o trabalho de repotenciação, a Chesf
investiu R$ 247 milhões. Inicialmente, a usina será acionada
em contingências na rede elétrica, como eventuais perdas no
sistema de transmissão e em situações caracterizados como
déficits energéticos. (Canal Energia - 04.04.2003)
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2- Cresce número de empresas
do setor de gás e petróleo |
O número de empresas do setor de petróleo e gás instaladas
no país cresceu 7,5%, em 2002, passando de 3.149 em 2001 para
3.383 companhias no ano passado. Na área industrial o crescimento
foi maior, atingiu 28,4% o mais significativo no setor, saltando
de 92 empresas em 2001 para 131 em 2002. Entre as especializadas
em serviços, o aumento foi de 20%, totalizando 634 empresas
no ano passado enquanto que no anterior havia 526. Das 3.383
empresas com atividades voltadas para os negócios de petróleo
e gás, 113 atuam na exploração e produção, 131 na área industrial,
673 em distribuição, 695 em transporte, 642 produtos, 634
serviços, 371 organizações e 124 recursos humanos. Os dez
primeiros estados do país em número de empresas são: São Paulo
(960); Rio de Janeiro (848); Paraná (210); Rio Grande do Sul
(199); Minas Gerais (190); Bahia (131); Mato Grosso (115);
Santa Catarina (82); Distrito Federal (74); e Espírito Santo
(71). Os cinco estados que apresentaram maior crescimento
no número de empresas foram: Amazonas (mais 17,8%, totalizando
33 empresas), Alagoas (mais 17,6%, com 20 companhias), Pernambuco
(mais 15,2%, com 53 empresas ), Bahia (mais 11%, com 131)
e Espírito Santo (crescimento de 10,9% com 71). Essas informações
fazem parte da terceira edição do Guia de Negócios de Petróleo
e Gás, publicado pela Editora Brasil Energia. (Valor - 07.04.2003)
Índice
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1- Energia da duplicação de
Tucuruí terá como alvo eletrointensivos |
Segundo o presidente da Eletronorte, Silas Rondeau Cavalcante
Silva, os grandes consumidores do segmento de alumínio já
emitiram sinais positivos sobre a possível contratação da
energia da hidrelétrica de Tucuruí. "Dentro da sinalização
do grupo de alumínio a venda desta energia já está apalavrada",
comenta o executivo. Ao todo o projeto de duplicação da usina
terá 11 máquinas, cada uma com 375 MW. Com a ampliação, até
2006, a capacidade instalada da hidrelétrica de Tucuruí chegará
a 8.370 MW. Hoje, a usina conta com 12 unidades geradoras,
totalizando uma potência de 4.245 MW. (Canal Energia - 04.04.2003)
Índice
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2- Indústria de bens de capital
tem bom desempenho |
A indústria de bens de capital ensaia uma retomada. Depois
de encolher 1,1% em 2002, o setor fechou o primeiro bimestre
com crescimento nas vendas, puxado por um aumento de 34,4%
nas exportações, segundo a Associação Brasileira da Indústria
de Máquinas (Abimaq). O principal mercado dos equipamentos
brasileiros são os EUA. As encomendas dos clientes locais
continuam fracas, mas os empresários do setor acreditam que
será possível uma retomada dos pedidos a partir da esperada
redução dos juros. O BNDES constatou um aumento de 50% nos
financiamentos para máquinas e equipamentos no primeiro bimestre.
(Valor - 07.04.2003)
Índice
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3- Demanda acelera expansão
da CST e da CSN |
A CSN reuniu na
última quinta-feira, em Volta Redonda (RJ), fornecedores de
equipamentos e detentores de tecnologia para comunicar que
vai abrir concorrência para contratar o projeto de expansão
de 1,5 milhão de toneladas de placas de aço por ano, elevando
sua capacidade para 7,5 milhões de toneladas/ano. E, mesmo
antes de ter definido o valor do investimento, o projeto de
expansão foi apresentado, informalmente, ao BNDES. A CSN segue
a trilha da CST, a maior produtora e exportadora mundial de
placas, que abriu, no mês passado, concorrência internacional
para ao projeto de aumento de capacidade instalada de 2 milhões
de toneladas de aço por ano, para produzir 7,5 milhões de
toneladas anualmente a partir de 2006. A Sondagem Conjuntural
da FGV confirma que o setor siderúrgico nacional está no limite
de produção e desde julho do ano passado vem operando acima
de 90% de sua capacidade. (Gazeta Mercantil - 07.04.2003)
Índice
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1- Indústria de Bens de Consumo
Semiduráveis e Não-Duráveis estagnada |
Nos últimos anos, o que mais chama a atenção na evolução
industrial brasileira é a estagnação do segmento de bens
semiduráveis e não-duráveis de consumo. Um setor cuja dinâmica
está associada ao mercado interno de massa, é empregador
e comporta as mais variadas estruturas empresariais - de
microempresas a gigantes empresas brasileiras e transnacionais.
É um segmento que tem ainda um elevado impacto local e regional.
Seu crescimento médio entre 1999 e 2002 foi nulo, contrastando
com crescimentos razoáveis (para as circunstâncias) nos
demais segmentos industriais. Portanto, o segmento está
estagnado desde a mudança da política macroeconômica que
introduziu o câmbio flutuante e o sistema de metas de inflação.
A perda de renda real da população contraiu a demanda interna,
não estimulando o investimento por parte do setor e o estímulo
da desvalorização cambial mudou o foco dos empresários para
as exportações. Considerando seis regiões metropolitanas
brasileiras, a massa de rendimentos caiu de uma média mensal
de R$ 16,3 bilhões em 1998 para R$ 15,4 bilhões em 2002,
ou seja, quase R$ 1 bilhão ou R$ 11,3 bilhões/ano. Em termos
relativos, a queda foi de 12,7% comparando-se os anos de
1998 e 2002. (IEDI e UFRJ - 07.04.2003)
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2- Diretor do Council on Foreign
Relations diz que Lula deve preservar estabilidade |
Em entrevista de Elio Gaspari com Kenneth Maxwell,diretor
do programa de América Latina do Council on Foreign Relations,
respondeu à seguinte pergunta: O que o senhor acha que vai
acontecer com a economia brasileira? "Pelo menos neste ano,
Lula deverá fazer tudo para preservar a estabilidade. É
preciso ter paciência, porque a situação brasileira ainda
é frágil e a situação global, sombria. Assegurada a estabilidade,
o Brasil precisa ter juros razoáveis. Em pleno século 21
deu-se uma regressão ao 17, quando os holandeses tomavam
dinheiro a 5% em Amsterdã e aplicavam-no em Pernambuco a
60%. Hoje toma-se em Nova York, onde a taxa de juros está
a 1,5% ao ano, e aplica-se no Brasil a 26%. É essencial
criar um ambiente em que os investimentos sejam redirecionados
para os setores produtivos, para a geração de empregos e
para o crescimento. O superávit do governo pode ser aplicado
no bem-estar do povo brasileiro, e não para comprar dinheiro
caríssimo." (Folha de São Paulo - 05.04.2003)
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3- Bradesco fecha emissão de
US$ 250 mi |
Na sexta-feira, o Bradesco fechou emissão de US$ 250 milhões
em títulos de vencimento em 14,5 meses. E anunciou o lançamento
de papel em euros, no valor mínimo de US$ 54 milhões e de
vencimento em oito meses. Apesar do grande volume de recursos
já obtidos, a demanda pelos papéis do Bradesco continua
forte, segundo o diretor José Guilherme Lembi de Faria.
O bom desempenho das empresas financeiras e não financeiras
na captação de divisas no mercado internacional tem influenciado
diretamente na valorização do real no mercado cambial. (UFRJ
e Valor - 07.04.2003)
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O dólar comercial continua no terreno negativo, com expressiva
desvalorização. Às 11h54, a moeda recuava 1,33% perante
o fechamento de ontem, cotada a R$ 3,1740 na compra e a
R$ 3,18 na venda. Na sexta-feira, mesmo com a volatilidade
nas primeiras horas de negócios, o movimento vendedor garantiu
mais um dia positivo no mercado de câmbio. No encerramento
dos negócios, a cotação da moeda norte-americana registrou
perda de 0,98%, saindo a R$ 3,2180 na compra e R$ 3,2230
na venda. É o menor patamar desde o dia 16 de setembro do
ano passado, quando fechou em R$ 3,2170 na ponta vendedora.
(Valor Online - 07.04.2003)
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1- Produção de gás na Noruega
declina e a de petróleo aumenta |
A produção de gás na Noruega caiu para 6.3 bi m3 no mês
de fevereiro, comparado aos 7.0 bi m3 no mês de janeiro. Em
relação a produção de petróleo, houve um aumento na produção
em relação ao mês anterior, chegando ao nível de 3.027 mi
barris/dia. (Platts - 07.04.2003)
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2- Morgan Stanley reduz preço-alvo
da EDP para 1,9 euros |
O banco de investimento norte-americano anunciou hoje
a revisão em baixa do seu preço-alvo para os títulos da EDP
de Portugal de 2,3 para 1,9 euros, tendo no entanto mantido
a sua recomendação de equal-weight para o papel. (Diário Econômico
- 07.04.2003)
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1- Vine, Edward et alls. Public
policy analysis of energy efficiency and load management
in changing electricity businesses. Energy Policy,
Volume 31, Issue 5. Elsevier: Junho/2002 p. 405-30 - 25
páginas |
O foco deste artigo é a efetividade potencial da reforma
da indústria de eletricidade e dos novos modelos adotados
em promover eficiência na energia e na administração da carga,
pois muitos países estão iniciando reformas dos seus setores
de energia para estimular investimentos privados, buscando
aumento dessas eficiências e redução do custo da energia.
O artigo conclui que esses objetivos só serão alcançados através
de uma estrutura regulatória apropriada.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/provedor/biblioteca/efenergetica.htm
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2- Ministry of Economic
Development of New Zealand. Inquiry into the Electricity
Industry: June 2000 Report to the Minister of Energy.
Wellington: Ministry of Economic Development, Junho/2000
83 páginas |
Este documento
do Ministério de Desenvolvimento Econômico da Nova Zelândia
aborda todo o setor elétrico desse país e serviu de base
para os debates da sua reforma em 2001.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/reestruturacao.htm
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