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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.085 - 04 de abril de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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Reestruturação e Regulação

1- Governo discute redefinição do papel das Agências
2- Cepel apresenta propostas de reformulação do setor
3- Processo de revisão da tarifa de energia em MT é criticado


Empresas

1- EDP Brasil planeja investimento de R$ 677 mi
2- Eletrobrás vai concorrer a linhas de transmissão
3- Eletronet não contará com ajuda da Eletrobrás
4- Créditos tributários levam Chesf ao lucro em 2002
5- Cosern registra lucro líquido de R$ 30,7 mi
6- Celg tem prejuízo de R$ 715 mi com contrato de compra de energia
7- Celg definirá novo fornecedor através de leilão
8- Perda da Elektro foi de R$ 993,8 mi
9- Bandeirante tem lucro de R$ 8,27 mi
10- EDP mantém postura conservadora no Brasil
11- CPI da Copel: ex-diretores da Sercomtel são ouvidos
12- Multa é mantida para Celesc
13- Guaraniana fecha ano com prejuízo de R$ 93 mi
14- GCS Energia registra lucro de R$ 13,8 mi em 2002



Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1- Consumo de energia deve crescer em torno de 5% em 2003
2- Nordeste registra consumo de 6.158 MW médios
3- Níveis dos reservatórios estão em 81,33% na região Norte
4- capacidade de armazenamento atinge 49,46% no Nordeste
5- Níveis estão em 77,07% no Sudeste/Centro-Oeste
6- Volume armazenado caiu 0,97% na região Sul
7- Boletim Diário da Operação do ONS



Gás e Termoelétricas

1- Definida a redução da CCC para térmicas a carvão mineral
2- Eletronuclear pretende reajustar tarifas de Angra com aumento de contratação
3- Projeto do gasoduto Assu-Seridó será apresentado



Grandes Consumidores

1- Alunorte expande produção
2- Indústria brasileira de alumínio tem queda no consumo interno
3- Indústria de cloro e soda cáustica espera recuperação da produção



Economia Brasileira

1- Para Furlan, valorização do real é motivo de preocupação
2- Previsão de inflação de 0,40% em abril, segundo a Fipe
3- Fecomércio - RJ: índice em alta no Rio
4- Dieese : ICV ficou em 1,06%
5- Dólar ontem e hoje


Internacional

1- Governo argentino quer interferir na venda da Transener
2- Governo italiano anuncia propostas para o setor de gás
3- Empresa canadense consegue áreas de concessão na Nova Guiné
4- EDP não quer aumentar posição na Hidrocantábrico
5- EDP apóia reestruturação do setor energético de Portugal



Biblioteca Virtual do SEE


1- Perobelli, Fernanda Finotti Cordeiro & Famá, Rubens. Fatores Determinantes da estrutura de capital: Aplicação à empresas de capital aberto em países da América Latina. São Paulo: USP (mimeo), s/d. – 14 páginas.
2- Sun, J. W. Three types of decline in energy intensity--an explanation for the decline of energy intensity in some developing countries. Energy Policy, Volume 31, Issue 6. Elsevier: Novembro/2002 p. 519-26 - 7 páginas

 
1- Governo discute redefinição do papel das Agências

A GCS Energia, comercializadora de energia controlada pelo Grupo Guaraniana, encerrou o ano de 2002 com lucro líquido de R$ 13,8 milhões, o que representa uma queda de 27,7% em comparação com o ano anterior, quando a empresa registrou lucro de R$ 19,1 milhões. A receita líquida de vendas da comercializadora atingiu R$ 40,1 milhões. Já as despesas operacionais foram de R$ 7,4 milhões. A empresa considerou o resultado importante, já que o desempenho refletiu numa rentabilidade média sobre o capital de 247%. Em termos de energia, a atuação da empresa focada nos grandes consumidores permitiu um portfólio de clientes, que comercializaram, em 2002, 123.539 MWh, com faturamento total de R$ 8,75 milhões. Nos leilões de energia, promovido em setembro do ano passado, a GCS conseguiu comprar 15.754.860 MWh. (Canal Energia - 03.04.2003)

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2- Cepel apresenta propostas de reformulação do setor

Na segunda-feira, o Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel) concluiu três relatórios com propostas de reformulação do setor que serão feitas ao MME até o dia 14. Entre as reivindicações da Eletrobrás, está a remuneração do excedente de energia produzido pelas empresas para garantir o abastecimento. Atualmente, esta sobra é comercializada a R$ 4 no MAE, abaixo do preço de custo. "Há uma necessidade clara e emergencial de resolver esta questão", disse o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa. Outra solicitação do grupo é a correção de preços da tarifa cobrada pela energia nuclear. Atualmente, a Eletronuclear vende o insumo a R$ 63 por MW para as distribuidoras. Segundo Pinguelli uma parte do estudo apresentará contribuições para a adoção de um novo modelo. Outra parte do trabalho trata exatamente dessas questões emergenciais, que necessitam de soluções a curto prazo. (Valor e Gazeta Mercantil - 04.04.2003)

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3- Processo de revisão da tarifa de energia em MT é criticado

Os deputados estaduais Verinha e Ságuas Moraes, ambos do PT, juntamente com o presidente da Associação dos Consumidores de Serviços Públicos, Djalma Soares, protocolam hoje uma representação no Ministério Público Federal questionando o processo de revisão tarifária da energia elétrica em Mato Grosso. A representação será entregue ao procurador Pedro Taques, a partir das 11h. Está previsto para o dia 8 de abril o reajuste da energia elétrica em Mato Grosso na ordem de 25%.(Diário de Cuiabá-04.04.03)

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1- EDP Brasil planeja investimento de R$ 677 mi

A EDP Brasil planeja investir R$ 677 milhões este ano, sendo R$ 400 milhões em projetos de geração e R$ 277 milhões em distribuição, por meio das controladas Bandeirante, Escelsa e Enersul. Do total, R$ 120 milhões serão de recursos próprios. O restante vai depender de financiamento. "Estes investimentos estão condicionados à capacidade das distribuidoras de gerar caixa e de captar recursos no mercado", diz Eduardo Bernini, presidente do grupo. Dos R$ 400 milhões, R$ 300 milhões serão aplicados na hidrelétrica de Peixe Angical, em Tocantins, e R$ 100 milhões na ampliação da termoelétrica Fafen, na Bahia. No caso específico de Peixe, o grupo entrou com pedido de financiamento junto ao BNDES. No ano passado, a EDP aplicou R$ 267 milhões em geração e suas distribuidoras desembolsaram R$ 210 milhões - os recursos alocados foram proporcionais a sua participação no capital das empresas. (Valor - 04.04.2003)

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2- Eletrobrás vai concorrer a linhas de transmissão

Para atrair investimentos privados, as empresas do grupo Eletrobrás vão participar do primeiro leilão de licitações de linhas de transmissão do governo Lula, em maio. As companhias entrarão com até 49% do capital necessário para desenvolver os projetos. Serão dadas concessões para a construção de nove linhas de transmissão, somando cerca de 2.000 km. O investimento previsto é de R$ 2 bilhões. Segundo o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, a transmissão é a área que mais precisa de investimentos, para evitar que sobre energia numa determinada área e falte em outra. As novas linhas serão construídas em todas as regiões do país e servirão também para dar maior confiabilidade ao fornecimento de energia. Ele disse, porém, que é necessária uma tarifa mais alta para a transmissão de energia. O presidente da Chesf, Dilton da Conti Oliveira, informou, por sua vez, que já foi procurado por nove grupos de investidores privados interessados em fazer um consórcio com a empresa para participar das concorrências. (Valor e Folha de São Paulo - 04.04.2003)

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3- Eletronet não contará com ajuda da Eletrobrás

O presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, reiterou hoje que a Eletrobrás não deve assumir as dívidas da Eletronet. Na última terça-feira, Pinguelli havia dito que a dívida de R$ 550 milhões da Eletronet era de responsabilidade de sua controladora, a americana AES. A Lightpar, do grupo Eletrobrás, tem 49% da Eletronet. "A Eletronet tem um acionista majoritário que é sócio da Lightpar. Não estamos acusando de maneira nenhuma de má gestão. Ela apenas não se realizou economicamente. Isso é assunto para nossos advogados", disse. O presidente da Lightpar, José Eudes Freitas, também presente na entrevista, foi contundente. "A responsabilidade integral dos investimentos da Eletronet é 100% do sócio majoritário e ponto final", disse. (O Estado de São Paulo - 03.04.03)

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4- Créditos tributários levam Chesf ao lucro em 2002

A utilização de créditos tributários de R$ 178,3 milhões, a elevação de tarifas em 14% e a redução de despesas proporcionada pelo recuo na produção alavancaram o lucro da geradora Chesf em 2002. A empresa obteve lucro líquido de R$ 79,447 milhões em 2002, revertendo prejuízo de R$ 103,683 milhões apurado no ano anterior. A receita operacional líquida recuou 14,7%, para R$ 2,523 bilhões, e o lucro bruto foi de R$ 1,438 bilhão (+45,4%). As despesas operacionais totalizaram R$ 263,379 milhões no ano passado, volume 8% maior frente a 2001. O resultado do serviço avançou 57,7%, para R$ 1,175 bilhão. A perda financeira líquida ficou em R$ 1,303 bilhão, com alta de 58%. O prejuízo operacional cresceu 60,4%, para R$ 128,376 milhões. A empresa contabilizou no ano passado um ganho de R$ 178,317 milhões como contribuição social diferida, conta que foi zero em 2001. O lucro por ação fechou em R$ 1,91. Em 31 de dezembro passado, o patrimônio líquido da Chesf era de R$ 9,741 bilhões. (O Estado de São Paulo e Gazeta Mercantil - 04.04.03)

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5- Cosern registra lucro líquido de R$ 30,7 mi

A Cosern fechou o ano de 2002 com um lucro líquido menor. No ano passado, o lucro da distribuidora atingiu R$ 30,7 milhões, montante 70,2% inferior comparado ao ano anterior, que foi de R$ 102,9 milhões. A receita operacional líquida atingiu R$ 439,5 milhões, consolidando uma margem de 22,34%. Segundo a companhia, o resultado foi motivado pelos novos hábitos de consumo adquiridos pelos consumidores na época do racionamento. A energia vendida pela empresa no ano passado atingiu 2.702 GWh, volume 6,14% abaixo do previsto pela distribuidora. Com isso, o caixa da empresa foi fortemente afetado no ano passado. Além disso, o não-recebimento dos créditos do MAE também influenciaram o caixa da Cosern. Isso provocou a realização da arrecadação 21,75% abaixo do esperado, alcançando R$ 481,02 milhões. Com isso, novos financiamentos foram necessários para fazer frente aos investimentos da empresa, na área de distribuição e na Termoaçu. (Canal Energia - 03.04.2003)

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6- Celg tem prejuízo de R$ 715 mi com contrato de compra de energia

Nos últimos cinco anos, a Celg teve um prejuízo de R$ 715 milhões com o contrato de compra de energia assinado com a empresa Cachoeira Dourada. Na última quarta-feira, dia 2 de abril, a distribuidora conseguiu liminar suspendendo o contrato. O contrato, assinado em setembro de 1997, obrigava a empresa a comprar a totalidade da energia produzida pela usina a um preço mais elevado. Segundo José Paulo Loureiro, presidente da Celg, o preço praticado no contrato era 50% mais caro que o oferecido por Furnas. Com a liminar, cerca de 40% da energia que a empresa compra ficará descontratada no mercado. O restante é fornecido por Furnas e Itaipu. (Canal Energia - 03.04.2003)

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7- Celg definirá novo fornecedor através de leilão

A Celg obteve liminar suspendendo o contrato de compra de energia assinado com a Cachoeira Dourada Energia. Cachoeira Dourada era responsável por 40% da energia revendida pela Celg. José Paulo Loureiro, presidente da Celg, disse que pretende fazer leilão público de oferta de compra para essa energia, ou mesmo fechar algum contrato bilateral que seja satisfatório para a distribuidora. (Valor - 04.04.2003)

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8- Perda da Elektro foi de R$ 993,8 mi

A distribuidora Elektro, que atende mais de 1,7 milhão de consumidores em 223 municípios em São Paulo e 5 no Mato Grosso do Sul, registrou um prejuízo líquido de R$ 993,8 milhões em 2002. Em 2001, a empresa havia registrado um lucro líquido de R$ 25,4 milhões. A receita operacional também apresentou queda: fechou 2002 com R$ 1,991 bilhão, enquanto, em 2001, esse número havia ficado em R$ 2,014 bilhões - resultado, em parte, dos bons preços de venda de energia em 2001, ano do racionamento. A Elektro é uma das 17 distribuidoras brasileiras que passam este ano pela Revisão Tarifária. (Gazeta Mercantil - 04.04.2003)

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9- Bandeirante tem lucro de R$ 8,27 mi

A Bandeirante foi uma das poucas distribuidoras de energia com resultado positivo em 2002, fechando o ano com lucro de R$ 8,27 milhões. No entanto, em relação a 2001, a queda no lucro foi de 80%. Segundo o diretor presidente da Bandeirante, Joaquim Silva Filipe, além da queda no consumo de energia, tiveram forte impacto nos resultados a cisão da empresa, ocorrida no final de 2001, a demora no repasse dos recursos do BNDES decorrentes do Acordo Geral do Setor e o aumento dos valores pagos pela energia comprada de Itaipu (cobrada em dólar). Para Eduardo Bernini, a Bandeirante teve melhoria no desempenho em diversos aspectos no ano passado, como a redução das despesas operacionais gerenciáveis, o aumento das receitas e a rigorosa gestão de seus recursos, principalmente financeiros. (Gazeta Mercantil - 04.04.2003)

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10- EDP mantém postura conservadora no Brasil

Os investimentos do grupo português EDP na geração e distribuição de energia no Brasil, previstos para este ano, só saem do papel com recursos do caixa de suas controladas e com a obtenção de financiamento. O perfil financeiro "conservador", segundo Eduardo Bernini, presidente da holding EDP Brasil vai ser mantido. "Não vamos investir a qualquer preço", garante. "A estratégia adotada é da auto-sustentabilidade das operações no Brasil." Nos planos do grupo para 2003 estão investimentos de R$ 677 milhões de reais, sendo R$ 400 milhões em geração e R$ 277 milhões em distribuição. (Gazeta Mercantil - 04.04.2003)

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11- CPI da Copel: ex-diretores da Sercomtel são ouvidos

O ex-presidente da Sercomtel Rubens Pavan e o ex-secretário da Fazenda de Londrina Luiz César Guedes prestaram depoimento ontem pela manhã à CPI que investiga denúncias de irregularidades na Copel. De acordo com o deputado estadual Alexandre Curi (PMDB), da sub-relatoria da CPI que investiga a venda das ações da Sercomtel para a Copel, os dois depoimentos coincidiram em um ponto. Tanto Guedes quanto Pavan afirmaram que todas as ações da prefeitura passavam pelas mãos do ex-secretário de Governo Gino Azzolini Netto. Gino Azzolini Neto e o funcionário aposentado da Copel Adalberto Fardin, que deveriam depor, não compareceram. O depoimento dos dois foi transferido para a próxima terça-feira. O sub-relator não descarta a possibilidade de usar as "prerrogativas" da CPI para obter os depoimentos de Azzolini Neto e Fardin. (Gazeta do Povo - 04.04.03)

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12- Multa é mantida para Celesc

A Celesc não conseguiu anular a multa de R$ 1,79 milhão aplicada pela Aneel em dezembro. O órgão regulador do setor anunciou, ontem, que manteve a pena, que corresponde a 0,1% do faturamento da concessionária, porque a estatal descumpriu uma das cláusulas do contrato de concessão. A direção da estatal catarinense vai recorrer da decisão à diretoria colegiada da Aneel, última instância na esfera administrativa. Se não conseguir convencer o colegiado a retirar a multa, a Celesc ainda poderá ir à Justiça. A agência sustenta que a estatal descumpriu o contrato de concessão quando em junho de 2002, durante assembléia geral-extraordinária, aprovou mudanças em seu estatuto social sem a aprovação prévia da Aneel. A diretoria anterior da Celesc promoveu alterações estatutárias. A Celesc apenas se adaptou aos princípios básicos de governança corporativa exigidos pela Bovespa, única forma para conseguir federalizar uma dívida do governo estadual com a companhia. Se submetesse a estratégia à Aneel, perderia o prazo imposto pelo BNDES, que queria salvaguardas para concluir o processo de federalização. A desobediência rendeu para a estatal um crédito de R$ 489,4 milhões, já empregados no pagamento de compromissos. (A Notícia - 04.04.03)

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13- Guaraniana fecha ano com prejuízo de R$ 93 mi

A instabilidade do setor elétrico brasileiro afetou os resultados da holding Guaraniana - ligada ao grupo espanhol Iberdrola -, que fechou 2002 com prejuízo de R$ 93 milhões, decorrente em grande parte de uma queda de 6% na receita operacional líquida. A empresa, cujos negócios estão focados na região Nordeste, tem três distribuidoras - Coelba, Celpe e Cosern; as geradoras Itapebi, Termopernambuco e Termoaçu; a comercializadora Guaraniana Comércio e Serviços (GCS); a empresa de engenharia Iben Brasil e a prestadora de serviços Tracol. Em 2001, a holding teve lucro de R$ 5,6 milhões. Em 2000, de R$ 63,8 milhões. (Gazeta Mercantil - 04.04.2003)

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14- GCS Energia registra lucro de R$ 13,8 mi em 2002

A GCS Energia, comercializadora de energia controlada pelo Grupo Guaraniana, encerrou o ano de 2002 com lucro líquido de R$ 13,8 milhões, o que representa uma queda de 27,7% em comparação com o ano anterior, quando a empresa registrou lucro de R$ 19,1 milhões. A receita líquida de vendas da comercializadora atingiu R$ 40,1 milhões. Já as despesas operacionais foram de R$ 7,4 milhões. A empresa considerou o resultado importante, já que o desempenho refletiu numa rentabilidade média sobre o capital de 247%. Em termos de energia, a atuação da empresa focada nos grandes consumidores permitiu um portfólio de clientes, que comercializaram, em 2002, 123.539 MWh, com faturamento total de R$ 8,75 milhões. Nos leilões de energia, promovido em setembro do ano passado, a GCS conseguiu comprar 15.754.860 MWh. (Canal Energia - 03.04.2003)

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1- Consumo de energia deve crescer em torno de 5% em 2003

Terminado o primeiro trimestre, as projeções do mercado apontam que o consumo de energia elétrica pode fechar o ano com um crescimento próximo a 5%. Técnicos do ONS destacam que nesses três primeiros meses do ano não houve viés de queda. O fato indica que o setor pode ter começado a entrar em um ciclo normal. Desde outubro de 2002, verifica-se uma certa estabilidade no consumo. Com isso, técnicos do órgão projetam expansão de 4% na carga para esse ano. "Não está sendo muito ruim esse começo de 2003", afirma um especialista do ONS, apesar de ressaltar ainda ser cedo para avaliações. As exportações estão impulsionando o consumo de energia do setor industrial, que responde por 35% da carga total. Como no início de 2002, o racionamento ainda estava afetando os hábitos de consumo, fica muito difícil traçar comparações no período. Apesar do crescimento, o cenário é de excesso de energia. O Ministério de Minas e Energia estima que haja uma sobra de 8 mil MW médios. As chuvas que caíram nos últimos meses fizeram os reservatórios do Sudeste ultrapassarem 70% de capacidade, assegurando o abastecimento nesse ano e dando folga para 2004. (Valor – 03.04.2003)

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2- Nordeste registra consumo de 6.158 MW médios

O Nordeste registrou um consumo de 6.158 MW médios na última quarta-feira, dia 2 de abril; contra a previsão de 5.937 MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. Nos últimos sete dias, o consumo na região teve uma variação de 3,06%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.072 MW médios, o subsistema obteve uma oscilação de 0,77% no mesmo período. Já na região Sul, o consumo chegou a 7.944 MW médios, contra a previsão de 7.425 MW médios do operador do sistema. O subsistema registrou uma variação de 7,04% nos últimos sete dias. O Norte consumiu 2.759 MW médios, contra o patamar de 2.698 MW médios estabelecido pelo ONS. A variação no consumo na região foi de 2,86% no mesmo período. O Sudeste/Centro-Oeste registrou um consumo de 27.383 MW médios, contra o PMO de 25.419 MW médios. Nos últimos sete dias, as regiões tiveram uma variação de 8,15%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.089 MW médios, o subsistema registrou uma oscilação de 1,49% no período. (Canal Energia - 03.04.2003)

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3- Níveis dos reservatórios estão em 81,33% na região Norte

O volume armazenado subiu 0,37% em comparação com o dia anterior. Atualmente, o índice está em 81,33%. A usina de Tucuruí está com 97,70% de sua capacidade. (Canal Energia - 03.04.2003)

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4- Capacidade de armazenamento atinge 49,46% no Nordeste

Os níveis dos reservatórios estão em 49,46% na região Nordeste, um aumento de 0,20%. Em relação à curva de aversão ao risco, o índice está 24,39% acima do previsto. A usina de Sobradinho está com 46,65% de armazenamento. (Canal Energia - 03.04.2003)

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5- Níveis estão em 77,07% no Sudeste/Centro-Oeste

A capacidade de armazenamento atinge 77,07% na região Sudeste/Centro-Oeste, um crescimento de apenas 0,07%. Em relação à curva de aversão ao risco, o índice está 44,07% acima do previsto. As hidrelétricas de Miranda e Nova Ponte estão com 77,63% e 63,14%, respectivamente. (Canal Energia - 03.04.2003)

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6- Volume armazenado caiu 0,97% na região Sul

A região Sul foi a única a apresentar queda no volume armazenado. Atualmente, níveis estão em 85,94%, um decréscimo de 0,97%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 88,48%. (Canal Energia - 03.04.2003)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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1- Definida a redução da CCC para térmicas a carvão mineral

As termelétricas do sistema integrado que utilizam carvão mineral nacional como combustível terão uma redução gradual no repasse dos recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Segundo resolução da Aneel, publicado nesta semana, o teto será de 75% para este ano, 50% em 2004 e 75% em 2005. A partir de 2006 o repasse deixará de ser realizado. Para determinar os patamares, a agência utilizou os valores contratados pela usinas no ano passado. A Aneel explicou que a redução do repasse não impede as centrais geradores de contratarem acima do limite estabelecido pela resolução, entretanto não receberão o valor integral da CCC. Segundo a agência reguladora, o objetivo da resolução é viabilizar a assinatura dos contratos de compra de carvão entre os proprietários das usinas e seus fornecedores, e de permitir o estabelecimento dos valores da CCC que serão repassados a essas termelétricas. (Canal Energia - 03.04.2003)

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2- Eletronuclear pretende reajustar tarifas de Angra com aumento de contratação

A Eletronuclear pretende elevar de 1.266 MW médios para 1.475 MW médios o volume de energia contratado produzidos pelas usinas de Angra I e II. A proposta, apresentada ao MME e à Aneel, pode ser a saída para que a tarifa de produção das unidades termonucleares brasileiras seja reajustada, como pedem a estatal que administra as usinas e a controladora Eletrobrás. O presidente da Eletronuclear, Zieli Dutra, afirmou que a proposta discutida no âmbito ministerial pleiteia um aumento de 20% no custo da energia vendida às distribuidoras, que passaria de R$ 63,53 por MWh para R$ 76,23 por MWh. Segundo ele, esse patamar de reajuste já estabilizaria a situação financeira da empresa, e causaria um impacto de aproximadamente 0,8% nas contas de luz do consumidor final. (Canal Energia - 03.04.2003)

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3- Projeto do gasoduto Assu-Seridó será apresentado

O presidente da Federação das Indústrias do RN, Abelírio Rocha entrega hoje, às 10h em Caicó, o projeto, gasoduto Assu-Seridó a governadora, Wilma de Faria, no Centro Pastoral, Dom Wagner. A região do Seridó do Rio Grande do Norte poderá se tornar um pólo de desenvolvimento tecnológico e econômico a partir da construção do Gasoduto Assu-Seridó, que abastecerá 28 municípios seridoenses, além de cidades paraibanas próximas. Orçado em torno de R$ 100 milhões, o gasoduto terá condições de abastecer esses municípios com 400 mil metros cúbicos de gás natural por dia. Com isso, a região terá uma importante fonte de energia para atrair novas indústrias. (Tribuna do Norte - 04.04.03)

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1- Alunorte expande produção

A Alumina do Norte do Brasil S/A (Alunorte), empresa do grupo Vale do Rio Doce, inaugura hoje, no Pará, sua terceira linha de produção de alumina - material extraído da bauxita e que dá origem ao alumínio - com investimentos de US$ 300 milhões. A expansão torna a empresa a maior produtora da América Latina e vai elevar a quantidade de alumina produzida de 1,6 milhão de toneladas para 2,4 milhões por ano. (O Globo - 04.04.2003)

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2- Indústria brasileira de alumínio tem queda no consumo interno

Levantamento da Associação Brasileira do Alumínio (Abal) aponta que a indústria brasileira de alumínio fechou o ano passado com queda de 2,8% no consumo interno de transformado do metal. Em 2002, foram consumidas 717,3 mil toneladas, enquanto em 2001, o volume foi de 737,9 mil toneladas. A expectativa do setor para 2003 é a de que o consumo atinja volume de 727,2 toneladas. (Valor - 04.04.2003)

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3- Indústria de cloro e soda cáustica espera recuperação da produção

A indústria brasileira de cloro e soda cáustica quer recuperar o tempo perdido no período do racionamento, quando foi obrigada a cortar 25% do seu consumo de energia elétrica e conseqüentemente a produção. As companhias esperam voltar aos patamares de 2000. Tanto que estima-se uma produção entre 1,3 milhão e 1,4 milhão de toneladas de soda cáustica no ano. Em média, a indústria fatura US$ 660 milhões por ano, segundo dados da entidade do setor, a Abiclor. Martim Afonso Penna, diretor-executivo da Abiclor , conta que o nível da receita tem se mantido estável nos últimos anos e a produção deverá voltar a níveis próximos do limite da capacidade instalada. (Valor - 04.04.2003)

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1- Para Furlan, valorização do real é motivo de preocupação

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, disse que, se a cotação do dólar cair para menos de R$ 3,00, a situação da balança comercial pode ficar prejudicada. A alta do dólar foi um dos motivos que ajudaram as exportações brasileiras a chegar a US$ 15,045 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um recorde histórico para o período. Os altos superávits registrados na balança comercial têm ajudado o país a diminuir o déficit nas transações com o exterior. Sua declaração foi feita em resposta a uma pergunta sobre se o governo tinha uma linha vermelha demarcando o ponto abaixo do qual a cotação do dólar exigiria algum tipo de providência. "Eu tenho. Acho que abaixo de R$ 3,00 já acende alguma luz colorida." (Folha de São Paulo - 04.04.2003)

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2- Previsão de inflação de 0,40% em abril, segundo a Fipe

O resultado da inflação de março reforçou os sinais de queda, que vinham sendo registrados desde fevereiro, mas ainda de forma inconsistente. No mês passado, o IPC, medido pela Fipe, ficou em 0,67%, o que representa um alívio de quase 1 ponto percentual ante fevereiro, quando havia fechado em 1,61%. (Valor - 04.04.2003)

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3- Fecomércio - RJ: índice em alta no Rio

O Índice de Preços do Comércio Varejista (IPCV), coordenado pelo Instituto Fecomércio-RJ, registrou alta de 1,88% no município do Rio de Janeiro em março, taxa mais elevada desde o início deste ano e que representa aceleração em relação ao índice de fevereiro, que ficou em 0,81%. (Jornal do Commercio - 04.04.2003)

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4- Dieese : ICV ficou em 1,06%

O Índice de Custo de Vida (ICV) do município de São Paulo, calculado pelo Dieese, ficou em 1,06% em março. O índice foi 0,29 ponto percentual menor que o de fevereiro (1,35%), apontando um declínio da inflação. (Jornal do Commercio - 04.04.2003)

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5- Dólar ontem e hoje

O dólar comercial se mantém em baixa moderada neste final de manhã no mercado interbancário, sinalizando para a sua sétima queda consecutiva. Às 12h23m, a moeda americana recuava 0,67%, cotada a R$ 3,231 na compra e R$ 3,233 na venda. Ontem o dólar atingiu a menor cotação no governo Lula: R$ 3,255 para venda, uma queda de 0,31%. É o menor patamar desde o dia 17 de setembro do ano passado.

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1- Governo argentino quer interferir na venda da Transener

A Transener, transmissora de energia, pode ficar fora do pacote de compra da Perez Companc. Por isso, a notícia da venda por parte da família considerada a mais rica do país ao capital externo provocou a repulsa formal de empresários argentinos reunidos na AEA (Associação dos Empresários Argentinos), que pediram no ano passado a intervenção do governo contra o negócio. Eles alegavam que se tratava de patrimônio estratégico nacional e devia permanecer em mãos locais. A Transener é dona de 8,52 mil quilômetros de linhas de transmissão de alta tensão, o que a torna uma espécie de monopólio desse tipo de serviço na Argentina. É controlada pela holding Cetelec, dona de 65% das ações. A Cetelec, por sua vez, tem domínio dividido entre 42,5% em mãos da PeCom (agora Petrobras) e outros 42,5% com a inglesa National Grip, a atual operadora. Significa que, vendida a PeCom à Petrobras, praticamente toda a transmissão de energia elétrica argentina passaria ao controle do capital externo. Nesse caso, inglês e brasileiro. (Gazeta Mercantil - 04.04.2003)

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2- Governo italiano anuncia propostas para o setor de gás

O órgão italiano responsável pela regulação do setor de gás publicou as propostas para a regulamentação da distribuição de gás no país de forma a atrair empresas do setor. Cada empresa interessada deve, agora, apresentar suas propostas para participar do processo de licitação. (Platts - 04.04.2003)

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3- Empresa canadense consegue áreas de concessão na Nova Guiné

A empresa canadense, InterOil Corp, conseguiu mais três licenças para a extração e exploração de gás em três novos campos na Nova Guiné. (Platts - 04.04.2003)

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4- EDP não quer aumentar posição na Hidrocantábrico

A EDP afirmou que não está nos seus planos subir a sua participação no capital da Hidrocantábrico, rejeitando a proposta de controle de 100% da empresa apresentada no relatório elaborado por João Talone para a reestruturação do setor energético nacional. Segundo um comunicado ontem emitido pela EDP, "o Conselho de Administração da EDP vem esclarecer ao mercado de que, além de não ter conhecimento desse documento, não se identifica com tal sugestão". Para a elétrica nacional, a hipótese teórica apresentada por João Talone "não se adequa com a sua política de parcerias tantas vezes reafirmada". A EDP, que controla 40% da Cantábrico, diz estar satisfeita "pela forma como tem decorrido a parceria estabelecida na Hidrocantábrico com a CajAstur e com a EnBW". (Diário Econòmico - 04.04.2003)

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5- EDP apóia reestruturação do setor energético de Portugal

A Resolução do Conselho de Ministros, que prevê a definição do quadro político, competitivo e regulatório do setor energético em Portugal, "estabelece um quadro adequado de desenvolvimento para o setor energético português, permitindo-lhe encarar com grande confiança o posicionamento da EDP no mercado ibérico", revelou a EDP em comunicado. Assim, e uma vez que as orientações genéricas publicamente divulgadas são inteiramente compatíveis com a estratégia já definida pela EDP, a elétrica portuguesa mostra-se disponível para "estudar e analisar com todo o cuidado as Recomendações Estratégicas para o Setor Energético Português, reafirmando a sua total disponibilidade e empenho para participar ativamente no processo de reestruturação projetado, tendo em atenção os interesses do Grupo EDP nas empresas do setor energético e o objetivo de acrescentar valor para os seus acionistas", explica. (Diário Econòmico - 04.04.2003)

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1- Perobelli, Fernanda Finotti Cordeiro & Famá, Rubens. Fatores Determinantes da estrutura de capital: Aplicação à empresas de capital aberto em países da América Latina. São Paulo: USP (mimeo), s/d. – 14 páginas.

O artigo analisa a estrutura ótima de capital para o mercado Latino Americano. Os resultados foram diferentes em cada país, sendo que no Brasil, o grau de endividamento está relacionado ao tamanho, crescimento dos ativos e lucratividade das empresas. Ele conclui que para esse mercado a teoria de estrutura de capital que mais se ajusta às observações empíricas é a Teoria da Hierarquização de fontes de financiamento.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/planejamento.htm

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2- Sun, J. W. Three types of decline in energy intensity--an explanation for the decline of energy intensity in some developing countries. Energy Policy, Volume 31, Issue 6. Elsevier: Novembro/2002 p. 519-26 - 7 páginas

Este estudo explica o declínio de intensidade de energia em alguns países em desenvolvimento, devido ao uso de combustíveis renováveis e desperdícios e sugere um modelo para consumo de energia sustentável.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/efenergetica.htm

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca, Daniel Bueno, Bruno Nini, Patricia Vance Rodrigo Berger e Rubens Rosental - Economistas

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros e Daniel Pereira Santos

WebDesigner: Felipe Barenco
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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