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Reestruturação e
Regulação
1- Corte de verbas pode prejudicar fiscalização da Arce
2- Curtas
Empresas
1- Furnas terá perda anual de R$ 700 mi com sobra de energia
elétrica
2- AES consegue aprovar cláusula de proteção da falência de
controladas
3- Mercado de eficiência deve gerar negócios de R$ 2 bi em
até 3 anos
4- CPFL aponta alta no consumo de energia
5- AES Elpa registra prejuízo líquido de R$ 63,419 mi
6- Celesc realinha estratégia de atuação no mercado de telecomunicações
7- Celesc registra recorde de inscrição para programa de P&D
8- Cerj investirá este ano R$ 196 mi em projetos de melhoria
do sistema
9- AES Corp obtém aprovação para rever contratos de dívidas
Oferta e Demanda de Energia
Elétrica
1- Consumo na região Sul chega a 8.022 MW médios
2- Volume armazenado cresceu 0,41% no Norte
3- Níveis dos reservatórios da região Nordeste estão em 49,26%
4- capacidade de armazenamento está em 77% no Sudeste/Centro-Oeste
5- Região Sul registra queda de 10,6% nos níveis dos reservatórios
6- Boletim Diário da Operação do ONS
Comercialização
de Energia
1- Liminar suspende contrato da Celg
Gás e Termoelétricas
1- Negociação Petrobras e Bolívia é adiada
2- Gás natural: reajuste é suspenso
Grandes Consumidores
1- Abrace critica proposta do governo de realinhar tarifas
2- Industria de papel e celulose têm projetos de expansão
Economia Brasileira
1- Para exportadores, dólar abaixo de R$ 3,20 deve causar inquietações
2- Economista da UFRJ vê excesso de euforia nos mercados
3- Cardim: Brasil perdeu uma grande oportunidade em introduzir
mudanças
4- Inflação no comércio varejista de SP continua em alta
5- Bancos elevam posições vendidas em dólar e cobrem déficit
cambial
6- Votorantim realiza captação de US$ 200 mi
7- BNDES: mercado prevê queda de investimentos
8- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- Senado americano aprova pacote para o setor de energia
2- Empresa norueguesa investe em expansão
3- EDP reduz investimento para 900 milhões em 2003
Biblioteca Virtual do SEE
1- Banco Central do Brasil."Relatório de Inflação - Março/2003".
Rio de Janeiro. - 07 páginas
2- Bitran, Eduardo & Serra, Pablo. "Regulation
of privatized utilities: the chilean experience". World
Development: Vol.26, Nº 6, pp.945-62, 1998. 18 páginas.
1- Corte de verbas pode prejudicar
fiscalização da Arce |
A fiscalização dos serviços de energia elétrica no Ceará
será afetada em 2003 pela falta de recursos. O orçamento da
Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Ceará
(Arce) caiu 64%. No ano passado, a agência local dispôs de R$
1,4 milhão para a fiscalização dos serviços prestados pela Coelce.
Este ano, com os cortes efetuados no Orçamento Geral da União
(OGU), a verba disponibilizada pela Aneel caiu para R$ 525 mil.
Para prestar os serviços, a agência é financiada através de
convênios. Os recursos para fiscalização da Coelce, por exemplo,
vêm de um percentual de 0,5% aplicado sobre o faturamento anual
da empresa. O dinheiro é transferido pela Aneel e depois repassado
para a Arce. Segundo o presidente do Conselho Diretor da Arce,
José Bonifácio de Sousa Filho, a agência fez um plano de trabalho
para este ano onde estava previsto um gasto de R$ 1,7 milhão
para a realização dos serviços de fiscalização. "O Governo Federal
cortou gastos de todas as agências reguladoras, não só da Aneel".
(Diário do Nordeste - 03.04.03)
Índice
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O diretor da Eletrobrás Walter Cardeal tem defendido
a estatização da Eletronet, mas, por enquanto,
não angariou apoio. A Eletronet está sob a gestão
da Lightpar. No setor elétrico e entre analistas do
mercado financeiro, a estatização é vista
com grande reserva. (Valor - 03.04.2003)
A usina hidrelétrica
Monte Claro, em Veranópolis, na serra gaúcha,
entrará em funcionamento até o final do próximo
ano, aumentando em 10% a capacidade da matriz energética
do Rio Grande do Sul. (O Globo - 03.04.2003)
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1- Furnas terá perda anual de
R$ 700 mi com sobra de energia elétrica |
Maior geradora federal, Furnas terá perda anual de R$
700 milhões por causa da energia descontratada -a energia
cuja venda não está garantida por contratos firmados com as
distribuidoras e que hoje encontra dificuldade para ser comercializada
no MAE por falta de demanda. A conta é de Roberto D'Araujo,
coordenador do grupo de trabalho da Eletrobrás responsável
por apresentar sugestões ao Ministério de Minas e Energia
sobre a reestruturação do setor elétrico. Esse é o problema
mais grave que o setor enfrenta. Afeta não só Furnas mas todas
as geradoras, como as estatais Chesf, Eletronuclear, Cesp
e a privada Tractebel. D'Araújo afirma que o caso mais crítico
é o de Furnas. De sua capacidade de geração de 5.000 MW médios.
O total de energia descontratada equivale a cerca de 25% da
capacidade instalada das usinas de Furnas -o que daria para
abastecer cerca de 3,3 milhões de famílias de classe média.
(Folha de São Paulo - 03.04.2003)
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2- AES consegue aprovar cláusula
de proteção da falência de controladas |
A AES Corp., que gera energia em 30 países, anunciou que
os detentores de US$ 4,1 bilhões em títulos da dívida aceitaram
não exigir o pagamento imediato no caso de falência de controladas
da empresa no Brasil e no Reino Unido. Os novos termos se
aplicam a 12 emissões de títulos da dívida, disse a AES em
uma declaração. A companhia deixou de saldar os pagamentos
de empréstimos para a Eletropaulo Metropolitana, distribuidora
de eletricidade no estado de São Paulo, e está negociando
com os credores a reestruturação da dívida da AES Drax Holdings,
unidade proprietária da maior central elétrica da Grã-Bretanha.
"Isto não apenas lhes dá uma posição de vantagem nas negociações
com os credores da Eletropaulo e da Drax, mas também a opção
última: entregar as chaves", disse o analista Christopher
Ellinghaus, do Williams Capital Group, que aconselha os investidores
a manterem suas posições nas ações da AES. (Gazeta Mercantil
- 03.04.2003)
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3- Mercado de eficiência deve
gerar negócios de R$ 2 bi em até 3 anos |
O mercado das empresas de serviços de eficiência energética
deverá movimentar cerca de R$ 2 bilhões nos próximos dois
a três anos. Essa é a estimativa do presidente da Associação
Brasileira das Empresas e Serviços de Conservação de Energia
(Abesco), Eduardo Antônio Moreno, que participou ontem do
lançamento do Programa de Incentivo ao Desenvolvimento de
Mercado Financeiro para Eficiência Energética, coordenado
pelo Ibmec. De acordo com Moreno, no ano passado as empresas
que oferecem serviços de eficiência energética movimentaram
R$ 80 milhões. O executivo explica que, após o racionamento,
as empresas perceberam o quanto poderiam economizar com energia
se contratassem programas de eficiência energética. (Jornal
do Commercio - 03.04.2003)
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4- CPFL aponta alta no consumo
de energia |
O presidente da CPFL, Wilson Ferreira Júnior, afirmou
que o consumo na área de concessão da empresa, no interior
de São Paulo, registrou alta de 4% no primeiro trimestre.
O resultado está dentro das estimativas da empresa, que prevê
alta de 4% em 2003. (Valor - 03.04.2003)
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5- AES Elpa registra prejuízo
líquido de R$ 63,419 mi |
A AES Elpa, que controla 77,8% das ações ordinárias da
Eletropaulo Metropolitana, encerrou o ano de 2002 com um prejuízo
líquido de R$ 63,419 milhões. Segundo balanço divulgado pela
empresa, a receita líquida no período atingiu R$ 1,388 bilhão,
com uma despesa financeira líquida de R$ 256,689 milhões.
O resultado operacional da empresa foi de R$ 3,841 milhões.
O patrimônio líquido da AES Elpa no final do exercício estava
em R$ 903,638 milhões. As informações foram encaminhadas à
Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) esta semana. (Canal
Energia - 02.04.2003)
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6- Celesc realinha estratégia
de atuação no mercado de telecomunicações |
Com o anúncio da falência da Eletronet, as empresas de
energia começam a reavaliar suas estratégias e investimentos
na área de telecomunicações. Uma delas é a Celesc, que estava
elaborando um plano para entrar nesse mercado. Segundo Eduardo
Setôneo, diretor técnico da Celesc, a área de telecomunicações
deixou de ser um negócio atraente para a empresa, pois a procura
foi bem menor que a oferta de serviços da área. "Até o final
do ano passado, o mercado ainda sinalizava para a importância
de investir nesse mercado, mas, com a crise nesse setor, o
negócio deixou de ser interessante", afirma ele. No entanto,
a empresa não deve abandonar os planos feitos para área. Isto
porque a distribuidora faz parte do grupo de trabalho do governo
do Estado de Santa Catarina para implantar uma rede de comunicação
própria, utilizando a rede elétrica da companhia. (Canal Energia
- 02.04.2003)
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7- Celesc registra recorde de
inscrição para programa de P&D |
A Celesc recebeu 140 propostas para o programa de pesquisa
e desenvolvimento relativo ao ciclo 2002-2003, que terá investimentos
de R$ 5,8 milhões. Entre as 32 instituições inscritas, a Universidade
Federal de Santa Catarina apresentou o maior número de propostas,
com um total de 45. Das 140 propostas, 25 a 30 projetos serão
escolhidos pela empresa, levando em consideração a qualidade
da proposta e a capacitação dos pesquisadores. Segundo a Celesc,
os selecionados deverão contemplar a melhoria da qualidade
do meio ambiente, o uso de fontes renováveis de energia, o
aumento da eficiência energética e da confiabilidade do sistema,
além da redução de custos para o consumidor. (Canal Energia
- 02.04.2003)
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8- Cerj investirá este ano R$
196 mi em projetos de melhoria do sistema |
A Cerj investirá em 2003 cerca de R$ 196 milhões em melhorias
no fornecimento de energia na sua área de concessão, que compreende
66 município do estado do Rio de Janeiro. Outra prioridade
da distribuidora para este ano é o programa de controle de
perdas. Segundo o vice-presidente de Relações Instituicionais
da Cerj, Mario Rocha, a empresa atualmente tem um nível de
perdas de 23%. Para o vice-presidente de Relações Instituicionais
da Cerj, a redução das perdas permite o crescimento dos investimentos
próprios da empresa, evitando endividamento. Em relação à
demanda na área de concessão da distribuidora, Mario Rocha
acredita na manutenção do patamar de crescimento para 2003,
estimando um aumento de cerca de 2% a 3%. Em 2002, a Cerj
chegou a 2 GWh, uma demanda próxima do registrado em 2000.
(Canal Energia - 02.04.2003)
Índice
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9- AES Corp obtém aprovação para
rever contratos de dívidas |
A AES Corp. anunciou nesta quarta-feira, dia 2 de abril,
a aprovação dos credores para rever as regras de 12 emissões
de bônus, que somam US$ 4,1 bilhões. O pedido de revisão foi
feito pela empresa nos dias 14 e 26 de março deste ano. Com
isso, as correções têm por objetivo atender os papéis das
subsidiárias e alguns eventos classificados como "default".
Além disso, as alterações também permitirão que os contratos
dessas emissões sejam atrelados às notas promissórias garantidas
recentemente adquiridas pela empresa e que têm prazo de vencimento
até 2005. O resultado, segundo a AES Corp, é que nenhuma empresa
controlada será classificada como "papéis de subsidiária"
evitando o resgate antecipado por parte dos credores em caso
de falência ou "default". (Canal Energia - 02.04.2003)
Índice
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1- Consumo na região Sul chega
a 8.022 MW médios |
A região Sul registrou um consumo de 8.022 MW médios na
última terça-feira, dia 1º de abril, contra a previsão de
7.425 MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS.
Nos últimos sete dias, a região teve uma variação de 8,04%.
Já o Nordeste consumiu 6.103 MW médios, contra a previsão
de 5.937 MW médios do operador do sistema. A região teve uma
variação de 2,8% nos últimos sete dias. Em relação à curva
de aversão ao risco, de 6.072 MW médios, o subsistema registrou
uma oscilação de 0,51% no período. No Sudeste/Centro-Oeste,
o consumo chegou a 27.465 MW médios, contra o PMO de 25.419
MW médios. Nos últimos sete dias, a variação no subsistema
foi de 8,05%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.089
MW médios, o subsistema registra uma oscilação de 1,39%. O
Norte consumiu 2.782 MW médios, contra a previsão de 2.698
MW médios do ONS. A região registrou uma variação no consumo
de 3,11% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 02.04.2003)
Índice
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2- Volume armazenado cresceu
0,41% no Norte |
A capacidade de armazenamento da região Norte subiu 0,41%
em comparação com o dia anterior. Atualmente, os níveis chegam
a 80,96%. A usina de Tucuruí está com 97,37% de sua capacidade.
(Canal Energia - 02.04.2003)
Índice
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3- Níveis dos reservatórios da
região Nordeste estão em 49,26% |
O volume armazenado cresceu 0,24% na região Nordeste,
chegando a 49,26%. Em relação à curva de aversão ao risco,
o índice está 24,23% acima do previsto pelo operador do sistema.
A usina de Sobradinho está com 46,31% de sua capacidade. (Canal
Energia - 02.04.2003)
Índice
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4- capacidade de armazenamento
está em 77% no Sudeste/Centro-Oeste |
Os níveis dos reservatórios estão em 77% na região Sudeste/Centro-Oeste,
o que representa um pequeno aumento de 0,09%. Em relação à
curva de aversão ao risco, o volume está 44% acima do previsto.
Nas hidrelétricas de Emborcação e Miranda, os índices estão
em 80,33% e 79,68%, respectivamente. (Canal Energia - 02.04.2003)
Índice
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5- Região Sul registra queda
de 10,6% nos níveis dos reservatórios |
A região Sul foi a única a registrar queda nos níveis
dos reservatórios. A capacidade de armazenamento está em 86,91%,
o que representa uma queda de 1,06%. Na hidrelétrica de Salto
Santiago, o índice é de 95,07%. (Canal Energia - 02.04.2003)
Índice
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6- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
Índice
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1- Liminar suspende contrato
da Celg |
O juiz federal Carlos Humberto de Souza concedeu liminar
suspendendo o contrato entre a Celg e Centrais Elétricas de
Cachoeira Dourada S.A., que obrigava a Celg a comprar toda
a energia elétrica produzida pela usina. O valor que a Celg
paga pela energia é 53% superior ao valor médio que as outras
usinas vendem no mercado. A Celg já pagou a mais pela energia
de Cachoeira Dourada cerca de R$ 715 milhões desde que privatizou
a usina em setembro de 1997. A decisão foi proferida ontem
em ação ordinária proposta pelo advogado Adilson Ramos Júnior
contra a CDSA e a Aneel. O juiz acatou os argumentos da Celg
de que os prejuízos acumulados pela empresa pelo pagamento
de energia elétrica a preço bem acima do mercado inviabilizava
financeiramente a estatal. A batalha judicial pelo fim do
contrato começou desde que a atual diretoria tomou posse,
informou o advogado Adilson Ramos Júnior. "A atual administração
busca rever todos os seus contratos, para implementar uma
gestão séria e voltada para os interesses dos consumidores
e da população goiana", explicou.(Diário da Manhã- 03.04.03)
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1- Negociação Petrobras e Bolívia
é adiada |
A renegociação aberta pelo Brasil para mudar o contrato
de compra de gás natural da Bolívia deverá ter novos desdobramentos
na próxima semana. Ontem a ministra de Minas e Energia, Dilma
Rousseff, cancelou viagem que faria a La Paz para tratar o
assunto com o governo boliviano em reunião que havia sido
marcada para hoje. Na discussão, a Petrobras quer acabar com
o pagamento de uma tarifa pelo gás importado mesmo que não
o consuma - o chamado "take or pay". A assessoria do Ministério
informou que a 4ª Reunião da Comissão Mista de Energia Brasil-Bolívia,
encarregada de tratar o tema, foi transferida para a semana
que vem, em Brasília, aproveitando a chegada ao país, no dia
10 de abril, do presidente da Bolívia, Gonzalo Sanchez de
Lozada e de uma comitiva de ministros. O objetivo do governo
brasileiro é discutir o tema de forma diplomática, evitando
se indispor com o vizinho. (Valor - 03.04.2003)
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2- Gás natural: reajuste é suspenso
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O reajuste programado para o gás natural neste mês foi
cancelado, confirmou ontem o diretor de gás e energia da Petrobras,
Ildo Sauer. Durante audiência com o vice-governador Eduardo
Pinho Moreira, que preside o Grupo Executivo de Energia do
Estado (Genesc), foi informado que a alta de 18% a 20% está
suspensa até que sejam definidas as negociações com os bolivianos.
Está sendo analisada a proposta de equiparação do preço com
os do Programa Prioritário de Termelétricas. As negociações
serão encaminhadas por representantes do Brasil e da Bolívia,
o mesmo ocorrendo com relação às negociações entre Petrobrás
e distribuidoras, no que diz respeito ao aditivo dos contratos.
A pressão para não reajustar o preço se intensificou depois
que empresários ameaçaram abandonar o produto. (Diário Catarinense
- 03.04.2003)
Índice
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1- Abrace critica proposta do
governo de realinhar tarifas |
A intenção do governo de fazer um realinhamento tarifário
para o setor industrial está causando polêmica, principalmente
entre os grandes consumidores. O vice-presidente da Abrace
(Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia
Elétrica), José Roberto Gianotti, considerou a medida precipitada
e espera que a discussão seja mais ampla, com a participação
de todos os agentes, principalmente os grandes consumidores,
que serão os mais afetados com a decisão. "Não podemos partir
para medidas precipitadas, mas se existem dúvidas sobre a
questão, que sejam avaliadas de forma que não prejudiquem
a sociedade", afirma ele. O executivo explica que a discussão
em torno do realinhamento tarifário vem da possibilidade de
existência de subsídios cruzados nas tarifas. Segundo Gianotti,
a entidade considera que a afirmação está sendo feita com
base nos custos médios das concessionárias, quando deveria
ser feita uma avaliação dos custos associados por elétrica.
"Não há uma solução igual para todas as concessionárias, pois
cada uma tem um determinado número de consumidores industriais.
Afirmar que a atual crise do setor é por conta desses subsídios
cruzados é incoerente", ressalta o executivo. (Canal Energia
- 02.04.2003)
Índice
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2- Industria de papel e celulose
têm projetos de expansão |
Atuando perto do limite da capacidade de produção instalada,
os grandes fabricantes da indústria de papel e celulose têm
projetos para expansão ou abertura de planta, e apostam no
financiamento do BNDES para levar adiante esses planos. Dados
do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial
(Iedi) apontam o setor como o maior gargalo na indústria brasileira.
O presidente do BNDES, Carlos Lessa, já deixou claro que pretende
oferecer empréstimos aos setores que estejam no limite produtivo
e que sejam geradoras de divisas, o que inclui papel e celulose.
Entre 2001 e 2002, o BNDES emprestou R$ 2,4 bilhões às empresas
do setor. A Bracelpa, associação que representa a indústria
de papel e celulose no país, está finalizando um estudo sobre
os investimentos necessários para que o país não enfrente
um "apagão" no setor, mas garante que a situação está bem
administrada. "Estamos terminando um estudo sobre os próximos
10 anos, com investimentos necessários, mostrando qual o potencial,
as oportunidades, os obstáculos. A entrega será no final de
abril, depende da agenda do presidente", disse o presidente
da entidade, Osmar Zogbi. O aporte anual de capital necessário,
segundo Zogbi, seria de pelo menos US$ 1 bilhão a US$ 1,2
bilhão. (Valor - 03.04.2003)
Índice
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1- Para exportadores, dólar abaixo
de R$ 3,20 deve causar inquietações |
O dólar desvalorizado, que pode ajudar a reduzir as taxas
de inflação e já faz o mercado falar em corte das taxas
básicas de juros, começa a causar certa apreensão nos exportadores.
A queda tem seus efeitos sobre o poder de fogo das exportações
brasileiras. E já é alvo de debates entre lideranças do
setor. O Iedi, entidade que representa o setor industrial,
já fez as contas. Uma valorização do real, a ponto de a
média anual ficar perto de R$ 3,20, pode levar o país a
perder US$ 4 bilhões em sua balança comercial. "Uma taxa
inferior a isso afeta sim as contas externas", diz Júlio
Sérgio de Almeida, economista do Iedi. Em parte, essa queda
da moeda norte-americana tem certo efeito sobre a continuidade
dos saldos positivos da balança comercial. Afeta diretamente
a competitividade do produto nacional nos mercados estrangeiros,
tornando-o menos atrativo. Ainda é cedo para qualquer discussão
sobre taxas de juros, mas analistas do mercado já falam
que, com as sucessivas quedas do dólar, um corte nas taxas
de juros pode ocorrer em breve. Além do otimismo dos investidores
com o resultado do saldo do comércio exterior e com a política
adotada pelo governo, os analistas ressaltam que o clima
de instabilidade externa, aliado aos baixos juros das economias
desenvolvidas, favorece o fluxo de capitais para países
emergentes, caso do Brasil. (Folha de São Paulo - 03.04.2003)
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2- Economista da UFRJ vê excesso
de euforia nos mercados |
O economista Fernando Cardim, professor de economia monetária
e de macroeconomia da UFRJ, avalia que o Brasil está vivendo
um momento de euforia econômica injustificada. "Há um risco
de que essa euforia seja um engano muito grande", afirmou
ontem à Folha. Ele defende a adoção pelo país de "mecanismos
de controle seletivo" da entrada de capitais voláteis. Identificado
como um economista heterodoxo e alinhado com o pensamento
de correntes que apoiaram a eleição do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, Cardim vem sendo um dos principais críticos
da política econômica do governo, que considera uma simples
continuação do que vinha sendo feito no governo anterior.
"O mercado percebe, cada vez mais, que a política escolhida
pelo governo Lula é priorizar compromissos financeiros.
Por outro lado, os investimentos estrangeiros diretos continuam
precários, perdendo o fôlego em relação às previsões que
se tinha", disse. Isso significa que não está havendo nenhuma
aposta na solidez da economia real. (Folha de São Paulo
- 03.04.2003)
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3- Cardim: Brasil perdeu uma
grande oportunidade em introduzir mudanças |
Para o economista, o país perdeu, quando o risco Brasil
e o dólar estavam em alta, a oportunidade de introduzir
formas de controle seletivo de entrada de capitais externos
para fugir dos riscos trazidos por esses capitais voláteis.
"O que tínhamos até o final do ano passado, de certa forma,
facilitava a busca de uma alternativa", afirmou. Ele avalia
que, mesmo assim, as medidas ainda podem ser tomadas, preservados
os direitos de circulação irrestrita dos capitais que já
estão no país. Cardim defende o estabelecimento de prazo
mínimo, que poderia ser de um ano, para a permanência de
capitais no país, sob pena de pagamento de imposto para
sair. Quer também que o governo coloque em prática mecanismos
legais que, segundo ele, já existem para controlar a remessa
de recursos de residentes no país para o exterior pelas
chamadas contas CC-5. O mecanismo, de acordo com Cardim,
é a simples exigência de que a destinação do dinheiro seja
declarada. Cardim critica o fato de empresas brasileiras
estarem captando recursos externos com apenas seis meses
de prazo para pagamento. Ele considera esse prazo danoso
e sugere que ele seja estendido para, no mínimo, um ano
e que seja limitado o direito de captação por empresas que
não têm faturamento em dólares. O economista concorda que
ações relacionadas com o controle de capitais têm risco
de gerar reações turbulentas, mas argumenta que o governo
precisa fazer uma análise comparativa entre o risco da mudança
de política e o da permanência da política atual. "Nós estamos
pagando um custo bastante elevado pela simples continuação."
(Folha de São Paulo - 03.04.2003)
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4- Inflação no comércio varejista
de SP continua em alta |
A inflação alta está persistindo no varejo paulista. Levantamento
do Fecomercio SP mostra que em março o Índice de Preços
no Varejo (IPV) foi de 1,16%, uma queda de apenas 0,4 pontos
percentuais em relação a fevereiro. No ano passado, a inflação
do mesmo período havia sido de 0,39%. A expectativa era
de que o indicador ficasse abaixo de 1%. Mas os reajustes
nos preços de alimentos, automóveis e eletrodomésticos continuam
a contribuir para a alta no IPV. No primeiro trimestre,
a inflação medida pela Fecomercio SP já atingiu 7,5%, metade
da previsão para todo o ano. (Valor - 03.04.2003)
Índice
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5- Bancos elevam posições vendidas
em dólar e cobrem déficit cambial |
O resultado do movimento de câmbio em março foi, aparentemente,
paradoxal. Faltou US$ 1,23 bilhão no fluxo de dólares, mas
a cotação do dólar caiu de R$ 3,5632, no final de fevereiro,
para R$ 3,3531 no final de março. A explicação é que este
buraco acabou sendo coberto, no mercado cambial, por um
aumento de US$ 1,209 bilhão na posição vendida dos bancos.
A posição vendida total chegou ao pico de US$ 4,586 bilhões,
valor que superou a marca de dezembro, de US$ 4,395 bilhões
e é praticamente o dobro do que os bancos mantinham durante
a boa parte do ano passado. O déficit no fluxo cambial foi
explicado, basicamente, pelo lado financeiro. O salto na
posição vendida dos bancos, diz o dirigente de um grande
banco estrangeiro, se explica pela característica das captações
recentes. O grosso do dinheiro é de curto prazo. (Valor
- 03.04.2003)
Índice
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6- Votorantim realiza captação
de US$ 200 mi |
O Banco Votorantim fechou ontem captação externa de US$
200 milhões, com relação aos US$ 50 milhões lançados na
sexta-feira, mais uma demonstração da forte demanda pelos
títulos de bancos brasileiros no mercado internacional.
Os papéis, de vencimento em um ano, pagam juros nominais
de 6,25% ao ano e rendimento de 6,50% ao ano. O líder da
operação foi o Standard Bank. "Houve demanda por um volume
maior de papéis, mas resolvemos ficar nos US$ 200 milhões",
disse o diretor do Banco Votorantim, Pedro Mollo. Com a
queda do risco-país abaixo dos 1.000 pontos básicos, mais
empresas não-financeiras deverão vir a mercado em breve,
diz Mollo. (Valor - 03.04.2003)
Índice
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7- BNDES: mercado prevê queda
de investimentos |
Apesar do recuo do risco-país, as projeções de investimento
estrangeiro direto (IED) na economia brasileira estão encolhendo.
Levantamento do BNDES mostra que as projeções de um grupo
de consultorias e bancos apontam para o ingresso de US$
11 bilhões destes investimentos este ano no País, abaixo
da expectativa do BC, que foi recentemente revisada de US$
15 bilhões para US$ 13 bilhões. A redução de projeções decorre,
basicamente, do cenário internacional. A guerra entre Estados
Unidos e Iraque e a situação de caixa das empresas globais
estão agravando a redução dos fluxos internacionais de investimento,
explica o presidente da Sociedade Brasileira de Estudos
das Empresas Transnacionais e da Globalização Econômica
(Sobeet), Antônio Corrêa de Lacerda. A entidade também decidiu
rebaixar suas projeções para o IED este ano, dos US$ 15
bilhões anteriormente estimados para US$ 12 bilhões. (Jornal
do Commercio - 03.04.2003)
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Ontem, a moeda norte-americana foi embalada por uma forte
onda de otimismo em todos os segmentos do mercado financeiro
e terminou negociada a R$ 3,26 para compra e R$ 3,263 para
venda. (Invertia - 03.04.2003)
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1- Senado americano aprova pacote
para o setor de energia |
O Comitê de Finanças do Senado americano aprovou ontem
um pacote de US$ 16 bilhões para estimular o setor. Esse pacote
tem como objetivo desenvolver formas de energia alternativas
e renováveis, além de reestruturar o setor elétrico americano.
(Platts - 03.04.2003)
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2- Empresa norueguesa investe
em expansão |
A empresa norueguesa Gassled irá investir US$ 780 milhões
na planta de processamento de gás em Karsto para receber e
processar gás oriundos da estatal Statoil´s Kristin além de
outros campos de gás da Noruega. O objetivo é expandir a capacidade
de processamento em 40% em relação aos níveis atuais. (Platts
- 03.04.2003)
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3- EDP reduz investimento para
900 milhões em 2003 |
O
grupo EDP - Electricidade de Portugal - prevê realizar investimentos
na ordem dos 800 a 900 milhões de euros em 2003. Um valor
que fica aquém dos 1.195 milhões de euros gastos no último
exercício. A maior fatia deste novo investimento, na ordem
dos 350 milhões de euros, será canalizada para as áreas da
produção e distribuição de eletricidade, o 'core business'
da empresa. (Diário Econômico - 03.04.2003)
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2- Bitran, Eduardo &
Serra, Pablo: "Regulation of privatized utilities:
the chilean experience". World Development:
Vol.26, Nº 6, pp.945-62, 1998. 18 páginas. |
O artigo trata sobre a privatização chilena, que apesar
do aumento dos investimentos e das eficiências, esses ganhos
não foram repassados ao consumidor, devido ao modelo regulatório
adotado e a falta de capacidade técnica das agências. Somente
nos setores em que foi introduzida a concorrência é que
houve diminuição nos preços. Com isso os autores concluem
que é necessário um fortalecimento das agências reguladoras
no Chile.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm
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