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Reestruturação e Regulação
1- Inadimplência da AES com o BNDES perto de solução
2- Pinguelli defende realinhamento das tarifas do setor industrial
3- Gastos do MME chegam a R$ 2,4 bi no primeiro bimestre
4- Curtas
Empresas
1- Coelce registra lucro em 2002 de R$ 83,3 mi
2- Celpe registra lucro líquido de R$ 12,8 mi em 2002
3- Inepar Energia registra prejuízo
4- Caiuá perde R$ 335,6 mi
5- Proposta de revisão tarifária pode aumentar geração de caixa
da Cemig para R$ 1,4 bi
6- CPI da Copel convoca ex-diretores da Sercomtel
7- Programa de P&D da CGTEE terá investimento de R$ 800 mil
8- Itaipu assina acordo com Banco do Brasil para licitações
eletrônicas
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1- Consumo de energia no Sul chega a 7.870 MW médios
2- Nível dos reservatórios subiu 0,12% no Norte
3- Subsistema Nordeste registra 49,02% da capacidade
4- Subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 76,91% do volume
5- Capacidade de armazenamento está em 87,97% no Sul
6- Boletim Diário da Operação do ONS
Gás e Termoelétricas
1- Petrobrás reduzirá recursos para área de gás e energia
2- Petrobrás quer mudar acordo com Bolívia
3- Distribuidores de gás apostam na renegociação com a Bolívia
4- Comgás e Gasmig disputam o fornecimento de gás para Alcoa
5- Aneel estabelece quotas de carvão em SC
Economia Brasileira
1- Risco-país cede e cai abaixo dos mil pontos
2- Superávit comercial de março atingiu US$ 3,76 bi
3- País precisa de US$ 100 bi para sustentar exportações
4- BNDES garante a entrada de US$ 900 mi
5- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- Lucro da EDP recuou 25% no ano passado
2- EDP vai priorizar mercado de energia ibérico
3- Enersis corta custos em US$ 100 mi
4- E.ON pode vender unidade por 1 bi de euros
5- União Européia deve resguardar suas fontes de energia
6- Consumidor europeu quer conta de energia com mais informações
7- EDF tem suas garantias de crédito pelo governo suspensas
Biblioteca Virtual do SEE
1- Tewari, D & Shah, T. An assessment of South African
prepaid electricity experiment, lessons learned, and their policy
implications for developing countries. Energy Policy, Volume
31, Issue 9. Elsevier: Janeiro/2003 p. 911-27 - 17 páginas
2- Resende, Marcelo. Relative efficiency measurement
and prospects for yardstick competition in Brazilian electricity
distribution. Elsevier: Energy Policy, V. 30, Issue 8, Junho
2002, p. 637-47 - 10 páginas.
1- Inadimplência da AES com o
BNDES perto de solução |
A solução para a
inadimplência da norte-americana AES com o BNDES pode estar
próxima. O vice-presidente da AES Corporation, o americano Joseph
Brandt, esteve na última sexta-feira no Brasil para uma reunião
na sede do BNDES, no Rio, com o vice-presidente do banco, Darc
Costa. Ficou expressa a intenção da AES de honrar a dívida vencida
com o banco brasileiro de fomento. O passo seguinte será a empresa
apresentar nos próximos dias proposta de quitar parte do débito
vencido em dinheiro e parte em ativos, numa combinação ainda
em fase de montagem. (Gazeta Mercantil - 02.04.2003)
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2- Pinguelli defende realinhamento
das tarifas do setor industrial |
O presidente da Eletrobrás, Luis Pinguelli Rosa, descartou
nesta terça-feira, dia 1° de abril, a possibilidade de o governo
adotar um programa emergencial, estimado em R$ 8 bilhões,
para equilibrar a saúde financeira das empresas do setor.
O executivo também defendeu a correção progressiva das tarifas
de energia dos consumidores eletrointensivos. "O governo não
tem nenhuma intenção de realizar um tarifaço para o setor
industrial", garantiu Pinguelli. "É preciso fazer uma adequação,
um realinhamento tarifário. O objetivo não é fazer um choque
tarifário", frisou Pinguelli, admitindo que o setor industrial
paga "excessivamente barato pela energia". O aumento das tarifas
de energia elétrica para o consumidor residencial foi descartado
ontem pelo presidente da Eletrobrás. (Jornal de Commercio
e Canal Energia - 01.04.2003)
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3- Gastos do MME chegam a R$
2,4 bi no primeiro bimestre |
O Departamento de Coordenação e Controle das Empresas
Estatais do Ministério do Planejamento publicou nesta terça-feira,
dia 1º de abril, balanço dos gastos realizados pelas empresas
estatais federais no primeiro bimestre do ano. O levantamento
levou em consideração 58 empresas estatais federais, sendo
que 16 pertencem ao grupo Eletrobrás. Nos primeiros dois meses
do ano, o Ministério de Minas e Energia, gastou R$ 2,4 bilhões,
o que corresponde a 91,2% das despesas realizadas pelas empresas
estatais no período. O valor representa ainda 11,8% do orçamento
previsto para o ministério este ano. O documento mostra ainda
que foram efetivados investimentos de R$ 600,1 milhões em
nove projetos na área de energia elétrica. No entanto, o investimento
foi menor que o aplicado nos oito projetos da área de petróleo
e gás, que receberam recursos da ordem de R$ 1.720,8 bilhão
para oito projetos. No total, o orçamento deste ano agrega
33 programas de empresas federais. Entre as empresas que tiveram
mais gastos em sua programação no primeiro bimestre, destacam-se
a Eletronorte (22,7%), Furnas (22,4%), ECT (17,1%) e Petrobras
(16,8%). (Canal Energia - 01.04.2003)
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Hoje, às 15:00h,
no Auditório do CEPEL, Av. Um, s/nº, Cidade Universitária,
Ilha do Fundão, o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
(Cepel) vai discutir propostas sobre a reestruturação e medidas
emergenciais para o setor de energia elétrica. No evento será
discutido o Estudo "Um Novo Modelo para o Setor Elétrico Brasileiro"
de autoria do Prof. Ildo Sauer. Entre as principais preocupações
da Eletrobrás está o realinhamento de tarifas e o reajuste
de preços cobrados de determinados segmentos da indústria.
(Valor - 02.04.2003)
As empresas
estatais ligadas ao setor produtivo vão assumir o compromisso
de comprar uma parcela significativa de seus equipamentos
junto à indústria nacional. A informação
foi dada ontem pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff.
(O Globo - 02.04.2003)
A AES
abandonou a gestão da Eletronet, empresa de transmissão
de dados por fibra ótica, com dívidas de R$
550 milhões. O presidente da Eletrobrás, Luiz
Pinguelli Rosa, disse ontem que a estatal não assumirá
o pagamento dessas dívidas, que são de responsabilidade
da AES. (O Globo - 02.04.2003)
A Eletrobrás
decidiu pedir falência de sua unidade de telecomunicações,
a Eletronet, controlada pela Lightpar. O pedido será
oficializado nas próximas semanas se uma assembléia
de acionistas ratificar decisão do Conselho de Administração
anunciada ontem. (O Globo - 01.04.2003)
Luis Pinguelli
Rosa disse que a tarifa cobrada pela Eletronuclear atualmente
é insuficiente para trazer a saúde financeira
para a empresa e manter sua segurança. "A tarifa
necessária para cobrir os custos é menor do
que a que é cobrada por termelétricas, por exemplo".
(Jornal de Commercio - 02.04.2003)
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1- Coelce registra lucro em 2002
de R$ 83,3 mi |
Indo na contramão do setor elétrico em 2002, quando as
empresas registraram grandes prejuízos, a Coelce encerrou
o ano passado com um lucro líquido de R$ 83,3 milhões. O resultado
só foi possível devido à antecipação de receitas futuras,
ou seja, dinheiro que ainda não entrou no caixa da empresa
mas já contabilizado como receita. Esse modelo é estabelecido
pela própria Aneel. Sem isso, a Coelce teria entrado no vermelho
em 2002. O conjunto das empresas do setor, mesmo com a antecipação
de receitas, amargou um prejuízo de cerca de R$ 10 bilhões
no ano passado, contra um lucro de R$ 4 bilhões conseguido
em 2001. Outro ponto que contribuiu para o resultado positivo
registrado no ano passado, foi o fato da Coelce vir fazendo(
há cerca de dois anos ) a proteção de suas dívidas contra
variações na taxa de cambio ou juros. Esse procedimento contribuiu
significativamente para diminuir o impacto da desvalorização
de 32% do real em 2002 sobre a empresa. (Diário do Nordeste
- 02.04.03)
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2- Celpe registra lucro líquido
de R$ 12,8 mi em 2002 |
A Celpe encerrou 2002 com um lucro líquido de R$ 12,8
milhões. Segundo informações divulgadas pela empresa, a receita
operacional líquida no período atingiu R$ 959 milhões, enquanto
as despesas operacionais foram de R$ 350,5 milhões. As demonstrações
financeiras da distribuidora mostram ainda que a energia comprada
no ano passado foi de R$ 511,3 milhões. Quanto ao volume de
energia vendido em 2002, o balanço da companhia revela que
o consumo teve crescimento de 1,4% em comparação com o ano
anterior. No ano passado, o consumo físico chegou a 6.994
GWh, mas ainda está 7,1% abaixo dos 7.533 GWh verificados
em 2000, ano em que não houve racionamento de energia no país.
(Canal Energia - 01.04.2003)
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3- Inepar Energia registra prejuízo
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A Inepar Energia teve prejuízo líquido consolidado de
R$ 132,4 milhões, ou R$ 384,83 por ação, no ano passado. No
período, a companhia teve uma despesa financeira líquida de
R$ 18,5 milhões e uma receita líquida de R$ 14,9 milhões.
Já o resultado da equivalência patrimonial ficou negativo
em R$ 90,2 milhões e o resultado operacional também negativo
em R$ 126 milhões. (Gazeta Mercantil - 02.04.2003)
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4- Caiuá perde R$ 335,6 mi |
A empresa Caiuá Serviços de Eletricidade teve prejuízo
líquido consolidado de R$ 335,6 milhões, ou de R$ 5.904,02
por ação, no ano passado. No período, a companhia teve despesa
financeira líquida de R$ 608,6 milhões. Já a receita líquida
ficou em R$ 1,76 bilhão. O resultado bruto da companhia foi
de R$ 436 milhões, e o resultado operacional foi negativo
em R$ 450,7 milhões. (Gazeta Mercantil - 02.04.2003)
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5- Proposta de revisão tarifária
pode aumentar geração de caixa da Cemig para R$ 1,4 bi
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Apesar do resultado extremamente negativo em 2002, quando
encerrou o ano acumulando um prejuízo líquido de R$ 1 bilhão,
a Cemig tem boas perspectivas para uma possível melhora na
sua performance em 2003. A empresa espera impulsionar a elevação
dos resultados em alguns itens financeiros com a definição
do processo de revisão ordinária das tarifas, marcado para
a próxima terça-feira, dia 8 de abril. O principal impacto
positivo que a concessionária pode ter inicialmente com a
revisão será no aumento da geração de caixa, que no último
exercício totalizou cerca de R$ 1,1 bilhão. A empresa, que
em 2001 alcançou R$ 1,4 bilhão de geração interna, já prevê
uma recuperação deste resultado em 2003, caso a proposta de
revisão lançada pela Aneel em fevereiro seja mantida. A agência
do setor propôs um índice de revisão de 27,49%, além de 1,02%
como índice redutor do IGP-M (o fator X), permitindo a divisão
de produtividade com os consumidores. (Canal Energia - 01.04.2003)
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6- CPI da Copel convoca ex-diretores
da Sercomtel |
A comissão que investiga a Copel quer ouvir representantes
da empresa de Londrina. O ex-presidente da Sercomtel, Rubens
Pavan, e os ex-secretários municipais de Governo, Gino Azzolini
Neto, e da Fazenda, Luiz César Guedes, foram convocados para
depor na CPI da Copel, amanhã, às 10 horas, na Assembléia
Legislativa. Os primeiros documentos, que a comissão recebeu,
continham os nomes das três pessoas, e por isso elas serão
ouvidas. Foram convidados também a prestar esclarecimentos
Rubens Pavan, que dirigiu a Sercomtel no período de 1998 e
o ex- servidor da Copel, Alceu Adalberto Fardin. A CPI já
ouviu os diretores da Copel que apresentaram os valores que
foram pagos à prefeitura de Londrina e aos bancos FonteCindam
e Sudameris na época da compra das ações da Sercomtel. Segundo
o presidente da comissão, Marcos Isfer (PPS), a audiência
com os promotores do Ministério Público foi produtiva. "Chegamos
a alguns nomes que serão chamados também pela nossa comissão.
Houve o cruzamento de dados e surgiram mais informações que
também serão checadas", afirmou. (Gazeta do Povo - 02.04.03)
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7- Programa de P&D da CGTEE terá
investimento de R$ 800 mil |
A CGTEE investirá cerca de R$ 800 mil na realização de
seis projetos do ciclo 2002/2003 do programa de pesquisa e
desenvolvimento. O programa deverá ser entregue a Aneel até
30 de abril e a CGTEE espera receber aprovação em dois meses.
A contratação dos institutos de pesquisa que desenvolverão
os projetos deve acontecer em setembro. O destaque deste ciclo
é o projeto de elaboração de um simulador de processos operacionais
da usina de Presidente Médici, que contará com investimentos
da ordem de R$ 216 mil. Segundo Carlos Marcelo Cecin, diretor
técnico da CGTEE, a importância do simulador é auxiliar no
treinamento dos operadores da térmica, além de facilitar a
operação do sistema. (Canal Energia - 01.04.2003)
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8- Itaipu assina acordo com Banco
do Brasil para licitações eletrônicas |
A Itaipu Binacional assinará nesta sexta-feira, dia 4
de abril, um acordo de cooperação técnica com o Banco do Brasil
para utilizar o sistema de licitações eletrônicas para compras
de bens, materiais e serviços no mercado brasileiro. O novo
sistema, que é gratuito, será utilizado em caráter experimental
por um ano. A expectativa da empresa com o novo sistema é
gerar uma economia de 10% nos processos licitatórios da usina.
Segundo o presidente da estatal, Jorge Samek, o pregão eletrônico
permitirá um aumento no número de concorrentes nos leilões,
que têm um potencial pregoável de US$ 11,79 milhões por ano.
A licitação eletrônica também reduzirá o tempo dos processos.
Nesse caso, a economia estimada é de 63%, passando de 230
dias para 85 dias o tempo de duração do processo. As tomadas
de preços serão agilizadas em 55% (de 190 para 85 dias) e
as coletas de preços em 30% (de 60 para 42 dias). (Canal Energia
- 02.04.2003)
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1- Consumo de energia no Sul
chega a 7.870 MW médios |
O consumo de energia no Sul atingiu 7.870 MW médios na
última segunda-feira, dia 31 de março, contra a previsão de
7.389 MW médios do Programa Mensal de Operação do ONS. Nos
últimos sete dias, a variação foi de 1,85%. Já o Nordeste
consumiu 5.987 MW médios, contra a previsão de 6.091 MW médios
do ONS. A região registrou uma variação no consumo de -3,71%
nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco,
de 6.048 MW médios, o subsistema teve uma oscilação de -3,03%
no mesmo período. No Sudeste/Centro-Oeste, o consumo foi de
26.816 MW médios, contra o PMO de 27.173 MW médios do ONS.
Nos últimos sete dias, a variação chegou a -5,3%. Em relação
à curva de aversão ao risco, de 27.228 MW médios, o subsistema
registriu uma oscilação de -5,49%. O Norte teve um consumo
de 2.766 MW médios na última segunda-feira, contra a previsão
de 2.710 MW médios do operador do sistema. A região teve uma
variação no consumo de 0,87% nos últimos sete dias. (Canal
Energia - 01.04.2003)
Índice
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2- Nível dos reservatórios subiu
0,12% no Norte |
O subsistema Norte registra 80,55% da capacidade, um aumento
de 0,12% em comparação com o dia anterior. A hidrelétrica
de Tucuruí registra índice de 96,98%. (Canal Energia - 01.04.2003)
Índice
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3- Subsistema Nordeste registra
49,02% da capacidade |
O nível dos reservatórios subiu 0,25% no subsistema Nordeste.
Com isso, a capacidade do subsistema chegou a 49,02%, volume
24,02% acima da curva de aversão ao risco. O nível da usina
de Sobradinho está em 46,13%. (Canal Energia - 01.04.2003)
Índice
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4- Subsistema Sudeste/Centro-Oeste
está com 76,91% do volume |
A capacidade de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
está em 76,91%, um acréscimo de 0,11% em um dia. O volume
está 43,91% acima da curva de segurança 2002/2003. As usinas
de Nova Ponte e Miranda estão, respectivamente, com 62,9%
e 82,77%. (Canal Energia - 01.04.2003)
Índice
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5- Capacidade de armazenamento
está em 87,97% no Sul |
Com uma queda de 0,89% no índice de armazenamento, a capacidade
do subsistema Sul chegou a 87,97%. A hidrelétrica de G. B.
Munhoz registra 90,74% do volume. (Canal Energia - 01.04.2003)
Índice
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6- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
Índice
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1- Petrobrás reduzirá recursos
para área de gás e energia |
Áreas que vinham ganhando espaço na Petrobrás nos últimos
anos, como gás e energia, terão corte nos investimentos. Embora
o valor ainda esteja em discussão, os recursos destinados
a essas áreas serão bem menores que os R$ 6 bilhões já estipulados
no passado para a construção de termelétricas. "O PPT (Programa
Prioritário de Termoeletricidade) já acabou", assegurou o
presidente da estatal, José Eduardo Dutra. Somente alguns
projetos que já estão em fase adiantada deverão prosseguir.
A estatal tem participação, quase sempre minoritária, em boa
parte das usinas do PPT do governo federal. (Valor - 02.04.2003)
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2- Petrobrás quer mudar acordo
com Bolívia |
A Petrobras quer acabar com a cláusula contratual de compra
de gás natural da Bolívia que exige o pagamento de 63% do
valor da commodity mesmo quando ela não é utilizada. O presidente
da estatal, José Eduardo Dutra, disse que o contrato original
previa uma renegociação neste ano, mas a estatal boliviana
YPFB não tem cedido e quer manter o contrato original. A ministra
de Minas e Energia, Dilma Rousseff, viaja amanhã para a Bolívia
para tratar do assunto. Dutra disse que o impasse agora deve
ser tratado entre os governos dos dois países, envolvendo
o Itamaraty. "Não queremos partir para a briga e a Bolívia
também tem interesse em manter as relações cordiais. A Petrobras
tem papel importante para o governo boliviano porque é dona
de 95% da capacidade de refino daquele país". (Valor - 02.04.2003)
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3- Distribuidores de gás apostam
na renegociação com a Bolívia |
As distribuidoras
de gás canalizado que revendem o insumo importado pela Petrobras
apostam todas as fichas na renegociação junto à Bolívia. "Somente
com preços mais competitivos poderemos ter um mercado de gás
no Brasil", afirma o presidente da Comgás, Oscar Prieto. Cerca
de 60% do gás comercializado pela distribuidora paulista vêm
da Bolívia. Para Prieto, a Bolívia tem a ganhar com a renegociação.
"As margens virão com o aumento do volume de gás vendido,
e não no preço". Segundo Prieto, existe um mercado potencial
de consumo de pelo menos mais 6 a 7 milhões de m3 por dia
somente na área da Comgás nos próximos três anos. Para os
outros Estados cortados pelo gasoduto existe um mercado potencial
de mais 3 a 4 milhões de m3 diários, afirma.Esse mercado potencial
é constituído basicamente de indústrias que hoje utilizam
o óleo combustível pesado como principal insumo para gerar
energia e calor, por ser mais barato que o gás. "O volume
total importado subiria para 24 milhões de m3 diários em um
prazo relativamente curto, somente com a utilização industrial
do gás", afirma o presidente da Comgás. (Valor - 02.04.2003)
Índice
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4- Comgás e Gasmig disputam o
fornecimento de gás para Alcoa |
Comgás e Gasmig entraram em disputa para fornecer gás
natural à fábrica de alumínio da Alcoa, em Poços de Caldas
(MG). A indústria fica na área de concessão da Gasmig, mas,
segundo o presidente da Comgás, Oscar Prieto, para a estatal
mineira abastecê-la terá de construir um gasoduto de aproximadamente
800 km, enquanto a Comgás, que tem rede na divisa entre São
Paulo e Minas, precisará construir um ramal de 70 km. Prieto
garante que tem condições de fornecer o insumo em Poços de
Caldas já em 2004, sem necessidade de grandes investimentos.
Para a Gasmig, segundo previsão do secretário mineiro de Desenvolvimento,
Wilson Brumer, o fornecimento à região só será possível a
partir de 2006. A briga pelo fornecimento à Alcoa já atingiu
a esfera política. Há três semanas teve início uma negociação
envolvendo os governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin,
e de Minas Gerais, Aécio Neves, ambos do PSDB. Também participam
das conversas o secretário paulista de Energia, Recursos Hídricos
e Saneamento, Mauro Arce, e o secretário mineiro de Desenvolvimento,
Wilson Brumer. (Valor - 02.04.2003)
Índice
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5- Aneel estabelece quotas de
carvão em SC |
A Aneel definiu as cotas de fornecimento de carvão para
o Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo.
De abril a dezembro, o setor carbonífero está autorizado a
fornecer 187,5 mil toneladas/mês para geração de energia elétrica.
A resolução da Aneel define as cotas de fornecimento para
os próximos três anos. O secretário-executivo do Sindicato
da Indústria da Extração do Carvão do Estado de Santa Catarina
(Siecesc), Fernando Zancan, viajou ontem para Brasília para
tomar conhecimento dos detalhes da resolução.A notícia foi
comemorada pelo setor carbonífero, já que a expectativa era
de um fornecimento com média de 118 mil toneladas/mês, uma
cota insatisfatória para a manutenção do emprego e da produção
das empresas carboníferas. O cálculo da Aneel teve como base
um parecer elaborado pelo advogado David Valtemberg, especialista
no setor elétrico. (Diário Catarinense - 02.04.03)
Índice
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1- Risco-país cede e cai abaixo
dos mil pontos |
Os recentes resultados positivos do comércio exterior
do país e a dissipação das incertezas referentes ao novo
governo continuam a refletir na melhora dos indicadores
financeiros. O risco-país caiu ontem 5,44% e rompeu a barreira
psicológica dos mil pontos, ao fechar aos 991 pontos. É
o menor patamar desde 31 de maio do ano passado. O C-Bond,
principal título da dívida externa brasileira, subiu 3%
e fechou transacionado a US$ 0,815, o maior valor desde
22 de abril de 2002.Um dos fatores que aceleraram a queda
no risco ontem foi a perspectiva da aprovação da emenda
constitucional sobre o sistema financeiro, que abre espaço
para a aprovação da autonomia do Banco Central. Um dos principais
motivos para a gradual recuperação dos títulos externos
brasileiros -que entram na composição do risco-país- é o
resultado positivo da balança comercial e a consequente
melhora na conta corrente. (Folha de São Paulo - 02.04.2003)
Índice
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2- Superávit comercial de março
atingiu US$ 3,76 bi |
O Brasil nunca exportou tanto quanto no primeiro trimestre
deste ano. De janeiro a março, o país vendeu US$ 15,045
bilhões, 26,5% a mais do que em igual período do ano passado.
O recorde anterior para os três primeiros meses do ano foi
em 2001, quando foram registradas exportações de US$ 13,788
bilhões. Além do desempenho exportador recorde, desde 1993
o País não acumula um saldo comercial tão grande no primeiro
trimestre, de US$ 3,763 bilhões. De janeiro a março daquele
ano, o saldo foi de US$ 3,981 bilhões. Todas as categorias
de produtos estabeleceram recordes. Em relação ao primeiro
trimestre de 2002, os básicos cresceram 45%; os semimanufaturados,
38,9%; e os manufaturados, 21,7%. Uma das boas notícias
do primeiro trimestre foi a recuperação das exportações
para a Argentina, que cresceram 84,9%, atingindo US$ 784
milhões. Uma tendência que se consolida nos resultados da
balança trimestral é o aumento acima da média das exportações
para regiões que tradicionalmente não são compradoras de
produtos brasileiros. As exportações expandiram-se para
todas as regiões, com destaque para a Europa Oriental (57,1%),
Ásia (48,5%) e Mercosul (44,9%). (Jornal do Commercio -
02.04.2003)
Índice
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3- País precisa de US$ 100 bi
para sustentar exportações |
O Brasil precisará de US$ 100 bilhões de investimentos
em ativos fixos nos próximos dois anos para sustentar um
crescimento interno e das exportações, porque setores vitais
estão estrangulados com a alta utilização da capacidade
instalada. A advertência é do presidente da Abracex, Roberto
Segatto. "O País está deixando de investir em produção.
As importações estão caindo porque não se compra nada de
ativo fixo nem de matéria-prima", afirmou. "O crescimento
das exportações previsto pelo Governo é insustentável",
disse. Entre os setores citados por Segatto como "estrangulados"
estão os de papel e celulose, siderurgia, açúcar, têxtil,
calçadista e de autopeças. (Jornal do Commercio - 02.04.2003)
Índice
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4- BNDES garante a entrada de
US$ 900 mi |
A chefe do Departamento de Captações do BNDES, Maria Isabel
Aboim, informou que está garantida a entrada em 2003 de
US$ 900 milhões de organismos multilaterais. De acordo com
ela, os desembolsos de captações externas ao banco "devem
ser de cerca de US$ 1 bilhão ou até um pouco mais, dependendo
das condições de mercado". (Jornal do Commercio - 02.04.2003)
Índice
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Ontem, a o otimismo foi a tônica do mercado de câmbio.
Pelo quarto dia consecutivo, a moeda norte-americana fechou
com desvalorização frente ao real. O dólar comercial fechou
a R$ 3,3080 na compra e R$ 3,3130 na venda, o equivalente
a uma queda de 1,25% ante os R$ 3.3550 do fechamento da
segunda-feira . Trata-se do menor nível desde o dia 16 de
janeiro, quando o dólar fechou a R$ 3,3060. (Valor - 02.04.2003)
Índice
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1- Lucro da EDP recuou 25% no
ano passado |
A EDP, de Portugal, informou ontem que seu lucro líquido
consolidado caiu para 335,3 milhões de euros em 2002, em comparação
aos 450,8 milhões registrados em 2001. A EDP esclareceu que
o principal motivo para a queda foi um prejuízo extraordinário
de 179,8 milhões de euros referente ao fechamento da divisão
de telefonia celular OniWay em 2002. O fechamento da OniWay
fez a EDP, maior empresa de energia elétrica de Portugal,
registrar queda de 63% no lucro do quarto trimestre. (Gazeta
Mercantil - 02.04.2003)
Índice
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2- EDP vai priorizar mercado
de energia ibérico |
A EDP anunciou ontem forte queda em seus ganhos de 2002
em decorrência do mau desempenho de sua unidade de telefonia
móvel. Com isso, a EDP informou que já está preparada para
priorizar ainda mais o mercado de energia ibérico. O lucro
líquido do grupo português recuou 25%, para 335,3 milhões
de euros (US$ 365,3 milhões) no ano passado, em comparação
com 2001. (Valor - 02.04.2003)
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3- Enersis corta custos em US$
100 mi |
A Endesa, a maior
companhia energética da Espanha, disse que sua subsidiária
latino-americana Enersis vai cortar seus custos em US$ 100
milhões com a redução da dívida. A Endesa obteve autorização
na segunda-feira dos acionistas da Enersis para aumentar sua
participação na empresa, mediante a troca de um empréstimo
concedido à subsidiária por ações. A Enersis disse que a transação,
aliada à venda de ativos, diminuirá sua dívida de US$ 9,08
bilhões para US$ 6,75 bilhões, baixando seus gastos com juros
em 16%. A Endesa, que está reduzindo investimentos na região,
precisa reduzir a dívida de sua subsidiária latino-americana
depois de uma desvalorização de 35% da moeda brasileira no
ano passado e depois que uma queda de 70% no valor do peso
argentino diminuiu a receita. (Gazeta Mercantil - 02.04.2003)
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4- E.ON pode vender unidade por
1 bi de euros |
A E.ON, da Alemanha, a segunda maior empresa de serviços
públicos da Europa, planeja vender sua unidade Viterra Energy
Services para a CVC Capital Partners por cerca de 1 bilhão
de euros (US$ 1,09 bilhão), disseram fontes próximas às negociações.
A CVC estará comprando uma unidade que lê os medidores de
eletricidade e água nos domicílios de 28 países. A Viterra
é uma das últimas companhias que a E.ON informou que iria
vender para financiar a expansão nas áreas de eletricidade
e gás natural. A empresa vendeu ativos no valor de mais de
US$ 30 bilhões nos últimos três anos para financiar aquisições,
como, por exemplo, a da Ruhrgas, a maior distribuidora de
gás natural da Alemanha, por US$ 12,2 bilhões. (Gazeta Mercantil
- 02.04.2003)
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5- União Européia deve resguardar
suas fontes de energia |
A comissária de energia da União Européia, Loyola de Palacio,
disse na Conferencia Mundial de Energia em Bruxelas, que a
guerra no Iraque tem demonstrado a necessidade da UE de resguardar
suas fontes de energia. "Acima de tudo, a guerra mostra nossa
vulnerabilidade frente a interrupções externas ou internas
do fornecimento de energia e a urgência em manter a segurança
de nossa energia sobre controle", disse Palacio. (Platts -
02.04.2003)
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6- Consumidor europeu quer conta
de energia com mais informações |
Os consumidores querem que suas contas de luz venham acompanhadas
com informações sobre as condições ambientais. Esse foi o
resultado de uma extensa pesquisa realizada na Europa sobre
os hábitos do consumidor europeu, patrocinado por um programa
de pesquisa da União Européia. A direção da UE atualmente
não obriga as empresas fornecedoras de energia em disponibilizar
as informações de impacto ambiental junto as contas de eletricidade.
Essas informações são disponibilizadas apenas pela internet.
(Platts - 02.04.2003)
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7- EDF tem suas garantias de
crédito pelo governo suspensas |
A Comissão Européia emitiu uma suspensão formal das garantias
que a empresa Electricite de France possui. A EDF possui o
status EPIC, o que significa total imunidade frente a leis
de insolvência, além de ter o Estado como seu fiador de última
instancia. Tal situação melhora os ratings da empresa e reduz
os seus custos na obtenção de crédito. O status foi dado a
EDF em 1948 , bem antes da criação do mercado comum de energia
europeu. A França tem até um mês para responder. Segundo a
UE, deve ser analisado se tal situação da empresa é compatível
com a sua obrigação de fornecedora de serviços públicos. (Platts
- 02.04.2003)
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1- Tewari, D & Shah, T. An
assessment of South African prepaid electricity experiment,
lessons learned, and their policy implications for developing
countries. Energy Policy, Volume 31, Issue 9. Elsevier:
Janeiro/2003 p. 911-27 - 17 páginas |
Este artigo analisa os impactos da aplicação do sistema
pré-pago de energia elétrica na África do Sul, como forma
de evitar a inadimplência dos consumidores de baixa renda
em países em desenvolvimento.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/comercializacao.htm
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2- Resende, Marcelo.
Relative efficiency measurement and prospects for
yardstick competition in Brazilian electricity distribution.
Elsevier: Energy Policy, V. 30, Issue 8, Junho 2002,
p. 637-47 - 10 páginas. |
O Texto aborda através de análises de dados, a mensuração
da eficiência na distribuição de energia no Brasil 1997/98,
indicando a existência de firmas operando abaixo da linha
da fronteira eficiente do setor. Através disso, se discute
as principais dificuldades associadas à implantação do modelo
de "Yardstick Competition".
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm
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