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Reestruturação e Regulação
1- MME não pretende liberar recursos em troca de ações de empresas
2- Crise do SEE tem origem no câmbio
3- Deputados querem reverter índice proposto pela Aneel
4- Assembléias Legislativas de SP, MS e MT devem acionar Ministério
Público
5- Curtas
Empresas
1- Cemig espera melhores resultados em 2003
2- CFLCL registrou prejuízo de R$73,0 mi
3- Cataguazes-Leopoldina teve receita consolidada de R$184,8
mi no 1º bimestre
4- AES Sul fecha 2002 com prejuízo de R$ 1,524 bi
5- Copel registrou prejuízo em Balanço parcial de 2002
6- Holding CPFL Energia registra prejuízo de R$ 696 mi
7- CPFL Paulista registra prejuízo de R$ 382 mi
8- CPFL Piratininga encerra 2002 com prejuízo de R$ 61,2 mi
9- Prejuízo da CPFL Geração no ano passado foi de R$ 71 mi
10- Bandeirante fecha 2002 com resultado positivo de R$ 8,3
mi
11- AES Tietê apresenta prejuízo de R$ 2,5 mi
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1- Nordeste registra consumo de 5.238 MW médios
2- Capacidade da região Norte está em 48,77%
3- Região Nordeste tem volume 23,93% acima da curva de aversão
4- Reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste chegaram
a 76,8% da capacidade
5- Capacidade da região Sul está em 88,86%
6- Boletim Diário da Operação do ONS
Comercialização
de Energia
1- Valor do MWh permanece em R$ 4,00 na primeira semana de
abril
Gás e Termoelétricas
1- Preço do gás natural será reavaliado
Economia Brasileira
1- BC prevê crescimento menor e inflação alta
2- Mercado refaz projeções e eleva de novo estimativa do IPCA
para 2003
3- Setor industrial receberá US$ 5 bi até 2005
4- Superávit no ano chega à US$ 3,662 bi
5- Furlan diz que prioridade é elevar as exportações
6- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- Enersis vende distribuidora no Chile e reduz dívida
2- El Paso tem prejuízo líquido de US$ 1,74 bi
3- Empresas russas assinam acordo
4- El Paso tem prejuízo agravado por encargo de US$ 644 mi
5- Iberdrola investe em energia eólica na Espanha
6- Governo de Portugal já tem estudo para reestruturação do
setor energético
7- Fusão de empresas dinamarquesas não se concretiza
8- PacifiCorp quer revisão dos contratos com fornecedoras de
energia
Biblioteca Virtual do SEE
1- CASTRO, Nivalde José. "Avanços na reestruturação do
Setor de Energia Elétrica". Rio de Janeiro: IE-UFRJ, 31de
março de 2003.
1- MME não pretende liberar recursos
em troca de ações de empresas |
A
ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, descartou ontem
a possibilidade de o governo dar recursos a fundo perdido para
ajudar o setor elétrico. "O governo não pretende ter um Proer
para as empresas do setor elétrico, mas temos consciência que
existem problemas que precisam ser encarados ", afirmou a ministra.
As empresas sugeriram ao governo um plano de socorro que prevê
a compra de ações preferenciais das companhias com recursos
do Tesouro, no valor de R$ 8 bilhões. Ela acrescentou que um
programa de apoio para as companhias elétricas semelhante ao
que foi dado ao sistema financeiro, o Proer, não é razoável,
pois as empresas de energia vivem situações diferenciadas. "Em
nossa análise o problema, em alguns casos, é de má gestão",
disse Dilma, sem citar nomes. A ministra confirmou que esteve
reunida com representantes do setor elétrico na Associação Brasileira
de Infra-Estrututra e Indústrias de Base (Abdib), na quarta-feira.
"Recebi das indústrias do setor elétrico uma reivindicação genérica,
na qual em um trecho eles apresentavam a proposta da capitalização
com base em ações preferências das empresas", admitiu a ministra,
acrescentando que a proposta da capitalização foi uma dentre
outras apresentadas na reunião. (Valor - 01.04.2003)
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2- Crise do SEE tem origem no
câmbio |
A ministra do MME concordou com o diagnóstico que lhe
foi apresentado pelas empresas, na reunião na Abdib, no sentido
de que os problemas do setor são resultantes do descasamento
entre dívidas em dólar e receita em reais, entre outros. "Nós
achamos que o racionamento de energia elétrica (de 2001) não
foi o grande responsável pela crise no setor elétrico, pois
o modelo tem falhas de origem", ponderou. (Valor - 01.04.2003)
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3- Deputados querem reverter
índice proposto pela Aneel |
Assembléias Legislativas de Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul e São Paulo se reuniram através das Salas de Videoconferências,
para discutir o reajuste tarifário - que varia entre 25% a
42% - proposto para o mês de abril, pela Aneel. Cinco medidas
deverão ser adotadas conjuntamente nestes três Estados para
tentar "reverter" o índice de reajuste proposto. Juntas essas
Assembléias vão buscar o envolvimento do Ministério das Minas
e Energias na discussão sobre o reajuste da tarifa. Para tanto,
o deputado Seny Ferraz (PT/MS), representando o movimento,
vai tentar articular os deputados federais e senadores dos
Estados no intuito deles aderirem à discussão ampliando-a
com o Ministério. (Mídia News - 01.03.03)
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4- Assembléias Legislativas de
SP, MS e MT devem acionar Ministério Público |
As Assembléias Legislativas de Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul e São Paulo devem ainda acionar o Ministério Público
Federal através de Ações Civis Públicas na tentativa de estabelecer
um estudo mais aprofundado dos itens que compõem a tarifa.
A terceira ação concreta definida pelos parlamentares será
acionar a sociedade civil organizada em todos os Estados nos
quais o aumento foi proposto para ampla mobilização contra
o reajuste e a favor da suspensão dessa proposta até que os
índices sejam esclarecidos. A quarta medida a ser adotada
pelos parlamentares é construir um texto conjunto de Ação
Civil Pública, especificando as realidades regionais para
tentar "barrar" o reajuste no prazo em que está sendo esperado.
Por último, os parlamentares devem articular para esta semana,
uma visita à Brasília, para uma verdadeira "via-crucis" em
gabinetes parlamentares e organismos ligados ao setor energético.
(Mídia News - 01.03.03)
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A Eletropaulo está de olho em empresas que podem estar
economizando nas contas de luz de maneira pouco ortodoxa.
A distribuidora de energia trouxe para São Paulo um especialista
em identificar furtos de energia sofisticados, que já farejou
algo em uma grande rede de supermercados. (Valor - 01.04.2003)
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1- Cemig espera melhores resultados
em 2003 |
Apesar de ter fechado 2002 com prejuízo de R$ 1 bi, a
Cemig está confiante de que será possível reverter o quadro
em 2003. Segundo o superintendente de relações com os investidores,
Luís Fernando Rolla, os números do quarto trimestre são sinais
claros de recuperação. No acumulado de 2002, a geração de
caixa chegou a R$ 1,14 bilhão, com uma forte recuperação no
quarto trimestre em relação aos dois trimestres anteriores.
Apesar da queda de 1,8% nas vendas para os clientes residenciais,
a companhia fechou 2002 com um crescimento de 2% nas vendas
totais. O setor industrial cresceu 2,6% e o rural, 8,4%. O
diretor trabalha com uma estimativa de crescimento entre 1%
e 2% nas vendas de 2003, com base na tendência de que os clientes
residenciais estão recuperando aos poucos os hábitos de consumo
anteriores ao racionamento de 2001. A companhia conta ainda,
para a recuperação da receita, com o reajuste que entrará
em vigor este mês e deverá ser de, no mínimo, 27,49%. Os investimentos
de R$ 856,1 milhões serão mantidos. (Valor - 01.04.2003)
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2- CFLCL registrou prejuízo de
R$73,0 mi |
A CFLCL registrou no exercício fiscal de 2002 um prejuízo
consolidado de R$73,0 milhões. A empresa registrou uma receita
operacional bruta consolidada de R$1.051,7 milhões, em 2002,
contra R$1.062,6 milhões, em 2001. Por sua vez, a geração
operacional de caixa consolidada, medida pelo EBITDA, foi
19,6% maior em relação à de 2001, totalizando R$225,9 milhões,
o que representa uma margem consolidada de EBITDA de 27,7%
(21,7% em 2001). (UFRJ - 01.04.2003)
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3- Cataguazes-Leopoldina teve
receita consolidada de R$184,8 mi no 1º bimestre |
A receita operacional bruta consolidada da Cataguazes-Leopoldina
foi de R$184,8 milhões no primeiro bimestre de 2003, um número
17,2% maior em relação ao mesmo período de 2002. Nos dois
meses deste exercício, as vendas consolidadas de energia elétrica
da Cataguazes-Leopoldina aumentaram 23,5% em relação ao mesmo
período de 2002, atingindo 1.002 GWh. Esse volume também representa
aumento de 1,7%, quando comparado ao mesmo período de 2001,
quando o mercado ainda não havia sofrido as conseqüências
do racionamento de energia elétrica. (UFRJ - 01.04.2003)
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4- AES Sul fecha 2002 com prejuízo
de R$ 1,524 bi |
A AES Sul teve prejuízo de R$ 1,524 bilhão em 2002, contra
o lucro de R$ 48,042 milhões apresentado no exercício anterior.
Com isso, a AES Sul tinha um passivo a descoberto de R$ 1,064
bilhão no fim de dezembro. A empresa apurou receita operacional
líquida consolidada de R$ 1,080 bilhão, pouco abaixo dos R$
1,328 bilhão do ano anterior. O lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortizações (Ebitda) da controladora caiu 48,8%
de um ano para o outro, somando R$ 48,042 milhões em 2002.
(Valor - 01.04.2003)
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5- Copel registrou prejuízo em
Balanço parcial de 2002 |
O dólar é o responsável pelos resultados negativos da
Copel, que até setembro do ano passado acumulava um prejuízo
de R$ 49,9 milhões. O resultado, embora parcial, contrasta
drasticamente com o lucro líquido de R$ 475,3 milhões em 2001,
ano em que a Copel obteve sua melhor performance em 47 anos,
superando em quase 10% os R$ 430,6 milhões apurados no ano
2000. A Copel só deve divulgar o balanço de 2002 na próxima
semana, após o registro dos resultados na CVM. No entanto,
ao divulgar seu balanço parcial em setembro passado, a antiga
diretoria apontou, em comunicado oficial, um acréscimo de
80,9% nas despesas com compra de energia da Usina Hidrelétrica
de Itaipu e da Cien (termelétrica da Argentina). O produto,
nos dois casos, tem a cotação atrelada à moeda norte-americana.
No fim do terceiro trimestre de 2002, o total destas e de
outras despesas operacionais atingiu R$ 1.507,1 milhões, um
acréscimo de 22,5% sobre o mesmo período do ano anterior.
Houve ainda aumento de custos (67,7%) com a aquisição de gás
natural e a compra de potência da termelétrica UEG de Araucária.
(Gazeta do Povo - 01.04.03)
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6- Holding CPFL Energia registra
prejuízo de R$ 696 mi |
A CPFL Energia, maior holding privada do setor elétrico
brasileiro, encerrou o exercício de 2002 com um prejuízo líquido
de R$ 696 milhões, resultado 198% inferior em relação ao ano
de 2001, quando a empresa obteve um prejuízo de R$ 232,8 milhões.
O resultado financeiro, negativo nos dois últimos anos, também
cresceu na comparação com o ano retrasado, passando de R$
347,3 milhões para R$ 1,233 bilhão. De acordo com o balanço
financeiro divulgado nesta segunda-feira, dia 31 de março,
o resultado operacional do grupo em 2002 ficou negativo em
R$ 819,7 milhões - contra um negativo de R$ 224,9 milhões
em 2001. Em contra-partida, a holding registrou uma elevação
considerável na receita operacional líquida, de R$ 1,041 bilhão
em 2001 para R$ 3,305 bilhões em 2002. Este resultado decorreu
basicamente do aumento das participações no capital de duas
das suas controladas, CPFL Paulista (22,15% para 95,09%) e
CPFL Geração (de 5,90% para 95,62%), em agosto do ano passado.
(Canal Energia - 31.03.2003)
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7- CPFL Paulista registra prejuízo
de R$ 382 mi |
A CPFL Paulista registrou prejuízo líquido de R$ 382,096
milhões em 2002, valor bastante inferior ao verificado no
ano anterior, quando a empresa apresentou lucro líquido de
R$ 8,883 milhões. A distribuidora justifica o resultado negativo
a desvalorização do real frente ao dólar e os reflexos do
racionamento, ocorrido em 2001. De acordo com o balanço publicado
pela empresa, a receita operacional líquida registrou queda
no período, passando de R$ 3,056 bilhões, em 2001, para R$
2,950 bilhões, no ano passado. As despesas operacionais da
empresa também cresceram, atingindo um montante de R$ 563,573
milhões. Em termos de venda de energia, a CPFL Paulista registrou
uma queda de 14% em comparação com 2000, ano em que ainda
não havia racionamento. No ano passado, o volume de vendas
chegou a 18.665 GWh, enquanto que, em 2000, o montante registrado
foi de 20.247 GWh. (Canal Energia - 31.03.2003)
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8- CPFL Piratininga encerra 2002
com prejuízo de R$ 61,2 mi |
A distribuidora CPFL Piratininga, que atende parte do
interior paulista e da Baixada Santista, encerrou o exercício
de 2002 acumulando um prejuízo líquido de R$ 61,2 milhões,
de acordo com o balanço financeiro divulgado nesta segunda-feira,
dia 31 de março. Na comparação com o resultado do último trimestre
de 2001 - quando iniciou suas operações - a concessionária
havia alcançado um lucro de R$ 56,9 milhões. Em aspectos gerais,
a empresa condicionou o resultado ao programa de racionamento
de energia, que permaneceu até fevereiro do ano passado. A
receita operacional da companhia totalizou R$ 1,920 bilhão,
decorrentes basicamente da comercialização de energia elétrica.
A receita operacional líquida fechou 2002 em R$ 1,470 bilhão,
enquanto os resultados financeiro e operacional ficaram negativos
em R$ 154,4 milhões e R$ 75,7 milhões, respectivamente. (Canal
Energia - 31.03.2003)
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9- Prejuízo da CPFL Geração no
ano passado foi de R$ 71 mi |
Como a grande maioria das empresas do setor elétrico,
a CPFL Geração também fechou o ano de 2002 com resultado negativo.
No caso da subsidiária de geração do grupo CPFL Energia, o
prejuízo líquido apurado foi de R$ 71 milhões, bem abaixo
do lucro líquido verificado no exercício de 2001, de R$ 97,6
milhões. Os dados constam do balanço anual financeiro da empresa,
divulgado nesta segunda-feira, dia 31 de março. A receita
operacional obtida no final do ano passado pela geradora totalizou
pouco mais de R$ 100 milhões, enquanto a receita operacional
líquida ficou em R$ 85,5 milhões. O resultado operacional
da empresa em 2002 fechou negativo em R$ 94,8 milhões, assim
como o resultado financeiro, também negativo em R$ 107 milhões.
Já o patrimônio líquido totalizou R$ 690,7 milhões. Gerando
atualmente 812 MW a partir de 19 pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs), da usina hidrelétrica de Serra da Mesa e da termelétrica
de Carioba, o parque gerador da CPFL Geração terá ainda a
instalação de 1.580 MW, com a entrada em operação das hidrelétricas
de Barra Grande, Campos Novos, Foz do Chapecó e do projeto
Ceran. Em 2002, a empresa investiu um total de R$ 195,03 milhões
nas futuras e atuais usinas. (Canal Energia - 31.03.2003)
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10- Bandeirante fecha 2002 com
resultado positivo de R$ 8,3 mi |
A Bandeirante Energia, distribuidora paulista controlada
pelo grupo EDP, teve uma queda de mais de mil por cento no
lucro líquido em relação ao ano anterior, fechando o balanço
de 2002 com resultado positivo de R$ 8,3 milhões. Em 2001,
o lucro líquido foi de R$ 95,7 milhões. Os números foram divulgados
nesta segunda-feira, 31 de março, no balanço financeiro da
concessionária. Um dos fatores que, segundo a empresa, prejudica
a performance no ano passado decorre da cisão ocorrida em
outubro de 2001, que praticamente dividiu a empresa pela metade
e deu origem à CPFL Piratininga. A Bandeirante comprou 13,8
mil GWh de energia em 2002, por meio de contratos de suprimento.
O mercado da empresa totalizou 10,1 mil GWh, o que corresponde
a uma queda de 1,8% em relação ao ano anterior. A receita
operacional líquida foi de R$ 1,5 bilhão, contra R$ 2,5 bilhões
no ano anterior. A justificativa para a queda na receita foi
o desequilíbrio abrupto do mercado após a suspensão do racionamento,
em fevereiro de 2002. (Canal Energia - 31.03.2003)
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11- AES Tietê apresenta prejuízo
de R$ 2,5 mi |
A geradora paulista AES Tietê obteve um prejuízo líquido
de R$ 2,5 milhões no exercício de 2002, de acordo com o
resumo dos dados financeiros enviados nesta segunda-feira,
dia 31 de março, à Bovespa. O resultado segue o quadro negativo
que envolve a grande maioria das elétricas, e é inferior
ao verificado pela empresa em 2001, quando obteve lucro
líquido de R$ 79 milhões. O resultado operacional também
se mostrou negativo, ficando um pouco acima da faixa de
R$ 4 milhões. Já a despesa financeira líquida da concessionária
totalizou R$ 379,8 milhões, superior aos R$ 123,1 milhões
registrados no ano de 2001. O resultado bruto ano passado
foi de R$ 375,8 milhões, enquanto a receita líquida ficou
em R$ 570 milhões. O patrimônio líquido da geradora em 2002
totalizou R$ 433,9 milhões. (Canal Energia - 31.03.2003)
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1- Nordeste registra consumo
de 5.238 MW médios |
O Nordeste consumiu 5.238 MW médios no último domingo,
dia 30 de março, contra a previsão de 6.091 MW médios do Programa
Mensal de Operação (PMO) do ONS. Nos últimos sete dias, a
variação chegou a -4,19%, Em relação à curva de aversão ao
risco, de 6.048 MW médios, a oscilação no período foi de -3,51%.
O Norte registrou um consumo de 2.587 MW médios, contra a
previsão de 2.710 MW médios do operador do sistema. O subsistema
teve uma variação de 0,9% nos últimos sete dias. Na região
Sul, o consumo atingiu 6.055 MW médios, contra o PMO de 7.389
MW médios do ONS. A oscilação do consumo no mesmo período
foi de 1,23%. Já o Sudeste/Centro-Oeste teve um consumo de
21.963 MW médios, contra a previsão de 27.173 MW médios do
operador do sistema. Nos últimos sete dias, o consumo registrou
uma oscilação de -5,77%. Em relação à curva de aversão ao
risco, de 27.228 MW médios, a variação foi de -5,96% nos últimos
sete dias. (Canal Energia - 31.03.2003)
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2- Capacidade da região Norte
está em 48,77% |
Com um acréscimo de 0,28%, o volume do subsistema Norte
está em 48,77%. O nível da hidrelétrica de Tucuruí está em
96,92%. (Canal Energia - 31.03.2003)
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3- Região Nordeste tem volume
23,93% acima da curva de aversão |
A capacidade da região Nordeste está em 48,77%, volume
23,93% acima da curva de aversão. O índice subiu 0,29% em
uma dia. A usina de Sobradinho registra 45,58% da capacidade.
(Canal Energia - 31.03.2003)
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4- Reservatórios do subsistema
Sudeste/Centro-Oeste chegaram a 76,8% da capacidade |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 76,8% do volume,
valor 43,9% acima da curva de segurança. O índice teve um
acréscimo de 0,21%. A capacidade das usinas de Furnas e Itumbiara
estão, respectivamente, em 96,64% e 86,07%. (Canal Energia
- 31.03.2003)
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5- Capacidade da região Sul está
em 88,86% |
O índice de armazenamento da região Sul teve uma redução
de 0,52%. Com isso, os reservatórios do subsistema chegaram
a 88,86% da capacidade. A hidrelétrica de Salto Santiago registra
96,52% do volume. (Canal Energia - 31.03.2003)
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6- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- Valor do MWh permanece em
R$ 4,00 na primeira semana de abril |
Os preços MAE (Mercado Atacadista de Energia Elétrica)
continuam em R$ 4,00 para todos os submercados e para todas
as cargas. Essa é a quinta semana consecutiva que não há variação
no valor do MWh nas regiões. Os preços são válidos para os
dias 29 de março a 4 de abril.
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1- Preço do gás natural será
reavaliado |
A ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, viaja quinta-feira
para a Bolívia para renegociar os termos dos contratos de
importação do gás que abastece os estados do Sul do país.
"Vou conversar com o governo boliviano no sentido de desenvolver
o negócio de gás tanto levando em consideração os interesses
bolivianos como os nossos", afirmou Dilma. O governador Luiz
Henrique afirmou que o governo trabalharia para evitar o aumento
do gás em abril, estimado entre 18% e 20%. Ele chegou a dizer
que a idéia do governo federal é reduzir o preço do gás natural
importado de US$ 3,60 por milhão de BTU (unidade de medição
de volume) para US$ 2. Dezenas de indústrias do Estado utilizam
o gás natural e reclamam do alto preço. (Diário Catarinense
- 01.04.03)
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1- BC prevê crescimento menor
e inflação alta |
Com a guerra no Iraque e os recentes aumentos na taxa
de juros, o Brasil deverá ter menos crescimento com mais
inflação neste ano. No cenário traçado como o mais provável
diante das atuais circunstâncias, o BC diz que o país irá
crescer 2,2% em 2003, enquanto a alta dos preços deve chegar
a 10,8%. Caso se confirmem as estimativas, o BC não conseguirá
cumprir a meta de inflação de 8,5% que foi fixada, pelo
próprio BC, no final de janeiro. A inflação acumulada no
IPCA entre janeiro e março deve chegar a 4,8%, contra 3%
esperados no início do ano. Um dos principais responsáveis
por esse aumento foi o reajuste dos chamados preços administrados,
que incluem, entre outros, preço de combustíveis e tarifas
públicas. O governo diz que a mudança foi feita para poupar
o país de uma recessão. Para que a meta de 6,5% fosse cumprida,
afirma o BC, os juros teriam que estar num nível ainda mais
elevado do que o atual. "Esse é o custo da nossa batalha
contra a inflação", afirma o diretor do BC, Ilan Goldfajn.
Além dos juros altos, colaborou para um cenário de desaquecimento
econômico a redução nos gastos do governo, que "seguem restringidos
pela determinação em manter sustentável a trajetória da
dívida", ou seja, pelo ajuste fiscal. (Folha de São Paulo
- 01.04.2003)
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2- Mercado refaz projeções e
eleva de novo estimativa do IPCA para 2003 |
As expectativas do mercado financeiro para a inflação
neste ano voltaram a subir na semana passada. De acordo
com levantamento do BC divulgado ontem no boletim "Focus",
a média das projeções de bancos e consultorias financeiras
para o IPCA em 2003 subiu de 12,19% para 12,26%. A elevação
das estimativas interrompeu a tendência de queda verificada
nas duas semanas anteriores, depois de o BC ter elevado
a taxa básica de juros em fevereiro para 26,5%. Na ata da
última reunião do Copom, divulgada na semana passada, o
BC informou que a meta ajustada de inflação deste ano, de
8,5%, poderia ser elevada para 9,5%. Em janeiro passado,
o BC anunciou que passaria a perseguir meta de 8,5% de inflação
neste ano, mas sem margem de tolerância. Se a elevação das
expectativas de inflação persistir nas próximas semanas,
o BC pode se ver obrigado a aumentar os juros novamente
neste ano. Apesar do aumento das expectativas para o IPCA,
as projeções para o IGP-DI e o IGP-M caíram na semana passada,
respectivamente, de 14,86% para 14,59% e de 15,85% para
15,44%. Mas é o IPCA o índice oficial para metas de inflação.
(Folha de São Paulo - 01.04.2003)
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3- Setor industrial receberá
US$ 5 bi até 2005 |
A indústria deverá receber cerca de US$ 5 bilhões em investimentos
externos no período 2003-2005, segundo levantamento feito
pelo Departamento Econômico do Banco Central, com base em
intenções de investimentos divulgadas por empresas industriais.
Desse total, 57% devem se destinar ao setor automobilístico
e mais de 30% serão direcionados para os setores que apresentam
alta utilização da capacidade instalada, sendo 17,7% para
metalurgia básica, 8,3% para produtos químicos e 6,1% para
papel e celulose. O instituto analisou 28 setores industriais
e concluiu que mesmo com demanda interna estagnada, cinco
setores chegariam a 95% ou mais da capacidade: papel e gráfica,
siderurgia, metalurgia dos não-ferrosos, outros produtos
metalúrgicos e borracha. Na maioria dos cenários, vários
outros setores chegariam próximos ou superariam 90%: têxtil,
elementos químicos e petroquímicos, refino de petróleo e
indústria petroquímica, químicos diversos, minerais não-metálicos
e refino de óleos vegetais e gordura para alimentos. (Valor
- 01.04.2003)
Índice
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4- Superávit no ano chega à US$
3,662 bi |
Na quarta semana de março, a balança comercial apresentou
superávit de US$ 562 milhões, o melhor do mês, de acordo
com os números divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior. Com esses números, o saldo
acumulado no mês é de US$ 1,379 bilhão, ou seja 131% a mais
do que os US$ 596 milhões registrados em março de 2002.
No ano, o superávit está em US$ 3,662 bilhões, 303% a mais
do que o resultado de igual período do ano passado. O detalhamento
da balança comercial da semana será feito hoje, com a divulgação
do boletim da SECEX. O resultado acumulado em março é superior
aos de janeiro e fevereiro. A média diária das exportações
este ano teve aumento de 26,3% ante o primeiro trimestre
de 2002. As importações também subiram 3,7% na comparação
com o ano passado. (Jornal do Commercio - 01.04.2003)
Índice
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5- Furlan diz que prioridade
é elevar as exportações |
Ao participar ontem, em Brasília, da conferência internacional
"O Processo de Concertação como Elemento Fundamental para
o Desenvolvimento", o ministro do Desenvolvimento, Indústria
e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, reafirmou que
a grande prioridade da sua pasta é o aumento das exportações.
Segundo Furlan, a meta é crescer, no mínimo, 10% ao ano
nos próximos quatro anos, o que significa a criação de 2
milhões de empregos. O ministro observou que, neste ano,
o Governo está com crescimento projetado para as exportações
de US$ 6 bilhões, meta que, provavelmente, será superada.
Já no primeiro trimestre, conforme Furlan, o Governo estará
fechando exportações acima de US$ 15 bilhões, com expansão
de 26% sobre igual período do ano passado. (Jornal do Commercio
- 01.04.2003)
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Ontem, a moeda americana fechou com perda de 0,50%, saindo
a R$ 3,3500 na compra e R$ 3,3550 na venda, o menor nível
desde o dia 16 de janeiro quando fechou a R$ 3,3050. (Valor
Online - 01.04.2003)
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1- Enersis vende distribuidora
no Chile e reduz dívida |
O grupo energético Enersis, braço da espanhola Endesa
na América Latina, anunciou a venda da Río Maipo, a quinta
maior distribuidora chilena de energia elétrica para o grupo
CGE. A venda faz parte da estratégia da Endesa de melhorar
a situação financeira do grupo pela venda de ativos. A transação
é de aproximadamente US$ 203 milhões. No Brasil, a Enersis
controla a Cerj e a Coelce. (Valor - 31.03.2003)
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2- El Paso tem prejuízo líquido
de US$ 1,74 bi |
A El Paso Corp. lançou um prejuízo líquido de US$ 1,74
bi no seu balanço em 2002. "Os eventos de 2002 criaram desafios
muito importantes para a empresa, porém temos que continuar
trabalhando para melhorar nossa situação financeira e preservar
o valor de mercado da empresa para os investidores", disse
o CEO da El Paso, Ronald L.Kuehn Jr. (Platts - 01.04.2003)
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3- Empresas russas assinam acordo |
As empresas
russas, Gazprom e Lukoil, disseram ontem que assinaram um
acordo de cooperação para o desenvolvimento e exploração das
reservas de gás que a Lukoil possui em Yamal Nenets, Sibéria,.
Pelo acordo , no final do ano de 2005, a Gazprom estará comprando
essa reserva de gás. (Platts - 01.04.2003)
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4- El Paso tem prejuízo agravado
por encargo de US$ 644 mi |
A empresa americana de energia El Paso anunciou ontem
que seu prejuízo foi agravado no quarto trimestre por um encargo
de US$ 644 milhões, montante relativo ao acerto de um processo
sobre suposta manipulação dos preços do gás natural na Califórnia.
A companhia teve prejuízo líquido de US$ 1,74 bilhão no período,
contra lucro de US$ 375 milhões no mesmo trimestre do ano
anterior. A receita passou de US$ 2,76 bilhões para US$ 2,8
bilhões, na mesma base de comparação. (Valor - 01.04.2003)
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5- Iberdrola investe em energia
eólica na Espanha |
A Gamesa finalizou a venda de oito parques eólicos na
Espanha, com capacidade total de geração de 185MW, para a
Iberdrola. A transação faz parte do acordo de 1,1 bilhão de
euros, estabelecido em outubro, para a venda de 982 MW em
energia advinda de parques eólicos para a Iberdrola no período
que vai de 2003 a 2006. (Platts - 01.04.2003)
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6- Governo de Portugal já tem
estudo para reestruturação do setor energético |
O ministro da economia, Carlos Tavares confirmou hoje
que o ex-administrador do BCP, João Talone, entregou dentro
do prazo ao Executivo o estudo que lhe havia sido encomendado
sobre a reestruturação do setor energético. Segundo afirmou
Carlos Tavares, o documento entregue por João Talone "corresponde
ao que esperávamos". O antigo administrador do BCP tinha como
data limite o dia 31 de março para a entrega do estudo encomendado
pelo Governo relativo à reestruturação do setor energético
nacional. (Diário Econòmico - 01.04.2003)
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7- Fusão de empresas dinamarquesas
não se concretiza |
A planejada fusão das companhias de energia da Dinamarca
- ESS, NRGi e Energi Horsens - acabou não se concretizando
depois da ESS não ter conseguido os votos necessários para
a aprovação da fusão. Um total de 86 representantes da ESS
votaram a favor da fusão, dois votos a menos do mínimo necessário
para a aprovação. Representantes da NRGi e da Energi Horsens
já haviam votado a favor da fusão. NRGi e Energi Horsens discutem
agora uma possível fusão das duas empresas sem a presença
da ESS. (Platts - 01.04.2003)
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8- PacifiCorp quer revisão dos
contratos com fornecedoras de energia |
A Reliant Energy Services encaminhou pedido a US Federal
Energy Regulatory Commission (US FERC) para rejeitar as tentativas
da PacifiCorp de reabrir a audiência para discutir se os contratos
de longo prazo que a empresa assinou em junho de 2001 com
a Reliant e outras fornecedoras são injustos. Depois que um
juiz de leis administrativas rejeitou seu pedido para quebra
dos contratos, a PacifiCorp, subsidiaria da ScottishPower,
pediu a US FERC a reabertura do caso. (Platts - 01.04.2003)
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1- CASTRO, Nivalde José. "Avanços
na reestruturação do Setor de Energia Elétrica". Rio
de Janeiro: IE-UFRJ, 31de março de 2003. |
O artigo centra-se na análise da conjuntura do SEE ao
longo da semana de 24 a 29 de março de 2003. A reestruturação
do Setor de Energia Elétrica é vista por dois ângulos.
O primeiro é relativo ao processo de re-ordenamento do papel
do Estado no setor. O segundo está centrado nos dois principais
agentes econômicos em desequilíbrio: as empresas distribuidoras
e geradoras.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/artigos/castro6.htm
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