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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.080 - 28 de março de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

Reestruturação e Regulação

1- Abraceel defende modelo de livre mercado

Empresas

1- Lessa: AES tem que pagar dívida com banco
2- BNDES define prazo para AES liquidar dívida
3- CPFL aumenta capital
4- Incorporação da EPTE fez lucro da Cteep subir
5- Hidrelétrica da Cemig aumentará arrecadação em MG
6- CPI investiga caso Copel


Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1- Consumo na região Sul atinge 7.885 MW médios
2- Região Norte registra aumento de 0,58% nos níveis dos reservatórios
3- Volume armazenado atinge 47,61% no Nordeste
4- Reservatórios subiram 0,16% na região Sudeste/Centro-Oeste
5- Níveis dos reservatórios da região Sul caíram 0,67%
6- Boletim Diário da Operação do ONS


Comercialização de Energia

1- MAE pretende normalizar liquidação até 28 de junho

Gás e Termoelétricas

1- Petrobras desiste de comprar parte da CEG
2- Comissão pede esclarecimentos sobre contratação de térmicas emergenciais


Economia Brasileira

1- BID e Banco Mundial devem liberar US$ 500 mi para programas sociais
2- Bancos elevam juros pelo 5º mês seguido
3- Palocci admite expansão menor do PIB em 2003
4- IGP-M cai para 1,53% em março
5- Recuo na inflação é menor e Fipe revê taxa para cima
6- BC estuda ampliar meta ajustada de inflação para 9,5%
7- Brasil cai para 12ª lugar no PIB em dólares
8- Dívida supera cálculo do BC
9- Dólar ontem e hoje

Internacional

1- Lucro líquido da italiana Enel cai 49% em 2002
2- Produção de gás no Reino Unido cai
3- Ex-executivos da Enron são indiciados por inflar os ganhos em US$ 111 mi
4- Lucro líquido da Gazprom aumentará em US$ 968 mi em 2003
5- Campos de gás descobertos na Coréia
6- Usina Canutillar da Endesa é vendida ao Grupo Matte do Chile
7- Endesa vende 1,5 bi de euros em títulos
8- Justiça belga suspende construção de parque eólico


Biblioteca Virtual do SEE


1- Bolle, Friedel. "Competition with supply and demand functions". Energy Economics, Vol 23, Issue 3. North Holland: Maio/2001, p. 253-277. - 24 páginas
2- Rossi, Martín A. "Technical change and efficiency measures: the post-privatisation in the gas distribution sector in Argentina". Energy Economics, Vol 23, Issue 3. New Holland: Maio/2001, p. 295-304. - 9 páginas

 
1- Abraceel defende modelo de livre mercado

A Abraceel considera um retrocesso a adoção de um modelo para o setor elétrico baseado em um pool comprador e vendedor, conforme propôs o diretor de Energia e Gás da Petrobras, Ildo Sauer. O presidente da Abraceel, Ricardo Lima, disse que o "modelo vai impactar no consumidor ou no contribuinte". Para a entidade, com uma tarifa mínima e poupando-se os investidores do risco hidrológico, o modelo poderá afastar investidores tradicionais do setor. A retração, segundo a Abraceel, atingiria também os financiadores. "Um modelo em que a presença do Estado é marcante não parece ser o mais adequado para a captação de capital", acrescenta. Para Max Xavier Lins, vice-presidente da associação, o momento atual reflete a falta de planejamento do governo passado, mas isso não significa que o modelo deve ser mudado. "É importante que o atual governo mantenha a idéia de livre mercado, caso contrário os investidores ficarão mais inseguros quanto ao setor", avalia Xavier. (Jornal do Commercio e Canal Energia - 28.03.2003)

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1- Lessa: AES tem que pagar dívida com banco

O BNDES não recebeu até agora nenhuma proposta "interessante" da americana AES, controladora da Eletropaulo. Assim foi resumida a negociação que se arrasta desde fevereiro. Carlos Lessa afirmou que "por razões de sigilo, o banco não pode falar do curso das negociações, mas estamos negociando. E a situação é a seguinte: a AES é nossa devedora e tem que nos pagar", disse. "Se ela não pagar, o problema é dela", continuou, ao ser indagado sobre a possibilidade de intervenção, caso a AES continue inadimplente. (Valor - 28.03.2003)

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2- BNDES define prazo para AES liquidar dívida

O prazo para o pagamento da dívida de uma das subsidiárias da AES, a AES Elpa, se encerra em 15 de abril, segundo Carlos Lessa. Nesse caso, a parcela que vencia no fim de janeiro era de US$ 85 milhões. Também a AES Transgas não honrou US$ 330 milhões em fevereiro. O contrato estabelece que, quando não se paga uma das parcelas, toda a dívida é cobrada. A dívida total das duas holdings com o BNDES soma US$ 1,13 bilhão. Segundo o assessor da presidência do BNDES, Paulo Totti, a instituição vai esperar o prazo previsto em contrato e somente após seu vencimento, estudará as medidas judiciais que julgar mais conveniente. O que interessa ao banco, ressaltou, é recuperar seu crédito para continuar a ter recursos para emprestar. (Valor - 28.03.2003)

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3- CPFL aumenta capital

A CPFL Energia fará um aumento de capital de R$ 800 milhões para subscrição particular. As condições e os objetivos da operação não foram revelados. A empresa, controlada pela VBC e fundos de pensão, tem dívidas de R$ 1,8 bilhão vencendo em abril e maio. No mês passado, a CPFL manifestou a intenção de emitir até R$ 1,8 bilhão para equacionar os vencimentos. Na época, o diretor financeiro, Lauro Rezende, disse que o lançamento dos títulos não era a única opção para pagar as dívidas, mas não revelou que outras opções estavam sendo analisadas. (Valor - 28.03.2003)

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4- Incorporação da EPTE fez lucro da Cteep subir

A incorporação da antiga EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia) fez bem à saúde financeira da Cteep. No primeiro ano em que atuou integrada a outra transmissora de São Paulo - extinta em novembro de 2001 - a estatal observou um salto de 73% no seu resultado financeiro, em comparação à soma do lucro das duas empresas no ano retrasado. No exercício de 2001, as duas estatais paulistas de transmissão obtiveram, juntas, um lucro líquido de R$ 97 milhões, ao passo que em 2002, a nova Cteep alcançou um lucro de pouco mais de R$ 168 milhões. Entre os fatores que contribuíram para a melhora nos números após a incorporação está a economia que a companhia registrou nas despesas operacionais e nos serviços com quadro pessoal. Outro item que, segundo ele, refletiu positivamente no resultado financeiro foi a receita proveniente dos investimentos na expansão da malha. (Canal Energia - 27.03.2003)

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5- Hidrelétrica da Cemig aumentará arrecadação em MG

A construção da Hidrelétrica de Irapé no Vale do Jequitinhonha é a esperança de redenção dessa região mineira. Uma área de 137 km quadrados será alagada para a formação do reservatório da hidrelétrica, que terá capacidade de geração de 360 MW e deverá entrar em funcionamento em agosto de 2005. De acordo com estimativa da assessoria técnica da Cemig, que venceu em 1998 a licitação para exploração da usina por 35 anos, com a usina funcionando a arrecadação tributária total dos sete municípios impactados pelo projeto deverá subir - por causa da compensação financeira pela inundação e o aumento do valor agregado fiscal - dos atuais R$ 490 mil anuais para quase R$ 4 bilhões por ano. Para garantir a viabilidade do projeto e incentivar a iniciativa privada o ex-governador de Minas, Itamar Franco decidiu abrir mão de R$ 80 milhões em dividendos nos lucros da Cemig. O recurso é uma espécie de empréstimo a fundo perdido. Até agora, no entanto, a estatal não conseguiu atrair parceiros para o investimento. (Valor - 28.03.2003)

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6- CPI investiga caso Copel

Os nove deputados da CPI da Copel convidaram ontem os promotores de Justiça Guilherme Freire, Marcelo Alves de Souza e José Geraldo Gonçalves, das Promotorias de Investigação Criminal (PIC) e de Defesa do Patrimônio Público - Área Criminal e Cível, para uma audiência na próxima terça-feira. Os promotores foram os responsáveis pelas duas ações - criminal e cível - ajuizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) no fim de fevereiro contra o ex-presidente da Copel e ex-secretário da Fazenda Ingo Hübert e outras sete pessoas pelo envolvimento em uma suposta operação irregular de compra de créditos de ICMS da empresa Olvepar pela estatal. Para os membros da CPI, a audiência com os promotores deverá contribuir para uma maior agilidade e objetividade nos trabalhos de investigação da comissão nesse caso. (Gazeta do Povo - 28.03.03)

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1- Consumo na região Sul atinge 7.885 MW médios

O consumo de energia na região Sul atingiu 7.885 MW médios na última quarta-feira, dia 26 de março, contra a previsão de 7.389 MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. Nos últimos sete dias, o subsistema registrou uma variação de 0,13%. O Nordeste teve um consumo de 6.001 MW médios, contra a previsão de 6.091 MW médios do operador do sistema. A variação nos últimos sete dias na região foi de 4,83%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.048 MW médios, o subsistema está com uma oscilação de 4,15% no mesmo período. Na região Norte, o consumo foi de 2.751 MW médios no dia 26 de março, contra o PMO de 2.710 MW médios do operador do sistema. O subsistema registra uma variação de 0,92% nos últimos sete dias. Já no Sudeste/Centro-Oeste, o consumo foi de 26.736 MW médios, contra a previsão de 27.173 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, a variação no consumo chegou a -4,83%. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.228 MW médios, a oscilação foi de -5,02% no mesmo período. (Canal Energia - 27.03.2003)

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2- Região Norte registra aumento de 0,58% nos níveis dos reservatórios

A capacidade de armazenamento da região Norte está com 80,56%, o que significa um aumento de 0,58% em comparação com o dia anterior. A usina de Tucuruí está com 97,70% de sua capacidade. (Canal Energia - 27.03.2003)

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3- Volume armazenado atinge 47,61% no Nordeste

Os níveis dos reservatórios da região Nordeste subiram 0,25%, chegando a 47,61%. O volume está 23,42% acima da curva de aversão ao risco previsto pelo operador do sistema. Na hidrelétrica de Sobradinho, o índice é de 42,68%. (Canal Energia - 27.03.2003)

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4- Reservatórios subiram 0,16% na região Sudeste/Centro-Oeste

O volume armazenado atinge 76,06% na região Sudeste/Centro-Oeste, um aumento de 0,16%. Em relação à curva de aversão ao risco, os níveis estão 43,54% acima do previsto. As usinas de Furnas e Miranda estão com 96,97% e 65,04%, respectivamente. (Canal Energia - 27.03.2003)

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5- Níveis dos reservatórios da região Sul caíram 0,67%

Reservatórios caíram 0,67% na região Sul, em comparação com o dia anterior. Atualmente, volume atinge 91,30% de sua capacidade. Na usina de G.B. Munhoz, o índice é de 94,40%. (Canal Energia - 27.03.2003)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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1- MAE pretende normalizar liquidação até 28 de junho

O MAE pretende colocar o processo de liquidação financeira em dia até o dia 28 de junho. Esta foi a data apresentada às empresas nesta quinta-feira, dia 27 de março, como sugestão de um possível prazo final para normalização das operações, até agora realizadas somente de forma parcial, entre setembro de 2002 e dezembro do ano passado. Durante Assembléia Geral dos Agentes, em São Paulo, os conselheiros apresentaram um modelo de cronograma de liquidação às companhias, que forneceram sugestões e subsídios ao órgão. As datas, entretanto, só serão oficializadas na próxima quarta-feira, dia 2 de abril, na reunião do Conselho de Administração. Até lá, as empresas do setor poderão contribuir para o cronograma final. (Canal Energia - 27.03.2003)

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1- Petrobras desiste de comprar parte da CEG

A Petrobras comunicou, ontem à noite, à Bovespa o fim das negociações do contrato de aquisição das participações acionárias indiretas da Enron nas companhias de distribuição de gás canalizado do Rio de Janeiro. A operação, assinada em 29 de abril de 2001 entre a Petrobras e a Enron, previa a compra das participações por um valor em torno de US$ 240 milhões e foi divulgada pela imprensa em maio daquele mesmo ano. Como o negócio não foi concluído até 31 de dezembro de 2001, conforme o contrato, uma das empresas poderia anunciar o término do acordo, sem nenhuma obrigação para as partes envolvidas. Esse anúncio, segundo nota da Petrobras, foi feito pela Enron que enviou à estatal brasileira comunicação formalizando o encerramento. Em 2001, a Enron pediu concordata nos Estados Unidos, o que provocou uma reavaliação do acordo por parte da Petrobras, já que os ativos da empresa americana de energia em todo o mundo poderiam estar comprometidos. (Jornal do Commercio - 28.03.2003)

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2- Comissão pede esclarecimentos sobre contratação de térmicas emergenciais

A Comissão de Minas e Energia aprovou requerimento do deputado João Pizzolatti (PPB-SC) para pedir informações sobre a contratação de termelétricas emergenciais ao Ministério de Minas e Energia (MME). As 58 termelétricas emergenciais contratadas totalizam uma potência de 2.145,62 MW. O deputado quer informações da ministra Dilma Rousseff sobre as reais condições de contratação dessas usinas, por intermédio da CBEE (Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial). O deputado alega possíveis equívocos na condução da política energética nacional e de um regime hidrológico mais severo a partir de 1997. (Canal Energia - 27.03.2003)

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1- BID e Banco Mundial devem liberar US$ 500 mi para programas sociais

O Banco Mundial e o BID devem anunciar a liberação de mais de US$ 500 milhões para programas sociais no Brasil. "O dinheiro será para o Fome Zero, outros programas sociais e linhas de crédito, mas não tenho os detalhes", disse o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. Esses recursos normalmente dependem de contrapartida dos governos, o que afetaria os limites de endividamento do setor público. Por isso, os dois bancos devem anunciar formas de transferência que seguem as regras das duas instituições, mas que não aumentam os gastos. O Banco Mundial aceita como contrapartida recursos que já estão sendo usados em programas sociais, mas o BID não. Para contornar esse obstáculo, no caso de crédito comercial, o BID vem fazendo empréstimos a bancos brasileiros, que repassam os recursos em financiamento às exportações para empresas privadas. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)

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2- Bancos elevam juros pelo 5º mês seguido

Os juros cobrados pelos bancos subiram pelo quinto mês consecutivo, segundo o Banco Central. Em média, a taxa praticada em fevereiro nos empréstimos bancários chegou a 56,5% ao ano. Nos créditos concedidos a pessoas físicas, os juros ficaram em 85% ao ano, os mais altos desde fevereiro de 2000. Entre as empresas, os juros também subiram. Entre janeiro e fevereiro, a taxa média cobrada nos empréstimos a pessoas jurídicas passou de 34,8% para 37,4% ao ano. Os maiores aumentos a pessoas jurídicas ocorreram justamente nos financiamentos de curto prazo. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)

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3- Palocci admite expansão menor do PIB em 2003

O ministro Antonio Palocci disse ontem que o crescimento econômico deste ano deverá ficar abaixo dos 2,8% do PIB previstos pelo governo. Segundo ele, a equipe econômica está refazendo as projeções e a nova estimativa deve ficar entre 1,8% e 2,8%.Um baixo crescimento econômico significa menos geração de emprego e renda no país. "Há um ajuste fiscal severo. O Brasil precisa disso para poder controlar a inflação e ter um crescimento que seja sustentável. Porque, se o crescimento for inflacionário, não é duradouro", disse Palocci em audiência no plenário do Senado. Palocci adiantou ainda que o superávit primário obtido pelo setor público em fevereiro, que será divulgado hoje, deverá ser similar ao alcançado em janeiro, ou seja, cerca de 7% do PIB. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)

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4- IGP-M cai para 1,53% em março

O IGP-M caiu para 1,53% em março, depois de registrar alta de 2, 28% em fevereiro, segundo a FGV. Apesar da queda forte de um mês para o outro, Salomão Quadros, economista da FGV, afirma que a queda foi irrisória, na comparação com o IGP-10 de 1,58%, divulgado há dez dias: "O dólar estável e a entrada da safra fizeram que o IGP-M caísse em março. Mas alguns preços de produtos industriais no IPA estão se acelerando, o que explica a quase estabilidade". Esse é um dos grupos que ainda resistem, junto com a alimentação no varejo. O grupo no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) baixou apenas 0,7 ponto percentual, passando de 2% para 1,93%. No IPC, que carrega ainda os preços de habitação, transporte, saúde e cuidados pessoais e vestuário, a redução foi expressiva: 1,62% para 1,10%. (O Globo - 28.03.2003)

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5- Recuo na inflação é menor e Fipe revê taxa para cima

A inflação continua em queda em São Paulo, mas com ritmo menor. É o que mostram os dados da mais recente pesquisa de preços da Fipe. Nos últimos 30 dias até 23 deste mês, a taxa de inflação recuou para 0,86%, mas ficou muito próxima da divulgada na semana passada -de 0,92%. Essa perda de ritmo na queda fez a Fipe rever a previsão de inflação deste mês para 0,70%. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)

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6- BC estuda ampliar meta ajustada de inflação para 9,5%

O Banco Central já estuda a possibilidade de alterar a meta de inflação deste ano, fixada pelo próprio BC há dois meses. No final de janeiro, havia sido anunciado que o objetivo da instituição era mantê-la em, no máximo, 8,5%. Ontem, foi informado que a taxa poderá passar para 9,5%.A possível mudança é citada na ata da última reunião do Copom, realizada na semana passada. O documento diz, porém, que seria "prematuro" ajustar a meta neste momento, sendo necessário aguardar uma melhor definição da conjuntura econômica. Na ata da reunião do Copom, justifica-se uma eventual mudança na meta com "o efeito do choque primário dos preços administrados por contrato e monitorados". Em outras palavras, os reajustes nas tarifas públicas e no preço da gasolina ocorridos no início do ano ficaram acima do previsto pelo BC quando da definição da meta de 8,5%. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)

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7- Brasil cai para 12ª lugar no PIB em dólares

O PIB brasileiro atingiu R$ 1,321 trilhão em 2002, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE. O PIB per capita fechou o ano em R$ 7.567. Segundo a consultoria Global Invest, o PIB em dólar ficou em US$ 450 bilhões e foi superado pelo da Coréia do Sul (US$ 470 bilhões). Com isso, o Brasil caiu do 11º para o 12º lugar do mundo em valor do PIB convertido para o dólar pela variação cambial média do ano. O PIB per capita em dólar, pela mesma metodologia da Global Invest, ficou em US$ 2.577. De acordo com o IBGE, em 2002 o consumo das famílias somou R$ 783,280 bilhões, o do governo, R$ 254,655 bilhões, e os investimentos totais, R$ 247,241 bilhões. O IBGE confirmou que a economia brasileira cresceu 1,52% em 2002. O deflator implícito do PIB foi de 8,47%. Segundo novos cálculos introduzidos nas contas nacionais pelo IBGE, as contas econômicas trimestrais, a poupança bruta do país atingiu R$ 237,385 bilhões no ano passado, o que equivale a 19,96% do PIB. Em 2001 a poupança bruta havia sido de R$ 199,629 bilhões, equivalentes a 17,30% do PIB. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)

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8- Dívida supera cálculo do BC

A dívida líquida do setor público, um dos indicadores mais sensíveis para os investidores externos, fechou o ano passado em torno de 57% do PIB e não em 55,9%, como divulgou o Banco Central. A nova estimativa, feita pelo Unibanco, é resultado da divulgação ontem, pelo IBGE, de que o PIB no quarto trimestre foi de R$ 1,32 trilhão e que o deflator do PIB foi de 8,47% no ano. (Valor - 28.03.2003)

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9- Dólar ontem e hoje

O dólar comercial alterna leves altas e baixas nesta manhã de tranqüilidade no mercado interbancário. Às 11h45m, a moeda recuava 0,11%, cotada a R$ 3,376 na compra e R$ 3,381 na venda. Ontem, o dólar fechou em baixa de 0,15%, cotada a R$ 3,385. (O Globo On Line e Folha de São Paulo - 28.03.2003)

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1- Lucro líquido da italiana Enel cai 49% em 2002

A Enel obteve um lucro líquido de 2,008 bi de euros em 2002, o que representa uma queda de 49,3% em relação ao resultado de 2001. O volume de negócios da Enel aumentou em 0,8% e ficou em 29,977 bilhões, enquanto o EBITDA caiu 2,7% ficando em 7,861 bilhões de euros. (Diário Económico - 28.03.2003)

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2- Produção de gás no Reino Unido cai

A produção de gás no Reino Unido, em janeiro de 2003, foi de 12200 mil de ft3 / dia. Isso corresponde à um aumento de 0,2% em relação ao mês de dezembro porém uma queda de 0,8% em relação à janeiro de 2002. A média da produção diária até janeiro de 2003 foi 1,4 % em relação à média diária até janeiro de 2002. A produção de petróleo no Reino Unido, em janeiro de 2003, ficou em 2.133.139 barris diários. Queda de 4,4% em relação ao mês anterior e 6% no ano. (Platts - 28.03.2003)

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3- Ex-executivos da Enron são indiciados por inflar os ganhos em US$ 111 mi

Um júri federal indiciou dois ex-executivos de segundo escalão da Enron. Os executivos são acusados de ter "forjado" ganhos de US$ 111 milhões de um serviço de vendas pela internet. A acusação deriva da tentativa da Enron de montar um negócio com a cadeia de videolocadoras Blockbuster, usando tecnologia de banda larga. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)

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4- Lucro líquido da Gazprom aumentará em US$ 968 mi em 2003.

A companhia de gás russa, Gazprom, espera aumentar seu lucro líquido em US$ 968 mi em 2003, chegando a um valor final de US$ 4,7 bi. A construção de novos dutos, compra de compressores e novas plantas de processamento irão aumentar a capacidade produtiva em 57,5 bi m3 até o fim de 2003. (Platts - 28.03.2003)

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5- Campos de gás descobertos na Coréia

A estatal coreana, Korea National Oil Corp, declarou ter descoberto um imenso campo de gás no bloco 11-2 em Rong Doy e Rong Doi Tay ao sudeste do Vietnam, sendo comercialmente viável a sua exploração. A estatal KNOC possui 49% do bloco e os outros 51% correspondem a um consórcio coreano formado pela LG, Hyundai, Daewoo, Samhwan, Daesung, Ssangyong e Samsung. O consórcio se comprometeu a investir US$ 300 milhões para iniciar as operações de extração de 130 mil de ft3 / dia do bloco durante 23 anos, começando as operações no ano de 2005. (Platts - 28.03.2003)

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6- Usina Canutillar da Endesa é vendida ao Grupo Matte do Chile

O conglomerado chileno Grupo Matte arrematou por US$174 mi a geradora hidrelétrica Canutillar (172MW) numa licitação da Endesa Chile, segundo comunicado da Endesa divulgado na quinta-feira. Canutillar fica na X Região do Chile. A usina foi comprada pela Hidrelétrica Guardia Vieja, unidade do Matte, que vai pagar à vista no dia 30 de abril, na assinatura do contrato. Participaram da licitação a italiana Enel, que já tem participação indireta em duas usinas na X Região, a estatal norueguesa Statkraft, a australiana Pacific Hydro, e um quinto concorrente desconhecido. (Business News Américas - 27.03.03)

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7- Endesa vende 1,5 bi de euros em títulos

A Endesa Capital Finance, subsidiária da companhia elétrica espanhola, concluiu a venda de 1,5 bilhão de euros em títulos preferenciais garantidos pelo grupo Endesa. O contrato foi subscrito pela Caja Madrid e Santander Central Hispano Investment. A oferta tinha como alvo o mercado de ações espanhol e recebeu 53.996 ordens de compra. A transação reforçou a estrutura financeira da Endesa através da diversificação de suas fontes de financiamento a longo prazo. A Endesa também contraiu um empréstimo bancário no valor de 1.5 bilhão de euros. (Platts - 28.03.2003)

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8- Justiça belga suspende construção de parque eólico

A revisão judicial de uma ordem governamental que permitia a Electrabel a construção de um parque eólico na costa belga com capacidade de gerar 100MW, resultou na suspensão das obras do projeto. Em maio, já seria possível a geração de 20 MW. A planta está sendo construída por um consórcio formado pela própria Electrabel e pela Jan De Nul a 8 milhas da costa belga. A questão judicial foi trazida a tona por um morador da região, que estava buscando a paralização das obras. Outros pedidos judiciais pedem a anulação da permissão do governo. A Electrabel comunicou que problemas com a justiça belga tornam praticamente impossíveis a construção de parques eólicos, embora as autoridades tenham estabelecidos metas "ambiciosas" para a geração de energia renovável. (Platts - 28.03.2003)

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1- Bolle, Friedel. "Competition with supply and demand functions". Energy Economics, Vol 23, Issue 3. North Holland: Maio/2001, p. 253-277. - 24 páginas.

O artigo trata sobre expectativa de demanda no mercado à vista de energia elétrica na Inglaterra, Gales, Chile, Nova Zelândia e Escandinávia, assim como o comércio eletrônico em mercados de valores, mercados financeiros, ou bolsas de mercadorias. A forma funcional desses equilíbrios é explicitamente determinada neste paper.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/comercializacao.htm

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2- Rossi, Martín A. "Technical change and efficiency measures: the post-privatisation in the gas distribution sector in Argentina". Energy Economics, Vol 23, Issue 3. New Holland: Maio/2001, p. 295-304. - 9 páginas

Usou-se uma aproximação de fronteira de estocástica para analisar a mudança técnica após a privatização no setor de distribuição de gás na Argentina. Concluiu-se que o setor melhorou sua eficiência como um todo no período revisado. Além disso, este fenômeno não só acontece na média, mas também para todas as empresas da amostra.

Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/gasnatural.htm

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca, Daniel Bueno, Bruno Nini, Patricia Vance Rodrigo Berger e Rubens Rosental - Economistas

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros e Daniel Pereira Santos

WebDesigner: Felipe Barenco
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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