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Reestruturação e Regulação
1- Abraceel defende modelo de livre mercado
Empresas
1- Lessa: AES tem que pagar dívida com banco
2- BNDES define prazo para AES liquidar dívida
3- CPFL aumenta capital
4- Incorporação da EPTE fez lucro da Cteep subir
5- Hidrelétrica da Cemig aumentará arrecadação em MG
6- CPI investiga caso Copel
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1- Consumo na região Sul atinge 7.885 MW médios
2- Região Norte registra aumento de 0,58% nos níveis dos reservatórios
3- Volume armazenado atinge 47,61% no Nordeste
4- Reservatórios subiram 0,16% na região Sudeste/Centro-Oeste
5- Níveis dos reservatórios da região Sul caíram 0,67%
6- Boletim Diário da Operação do ONS
Comercialização
de Energia
1- MAE pretende normalizar liquidação até 28 de junho
Gás e Termoelétricas
1- Petrobras desiste de comprar parte da CEG
2- Comissão pede esclarecimentos sobre contratação de térmicas
emergenciais
Economia Brasileira
1- BID e Banco Mundial devem liberar US$ 500 mi para programas
sociais
2- Bancos elevam juros pelo 5º mês seguido
3- Palocci admite expansão menor do PIB em 2003
4- IGP-M cai para 1,53% em março
5- Recuo na inflação é menor e Fipe revê taxa para cima
6- BC estuda ampliar meta ajustada de inflação para 9,5%
7- Brasil cai para 12ª lugar no PIB em dólares
8- Dívida supera cálculo do BC
9- Dólar ontem e hoje
Internacional
1- Lucro líquido da italiana Enel cai 49% em 2002
2- Produção de gás no Reino Unido cai
3- Ex-executivos da Enron são indiciados por inflar os ganhos
em US$ 111 mi
4- Lucro líquido da Gazprom aumentará em US$ 968 mi em 2003
5- Campos de gás descobertos na Coréia
6- Usina Canutillar da Endesa é vendida ao Grupo Matte do Chile
7- Endesa vende 1,5 bi de euros em títulos
8- Justiça belga suspende construção de parque eólico
Biblioteca Virtual do SEE
1- Bolle, Friedel. "Competition with supply and demand
functions". Energy Economics, Vol 23, Issue 3. North
Holland: Maio/2001, p. 253-277. - 24 páginas
2- Rossi, Martín A. "Technical change and efficiency
measures: the post-privatisation in the gas distribution sector
in Argentina". Energy Economics, Vol 23, Issue 3. New Holland:
Maio/2001, p. 295-304. - 9 páginas
1- Abraceel defende modelo de
livre mercado |
A Abraceel considera
um retrocesso a adoção de um modelo para o setor elétrico baseado
em um pool comprador e vendedor, conforme propôs o diretor de
Energia e Gás da Petrobras, Ildo Sauer. O presidente da Abraceel,
Ricardo Lima, disse que o "modelo vai impactar no consumidor
ou no contribuinte". Para a entidade, com uma tarifa mínima
e poupando-se os investidores do risco hidrológico, o modelo
poderá afastar investidores tradicionais do setor. A retração,
segundo a Abraceel, atingiria também os financiadores. "Um modelo
em que a presença do Estado é marcante não parece ser o mais
adequado para a captação de capital", acrescenta. Para Max Xavier
Lins, vice-presidente da associação, o momento atual reflete
a falta de planejamento do governo passado, mas isso não significa
que o modelo deve ser mudado. "É importante que o atual governo
mantenha a idéia de livre mercado, caso contrário os investidores
ficarão mais inseguros quanto ao setor", avalia Xavier. (Jornal
do Commercio e Canal Energia - 28.03.2003)
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1- Lessa: AES tem que pagar dívida
com banco |
O BNDES não recebeu até agora nenhuma proposta "interessante"
da americana AES, controladora da Eletropaulo. Assim foi resumida
a negociação que se arrasta desde fevereiro. Carlos Lessa
afirmou que "por razões de sigilo, o banco não pode falar
do curso das negociações, mas estamos negociando. E a situação
é a seguinte: a AES é nossa devedora e tem que nos pagar",
disse. "Se ela não pagar, o problema é dela", continuou, ao
ser indagado sobre a possibilidade de intervenção, caso a
AES continue inadimplente. (Valor - 28.03.2003)
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2- BNDES define prazo para AES
liquidar dívida |
O prazo para o pagamento da dívida de uma das subsidiárias
da AES, a AES Elpa, se encerra em 15 de abril, segundo Carlos
Lessa. Nesse caso, a parcela que vencia no fim de janeiro
era de US$ 85 milhões. Também a AES Transgas não honrou US$
330 milhões em fevereiro. O contrato estabelece que, quando
não se paga uma das parcelas, toda a dívida é cobrada. A dívida
total das duas holdings com o BNDES soma US$ 1,13 bilhão.
Segundo o assessor da presidência do BNDES, Paulo Totti, a
instituição vai esperar o prazo previsto em contrato e somente
após seu vencimento, estudará as medidas judiciais que julgar
mais conveniente. O que interessa ao banco, ressaltou, é recuperar
seu crédito para continuar a ter recursos para emprestar.
(Valor - 28.03.2003)
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A CPFL Energia fará um aumento de capital de R$ 800 milhões
para subscrição particular. As condições e os objetivos da
operação não foram revelados. A empresa, controlada pela VBC
e fundos de pensão, tem dívidas de R$ 1,8 bilhão vencendo
em abril e maio. No mês passado, a CPFL manifestou a intenção
de emitir até R$ 1,8 bilhão para equacionar os vencimentos.
Na época, o diretor financeiro, Lauro Rezende, disse que o
lançamento dos títulos não era a única opção para pagar as
dívidas, mas não revelou que outras opções estavam sendo analisadas.
(Valor - 28.03.2003)
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4- Incorporação da EPTE fez lucro
da Cteep subir |
A incorporação da antiga EPTE (Empresa Paulista de Transmissão
de Energia) fez bem à saúde financeira da Cteep. No primeiro
ano em que atuou integrada a outra transmissora de São Paulo
- extinta em novembro de 2001 - a estatal observou um salto
de 73% no seu resultado financeiro, em comparação à soma do
lucro das duas empresas no ano retrasado. No exercício de
2001, as duas estatais paulistas de transmissão obtiveram,
juntas, um lucro líquido de R$ 97 milhões, ao passo que em
2002, a nova Cteep alcançou um lucro de pouco mais de R$ 168
milhões. Entre os fatores que contribuíram para a melhora
nos números após a incorporação está a economia que a companhia
registrou nas despesas operacionais e nos serviços com quadro
pessoal. Outro item que, segundo ele, refletiu positivamente
no resultado financeiro foi a receita proveniente dos investimentos
na expansão da malha. (Canal Energia - 27.03.2003)
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5- Hidrelétrica da Cemig aumentará
arrecadação em MG |
A construção da Hidrelétrica de Irapé no Vale do Jequitinhonha
é a esperança de redenção dessa região mineira. Uma área de
137 km quadrados será alagada para a formação do reservatório
da hidrelétrica, que terá capacidade de geração de 360 MW
e deverá entrar em funcionamento em agosto de 2005. De acordo
com estimativa da assessoria técnica da Cemig, que venceu
em 1998 a licitação para exploração da usina por 35 anos,
com a usina funcionando a arrecadação tributária total dos
sete municípios impactados pelo projeto deverá subir - por
causa da compensação financeira pela inundação e o aumento
do valor agregado fiscal - dos atuais R$ 490 mil anuais para
quase R$ 4 bilhões por ano. Para garantir a viabilidade do
projeto e incentivar a iniciativa privada o ex-governador
de Minas, Itamar Franco decidiu abrir mão de R$ 80 milhões
em dividendos nos lucros da Cemig. O recurso é uma espécie
de empréstimo a fundo perdido. Até agora, no entanto, a estatal
não conseguiu atrair parceiros para o investimento. (Valor
- 28.03.2003)
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6- CPI investiga caso Copel |
Os nove deputados da CPI da Copel convidaram ontem os
promotores de Justiça Guilherme Freire, Marcelo Alves de Souza
e José Geraldo Gonçalves, das Promotorias de Investigação
Criminal (PIC) e de Defesa do Patrimônio Público - Área Criminal
e Cível, para uma audiência na próxima terça-feira. Os promotores
foram os responsáveis pelas duas ações - criminal e cível
- ajuizadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) no fim
de fevereiro contra o ex-presidente da Copel e ex-secretário
da Fazenda Ingo Hübert e outras sete pessoas pelo envolvimento
em uma suposta operação irregular de compra de créditos de
ICMS da empresa Olvepar pela estatal. Para os membros da CPI,
a audiência com os promotores deverá contribuir para uma maior
agilidade e objetividade nos trabalhos de investigação da
comissão nesse caso. (Gazeta do Povo - 28.03.03)
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1- Consumo na região Sul atinge
7.885 MW médios |
O consumo de energia na região Sul atingiu 7.885 MW médios
na última quarta-feira, dia 26 de março, contra a previsão
de 7.389 MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do
ONS. Nos últimos sete dias, o subsistema registrou uma variação
de 0,13%. O Nordeste teve um consumo de 6.001 MW médios, contra
a previsão de 6.091 MW médios do operador do sistema. A variação
nos últimos sete dias na região foi de 4,83%. Em relação à
curva de aversão ao risco, de 6.048 MW médios, o subsistema
está com uma oscilação de 4,15% no mesmo período. Na região
Norte, o consumo foi de 2.751 MW médios no dia 26 de março,
contra o PMO de 2.710 MW médios do operador do sistema. O
subsistema registra uma variação de 0,92% nos últimos sete
dias. Já no Sudeste/Centro-Oeste, o consumo foi de 26.736
MW médios, contra a previsão de 27.173 MW médios do ONS. Nos
últimos sete dias, a variação no consumo chegou a -4,83%.
Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.228 MW médios,
a oscilação foi de -5,02% no mesmo período. (Canal Energia
- 27.03.2003)
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2- Região Norte registra aumento
de 0,58% nos níveis dos reservatórios |
A capacidade de armazenamento da região Norte está com
80,56%, o que significa um aumento de 0,58% em comparação
com o dia anterior. A usina de Tucuruí está com 97,70% de
sua capacidade. (Canal Energia - 27.03.2003)
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3- Volume armazenado atinge 47,61%
no Nordeste |
Os níveis dos reservatórios da região Nordeste subiram
0,25%, chegando a 47,61%. O volume está 23,42% acima da curva
de aversão ao risco previsto pelo operador do sistema. Na
hidrelétrica de Sobradinho, o índice é de 42,68%. (Canal Energia
- 27.03.2003)
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4- Reservatórios subiram 0,16%
na região Sudeste/Centro-Oeste |
O volume armazenado atinge 76,06% na região Sudeste/Centro-Oeste,
um aumento de 0,16%. Em relação à curva de aversão ao risco,
os níveis estão 43,54% acima do previsto. As usinas de Furnas
e Miranda estão com 96,97% e 65,04%, respectivamente. (Canal
Energia - 27.03.2003)
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5- Níveis dos reservatórios da
região Sul caíram 0,67% |
Reservatórios caíram 0,67% na região Sul, em comparação
com o dia anterior. Atualmente, volume atinge 91,30% de sua
capacidade. Na usina de G.B. Munhoz, o índice é de 94,40%.
(Canal Energia - 27.03.2003)
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6- Boletim Diário da Operação
do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação
do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica
e energia armazenada, clique aqui.
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1- MAE pretende normalizar liquidação
até 28 de junho |
O MAE pretende colocar o processo de liquidação financeira
em dia até o dia 28 de junho. Esta foi a data apresentada
às empresas nesta quinta-feira, dia 27 de março, como sugestão
de um possível prazo final para normalização das operações,
até agora realizadas somente de forma parcial, entre setembro
de 2002 e dezembro do ano passado. Durante Assembléia Geral
dos Agentes, em São Paulo, os conselheiros apresentaram um
modelo de cronograma de liquidação às companhias, que forneceram
sugestões e subsídios ao órgão. As datas, entretanto, só serão
oficializadas na próxima quarta-feira, dia 2 de abril, na
reunião do Conselho de Administração. Até lá, as empresas
do setor poderão contribuir para o cronograma final. (Canal
Energia - 27.03.2003)
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1- Petrobras desiste de comprar
parte da CEG |
A Petrobras comunicou, ontem à noite, à Bovespa o fim
das negociações do contrato de aquisição das participações
acionárias indiretas da Enron nas companhias de distribuição
de gás canalizado do Rio de Janeiro. A operação, assinada
em 29 de abril de 2001 entre a Petrobras e a Enron, previa
a compra das participações por um valor em torno de US$ 240
milhões e foi divulgada pela imprensa em maio daquele mesmo
ano. Como o negócio não foi concluído até 31 de dezembro de
2001, conforme o contrato, uma das empresas poderia anunciar
o término do acordo, sem nenhuma obrigação para as partes
envolvidas. Esse anúncio, segundo nota da Petrobras, foi feito
pela Enron que enviou à estatal brasileira comunicação formalizando
o encerramento. Em 2001, a Enron pediu concordata nos Estados
Unidos, o que provocou uma reavaliação do acordo por parte
da Petrobras, já que os ativos da empresa americana de energia
em todo o mundo poderiam estar comprometidos. (Jornal do Commercio
- 28.03.2003)
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2- Comissão pede esclarecimentos
sobre contratação de térmicas emergenciais |
A Comissão de Minas e Energia aprovou requerimento do
deputado João Pizzolatti (PPB-SC) para pedir informações sobre
a contratação de termelétricas emergenciais ao Ministério
de Minas e Energia (MME). As 58 termelétricas emergenciais
contratadas totalizam uma potência de 2.145,62 MW. O deputado
quer informações da ministra Dilma Rousseff sobre as reais
condições de contratação dessas usinas, por intermédio da
CBEE (Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial).
O deputado alega possíveis equívocos na condução da política
energética nacional e de um regime hidrológico mais severo
a partir de 1997. (Canal Energia - 27.03.2003)
Índice
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1- BID e Banco Mundial devem
liberar US$ 500 mi para programas sociais |
O Banco Mundial e o BID devem anunciar a liberação de
mais de US$ 500 milhões para programas sociais no Brasil.
"O dinheiro será para o Fome Zero, outros programas sociais
e linhas de crédito, mas não tenho os detalhes", disse o
ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. Esses
recursos normalmente dependem de contrapartida dos governos,
o que afetaria os limites de endividamento do setor público.
Por isso, os dois bancos devem anunciar formas de transferência
que seguem as regras das duas instituições, mas que não
aumentam os gastos. O Banco Mundial aceita como contrapartida
recursos que já estão sendo usados em programas sociais,
mas o BID não. Para contornar esse obstáculo, no caso de
crédito comercial, o BID vem fazendo empréstimos a bancos
brasileiros, que repassam os recursos em financiamento às
exportações para empresas privadas. (Folha de São Paulo
- 28.03.2003)
Índice
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2- Bancos elevam juros pelo 5º
mês seguido |
Os juros cobrados pelos bancos subiram pelo quinto mês
consecutivo, segundo o Banco Central. Em média, a taxa praticada
em fevereiro nos empréstimos bancários chegou a 56,5% ao
ano. Nos créditos concedidos a pessoas físicas, os juros
ficaram em 85% ao ano, os mais altos desde fevereiro de
2000. Entre as empresas, os juros também subiram. Entre
janeiro e fevereiro, a taxa média cobrada nos empréstimos
a pessoas jurídicas passou de 34,8% para 37,4% ao ano. Os
maiores aumentos a pessoas jurídicas ocorreram justamente
nos financiamentos de curto prazo. (Folha de São Paulo -
28.03.2003)
Índice
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3- Palocci admite expansão menor
do PIB em 2003 |
O ministro Antonio Palocci disse ontem que o crescimento
econômico deste ano deverá ficar abaixo dos 2,8% do PIB
previstos pelo governo. Segundo ele, a equipe econômica
está refazendo as projeções e a nova estimativa deve ficar
entre 1,8% e 2,8%.Um baixo crescimento econômico significa
menos geração de emprego e renda no país. "Há um ajuste
fiscal severo. O Brasil precisa disso para poder controlar
a inflação e ter um crescimento que seja sustentável. Porque,
se o crescimento for inflacionário, não é duradouro", disse
Palocci em audiência no plenário do Senado. Palocci adiantou
ainda que o superávit primário obtido pelo setor público
em fevereiro, que será divulgado hoje, deverá ser similar
ao alcançado em janeiro, ou seja, cerca de 7% do PIB. (Folha
de São Paulo - 28.03.2003)
Índice
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4- IGP-M cai para 1,53% em março |
O IGP-M caiu para 1,53% em março, depois de registrar
alta de 2, 28% em fevereiro, segundo a FGV. Apesar da queda
forte de um mês para o outro, Salomão Quadros, economista
da FGV, afirma que a queda foi irrisória, na comparação
com o IGP-10 de 1,58%, divulgado há dez dias: "O dólar estável
e a entrada da safra fizeram que o IGP-M caísse em março.
Mas alguns preços de produtos industriais no IPA estão se
acelerando, o que explica a quase estabilidade". Esse é
um dos grupos que ainda resistem, junto com a alimentação
no varejo. O grupo no Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
baixou apenas 0,7 ponto percentual, passando de 2% para
1,93%. No IPC, que carrega ainda os preços de habitação,
transporte, saúde e cuidados pessoais e vestuário, a redução
foi expressiva: 1,62% para 1,10%. (O Globo - 28.03.2003)
Índice
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5- Recuo na inflação é menor
e Fipe revê taxa para cima |
A inflação continua em queda em São Paulo, mas com ritmo
menor. É o que mostram os dados da mais recente pesquisa
de preços da Fipe. Nos últimos 30 dias até 23 deste mês,
a taxa de inflação recuou para 0,86%, mas ficou muito próxima
da divulgada na semana passada -de 0,92%. Essa perda de
ritmo na queda fez a Fipe rever a previsão de inflação deste
mês para 0,70%. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)
Índice
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6- BC estuda ampliar meta ajustada
de inflação para 9,5% |
O Banco Central já estuda a possibilidade de alterar a
meta de inflação deste ano, fixada pelo próprio BC há dois
meses. No final de janeiro, havia sido anunciado que o objetivo
da instituição era mantê-la em, no máximo, 8,5%. Ontem,
foi informado que a taxa poderá passar para 9,5%.A possível
mudança é citada na ata da última reunião do Copom, realizada
na semana passada. O documento diz, porém, que seria "prematuro"
ajustar a meta neste momento, sendo necessário aguardar
uma melhor definição da conjuntura econômica. Na ata da
reunião do Copom, justifica-se uma eventual mudança na meta
com "o efeito do choque primário dos preços administrados
por contrato e monitorados". Em outras palavras, os reajustes
nas tarifas públicas e no preço da gasolina ocorridos no
início do ano ficaram acima do previsto pelo BC quando da
definição da meta de 8,5%. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)
Índice
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7- Brasil cai para 12ª lugar
no PIB em dólares |
O PIB brasileiro atingiu R$ 1,321 trilhão em 2002, segundo
dados divulgados ontem pelo IBGE. O PIB per capita fechou
o ano em R$ 7.567. Segundo a consultoria Global Invest,
o PIB em dólar ficou em US$ 450 bilhões e foi superado pelo
da Coréia do Sul (US$ 470 bilhões). Com isso, o Brasil caiu
do 11º para o 12º lugar do mundo em valor do PIB convertido
para o dólar pela variação cambial média do ano. O PIB per
capita em dólar, pela mesma metodologia da Global Invest,
ficou em US$ 2.577. De acordo com o IBGE, em 2002 o consumo
das famílias somou R$ 783,280 bilhões, o do governo, R$
254,655 bilhões, e os investimentos totais, R$ 247,241 bilhões.
O IBGE confirmou que a economia brasileira cresceu 1,52%
em 2002. O deflator implícito do PIB foi de 8,47%. Segundo
novos cálculos introduzidos nas contas nacionais pelo IBGE,
as contas econômicas trimestrais, a poupança bruta do país
atingiu R$ 237,385 bilhões no ano passado, o que equivale
a 19,96% do PIB. Em 2001 a poupança bruta havia sido de
R$ 199,629 bilhões, equivalentes a 17,30% do PIB. (Folha
de São Paulo - 28.03.2003)
Índice
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8- Dívida supera cálculo do BC
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A dívida líquida do setor público, um dos indicadores
mais sensíveis para os investidores externos, fechou o ano
passado em torno de 57% do PIB e não em 55,9%, como divulgou
o Banco Central. A nova estimativa, feita pelo Unibanco,
é resultado da divulgação ontem, pelo IBGE, de que o PIB
no quarto trimestre foi de R$ 1,32 trilhão e que o deflator
do PIB foi de 8,47% no ano. (Valor - 28.03.2003)
Índice
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O dólar comercial alterna leves altas e baixas nesta manhã
de tranqüilidade no mercado interbancário. Às 11h45m, a
moeda recuava 0,11%, cotada a R$ 3,376 na compra e R$ 3,381
na venda. Ontem, o dólar fechou em baixa de 0,15%, cotada
a R$ 3,385. (O Globo On Line e Folha de São Paulo - 28.03.2003)
Índice
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1- Lucro líquido da italiana
Enel cai 49% em 2002 |
A Enel obteve um lucro líquido de 2,008 bi de euros em
2002, o que representa uma queda de 49,3% em relação ao resultado
de 2001. O volume de negócios da Enel aumentou em 0,8% e ficou
em 29,977 bilhões, enquanto o EBITDA caiu 2,7% ficando em
7,861 bilhões de euros. (Diário Económico - 28.03.2003)
Índice
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2- Produção de gás no Reino Unido
cai |
A produção de gás no Reino Unido, em janeiro de 2003,
foi de 12200 mil de ft3 / dia. Isso corresponde à um aumento
de 0,2% em relação ao mês de dezembro porém uma queda de 0,8%
em relação à janeiro de 2002. A média da produção diária até
janeiro de 2003 foi 1,4 % em relação à média diária até janeiro
de 2002. A produção de petróleo no Reino Unido, em janeiro
de 2003, ficou em 2.133.139 barris diários. Queda de 4,4%
em relação ao mês anterior e 6% no ano. (Platts - 28.03.2003)
Índice
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3- Ex-executivos da Enron são
indiciados por inflar os ganhos em US$ 111 mi |
Um júri federal
indiciou dois ex-executivos de segundo escalão da Enron. Os
executivos são acusados de ter "forjado" ganhos de US$ 111
milhões de um serviço de vendas pela internet. A acusação
deriva da tentativa da Enron de montar um negócio com a cadeia
de videolocadoras Blockbuster, usando tecnologia de banda
larga. (Folha de São Paulo - 28.03.2003)
Índice
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4- Lucro líquido da Gazprom aumentará
em US$ 968 mi em 2003. |
A companhia de gás russa, Gazprom, espera aumentar seu
lucro líquido em US$ 968 mi em 2003, chegando a um valor final
de US$ 4,7 bi. A construção de novos dutos, compra de compressores
e novas plantas de processamento irão aumentar a capacidade
produtiva em 57,5 bi m3 até o fim de 2003. (Platts - 28.03.2003)
Índice
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5- Campos de gás descobertos
na Coréia |
A estatal coreana, Korea National Oil Corp, declarou ter
descoberto um imenso campo de gás no bloco 11-2 em Rong Doy
e Rong Doi Tay ao sudeste do Vietnam, sendo comercialmente
viável a sua exploração. A estatal KNOC possui 49% do bloco
e os outros 51% correspondem a um consórcio coreano formado
pela LG, Hyundai, Daewoo, Samhwan, Daesung, Ssangyong e Samsung.
O consórcio se comprometeu a investir US$ 300 milhões para
iniciar as operações de extração de 130 mil de ft3 / dia do
bloco durante 23 anos, começando as operações no ano de 2005.
(Platts - 28.03.2003)
Índice
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6- Usina Canutillar da Endesa
é vendida ao Grupo Matte do Chile |
O conglomerado chileno Grupo Matte arrematou por US$174
mi a geradora hidrelétrica Canutillar (172MW) numa licitação
da Endesa Chile, segundo comunicado da Endesa divulgado na
quinta-feira. Canutillar fica na X Região do Chile. A usina
foi comprada pela Hidrelétrica Guardia Vieja, unidade do Matte,
que vai pagar à vista no dia 30 de abril, na assinatura do
contrato. Participaram da licitação a italiana Enel, que já
tem participação indireta em duas usinas na X Região, a estatal
norueguesa Statkraft, a australiana Pacific Hydro, e um quinto
concorrente desconhecido. (Business News Américas - 27.03.03)
Índice
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7- Endesa vende 1,5 bi de euros
em títulos |
A Endesa Capital Finance, subsidiária da companhia elétrica
espanhola, concluiu a venda de 1,5 bilhão de euros em títulos
preferenciais garantidos pelo grupo Endesa. O contrato foi
subscrito pela Caja Madrid e Santander Central Hispano Investment.
A oferta tinha como alvo o mercado de ações espanhol e recebeu
53.996 ordens de compra. A transação reforçou a estrutura
financeira da Endesa através da diversificação de suas fontes
de financiamento a longo prazo. A Endesa também contraiu um
empréstimo bancário no valor de 1.5 bilhão de euros. (Platts
- 28.03.2003)
Índice
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8- Justiça belga suspende construção
de parque eólico |
A revisão judicial de uma ordem governamental que permitia
a Electrabel a construção de um parque eólico na costa belga
com capacidade de gerar 100MW, resultou na suspensão das obras
do projeto. Em maio, já seria possível a geração de 20 MW.
A planta está sendo construída por um consórcio formado pela
própria Electrabel e pela Jan De Nul a 8 milhas da costa belga.
A questão judicial foi trazida a tona por um morador da região,
que estava buscando a paralização das obras. Outros pedidos
judiciais pedem a anulação da permissão do governo. A Electrabel
comunicou que problemas com a justiça belga tornam praticamente
impossíveis a construção de parques eólicos, embora as autoridades
tenham estabelecidos metas "ambiciosas" para a geração de
energia renovável. (Platts - 28.03.2003)
Índice
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1- Bolle, Friedel. "Competition
with supply and demand functions". Energy
Economics, Vol 23, Issue 3. North Holland: Maio/2001,
p. 253-277. - 24 páginas. |
O artigo trata sobre expectativa de demanda no mercado
à vista de energia elétrica na Inglaterra, Gales, Chile, Nova
Zelândia e Escandinávia, assim como o comércio eletrônico
em mercados de valores, mercados financeiros, ou bolsas de
mercadorias. A forma funcional desses equilíbrios é explicitamente
determinada neste paper.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/comercializacao.htm
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2- Rossi, Martín A.
"Technical change and efficiency measures: the post-privatisation
in the gas distribution sector in Argentina". Energy
Economics, Vol 23, Issue 3. New Holland: Maio/2001,
p. 295-304. - 9 páginas |
Usou-se uma aproximação
de fronteira de estocástica para analisar a mudança técnica
após a privatização no setor de distribuição de gás na Argentina.
Concluiu-se que o setor melhorou sua eficiência como um
todo no período revisado. Além disso, este fenômeno não
só acontece na média, mas também para todas as empresas
da amostra.
Disponível em: http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/gasnatural.htm
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