1- Presidente da Eletrobrás, os tributos e os custos
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Na avaliação do Presidente
da Eletrobrás o aumento dos encargos e tributos na estrutura de
custos das empresas do SEE é um problema que, pela sua complexidade,
passa por outras esferas do Governo. "O setor passa por um momento
delicado, e a resolução não cabe ao ministério, mas a vários núcleos
de governo, inclusive a equipe econômica", diz. (Valor - 24.03.2003)
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2- Transferências de recursos intra setor são prioridade
para vice-presidente do BNDES |
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o vice-presidente do
BNDES, Darc Costa, revelou que o SEE está sendo analisado em conjunto
pelo banco e o MME. "É consenso no governo que é necessário ajustes
no setor elétrico. Mudar o modelo, talvez. O foco central não
é a nova modelagem, é como vai se ajustar as transferências de
recursos intra setor. Geração, distribuição e transmissão.", diz.
Sobre o caso Eletropaulo/AES o executivo é taxativo: "O único
negócio que a gente faz com a AES é ela pagar a dívida. Ou paga
em moeda ou paga com ativo. Mas vai ter que pagar." (UFRJ e Valor
- 24.03.2003)
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3- Distribuidoras questionam metodologia da revisão
tarifária ordinária |
As distribuidoras de energia elétrica, através da Abradee, estão
questionando 3 aspectos da metodologia adotada pela Aneel no processo
de revisão tarifária ordinária. São eles: a criação de uma empresa
modelo como base para a remuneração dos ativos, o uso de um indicador
de satisfação dos consumidores como critério de definição do Fator
X e o parcelamento de reajustes. Há a ameaça das empresas recorrerem
à justiça para tentarem obter maiores aumentos tarifários. Nos
bastidores, alguns empresários admitem que, se não houver mudanças
nos critérios definidos pela Aneel, poderão recorrer à Justiça,
buscando reverter as decisões. (Valor - 24.03.2003)
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4- Governo prepara mudanças nas agências reguladoras
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O governo já definiu o instrumento por meio do qual pretende promover
as mudanças na legislação das agências reguladoras. A intervenção
ocorrerá por meio de um projeto que está sendo elaborado por um
grupo de técnicos da Casa Civil. Com isso, o projeto de lei apresentado
na última semana pela deputada federal Telma Souza (PT-SP), servirá
apenas como mais um documento para lastrear a intervenção oficial.
A deputada Telma Souza admite que seu projeto de lei tem por objetivo
muito mais a discussão pública sobre o tema do que propriamente
ser convertido em nova lei do setor. (JB Online - 24.03.2003)
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5- MME admite manter IGP-M como indexador |
O governo ainda não chegou a um consenso com relação à mudança
do indexador dos contratos de concessão (IGPs). A equipe do Ministério
de Minas e Energia que estuda a reformulação do sistema regulatório
do setor elétrico admite manter o IGP-M como indexador. O IGP-M
teria, no entanto, seu peso minimizado pelo aumento do Fator X-
índice arbitrado pela agência reguladora que mede os ganhos de
produtividade das distribuidoras. O secretário executivo do Ministério
de Minas e Energia, Maurício Tolmasquin, argumenta que tal solução
permitirá ao governo reduzir o impacto dos IGPs na economia do
país, sem que isso possa ser interpretado pelo mercado como ruptura
dos contratos. O advogado Alfredo Ruy Barbosa discorda: "Os editais
de licitação são um contrato e alguns deles definiam o indexador."
(JB Online - 24.03.2003)
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6- Abraceel defende autonomia das agências |
A Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia
Elétrica (Abraceel) criticou a posição do governo federal de esvaziar
as agências reguladoras. "Seria um enorme retrocesso voltar ao
modelo anterior", afirma Maurício Corrêa, diretor de relações
institucionais da Abraceel, que assina a nota divulgada à imprensa
na sexta-feira. Para a Abraceel, a instituição das agências no
Brasil foi uma evolução política. A associação acredita que possíveis
mudanças no modelo das agências devem ser por meio de discussões
no Congresso Nacional. (Gazeta Mercantil - 24.03.2003)
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7- Fiesp e papel do BNDES |
Em entrevista formulada à FSP, o presidente da Fiesp afirma que
as empresas que se endividaram em dólar e solicitaram ajuda ao
BNDES, estão procurando renegociar seus passivos. " O BNDES pode
ajudar, sim, nesse processo de renegociação das dívidas, mas é
preciso tomar muito cuidado para que não voltemos às décadas de
60 e 70, quando escolhiam quais seriam os vencedores e os perdedores
na economia. Inclusive, muitas vezes se pôs dinheiro em determinados
segmentos que se sabia serem uma "ação entre amigos", ou que iriam,
de alguma maneira, se constituir em problemas para o contribuinte,
no futuro. No fundo, o que está acontecendo agora é que as empresas
estão pagando caro por terem se endividado em dólar. Talvez algumas
fiquem pelo caminho. Vai depender muito de como a economia vai
se comportar daqui para a frente." (Folha de São Paulo - 24.03.2003)
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8- Governador do RS quer definição rápida para programa
eólico |
O governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, está reivindicando
uma audiência com a ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff,
para pedir que seja agilizada a definição dos custos e quotas
de energia eólica para o Estado. O governo gaúcho teme que a demora
no processo resulte na desistência de investimentos nesta área
no RS, informou o secretário de Desenvolvimento e Assuntos Internacionais,
Luis Roberto Ponte. "A própria ministra, quando secretária de
Minas no RS, cobrava do governo federal a política de preços para
o setor alternativo de energia", disse. Para o secretário, Dilma
já havia se manifestado a favor do processo. Ponte disse ainda,
que a instalação do investimento poderá ocorrer em até dois anos.
(Correio do Povo 24.03.03)
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9- Aneel estabelece critérios para homologação dos
recursos para subvenção econômica |
A Aneel publicou resolução que estabelece os procedimentos para
solicitação e homologação dos recursos para subvenção econômica,
com a finalidade de contribuir para a tarifa de fornecimento de
energia aos consumidores de baixa renda. Segundo a resolução nº
119, os recursos serão liberados pela Eletrobrás às distribuidoras.
Para isso, as empresas deverão apurar a diferença mensal de receita
em virtude dos novos critérios de classificação e solicitar à
agência homologação dos respectivos valores. Os dados devem ser
enviados até o dia 10 do mês subsequente ao mês de competência.
(Canal Energia 21.03.2003)
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1- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Fiemg e Cemig viram sócias para exportar |
Na última quarta-feira, o presidente da Federação das Indústrias
de Minas Gerais, Robson Braga de Andrade, recebeu o presidente
da Cemig, Djalma Morais, para acertar com ele uma sociedade inédita
entre as duas instituições. Eles assinaram o convênio segundo
o qual passarão a vender juntos produtos e serviços pelo mundo.
Apesar de ter sido assinado há três dias, o estágio do acerto
está muito além do papel. Uma missão de técnicos da Fiemg passou
30 dias na África do Sul e vislumbrou enorme potencial de negócios.
A idéia é usar a Cemig no fornecimento de serviços técnicos, ao
tempo em que o equipamento seria encomendado de indústrias mineiras
indicadas pela federação. Para tanto, as partes estão buscando
a ajuda da Eskon, estatal sul-africana, operadora de energia em
todo o continente. "A coisa toda funcionará sobre um princípio
muito simples. Digamos que haja uma usina hidrelétrica para ser
construída. A Cemig tem toda a tecnologia e engenharia necessárias
para fazer a obra. Nós temos parte das peças e equipamentos" ,
explica o presidente da Fiemg. (Superávit - 24.03.2003)
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2- CTEEP lucra R$ 168,13 mi |
A CTEEP, anunciou lucro líquido de R$ 168,13 milhões em 2002,
aumento de 136,95% frente aos R$ 70,95 milhões de 2001. A receita
operacional bruta (R$ 768,58 milhões) cresceu 71,2%, e a receita
operacional líquida ficou em R$ 720,71 milhões, 71% acima da obtida
em 2001. O resultado operacional (R$ 48,33 milhões) teve uma queda
de 17,34%. O patrimônio líquido da empresa ficou em R$ 3,35 bilhões,
com aumento de R$ 23 milhões sobre os R$ 3,32 bilhões de 2001.
(Gazeta Mercantil - 24.03.2003)
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3- RGE tem prejuízo líquido de R$ 85,972 mi |
A RGE encerrou o ano de 2002 com um prejuízo líquido de R$ 85,972
milhões. O resultado negativo foi afetado, principalmente, pelas
despesas financeiras derivadas da inflação interna. Além disso,
a empresa destaca ainda o racionamento de energia no início do
ano e a retração de mercado como fatores que influenciaram o resultado
do ano passado. A distribuidora registrou uma receita bruta consolidada
de R$ 1,2 bilhão, 13,7% superior ao período anterior. O Ebitda
(resultado operacional gerencial antes da redução de impostos,
depreciação, amortização e juros) cresceu 4% em relação ao período
anterior, atingindo R$ 247,803 milhões. Segundo a RGE, essa evolução
só foi possível devido à implantação do programa de redução de
despesas operacionais e racionalização de atividades, refletido
na evolução de 8,7% das despesas gerenciáveis. (Canal Energia
24.03.2003)
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4- Lucro da Emae no ano passado cresceu 120% |
A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), geradora controlada
pelo governo paulista, registrou em 2002 um lucro líquido de R$
38,49 milhões, um crescimento de 120% em relação aos R$ 17,49
milhões obtidos em 2001. O resultado operacional alcançou R$ 62,76
milhões, um crescimento de 134,37% em relação aos R$ 26,78 milhões
apresentados no ano anterior. Já a receita operacional bruta diminuiu
23%, passando de R$ 492,5 milhões para R$ 379,4 milhões. Pouco
maior foi a variação negativa observada na receita operacional
líquida, que teve queda de 24% em 2002, atingindo R$ 363,5 milhões,
frente aos R$ 479,1 milhões apresentados no ano anterior. Em 2002,
a Emae registrou um aumento de R$ 39 milhões em seu patrimônio
líquido, alcançando R$ 900,09 milhões, ante os R$ 861,6 milhões
de 2001. (Gazeta Mercantil - 24.03.2003)
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1- MAE contrata auditorias e prepara nova liquidação |
O MAE contratou duas empresas de auditoria e espera colocar a
liquidação de suas operações em dia a partir de maio, segundo
o superintendente da instituição, Lindolfo Paixão. A Trevisan
Auditores ficou encarregada da fiscalização da liquidação feita
no fim de 2002, de 50% dos valores relativos a setembro de 2000
a dezembro de 2002, enquanto a Deloitte Touche Tohmatsu ficará
responsável pela auditoria das liquidações das operações realizadas
a partir de 2003, que ainda não foram pagas. Além das empresas
de auditoria, foi contratado o Bradesco para a realização das
liquidações de 2003. O acerto de contas de 50% das operações feitas
até 2002 ficou sob responsabilidade do Itaú. O objetivo, segundo
Paixão, é acabar com todas as pendências até a metade do mês de
abril. Na quarta-feira, o conselho de administração do MAE se
reúne para a aprovação das contratações das empresas de auditoria
e do novo cronograma de liquidação. Além disso, o conselho também
deverá apreciar os números do primeiro balanço contábil a ser
publicado pelo MAE desde que foi instituído como empresa, em março
de 2002. (Valor - 24.03.2003)
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1- Política econômica brasileira é elogiada em simpósio
do BID |
Os rumos da política econômica brasileira foram bastante elogiados
durante a reunião anual do BID em Milão, na Itália. O presidente
do BC brasileiro, Henrique Meirelles, afirmou que não haverá surpresas
na política monetária brasileira. A boa situação do Brasil em
comparação com os países vizinhos foi elogiada pelo presidente
do banco Credit Suisse First Boston, David Mulford, "o Brasil
está indo muito bem no momento, assim como alguns bolsões latino-americanos.
O sucesso do novo governo do Brasil é fundamental para a recuperação
de toda a região." O presidente do BankBoston para o Brasil e
o México, Geraldo Carbone, também saiu bastante impressionado
com a exposição de Meirelles sobre a economia brasileira. Um ponto
consensual entre os banqueiros presentes no evento para a melhoria
da credibilidade do país é quanto a implementação das reformas
tributária e previdenciária prometida pelo governo Lula. (UFRJ
e Folha de São Paulo - 24.03.2003)
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2- Brasil encontra novos caminhos para receber mais
recursos do BID |
Impedido pelo ajuste fiscal de sacar quase US$ 5 bilhões em empréstimos
já aprovados pelo BID, o Brasil conseguiu encontrar caminhos alternativos
para receber financiamentos da instituição sem afetar os limites
de endividamento do setor público. Durante a reunião do BID, foi
anunciada a primeira liberação do recém-criado programa de financiamento
ao comércio exterior, criado por insistência do governo brasileiro:
o Bradesco receberá US$ 110 milhões em linhas de crédito comercial,
US$ 50 milhões das quais com recursos do banco e o restante em
um empréstimo de um grupo de bancos. O Itaú e o Unibanco devem
ser os próximos. (Valor - 24.03.2003)
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3- BC reduz previsão do fluxo de capitais |
O Banco Central reduziu de US$ 15 bilhões para US$ 13 bilhões
a sua previsão sobre o fluxo total de investimentos estrangeiros
diretos para o Brasil este ano, anunciou neste sábado o diretor
da área Internacional do banco, Beny Parnes , durante uma palestra
para investidores no Seminário sobre a América Latina promovido
pelo Deutsch Bank, em Milão, na Itália. Parnes anunciou também
que a previsão do Governo para o déficit em conta corrente foi
reduzida de US$ 5,6 bilhões para US$ 4,2 bilhões o que deverá
equivaler a menos de 1% do PIB. Sobre a diminuição do déficit
em conta corrente, Parnes explicou que a nova previsão se deve
principalmente "às transferências unilaterais e à redução dos
custos de serviços''. Cabe ressaltar que o Governo manteve a sua
previsão de superávit para a balança comercial em US$ 16 bilhões
em 2003. (Jornal do Commercio - 24.03.2003)
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4- Apesar da guerra, captações externas das empresas
brasileiras vão bem |
Apesar da guerra, é crescente o interesse do investidor externo
por títulos de empresas e bancos brasileiros. Desde o início da
semana passada foram iniciadas, fechadas ou estão em andamento
captações totais de US$ 1,6 bilhão. A Petrobrás lançou bônus no
valor de US$ 200 milhões com prazo de vencimento de 5 anos, dando
a opção de resgate após 3 anos. Aproveitando o momento favorável
o ABN-AMRO lançou eurobônus no valor de US$ 150 milhões com ótima
receptividade no mercado , deixando ainda, uma parte da demanda
sem ser atendida. A Gerdau, seguindo a linha, está para finalizar
um empréstimo no valor de US$ 100 milhões com prazo de vencimento
de 2,7 anos. Essas captações externas chegam em um momento oportuno
já que darão um alívio no câmbio, vide a cotação de R$ 3,40 da
última sexta-feira, podendo cair ainda mais (UFRJ e Valor - 24.03.2003)
Índice
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5- Emprego industrial praticamente estável em janeiro |
Em janeiro de 2003, o emprego industrial aumentou 0,3% em relação
a dezembro, mas o indicador mostra virtual estabilidade (0,1%)
se descontados os efeitos sazonais. Em relação ao mesmo mês do
ano anterior, houve expansão de 1,0% - a terceira consecutiva
neste tipo de comparação - enquanto o acumulado dos últimos doze
meses foi de -0,9% em dezembro para -0,7% em janeiro. Entre janeiro
e dezembro, o emprego industrial cresceu em oito dos quatorze
locais pesquisados. O principal destaque positivo na formação
da taxa global do país (0,3%) foi o Rio Grande do Sul, com a marca
mais elevada (2,0%), e os principais impactos negativos foram
a região Nordeste e Minas Gerais, ambos com redução de 0,6%. Por
atividade, treze dos dezoito ramos cresceram e os segmentos de
vestuário (1,5%) e calçados e couro (1,7%) tiveram maior peso
nas contratações. (IBGE - 24.03.2003)
Índice
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A guerra continua a ser o foco das atenções mundiais, mas os ativos
brasileiros, por enquanto, seguem em alta. Na sexta-feira, o risco-país
quase caiu abaixo da barreira psicológica dos 1.000 pontos-base.
Ao final do dia, recuou 4,98%, a 1.031 pontos-base, menor patamar
desde junho do ano passado. O C-Bond valorizou-se 1,99%, cotado
a US$ 0,7868 e com prêmio de risco de 1.036 pontos-base. (Valor
- 24.03.2003)
Índice
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O cenário interno mais uma vez amenizou as pressões externas e
o dólar à vista fechou a manhã desta segunda-feira em alta de
0,26%, cotado a R$ 3,409 na compra e R$ 3,414 na venda. Na sexta-feira,
o otimismo deu a tônica dos negócios com a moeda americana. Os
preços da divisa fecharam no menor nível desde o dia 17 de janeiro.
O dólar comercial encerrou o dia a R$ 3,4000 na compra e R$ 3,4050
na venda, com queda de 2,12%. (Valor Online e Globo On Line -
24.03.2003)
Índice
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1- Governo do Paraná quer parte da El Paso em termelétrica
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O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), disse na sexta-feira
que fez uma oferta de compra da participação da El Paso na Usina
Termelétrica de Araucária. Os americanos têm 60% da usina. Através
da Copel, o governo teria oferecido R$ 120 milhões à empresa.
A oferta, no entanto, foi negada pelo presidente da El Paso, Eduardo
Karrer, que disse, através de sua assessoria, desconhecer completamente
o assunto. Na época de seu lançamento, os sócios da usina - Petrobras
(20%) e Copel (20%), além da El Paso - divulgaram que o custo
da construção somava US$ 320 milhões. A UEG Araucária está no
centro de uma polêmica iniciada ainda em janeiro , quando o governador
Requião , logo após sua posse , suspendeu os pagamentos previstos
no contrato assinado entre ela e a Copel, alegando que era irregular
e lesivo aos cofres do Estado. O governador argumentou que o contrato
com a usina, do tipo take or pay (paga-se mesmo que não use),
fixa o preço da energia vendida à Copel em US$ 42 o MWh, enquanto
o preço no mercado aberto é de R$ 4,00 por MWh. Segundo o diretor
da Copel, Ivo Pugnaloni, a aquisição da UEG Araucária por parte
da Copel só seria viabilizada depois da revisão completa do contrato
de compra de energia. (Valor - 24.03.2003)
Índice
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2- Governo do Paraná reavalia contratos com Tradener |
O contrato de comercialização entre a Copel e Tradener centrado
na comercialização da energia da UEG Araucária estão sendo avaliados
pelo Governo do Paraná. O contrato chegou a ser suspenso por liminar
no ano passado, mas depois a medida foi derrubada. Segundo o diretor
da Copel, Ivo Pugnaloni, os indícios são "cada vez mais fortes
de que o contrato não era necessário", e que foram pagos valores
exagerados e comissões indevidas. O diretor da Copel diz que nesta
semana a empresa deve anunciar sua decisão sobre a Tradener. Uma
das possibilidades seria pedir ressarcimento dos valores pagos
indevidamente. (Valor - 24.03.2003)
Índice
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3- Desaquecimento e redução do consumo paralisam projetos
a gás |
Dois anos depois da corrida por turbinas
a gás para reforçar a produção de eletricidade em meio ao racionamento
de energia, a iniciativa mostrou-se precipitada e resultou num
encalhe, no país, de equipamentos de alta tecnologia. Somente
a Petrobras tem seis turbinas, de cerca de US$ 20 milhões cada,
que ficarão ociosas por falta de demanda. O presidente da Eletrobrás,
Luiz Pinguelli Rosa, inclui na lista os equipamentos comprados
há 20 anos para a usina nuclear de Angra 3 e uma térmica a carvão
encalhada no Sul, para concluir que o Brasil tornou-se ''o maior
encaixotador de turbinas do mundo''. Grandes investidores do setor
elétrico, como El Paso, Intergen, Enron e AES também compraram
turbinas no início da década e viram seus projetos de geração
no País minguarem com o excesso de oferta de energia e a crise
do setor. Segundo o acompanhamento mensal da Aneel, dos 79 projetos
de térmicas autorizados, 51 estão com o cronograma atrasado. Destes,
39 sequer tiveram suas obras iniciadas - e não se espera que venham
a ser desenvolvidos. ''As térmicas foram planejadas sob o pressuposto
de que haveria crescimento na demanda e estabilidade cambial.
Nenhum dos dois fatores se confirmou'', afirma o consultor Roberto
Araújo, da ONG Ilumina. (Jornal do Commercio - 24.03.2003)
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4- Termelétrica Endesa vai operar em novembro |
A termelétrica Endesa Fortaleza já está com 77% das obras concluídas.
A usina começará a ser testada a partir de maio e a entrada em
operação comercial acontecerá em 30 de novembro deste ano. As
informações são do diretor presidente da unidade, Hernán Salazar.
O investimento do Grupo Endesa, controlador da Coelce, no projeto
foi de US$ 250 milhões. Segundo a CPE Consultoria, o preço da
energia térmica é cerca de 155% mais cara do que a gerada pelas
hidrelétricas antigas e 53% mais cara do que a produzida pelas
hidrelétricas mais novas. A Coelce vai comprar tudo que a Endesa
Fortaleza gerar. A Aneel ainda vai determinar o valor de reposição,
ou seja, por quanto a Coelce poderá revender para os seus consumidores
a energia mais cara comprada junto à termelétrica localizada no
Complexo Industrial e Portuário do Pecém. (Diário do Nordeste
- 24.03.2003)
Índice
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1- Belgo-Mineira investirá R$ 1,6 bi até 2007 |
A Companhia Siderúrgica Belgo-Mineira, a segunda maior produtora
nacional de aços longos, controlada pelo grupo Arcelor, vai investir,
até 2007, R$ 1,6 bilhão em diversos projetos no Brasil, como expansão
de planta industrial, modernização, logística, reflorestamento
e produção de carvão. Os aportes foram anunciados pelo presidente
da empresa, Carlo Panunzi, ao governador de Minas Gerais, Aécio
Neves, na última sexta-feira. Uma das metas é ampliar a produção
anual de 3,1 milhões de toneladas de aços longos para 4 milhões
de toneladas. (Gazeta Mercantil - 24.03.2003)
Índice
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1- SSSB mantém "em linha, médio risco" para a EDP |
A Schroder Salomon Smith Barney (SSSB) manteve a sua anterior
recomendação de "em linha, médio risco" para a EDP, bem como o
anterior preço alvo de 2,00, de acordo com nota de 'research'
datada de 20 de março. Após um ano de transição como foi o de
2002, em que a empresa voltou a focar-se no negócio da eletricidade,
a SSSB espera uma queda nos resultados no máximo de 24%, uma descida
que refletiria os custos de saída do setor das telecomunicações.
O aumento da razão de 'pay out' irá oferecer alguma proteção ao
dividendo, para o qual prevê-se uma redução de 9%. A agência adianta
que o EBITDA deverá ser negativamente influenciado pelo impacto
da revisão da regulação das receitas de distribuição, bem como
por alguma dificuldade na implementação do corte de custos. Por
fim, a SSSB destaca o fato de, pela primeira vez, se registrarem
contribuições positivas por parte da Hidrocantábrico e Escelsa/Enersul.
(Diário Económico - 21.03.2003)
Índice
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2- Produtividade da British Energy estabiliza-se em
fevereiro |
A produção de energia nuclear no Reino Unido, divulgada pela British
Energy (BE) na quarta-feira, foi de 5,8 TWh, ou 90% da capacidade
produtiva. Este resultado é praticamente estável se comparado
com os 5,7 TWh registrados um ano antes. A geração das demais
usinas inglesas foi de 0,5 TWh, pouco menos do que os 0,6 TWh
de 2002. A BE afirmou que as usinas nucleares do Reino Unido caminham
para atingir o objetivo, anunciado em agosto de 2002, de produzir
6,3 TWh/mês, em março de 2003. (Platts - 24.03.2003)
Índice
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3- Senado americano tornará pública discussões sobre
projeto de lei |
O Comitê de Energia
do Senado americano tornará pública as discussões a respeito do
novo projeto de lei sobre o setor de energia, a ser votado em
maio. As principais questões relacionam-se às controversas medidas
do setor elétrico. O SEC planeja para quinta-feira, 27 de março,
uma audiência pública sobre estas medidas, que permitiriam aos
estados assumirem responsabilidades que atualmente são atributos
da US Federal Energy Regulatory Commission (FERC), órgão regulador
americano. Pelo projeto, cada estado poderia criar seu próprio
órgão regulador ou poderia decidir continuar sob a autoridade
da FERC e adotar o desenho desta para o mercado de energia. (Platts
- 21.03.2003)
Índice
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4- Credores da British Energy aprovam congelamento
de "bonds" |
Os credores que detêm "bonds" da British Energy aprovaram em reunião,
nesta segunda-feira, a incorporação formal nos termos dos papéis,
da proposta da Companhia de congelamento dos títulos. As resoluções
de congelamento foram aprovadas por 85% dos credores com "bonds"
com vencimento em 2003, por 81% daqueles que detêm papéis que
vencem em 2006 e por 80% dos que detêm "bonds" para 2016. Na reunião
anterior de 10 de março, a mesma proposta não conseguiu ser aprovada.
O acordo detalha como os credores serão pagos pela BE, que está
em má situação financeira. Os títulos de 2003 deveriam ser rendidos
na próxima quinta-feira. (Platts - 24.03.2003)
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1- Regional differences in electricity distribution
costs and their consequences for yardstick regulation of
access prices |
Prezado Sr.
Hoje estamos oferecendo
mais um artigo para a Biblioteca Virtual do site Provedor de
Informações Econômico-Financeiras de Empresas de Energia Elétrica.
Filippini,
Massimo & Wild Jörg. Regional differences in electricity
distribution costs and their consequences for yardstick regulation
of access prices. Energy Economics, Volume 23, Issue 4 North
Holand: Julho/2001, p. 477-88. (11 páginas)
http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/f.htm
http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm
Resumo:
Esse artigo calcula uma função de custo médio que pode ser empregada
pela agência reguladora para comparar preços de acesso de rede
ao nível de distribuição, no esquema de "Yardisck Competition".
Foram incluídas várias variáveis exógenas que medem a heterogeneidade
das áreas de serviço no custo especificação modelo e concluiu-se
que diferenças regionais das áreas de serviço influenciam significativamente
os custos na distribuição de energia.
Índice
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca, Daniel Bueno, Bruno Nini, Patricia Vance, Rodrigo
Berger e Rubens Rosental - Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros, Caetano Penna e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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