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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.075 - 21 de março de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Papel das agências recebe atenção do Governo

O ministro José Dirceu deve se reunir com o Ministro Miro Teixieira para analisarem as alterações no papel das Agências. As evidências indicam que o governo seguirá também uma linha de ação através do Congresso, haja visto o projeto de Lei da deputada federal Telma de Souza (PT-SP) e da iniciativa do deputado federal Luciano Zica (PT-SP) que apresentou requerimento pedindo audiências públicas com todos os dirigentes das agências em função da sobreposição das Agências com o executivo. A maior preocupação do governo é, basicamente, com a autonomia das Agências (em especial ANEEL e ANATEL) em relação aos reajustes tarifários que colocam em risco as metas inflacionárias e todo o equilíbrio macroeconômico desenhado pelo Ministério da Fazenda. (UFRJ e Valor - 23.03.2003)

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2- Luís Nassif e o novo modelo

O artigo de Luís Nassif, publicado na FSP, analisa os primeiros dias do Governo Lula e o que chama de " O pós - lua-de-mel". O argumento central do artigo é que ao nível da política macroeconômica o governo está indo bem. O problema é que frente às expectativas criadas, o governo não está orientando seus ministros para ações mais rápidas. Ao enumerar os diversos setores em que este problema persiste, cita, especificamente o MME, que reproduzimos a seguir: "A ministra Dilma Rousseff (Minas e Energia) agiu com firmeza, ao impedir que muitos autores se apropriassem do tema reforma do setor elétrico. Mas qual o projeto que garante a manutenção dos investimentos?" (Folha de São Paulo - 21.03.2003)

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3- Até abril, novas linhas melhoram oferta

O setor elétrico nacional concluirá até abril um dos maiores avanços do sistema elétrico nacional nos últimos anos, com a melhora das linhas de transmissão entre diversas regiões brasileiras. São três as principais interligações: da região Sul para o Sudeste, entre as regiões Norte e Nordeste e entre o Sudeste e o Nordeste. Com a inauguração da linha de transmissão entre Bateias (Paraná) e Ibiúna (São Paulo), a Sul-Sudeste, as duas regiões podem enviar (e receber) mais 2.000 MW de energia. ''É a maior expansão do sistema de transmissão em um único ano no Brasil. É um passivo que estamos equacionando'', disse o diretor dos serviços de transmissão do ONS, Roberto Gomes. Caso a linha Sul-Sudeste estivesse pronta em 2001, por exemplo, o País não teria o racionamento de energia, pois o ''excesso de água'' na região Sul poderia gerar energia para o Sudeste. A inauguração depende apenas da licença ambiental final do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. A linha reforça a possibilidade de importar energia elétrica da Argentina e permite melhorar o aproveitamento da hidrelétrica de Itaipú, que hoje está ''vertendo'' água (passando sem gerar energia). (Jornal do Commercio - 21.03.2003)

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4- Distribuidoras mantêm nível de investimentos em serviços apesar da crise

Apesar da queda de receita por conta da crise no setor, as distribuidoras mantiveram os investimentos na área de qualidade do serviço. Dados da Aneel indicam que os indicadores DEC e FEC sofreram pequena descontinuação na curva de melhoria no ano passado. A preocupação da agência é saber se a crise de energia influenciou nesse resultado. A Coelba, por exemplo, vai manter o nível de investimentos nessa área. Dos R$ 260 milhões previstos para esse ano, dois terços serão aplicados na melhoria do serviço. Segundo Moisés Sales, vice-presidente e diretor de Ativos da distribuidora, os investimentos devem concentrar as ações já realizadas pela empresa na rede de distribuição. A Celpe também está investindo na construção de novas subestações para melhorar os indicadores. De acordo com Gustavo Alencar, diretor de Gestão de Ativos da distribuidora, a empresa investiu no ano passado R$ 65 milhões em melhorias na rede de distribuição. Outra concessionária que está conseguindo manter os investimentos é a Cemig. A área tem recebido investimentos da ordem de R$ 80 milhões por ano, e a previsão é que a distribuidora mantenha esse valor para esse ano. (Canal Energia - 20.03.2003)

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risco e racionamento

1- Consumo na região Sul registra 8.206 MW médios

A região Sul registrou um consumo de 8.206 MW médios na última quarta-feira, dia 19 de março, contra a previsão de 7.389 MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. Nos últimos sete dias, o subsistema está com uma variação de 2,5%. No Nordeste, o consumo chegou a 5.562 MW médios, contra a previsão de 6.091 MW médios do operador do sistema. O subsistema registra uma variação de -3,23% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 6.048 MW médios, o Nordeste teve uma variação de -2,54% no mesmo período. O subsistema Norte consumiu 2.720 MW médios, contra o PMO de 2.710 MW médios. Nos últimos sete dias, a região registrou uma variação de -1,22%. No Sudeste/Centro-Oeste, o consumo atingiu 26.835 MW médios, contra a previsão de 27.173 MW médios do ONS. O subsistema registrou uma variação de -2,26% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao risco, de 27.228 MW médios, as regiões tiveram uma variação de -2,45% no período. (Canal Energia - 20.03.2003)

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2- Reservatórios chegaram a 78,99% da capacidade no Norte

O volume armazenado está em 78,99% no Subsistema Norte, uma queda de 0,01% em um dia. O nível da usina de Tucuruí está em 96,79%. (Canal Energia - 20.03.2003)

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3- Volume armazenado está em 46,4% no Nordeste

Com um acréscimo de 0,1%, os reservatórios do subsistema Nordeste chegaram a 46,4% da capacidade. O volume está 23,34% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. A hidrelétrica de Sobradinho registra índice de 42,15%.(Canal Energia - 20.03.2003)

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4- Capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está em 74,99%

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 74,99% do volume, valor 43,15% acima da curva de segurança determinada pelo ONS. Em relação ao dia anterior, o índice subiu 0,11%. As usinas de Emborcação e Itumbiara estão, respectivamente, com índice de 74,97% e 96,79%. (Canal Energia - 20.03.2003)

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5- Região Sul está com 93,45% da capacidade

A capacidade do subsistema Sul está em 93,45%, uma redução de 0,3% em relação ao dia anterior. O nível da hidrelétrica de G. B. Munhoz está em 97,53%. (Canal Energia - 20.03.2003)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletrosul tem lucro menor

A Eletrosul, teve lucro líquido de R$ 58,3 milhões em 2002, resultado 37,3% menor que os R$ 93 milhões apurados em 2001. A receita operacional bruta cresceu 18,5% em 2002, para R$ 1,671 bilhão, ante R$ 1,361 bilhão. A receita operacional líquida aumentou 18,5% e ficou em R$ 1,650 bilhão, ante R$ 1,344 bilhão de 2001. O lucro operacional de 2002 (R$ 273,6 milhões) cresceu 62,5% e o patrimônio líquido passou de R$ 1,563 bilhão para R$ 1,596 bilhão. A Eletrosul responde por 17% do mercado de energia elétrica do país. (Gazeta Mercantil - 21.03.2003)

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2- Eletrobrás vende títulos

A demanda por títulos da Eletrobrás chegou a superar seis vezes a oferta ontem, em venda feita pelo sistema eletrônico Sisbex da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). O leilão durou uma hora e a maioria dos 23.824 papéis foi vendida a R$ 1.881,50 cada, com ágio de 1,82% sobre o valor inicial. As corretoras Santander, Banco do Brasil e Concórdia arremataram os títulos pelo total de R$ 44,8 milhões. (Valor - 21.03.2003)

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3- Transmissoras estatais de energia pedem retorno maior

A Associação Brasileira das Grandes Empresas Transmissoras de Energia (Abrate), que reúne as oito companhias estatais de transmissão, buscará ampliar a receita anual obtida pelas suas associadas em audiência pública a ser realizada pela Aneel no primeiro semestre. A audiência, ainda sem uma data definida, visa traçar uma metodologia definitiva para a remuneração das empresas deste segmento e poderá permitir a revisão das tarifas de transmissão, segundo informações de técnicos da agência. De acordo com o diretor-executivo da Abrate, César de Barros Pinto, as companhias estatais, que possuem 88.767 km de linhas - o equivalente a 51,7% da malha de transmissão do País - querem os mesmos níveis de retorno oferecidos aos novos empreendimentos, licitados à iniciativa privada pela Aneel. Pinto admite que um eventual aumento do retorno das transmissoras deverá provocar impacto nas tarifas de energia ao consumidor. O diretor-executivo da Abrate explicou que a baixa remuneração das estatais de transmissão decorre do processo de desverticalização das companhias outrora integradas. De acordo com uma fonte da Aneel, o nível de remuneração das companhias estatais não está muito distante do oferecido em leilões de concessões aos novos empreendedores deste segmento. (Tribuna da Imprensa - 21.03.2003)

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4- MP pode rever contrato da Enersul

O Ministério Público Federal pode agir contra o reajuste de 42,64% da energia elétrica, proposto pela Aneel para ser aplicado à Enersul, sendo 28,5% em abril. O interesse foi demonstrado ontem em audiência pública na Assembléia Legislativa, que debateu a revisão tarifária. Na audiência que contou com a presença dos deputados, órgãos de defesa do consumidor e Justiça, o procurador Alexandre Gavronski afirmou inclusive, que poderá haver alteração do contrato. Ele quer receber o contrato de concessão feito entre a União e a Enersul e explicações técnicas sobre a composição da tarifa, e também cobrou informações sobre a receita estimada de R$ 600 milhões da Enersul. O promotor do Consumidor, Amilton Plácido, ressaltou que a empresa poderia reduzir a estimativa de receita com o reajuste, que está prevista em R$ 50 milhões, lembrando que nenhuma categoria de trabalhadores teve reajuste próximo dos 42,64% concedidos pela Aneel.(Correio do Estado - 21.03.03)

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5- RGE defende necessidade de reajuste de 42% em tarifa

Na audiência pública realizada ontem em Caxias do Sul, a RGE apresentou as contas e definiu o percentual de reajuste que reequilibraria sua situação econômico-financeira: 42%. O presidente da RGE, Sidney Simonaggio, admite que o percentual é alto, até por não embutir a recomposição tarifária, que também vigora a partir de 19 de abril. Ele prevê a possibilidade de parcelamento, como ocorreu com a distribuidora de Mato Grosso do Sul, a Enersul. Conforme Simonaggio, entre 1998 e 2002 a tarifa da empresa subiu 53%, enquanto a Parcela A dos custos, os considerados não-gerenciáveis, como a compra de energia, saltou 75%. A inflação do período chegou a 86%, e os encargos setoriais saltaram 320%. Para aliviar o peso também sobre o consumidor, Simonaggio propõe a revisão dos tributos que incidem sobre a tarifa de energia e a adoção para o setor de um mecanismo de absorção do impacto da variação cambial, semelhante ao que está em estudo para os combustíveis. Com base em estimativas, a Aneel propôs 24,14% como índice preliminar, mas advertiu que deve corrigir esse valor com base em novas informações. (Zero Hora - 21.03.03)

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6- Enron muda estrutura de controle no país

A Enron pretende criar uma nova empresa para controlar a distribuidora de energia paulista Elektro. A nova companhia, chamada InternationalCo., deve também vir a controlar outros ativos internacionais da Enron. Além da Elektro, especula-se que térmica de Cuiabá e o gasoduto que liga a usina à Bolívia ficarão sob o novo guarda-chuva societário. Segundo nota divulgada pela Enron no Brasil, a InternationalCo. será criada simultaneamente à confirmação do plano de reorganização da companhia nos Estados Unidos e suas ações serão distribuídas aos credores. Ainda segundo a nota, a reorganização proposta pela Enron Corp. não afeta o cumprimento das obrigações e a continuidade dos serviços prestados pela Elektro. (Valor - 21.03.2003)

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7- Standard & Poor´s rebaixa ratings da Cesp

A agência de classificação de risco Standard & Poor's rebaixou pela segunda vez nesta semana os ratings da Cesp. Segundo a agência, o rebaixamento deve-se ao anúncio feito anteontem pelo Governo paulista de que não dará apoio financeiro à empresa, que está promovendo a rolagem das suas dívidas que vencem nos próximos 12 meses. Segundo a agência, em maio, os ratings de crédito corporativo da Cesp serão rebaixados para "SD" (inadimplemento seletivo), e o rating dos eurobônus para "D" (default). A S&P rebaixou ontem os ratings de crédito corporativo na escala global, em moeda local e em moeda estrangeira, atribuídos à companhia de "CCC" para "CC". Os ratings atribuídos às emissões da empresa também foram rebaixados de "CCC" para "CC". Os ratings permanecem na listagem CreditWatch, na qual haviam sido postos em 31 de janeiro com implicações negativas. Os ratings atribuídos à empresa na Escala Nacional Brasil também foram rebaixados de "brCCC" para "brCC". Na última segunda-feira, a S&P havia rebaixado os rating de "B+" para "CCC". (Valor - 21.03.2003)

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8- Cerj investe R$ 70 mi para combater furto de energia

A Cerj está investindo R$ 70 milhões, em 2003, no combate ao furto de energia, que chega a 13,5% do volume distribuído pela empresa. Esse valor corresponde a uma perda de receita de R$ 40 milhões anuais. Além de combater o furto, a empresa irá realizar ações para reduzir o nível de inadimplência, que gira em torno de 15% do faturamento. A empresa quer reduzir o nível de furto de energia para 9,5% até o final do ano, e planeja continuar as ações nos próximos anos. A principal ação é realizar, até o final de 2003, o recadastramento e inspeção de todos os 1,8 milhões de consumidores atendidos pela distribuidora. (Canal Energia - 20.03.2003)

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financiamento

1- Conflito freia a evolução dos preços de exportação

Os preços de exportação dos produtos básicos e semimanufaturados, em franco processo de recuperação desde o fim de 2002, devem manter-se estáveis a confirmar-se o prognóstico de guerra rápida no Iraque, na avaliação de analistas. O Boletim Funcex de Comércio Exterior a ser divulgado hoje mostra que os preços de exportação dos produtos básicos subiram 5,2% no primeiro bimestre do ano na comparação com igual período de 2002. A alta nos semimanufaturados foi de 10,6% e dos manufaturados de apenas 0,2%."A se confirmar uma guerra localizada e curta o efeito sobre os preços não será significativo e, portanto, não aposto nem em queda, nem em aumento dos preços de exportação", disse o economista Fernando Ribeiro, responsável pela elaboração do boletim na Funcex. (Valor - 21.03.2003)

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2- Política de Palocci começa a funcionar, diz "The Economist"

Em um artigo com o título "Remédios severos começam a funcionar", a edição desta semana da revista "The Economist" diz que o ministro da Fazenda Antonio Palocci está ganhando a aura de infabilidade que cerca os mais bem sucedidos ocupantes desse cargo no mundo. Desde que as eleições brasileiras, em outubro, levaram ao poder o PT, partido que tem uma história de slogans anti-mercado, Palocci tem trabalhado para reassegurar os céticos de que o Brasil vai pagar seus débitos, cortar os déficits fiscais e domar a inflação. Ele parece que está sendo bem sucedido. O real se valorizou em relação ao dólar e o risco-Brasil caiu cerca de 20% desde outubro do ano passado. (Valor - 21.03.2003)

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3- Em desaceleração, IPC-Fipe fica em 0,92%

A inflação do município de São Paulo continua apontando tendência de desaceleração. Nos últimos 30 dias, até 14 de março, o IPC, medido pela Fipe registrou 0,92%. É o menor índice desde a segunda quadrissemana de outubro, quando a Fipe apurou inflação de 0,89%. A taxa divulgada ontem pela entidade é inferior à da quadrissemana anterior - período compreendido entre oito de fevereiro e sete de março -, que ficou em 1,20%. Também é menor que a inflação medida em igual período de fevereiro, quando chegou a 2,13%. No entanto, o índice é superior ao registrado no mesmo período de março do ano passado: 0,21%. (Valor - 21.03.2003)

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4- Produção industrial cresce em nove regiões

A produção industrial de janeiro de 2003 apresentou resultados positivos em nove dos 12 locais cobertos pela Pesquisa Industrial do IBGE, tanto na comparação com janeiro de 2002, quanto no indicador acumulado dos últimos doze meses. Em relação a janeiro de 2002, Espírito Santo (15,9%), Pernambuco (8,9%), Paraná (8,8%), Rio de Janeiro (4,1%) e região Sul (3,5%) registraram crescimentos superiores ao da média nacional (2,8%). Os demais locais com aumentos foram: São Paulo (2,6%), região Nordeste (1,9%), Rio Grande Sul (1,5%) e Santa Catarina (0,4%). As indústrias do Ceará (-5,4%), de Minas Gerais (-1,4%) e da Bahia (-0,5%) reduziram a produção neste confronto. No indicador acumulado dos últimos doze meses, as indústrias do Espírito Santo (14,7%) e Rio de Janeiro (10,1%) continuaram registrando as taxas mais elevadas, por causa, principalmente, dos avanços na extração de petróleo (ambos os estados), em papel e papelão (Espírito Santo) e na metalurgia (Rio de Janeiro). Em seguida veio o Rio Grande do Sul (4,0%), apoiado, sobretudo, no desempenho da mecânica e do fumo. (IBGE - 21.03.2003)

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5- Por enquanto, C-Bond fica imune às bombas

A guerra chegou e gera incertezas, mas o C-Bond segue com preço consolidado na faixa dos US$ 0,77. Na mínima de ontem, o título chegou aos US$ 0,7613. Contudo, o bom desempenho das bolsas americanas, apesar da guerra - e talvez por conta dela -, fez com que o título brasileiro fechasse distante da mínima.O risco-país, calculado pelo JP Morgan Chase, encerrou o dia em queda de 0,19%, a 1.077 pontos-base, enquanto o C-Bond recuou 0,13%, a US$ 0,7738 e pagava prêmio de risco de 1.093 pontos-base. (Valor - 21.03.2003)

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6- Dólar ontem e hoje

Ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,25%, cotada a R$ 3,475 para compra e R$ 3,477 para venda. A máxima cotação do dia na ponta de venda foi de R$ 3,495 e a mínima, R$ 3,47. A moeda disparou ao longo do dia com o nervosismo diante da possibilidade de uma guerra longa, mas diminuiu a valorização frente ao real com a rolagem, por parte do Banco Central, de 49,9% de uma dívida cambial que vence no dia 1º de abril. ( Invertia - 21.03.2003 )

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gás e termoelétricas

1- Bagaço e gás ganham espaço na matriz energética

Até 2007, geração a partir da biomassa terá participação maior que a do diesel e óleo combustível. A capacidade instalada de geração de eletricidade no Brasil deverá aumentar 21,53% até 2007, chegando a 109,3 mil MW, e o bagaço da cana-de-açúcar e o gás terão importância estratégica cada vez maior na mudança da matriz energética brasileira, segundo o Ministério de Minas e Energia. "São os dois combustíveis que precisamos fazer crescer no Brasil, por suas vantagens ambientais, técnicas e econômicas", diz Maria das Graças Silva Foster, secretária de Petróleo e Gás do ministério. De acordo com o plano decenal (2002/2011) do ministério, elaborado pelo novo governo, a energia da biomassa - que tem no bagaço da cana sua principal fonte de geração - crescerá 56,13% até 2007, quando responderá por uma potência instalada de 3.032 MW. Embora relativamente pequena, a energia da biomassa passará a ter, na geração de eletricidade, participação maior do que a do petróleo (diesel e óleo combustível somados), do carvão, da energia nuclear e eólica, só perdendo para a geração hidrelétrica e para as térmicas a gás. (Gazeta Mercantil - 21.03.2003)

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2- Energia gerada pelo gás natural crescerá 65,03%

A energia gerada a partir do gás natural, aumentará ainda mais sua importância na matriz de energia elétrica brasileira até 2007. A capacidade instalada saltará 65,03%, dos atuais 5.248 MW para 8.661 MW. O gás e a biomassa substituirão o diesel e o óleo combustível na geração de eletricidade. A potência instalada a partir desses derivados do petróleo, segundo os planos do ministério, deverá cair 48,83% até 2007, saindo dos atuais 5.288 MW para 2.706 MW. De hoje a 2007, segundo o ministério, a participação do gás na matriz energética nacional aumentará de 5,83% para 7,93%. (Gazeta Mercantil - 21.03.2003)

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3- Novo combustível aumentará em 30% a eficiência de Angra I

A Eletronuclear está estudando a melhor estratégia para iniciar os testes do novo combustível que será utilizado em Angra I. A nova solução, denominada 16NGF (New Generation Fuel), permitirá à usina aumentar sua eficiência e segurança operacional. Segundo a assessoria de imprensa da empresa, os testes englobam um convênio feito com a INB (Indústrias Nucleares do Brasil) e a Westinghouse em 2001. Para a projeção e execução desse projeto, a Eletronuclear está investindo US$ 3 milhões. Com o novo combustível, a usina passará a produzir mais energia com menos urânio, dando à operação uma rentabilidade 30% maior que a atual. Outro benefício é a redução da frequência das paradas do reator para troca de combustível. (Canal Energia - 20.03.2003)

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4- Aneel regulariza exploração da termelétrica Diamante

A Aneel regularizou, nesta semana, a atuação da empresa Cosan S/A Indústria e Comércio como produtora independente. A empresa explorará a termelétrica Diamante, que tem 7 MW de capacidade instalada e está localizada no município de Jaú, no estado de São Paulo. A usina está em operação comercial desde abril de 1989 e beneficia 62,6 mil habitantes. A agência autorizou também a ampliação, em 2,9 MW, da capacidade instalada da termelétrica Xavantes Aruanã. Com a ampliação, a usina terá capacidade total de 53,5 MW e beneficiará cerca de 26 mil habitantes. A termelétrica está localizada no município de Goiânia, no Goiás. (Canal Energia - 21.03.2003)

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grandes consumidores

1- Vale antecipa negociação de contrato com a Eletronorte

O diretor financeiro da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Fábio de Oliveira Barbosa, disse estar bastante otimista em relação as negociações que a empresa mantém com os dirigentes da Eletronorte, para a renovação do contrato de fornecimento para a Albras, de 20 anos, que vence em maio do próximo ano. "Acho que vai ser possível chegar a um acordo satisfatório, tanto para a Eletronorte quanto para nós", estimou. Um aumento significativo dos custos de energia poderá até inviabilizar a continuidade das operações da mineradora na área de alumínio primário, além de enterrar futuras expansões da Vale e de outras empresas do setor. Segundo o diretor, o custo de energia é fundamental para os planos da empresa na área de alumínio. Barbosa preferiu não especular sobre qual seria o valor ideal da energia para a produção competitiva de alumínio no Brasil, mas disse que um custo acima de US$ 25 por MW/h é inviável. Barbosa lembra ainda que não é interessante para a Eletronorte nem para o Governo o fechamento de uma empresa como a Albras, que tem puxado o desenvolvimento na região norte do país. (Jornal do Commercio - 21.03.2003)

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2- Custo adia expansão no segmento de alumínio

O diretor financeiro da Companhia Vale do Rio Doce , Fábio de Oliveira Barbosa, explicou que, por conta do custo de energia, os programas de expansão da empresa na cadeia de alumínio para os próximos anos estão focados, principalmente, nas áreas de bauxita e alumina, que são menos intensivos. Segundo o executivo, pensando justamente na questão do preço da energia, a empresa está investindo pesado para elevar a produção própria. Duas usinas devem entrar em funcionamento ainda neste ano: Candonga e Aimorés, com 140 MW e 330 MW de capacidade, respectivamente. Atualmente a mineradora já produz 10% de toda a energia que consome. O objetivo é elevar a produção própria para 50% até 2010. (Jornal do Commercio - 21.03.2003)

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internacional

1- Iberdrola busca apoio para bloquear a Gas Natural

A Iberdrola está em busca de apoio para bloquear a Oferta Pública de Ações (OPA) da Gas Natural. A empresa de energia elétrica acredita que acionistas com 23% do capital, administrado em sua maior parte por fundos de investimentos, não irão à OPA porque preferem uma oferta que represente, na prática, mais dinheiro. A Gas Natural precisa conseguir 75% do universo de acionistas para que a OPA triunfe. Por isso, a discordância dos pequenos investidores, aliado à negativa do BBVA, asseguraria o bloqueio da operação. "Eles (a Gas Natural) terão de aumentar o dinheiro em efetivo ou o preço global da oferta em sua proposta", destacou na quarta-feira Guang Yang, administrador do fundo da Florida Franklin Resources, proprietária de 4,25% do capital da Iberdrola, para a agência de notícias Bloomberg News. "Terão de oferecer um ágio significativo", acrescenta ele. (Gazeta Mercantil - 21.03.2003)

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2- Enron conservará seus gasodutos na América do Norte

Ontem, a Enron anunciou que deverá conservar seus três gasodutos na América do Norte, em benefício de seus credores, em vez de vendê-los. A empresa afirmou que poderá adotar a mesma estratégia para determinados ativos no setor energético na América do Sul. É praticamente certo que a Enron sairá da concordata em pedaços, e não mais como um grupo orgânico. Credores e a companhia estão debatendo se mais dinheiro será captado mediante a venda desses pedaços, ou distribuindo ações desses ativos a credores. Ontem, a Enron informou que as participações nos gasodutos Citrus, Transwestern e Northern Plains Natural Gas , constituirão uma nova companhia, provisoriamente denominada PipeCo. Originalmente, acreditava-se que a Enron viria a agrupar todas as suas empresas sob único comando, se as propostas não fossem atraentes. Stephen Cooper, que comanda interinamente a Enron, disse que a reorganização deverá estar pronta no meio do ano. A Enron anunciou que também está avaliando a venda de uma participação minoritária na PipeCo, sem revelar nomes de interessados. (Valor - 21.03.2003)

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3- Operador do sistema americano quer aprimoramento na transmissão

O operador do sistema americano, PJM Interconnection, pediu aos reguladores federais que aprovem um plano que permita ao operador da rede determinar melhorias no sistema de transmissão, de modo a aliviar o congestionamento, se os participantes do mercado não conseguirem alcançar uma solução consensual eles próprios. Em documentos entregues a US Federal Energy Regulatory Commission, o PJM afirmou que iria expandir seu plano de transmissão já existente, que relega aos participantes do mercado o desenvolvimento de soluções para os problemas de congestionamento. (Platts - 20.03.2003)

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4- Subcomitê americano aprova novo projeto de lei para setor energético

Um subcomitê da Casa Civil americana aprovou na quarta-feira um abrangente projeto de lei para o setor energético, com pontos controversos. Dentre outros temas, o projeto promoveria incentivos a conservação de energia, impulsionaria a produção de gás e petróleo, aumentaria o uso de novas tecnologias limpas a carvão e eliminaria o uso de etanol na gasolina. Mas o ponto mais controverso do projeto limita na essência os efeitos do novo desenho do mercado atacadista elétrico, determinado pela US Federal Energy Regulatory Commission. Outro aspecto do projeto acaba com a autoridade da Comissão em relação à aprovação de fusões entre empresas do setor. A votação de outros pontos do projeto foi marcada para 1º de abril. (Platts - 20.03.2003)

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5- Analistas do DrKW prevêem escalada das tarifas inglesas

Analistas do Dresdner Kleinwort Wasserstein afirmam que a recuperação das tarifas atacadistas no Reino Unido deverá ser maior e acontecerá mais rapidamente do que os investidores esperam. A previsão do banco é que os preços aumentem mais de 50% em 2005. A despeito de uma possibilidade de aperto na margem de suprimento, o DrKW acredita que a maioria das empresas do setor perceberão benefícios líquidos em termos de rendimentos e valorização como resultado dos aumentos. (Platts - 21.03.2003)

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1- High-tension electricity network expansions in Argentina: decision mechanisms and willingness-to-pay revelation

Chisari, Omar O., Dal-Bó, Pedro & Romero, Carlos A. High-tension electricity network expansions in Argentina: decision mechanisms and willingness-to-pay revelation. Economic of Energy, Volume 23, Issue 6. North Holland: novembro 2001, p. 697-715. (18 páginas)

http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/c.htm http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/regulacao.htm

Resumo: Este paper descreve o modelo regulatório argentino para as expansões de rede de alto-tensão (que estão a cargo do setor privado), estuda seu nível ótimo e os seus problemas principais. Simulou-se casos em que o modelo de Competição Pública poderia resultar na rejeição de projetos socialmente desejáveis e a aceitação de indesejáveis. São achadas algumas razões para a existência desses incentivos errados para investimento.

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca, Daniel Bueno, Bruno Nini, Patricia Vance e Rubens Rosental - Economistas

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros, Caetano Penna e Daniel Pereira Santos

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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