1- Estudo para o novo modelo do SEE |
A leitura obrigatória
dos executivos das empresas do SEE e de especialistas nesta área
é o trabalho elaborado pelo professor da USP e atual diretor da
Petrobras, Ildo Sauer. Este trabalho é considerado como a base
para a proposta do Governo Lula para a reestruturação do SEE.
Caso deseje uma cópia desse artigo, acesse http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/.
(UFRJ e Valor - 20.03.2003)
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2- Pressões sobre a Aneel |
Na opinião de funcionários da ANEEL, obtidas pelo Valor, são três
as pressões sobre a Agência neste momento de Redefinição do SEE.
O primeiro é o questionamento da autonomia da diretoria da Agência.
O segundo é a redução dos recursos orçamentários, que associado
a falta de corpo próprio de funcionários agrava a capacidade operacional.
A terceira tem como fonte as empresas distribuidoras sob processo
de revisão tarifária periódica que, na tentativa de receberem
aumentos tarifários maiores, pressionam via ações na justiça e
em outros espaços institucionais. (Valor - 20.03.2003)
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3- Fiesp pede Novo Modelo |
O setor industrial, representado pela FIESP, está preocupado com
as incertezas do SEE, que tendem a se refletir, no curto prazo
no valor das tarifas e no médio prazo na oferta de eletricidade.
Neste sentido,a FIESP encaminhou ao secretário-executivo do MME,
Prof. Maurício Tolmasquim, solicitando informações sobre a política
energética do Governo Lula. "O legado de incertezas e os entraves
regulatórios depois do racionamento travaram o mercado, inviabilizaram
investimentos e continuam minando as chances de competitividade
do país", justificam empresários. (UFRJ e Valor - 20.03.2003)
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4- Projeto de lei do PT limita poder das agências |
A deputada Telma de Souza (PT-SP), da base parlamentar do governo,
apresentou ontem um projeto de lei que amplia o controle do governo
sobre as agências reguladoras e que, se aprovado, vai alterar
totalmente a relação entre as agências e o Executivo. Pelo projeto,
a prerrogativa de fixar os preços de tarifas públicas volta a
ser do Executivo, acaba a estabilidade dos diretores e o presidente
da República passa a ter o poder de demitir os integrantes dos
conselhos das agências a qualquer momento. O projeto contou com
o aval da Casa Civil. Descontente, o presidente Luiz Inácio Lula
da Silva tem dito a interlocutores que tem sido surpreendido com
seguidos reajustes de tarifas públicas, sem poder fazer nada.
"A autonomia dessas agências não pode se sobrepor ao Executivo.
O regime é presidencialista", justifica a deputada Telma de Souza,
que já foi prefeita de Santos. Atualmente, os conselheiros das
agências só podem ser demitidos por improbidade administrativa,
condenação penal ou descumprimento de contrato de gestão. Para
a deputada, as agências brasileiras funcionam baseadas em modelos
estrangeiros, especialmente na doutrina americana, que concede
elevado grau de independência desses órgãos frente ao Poder Executivo.
(O Globo - 20.03.2003)
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5- Secretário defende mudanças nos setores regulados
por agências |
O novo secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da
Fazenda, José Tavares de Araujo Jr., defendeu ajustes nos setores
regulados por agências independentes. Ele disse, após encontro
com integrantes do Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade), ontem, em Brasília, que a discussão sobre a independência
das agências não é definitiva neste governo, mas periódica. Para
Tavares, alguns setores avançaram mais do que outros, o que determina
a necessidade de fomentação de políticas de regulação e concorrência.
"Embora as agências tenham vindo para ficar, o perfil delas terá
que ser ajustado periodicamente", explicou o novo secretário.
Os ajustes dependem do avanço da concorrência nos setores. "À
medida que o progresso técnico afeta a concorrência, deve-se rever
o marco regulatório", exemplificou. Tavares afirmou que há necessidade
de a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) ter um diálogo
constante com as agências para equilibrar as políticas de regulação
e de concorrência. Atualmente, os processos de fusão e aquisição
nos setores regulados (telecomunicações, energia elétrica, petróleo
e gás natural) não passam pela Seae. São remetidos diretamente
das agências (Anatel, Aneel e ANP) ao Cade para aprovação final.
(Valor - 20.03.2003)
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6- Agências precisam apenas de correções de rumo, diz
CNI |
O presidente do Conselho de Infra-Estrutura da Confederação Nacional
de Indústria (CNI), José Carlos Gomes de Carvalho, disse ontem
que são necessários apenas ajustes nas atribuições das agências
reguladoras. Segundo ele, o papel desses órgãos está bem definido
- fiscalizar e regular. "O que nós temos que fazer, e acho que
o governo está disposto a isso, são correções de rumo", afirmou.
"As agências vieram com muita força. Se você tem, na mesma área,
entidades governamentais que não ocupam espaço, a agência acaba
ocupando", avaliou. Segundo Carvalho, as funções de cada órgão
estão definidas, cabe a cada um deles cumpri-las. "Os ministérios
que cumpram o seu papel estratégico e político, e as agências
que cumpram o papel para o qual foram criadas: fiscalizar e regular",
sustentou. (O Globo - 20.03.2003)
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7- Câmara discute privatização da Eletrosul e modelos
energéticos brasileiros |
A Comissão de Minas e Energia da Câmara Federal aprovou nesta
quarta-feira, dia 19 de março, dois requerimentos para realização
de audiência pública. Na primeira solicitação, o deputado Fernando
Ferro (PT-PE) quer discutir junto com a Comissão de Defesa do
Consumidor, Meio Ambiente e Minorias os modelos energéticos e
as crises no setor no país. No outro, o deputado Mauro Passos
(PT-SC) solicita a convocação de uma audiência pública para discutir
os processos de cisão e privatização da Eletrosul. Para essa reunião
devem ser convidados a atual diretoria da Eletrobrás; a anterior
e atual diretoria da Eletrosul; o Ministério Público Federal em
Santa Catarina e a Intersindical dos Eletricitários do Sul (Intersul).
(Canal Energia - 20.03.2003)
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1- Consumo no Sudeste/Centro-Oeste atinge 26.611 MW
médios |
O consumo no Sudeste/Centro-Oeste chegou a 26.611 MW médios na
última terça-feira, dia 18 de março, contra a previsão de 27.173
MW médios do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS. Nos últimos
sete dias, a variação no consumo ficou em -1,56%. Em relação à
curva de aversão ao risco, de 27.228 MW médios, o subsistema registra
uma variação de -1,76% nos últimos sete dias. Na região Sul, o
consumo foi de 7.971 MW médios, contra a previsão mensal de 7.389
MW médios. Nos últimos sete dias, a variação no subsistema atingiu
2,43%. O Norte teve um consumo de 2.757 MW médios, contra o PMO
de 2.710 MW médios. O subsistema registrou uma variação de -1,03%
nos últimos sete dias. Já no Nordeste, o consumo ficou em 5.982
MW médios no dia 18, contra a previsão de 6.091 MW médios do ONS.
Nos últimos sete dias, a variação foi de -1,84%. Em relação à
curva de aversão, de 6.048 MW médios, o subsistema teve uma variação
de -1,14% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 19.03.2003)
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2- Capacidade da região Norte está em 78,98% |
O volume do submercado Norte está em 78,98%, uma redução de 0,14%
em comparação com o dia anterior. O nível da usina de Tucuruí
está em 96,92%. (Canal Energia - 19.03.2003)
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3- Volume do submercado Nordeste está em 46,3% |
A capacidade da região Nordeste está em 46,3%, que corresponde
a um acréscimo de 0,01% em relação ao volume do dia anterior.
O volume está 23,4% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003.
A hidrelétrica de Sobradinho registra índice de 42,24%. (Canal
Energia - 19.03.2003)
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4- Volume armazenado no SE/CO está 43,14% acima da
curva de segurança |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 74,88% da capacidade,
valor 0,14% maior do que o registrado no dia anterior. O volume
está 43,14% acima da curva de segurança. A usina de Nova Ponte
apresenta índice de 60,55%, enquanto Furnas registra volume de
97,95%. (Canal Energia - 19.03.2003)
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5- Subsistema Sul está com 93,75% da capacidade |
Com uma queda de 0,22%, a capacidade do subsistema Sul chegou
a 93,75%. O nível da hidrelétrica de Salto Santiago está em 99,34%.
(Canal Energia - 19.03.2003)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Estudo da S&P analisa situação de empresas do setor
elétrico |
Um estudo da Standard & Poor's sobre a situação de liquidez das
empresas do setor elétrico, após a crise do racionamento de energia,
revela que num universo de 14 companhias constantes de sua carteira,
pelo menos cinco estão em "default" ou com risco iminente de inadimplência,
como é o caso da Eletropaulo, Cesp, AES Sul, Light e Cemar. Para
a analista da S&P, Milena Zineboni, uma das autoras da análise,
a situação do setor elétrico, em geral, é delicada, por conta
do aumento do risco setorial e da limitada flexibilidade financeira
das empresas num cenário internacional de restrição à oferta de
crédito. O relatório da S&P defende a necessidade da revisão do
modelo do setor elétrico, iniciativa que já está sendo tomada
pelo Ministério da Minas e Energia, Eletrobrás e BNDES. A agência
de risco realça que a discussão do novo modelo deve destacar duas
questões: da comercialização da energia no atacado e da política
tarifária com a preocupação de garantir estabilidade financeira
às empresas, condições de concorrência e ambiente regulatório
capaz de trazer de volta os investidores. (Valor - 20.03.2003)
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2- Cerj e RGE têm bom perfil de endividamento, segundo
S&P |
A Cerj e a RGE, distribuidora gaúcha controlada pela CPFL Energia,
foram destacados pelo estudo da Standard & Poor´s sobre o setor
elétrico , como empresas com um bom perfil de endividamento. Segundo
o estudo , a Cerj tem toda sua dívida concentrada com a Enersys,
holding chilena da Endesa, sua controladora. Já a RGE tem dívida
de curto prazo de R$ 190 milhões e geração de caixa prevista de
R$ 120 milhões, mas tem uma vantagem em relação a maioria das
empresas do setor: não tem exposição à desvalorização cambial.
(Valor - 20.03.2003)
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3- S&P: Coelba, Cosern e Cataguazes-Leopoldina
apresentam situação "confortável" |
Coelba, distribuidora da Bahia; Cosern, do Rio Grande do Norte;
e Cataguazes-Leopoldina, de Minas, são consideradas em situação
"confortável", com fôlego para quitar suas dívidas no curto prazo,
de acordo com estudo da Standard & Poor´s . Do total da dívida
da Cataguazes, por exemplo, 92% são em moeda local. (Valor - 20.03.2003)
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4- Light tem alto risco de inadimplência, diz S&P |
A Light, distribuidora carioca, tem alto risco de inadimplência
e depende totalmente de sua controladora, a EDF, para pagar seus
débitos, segundo resultados apresentados pelo estudo da Standard
& Poor´s sobre o setor de energia elétrica. . Até agora, a EDF
vem apoiando a sua controlada e recentemente bancou uma dívida
externa de US$ 150 milhões. A expectativa de Milena Zineboni,
uma das autoras da análise, é de que pelo menos no curto prazo
a EDF mantenha seu suporte para a Light, mas isto vai depender
da capacidade da companhia brasileira melhorar seus resultados.
A previsão da Standard & Poor's é de uma geração de caixa de R$
850 milhões para a Light este ano. Sua dívida de curto prazo é
de R$ 1 bilhão. Os débitos totais da companhia somam R$ 3,8 bilhões.
(Valor - 20.03.2003)
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5- Standard & Poor´s avalia empresas em default |
De acordo com cenário apresentado pela Standard & Poor´s em estudo
sobre o setor elétrico, a Cesp está reestruturando sua dívida,
mas, terá grandes dificuldades para saldar seu passivo de curto
prazo de R$ 3,3 bilhões ante uma geração de caixa prevista em
R$ 900 milhões para este ano. A distribuidora paulista Eletropaulo
tem dívida total de R$ 5,3 bilhões, sendo 60% em dólar. Suas controladoras,
duas holdings pertencentes à AES (AES Transgás e AES Elpa) ficaram
inadimplentes com o BNDES. A dívida total é de US$ 1,2 bilhão,
apesar das parcelas em atraso somarem cerca de US$ 400 milhões.
A AES Sul, controlada da AES, com rating CC na classificação da
Standard & Poor's - sinalizando também iminência de default -,
tem endividamento total de R$ 1,8 bilhão, sendo 90% em dólar.
A empresa está numa camisa de força, pois conta com uma expectativa
de geração de caixa este ano de apenas R$ 300 milhões. Já a Cemar
vive uma situação inusitada. Com uma dívida total de R$ 650 milhões,
100% em moeda local, e uma dívida no curto prazo de R$ 240 milhões,
ela está sob intervenção da Aneel até que tenha um potencial comprador.
(Valor - 20.03.2003)
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6- CPFL apresenta melhor resultado em estudo do S&P |
Em estudo realizado pela agência de risco Standart & Poor´s sobre
s situação de liquidez do setor elétrico, a Companhia Paulista
de Força e Luz (CPFL) se destacou como o ponto positivo. A empresa
é apontada por Milena Zineboni, uma das autoras da análise, como
de melhor situação financeira. A CPFL tem uma dívida total de
R$ 5,8 bilhões, sendo R$ 1,8 bilhão com a controladora CPFL Energia.
Com geração de caixa projetada este ano pela agência de risco
em R$ 1 bilhão, a companhia paulista tem uma dívida de curto prazo
de R$ 400 milhões. Seu rating em moeda local é A. (Valor - 20.03.2003)
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7- CPFL propõe bônus na baixa renda para ter reajuste
de 30% |
A CPFL vai encaminhar à Aneel uma proposta alternativa para a
revisão de suas tarifas. Na tentativa de conseguir da agência
reguladora autorização para aplicar um reajuste de 30% nas tarifas,
a CPFL propõe a concessão de um bônus para consumidores de baixa
renda. Inicialmente, a proposta feita pela agência reguladora
é de um reajuste de 18,77%. Uma das reclamações da empresa é de
que o reajuste incide apenas sobre os custos gerenciáveis. É a
chamada parcela B, que representa apenas 22% do custo total da
tarifa. De outro lado, os chamados custos não gerenciáveis, ou
parcela A, representam 78% da tarifa total. A idéia da CPFL, é
reduzir o peso da parcela A no valor final da tarifa. A distribuidora
propõe a concessão de um bônus de R$ 6 às famílias de baixa renda
atendidas pela distribuidora. Em contrapartida, o governo federal
reduziria o custo do reajuste da energia comprada pela empresa
das hidrelétricas de Itaipu e Furnas. Com os custos não gerenciáveis
tendo menos peso sobre o valor final da tarifa, haveria, segundo
a CPFL, espaço para que a Aneel autorize um reajuste capaz de
garantir o equilíbrio econômico-financeiro da empresa. (Gazeta
Mercantil - 20.03.2003)
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8- Reajuste da AES Sul pode chegar a 25% |
Caso a Aneel aceite a reavaliação de ativos da AES Sul, o índice
de reajuste da tarifa a partir de 19 de abril poderá saltar de
17% para 25%, conforme avaliação do diretor de relações com investidores
da empresa, Pedro Schmidt. A Aneel definiu o índice preliminar
de 17,13% para a revisão tarifária da distribuidora que atende
à região centro-oeste do Estado. O número, porém, leva em conta
uma estimativa de valor para a remuneração de ativos, um dos itens
que determinam a correção. Depois disso, a AES Sul encaminhou
uma avaliação técnica realizada por auditoria autorizada. A diferença
de valor a ser remunerado ultrapassa os R$ 700 milhões. Ontem,
em São Leopoldo, foi realizada a audiência pública que faz parte
do processo de revisão tarifária. O diretor da Aneel, Jaconias
de Aguiar, que presidiu a reunião, confirmou que a agência poderá
alterar o índice preliminar, mas destacou que isso ainda depende
da validação dos dados apresentados. O superintendente de regulação
econômica da Aneel, César Gonçalves, explicou as regras do processo
de revisão e lembrou que alguns pontos determinantes, como a cotação
do dólar no dia 30 de março e o IGP-M do mês, só serão conhecidos
no início de abril. Portanto, o percentual final só será divulgado
oficialmente alguns dias depois, já perto da data de vencimento
do contrato de concessão, em 19 de abril. (Zero Hora - 20.03.03)
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9- Sabesp rompe contratos e ajuda Cesp |
O governo de São Paulo pretende usar estatais como a Sabesp para
amenizar a crise da Cesp, geradora estadual de energia que tem
dívidas de R$ 12 bilhões e negocia com os credores a rolagem de
US$ 650 milhões que vencem nos próximos 12 meses. O Estado não
vai garantir o pagamento das dívidas, mas decidiu romper os contratos
de fornecimento de energia entre a Sabesp e todas as distribuidoras
paulistas, entre elas Eletropaulo, Elektro, CPFL e Bandeirante.
O objetivo é que a Sabesp, maior consumidora de energia do Estado,
com gasto anual de R$ 300 milhões, passe a adquirir energia diretamente
da Cesp. O rompimento dos contratos, de forma unilateral, não
foi bem recebido pelas distribuidoras privadas. A Elektro, maior
fornecedora da Sabesp, disse que aceita a decisão de sua cliente
em se tornar consumidor livre, desde que os contratos em vigor
sejam respeitados. CPFL, Eletropaulo e Bandeirante ainda estão
analisando os efeitos da medida. (Valor - 20.03.2003)
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10- Cesp terá de bancar dívida sem ajuda do Estado |
O governo de São Paulo não vai garantir o pagamento das dívidas
da Cesp que vencem nos próximos 12 meses, segundo o secretário
de Energia de São Paulo e presidente do conselho da empresa, Mauro
Arce. "Os credores internacionais terão de aceitar a rolagem dos
cerca de US$ 650 milhões que vencem até março de 2004, pois a
empresa não possui recursos para pagar essas dívidas e o governo
estadual também não", disse. "Não existem garantias do Estado
ou do governo federal. Essa dívida é um problema exclusivo da
Cesp", afirmou. Dentre as dívidas que vencem em 2003, cerca de
R$ 900 são junto ao governo federal, sendo R$ 600 milhões com
o Tesouro e R$ 300 milhões com o BNDES. Uma das alternativas propostas
pelo secretário para a rolagem dos débitos da estatal é a garantia
de pagamento de 20% dos US$ 150 milhões que vencem em maio, com
a rolagem dos 80% restantes para 2005 com juros de 11,5%, conforme
o contrato. Uma reunião com os credores para a adesão à proposta
da Cesp está marcada para o dia 7 de abril. Um segundo encontro
está agendado para duas semanas depois, caso não haja sucesso
na primeira reunião. No primeiro caso, a aprovação será obtida
se houver a presença de 75% dos credores e de 75% do valor da
dívida. Na segunda tentativa, será necessária a adesão de apenas
25% do valor. (Valor - 20.03.2003)
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11- Débito trabalhista sufoca a CEEE |
A administração da CEEE está realizando gestões com o objetivo
de encontrar solução para pagar os débitos provenientes de 23
mil ações trabalhistas contra a companhia, sem inviabilizar
os investimentos. O diretor-presidente da CEEE, Wilson Cignachi,
disse que o valor atinge R$ 521 milhões a serem pagos em quatro
anos, conforme cálculos da empresa. Mas ele ressaltou que o
montante pode chegar a R$ 800 milhões, pelas contas do Sindicato.
"Não negamos o direito dos trabalhadores. Apenas temos consciência
de que é impossível atender esse compromisso sem comprometer
todos os recursos de manutenção e investimentos necessários
para garantir um bom atendimento aos usuários e o desenvolvimento
do Estado", destacou. A expectativa de Cignachi é ampliar o
prazo para pagamento desses débitos, herdados na privatização
da companhia. O presidente da CEEE informou que estão previstos
investimentos de R$ 204 milhões em 2003 nas áreas de geração,
transmissão e distribuição. Ele salientou que a companhia é
responsável por 97% das redes de transmissão no RS e atende
a 1,25 milhão de consumidores em 72 municípios. O faturamento/mês
é de R$ 180 milhões. Conforme Cignachi, o Litoral Norte figura
nos planos de investimentos, devido ao potencial turístico.
"Só que não podemos pensar em turismo sem energia, que é fundamental."
(Correio do Povo - 20.03.03)
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12- ABB concentra negócios no segmento de transmissão |
Com os impasses que travam o setor elétrico, o grupo sueco-suíço
ABB concentra seus esforços, na área de energia em 2003, no
segmento de transmissão. "O nível de negócios neste ano será
mais lento, principalmente em distribuição e geração. Por isso
estamos focando em transmissão", afirma o diretor de grandes
sistemas de transmissão da ABB, Geir Biledt. Apoiada nas licitações
promovidas pela Aneel, em agosto do ano passado, a companhia
espera um crescimento de cerca de 10% no volume de encomendas
da área de sistemas de transmissão em 2003. Segundo Biledt,
a empresa participou de 40% dos negócios surgidos após as diversas
concessões promovidas pela Aneel. A ABB já conseguiu alguns
contratos depois das licitações do ano passado. No entanto,
o executivo afirma que o maior volume de encomendas - de equipamentos
ou sistemas completos - decorrentes da última rodada ainda está
por vir. Na semana passada, a empresa concluiu a entrega de
um sistema de 943 km de extensão para a linha Tucuruí (PA)-Presidente
Dutra (MA), explorada pelo consórcio Schahin Alusa. O projeto,
de aproximadamente R$ 650 milhões, foi desenvolvido para reforçar
o sistema Norte-Nordeste. O sistema interliga cinco subestações.
(Valor - 20.03.2003)
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13- Eletrosul briga na Justiça para melhorar resultado
do balanço de 2002 |
Um provisionamento de R$ 218,3 milhões, provocado por uma ação
contra a cobrança de tributos pelo repasse da energia de Itaipu,
reduziu o lucro da Eletrosul, em 2002, de R$ 202,3 milhões para
R$ 58,3 milhões. O emprego do artifício contábil teve um impacto
de cerca de R$ 144 milhões, no balanço, já incluindo a incidência
da contribuição social e do Imposto de Renda. "A empresa já
ganhou em primeira instância, mas tivemos que fazer o provisionamento.
A decisão sobre o caso não deve demorar muito", conta Milton
Mendes, presidente da Eletrosul, referindo-se à ação movida
contra a Receita Federal, em 2001. A ação está em julgamento
pelo Tribunal Federal de Recursos de Porto Alegre, pertencente
à 4ª Região. Na ação, a estatal entende que a incidência do
Pasep e do Cofins deve recair sobre a diferença entre os valores
de obtenção e o de repasse da energia de Itaipu, antes comercializada
pela Eletrosul e por Furnas. Já a Receita Federal defende que
tem que fazer a tributação de 3,65% sobre o valor final de repasse
da energia. "Recentemente, a Lei 10.438/2002 consolidou a prática
adotada pela Eletrosul", diz o presidente da empresa. (Canal
Energia - 19.03.2003)
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1- Abraceel: geradoras federais são as mais prejudicadas
com preço MAE |
As geradoras federais devem ser as mais prejudicadas com o atual
preço praticado no MAE, segundo Ricardo Lima, presidente da Abraceel
(Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia
Elétrica). Atualmente, o valor do MWh está em R$ 4,00 para todos
os submercados do país. O executivo diz que o fato de as geradoras
serem as mais prejudicadas com esse baixo valor está relacionado
à energia descontratada e disponível no mercado (25%). "Elas (geradoras)
estão sendo remuneradas a esse valor, o que traz prejuízos às
empresas", explica Lima. Para o presidente da Abraceel, o baixo
valor praticado no mercado atacadista é justificado pelo excesso
de energia disponível e pelo atual nível dos reservatórios. A
Abrage (Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de
Energia Elétrica) estima que os prejuízos para o segmento podem
chegar, este ano, a R$ 2 bilhões. (Canal Energia - 19.03.2003)
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1- Governo conta com crescimento maior a partir de
2004 |
O governo conta com um crescimento de 3% a 4% já a partir do próximo
ano para executar o Plano Plurianual 2004-2007, cujos principais
fundamentos foram apresentados, ontem, na terceira reunião ministerial
coordenada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo
do plano é fortalecer o papel do governo no desenvolvimento de
ações sociais que reduzam as diferenças regionais e melhorem a
distribuição de renda no país. No encontro, ficou decidido que
os governadores, prefeitos e parlamentares serão consultados no
processo de elaboração do PPA, assim como entidades da sociedade
civil. O governo acredita que o rigor da política fiscal atual
já começou a dar resultados práticos, o que permite vislumbrar
um crescimento maior a partir do próximo ano. "Prova disso foi
a manutenção da taxa básica de juros pelo Copom", comentou o ministro
do Planejamento. (Valor - 20.03.2003)
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2- BC mantém juro, mas já avisa que pode subir |
Pela primeira vez desde setembro, o Copom não elevou os juros,
mantendo-os em 26,5% ao ano. Porém, também pela primeira vez,
decidiu adotar o instrumento conhecido como "viés de alta", o
que indica que a tendência dos juros é de alta. Pelas próximas
cinco semanas, o Banco Central poderá, a qualquer momento, elevar
os juros básicos da economia. O início da guerra entre Estados
Unidos e Iraque é um dos eventos que podem precipitar o aumento
na taxa, hoje em 26,5% ao ano. A manutenção dos juros em 26,5%
ao ano já era esperada, diante da queda da inflação. Mas a adoção
do viés surpreendeu. O BC justificou a decisão dizendo que: "Incertezas
quanto à velocidade da queda da inflação e ao cenário externo
recomendam a adoção de um viés de alta". Além disso, a instituição
informou ainda que "o Copom entende ser necessário aguardar os
efeitos dos recentes movimentos de política monetária para avaliar
melhor os seus impactos". (Folha de São Paulo - 20.03.2003)
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3- IGP-10 mostra queda dos preços |
A inflação de março medida pelo IGP-10 foi de 1,58%, com queda
de 0,84 ponto percentual em relação ao resultado de fevereiro
(2,42%). O IGP-10 é calculado pela FGV. Para o economista Salomão
Quadros, coordenador de Análises Econômicas da FGV, "a tendência
geral é de baixa", embora essa queda da inflação ainda venha ocorrendo
de maneira lenta. O IGP-10 de março, que compreende o comportamento
dos preços entre 11 de fevereiro e 10 de março, foi apenas 0,01
ponto percentual menor que o IGP-DI (Índice Geral de Preços -
Disponibilidade Interna) de fevereiro, calculado pela mesma metodologia
e divergindo apenas no período pesquisado (1º a 28 de fevereiro).
(Folha de São Paulo - 20.03.2003)
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4- Meirelles diz que alta da taxa de juros já ajuda
a segurar inflação |
Horas antes de o Banco Central anunciar a decisão do Copom sobre
a taxa básica de juros, o presidente da instituição, Henrique
Meirelles, manifestou a senadores otimismo sobre o comportamento
dos índices de preços. Meirelles teria dito durante um encontro
com os senadores que a tendência de queda da inflação verificada
nas últimas semanas demonstra que os aumentos de juros começam
a surtir o efeito desejado. Não compareceram ao encontro somente
os líderes de PFL, PSDB - partidos que fazem oposição ao governo
Lula - e PMDB. Os principais pontos discutidos foram os aumentos
dos juros, as altas taxas cobradas pelos bancos nos empréstimos,
a alta da inflação e o cenário de guerra. De acordo com o senador
Fernando Bezerra, Meirelles teria dito que uma das principais
preocupações hoje do BC é reduzir o risco-país, que tem forte
peso na formação dos juros cobrados no mercado interno. Segundo
Bezerra, Meirelles disse que a meta é encerrar o mandato do presidente
Lula com taxa de risco-país em torno de 300 pontos. (Folha de
São Paulo - 20.03.2003)
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5- Fluxo de dólares é negativo no começo de março |
A demanda por moeda estrangeira nos bancos superou a oferta nos
primeiros oito dias úteis de março (até dia 14). O fluxo cambial
do período foi negativo em US$ 402 milhões, segundo informou ontem
o Banco Central. As operações cambiais dos bancos com clientes
no país foram responsáveis por saídas líquidas de US$ 55 milhões.
As remessas via contas de CC5 - operações cambiais com instituições
não-residentes no país -, provocaram a saída líquida de outros
US$ 347 milhões. Em igual período do ano passado, o fluxo do mercado
como um todo foi negativo em US$ 26 milhões, apesar das remessas
de US$ 319 milhões pelas contas CC5. Se a tendência vista até
o último dia 14 se mantiver no mês inteiro, o déficit cambial
de março será superior ao de fevereiro deste ano, que foi de US$
284 milhões. (Valor - 20.03.2003)
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6- Incerteza interrompe escalada do C-Bond |
A certeza de que haverá guerra, e as incertezas em relação aos
seus desdobramentos, puseram os investidores em cautela ontem.
O C-Bond, que na terça-feira alcançou o melhor preço do ano, caiu
1,53%, a US$ 0,7725 e pagou prêmio de risco de 1.094 pontos-base.
O risco-país, calculado pelo JP Morgan Chase, subiu 2,28%, a 1.076
pontos-base. A recente recuperação do C-Bond ganha trégua, por
ora. Até ontem, o C-Bond acumulava valorização de 16,67% em 2003.
(Valor - 20.03.2003)
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O mercado de câmbio foi comprador no primeiro dia da guerra dos
Estados Unidos contra o Iraque e o dólar comercial fechou a manhã
em alta de 0,48%, cotado a R$ 3,482 na compra e R$ 3,487 na venda.
Ontem, a moeda norte-americana passou praticamente todo o dia
em alta e consolidou a tendência após o anúncio do Copom, fechando
a R$ 3,47 - valorização de 0,72%. (Folha de São Paulo e O Globo
On Line - 20.03.2003)
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1- Comgás investe em co-geração de energia para aumentar
vendas |
A Comgás está apostando no incentivo à co-geração de energia para
incrementar as suas vendas de gás natural. "Queremos aproveitar
a atual crise do setor elétrico para transformá-la em oportunidade",
disse o superintende de co-geração da distribuidora de gás canalizado,
José Matuzonis. Ele afirma que há um potencial de até 3 mil MW
de energia elétrica proveniente da co-geração a gás natural na
área de concessão da Comgás. "Pelo menos um milhão de metros cúbicos
diários do insumo podem vir a ser consumidos pelos futuros projetos,
o que representa um aumento de 12% nas vendas atuais", disse o
executivo. Os potenciais clientes seriam as indústrias dos setores
de química, petroquímica, alimentos, cerâmica e têxtil. Hoje,
a Comgás lança em Campinas o programa de incentivo à co-geração.
Nele, pretende liderar e intermediar a construção de plantas com
essa finalidade para os seus clientes, facilitando inclusive o
financiamento dos projetos. O incentivo será feito graças às parcerias
com as empresas fabricantes de equipamentos e especializadas na
operação das plantas. Segundo Matuzonis, a Comgás voltou seu foco
para o segmento de co-geração depois que o programa de incentivo
à termoeletricidade do governo federal perdeu fôlego e frustrou
as vendas de gás da companhia. (Valor - 20.03.2003)
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1- Entergy planeja gastos de capital em 2003 no valor
de US$ 1,11 bi |
Os gastos de capital planejados pela Entergy Corporation's, excluindo
investimentos em novos negócios ou ativos, devem ser de US$ 1,11
bilhões em 2003, e devem se manter estáveis nos próximos anos,
de acordo com o que foi comunicado a US Securities and Exchange
Commission na última quarta-feira. A companhia também indicou
à Comissão suas projeções de custos e de quantidade de energia
gerada a ser vendida. (Platts - 20.03.2003)
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2- Geração hídrica espanhola aumenta a passos largos
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A Espanha produziu mais energia proveniente de hidroelétricas
nas primeiras onze semanas do ano do que nos primeiros onze meses
de 2002, de acordo com dados do ministério do meio ambiente espanhol.
A produção hídrica acumulada desde primeiro de janeiro de 2003
é de 12.248 GWh, enquanto no mesmo período de 2002 foi de 3.374
GWh. No entanto, a produção não é tão alta quanto a do mesmo período
em 2001 (14.048 GWh), em que as condições hídricas foram ainda
melhores. As reservas atuais de 15.254 GWh também estão um pouco
abaixo dos 16.494 GWh disponíveis na mesma semana de 2001. A despeito
do nível decrescente dos reservatórios, a interrupção na produção
das usinas nucleares Santa Maria de Garona e Asco-1 manteve a
pressão sobre a produção hídrica elevada em março. (Platts - 19.03.2003)
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3- Ministro da Economia de Portugal diz que saída da
ENI do capital da Galp é especulação |
Segundo o ministro
da Economia, Carlos Tavares, as notícias que dão conta de uma
saída da energética italiana do capital da Galp Energia são "especulação".
A única coisa que a empresa portuguesa fez foi dar "seguimento
ao mecanismo de conciliação", ou seja, de saneamento (das divergências
sobre a parceria com a ENI). O ministro afirmou ainda que o estudo
encomendado a João Talone, sobre orientações estratégicas para
o setor energético em Portugal, suscitou a movimentação de muitos
interesses, sublinhando que tudo o que for dito até à conclusão
(do estudo) não tem qualquer fundamento. (Diário Económico - 19.03.2003)
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4- Governo quer aumentar concorrência no mercado da
Energia |
O ministro da Economia de Portugal revelou na última quarta-feira
que é objetivo do executivo fomentar a abertura e a concorrência
no mercado nacional de Energia, de modo a estimular a competitividade
das empresas do setor e diminuir as despesas energéticas de Portugal.
Carlos Tavares revelou, em conferência para a imprensa, que o
executivo definiu três eixos estratégicos para a política energética
portuguesa: a segurança do abastecimento nacional, o fomento do
desenvolvimento sustentável e a promoção da competitividade nacional.
O documento que define tais eixos, aprovado pelo Conselho de Ministros,
será complementado com as linhas de reorganização do setor energético,
elaboradas pela equipa liderada por João Talone e que só deverão
ser anunciadas na primeira semana de Abril. (Diário Económico
- 19.03.2003)
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1- Value of an option to purchase electric power
- the case of uncertain consumption |
Prezado Sr.
Hoje estamos oferecendo
mais um artigo para a Biblioteca Virtual do site Provedor de
Informações Econômico-Financeiras de Empresas de Energia Elétrica.
Bhanot,
Karan. Value of an option to purchase electric power
- the case of uncertain consumption. Economic of Energy,
Volume 24, Issue 3. North Holland: Março 2002, p. 121-37. (16
páginas)
http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/b.htm
http://www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras/biblioteca/comercializacao.htm
Resumo: Este artigo analisa o impacto da incerteza no consumo
de energia por uma empresa no valor de uma opção de compra de
energia elétrica. Por não haver nenhum método economicamente
viável para armazenar energia, estas opções são exercidas para
satisfazer o consumo imediato. A "incerteza de consumo" pode
abaixar o preço de uma opção diante de condições diferentes.
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca, Daniel Bueno, Bruno Nini, Patricia Vance e Rubens
Rosental - Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros, Caetano Penna e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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