1- Seguro anti-apagão pode ser reajustado em junho |
A Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) não conseguiu arrecadar
em fevereiro recursos suficientes para pagar o aluguel de março
das usinas térmicas emergenciais contratadas pelo governo para
funcionar como seguro anti-apagão. Em fevereiro, a CBEE recebeu
R$ 110 milhões das distribuidoras, referentes à arrecadação do
seguro anti-apagão. Mas os compromissos da estatal para março
somam R$ 188 milhões, incluindo cerca de R$ 54 milhões que a empresa
está deixando de pagar para 26 usinas de três Estados do Nordeste
- Pernambuco, Ceará e Rio Grande do Norte. Os contratos com essas
usinas foram suspensos por irregularidades na conexão com a rede
das distribuidoras locais e, quando o problema for solucionado,
os pagamentos serão retomados. Para cobrir a diferença entre receitas
e despesas, a CBEE está usando recursos que sobraram do ano passado,
quando nem todas as 54 usinas emergenciais contratadas estavam
implantadas. A CBEE teve, no ano passado, uma sobra de caixa de
R$ 180 milhões. Mas o presidente estatal, Francisco Ivaldo Frota,
disse ontem que o seguro anti-apagão precisará ser reajustado
a partir de junho. O seguro, cujo valor representa R$ 0,54 para
cada 100 kWh consumidos, cobrado na conta do consumidor, não é
reajustado desde junho do ano passado. Para este ano, a previsão
de gastos da CBEE com as usinas emergenciais é de R$ 2,6 bilhões.
(Valor -14.03.2003)
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2- Governo adia reunião que iria avaliar o papel das
agências |
O governo adiou para a próxima semana a reunião na qual se começaria
a discutir a estratégia para limitar o poder delas. Um grupo de
trabalho com representantes dos oito ministérios, nos quais existem
agências, será instalado na próxima quinta-feira para definir
medidas legais e outras de caráter administrativo e político.
Na prática, o governo já está tratando as agências com rédeas
curtas, tentando impor as suas diretrizes e metas a diretorias
indicadas no governo Fernando Henrique Cardoso e que têm mandatos
fixos. (Tribuna da Imprensa - 14.03.2003)
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3- Comissão da Câmara dos Deputados quer audiência
para discutir setor |
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados aprovou
na última quarta-feira, dia 12 de março, dois requerimentos para
discussão do setor elétrico. Um deles, o Requerimento 1/03, do
deputado Luiz Antônio Fleury (PTB-SP), pede a realização de audiência
pública com representantes da área para esclarecer fatos ocorridos
após a privatização da Eletropaulo. Serão convidados o presidente
e o ex-presidente do BNDES, Carlos Francisco Lessa e Pio Borges,
respectivamente; o comissário-geral da Comissão de Serviços Públicos
de Energia do Estado de São Paulo (CSPE), Zevi Kann; o presidente
da AES Eletropaulo, Steven Patrick Clancy; o diretor-geral da
Aneel, José Mário Abdo; o secretário de Energia de São Paulo,
Mauro Guilherme Jardim Arce. O segundo requerimento (REQ 2/03),
do deputado Fernando Ferro (PT-PE), pede a realização de seminário
sobre a política tarifária do setor. (Canal Energia - 13.03.2003)
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4- Aneel autoriza instalação de usina eólica no Nordeste |
A Aneel autorizou a instalação de mais uma usina de geração eólica
no Rio Grande do Norte. A Energia Renováveis do Brasil (Enerbrasil)
deverá investir cerca de R$ 450 milhões para construir uma usina
de 180,2 MW e uma linha de transmissão de 150 quilômetros de extensão,
o Parque Eólico Salinas. Pelos cálculos da agência, a nova usina
irá beneficiar cerca de 721 mil habitantes. A previsão é a de
que a usina entre em operação até dezembro de 2005. Somente neste
ano, a Aneel autorizou a construção de quatro outras usinas eólicas,
12 pequenas centrais hidrelétricas e 27 usinas termelétricas.
Os investimentos previstos somam R$ 1,128 bilhão e uma potência
de 525 MW. (Valor -14.03.2003)
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1- Consumo na região Nordeste chega a 6.119 MW médios
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O consumo de energia na região Nordeste chegou a 6.119 MW médios
na última quarta-feira, dia 12 de março, contra a previsão mensal
de operação (PMO) 6.091 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias,
a variação no consumo atingiu -0,90%. Em relação à curva de aversão
ao risco, de 6.048 MW médios, o subsistema registrou nos últimos
sete -0,20%. Na região Norte, o consumo foi de 2.756 MW médios,
contra uma PMO de 2.710 MW médios. A variação no consumo nos últimos
sete dias está em 1,72%. Já no subsistema Sul registrou 8.181
MW médios, acima dos 7.389 MW médios previsto pelo operador do
sistema. Nos últimos sete dias, a variação está em 5,8%. No Sudeste/Centro-Oeste,
o consumo atingiu 28.145 MW médios no dia 12 de março, contra
o PMO de 27.173 MW médios. A variação no consumo das regiões está
-1,25% nos últimos sete dias. Em relação à curva de aversão ao
risco, de 27.228 MW médios, o subsistema ficou em -1,45% nos últimos
sete dias. (Canal Energia - 13.03.2003)
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2- Consumidores da Coelba mantêm hábitos de consumo
após racionamento |
Pesquisa encomendada pela Coelba mostra que 82% dos clientes residenciais
com um consumo mensal entre 31 e 100 kWh estão mantendo medidas
de economia adquiridas durante o racionamento. No estudo realizado
pelo Instituto Painel Brasil, 63% dos entrevistados informaram
que passaram a apagar as luzes ao sair, e 42% estão utilizando
lâmpadas fluorescentes. Retirar da tomada aparelhos que não estão
em uso e acender a luz de apenas um ambiente são atitudes corriqueiras
para 74% dos clientes ouvidos pela pesquisa. Para reduzir o consumo,
66% dos entrevistados disseram que abriram mão de alguns confortos.
Já para 29% dos clientes da distribuidora, o consumo voltou ao
mesmo patamar de antes do racionamento. Segundo a Coelba, o consumo
de 2002, cerca de 8.850 GWh, é 10% menor que o faturado em 98
(9.766 GWh). (Canal Energia - 13.03.2003)
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3- Reservatórios estão com 77,07% da capacidade no
Norte |
Com um acréscimo de 0,43% no índice, o volume armazenado chegou
a 77,07% na região Norte. A usina de Tucuruí registra 93,35% da
capacidade. (Canal Energia - 13.03.2003)
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4- Nível de armazenamento do Nordeste está em 46,31% |
Os reservatórios do subsistema Nordeste estão com 46,31% da capacidade,
uma redução de 0,03%. O volume está 24,37% acima da curva de aversão
ao risco 2002/2003. O nível da hidrelétrica de Sobradinho está
em 42,77%. (Canal Energia - 13.03.2003)
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5- Região Sudeste/Centro-Oeste está com 77,89% do volume |
O volume armazenado está em 77,89% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste,
valor 42,73% acima da curva de segurança bianual. As usinas de
Nova Ponte e Furnas apresentam, respectivamente, 59,17% e 95,91%
da capacidade. (Canal Energia - 13.03.2003)
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6- Volume armazenado chegou a 93,41% na região Sul |
O subsistema Sul está com 93,41% do volume. Em relação ao dia
anterior, o índice subiu 0,36%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz
está com 98,32% da capacidade. (Canal Energia - 13.03.2003)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Lucro da Eletrobrás tem queda de 66% em 2002 |
A Eletrobrás informou ontem que teve lucro de R$ 1,1 bilhão em
2002. O resultado foi 66% inferior ao registrado em 2001, de R$
3,251 bilhões, o que demonstra que a gigante estatal não ficou
imune à crise do setor de energia. No acumulado de janeiro a setembro
de 2002 a holding, que reúne as estatais federais de geração e
transmissão de energia, contabilizava lucro líquido de R$ 4,012
bilhões. A receita bruta consolidada em 2002 foi de R$ 24,3 bilhões,
13% acima da registrada no ano anteriores, que foi de R$ 21,5
bilhões. Já o resultado operacional consolidado de 2002 ficou
em R$ 4,5 bilhões, 11,3% menor que o de 2001.A Eletrobrás atribui
parte do resultado à desvalorização do real frente ao dólar, que
foi de 68% entre janeiro e setembro e caiu para 52% em dezembro.
A dívida será paga até 2023. Enquanto afeta positivamente o resultado
da controladora, a desvalorização do real teve efeito negativo
nas subsidiárias, que têm passivos indexados ao dólar, que na
equivalência patrimonial tiveram influência negativa para a holding.
Na nota divulgada ontem à noite, a Eletrobrás observou que tem
participação em diversas distribuidoras de energia elétrica -
Ceam (AM), Eletroacre (AC) Ceron (RO), Cepisa (PI) e Ceal (AL)
- que estão contabilizados no balanço como investimento temporário.
Essas empresas são deficitárias e foram federalizadas. (Valor
-14.03.2003)
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2- Chesf planeja investir este ano R$ 700 mi em geração
e transmissão |
A Chesf, que completa 55 anos de Fundação neste sábado, dia 15
de março, vai investir este ano R$ 700 milhões em obras de expansão
nos sistemas de geração e transmissão de energia no Nordeste.
De acordo com o presidente da empresa, Dilton da Conti, estão
previstas obras no Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Ele disse que a idéia é
fortalecer a infra-estrutura eletroenergética da região, em função
da retomada do crescimento econômico, que deve ocorrer a partir
do surgimento de novos pólos industriais, aumento do setor de
serviços, do consumo residencial, do desenvolvimento agroindustrial
e também da expansão da fruticultura irrigada. Da Conti lembrou
que só na expansão e transmissão de energia a Chesf investiu R$
21 bilhões nos últimos oito anos, no maior programa da história
do setor elétrico nacional. (Canal Energia - 13.03.2003)
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3- Cemat aprova emissão de R$ 516 mi em debêntures |
A Cemat, distribuidora de energia Mato Grosso, vai emitir R$ 516
milhões em debêntures simples, não-conversíveis em ações. Serão
lançados 51,6 mil títulos, em quatro séries. A primeira emissão
acontecerá dia 15. Os papéis serão corrigidos pelo IGP-M e remunerados
a 12% ao ano, com vencimentos entre abril de 2010 e janeiro de
2011, dependendo da série. (Valor -14.03.2003)
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4- Rede Celpa vai ser punida pela Aneel |
A distribuidora do Pará, Celpa, será punida pela Aneel por efetuar
transferência de recursos para a Rede Lajeado - empresa também
pertencente ao Grupo Rede - sem autorização do órgão regulador.
De acordo com relatório de fiscalização, divulgado ontem pela
Aneel, entre 1999 e 2002, a Celpa transferiu R$ 72,2 milhões para
a Rede Lajeado. As penalidades ainda serão definidas pela agência,
mas variam de multas à reversão das operações realizadas. As transferências,
consideradas uma atividade extra-operacional não vinculada aos
compromissos com o serviço de distribuição de energia elétrica,
foram divulgadas pelo Estado no ano passado por meio de um estudo
realizado por professores da USP e Universidade Federal do Mato
Grosso (UFMT). "Os contratos de concessão proíbem a transferência
de recursos para empresas ou projetos que não façam parte da área
de distribuição da concessionária", afirma o professor da UFMT
Dorival Gonçalves Júnior, um dos autores do estudo sobre a Celpa.
Em comunicado enviado à Agência Estado, a Rede Celpa afirma que
"tem atuado de forma significativa no desenvolvimento do Estado
do Pará, o que pode ser observado por meio de relevantes investimentos
realizados no período pós-privatização". ( O Liberal - 14.03.2003)
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5- J.Malucelli recebe concessão para construção de
mais quatro usinas |
Apesar da crise no mercado de energia, o grupo paranaense J.Malucelli
não desistiu de investir no setor. Acaba de receber concessão
da Aneel para quatro novas usinas, a serem construídas no Paraná
e em Goiás. No total, o grupo tem 17 projetos de usinas, duas
delas já em operação. Das novas concessões, três são PCHs (pequenas
centrais hidrelétricas) e uma hidrelétrica, que juntas vão gerar
60 MW. As PCHs serão construídas no rio Areia, próximo a Guarapuava,
no centro do Paraná; e a hidrelétrica Olho D´Água, no rio Correntes,
em Goiás. O valor total dos investimentos será de R$ 150 milhões.
Os projetos e usinas em construção somam outros 400 MW, que exigem
investimentos de R$ 600 milhões distribuídos pelos Estados de
Santa Catarina, Mato Grosso e Minas Gerais. As novas concessões
vêm num momento em que o grupo J.Malucelli comemora o melhor resultado
dos últimos cinco anos, segundo afirma seu presidente, Joel Malucelli.
Com faturamento total de suas 23 empresas somando aproximadamente
R$ 222 milhões, o grupo experimentou crescimento de 38% em relação
a 2001.O grupo J.Malucelli pretende estar preparado para enfrentar
a previsão de que, com crescimento de 4% no PIB, dentro de três
anos o país poderá passar por uma nova crise no abastecimento
de energia. (Valor - 14.03.2003)
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6- Alstom venderá 3 fábricas de equipamentos no País |
A Alstom Brasil deverá desfazer-se das três fábricas de equipamentos
para os segmentos de distribuição e transmissão de energia elétrica
que tem no Brasil. A medida é parte do plano de reestruturação
global do grupo para reduzir o endividamento. A empresa está colocando
à venda as fábricas de equipamentos de Canoas (RS), Itajubá (MG)
e de Interlagos, na capital paulista. Também será vendida a unidade
de fabricação de turbinas para a indústria, que está dentro da
fábrica de geradores da empresa em Taubaté (SP). As informações
são do presidente da Alstom Brasil, José Luiz Alquéres. - As unidades
de distribuição e transmissão representam 25% do faturamento da
Alstom no Brasil, de 600 milhões de euros anuais - disse Alquéres.
O executivo destacou que a empresa é o segundo fabricante de equipamentos
de transmissão e distribuição de energia do País. O presidente
da Alstom Brasil espera que as vendas das unidades sejam definidas
em 90 dias. (Jornal do Commercio -14.03.2003)
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1- BNDES terá apoio na cobrança de empréstimos atrasados,
diz Furlan |
O governo brasileiro dará todo o suporte necessário ao BNDES para
que sua posição não seja enfraquecida na negociação para receber
os créditos não pagos pela empresa americana AES, afirmou o ministro
do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan. Ele reconheceu que as
provisões feitas pelo banco para enfrentar a inadimplência de
clientes, como as companhias de eletricidade podem ser responsáveis
pela queda nos resultados de balanço do BNDES. O governo dos Estados
Unidos elegeu a negociação entre AES e BNDES como tema das conversas
bilaterais, e o assunto foi mencionado até na conversa entre Furlan
e o vice-presidente do Citigroup, William Rhodes, na quarta-feira.
Para o ministro, são "insatisfatórias" as propostas da AES para
renegociação de suas dívidas - que já acumulam atrasos superiores
a R$ 400 milhões. "Há disposição para negociar, mas é preciso
trazer uma proposta equilibrada, que não desfavoreça o banco",
afirmou. (Valor - 14.03.2003)
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2- Iedi cobra firmeza na negociação com multinacionais |
O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi)
está acompanhando com atenção o desenrolar das negociações entre
o BNDES e AES sobre a dívida que a empresa americana tem com o
banco. Dirigentes da entidade defendem que o BNDES mantenha uma
postura firme nas negociações. "É preciso rigidez porque as empresas
multinacionais têm de ser cobradas, para que os recursos possam
ser destinados ao desenvolvimento brasileiro", afirma o presidente
do Iedi, Ivoncy Ioschpe. "Esses fatos não podem congelar a vinda
de recursos para o desenvolvimento das empresas nacionais, ainda
mais em um ambiente em que o BNDES está com o orçamento restrito."
Para Ioschpe, a interferência do governo americano no assunto
mostra como os Estados Unidos defendem seus interesses com unhas
e dentes. "Precisamos saber fazer o mesmo também." (Valor - 14.03.2003)
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3- Furlan vai negociar aumentos de preço com as empresas |
O governo vai reativar os fóruns de competitividade reunindo diversos
setores da economia e pode aproveitar essa articulação com empresários
para desencorajar aumentos de preços, disse o ministro Luiz Fernando
Furlan. "Acredito em negociação e em compartilhar metas", comentou
Furlan. Os empresários têm de abandonar a visão de curto prazo,
para criar oportunidades de crescimento sustentado a longo prazo,
argumenta o ministro. Furlan disse acreditar que o impacto de
uma possível guerra no Iraque já foi descontado pelo mercado nos
preços do petróleo e na cotação do dólar, o que deverá minimizar
o efeito sobre preços dessa guerra. Para o ministro, o início
do governo Lula tem sido afetado por uma "carry over" dos preços
de petróleo e do dólar sobre a inflação, que pode ser superado
se as empresas resistirem à tentação de reajustar preços automaticamente.
"Há uma imensa oportunidade de se criar uma plataforma consistente
para o crescimento", insistiu o ministro. (Valor - 14.03.2003)
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4- Estudo mostra que país perde pouco fora da Alca |
Estudos econométricos sobre os resultados dos acordos de livre
comércio para o Brasil mostram que o país não tem muito a perder
se ficar de fora da Alca, afirma o pesquisador Renato Flôres,
da Fundação Getúlio Vargas (FGV), um dos principais conferencistas
do seminário "The Costs of Opting Out - The European Union - Mercosul
Agreement and the Free Trade Area of the Americas", promovido
pelo grupo de trabalho sobre as negociações entre União Européia
e Mercosul, do Instituto de Estudos Políticos de Paris. "Há um
temor de que, se ficar de fora, o Brasil perca espaço nos mercados
da América Latina, mas os modelos mostram que a Alca é uma questão
entre os mercados brasileiro e norte-americano", comenta o professor
da FGV. A conclusão de Flôres está longe de ser um consenso: para
o coordenador do seminário, Alfredo Valladão, professor da cadeira
Mercosul no Instituto de Estudos Políticos de Paris, "o custo
de não participar é muito alto para que o Brasil fique à margem,
vítima das decisões dos outros". (Valor - 14.03.2003)
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5- Lula apoia presidente do BNDES |
Perde tempo quem acha que é frágil a posição do presidente do
BNDES, Carlos Lessa, no governo. Segundo um ministro com gabinete
no Palácio do Planalto, o presidente Luís Inácio Lula da Silva
tem uma história de relacionamento e amizade com o economista
e o desentendimento que houve foi com o ministro do Desenvolvimento,
Luís Fernando Furlan, que não gostou da indicação de Lessa para
o banco, "mas este problema já está superado". Quando fala que
o BNDES tem mesmo que socorrer alguns setores que estiverem financeiramente
mal, Lessa está verbalizando exatamente o que pensa o presidente
da República. "Não se trata de fazer do BNDES um hospital, como
foi no passado, mas de atender a certos casos de interesse nacional",
disse o ministro. Exemplo disso foi o governo "atuar para forçar
a fusão da TAM com a Varig", indicou. E caberá ao BNDES ver o
que é possível fazer com empresas do setor elétrico pois nestas
"além de ser um setor de segurança nacional, o governo, em alguns
casos, é acionista", completou. (Valor - 14.03.2003)
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A inflação começou a dar sinais consistentes de que está em queda
na cidade de São Paulo. Essa é a avaliação que o professor Heron
do Carmo, coordenador do IPC da Fipe, faz da inflação de 1,2%
apurada na primeira quadrissemana de março. Esse percentual indica
queda de 0,41 ponto percentual em relação ao 1,61% da última semana
de fevereiro. Heron revisou para baixo sua previsão para o fechamento
do mês de março e agora espera um índice próximo a 0,6% - antes,
projetava 0,8%. O otimismo de Heron na avaliação do índice da
primeira quadrissemana está nos itens que puxaram o resultado.
Ele esperava uma queda ancorada no recuo dos hortifrutigranjeiros
e nos gastos com transportes. Apenas o segundo item contribuiu
para o resultado (alta de 2,61% na primeira semana de março contra
4,46% no fim de fevereiro). "O recuo ocorreu em outros preços",
explicou. "O núcleo da inflação recuou novamente. Estava em 1,2%
na semana anterior e ficou em 1,02%", acrescentou Heron. (Valor
- 14.03.2003)
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7- IGP-DI tem queda no atacado e no varejo, diz FGV
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A inflação de fevereiro medida pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade
Interna) ficou em 1,59%, com queda de 0,58 ponto percentual em
relação aos 2,17% de janeiro. Os números da FGV mostram desaceleração
inflacionária tanto no atacado quanto no varejo e nos custos da
construção, as três variáveis que compõem o IGP-DI. No acumulado
em 12 meses, o IGP-DI alcançou 30,73%, a maior taxa desde junho
de 1995 (52,19%). A variação mensal foi a menor desde maio do
ano passado (1,11%), mas na comparação entre meses de fevereiro
foi a maior desde 1999 (4,44%). Para o economista Salomão Quadros,
responsável pela área de índices de preços da FGV, o número de
fevereiro "sinaliza uma desaceleração bastante generalizada dos
preços". Mas Quadros adverte que "o índice ainda está bastante
elevado" e que ainda é cedo para se definir uma tendência. (Folha
de São Paulo - 14.03.2003)
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8- C-Bonds têm alta de 1,37% e risco-país recua 4,1% |
Os C-Bonds, títulos da dívida brasileira de maior peso no mercado,
voltaram a ter alta expressiva (1,37%) e fecharam vendidos a US$
0,7825, maior valor em quase um ano. Desde abril do ano passado,
os C-Bonds não eram negociados acima dos US$ 0,78. A procura por
papéis da dívida brasileira, que cresceu muito nas últimas semanas,
deve seguir forte na avaliação de operadores de tesourarias de
bancos. No ano, os C-Bonds acumulam valorização de 16,8%. O risco-país,
uma espécie de termômetro da confiança do investidor externo na
capacidade de o governo honrar suas dívidas, caiu 4,1%, para 1.082
pontos, menor valor desde 4 de junho. (Folha de São Paulo - 14.03.2003)
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O dólar à vista rompeu o patamar dos R$ 3,40 e fechou a manhã
desta sexta-feira negociado por R$ 3,381 na compra e R$ 3,384
na venda, com baixa de 0,76%. É a cotação mais baixa desde 17
de janeiro e reflete a combinação entre a recuperação dos mercados
externos e as boas notícias do ambiente doméstico. Ontem, a terceira
queda consecutiva levou o dólar a fechar vendido a R$ 3,41. No
mês, o valor da moeda norte-americana diante do real já recuou
4,6%. (Folha de São Paulo - 14.03.2003)
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1- Usinas emergenciais podem ter novas regras |
A Aneel apresentou ontem, em audiência pública, uma proposta que
modifica as regras para utilização da energia das usinas emergenciais
contratadas pela Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial
(CBEE). Segundo nota divulgada pela agência, a proposta sugere
que o ONS possa despachar a energia dessas térmicas quando houver
desligamento de linhas de transmissão para manutenção, para suprir
o fornecimento de energia de determinada concessionária e quando
houver queda de linhas de transmissão por descarga elétrica, por
exemplo. A legislação atual prevê que essas usinas sejam acionadas
somente em situações críticas de abastecimento, provocadas, por
exemplo, pela falta de chuvas e pela redução no nível dos reservatórios
das usinas hidrelétricas. A proposta da Aneel prevê ainda a realização
de testes eventuais para aferição da capacidade de geração e para
manutenção da garantia dos equipamentos das usinas contratadas.
O presidente da CBEE, Ivaldo Frota, sugeriu na audiência pública
que o custo do despacho dessa energia seja pago pela distribuidora.
(Jornal do Commercio -14.03.2003)
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2- Gás em Cuiabá atrai Petrobrás |
O namoro é antigo e vai dar em casamento. Esta foi a melhor frase
encontrada pelo gerente Geral de Distribuição de Gás Natural da
Petrobrás, Djalma Rodrigues de Souza, para exemplificar o interesse
mútuo do governo de Mato Grosso e de sua estatal, de explorarem
juntos uma distribuidora de gás através da embrionária empresa
de economia mista Companhia Mato-grossense de Gás (MTGás). Djalma
integrou uma comissão de diretores da Petrobrás recebida ontem,
em audiência no Paiaguás, pelo governador Blairo Maggi, para aprofundar
estudos no sentido da estatal - juntamente com a iniciativa privada
- comprar parte minoritária das ações da futura MTGás, cuja criação
dependerá de aprovação pela Assembléia Legislativa, a quem cabe
a definição do modelo da empresa: se estatal, de economia mista
ou permissionária. A Petrobrás está de olho na futura distribuição
de gás natural em Mato Grosso. Ela já está presente nesse mercado
em sociedade com 17 estados e tenta se associar ao governo estadual
desde meados de 2001. O secretário de Indústria, Comércio e Mineração,
Alexandre Furlan, antecipou na audiência de Blairo aos diretores
da Petrobrás, que o governo encaminhará um projeto de lei à Assembléia
propondo a criação da MTGás. Se a Petrobrás se tornar sócia do
governo de Mato Grosso na futura MTGás, o primeiro objetivo da
companhia seria a criação de uma estrutura para a venda de gás
para a frota veicular. Em passos futuros, o atendimento industrial
e residencial. (Diário de Cuiabá -14.03.2003)
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3- Gasoduto Bolívia-Mato Grosso pode ser ampliado |
O gás natural que desperta a atenção da
Petrobrás chega ao estado pelo gasoduto Bolívia-Mato Grosso, que
transporta 2,8 milhões de metros cúbicos ao dia, e a termelétrica
de Cuiabá operando em ciclo combinado - no pico da capacidade
de geração de energia, de 480 MW -, consome 2,2 milhões de m³.
O excedente diário, de 600 mil m³, poderia alimentar indústrias,
residências e abastecer parte da frota veicular da capital e região.
Para alimentar a termelétrica de Cuiabá o gás percorre 642 quilômetros
num gasoduto que tem seu ponto inicial em Rio San Miguel, na Bolívia,
onde tem 359 km de extensão. No trecho brasileiro, nos municípios
de Cáceres, Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Várzea Grande
e Cuiabá, o gasoduto tem 283 km. O transporte do gás é controlado
na Bolívia pela GasOriente, e no Brasil, pela coirmã GasOcidente,
ambas controladas pela holandesa Shell e por empresas ligadas
à americana Enron. A geração de energia elétrica pela termo é
feita pela Pantanal Energia, que tem a mesma árvore dessa genética
empresarial multinacional. O aumento da oferta do gás natural
em Cuiabá não seria problema, porque o projeto do gasoduto prevê
a ampliação de sua capacidade diária de transporte para 2,2 milhões
para 7,5 milhões de m³. (Diário de Cuiabá -14.03.2003)
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4- MSGás regulamenta preço para fornecer o gás natural |
A MSGás (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul) publicou ontem
no Diário Oficial do Estado a tabela de preços de fornecimento
de gás natural. Pela tabela, os valores são em cascata, de forma
que o consumidor pagará pelo consumo em cada uma das faixas de
volume inferior a sua, até atingir a faixa correspondente ao seu
consumo diário. Os valores fixados pelo Decreto nº 11.140, de
11 de março de 2003, são para pagamento à vista, não estando neles
incluídos quaisquer tributos federais, estaduais, municipais ou
quaisquer outros encargos existentes ou que venham a ser devidos
em decorrência direta ou indireta da comercialização do gás natural.
Ainda segundo a MSGás, os preços de fornecimento de gás natural
poderão sofrer alterações para mais ou para menos por ato do diretor-presidente
da MSGás. No entanto, de acordo com o decreto, essas alterações
só poderão ser feitas sempre que ocorrer determinadas alterações.
Uma delas é a mudança da legislação fiscal e tributária que implique
variação dos preços de aquisição ou venda do gás. O decreto também
permite mudanças quando ocorrer alterações dos custos operacionais
relativos aos serviços de distribuição da MSGás. (Folha do Povo
-14.03.2003)
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5- Térmicas emergenciais do RN estão prontas |
O Rio Grande do Norte já pode contar com 141 MW/h de energia elétrica,
oriunda das duas usinas termoelétricas ''emergenciais'' montadas
no Estado (uma em Parnamirim e outra em Macaíba). O diretor da
Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE), Raul
Ferreira, esteve ontem em Natal realizando os testes nas duas
unidades. ''Correu tudo bem. Podemos ter certeza de que as unidades
estão prontas para jogar energia no sistema do Rio Grande do Norte
imediatamente em caso de falhas no suprimento normal'', afirmou
ele. As duas térmicas emergenciais potiguares fazem parte do conjunto
de 54 unidades montadas em todo o País por determinação da Aneel,
como forma de criar uma espécie de volume reserva de capacidade
de geração de energia. A idéia é enfrentar sem maiores sobressaltos
uma eventual nova crise na capacidade de geração de energia hidroelétrica.
Os 141 MW/h de capacidade das duas usinas correspondem a aproximadamente
22% do consumo total do Estado. (Diário de Natal -14.03.2003)
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1- Gerdau investe R$ 110 mi na BA |
A Gerdau anunciou ontem investimentos de R$ 110 milhões para ampliar
as suas atividades na Usiba, siderúrgica instalada em Simões Filho
(região metropolitana de Salvador). Segundo o presidente do grupo,
Jorge Gerdau Johannpeter, com o investimento, a capacidade de
produção de aço será ampliada anualmente em 20%, passando a 600
mil toneladas. A capacidade de produção de aço será ampliada anualmente
em 20%, para 600 mil toneladas. (Folha de São Paulo - 14.03.2003)
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1- AES muda de presidente |
A empresa de energia americana AES, controladora da Eletropaulo,
afirmou ontem que seu presidente, Roger Sant, vai se aposentar
em maio. O executivo será substituído pelo vice-presidente do
Conselho, Richard Darman. Sant deve continuar no Conselho. Darman,
eleito vice-presidente em dezembro de 2002, é ex-diretor da Agência
de Administração e Orçamento e sócio na empresa Carlyle Group.
(O Globo - 14.03.2003)
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2- Northern Ireland Electricity congela tarifas em
2003 |
A Northern Ireland Electicity (NIE), companhia de eletricidade
da Irlanda do Norte, congelou as tarifas de eletricidade pelo
segundo ano consecutivo, conforme divulgado pela companhia na
sexta-feira passada. Levando em conta a inflação para formulação
do preço congelado pela NIE, que será praticado nas contas dos
consumidores a partir de abril de 2003, leva-se a uma redução
em termos reais de 2,1% neste ano. NIE será a primeira companhia
do Reino Unido e Irlanda a oferecer eletricidade com desconto
(de 2,5%) aos consumidores que pagarem no ato de consumo (usando
um teclado de medição específico), bem como aos consumidores que
optarem por pagamento através de débito bancário (4% de desconto).
(Platts - 14.03.2003)
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3- Fenosa admite complementaridade com EDP |
O presidente da Unión
Fenosa, Antonio Basagoiti, defende que "neste momento é impossível
uma integração da Unión Fenosa com a Electricidade de Portugal
(EDP)", devido à forte participação do Estado português no capital
da elétrica. Mas admite a união das empresas, após a venda adicional
de capital por parte do Governo do Primeiro Ministro Durão Barroso.
Basagoiti defende que uma eventual venda do capital do Estado
português na EDP "abriria a porta a uma possível união entre as
empresas, dada a sua complementaridade", mas adianta que uma aproximação
à EDP é apenas uma das opções que possui. (Diário Económico -
13.03.2003)
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4- EDP desmente decisão de venda de 3% na Iberdrola
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A Electricidade de Portugal (EDP) desmente a notícia publicada
hoje na imprensa espanhola, segundo a qual já teria tomado a decisão
de vender a participação de 3% que detém na Iberdrola à Gas Natural,
no âmbito da OPA lançada por esta à elétrica espanhola. A EDP
esclareceu que não há nenhum acordo de venda da sua posição de
3% na Iberdrola à Gas Natural e afirma que, no momento, a EDP
ainda não tomou qualquer decisão face a esta oferta. O jornal
espanhol El Mundo noticiou no dia 13 de março que a EDP "irá vender
os seus 3% ao grupo catalão (Gas Natural)". (Diário Económico
- 13.03.2003)
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5- Plano da agência de regulação norte-americana custaria
aos consumidores US$ 13 bi |
De acordo com a National Association of State Utility Consumer
Advocates (NASUCA), o plano da US Federal Energy Regulatory Comission
(US FERC) de recompensar as companhias que investirem em novos
aparatos de transmissão custaria aos consumidores US$ 13 bilhões
em tarifas mais elevadas durante os próximos 19 anos. O plano
iria, na essência, acabar com os benefícios aos consumidores que
a FERC aponta como resultado de se formar organizações de transmissão
regionais. A proposta da FERC iria estabelecer as novas tarifas
no nível desejado pelos investidores, ao lhes prover um retorno
maior se certas ações forem tomadas. Isto representaria, nas palavras
da NASUCA, "um disperdício multi-bilionário do dinheiro do consumidor".
O processo pretendido pela FERC para que se receba os incentivos
aparentemente não requer uma revisão dos custos e dos retornos
de todos os proprietários de transmissoras, e talvez a reguladora
seja relutante em aprovar o plano devido justamente aos custos
adicionais aos consumidores residenciais. Aquela Associação ressalta
ainda que, embora aprove novos investimentos em transmissão para
descongestionar o sistema, bem como aprove retornos rasoáveis
para que estes sejam efetuados, não apóia os meios propostos pela
FERC para se atingir tais objetivos. (Platts - 13.03.2003)
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6- Energia belga custa o triplo do que em países vizinhos
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As tarifas da rede de fornecimento belga traduz-se em maiores
custos para os pequenos e médios negócios, custos estes que podem
chegar até três vezes ao pago nos países vizinhos, de acordo com
um levantamento para a Nuon Belgion feito pelo Brattle Group.
Um porta-voz da Nuon afirmou que a pesquisa foi encomendada para
servir de base a uma discussão com as autoridades belgas, inclusive
com o órgão regulador. Um negócio com um consumo médio anual de
160 MWh pagaria 8.547 amais por ano do que em países como França,
Alemanha e Holanda. Já um negócio com consumo anua de 2.000 MWh
pagaria 54.840 a mais. A tarifa em vigor na Bélgica este ano
é provisória, pois procedimentos para que se estabeleça a tarifa
definitiva ainda não foram finalizados. Espera-se uma redução
significante nestas tarifas, que devem ser anunciadas nas próximas
semanas. (Platts - 13.03.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca, Daniel Bueno, Bruno Nini, Patricia Vance e Rubens
Rosental - Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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