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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.069 - 13 de março de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Lula critica agências reguladoras

Em reunião na Presidência da República, a ministra das Minas e Energia, Dilma Roussef, foi chamada pelo presidente a acelerar o debate sobre a reformulação das agências reguladoras e redefinição de seu papel, mas discutiu-se também, segundo informações de assessores do governo, a questão emergencial da política da substituição, antes do fim do mandato, dos atuais presidentes das agências. (Valor - 13.03.2003)

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2- Debênture de elétricas traz risco a fundos

As debêntures das companhias de energia elétrica podem tornar-se um problema para os investidores em renda fixa. As perdas dos cotistas podem ocorrer com a inadimplência das empresas do setor, que fizeram grandes emissões desses papéis em 2000. Cerca de 40% dessas emissões foram absorvidas pelos fundos. Mais de 80 fundos têm em suas carteiras debêntures emitidas pela AES Sul e Eletropaulo, duas empresas com problemas financeiros. Muitos deles são administrados por grandes bancos. A primeira empresa a ter problemas com a capacidade de pagamento, a Cemar, deixou atônitos cotistas de um fundo DI que perdeu 5,5% num único dia, em março do ano passado. Para a CVM, que vem acompanhando com atenção o problema, que considera sério, e para inúmeros gestores do mercado, no entanto, a maior gravidade reside no procedimento de contabilização dessas debêntures nas carteiras dos fundos. (Valor - 13.03.2003)

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3- Não há consenso na forma de contabilizar papel privado

A marcação a mercado de debêntures é ainda polêmica no mercado de fundos. No caso da AES Sul e da Eletropaulo, alguns poucos gestores decidiram ser conservadores e considerar um possível calote total e contabilizar o papel como de valor zero. Outros, no entanto, contabilizaram apenas entre 20% ou 50% do valor total como prejuízo. Apesar de a Eletropaulo ter o mesmo rating de Cemar, a S&P admite que a situação da empresa paulista é melhor, por ser ela uma geradora de caixa. O que os debenturistas de Eletropaulo vêm tentando fazer é cercar-se de garantias para evitar o que aconteceu com Cemar. No início do mês, por exemplo, os detentores de R$ 210 milhões em papéis que venciam em 1º de abril só concordaram em rolar por 17 meses o vencimento depois que incluíram no contrato a possibilidade de vencimento antecipado da dívida caso a empresa venha a sofrer intervenção do governo ou no caso de perda da concessão. Os analistas afirmam que a situação da Eletropaulo, em si, é mais tranqüila este ano do que no ano passado. O problema maior está nas duas empresas do grupo AES que controlam a Eletropaulo, a AES Transgás e a AES Elpa, que estão em "default técnico" nos empréstimos junto ao BNDES. O BNDES tem em mãos ações da Eletropaulo em garantia desses empréstimos e pode vir a executá-las. Se isso ocorrer, a dívida com os debenturistas é considerada vencida. (Valor - 13.03.2003)

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4- Primeira chamada pública do Proinfa poderá sair até final de abril

Até o final de abril, a Eletrobrás deve fazer a primeira chamada pública do Proinfa. A expectativa é do presidente da APMPE (Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia), Ricardo Pigatto, que participou de conference call com o diretor de Engenharia da estatal, Valter Luiz Cardeal de Souza, nesta quarta-feira, 12 de março. Segundo Pigatto, o diretor da Eletrobrás afirmou que a holding está preparada para fazer a chamada, mas depende do cumprimento de prazos legais estabelecidos pelo decreto nº 4.541, que regulamenta o programa. Uma delas é a definição do Valor Econômico (VE) para cada fonte alternativa. Outra questão envolve a regulamentação da compra de energia pelas distribuidoras, que está sendo feita pela Aneel. "O diretor acredita que até o final de março essas questões estejam resolvidas", comenta o presidente da associação. Em relação à falta de garantia de compra de energia pela Eletrobrás, Pigatto diz que a estatal também garantiu que o governo está estudando mecanismos para alterar esse item no decreto. (Canal Energia - 12.03.2003)

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risco e racionamento

1- Subsistema Norte registra consumo de 2.826 MW médios

O subsistema Norte registrou um consumo de 2.826 MW médios na última terça-feira, dia 11 de março, resultado maior que a previsão mensal do ONS, que é de 2.710 MW médios. Comparando o consumo dos últimos sete dias, a região está com uma variação de 1,46%. Na região Nordeste, o consumo foi de 6.194 MW médios, contra um PMO de 6.091 MW médios previsto pelo operador do sistema. Nos últimos sete dias, a variação está em -1,93%. Em relação à curva de aversão, de 6.048 MW médios, a variação nos últimos sete dias no subsistema é de -1,24%. No Sudeste/Centro-Oeste, o consumo atingiu 27.784 MW médios, contra a previsão mensal do ONS de 27.173 MW médios. Nos últimos sete dias, o subsistema registra uma variação de -2,03% no consumo de energia. Em relação à curva de aversão, de 27.228 MW médios, o subsistema ficou com uma variação de -2,23% nos últimos sete dias. O consumo na região Sul ficou em 8.251 MW médios, enquanto o previsto pelo operador era de 7.389 MW médios. O subsistema registra uma variação no consumo de 5,57% nos últimos sete dias. (Canal Energia - 12.03.2003)

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2- Capacidade de armazenamento da região Norte está em 76,64%

No subsistema Norte, a capacidade está em 76,64%, um aumento de 0,2% em um dia. O nível da usina de Tucuruí está em 94,9%. (Canal Energia - 12.03.2003)

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3- Subsistema Nordeste apresenta 46,34% da capacidade

O volume armazenado está em 46,34% no subsistema Nordeste, valor 24,57% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O nível permaneceu estável em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Sobradinho registra índice de 43,13%. (Canal Energia - 12.03.2003)

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4- Capacidade chegou a 73,61% no Sudeste/Centro-Oeste

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresenta 73,61% da capacidade, volume 42,55% acima da curva de segurança. Em relação ao dia anterior, o índice subiu 0,3%. A hidrelétrica de Nova Ponte registra 58,99% da capacidade, enquanto Miranda apresenta 72,17% do volume. (Canal Energia - 12.03.2003)

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5- Volume armazenado está em 93,05% no subsistema Sul

Subsistema Sul - Com um acréscimo de 0,43% no índice de armazenamento, a capacidade chegou a 93,05%. A usina de G. B. Munhoz está com 98,21% do volume. (Canal Energia - 12.03.2003)

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6- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- BNDES pode ter prejuízo este ano por causa da inadimplência das elétricas

A inadimplência da AES nos empréstimos contratados com o BNDES ameaça transformar em prejuízo os resultados do banco neste ano, o que preocupa os seus dirigentes pelo impacto que o prejuízo poderá ter na classificação de risco da instituição. Resultados negativos poderão levar as agências de avaliação de risco a rebaixar a classificação do banco, aumentando o custo de captação para o principal financiador de programas de desenvolvimento do país. Funcionários graduados do governo confirmam que a diretoria do BNDES já trabalha com a perspectiva de prejuízo, pela primeira vez em cerca de dez anos, provocada pelo calote das empresas de energia elétrica, especialmente a AES. A inadimplência prevista da AES Elpa já supera os R$ 400 milhões, quase 70% do lucro líquido do banco no ano passado, que ficou em torno de R$ 550 milhões. Segundo integrantes do governo com acesso aos resultados do BNDES, foi a inadimplência da AES Elpa a principal responsável pela queda dos lucros do banco no último trimestre de 2001. Segundo informações divulgadas ontem pela "Folha de S. Paulo", a queda no lucro líquido do banco chegou a 31,5% no ano passado, em relação ao resultado de R$ 802,5 milhões de 2001. (Valor - 13.03.2003)

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2- Setor elétrico é tema de conversa do presidente do BNDES em Brasília

O setor elétrico foi tema de conversas do presidente do BNDES, Carlos Lessa, ontem, em Brasília, e hoje deverá voltar à agenda do executivo, que se reunirá com integrantes da comissão de Minas e Energia da Câmara. Lessa recebeu ontem a embaixadora dos Estados Unidos, Donna Hrinak, com quem teve uma rápida conversa sobre AES, entre outros assuntos. Hrinak elogiou Lessa, à saída, e disse ter levado apenas um pedido para que se mantenha a negociação com a empresa norte-americana. "Só o que pedimos é diálogo", disse Donna, explicando que a renegociação das dívidas da AES tomou apenas alguns minutos na longa conversa com o presidente do BNDES - classificada de protocolar por assessores de Lessa. "A solução para o problema está nas conversas entre o banco e a empresa", disse ela. Donna disse compreender a preocupação do BNDES com a renegociação da dívida, e alertou Lessa para tomar cuidado com os possíveis impactos da decisão do banco sobre a imagem do país entre os investidores internacionais. O presidente do BNDES, cordial, assegurou a embaixadora que o banco está disposto a dialogar com a empresa. Lessa tem dito, porém, que a recuperação dos créditos concedidos às empresas financiadas pelo BNDES é uma de suas principais preocupações, e que não aceita adotar uma "política de rolagem de débitos". O presidente argumenta que o BNDES tem os retornos dos empréstimos passados como uma de suas principais fontes de financiamento. Ele comenta que importa ao banco, como agente de desenvolvimento, a posição estratégica da Eletropaulo, como responsável por 14% do consumo nacional de energia, em uma região de alta concentração industrial. (Valor -13.03.2003)

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3- Negociações entre AES e BNDES continuam

No Rio, representantes da AES se reuniram ontem, pela manhã, com técnicos do BNDES para darem continuidade a negociações para pagamento das dívidas da Eletropaulo com o banco. O Valor apurou que está em discussão apresentação de propostas concretas da parte da energética, incluindo a entrega de ativos para o banco. A disposição da companhia é de fazer um acordo com a instituição quanto a sua dívida vencida de quase US$ 400 milhões, que engloba US$ 85 mihões da AES Elpa e cerca de US$ 300 milhões da AES Transgás. A dívida total soma US$ 1,2 bilhão. Na ótica da AES as garantias das dívidas não são solução para o banco, pois se forem avaliadas (dependendo do critério) valem menos que a dívida. O ideal é chegar a um acerto inclusive de critério de avaliação dos ativos que não seja valor de mercado, nem valor patrimonial, mas valor econômico, tudo depende de negociação entre as partes que deve continuar. (Valor - 13.03.2003)

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4- EUA vão defender interesse da AES

O governo dos Estados Unidos vai mesmo defender no Brasil os interesses da AES, a empresa de energia americana que controla a distribuidora Eletropaulo. A garantia foi dada ontem pelo subsecretário de Assuntos Políticos do Departamento de Estado, Marc Grossman. Ele afirmou, durante entrevista a jornalistas brasileiros, que, mesmo desconhecendo os detalhe do caso, " imagina " que se trata de uma questão entre os dois países e que, por isso, o governo americano vai interceder em favor da AES. " Como o Brasil, que apóia suas empresas por todo o mundo, os EUA apóiam as empresas americanas. Estou certo de que a embaixadora Donna Hrinak (a embaixadora americana em Brasília) obviamente cuidará das necessidades dos EUA. Nossa política é apoiar as empresas americanas " , avisou Grossman. Caryn Danz, funcionária do Departamento de Estado na divisão de América Latina, disse que, " até o momento, não estamos diretamente envolvidos na operação dessa empresa americana " . Há duas semanas, no entanto, o subsecretário de Comércio, William Lash, foi ao Brasil e já defendeu a AES. (Valor - 13.03.2003)

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5- AES Tietê tem outros credores

Tem mais gente na fila, além do BNDES, para tomar o controle da AES Tietê, caso a empresa não honre seus compromissos com os credores. Ações da geradora foram dadas em garantia numa emissão de eurobônus feita pelas empresas AES Tietê Holdings e AES Tietê Holdings II, com sede nas Ilhas Virgens Britânicas. A captação, de US$ 300 milhões, foi feita há pouco mais de três anos. (Valor - 13.03.2003)

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6- Furnas anuncia projeto de US$ 4 bi para construção de usinas

O presidente da estatal Furnas Centrais Elétricas, José Pedro Rodrigues de Oliveira, anunciou ontem o projeto da empresa de construção de duas hidrelétricas no rio Madeira, em Rondônia. Os investimentos previstos chegam a US$ 4 bilhões, e as usinas devem gerar, juntas, 7,3 mil MW. Segundo Oliveira, a construção das usinas ainda dependerá de licitação promovida pela Aneel, prevista para meados de 2004. Portanto, as obras deverão sair do papel somente em 2005. Para que a licitação ocorra no próximo ano, Furnas planeja que o estudo de viabilidade econômica, que está sendo feito em conjunto com a Construtora Norberto Odebrecht, seja concluído e entregue à Aneel em novembro. As obras devem durar entre doze e quinze anos, com previsão de entrada em operação da primeira turbina em 2009. Cada MW gerado pelas usinas deve custar entre R$ 50 e R$ 60 e pode não ser atrelado ao dólar, a menos que conte com recursos de investidores estrangeiros. (Gazeta Mercantil - 13.03.2003)

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7- Coelce acredita que reajuste será maior que 27,65%

O reajuste tarifário da Coelce, que deverá entrar em vigor no dia 22 de abril próximo, pode ser maior do que os 27,65% concedidos pela Aneel. Segundo o diretor de Projetos Institucionais da empresa, José Nunes Almeida Neto, ainda existem alguns pontos a considerar no processo de revisão tarifária. Em entrevista, ele disse que esse valor é apenas preliminar e está sujeito a mudanças até a data da vigência, mas a ordem de grandeza do aumento deverá ficar nesse nível, isto é, não deve ir muito além dos 27,65%. Nunes justifica que dentro do reajuste tarifário das companhias de energia elétrica não foi levado em conta o valor estimado do IGP-M de março, que ainda não é conhecido. Como o índice tem grande impacto nas compras de energia elétrica pela empresa e nos preços dos demais insumos, tem, consequentemente, influência no valor do reajuste tarifário. (O Povo 13.03.03)

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financiamento

1- Aportes de garantias no MAE estão praticamente concluídos

Os aportes de garantias previstos para as operações do MAE referentes aos meses de janeiro, fevereiro e março estão praticamente concluídos, segundo informações do próprio MAE. Até ontem, do valor total de R$ 27 milhões a ser recolhido, cerca de R$ 22 milhões já estavam garantidos. O restante estava em processamento. Ainda esta semana, deve ser definida a empresa que fará a auditoria dos sistemas e dados referentes às operações de 2003, que será, provavelmente, a Deloitte Touche Tohmatsu. De acordo com o MAE, as negociações com a empresa estão em fase final. O conselho de administração deve se reunir até o final do mês para fixar o cronograma de contabilização e liquidação de 2003 e o cronograma da liquidação restante (50%) referente ao período de 2000-2002. (Gazeta Mercantil - 13.03.2003)

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financiamento

1- Lula impressiona o mercado, diz Citibank

O vice-presidente mundial do Citibank, William Rhodes, disse que o mercado internacional está muito "impressionado" com o trabalho do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Ontem, Rhodes esteve com os ministros Antonio Palocci Filho e Luiz Fernando Furlan e com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles. Rhodes lembrou que, no mês passado, o Citibank anunciou um aumento da linha de financiamento de comércio exterior para o Brasil de US$ 200 milhões. Segundo o executivo, em uma reunião em Madrid nesta terça-feira, na qual estava presente o diretor-gerente do FMI, Horst Köhler, os comentários dos investidores internacionais foram muito positivos em relação ao novo governo brasileiro. Na conversa com Palocci, Rhodes disse que procurou saber como o Citibank poderá participar do crescimento econômico brasileiro. (Folha de São Paulo - 13.03.2003)

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2- C-Bond tem melhor preço desde maio de 2002

Em sintonia com a bolsa e com o câmbio, o C-Bond alcançou ontem mais um recorde positivo em 2003: encerrou o dia em alta de 2,46%, a US$ 0,7793 e com prêmio de risco de 1.111 pontos-base - a cotação também é a melhor desde 1º de maio. O risco-país caiu 2,47%, a 1.107 pontos-base. (Valor - 13.03.2003)

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3- Ipea eleva de 9% para 12,6% a estimativa do IPCA

O Ipea revisou para cima sua projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano - de 9% para 12,6% - e já considera que 2004 também terá crescimento econômico modesto justamente por causa da inflação. A previsão para 2003 supera a meta ajustada do governo, de 8,5%. Para 2004, a estimativa é de um IPCA, índice que baliza a meta oficial, de 9,1%. O Ipea estima crescimento do PIB de 1,8% neste ano. Para 2004, a estimativa é de expansão de 2,8%, o que Levy considerou como um desempenho "fraco". Na média deste ano o Ipea estima que o dólar fique em R$ 3,54, praticamente no mesmo nível que está hoje. Para 2004, é esperado apenas um pequeno recuo, para R$ 3,43. Segundo o instituto, a balança comercial deve fechar o ano com superávit de US$ 16,2 bilhões - mais do que os US$ 13,1 bilhões de 2002. Graças ao aumento do saldo da balança comercial, o país irá reduzir sua vulnerabilidade externa neste ano. (Folha de São Paulo - 13.03.2003)

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4- Prévia do IGP-M mostra preços subindo menos

A inflação medida pelo IGP-M, calculado pela FGV, manteve trajetória de queda na primeira prévia de março, divulgada ontem. Foi apurada alta de 0,63%, contra 0,89% na primeira prévia de fevereiro. Foi a menor primeira prévia do mês desde maio do ano passado (0,17%), mas foi a maior para o mês de março desde 1999, quando a primeira prévia atingiu 1,93%. Apesar da queda, o economista Salomão Quadros, responsável pela área de índices de preços da FGV, avalia que "a inflação ainda não está sob controle". Mesmo assim, ele previu que o IGP-M deste mês ficará abaixo de 2%. (Folha de São Paulo - 13.03.2003)

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5- BB reabre mercado de títulos de 1ª linha

O Banco do Brasil foi ágil e acaba de lançar no exterior a primeira operação de títulos brasileiros com garantias desde setembro de 2002, reinaugurando o mercado de securitizações para o país. Lançou papéis de US$ 120 milhões. O Safra emitiu eurobônus sem seguro ou garantias, de valor inicial de US$ 50 milhões, mas cuja demanda já ultrapassou a oferta. O Unibanco finalizou a captação de US$ 125 milhões, com relação aos US$ 50 milhões em eurobônus inicialmente lançados. Os títulos com garantias em ordens de pagamentos dos clientes do BB no exterior ao Brasil têm uma classificação de risco de crédito mais elevada do que a do próprio Brasil, chegando à categoria de bom para investimento ("investment grade"). Por isso atingem um tipo de investidor mais avesso ao risco do que o do eurobônus simples, que aceita papéis de prazos mais longos e rendimento mais baixo. (Valor - 13.03.2003)

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6- Dólar ontem e hoje

O mercado de câmbio teve uma manhã de otimismo e o dólar encerrou o período cotado a R$ 3,430 na compra e R$ 3,433 na venda, com queda de 1%. Os fatores internos voltaram a se destacar, embora a melhora do humor no mercado internacional tenha tido grande importância. Ontem, a melhora na avaliação dos títulos da dívida brasileira e uma nova captação externa - de US$ 125 milhões pelo Unibanco - fizeram o dólar cair 0,63%, para os R$ 3,46, a menor cotação desde o dia 20 de janeiro. (O Globo On Line - 13.03.2003)

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gás e termoelétricas

1- Resolução definirá novas situações para despacho de termoelétricas emergenciais

A Aneel realiza nesta quinta-feira, 13 de março, uma audiência pública para apresentar a proposta de resolução que amplia a lista de situações em que as termelétricas emergenciais contratadas pela CBEE (Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial) serão autorizadas a gerar energia. A audiência será realizada às 14:30 horas, no auditório da agência, em Brasília. O documento também define a questão da remuneração dessa energia, mas sem aumentar o encargo de capacidade emergencial pago pelo consumidor. Atualmente, o despacho só é previsto em situações críticas de ameaça ao abastecimento, provocadas pela falta de chuvas e pela conseqüente redução do nível dos reservatórios das hidrelétricas. A nova proposta autoriza o ONS a despachar energia por restrições de operação da Rede Básica do Sistema Interligado, em caso de desligamento de linhas de transmissão para manutenção. As usinas também poderão ser acionadas para suprir o fornecimento de determinada concessionária, caso haja queda de linhas de transmissão por descargas elétricas, por exemplo. (Canal Energia - 13.03.2003)

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2- Diretores da Petrobrás discutirão gás natural em Mato Grosso

Nesta quinta-feira , a partir das 14h, o secretário de Indústria, Comércio e Mineração de Mato Grosso, Alexandre Furlan, acompanhado de um grupo de executivos da Petrobrás, participa de uma audiência com o governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás. A Petrobrás, que atua em 24 Estados na distribuição de gás natural, quer conhecer o modelo da futura Companhia Mato-grossense de Gás (MTGás), que o Governo do Estado está propondo e que deve ser submetida à apreciação da Assembléia Legislativa nos próximos dias.A empresa também quer conhecer o potencial de consumo e a estrutura do Estado. O objetivo é analisar a viabilidade da sua participação na licitação dos serviços de distribuição.Os diretores da Petrobras que tomarão parte da audiência são: Djalma Rodrigues de Souza, gerente-geral de Distribuição de Gás Natural; Antônio Carlos Pereira, gerente de Participações; e Luiz Celso Oliveira Andrade, gerente regional de Distribuição Norte e Centro-Oeste. (MidiaNews - 13.03.03)

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3- Termoelétrica de Três Lagoas tem produção de energia toda vendida

A Usina Termoelétrica de Três Lagoas (MS) deverá estar operando com quatro turbinas em maio, já com um contrato assinado de venda dos 240 MW de energia que serão produzidos na térmica. A informação foi repassada ontem pelo senador Delcídio do Amaral Gomez, que participou da reunião do Conselho de Notáveis do Governo em Três Lagoas. Segundo Delcídio, o Estado conseguiu que a comercialização se concretizasse antes mesmo da geração da energia, em entendimentos mantidos com a Petrobras. A previsão, segundo ele, é que em maio próximo entrarão em operação as quatro turbinas da usina termoelétrica de Três Lagoas, representando o funcionamento da primeira fase de produção da unidade, com a geração de 240 MW. Quanto a execução da segunda fase de operação da usina termoelétrica de Três Lagoas, representada por duas turbinas de 60 MW cada uma, totalizando 120 MW, vai depender das reformas que estão sendo propostas para o setor elétrico nacional, envolvendo inclusive o Programa Prioritário de Termoelétricas. (Correio do Estado - 13.03.03)

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4- Termoelétrica de Corumbá em processo de análise

O projeto de implantação da usina termoelétrica de Corumbá, conforme informou ontem o senador Delcídio de Amaral Gomez, está em fase de análise de novas propostas, depois que a empresa norte-americana Duke Energy desistiu de realizar o projeto, para o qual tinha sido a vencedora da concorrência pública."Três propostas estão sendo analisadas, de grupos nacionais e internacionais", esclareceu o senador petista. Tão logo seja escolhida a proposta mais viável, o projeto deve ser retomado.O projeto de Corumbá prevê, na verdade, a implantação de duas usinas acopladas, a primeira de 88 MW no lado brasileiro e a outra na cidade boliviana de Puerto Suarez, também com 88 MW de potência energética. (Correio do Estado 13.03.03)

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5- Petrobras quer construção do gasoduto Coari-Manaus em um ano

No máximo em um ano a Petrobras pretende começar a construção do gasoduto Coari-Manaus que vai viabilizar a chegada do gás produzido na província de Urucu até a capital. Hoje, na sede do Ipaam, a estatal vai protocolar a solicitação da licença prévia para realizar o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do empreendimento.A iniciativa partiu de uma articulação da deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB) que promoveu em Manaus, uma reunião entre a coordenadora de negócios da Petrobras, Angélica Garcia Loureano, e o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Estado, Virgílio Viana.Vanessa disse que houve convergências de idéias. "Tanto a Petrobras quanto Governo Estadual estão conscientes de que o interesse coletivo é maior. Precisamos do gás para gerar energia barata, utilizá-lo nos veículos e propiciar o surgimento de novas indústrias na região", afirmou. Paralelo a essa fase, a coordenadora de negócio da estatal diz que a empresa estará buscando alternativas financeiras para o empreendimento, inclusive "se for o caso buscando parcerias". A obra, orçada na ordem de US$ 300 milhões, segundo a coordenadora, é uma das prioridades da Petrobras. "Os gasodutos da Região Norte, tanto o de Coari-Manaus quanto o de Urucu-Porto Velho, são fundamentais para as áreas de exploração e produção da empresa porque estarão monetizando nossa reserva", disse. ( A Crítica - 13.03.03)

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6- Térmica emergencial apresenta problemas mecânicos

A Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE) vai declarar indisponível a usina termelétrica emergencial JB, instalada em Pernambuco, que apresentou problemas mecânicos. O pagamento do aluguel da usina, no valor de R$ 1,5 milhão por mês, deve ser suspenso temporariamente, segundo o presidente da CBEE, Ivaldo Frota, que esteve em Pernambuco acompanhando os testes de conexão de 10 usinas termelétricas à Celpe, distribuidora estadual de energia. As outras nove usinas conseguiram ser ligadas à rede sem nenhum problema. A CBEE vai fazer um relatório para a Aneel perguntando se pode voltar a pagar estas empresas. (Gazeta Mercantil - 13.03.2003)

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7- Outorga da termoelétrica Barreiro é transferida

A outorga da termelétrica Barreiro, que era da empresa Usina Termelétrica Barreiro S/A, foi transferida para a Central Termelétrica de Cogeração S/A. A transferência foi autorizada pela Aneel essa semana e permitira à Central atuar como produtor independente. A termelétrica tem capacidade de gerar 12,9 MW e a produção poderá ser comercializada pela Central Termelétrica. A previsão é que a usina, que está instalada em Belo Horizonte, Minas Gerais, entre em operação comercial em agosto desse ano. (Canal Energia - 13.03.2003)

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8- Termoelétrica Cuiabá recebe autorização para operar até 31 dezembro de 2028

A termelétrica Cuiabá teve prorrogado o prazo de operação para 31 de dezembro de 2028. Em operação desde janeiro de 1998, a usina funcionava com autorização provisória da Aneel , em razão do atraso nas obras do gasoduto Brasil-Bolívia. A termelétrica, de propriedade da Empresa Produtora de Energia Ltda (EPE), está instalada em Cuiabá, no estado do Mato Grosso, e tem potência instalada total de 520,2 MW. Desde maio de 2002, a usina opera com duas turbinas a gás de 167,4 MW cada uma, e com uma turbina a vapor de 194,4 MW. (Canal Energia - 12.03.2003)

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grandes consumidores

1- Setor químico entrega sugestões ao governo para elevar investimentos

A indústria química vive hoje um círculo vicioso. Em um ambiente de rentabilidade baixa , juros altos, elevado custo de capital, impostos em cascata e deficiente e cara infra-estrutura, os investimentos das empresas são insuficientes para reduzir o déficit da área, que fechou no ano passado em US$ 6,3 bilhões. Na média, o capital investido tem chegado a US$ 1,2 bilhão por ano. Caso o patamar se mantenha nos próximos cinco anos e nada seja feito para eliminar os entraves à produção doméstica, o saldo negativo da indústria química poderia chegar a US$ 20 bilhões daqui a cinco anos. O cenário e as projeções constam de estudo feito pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O trabalho, elaborado pela Booz Allen, foi levado ao ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, na última sexta-feira. (Valor - 13.03.2003)

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internacional

1- Com prejuízo recorde, Alstom emitirá ações e venderá unidades

A Alstom, cujos equipamentos geram 20% da eletricidade de todo o mundo, pretende vender sua unidade de distribuição de energia e levantar US$ 661 milhões em uma oferta de direitos, depois de registrar prejuízo recorde. A empresa francesa estima ter perdido até 1,4 bilhão de euros (US$ 1,55 bilhão) no ano com conclusão em 31 de março. A Alstom, que possui mais de 5 bilhões de euros em dívidas, abandonará os transformadores de alta voltagem para concentrar-se na construção de usinas elétricas e trens. As ações da Alstom apresentaram queda, com o receio de que a venda da divisão de distribuição de energia, a mais lucrativa da empresa, seja um sinal de desespero. O principal executivo, Patrick Kron, precisa de dinheiro, depois que falhas no projeto de algumas turbinas atrasaram as entregas e a falência de um cliente destruiu os lucros por dois anos consecutivos. A empresa pretende levantar 3 bilhões de euros no próximo ano com a venda de ativos. A Alstom também planeja cortar US$ 500 milhões em custos por ano, durante os próximos dois anos, e está mudando a administração de sua unidade de geração de energia, a maior da empresa. A divisão que fabrica turbinas industriais, usadas em usinas elétricas menores, também será vendida.´(Valor -13.03.2003)

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2- Contabilidade de dois contratos de venda de energia de empresas da California concluída

Segundo a Calpine, a US Securities and Exchange Commision (SEC) concluiu que nenhum ajustamento financeiro deverá ser feito nos contratos de venda de energia de duas companhias de San Jose, California. Em fevereiro, a Calpine contatou a SEC para obter o relatório e também colaborar no tratamento adequado da contabilidade dos dois contratos. Em 2001, auditores da Calpine concluíram que os dois contratos estavam corretos. (Platts - 12.03.2003)

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3- Lucro líquido da EnBW cai 11%

A prestadora de serviços de utilidade pública alemã Energie Baden-Wurttemberg divulgou o lucro líquido de 2002 de € 146 milhões, 11% a menos do que em 2001. As receitas antes de impostos e juros cresceram, devido principalmente às receitas do setor energético, mas também às do setor de recolhimento de lixo e do setor industrial. A administração da companhia afirmou que se pagará em dividendos € 0,66 por participação este ano. A prestadora cortou o número de empregados em 6.000 ano passado. O Standard & Poor's atribuiu um A+ no longo prazo a EnBW e um A-1 no curto prazo. A francesa Electricite de France detém um terço do capital da EnBW. (Platts - 13.03.2003).

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4- Produção norueguesa de eletricidade diminuiu 18,7%

A produção norueguesa de eletricidade caiu, em janeiro de 2003, para 10.993 GWh, 18,7% a menos em relação a janeiro do ano anterior, segundo divulgado por Statistics Norway na terça. O consumo caiu 8,2% no período, para 11.907 GWh . O nível de produção caiu por causa dos baixos níveis dos reservatórios noruegueses no inverno, o que limitou o potencial de produção hidrelétrico. As hidrelétricas produziram 99,3% da energia na Noruega, em janeiro de 2003; a produção térmica produziu outros 69 GWh e a eólica, 4 GWh. A limitação da produção hidráulica elevou os preços, o que provavelmente determinou a diminuição no consumo. Foram ainda exportados 499 GWh e importados 1.413 GWh em janeiro, o que reverteu a situação de um ano atrás, quando se exportou 1.162 GWh e se importou 613 GWh. (Platts - 13.03.2003)

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5- SSSB prevê melhoria da OPA sobre Iberdrola

O Schroder Salomon Smith Barney (SSSB) considera que a Operação Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Gas Natural sobre a Iberdrola terá de ser melhorada. O SSSB afirmou, em nota divulgada em 12 de março, que há risco de o negócio não ir para a frente caso seja mantido o valor atual, já que este seria insuficientemente atrativo para os acionistas da Iberdrola. Os analistas ficaram, por outro lado, surpreendidos com o fato da Gas Natural não ter sondado as autoridades regulatórias sobre a viabilidade desta operação. Para o banco de investimento, a OPA terá de incluir um prêmio de 20%-30% em relação ao 'fair value' do título da Iberdrola (contra os 19,6% propostos em relação ao preço de 7 de março), o que colocaria a oferta entre os € 18,7 e os € 20,7, aproximadamente. Esta melhoria da oferta deverá, contudo, ser feita através da subida do valor da troca de ações proposta, uma vez que seria difícil para a Gas Natural oferecer mais dinheiro. A Gas Natural poderá ter também de oferecer aos acionistas da eléctrica espanhola cerca de 60% a 65% do novo grupo combinado, contra os 54% que propõe agora. (Diário Económico - 13.03.2003)

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6- OPA da Gas Natural põe em risco aliança La Caixa-Repsol

A Operação Pública de Aquisição (OPA) não solicitada anunciada na segunda-feira pela Gas Natural sobre 100% da Iberdrola levou os seus principais acionistas, Repsol YPF (que controla 24% da Gas Natural) e La Caixa (que detém 31%), a enviarem um comunicado à CNMV, expressando "a sua vontade em modificar os acordos que têm na Gas Natural para adapta-los a cenários futuros". A principal divergência entre os dois grupos centra-se na figura de Lopez de Silanes, nomeado para o cargo de diretor-executivo da Gas Natural pela Repsol. Lopez de Silanes rompeu recentemente com a petrolífera e votou a favor da OPA sobre a Iberdrola, um voto decisivo para a aprovação da operação pelo Conselho de Administração (sete a favor, cinco contra, incluíndo os da Repsol). Recorde-se que a Repsol apoiou as duas últimas tentativas de aquisição da Iberdrola, realizadas pela Gas Natural antes do início da crise económica na Argentina, mas desta vez foi impotente para travar a operação, uma vez que já não controla a maioria da Administração. (Diário Económico - 13.03.2003)

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7- Executivos da Enron estão sendo processados por fraude

Oficiais do Departamento de Justiça Americano anunciaram que dois executivos do alto escalão da companhia estão sendo processados por fraude com relação ao contrato de US$ 111 mil entre a Enron e a rede de locadoras Blockbuster. Os dois executivo, que continuam empregados da empresa, também são acusados por conspiração e falsidade ideológica. Eles violaram a lei ao contabilizar o contrato com a Blockbuster como lucro em 2000 e 2001. O contrato entre as duas empresas duraria 20 anos. (Platts - 12.03.2003)

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1- Liberalisation of the Russian power sector

Kennedy, David. Liberalisation of the Russian power sector. Energy Policy, Volume 31, Issue 8. Elsevier: Junho/2003 p. 745-58 (13 páginas) - Clique aqui.

 

Resumo: O paper discute o plano de reforma do setor elétrico russo, aprovado pelo governo russo em julho de 2001, com o perfil para a estrutura da competição e mudanças na estrutura de propriedade. O paper focaliza os assuntos seguintes relacionados ao plano: reforma do preço; reestruturação das distribuidoras regionais e grandes companhias geradoras; reestruturação da transmissão e operação de sistema; o mecanismo para introduzir a competição; competição para consumidores residenciais; e a reforma, conseqüentemente. Uma mensagem fundamental do estudo é que a tarifa e reforma regulatória são centrais para o sucesso da liberalização de mercado. Uma segunda mensagem fundamental é que a reestruturação das distribuidoras não deve criar companhias com poder de mercado. Idealmente, geradoras locais e companhias de distribuição poderiam ter separadamente várias geradoras em cada região. No mínimo, companhias deveriam ter de manter contas separadas, com a regulação da geração quando houver possibilidade de ter poder de mercado. Relativo à transmissão e ao despacho, a propriedade comum não seria um problema, dado que a transmissão e geração são feitas separadamente. Na competição, um Pool completo pode não ser apropriada no caso de Rússia, com a alternativa de um mercado baseado em contratos bilaterais com um Pool balanceado que funcionaria melhor em um contexto de não-pagamentos e obrigatória capacidade institucional, o que dá segurança para investimentos. Relativo a competição para consumidores residenciais, esta não é uma prioridade no curto e médio prazo. Ultimamente, como conseqüência, é melhor que a mudança estrutural e institucional aconteça antes que a competição comece.



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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca, Daniel Bueno, Bruno Nini, Patricia Vance e Rubens Rosental - Economistas

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros e Daniel Pereira Santos

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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