1- Dilma: "é preciso determinar as ações imediatas
e aquelas de médio prazo" |
Em dois meses o Ministério
das Minas e Energia deverá apresentar uma nota técnica com um
esboço preliminar do novo modelo para o setor elétrico brasileiro.
A ministra Dilma Rousseff disse ontem que é preciso determinar
as ações imediatas e aquelas de médio prazo. "Este é um processo
do qual não se sai sem nenhuma perda. Mas vamos minimizá-las",
afirmou a ministra. Segundo ela, o consumidor residencial é o
único que já chegou ao seu limite e não tem mais margem para novos
aumentos. Ela afirmou também que nenhum setor poderá transferir
a responsabilidade para outras áreas. Será criado um grupo com
representantes de todas as associações privadas para discutir
com o governo as propostas para um modelo definitivo do setor.
Nesse modelo, segundo a ministra, o sistema de geração terá que
ser o mais competitivo possível. "É crucial a competição na área
de geração", afirmou. O sistema de pool na compra de energia,
segundo ela, permite a competição, pois nele é adquirida em primeiro
lugar a energia mais barata disponível. Ela apontou como um dos
problemas mais sérios do momento a sobra de energia (de 6 a 8
mil MW médios), remunerada a apenas R$ 4 o MW. Antigamente, lembrou
a ministra, a sobra de energia era repartida igualmente entre
os agentes. (Jornal do Commercio - 12.03.2003)
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2- Estudo de Ildo será avaliado pelo ministério, segundo
Dilma |
Ao comentar o estudo apresentado pelo professor Ildo Sauer, diretor
de Gás e Energia da Petrobras, Dilma disse se tratar de uma entre
as demais propostas que serão avaliadas pelo ministério. Dilma
destacou a importância da colaboração do setor privado na construção
do novo modelo do setor elétrico, embora tenha ressaltado que
caberá ao ministério a definição da nova política. Ela manteve
para o mês de junho o prazo de discussão das diretrizes do novo
modelo. Segundo ela, mesmo que as medidas sejam implantadas em
um prazo mais longo, no momento em que houver um esboço da nova
política já se estará dando um passo para a estabilização do setor,
pois haverá atuação sobre as expectativas. (Jornal do Commercio
- 12.03.2003)
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3- Estudo do Bird sugere criação de tribunal de assuntos
regulatórios |
Estudo do Banco Mundial (Bird) , feito por Ashley Brown, pesquisador
de Harvard, e pelo diretor do DCT Energia, Ericson de Paula sugeriu
que as controvérsias entre agentes do setor elétrico e a Aneel
deveriam ser solucionadas em um órgão de apelação para assuntos
regulatórios. Com juízes especializados, esse tribunal para resolução
dos impasses teria uma grande vantagem em relação à situação atual:
o tempo de trâmite seria menor. Outro possível caminho para impedir
longas batalhas na Justiça seria fazer com que as questões cíveis
fossem levadas diretamente ao STJ, e as jurídicas, ao STF. O trabalho
foi levado à equipe técnica do ministério de Minas e Energia e
à diretoria da Aneel no mês passado. Com base em entrevistas com
empresários, deputados, reguladores, formuladores da política
atual do setor elétrico e financiadores, o documento traça diretrizes
para o fortalecimento da agência. Outra recomendação do trabalho
é que o período de quarentena dos diretores que se afastarem do
cargo seja aumentado de quatro meses para um ano. As audiências
públicas que a agência realiza para encaminhar questões como contratos
e tarifas precisariam ser aprofundadas. Uma das queixas presentes
entre agentes do setor é que não se tem idéia de onde vão parar
as sugestões feitas por eles no processo. Por isso, recomenda-se
deixar explícito o destino delas. (Valor - 12.03.2003)
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4- Desempenho da Aneel é considerado regular por pesquisa
do Idec |
O desempenho da Aneel foi considerado regular segundo pesquisa
realizada pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). Segundo
o instituto, os principais problemas do setor são: a explosão
tarifária, o racionamento e a crise nas distribuidoras. Em relação
à regulamentação econômica e técnica, o Idec destacou o atraso
na definição dos critérios dos consumidores de baixa renda e,
em relação à revisão tarifária, apontou a falta de clareza no
Fator X e a utilização do risco Brasil e da taxa de retorno. O
ponto positivo foi a definição da base de remuneração pelo custo
de reposição. O instituto ressaltou ainda que, na área de fiscalização,
há poucas penalidades por desrespeito aos padrões estabelecidos
e poucos indicadores possuem acompanhamento sistemático. Também
foi destacado o longo prazo de ressarcimento por infrações nos
níveis de tensão: somente depois de 1º de janeiro de 2005. (Canal
Energia - 11.03.2003)
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5- Governo cria fórum de agentes para acelerar mudanças
no setor |
O governo quer mesmo acelerar o processo de mudanças no setor
de energia elétrica. Na reunião desta terça-feira, dia 11 março,
da ministra de Minas e Energia Dilma Rousseff, com os agentes
de mercado ficou decidida a criação de um fórum para implementar
a reestruturação do setor. O fórum será dividido em grupos de
trabalhos que atuarão em duas frentes: uma parte cuidará das regras
de transição e a outra do desenvolvimento do modelo definitivo
para o setor. Representantes da Abrage, Abradee, Abraceel, Abraget,
Abrace, Apine, além de todos os grandes grupos privados que atuam
no setor participam da reunião. (Canal Energia - 11.03.2003)
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6- Adiada reunião da Eletrobrás com pequenos produtores
de energia |
A reunião entre APMPE (Associação dos Pequenos e Médios Produtores
de Energia) e Eletrobrás foi adiada. O encontro estava previsto
para acontecer nesta quarta-feira, dia 12 de março para fazer
uma avaliação da evolução do Proinfa (Programa de Incentivo a
Fontes Alternativas), além de discutir uma possível data para
a primeira chamada pública do programa. Não ficou decidida a data
para uma nova reunião. (Canal Energia - 11.03.2003)
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1- Subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra consumo
de 26.889 MW médios |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste registrou um consumo de 26.889
MW médios na última segunda-feira, dia 10 de março, contra a previsão
mensal de 27.173 MW médios do ONS. Nos últimos sete dias, a variação
no consumo das regiões está em -4,38%. Em relação à curva de aversão,
de 27.228 MW, o índice nos últimos sete dias ficou em -4,57%.
No Nordeste, o consumo atingiu 6.101 MW médios, contra a previsão
do Programa Mensal de Operação (PMO) de 6.091 MW médios. O subsistema
registra nos últimos sete dias uma variação no consumo de -4,76%.
Já em relação à curva de aversão, de 6.048 MW médios, a variação
nos últimos sete dias ficou em -4,08%. O subsistema Sul teve um
consumo de 8.085 MW médios, contra o PMO de 7.389 MW médios. Nos
últimos sete dias, a variação do consumo ficou em 3,56%. No Norte,
o consumo chegou a 2.801 MW médios, contra a previsão de 2.710
estabelecida pelo operador do sistema. Nos últimos sete dias,
a região registrou uma variação de 0,20%. (Canal Energia - 11.03.2003)
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2- Volume do submercado Norte está em 76,44% |
Com um acréscimo de 0,32% no índice, a capacidade do subsistema
Norte chegou a 76,44%. A hidrelétrica de Tucuruí registra 94,77%
da capacidade. (Canal Energia - 11.03.2003)
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3- Índice teve variação negativa de 0,02% no Nordeste |
O volume do submercado Nordeste está em 46,34%, uma variação negativa
de 0,02%. O valor está 24,73% acima da curva de aversão ao risco.
A usina de Sobradinho está com 43,22% da capacidade. (Canal Energia
- 11.03.2003)
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4- Sudeste/Centro-Oeste está com 73,31% do volume de
armazenamento |
A capacidade está em 73,31%no subsistema Sudeste/Centro-Oeste,
volume 42,34% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. O
índice teve um aumento de 0,22%. Os níveis das usinas de Emborcação
e Furnas estão em 71,44% e 95,41%, respectivamente. (Canal Energia
- 11.03.2003)
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5- Capacidade do subsistema Sul chega a 92,63% |
Os reservatórios da região Sul tiveram um acréscimo de 0,47%,
atingindo 92,63% da capacidade. A hidrelétrica de Salto Santiago
apresenta índice de 95,17%. (Canal Energia - 11.03.2003)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Aneel sugere revisão de tarifas parcelada para Coelba
e Energipe |
A Aneel propôs parcelar o reposicionamento tarifário sugerido
para a Coelba, de 30,93%, e para a Energipe, de 29,32%. Essas
empresas terão de uma vez apenas o equivalente ao reajuste anual
e a diferença será dividida em quatro parcelas, até 2007. No caso
da Coelba, será aplicado neste ano um aumento de 27,19% e a diferença
será parcelada. Para a Energipe, o índice imediato é de 28,40%.
Proposta semelhante já foi feita para a revisão ordinária das
tarifas da Enersul, para que o consumidor não tenha de absorver
o impacto de uma só vez. O Fator X, (redutor do IGP-M) ficou em
1,14% e 1,4% para a Coelba e Energipe, respectivamente. (Valor
e UFRJ - 12.03.2003)
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2- Aneel propõe reajuste para Coelce e Cosern |
A Aneel colocou em consulta pública a proposta de revisão tarifária
de quatro distribuidoras do Nordeste. Para a Coelce, a proposta
é de aumento de 27,65%, mais Fator X (redutor do IGP-M) de 1,49%.
Para a Cosern, o aumento ficaria em 12,06%, e o Fator X, em 1,78%.
A data da conclusão da revisão tarifária dessas empresas é 22
de abril. Antes disso, a Aneel vai realizar audiências públicas
nos estados das concessionárias. As propostas da Aneel ficarão
em consulta pública até o dia 20, no caso da Coelce, e até o dia
21, no caso da Cosern. (Gazeta Mercantil e Tribuna da Imprensa
- 12.03.2003)
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3- Ministério Público vai investigar a AES |
O Ministério Público Federal do Rio entrou no circuito das negociações
entre a americana AES e o BNDES para pagamento de uma dívida de
US$ 1,2 bilhão com o banco estatal. O órgão anunciou ontem a constituição
de duas equipes de procuradores para investigar os empréstimos,
contraídos em 1998 pela companhia americana para adquirir a distribuidora
paulista Eletropaulo. Para o MP, a confusão em torno do não pagamento
de parcelas das dívidas indicariam irregularidades na administração
da Eletropaulo e no empréstimo, concedido durante a gestão de
José Pio Borges no banco. Após deixar o BNDES, Borges prestou
consultoria à Eletropaulo. No comunicado enviado à imprensa, o
MP recorre a termos como improbidade administrativa, gestão temerária
e até evasão de divisas para referir-se a possíveis ilícitos penais
na gestão da maior distribuidora de energia do país. Ontem, o
presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, comparou a decisão
do BNDES de executar as garantias do financiamento à iniciativa
da General Electric, na semana passada, de arrestar um avião da
Varig pelo não pagamento de um contrato de leasing. (JB Online
- 12.03.2003)
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4- José Eudes é confirmado como diretor-presidente
da Lightpar |
A Eletrobrás confirmou o nome do advogado José Eudes para ser
o diretor-presidente da holding Lightpar. O executivo já estava
à frente da companhia desde maio do ano passado, acumulando o
cargo de diretor-presidente e diretor de relações com investidores.
Eudes terá a função de atuar na gestão das concessionárias federalizadas
de energia elétrica: a Companhia Energética de Alagoas (Ceal),
Companhia Energética do Amazonas (Ceam), Companhia Energética
do Piauí (Cepisa), Companhia Energética de Rondônia (Ceron) e
Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre). A holding também
anunciou os nomes que irão compor a sua nova diretoria. Farão
parte do quadro: o engenheiro Joaquim Francisco de Carvalho, o
professor e diretor do Instituto de Desenvolvimento Estratégico
do Setor Elétrico (Ilumina) Argenor de Oliveira Mattos, e o contador
e ex-secretário de Fazenda do Rio, Nelson Monteiro da Rocha. (Valor
- 12.03.2003)
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5- Cosern enfrenta forte inadimplência |
Desde que adquiriu a Cosern em dezembro de 1997, em leilão na
Bola de Valores do Rio de Janeiro, por R$ 674,4 milhões, que o
grupo espanhol Ibedrola, gigante do setor elétrico mundial se
vê às voltas com problemas. Apesar de ter melhorado a qualidade
dos seus serviços, a empresa vinha enfrentando uma inadimplência
enorme da iniciativa privada, mas que conseguiu superar e até
hoje luta com o atraso nas contas pelas Prefeituras e órgãos públicos
do Estado, aliada ao racionamento de energia, quando a Companhia
teve que retroceder em 2001 o consumo, ou seja, uma perda de faturamento
de 12,38%. Para a diretoria da Companhia, neste período a Cosern
deixou de vender 2,2 milhões de MW/h, isso equivale a uma perda
de receita da ordem de R$ 70 milhões, no ano passado. (Tribuna
do Norte 12.03.03)
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1- Governo afirma que juro é arma eficaz contra inflação
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A cúpula do governo resolveu matar a discussão sobre se terá ou
não coragem de elevar os juros na reunião do Copom na semana que
vem por avaliar que esse debate enfraquece o ministro da Fazenda,
Antonio Palocci Filho. A taxa subirá se Palocci e o Copom julgarem
necessário para combater a inflação. Em debate no "núcleo duro"
do governo, o grupo formado por ministros e auxiliares petistas
mais próximos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é consenso
que a alta da inflação deve ser combatida com alta de juros. Um
integrante do "núcleo duro" disse ontem que o instrumento é esse
e "não vai mudar". Mais: o presidente ficou contrariado com questionamentos
recentes à condução da economia. Primeiro, rejeitou a pressão
de parte do PT por um "Plano B". Segundo, chateou-se com a versão
de que poderia impedir um novo aumento da taxa básica de juros.
(Folha de São Paulo - 12.03.2003)
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2- Pior da crise já passou e não volta, diz Palocci
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A uma platéia de senadores que pretendiam questionar a política
econômica do governo, o ministro Antonio Palocci Filho transmitiu
ontem um recado novo de otimismo: o pior da crise financeira iniciada
em 2002 já passou e não voltará mesmo com a eclosão de uma guerra
entre os EUA e o Iraque. "O Brasil já passou pelo pior momento
da crise", disse Palocci. "Mesmo a guerra não significará um novo
choque externo", completou, referindo-se à possibilidade de uma
piora da confiança no país capaz de, como no ano passado, provocar
uma disparada do dólar e, consequentemente, da dívida pública
e da inflação. Ao lado de seu colega de ministério Guido Mantega,
Palocci atendeu a uma convocação da Comissão de Assuntos Econômicos
do Senado para explicar as medidas tomadas nos primeiros dois
meses do governo Lula. (Folha de São Paulo - 12.03.2003)
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3- FMI elogia Lula e ataca barreiras agrícolas |
Numa demonstração de que as relações entre o Brasil e o FMI não
poderiam estar melhores, o diretor-geral da instituição, Horst
Köhler, chamou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de
"líder genuíno", sustentou que há razões para estar otimista em
relação ao país e bateu duro nas nações ricas, qualificando de
"ridículas" as barreiras impostas às exportações brasileiras de
produtos agrícolas. Os elogios foram feitos em Madri, durante
conferência promovida pelo Banco da Espanha sobre o tema "Sustentando
o Crescimento Global e o Caminho Adiante para a América Latina".
Köhler, que já se reuniu com Lula duas vezes desde dezembro, dedicou
ao Brasil duas das cinco páginas do discurso proferido na conferência.
(Valor - 12.03.2003)
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4- Inflação cai a 1,68% no Rio |
Depois de atingir o nível recorde de 4,17% em novembro de 2002,
a inflação carioca caiu em fevereiro, pelo terceiro mês seguido.
O IPC-RJ ficou em 1,68% no mês passado, informou a FGV. Em janeiro,
a taxa alcançara 2,12%. O resultado do IPC-RJ confirma a desaceleração
da inflação, mas a alta dos preços na capital no segundo mês de
2003 foi a maior registrada em fevereiro desde 1994. Assim como
ocorreu em São Paulo, a inflação do Rio foi pressionada pelos
reajustes nos preços de combustíveis e alimentos in natura . O
coordenador do IPC-RJ, André Furtado Braz, prevê nova queda este
mês. (O Globo - 12.03.2003)
Índice
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O sucesso do leilão de LTNs promovido ontem pelo Tesouro devolveu
ao C-Bond o fôlego perdido desde sexta-feira, por conta das realizações
de lucro. O principal título da dívida externa brasileira encerrou
a terça-feira em alta de 0,71%, a US$ 0,7628 e prêmio de 1.168
pontos e, em conseqüência, o risco-país medido pelo JP Morgan
Chase declinou 2,33%, a 1.134 pontos-base. (Valor - 12.03.2003)
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O dólar comercial voltou a operar em terreno negativo nesta quarta-feira,
apesar da nova rodada de pessimismo no cenário internacional.
A moeda americana fechou a manhã de hoje em baixa de 0,28%, cotada
a R$ 3,475 na compra e R$ 3,480 na venda. A queda não foi maior
porque a cotação abaixo dos R$ 3,50 acabou por atrair agentes
financeiros com obrigações no exterior. A queda de 0,94% registrada
pelo dólar diante do real ontem levou a moeda norte-americana
a seu menor preço de fechamento desde 21 de janeiro. No fim dos
negócios, para comprar US$ 1 eram necessários R$ 3,49. (Folha
de São Paulo - 12.03.2003)
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1- Endesa negocia com IFC recursos para térmica |
A termelétrica Endesa Fortaleza, do grupo espanhol Endesa, está
negociando empréstimo com a Internacional Finance Corporation
(IFC), braço financeiro do Bird. A meta da empresa é financiar
até 70% da usina com capacidade de 310 MW, que exigirá investimentos
de aproximadamente US$ 250 milhões e cujos testes começam em maio.
Os outros 30% corresponderão a capital próprio. A expectativa
é fechar o financiamento, que poderá ter participação de outros
bancos além do IFC, no fim do primeiro semestre ou no início do
segundo semestre de 2003. Até o momento, 77% do projeto da usina
já foi executado e as obras foram realizadas com recursos próprios
dos acionistas (a Endesa Internacional e a Enersis) e de um banco
comercial, que fez um empréstimo-ponte, informou o diretor da
térmica, Francisco Bugallo. O executivo disse que a usina, construída
no complexo industrial e portuário do Pecém (CE), será importante
para complementar a oferta de geração elétrica do Nordeste. Ele
não detalhou o preço da energia a ser vendida, mas disse que ficará
acima do Valor Normativo (VN) de R$ 125,25 MWh. A usina vai funcionar
no regime de ciclo combinado, com duas turbinas a gás e uma vapor.
O fornecimento do gás será feito pela Petrobras, a partir do sistema
Guamaré-Pecém. (Valor - 12.03.2003)
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1- Iberdrola recusa proposta da Gas Natural |
A Iberdrola, segunda maior empresa de energia da Espanha, rejeitou
uma oferta de compra da concorrente Gas Natural, alegando que
o preço proposto é muito baixo. "Os termos econômicos da oferta
feita estão longe do valor verdadeiro da Iberdrola", informou
a empresa em um comunicado aos reguladores de mercado, após uma
reunião da diretoria. A rejeição da Iberdrola e dos acionistas
das duas empresas pode forçar a Gas Natural a aumentar sua oferta
ou desistir da proposta de 26 bilhões (US$ 29 bilhões), comentaram
os analistas. Investidores e analistas esperavam que a Iberdrola
rejeitasse a oferta por causa do preço, 20% maior do que o fechamento
de sexta-feira. Após o anúncio, as ações da Iberdrola na bolsa
subiram 0,6%. As da Gas Natural também avançaram 2,8%. (Gazeta
Mercantil - 12.03.2003)
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2- Grupo francês Alstom planeja desfazer-se de 3
bi em operações com energia |
O grupo industrial francês Alstom planeja levantamento de 3
bi, proveniente da venda de suas operações com equipamentos de
transmissão e de distribuição e da venda de sua divisão de turbinas
de força, conforme comunicado da companhia desta quarta-feira,
12 de março. O presidente e chefe executivo da companhia, Patrick
Kron, justificou a operação devido às fracas condições no mercado
global de energia, especialmente nos EUA, e à redução geral na
construções de novas usinas termelétricas a gás. Como metade das
vendas de linhas de distribuição e de transmissão e de turbinas
vêm dos EUA, Alstom disse que se viu obrigada a tomar esta decisão.
As demais operações serão reorganizadas em cinco divisões focando
nos serviços energéticos, venda de unidades de controle ambiental
a estações de energia e venda de turbinas e geradores. A companhia
manterá suas operações com ferrovias e marítimas. (Platts - 12.03.2003)
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3- Argentina Transener tem prejuízo de US$ 172 mi em
2002 |
Perdas cambiais, pagamentos
de juros de dívida em moeda estrangeira e exposição à inflação,
além da diminuição de 37,5% nas vendas líquidas, foram as principais
razões por trás do prejuízo líquido consolidado de 542 milhões
de pesos (cerca de US$ 172 mi atuais) registrado em 2002 pela
empresa de transmissão argentina Transener, de acordo com comunicado
da empresa à Bolsa de Valores de Buenos Aires. Se comparado ao
peso constante em 31 de dezembro de 2002, a empresa registrou
lucro de 71 mi de pesos em 2001. A Transener deu calote em pagamentos
de capital e de juros em abril de 2002 e "continua trabalhando
com o objetivo de avaliar a reestruturação de sua dívida e está
mantendo 'fluentes' conversações com seus credores", diz o comunicado.
A evolução das discussões sobre tarifas de serviços e as condições
macroeconômicas na Argentina serão de importância vital para a
conclusão de nosso plano", continua a empresa. A Transener tem
quase 7.500km de linhas de transmissão na Argentina. É propriedade
da empresa de energia local Pecom Energia e a britânica National
Grid. (Bnamericas - 12.03.2003)
Índice
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4- Espanha aprova projeto da Endesa para nova usina
de ciclo combinado |
O ministro do meio ambiente espanhol aprovou, na quarta-feira,
12 de março, o plano da Endesa para construção de uma usina de
geração a gás e ciclo combinado, de 400MW, em Huelva, ao sul da
região de Andalucia. A aprovação, publicada no diário oficial
espanhol, enumera determinadas condições para o projeto, que ainda
precisa ser aprovado pelo ministro da economia do país. A usina,
cujo orçamento previsto para sua construção é de 170 mi, tem
suas operações previstas para se iniciarem no segundo trimestre
de 2005, e viria a substituir a usina a carvão Cristobal Colon,
de 378 MW, que está para ser desativada. (Platts - 12.03.2003)
Índice
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5- Grã-Bretanha aprova 60 turbinas eólicas em Kent,
no mar irlandês |
A Grã-Bretanha aprovou os planos de construção de 60 turbinas
eólicas no estuário do Thames e no mar irlandês de Cumbria, conforme
anunciado pelo governo na quarta-feira, 12 de março. A primeira
fazenda de produção eólica no estuário do Thames está para ser
construída nos chamados "Kentish Flats", a 8,5 km ao norte da
baía de Herne, em Kent, pela empresa GREP UK Marine. A empresa
planeja 30 turbinas de um mínimo de 3 MW cada. Já a primeira fazenda
eólica em Cumbria está para ser construída pela empresa Warwick
Energy, e será localizada a 7,5 km ao sul da ilha de Walney. As
obras devem começar no segundo trimestre de 2004 e terminar no
terceiro trimestre. Para este projeto, planeja-se por volta de
30 turbinas, com capacidade total de 100 MW. O ministro da energia
Brian Wilson afirmou que as fazendas eólicas teriam "um papel
importante para que se alcance os objetivos do desafiador 'White
Paper'". O governo quer reduzir as emissões de dióxido de carbono
em 60% até 2050. (Platts - 12.03.2003)
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6- FERC demanda explicações da ISO |
A Comissão Reguladora De Energia Americana (FERC) pediu a Operadora
Independente do Sistema da Califórnia (ISO) para providenciar
dentro de 15 dias uma explicação detalhada sobre como ela vem
implementando as decisões da comissão. Na carta de notificação,
a FERC demanda uma série de explicações, principalmente detalhes
sobre o critério que eles utilizaram para isentar unidades de
geração da obrigação de oferecer energia. A FERC também pediu
uma relação das unidades obrigadas a oferecer energia. Essa ação
da FERC acontece após denúncias de 5 grandes geradoras de que
a ISO tem abusado da lei que obriga as geradoras a oferecer energia
e pago preços abaixo dos custos. (Platts - 11.01.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca, Daniel Bueno, Bruno Nini, Patricia Vance e Rubens
Rosental - Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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