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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 1.066 - 10 de março de 2003
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- AES Sul e RGE definem índice

A Aneel colocou em consulta pública na sexta-feira a proposta de revisão tarifária para a AES Sul e para a RGE, ambas do Rio Grande do Sul. Para a AES Sul, a previsão é de um reajuste de 17,13%, com Fator X de 1,81%. Para a RGE, a proposta é de 24,14% de aumento, com Fator X de 1,72%. A data de conclusão da revisão tarifária dessas empresas é 19 de abril. A audiência pública para discutir o reajuste na RGE acontece no dia 20 de março, em Caxias do Sul. A AES Sul discute os valores no dia 19 de março, em São Leopoldo. (Gazeta Mercantil e Canal Energia- 10.03.2003)

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2- CPFL contesta reajuste proposto pela Aneel

A Aneel realizou na sexta-feira, em Campinas, a audiência pública para discutir os critérios da revisão tarifária da CPFL. A proposta prevê um reajuste de 18,77% a partir de 8 de abril, com um Fator X de 2,56%. O percentual não agradou à empresa. A CPFL alega que os valores reconhecidos para a operação da companhia não são suficientes para a manutenção do serviços nos atuais patamares de qualidade. Para chegar a esses números, a Aneel simulou uma "empresa ideal", do mesmo porte da CPFL e atuando em uma área de concessão semelhante, e calculou em R$ 330 milhões o custo para manter essa empresa. A CPFL diz, porém, que precisou de R$ 530 milhões para manter os serviços em 2002. Em 1997, esse gasto chegava a R$ 1 bilhão. Portanto, segundo a empresa, não há mais tanta margem para redução. Outra reclamação da CPFL é que o reajuste incide apenas sobre os custos gerenciáveis, a chamada parcela B, enquanto a maior parte dos gastos são com custos não gerenciáveis, chamada parcela A. (Gazeta Mercantil - 10.03.2003)

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3- Hidrelétricas trarão alívio ao bolso dos consumidores

A construção de duas usinas hidrelétricas no Rio Madeira, em Rondônia, poderá ser a primeira grande obra do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O custo da obra, que deverá ser iniciada em 2005, foi calculado pelo governo em R$ 4 bilhões. As usinas terão energia suficiente para abastecer 40 milhões de habitantes, atendendo às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O projeto será desenvolvido pelo grupo Eletrobrás em parceria com a iniciativa privada. Os argumentos usados para defender a construção das hidrelétricas no Rio Madeira são variados. Em primeiro lugar, o projeto permitirá que o Rio Madeira passe a ser totalmente navegável, criando um canal de escoamento da produção brasileira para o Oceano Pacífico e abrindo novas rotas de comércio. Outra vantagem é que a obra deve resultar num alívio para o bolso dos consumidores. Isto porque o preço da energia gerada em Itaipu é cotado em dólar e a das novas hidrelétricas será em real. Sem contar que as usinas darão segurança de que o país não passará de novo por um racionamento, garantindo o abastecimento de energia. Junto às hidrelétricas, será construída uma linha de transmissão. (O Globo - 10.03.2003)

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4- Evento da Fiesp/Ciesp discute perspectivas para o setor elétrico

O Departamento de Infra-Estrutura da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp) promovem nesta segunda-feira, dia 10 de março, a palestra "Novas perspectivas para o setor elétrico", que será feita pelo secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim. No evento haverá o lançamento do livro "As Empresa do Setor Elétrico Brasileiro - Estratégias e Performace", escrito por Tolmasquim, Ricardo Gorini de Oliveira e Adriana Fiorotti Campos. Local: Av. Paulista 1313 - 16º andar - Salão Promocional. Telefone: (11) 3549-4462. (Canal Energia - 07.03.2003)

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5- Aneel investiga empresas

Além da AES, a Aneel está investigando a Cemar - que está sob intervenção desde 2001 por incapacidade financeira para honrar suas dívidas -, a Celpa do Grupo Rede, e a Elektro. No caso da Celpa, a Aneel investiga possíveis transferências de recursos para subsidiárias do grupo. Já a Elektro, subsidiária da americana Enron, está sendo investigada pela Polícia Federal, que abriu inquérito a partir de uma denúncia de sonegação de impostos feita pela empresa de medição de energia Amee. No caso da Cemar, a transferência do controle para outro grupo privado foi paralisada por decisões judiciais. Apesar disso, alguns grupos capacitados para adquirir a empresa já iniciaram negociações com a Eletrobrás para renegociar as dívidas da concessionária. (Correio do Povo 10.03.03)

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risco e racionamento

1- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- BNDES pode comprar ações da Eletropaulo

O BNDES pode vir a ser o comprador das ações da Eletropaulo que vão a leilão para pagar a dívida da AES Transgás com o próprio BNDES. A única hipótese das ações não serem leiloadas é a AES, dona da Eletropaulo, apresentar uma proposta para a solução global do seu débito de US$ 1,131 bilhão com o banco estatal. Técnicos do BNDES estão convencidos de que nada impede o banco de participar do leilão como comprador. Eles estão também certos de que essa participação será um grande negócio, qualquer que seja o resultado da operação. O leilão deverá ser feito pela CBLC (Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia), órgão da Bovespa responsável pela liquidação das operações em Bolsa no país. O problema, para o BNDES, é que as ações estão valendo hoje em torno de US$ 100 milhões. Caso receba o resultado da venda ao preço atual, o BNDES perderá cerca de US$ 500 milhões (R$ 1,75 bilhão). Em compensação, o banco ficará com as ações em carteira. O BNDES poderá esperar que essas ações voltem a se valorizar para vendê-las e recuperar integralmente o prejuízo . E se a participação do banco no leilão despertar o interesse do mercado pelas ações e elas tiverem supervalorização, o banco deixará que o mercado compre os papéis e receberá o valor dessa venda. (Folha de São Paulo - 10.03.2003)

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2- BNDES espera proposta da AES

Antes de se definir pela marcação do leilão, o BNDES está aguardando uma proposta da AES que inclua solução tanto para a dívida referente às ações preferenciais quanto para o débito de US$ 527 milhões (R$ 1,84 bilhão) remanescente do empréstimo de US$ 888,6 milhões feito em abril de 1998 para a compra das ações ordinárias da Eletropaulo. O BNDES quer que nessa proposta a empresa norte-americana inclua, além do controle da própria Eletropaulo, a AES Tietê, geradora de energia , que é considerada hoje o melhor ativo do grupo AES no Brasil. A AES já esclareceu que não pretende incluir a Tietê nas negociações. Com isso, a solução para a dívida da AES Elpa deverá ser a execução judicial para o recebimento pelo banco das ações compradas pela AES no leilão de privatização. No BNDES, não há temor de que a cobrança judicial se transforme em uma questão diplomática entre o Brasil e os EUA, como temem alguns analistas. A diretriz dentro do governo é a de que o banco aja como um credor em relação a um devedor inadimplente . (Folha de São Paulo - 10.03.2003)

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3- CPFL e Bandeirante Energia preparam novas emissões

A CPFL e a Bandeirante Energia preparam novas emissões de títulos. A CPFL submeteu sexta-feira à CVM uma nova emissão de debêntures, no valor total de R$ 1,8 bilhão, em duas séries de R$ 900 milhões cada. A Bandeirante vai emitir de R$ 200 milhões em "commercial papers", em operação coordenada pelo Banco Pactual. (Valor - 10.03.2003)

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4- Ratings da Ceb são colocados em revisão para rebaixamento

A Moody´s colocou sob revisão para possível rebaixamento os ratings Aa2.br (Escala Nacional Brasileira) e Ba1 (Escala Global de Moeda Local) da Ceb. Segundo a agência de risco, a decisão reflete as incertezas do setor elétrico, as altas taxas de juros sobre a dívida da distribuidora e as possíveis interferências do principal acionista, o governo do Distrito Federal. A revisão dos ratings levará em consideração o aumento da taxa de juros da dívida da CEB, que aconteceu ano passado; a capacidade de geração de caixa da empresa e o potencial aumento de dividendos pagos ao acionista majoritário, segundo relatório da Moody´s. Apesar de não ser publicamente classificado, a qualidade de crédito do Distrito Federal influencia na variação dos ratings. A Moody´s acrescentou que os ratings da Ceb são sustentados por baixos níveis de alavancagem financeira, que compreendem cerca de 30% da estrutura de capital da empresa. (Canal Energia - 07.03.2003)

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5- Moody´s coloca em revisão para rebaixamento do rating da Maesa

A Moody´s colocou sob revisão para possível rebaixamento os ratings Aa1.br (Escala Nacional Brasileira) e Ba1 (Escala Global de Moeda Local) da Maesa (Machadinho Energética), referentes à emissão de debêntures no valor de R$ 320 milhões com vencimento em 2012. Segundo a Moody´s, a decisão de revisar o rating foi causada devido a uma possível alteração da qualidade de crédito de alguns dos principais acionistas da empresa, o Grupo Votorantim, Alcoa Alumínio e Camargo Côrrea, por causa da crise econômica brasileira e das perspectivas dos setores de cimento, alumínio e construção. (Canal Energia - 07.03.2003)

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6- Coelba investe R$ 15,5 mi em projetos de P&D

A Coelba investirá R$ 15,5 milhões nos programas de eficiência energética e pesquisa e desenvolvimento em 2003. Com foco social, os projetos beneficiarão a população de baixa renda, instituições de caridade e prefeituras. Entre as prioridades da empresa estão o atendimento às comunidades periféricas e uma ação educativa sobre o uso racional de energia em escolas municipais. A Aneel já aprovou três dos oitos projetos de eficiência apresentados pela companhia. (Canal Energia - 07.03.2003)

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financiamento

1- Valor do MWh continua em R$ 4,00 para todos os submercados

Para a segunda semana de março, os preços MAE não sofreram variações e continuam em R$ 4,00 para todos os submercados. Os valores são válidos para os dias 8 a 14 de março. (Canal Energia - 10.03.2003)

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financiamento

1- FMI: apoio total ao Brasil

O diretor-geral do FMI, Horst Köhler, garantiu ontem que a instituição dará todo o apoio possível ao Brasil e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "O FMI e o Banco Mundial farão todo o esforço possível para apoiar o Brasil e seu presidente", afirmou Köhler. O executivo do Fundo Monetário elogiou o presidente brasileiro pelo que chamou de "sua verdadeira honestidade". E disse também que o Brasil realizou grandes progressos e que tem todas as condições necessárias para sair da crise. "Não é um acidente da História o fato de Lula ter sido eleito presidente prometendo ocupar-se da igualdade social. Lula está convencido de que a corrupção de seu país é como um câncer, e que é indispensável o funcionamento de instituições sólidas", destacou Köhler. (O Globo - 10.03.2003)

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2- Primeiro trimestre de Lula tem indicadores piores que cenários

O primeiro trimestre do governo Lula, no que diz respeito a indicadores econômicos básicos, apresentará resultados piores do que os três meses do começo de 2002 e um modesto crescimento econômico. A inflação, na previsão dos economistas, deve chegar em março acumulando alta de 4,6% a 4,8% no ano - contra 1,49% no primeiro trimestre de 2002, pelo IPCA, usado como meta. Apesar da ligeira queda registrada na semana passada, o dólar ainda está em R$ 3,50 e, se continuar no atual patamar, fechará março com valorização de 50%. Para conter a disparada dos preços, o governo elevou os juros para 26,50% e pode ter de subi-los de novo este mês. O resultado da balança comercial neste começo de ano é a exceção que confirma a regra: a previsão dos economistas é de um superávit comercial de até US$ 4 bilhões no primeiro trimestre. (O Globo - 10.03.2003)

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3- Inflação cai em fevereiro, mostra a Fipe

O IPC, medido pela Fipe da USP, foi de 1,61% no fechamento de fevereiro, abaixo do percentual apurado na terceira prévia do mês (+1,83%), e bem abaixo da inflação de janeiro, que foi de 2,19%. Os grandes responsáveis pela queda do IPC foram Transportes e Educação, que registraram quedas significativas no período. Apesar de ter encerrado o mês com variação ainda bastante elevada (+4,46%), o grupo Transportes registrou altas muito maiores na terceira quadrissemana de fevereiro (+6,01%) e em janeiro (+6,16%). (O Estado de São Paulo - 10.03.2003)

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4- Brasil pode suportar efeitos da guerra, diz Parnes

O Brasil tem condições para fazer os ajustes necessários que uma guerra no Iraque exija da economia nacional. A avaliação foi feita hoje pelo chefe da diretoria internacional do Banco Central, Benny Parnes, que está na Basiléia para participar da reunião do grupo dos dez maiores bancos centrais do mundo. O evento ocorre na sede do Banco Internacional de Compensações, o banco central dos bancos centrais, e serve como fórum para que os xerifes das finanças internacionais avaliem a situação dos mercados. Segundo Parnes, a situação do País possibilita que a economia possa reagir às consequências de um conflito no Oriente Médio. "Obviamente, se a situação de todo o mundo se deteriorar, nossa vida também não ficará mais fácil", afirma. O diretor da área externa do BC, porém, alerta que hoje o Brasil depende muito menos do petróleo importado que nas décadas passadas. Mesmo assim, Parnes acredita que a alta do combustível, apesar de afetar a economia brasileira, não terá um impacto devastador como em outras épocas. (O Estado de São Paulo - 10.03.2003)

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5- Dólar ontem e hoje

O cenário externo voltou a determinar a tendência do dólar negociado no Brasil, que terminou a manhã em alta de 0,88%, cotado a R$ 3,527 na compra e R$ 3,531 na venda. A pressão veio principalmente do mercado externo, diante da sinalização do governo americano de que estaria próximo do apoio da ONU na guerra contra o Iraque. Na sexta, o dólar comercial terminou estável, a R$ 3,4970 na compra e a R$ 3,5000 na venda. (O Globo On Line e Valor On Line - 10.03.2003)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras busca renegociação nos contratos de fornecimento com a Bolívia

Depois de dois anos tentando renegociar os preços do gás natural importado da Bolívia, a Petrobras faz nova tentativa de revisão nos contratos que incluiriam também a redução do volume de compras. Especialistas do setor acreditam que o Brasil tem um grande poder de barganha porque é o único grande mercado consumidor para o gás boliviano. A Petrobras vai tentar aproveitar uma cláusula no contrato de importação do gás boliviano para forçar uma revisão das condições de compra do produto. O contrato prevê revisão periódica das condições de fornecimento. O diretor do Centro Brasileiro de Infra-estrutura (CBIE), Adriano Pires, é favorável à renegociação do preço do gás, mas não aprova o pedido de redução da quantidade a ser importado. O diretor do CBIE avalia que o Brasil tem chances de conseguir reduzir preços porque é o único grande comprador do gás boliviano. Entretanto, ressalta que para a Petrobras pode não ser vantajosa a redução porque a estatal tem reservas de gás natural no país vizinho e teria de vender por preços mais baixos. A Itaú Corretora concorda que o Brasil tem a vantagem na hora de negociar por ser o único comprador do gás boliviano, mas pondera que esse poder não é tão grande porque o país também é o único fornecedor capaz de atender toda à demanda brasileira. (Jornal do Commercio - 10.03.2003)

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grandes consumidores

1- Souza Cruz investe US$ 3 mi em termelétrica da nova fábrica do RS

A Souza Cruz investiu cerca de US$ 3 milhões na termelétrica Souza Cruz Cachoeirinha, localizada na sede da nova fábrica da empresa no município de mesmo nome, no Rio Grande do Sul. A usina, em operação desde 1º de fevereiro de 2003, utiliza gás natural como combustível e tem capacidade instalada de 3 MW. Segundo o gerente de Projetos Especiais da empresa, Ralph Frank, apesar de o Rio Grande do Sul não ter tido racionamento, o empreendimento é uma forma de assegurar o fornecimento de energia elétrica a longo prazo. "As causas da escassez de eletricidade no Brasil ainda não foram sanadas. A Souza Cruz trabalha com estratégia para o futuro", explica Frank. A nova fábrica da Souza Cruz, que é abastecida pela central geradora, receberá investimentos de cerca de R$ 500 milhões até 2005 e terá uma capacidade de produção de 45 bilhões de cigarros por ano, que representa 50% da produção atual da empresa no Brasil. (Canal Energia - 07.03.2003)

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internacional

1- Gas Natural analisa interesse na Iberdrola

O conselho de administração do grupo Gas Natural está reunido desde o início desta manhã em Barcelona para estudar a possibilidade de lançar uma oferta pública de aquisição de 100% do controle da companhia elétrica Iberdrola. Os negócios com as ações dos dois grupos espanhóis foram suspensas na bolsa de valores de Madri, a pedido da Gas Natural. A Iberdrola conta com uma capitalização de 12,8 bilhões de euros. Segundo o jornal Expansión, a oferta da Gas Natural poderá ser de 17 euros por ação, cerca de 20% a mais do que o valor das ações da Iberdorla. Em outubro de 2000, a Gas Natural havia apresentado à Iberdrola uma proposta de "fusão entre iguais" das duas empresas. Mas no final daquele ano, a Iberdrola decidiu promover uma fusão com outra empresa do setor de energia, a Endesa. Essa operação acabou não sendo concluída devido a obstáculos regulatórios. (Estado de São Paulo - 10.03.2003)

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2- Ministério suspende implementação de mercado de atacado até maio

O Ministério das Minas, Energia e Indústria do Uruguai suspendeu a implementação do mercado de atacado, que estava marcada para 17 de março, até maio disse a Ursea, agência reguladora de energia. O adiamento de dois meses se deve ao fato de que o organismo administrativo das operações, o ADME, ainda não foi indicado, segundo explicação da Ursea. Os quatro membros da diretoria do ADME vão incluir três representantes do estado (um do governo, um da companhia estatal de energia UTE e um da represa hidrelétrica de Salto Grande) e um representante dos grandes consumidores. Será acrescentado mais um diretor para representar os interesses das geradoras independentes, depois que mais de 100MW da capacidade do setor privado estiverem instalados. (Business News America - 07.03.2003)

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3- Camuzzi emite oferta de aquisição de notas da IEBA

A Camuzzi International, de Luxemburgo, apresentou uma oferta de aquisição à vista de todas as notas sêniores negociáveis da Inversora Eléctrica de Buenos Aires (IEBA), a holding que detém 90% da distribuidora de energia argentina EDEA. A Camuzzi já tem o controle da IEBA, com sua participação indireta de 99,99% na Buenos Aires Energy Company, que por sua vez é dona de 55% da IEBA. A United Utilities é dona dos outros 45% da IEBA e já disse que não vai injetar mais capital na holding. A Camuzzi vai oferecer pagamento à vista de US$100 a cada US$1.000 em valor nominal de capital emitido das notas sênior da série A, a 8,65% com vencimento em 2002, ou das notas sênior da série B, a 9,00% com vencimento em 2004, da IEBA. (Business News America - 07.03.2003)

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4- EDP aposta no gás natural em Espanha

O presidente da EDP afirmou hoje que a estratégia da sua empresa passa pelo aumento da sua quota no mercado do gás natural na Espanha através da sua controlada Hidrocantábrico, de modo a avançar para um modelo 'multi-utility'. Segundo afirmou hoje Francisco Sánchez em entrevista à agência Lusa, a Hidroeléctrica del Cantábrico "aproveitará oportunidades", ao desenvolver o seu negócio através do aumento da sua rede e das sinergias com outras empresas. Deste modo, o presidente da EDP declarou-se confiante na proposta que a empresa fez no âmbito do concurso para a privatização da Naturcorp, a qual, se tiver sucesso, poderá fazer com que a Hidrocantábrico passe dos atuais 150 mil para 450 mil clientes no negócio do gás em Espanha. (Diário Económico - 07.03.2003)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental - Economistas

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Bruno Negreiros e Daniel Pereira Santos

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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