1- Tarifa em dólar de Itaipu cairá 15% em 2004 |
A tarifa de energia
da hidrelétrica de Itaipu, que é corrigida pelo dólar, vai diminuir
no próximo ano cerca de 15%. A redução do preço da energia da
usina deverá ter efeito direto na conta de luz cobrada do consumidor
porque as distribuidoras repassam integralmente o custo da energia
comprada para a tarifa final. O diretor-geral de Itaipu, Jorge
Samek, afirmou ontem que a redução da tarifa da empresa será possível
porque haverá um aumento de potência da usina, diminuindo seus
custos. "Ao acrescentar potência à usina, o custo diminui. Além
disso, a tarifa também vai cair porque o nosso reservatório está
com capacidade plena", disse o presidente de Itaipu. (O Globo
- 06.03.2003)
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2- Senado intimará dirigentes a explicar crise no SEE |
A Comissão de Fiscalização e Controle do Senado (CFC) vai investigar
a crise no setor de energia do País. De acordo com o presidente
da comissão, senador Ney Suassuna (PMDB-PB), o calote da controladora
da Eletropaulo, a empresa americana AES, com o BNDES, é um dos
temas que deve ser apurado em detalhes. Serão intimados a dar
explicações, por iniciativa do senador, os presidentes do BNDES,
Carlos Lessa; da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa; e o diretor
da Aneel, José Mário Miranda Abdo. Em uma segunda fase, dependendo
das respostas à comissão, os três poderão ser convocados a depor,
disse o senador. Apresentados na semana passada, os requerimentos
solicitando esclarecimentos tiveram apoio unânime. A votação ficou
para o próximo dia 12 por um motivo técnico: a pauta do Senado
está trancada pela medida provisória que repactua a dívida dos
pequenos agricultores, com votação prevista para esta semana.
(Jornal do Commercio - 06.03.2003)
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3- Aneel faz audiência pública para apresentar revisão
tarifária da Cemig |
A Aneel está realizando hoje, no auditório da União de Negócios
e Administração (UNA), em Belo Horizonte, audiência pública sobre
a revisão tarifária periódica da Cemig. Além do índice de reajuste,
previsto nos contratos de concessão para cada quatro ou cinco
anos, será estabelecido o Fator X, redutor da aplicação do Índice
Geral de Preços de Mercado (IGP-M). O índice preliminar de reposicionamento
tarifário da Cemig é de 27,49% e o Fator X de 1,02%. Os percentuais,
porém, poderão ser alterados, já que a revisão será concluída
somente no dia 8 de abril. A Cemig faz parte do grupo de 17 concessionários
de distribuição que terão as tarifas revistas neste ano. (O Globo
- 06.03.2003)
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1- Alta na tarifa barra consumo de energia |
A alta nas tarifas de energia elétrica barrou o aumento do consumo
em 2002, segundo avaliação da Eletrobrás. A estatal fechou relatório
sobre o consumo no ano passado. Em 2002 se gastou 2,5% mais energia
do que em 2001. No início do ano, esperava-se crescimento de 6,2%.
O consumo do ano passado é pouco menor do que o de 1999. A retomada
lenta do consumo de energia após o racionamento é a causa do que
já é chamado dentro do governo de "crise de oferta" - energia
sobrando, o que leva a preços pouco atraentes para novos investimentos
em geração. A indústria puxou a retomada do consumo no ano passado,
com crescimento de 4,2%, enquanto os consumidores residenciais
continuaram economizando. Nessa classe de consumo, houve redução
de 1,3% em relação ao que foi gasto em 2001. De acordo com a avaliação
dos técnicos do departamento de mercado da Eletrobrás, ano passado
houve mudança de hábito nos consumidores residenciais, "incentivada
por diversos fatores, como aumento de tarifas e o aprendizado
de conservação obtido como conseqüência do racionamento". Na avaliação
da Eletrobrás, o consumo residencial só vai atingir os níveis
pré-racionamento em 2008. (Folha de São Paulo - 04.03.2003)
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2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- BNDES e AES ainda negociam dívida |
Respaldado no sigilo bancário, o BNDES evita comentar detalhes
das negociações com a norte-americana AES, controladora da Eletropaulo.
As negociações chegaram a um impasse na última sexta-feira, quando
o BNDES, credor do grupo norte-americano, recusou proposta da
AES Transgás, detentora de 64,1% das ações preferenciais da Eletropaulo,
de prorrogar para 15 de abril o prazo de pagamento de uma dívida
de US$ 336 milhões que venceu no último dia 28. Desse total, US$
329,5 milhões são com o banco e o restante com minoritários, que
aceitaram a prorrogação. Apesar disso, as negociações, aparentemente,
não se encerraram. O BNDES mantém a expectativa de que a AES apresente
nova proposta ainda nesta semana. Mas uma proposta que viabilize
a quitação do débito nos próximos dias. Por isso, até ontem o
BNDES não havia dado ordem para a execução das garantias dadas
pela AES para a compra da Eletropaulo - as próprias ações da distribuidora
paulista. (Gazeta Mercantil - 06.03.2003)
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2- BNDES deve executar garantias da AES |
O BNDES resolveu executar as garantias oferecidas pela AES Transgás,
que na sexta-feira não pagou US$ 336 milhões referentes a terceira
parcela de sua dívida com a BNDESPar. O banco vendeu as ações
preferenciais da Eletropaulo em oferta pública. Agora, o banco,
que aceitou o pedido de prorrogação do prazo de pagamento para
15 de abril, pode executar as garantias por meio de leilão das
ações já liquidadas (que perfazem 45% do total) ainda bloquedas
por garantirem o negócio. No caso da proposta técnica do banco
para a AES Transgás, a BNDESPar ficaria com o produto das vendas
destes papéis no pregão da Bovespa e mais as ações não quitadas
pela AES. No momento, a Câmara de Liquidação e Custódia (CBLC)
da Bovespa é a guardiã das ações preferenciais da Eletropaulo
e tem 90 dias para realizar o leilão das ações preferenciais.
O que o BNDES propôs à AES para acerto de toda a negociação envolvendo
as ações ordinárias da AES Elpa e as preferenciais da AES Transgás
é que todas as garantias lhe fossem passada de imediato. (Valor
- 06.03.2003)
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3- PT quer subcomissão para acompanhar caso da AES |
O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) quer que a Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) crie uma subcomissão para acompanhar
a inspeção que será realizada pelo Tribunal de Contas da União
(TCU) nas operações de crédito do BNDES à AES. Mesmo devendo,
a empresa remeteu em 2000 e 2001 cerca de US$ 318 milhões em dividendos
para o exterior. (O Globo - 06.03.2003)
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4- Furnas e Eletrosul acertam dívida atrasada com Itaipu |
O diretor-geral da Itaipu Binacional, Jorge Samek, disse que as
dívidas de Furnas e Eletrosul com a hidrelétrica começaram a ser
honradas no dia 26 de fevereiro. Até o fim do ano passado, as
duas empresas atuavam como comercializadoras da energia de Itaipu
para as distribuidoras. Eram US$ 177,5 milhões correspondentes
à energia comprada no último trimestre do ano passado e que deveria
ter sido paga em janeiro e fevereiro. Samek disse que até ontem
toda a dívida da Eletrosul foi quitada. Furnas pagou 50% e renegociou
os 50% restantes. Samek explicou que o problema não deve se repetir
porque em janeiro a Eletrobrás, holding controladora de Furnas
e Eletrosul, assumiu a comercialização da energia de Itaipu. "Estamos
salvos, totalmente resolvidos", disse Samek. (Valor - 06.03.2003)
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5- Eletropaulo rola dívida |
A Eletropaulo conseguiu rolar por um ano um empréstimo sindicalizado
no valor de US$ 50 milhões. Conforme negociações concluídas na
sexta-feira, o pagamento foi postergado de dezembro de 2005 para
dezembro de 2006. Na semana passada, debenturistas da empresa
também aceitaram rolar o vencimento de R$ 175 milhões para setembro
de 2004, com o aumento da taxa de juros de 12,2% para 14,5% ao
ano. Desde a metade do ano passado, a Eletropaulo vem tentando
reestruturar suas dívidas de curto prazo para ganhar fôlego. (Valor
- 06.03.2003)
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1- Escolha de representantes da Aneel no MAE fica para
abril |
A escolha dos dois conselheiros indicados pela Aneel para o MAE
ficará para abril, quando haverá a Assembléia Geral Ordinária
anual, segundo Lindolfo Paixão, superintendente do MAE. Outra
decisão tomada pelo Conselho de Administração é a permanência
de Paixão na presidência do conselho e na superintendência até
a realização da assembléia geral anual. O superintendente deveria
ficar no cargo até esta sexta-feira, dia 28 de fevereiro, quando
terminaria a intervenção da agência no mercado atacadista. (Canal
Energia - 06.03.2003)
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2- Aneel estabelece limites para contratação de energia
no MAE |
A Aneel, por meio da resolução nº 91, estabeleceu condições para
implementação do limite mínimo de contratação de energia para
os agentes participantes do MAE. Pela resolução, do montante de
energia comercializado pelos agentes, pelo menos 95% desse total
deverá ter garantia física de energia produzida por usinas próprias
ou garantia por contratos de compra de energia com prazo de duração
igual ou superior a seis meses em qualquer submercado. Para os
consumidores livres, o limite também é o mesmo (95%), mas não
existe qualquer prazo de duração dos contratos bilaterais. (Canal
Energia - 06.03.2003)
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1- Balança teve em fevereiro melhor resultado no mês
desde 1993 |
Com o melhor desempenho exportador da história, a balança comercial
acumulou um saldo de US$ 2,283 bilhões nos primeiros dois meses
do ano. É o segundo maior saldo comercial já registrado pelo país
para um primeiro bimestre. Em 1993, as exportações superaram as
importações em US$ 2,473 bilhões no período. O saldo acumulado
neste ano é 439,72% superior ao dos dois primeiros meses de 2002,
quando a balança registrou um superávit de US$ 432 milhões. No
mês passado, as exportações superaram as importações em US$ 1,123
bilhão. Ao contrário do que aconteceu no ano passado, o aumento
das exportações é o responsável pelos bons resultados. Em 2002,
foi a queda das importações que permitiu o Brasil registrar o
melhor saldo comercial (US$ 13,130 bilhões) desde o ano anterior
à implementação do real, 1993. Do início do ano até o final do
mês passado, o país exportou US$ 9,806 bilhões, 28,5% a mais que
no mesmo período do ano passado. Em 2001, segundo melhor resultado
da história, as exportações somaram US$ 9,022 bilhões. Apenas
no mês passado, o país exportou US$ 5,001 bilhões, 36,7% a mais
que em fevereiro de 2002. Foi o melhor resultado exportador para
um mês de fevereiro. (Folha de São Paulo - 06.03.2003)
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2- Título da dívida brasileira sobe 14,4% no ano |
O C-Bond, título mais negociado da dívida brasileira no exterior,
acumulou até ontem valorização de 14,46% no ano. A alta vem à
reboque do elevado risco-Brasil (na casa de 1.100 pontos), um
dos mais atraentes entre os países emergentes. O risco é quanto
se paga pelo papel do país acima da taxa dos títulos do Tesouro
dos EUA. Tamanha valorização fez com que o banco de investimentos
Merrill Lynch previsse que o cenário de guerra pode gerar um movimento
de venda dos títulos, embora o Brasil ainda seja, na visão da
instituição, o mercado com maior potencial de retorno na América
Latina. (O Globo - 06.03.2003)
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3- JP Morgan indica compra de papéis do Brasil |
O banco de investimentos JP Morgan elevou ontem a recomendação
para os títulos da dívida externa brasileira, que passou de underweight
(abaixo da média do mercado) para neutral (neutro). Para a instituição,
a posição reflete o comprometimento do governo Lula com o controle
de gastos e da inflação, o que levou à alta da Taxa Selic para
26,5%. Isso, diz o banco, aumentou a confiança dos investidores.
Em dezembro, o banco recomendou a venda dos mesmos títulos, alegando
que já estavam em nível elevado (61% do valor de face). Ontem,
fecharam valendo 75,78%. (O Globo - 06.03.2003)
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4- Política econômica começa a mudar, diz economista
do PT |
Há sinais de que o governo de Luiz Inacio Lula da Silva começa
a adotar medidas de política econômica de uma linha diferente
daquela adotada por Fernando Henrique Cardoso. Para o economista
Ricardo Carneiro, diretor do Centro de Estudos de Conjuntura e
Política Econômica, da Unicamp, um desses indícios é a disposição
do governo de acionar mais os bancos federais como um contraponto
ao aumento dos juros e ao corte de verbas do orçamento. Amanhã,
Lula volta a se reunir com os bancos públicos para traçar medidas
capazes de retomar o crescimento. "A ampliação do crédito dos
bancos públicos sobretudo se for disseminado, a ampliação de investimentos
na área de infra-estrutura e a ampliação dos esforços na área
externa podem atuar como fatores compensatórios à política restritiva.
É necessário todavia explicitar com mais clareza a estratégia
de crescimento para dar horizonte ao setor privado", declarou
Carneiro. (Valor - 06.03.2003)
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Depois de permanecer quase uma hora sem muita alteração, o dólar
aumentou nos últimos minutos o ritmo de queda. Há pouco, a moeda
americana era negociada a R$ 3,524 na compra e R$ 3,529 na venda,
com uma redução de 0,70% sobre o fechamento de ontem. - O movimento
é pequeno nesta manhã. As empresas ainda estão em clima de carnaval.
Apesar de o mercado externo não dar sinais de recuperação, os
investidores repercutem o bom desempenho da balança comercial
brasileira no mês passado e o empréstimo do Fundo Monetário Internacional
(FMI) - afirmou o gerente de câmbio da Corretora Novação, José
Roberto Carreira. Ontem o dólar fechou em baixa de 0,58%, cotado
a R$ 3,554. (O Globo On Line e Folha de São Paulo - 06.03.2003)
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1- Aneel autoriza Eletrobrás a reembolsar Termelétricas |
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autorizou a Eletrobrás
a reembolsar a Centrais Termelétricas Jorge Lacerda e Charqueadas
pelo carvão comprado pela estatal. Segundo despacho nº 94, o reembolso
será de 75% do combustível comprado. (Canal Energia - 06.03.2003)
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1- Siderúrgicas do Maranhão investem em centrais termelétricas |
As produtoras de ferro-gusa do Maranhão estão investindo na geração
própria de energia elétrica. As empresas Siderúrgica Maranhão
S/A (Simasa) e a Companhia Siderúrgica Vale do Pindaré, localizadas
no distrito industrial de Pequiá, em Açailândia, a 566 quilômetros
de São Luís, acabam de inaugurar uma central termelétrica. Até
maio deve ser inaugurada uma outra térmica, da Viena Siderúrgica
Maranhão S/A. Os dois empreendimentos estão avaliados em R$ 20,6
milhões e contam com capacidade para gerar, no total, 14,8 MW.
A usina da Simasa/Pindaré tem capacidade para 7,4 MW e encontra-se
em fase de testes, segundo o diretor do grupo, André Câncio. Além
de abastecer a Simasa, dois terços da produção estão sendo oferecidos
ao MAE, por meio da Cemar. A termelétrica funciona a partir do
aproveitamento do gás dos alto-fornos. Usado como combustível,
o gás é um subproduto não utilizado do processo produtivo do ferro-gusa.
(Gazeta Mercantil - 05.03.2003)
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1- Endesa vai refinanciar dívida na América Latina |
A Endesa, maior elétrica espanhola, busca o refinanciamento da
dívida de US$ 2,3 bilhões de sua filial latino-americana, a Enersis.
Rafael Miranda, presidente da empresa, disse que está "praticamente
fechada" a negociação com os quatro principais credores. (Folha
de São Paulo - 05.03.2003)
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2- Lucro líquido da Eni caiu 41% em 2002 |
A Eni, maior fornecedora de gás natural da Itália, registrou em
2002 um lucro líquido de 4,51 bilhões, queda de 41% em relação
aos 7,75 bilhões de 2001. O lucro operacional teve uma queda
menor, de 18%, caindo de 10,3 bilhões para 8,5 bilhões. Considerando-se
apenas o quarto trimestre, o lucro líquido da empresa recuou 58%,
ficando em 1,4 bilhão. O lucro antes de itens extraordinários
caiu de 1,68 bilhão para 1,58 bilhão. O principal executivo
da empresa, Vittorio Mincato, afirmou que os lucros não deverão
melhorar muito neste ano. (Gazeta Mercantil - 05.03.2003)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental - Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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