1- Fiscalização dos serviços das distribuidoras terá
menos recursos |
A fiscalização da qualidade
dos serviços prestados pelas distribuidoras de energia elétrica
e por outras empresas do setor poderá ser prejudicada, por causa
do contingenciamento de recursos previstos no Orçamento. Foram
bloqueados pelo governo mais da metade do orçamento inicialmente
previsto para Aneel, que era antes de R$ 202 milhões. Com os cortes,
a Aneel também terá que reduzir, na mesma proporção, o repasse
de recursos para que as 13 agências reguladoras estaduais conveniadas
façam a fiscalização dos serviços. Inicialmente, a Aneel iria
repassar R$ 25 milhões para as instituições. O Orçamento da Aneel
deste ano ficou limitado a R$ 100 milhões. No entanto, a agência
terá que quitar esses recursos e, por determinação do governo,
os restos a pagar de 2002, que estão avaliados em torno de R$
25 milhões. Além disso, R$ 30 milhões são destinados à folha de
pagamento dos empregados. Portanto, a Aneel conta, para todas
as suas despesas este ano, com R$ 45 milhões.(O Globo - 28.02.2003)
Índice
|
2- EUA oferecem assistência não financeira |
O secretário-adjunto de Comércio dos Estados Unidos, William Lash,
destacou que o setor de energia foi incluído na agenda americana
de discussões com o Brasil, em especial as iniciativas do governo
brasileiro de atrair investimentos estrangeiros para o setor.
Mas reconheceu que, apesar da intenção dos EUA de oferecer "assistência"
ao Brasil, a situação atual do setor de energia mostra-se bastante
complicada no País, que viveu sua pior crise em 2001. Questionado
sobre o formato dessa ajuda, Lash preferiu esquivar-se de detalhes
e somente informou que não seria de ordem financeira. "Interessa
aos Estados Unidos que o Brasil tenha um setor energético estável.
Queremos colaborar para que o País crie um ambiente propício para
a atração de investimentos." (O Estado de São Paulo - 28.02.2003)
Índice
|
3- EUA defendem reajuste tarifário baseado na "realidade
do mercado" |
A preocupação do secretário-adjunto de Comércio dos Estados Unidos,
William Lash, em defender os interesses de companhias americanas
no Brasil se estendeu também ao regime de reajuste de tarifas
de serviços de telefonia e de energia elétrica. O secretário-adjunto
indicou a insatisfação dos EUA com a possibilidade de o novo governo
brasileiro rever, unilateralmente, suas políticas de reajustes
sem antes consultar o setor privado. Segundo Lash, um sistema
tarifário deve estar sempre baseado na "realidade do mercado"
para garantir que esses setores se mantenham "viáveis, ativos
e vibrantes". "Ouçam o mercado, ouçam as empresas", alertou. "Onde
o setor é regulado, o mercado tem de ser ouvido", completou. (O
Estado de São Paulo - 28.02.2003)
Índice
|
Luiz Pinguelli Rosa (Eletrobrás) foi eleito para a diretoria da
Abdib (associação do setor de infra-estrutura e indústrias de
base). O número de companhias do setor de eletricidade com representação
na associação passou de 10 para 13. (Folha de São Paulo - 28.02.2003)
Índice
|
1- Falha na transmissão deixa o Sul sem energia |
Ontem, mais uma vez a região Sul do Estado de Santa Catarina voltou
a passar por um apagão. Segundo o gerente regional da Celesc de
Criciúma, Ademir Jucoski, a falta de energia ocorreu por causa
de uma falha na linha de transmissão entre Farroupilha (RS) e
Siderópolis (SC). O fornecimento de energia ficou parcialmente
interrompido na Grande Florianópolis e no Sul. Os prejuízos serão
levantados nos próximos dias, mas várias industrias e empresas
foram prejudicadas com o blecaute. (A Notícia - 28.02.2003)
Índice
|
2- CEEE registra consumo histórico de energia no Estado
|
Em função do excessivo calor de ontem, CEEE registrou mais um
recorde no consumo de energia no Estado neste ano. Às 14h50min
de ontem, a demanda máxima instantânea de energia no Rio Grande
do Sul chegou a 4.075 MW, quando a temperatura era de 37,5ºC.
Esta marca superou em 17 MW a do dia 4 de fevereiro, que foi de
4.058 MW, às 14h14min. Segundo o presidente da CEEE, Wilson Cignachi,
a capacidade atual de suprimento de energia do Rio Grande do Sul
é de aproximadamente 4,8 mil MW. Cignachi informa que a empresa
espera ainda consumos superiores para o mês de março. Baseado
em estudos técnicos e de mercado feitos pela área de operação
da Companhia, após o feriado de Carnaval, quando há uma retomada
das atividades produtivas no Estado, em conjunto com as cargas
de refrigeração, o sistema deverá registrar demandas na ordem
de 4,2 mil MW. Com a finalização das obras do projeto Itá-Caxias-Litoral
até o final de abril, a capacidade total de suprimento do Rio
Grande do Sul chegará a 4.960 MW. Cignachi diz que a Companhia
continuará fazendo os investimentos necessários na área de infra-estrutura
energética do Estado, a fim de incentivar a produção em todas
as regiões e evitar qualquer risco no abastecimento. Para 2003,
a previsão de investimentos da Companhia é da ordem de R$ 204
milhões (Diário Popular - 28.02.2003)
Índice
|
3- Nordeste registra queda de 4,94% no consumo de energia
|
O consumo de energia do Nordeste registrou queda de 4,94% na última
quarta-feira, dia 26 de fevereiro. Segundo dados do ONS, a região
consumiu 5.884 MW, uma redução de 306 MW comparado com o dia 19.
Os outros subsistemas tiveram elevação no consumo de energia,
sendo que no Sudeste/Centro-Oeste (28.968 MW) o crescimento foi
de 1.024 MW, uma alta de 3,66%. A região Sul (8.595 MW) registrou
um consumo 5,65% maior, na comparação entre os dias 26 e 19 deste
mês, assim como no subsistema Norte (2.805 MW), elevação de 2,78%.
Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado do
Nordeste aumentou 2,32%, passando de 1,26% para 3,58% abaixo do
previsto pelo operador do sistema. No Sudeste/Centro-Oeste, o
volume diminuiu de 2,12% para 0,09% abaixo do estabelecido pelo
ONS. (Canal Energia - 27.02.2003)
Índice
|
4- Reservatórios do Norte estão com 71,63% da capacidade
de armazenamento |
O volume armazenado no subsistema Norte está em 71,63%, um aumento
de 1,57% em comparação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí
registra índice de 90,2%. (Canal Energia - 27.02.2003)
Índice
|
5- Nível de armazenamento chegou a 45,68% no Nordeste |
A capacidade do subsistema Nordeste está em 45,68%, volume 25,92%
acima da curva de aversão ao risco. O índice teve um acréscimo
de 0,17%. O nível da usina de Sobradinho está em 41,88%. (Canal
Energia - 27.02.2003)
Índice
|
6- Capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está
em 72,94% |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 72,94% do volume, um
valor 43,14% acima da curva de segurança determinada pelo operador
do sistema. O índice de armazenamento subiu 0,01%. As usinas de
Furnas e Emborcação apresentam, respectivamente, índice de 94,51%
e 69,08%. (Canal Energia - 27.02.2003)
Índice
|
7- Submercado Sul está com 83,91% do volume |
Subsistema Sul - Com uma queda de 5,75% no índice, o nível de
armazenamento chegou a 83,91% da capacidade. A hidrelétrica de
Salto Santiago apresenta índice de 91,46%. (Canal Energia - 27.02.2003)
Índice
|
8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Secretário dos EUA propõe solução negociada para
Eletropaulo |
A crise da AES, controladora da distribuidora de energia Eletropaulo,
se transformou em assunto da Casa Branca. O secretário-adjunto
americano de Comércio, William Lash, responsabilizou ontem a dívida
de Estados e municípios brasileiros com a AES por parte dos problemas
financeiros da companhia. Esses débitos chegam a US$ 300 milhões
e correspondem ao fornecimento de energia que não foi paga, afirmou
Lash. Para ele, a situação é "complicada" e será discutida pelos
governos dos dois países. O valor apontado pelo funcionário equivale
a menos de um quarto da dívida que a própria AES tem com o BNDES.
A empresa americana deve US$ 1,2 bilhão ao banco estatal e já
deu calote, de US$ 85 milhões, em uma parcela do empréstimo que
vencia no fim de janeiro. O secretário-adjunto argumentou que
a imagem do Brasil ficará prejudicada sem uma solução para a AES.
Ele deu a entender que a eventual saída da empresa americana do
país pode transformá-lo em gata borralheira dos investidores.
"Se companhias (do setor energético) falham por problemas de pagamento
dos Estados, fica difícil atrair novos investimentos." As declarações
de Lash acontecem um dia depois de a ministra Dilma Roussef ter
admitido, indiretamente, a possibilidade de reestatizar a Eletropaulo.
A distribuidora paulista foi privatizada por US$ 1,8 bilhão. (Valor
- 28.02.2003)
Índice
|
2- Poder público deve R$ 1,1 bi à Eletropaulo |
O poder público deve à Eletropaulo R$ 1,1 bilhão, ou US$ 309 milhões
pelo câmbio de ontem. O maior devedor é a Prefeitura de São Paulo,
com saldo a pagar de R$ 600 milhões, aproximadamente, dos quais
R$ 303 milhões foram renegociados em outubro passado. Os pagamentos
das parcelas da reestruturação, no entanto, não estão sendo feitos
em dia. Ontem, o secretário de Finanças da Prefeitura, João Sayad,
esteve reunido com executivos da Eletropaulo em seu gabinete para
uma nova negociação. O governo do Estado deve outros R$ 400 milhões
à distribuidora. Do total, R$ 250 milhões ainda não foram renegociados,
maior parte referente aos débitos das estatais e autarquias como
o metrô e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU),
que opera o trólebus (ônibus elétrico). A dívida da administração
direta está praticamente toda reestruturada e suas parcelas estão
sendo pagas em dia. Outros R$ 100 milhões são devidos por outros
23 municípios da área de concessão da Eletropaulo. A dívida federal
é pequena, de apenas R$ 3 milhões. (Valor - 28.02.2003)
Índice
|
3- Prefeitura de São Paulo não reconhece total da dívida |
O chefe de gabinete da secretaria de Finanças da Prefeitura, Fernando
Hadad, afirma que a dívida total do município não chega a R$ 600
milhões. A atual prefeitura não reconhece nessa soma débitos de
prefeituras anteriores a atual gestão como a de Paulo Maluf e
Celso Pitta. Dentre os débitos não reconhecidos, dívidas de cooperativas
do Programa Assistencial à Saúde (PAS), da gestão de Maluf. A
prefeitura não quis informar o valor total do débito reconhecido
por ela. Hadad disse ainda que a primeira parcela do total renegociado,
de R$ 20 milhões e com vencimento em janeiro, não foi paga porque
a Eletropaulo não cumpriu a sua parte no acordo de renegociação.
A concessionária não teria iniciado o programa Reluz, que se refere
a substituição por lâmpadas eficientes na iluminação pública.
A empresa disse que não iniciou o Reluz porque a conta de iluminação
pública da prefeitura não está sendo paga desde agosto de 2002.
(Valor - 28.02.2003)
Índice
|
4- Setor público é o principal devedor das empresas
elétricas |
O setor público é o maior devedor das concessionárias de eletricidade,
segundo a Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia
Elétrica (Abradee). A inadimplência mensal desses consumidores
representa 300% do faturamento da carteira de recebíveis de órgãos
públicos, afirma o diretor da associação, Luiz Carlos Guimarães.
"Isso significa que todo mês, pelo menos três contas de cada cliente
estão em atraso". (O Estado de São Paulo - 28.02.2003)
Índice
|
5- BNDES avalia hoje adiamento |
As negociações entre AES e BNDES sobre a dívida de R$ 1,2 bilhão
de aquisição da Eletropaulo devem ser retomadas hoje. Representantes
da concessionária se reuniram ontem com o vice-presidente do BNDES
, Darc Costa e o diretor financeiro, Roberto Thimóteo para acertar
uma solução para o débito de US$ 336 milhões em atraso de uma
das subsidiárias, AES Transgás, cujo prazo de pagamento termina
hoje. O BNDES deverá hoje divulgar comunicado a respeito do que
ficou negociado entre as partes, ou seja, se acatou a proposta
da empresa de adiar o pagamento do débito para 15 de abril ou
deu outro encaminhamento ao negócio. Em princípio, o Fato Relevante
divulgado ontem pela AES destacava que seria necessária a manifestação
da aceitação ou não da proposta de adiamento até as 18 horas de
ontem. Tudo indica que ao banco está interessando em postergar
o prazo pois também ainda não decidiu por uma solução definitiva.
(Valor - 28.02.2003)
Índice
|
6- Aécio quer substituir a AES na Cemig |
O IFC, braço privado do Banco Mundial, poderá ajudar o governo
de Minas Gerais a encontrar um novo sócio para a Cemig, substituindo
a americana AES. A informação foi divulgada pelo governador Aécio
Neves, falando de Washington, nos Estados Unidos, a emissora de
rádio mineira "Itatiaia". Segundo seu secretário de Desenvolvimento
Econômico, Wilson Brumer, a Cemig não foi assunto de "discussão
profunda" com os organismos internacionais. Mais cauteloso que
o governador, Brumer ponderou que não cabe ao governo discutir
os problemas financeiros de um sócio da Cemig e lembrou ainda
que a relação com os sócios - AES, Southern e Opportunity - está
sob júdice. Os sócios recorrem contra a decisão do Tribunal de
Justiça de Minas que anulou o acordo de acionistas, tirando-lhes
cargos na diretoria e poder de veto a projetos. (Valor - 28.02.2003)
Índice
|
7- Itaipu registra calote de US$ 178 mi |
A Itaipu Binacional, que administra a maior hidrelétrica do País,
registrou neste mês calote de US$ 178 milhões, o equivalente a
R$ 638,3 milhões. Deste total, US$ 149 milhões deixaram de ser
pagos por Furnas, US$ 24 milhões pela Eletrosul e R$ 5 milhões
pela Ande, estatal paraguaia. De acordo com a diretora-financeira
da Itaipu Binacional, Gleisi Hoffmann, este é o pior quadro de
inadimplência registrado pela companhia desde o início dos anos
90 quando, em meio a uma crise generalizada das estatais do setor
elétrico, ninguém pagava ninguém. O temor da diretora-financeira
é de que, a perdurar essa situação por mais dois ou três meses,
Itaipu não consiga arcar com o pagamentos de seus compromissos.
A empresa deve destinar entre US$ 125 milhões e US$ 135 milhões
por mês para o pagamento ao Tesouro e à Eletrobrás do serviço
da dívida referente ao financiamento da construção da hidrelétrica.
(Jornal do Commercio - 28.02.2003)
Índice
|
8- Prejuízo da Copel com golpe do ICMS foi de R$ 106
mi |
O Ministério Público do Paraná protocolou ontem ação civil pública
e denúncia criminal contra os acusados de terem aplicado um golpe
contra o Governo do Estado, comprando créditos de ICMS supostamente
fictícios da Olvepar. Entre os acusados está o ex-secretário da
Fazenda e ex-presidente da Copel Ingo Hubert. Segundo os promotores,
o prejuízo ultrapassa R$ 106 milhões. Foram denunciadas oito pessoas,
das quais três já se encontram presas. As outras estão sendo procuradas,
com prisão decretada. Além de Hubert, são acusados os funcionários
da Copel Cézar Antonio Bordin, André Grocheveski Neto e Sérgio
Luís Molinari (únicos presos até agora); o administrador Luiz
Sérgio da Silva, representante da empresa Rodosafra Logística
e Transportes, que se intitulou credora da Olvepar; o advogado
Antonio Carlos Fioravante Pieruccini, então representante da massa
falida da Olvepar; o ex-diretor de Participações da Copel, Mário
Bertoni; e o doleiro Alberto Youssef. (Jornal do Commercio - 28.02.2003)
Índice
|
9- Enersul classifica preço de energia como medíocre
|
A Enersul fez a "lição de casa e "está com uma remuneração medíocre".
As afirmações foram feitas ontem pelo diretor-financeiro da empresa,
Sérgio Pereira Pires, durante a audiência pública da Aneel que
discutiu a revisão tarifária das distribuidoras de energia, entre
elas a Enersul, na Associação Comercial de Campo Grande. Pires
disse achar injusto que a Aneel tenha chegado ao percentual de
reajuste de 42,64% na revisão tarifária, concedendo 28,55% em
abril e o restante distribuído de forma escalonada nos próximos
anos, até 2007. O diretor coloca que a Enersul só cresceu por
conta da boa vontade dos acionistas, que são fortes e estão colocando
dinheiro na empresa. Em 2001, por exemplo, segundo balanço divulgado
na revista Desempenho das Empresas 2002, a Enersul teve uma receita
líquida de R$ 471,6 milhões, com um lucro de R$ 50 milhões.Pires
explica que foram realizados investimentos por conta da revisão
dos valores tarifários das concessionárias. A redução desse reajuste
poderá causar a queda na qualidade de serviços oferecidos pela
Enersul. Ele cita que Mato Grosso do Sul tem a energia mais barata
do Centro-Oeste.O Conselho da empresa vai sugerir a troca do índice
de reajuste, que hoje é medido pelo IGPM, para o IPCA, que é mais
real (Correio do Estado - 28.02.2003)
Índice
|
10- Celg autorizada a fazer corte |
A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás considerou que
"não se trata de direito líquido e certo" o consumidor de energia
elétrica inadimplente continuar a receber o fornecimento sem o
devido pagamento. A decisão permite que a Celg corte a energia
de um hotel de Santa Helena que está em débito com a empresa,
modificando o entendimento adotado até agora de que energia elétrica
é bem essencial e, sendo assim, não pode sofrer interrupção. A
empresa cobrava um débito de mais de R$ 25 mil do hotel pelo consumo
médio não pago.O entendimento de alguns magistrados era que o
fornecimento de energia elétrica não pode ser interrompido por
ser bem de primeira necessidade e que se a Celg pretendesse receber
a dívida deveria promover uma execução cível comum, não utilizando
do recurso do corte. (Diário da Manhã - 28.02.2003)
Índice
|
11- Cemat realiza assembléia para discutir emissão
de R$ 516 mi em debêntures |
A Cemat realiza assembléia geral com acionistas no próximo dia
12 de março para discutir e aprovar a emissão de debêntures
no valor de R$ 516 milhões. De acordo com a proposta, serão
emitidas 5,160 milhões de debêntures simples nominativas e escriturais,
com garantia flutuante e garantias adicionais, com valor unitário
de R$ 100 mil. Os papéis, não conversíveis em ações, serão emitidos
em quatro séries com prazos de vencimento distintos. A primeira
teria um prazo de 84 meses, enquanto a segunda, de 75 meses.
A terceira e a quarta séries teriam, respectivamente, prazos
de 78 e 81 meses. O valor nominal das debêntures será atualizado,
a partir da data de emissão, pelo IGP-M/FGV. A reunião acontecerá
às 9 horas, em Cuiabá, no Mato Grosso. (Canal Energia - 27.02.2003)
Índice
|
1- PIB cresceu apenas 1,52% em 2002, diz IBGE |
A economia cresceu 1,52% em 2002 em relação a 2001 sustentada
pelas exportações que aumentaram em volume 7,76% contra uma redução
de 12,77% nas importações. O consumo doméstico, medido pelos gastos
das famílias, teve queda de 0,66% e o investimento, entendido
como Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), declinou 4,08% por
conta da queda de 2,52% na atividade da construção civil e da
menor produção de máquinas e equipamentos. No período, o PIB per
capita registrou crescimento de 0,21%, bem abaixo da taxa de expansão
demográfica de 1,3% ao ano. Ou seja, a renda do brasileiro praticamente
ficou estável no período. De 1999 a 2002 o PIB per capita registrou
taxa média de crescimento de 0,69%, inferior a de 1,80% no período
1994 a 1998. (Valor - 28.02.2003)
Índice
|
2- Indústria iguala expansão do PIB |
Depois de sofrer uma queda em 2001, o PIB industrial reagiu nos
últimos meses do ano passado e cresceu 1,52% em 2002. Em 2001,
havia registrado uma retração de 0,31%, segundo o IBGE. Apesar
da instabilidade econômica do final de 2002, a indústria teve
nesse período seu melhor desempenho. Cresceu 4,9% no segundo semestre
- no último trimestre, a expansão foi de 6,92%. Em 2001, o setor
foi castigado pelo racionamento de energia e pelos atentados contra
os EUA. Por isso, a base comparação é fraca, o que auxiliou a
recuperação. Mas não foi só isso: o bom desempenho do setor extrativo
mineral (10,4%), impulsionado pelo aumento da produção de petróleo,
também favoreceu a indústria. (Folha de São Paulo - 28.02.2003)
Índice
|
3- Governo economiza R$ 8,46 bi em janeiro |
A economia feita pelo setor público (União, Estados, municípios
e estatais) para pagar juros cresceu 55,6% no mês passado, quando
comparada com o resultado de janeiro de 2002. No início deste
ano, o superávit primário (receita menos despesas, exceto gastos
com juros) alcançado foi de R$ 8,463 bilhões. O resultado de janeiro
foi obtido quando a equipe econômica ainda trabalhava com as metas
fiscais fixadas em 2002, durante o mandato de FHC. No início deste
mês, anunciou-se que a meta para o superávit primário deste ano
passaria para o equivalente a 4,25% do PIB, contra os 3,75% anteriores.
(Folha de São Paulo - 28.02.2003)
Índice
|
4- Varejo desacelera e ajuda a segurar IGP-M |
O ritmo de reajuste dos preços cobrados no varejo apresentou um
ligeiro recuo em fevereiro e fez com que o IGP-M ficasse praticamente
estável frente a janeiro, com alta de 2,28% este mês ante 2,33%
na apuração anterior. No ano, o IGP-M acumula alta de 4,67% e,
nos últimos 12 meses, a variação do indicador é de 30,60%. O IPC
de fevereiro ficou em 1,62% contra 2,06% em janeiro. Todas as
categorias que entram no cálculo do indicador apresentaram recuo
em relação ao mês anterior à exceção de Transportes, que teve
uma alta de 4,57% contra 3,06% em janeiro. (Valor - 28.02.2003)
Índice
|
5- Banco Central teve prejuízo de R$ 17,2 bi em 2002 |
O prejuízo de R$ 17,2 bilhões do Banco Central em 2002, anunciado
ontem, foi o maior da história da instituição em termos nominais.
"Tínhamos lucro na época da inflação alta porque conseguíamos
obter ganhos maiores com a senhoriagem. Mas era ruim porque os
mais pobres é que perdiam", disse o chefe do Departamento de Administração
Financeira (Deafi) do BC, Jefferso Moreira. A perda do ano passado,
segundo o chefe do Deafi, foi obtida em conseqüência do cumprimento
da razão do BC de atuar em defesa do poder da moeda. Pelos números
do balanço, o BC pagou ao Tesouro Nacional no segundo semestre
do ano passado R$ 16,717 bilhões pela remuneração da conta única.
Os contratos de swap cambial, por sua vez, geraram ainda uma perda
adicional de R$ 14,189 bilhões no mesmo período. (Jornal do Commercio
- 28.02.2003)
Índice
|
O dólar comercial anda ''de lado'' nesta manhã, oscilando sempre
próximo da estabilidade. Às 10h17m, a moeda americana era negociada
por R$ 3,561 na compra e R$ 3,565 na venda, a mesma cotação do
fechamento de ontem. Ontem a moeda norte-americana caiu 0,53%
e fechou cotada a R$ 3,565, o menor valor desde o dia 5 de fevereiro.
(O Globo Online e Folha de São Paulo - 28.02.2003)
Índice
|
1- Novo gasoduto receberá R$ 6 mi |
A Copergás assinou o contrato para execução do serviço de implantação
do gasoduto Olinda-Agamenon, que resultará em um investimento
de R$ 6 milhões. As obras deverão ser iniciadas em breve, faltando
apenas a concessão das licenças de construção por parte da Prefeitura
do Recife e da Companhia Pernambucana de Meio Ambiente (CPRH).
De acordo com o presidente da Copergás, Romero Oliveira, o novo
gasoduto pode ser considerado o mais importante desse ano pois,
além de resultar no maior volume de recursos aplicados, inicia
o processo de atendimento à região central do Recife. O ramal
vai se conectar ao gasoduto já existente na Avenida Abdias de
Carvalho, passará pela área do Sport Clube do Recife, pólo médico
e vai até o Shopping Tacaruna. Com isso, a empresa terá capacidade
para atender os potenciais consumidores daquela área. (Jornal
do Commercio - 28.02.2003)
Índice
|
2- Angra 1 pode ter aumento de produtividade de 30% |
Está prestes a entrar em operação o projeto combustível avançado,
na usina Angra 1, de acordo com o fabricante, a Indústrias Nucleares
do Brasil. A expectativa é que a produtividade aumente 30% e que
a potência cresça 6%. A boa notícia a quem depende da energia
de Angra é que as paradas programadas para troca de combustível
passarão a acontecer a cada 18 meses e não mais a cada ano. (Valor
- 28.02.2003)
Índice
|
1- Lucro da Iberdrola sobe 6% em 2002 |
A segunda maior elétrica espanhola obteve em 2002 um lucro líquido
consolidado de 962,57 milhões de euros, mais 6,3% do que em 2001.
Este resultado é inferior às estimativas dos analistas, que apontavam
para um lucro entre 966 e 994 milhões. O volume de negócios cresceu
de 8,11 para 9,59 bi. O EBITDA progrediu, por seu turno, muito
ligeiramente para os 2,41 bilhões de euros, tendo o lucro operacional
reduzido de 1,58 para 1,56 bilhões. A atividade de produção de
eletricidade do grupo em Espanha contribuiu com 59,5% para o total
do seu EBITDA, ao passo que a de distribuição de energia representou
cerca de 37%. O resultado operacional da Iberdrola caiu 0,9% para
os 1,56 bilhões de euros, dos quais 91% foram obtidos na Espanha
e o restantes na América Latina. A dívida acumulada da elétrica
diminuiu em 380 milhões de euros para um total de 10,97 bilhões.
Em 2002, a Iberdrola vendeu ativos não estratégicos na ordem dos
2 bilhões de euros, investiu um total de 2,65 bilhões nas atividades
energéticas e destinou 555 milhões às operações de saneamento
de ativos e às provisões. (Diário Económico - 27.02.2003)
Índice
|
2- Enel estuda joint venture em usina da Bulgária |
A italiana Enel poderá trocar sua subsidiária americana, Entergy,
por um joint venture numa estação geradora de 840 MW na Bulgária.
Fontes próximas a negociação disseram que o objetivo inicial é
vender energia na Bulgária para depois exportá-la para Itália
através da interconexão com a Grécia. A capacidade da usina também
seria expandida para 900 MW. (Platts - 27.02.2003)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|