1- Aneel faz audiência pública para separar contratos
de fornecimento para clientes do grupo A |
A Aneel realiza nesta
quarta-feira, dia 26 de fevereiro, audiência pública para discutir
nova proposta de resolução que separa os contratos de fornecimento
de energia para consumidores do grupo A. A nova minuta atende
as modificações feitas pelo Congresso Nacional na Medida Provisória
nº 64, durante conversão para Lei 10.604, aprovada em dezembro
passado. Segundo a agência, a proposta prevê a separação dos contratos
em três tipos: Conexão de Distribuição (CCD), Uso do Sistema de
Transporte e Compra e Venda de Energia (CCE). A audiência acontecerá
às 14:30 horas, em Brasília. (Canal Energia - 25.02.2003)
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2- Aneel: Eletropaulo "tem capacidade para sobreviver" |
A Aneel ainda não vê motivos para intervir na administração da
Eletropaulo Metropolitana, controlada pela AES, que está inadimplente
com o BNDES desde janeiro. Segundo o superintendente de fiscalização
da Aneel, Romeu Rufino, quem está em dificuldade não é a distribuidora,
mas sua controladora. "A Eletropaulo tem capacidade para sobreviver
com suas próprias pernas sem a necessidade de receber dinheiro
de seu controlador", afirma ele. Para o superintendente, a dívida
da distribuidora não é tão grande comparada ao seu fluxo de caixa
anual, estimado em R$ 1,5 bilhão. Além disso, o perfil do consumidor
da concessionária é um dos melhores do País. "O que é preocupante
é o perfil da dívida da empresa, que é de curto prazo", afirma.
(O Estado de São Paulo - 26.02.2003)
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3- Justiça decreta prisão preventiva do ex-presidente
da Copel |
A Justiça decretou ontem a prisão preventiva do ex-presidente
da Copel e ex-secretário da Fazenda do Paraná Ingo Hubert. Também
foram relacionadas outras sete pessoas envolvidas numa possível
fraude contra o Governo do Estado, por meio da transferência ilegal
de créditos tributários da massa falida da empresa Olvepar S/A
Indústria e Comércio para a Copel. Três gerentes da Copel foram
detidos à tarde por policiais militares e levados para o Centro
de Triagem. O gerente de Coordenadoria de Gestão Contábil da Copel
Cézar Antonio Bordin, o gerente da Coordenadoria de Gestão Financeira
André Grocheveski Neto e o assessor jurídico da presidência da
Copel Sérgio Luís Molinari foram presos na sede da empresa. (Jornal
do Commercio - 26.02.2003)
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4- Lerner defende-se e contesta Requião |
O ex-governador Jaime Lerner (PFL) afirmou, ontem à tarde, que
é inverídica a afirmação de que o governador Roberto Requião (PMDB)
teria comunicado previamente a ele sobre supostas irregularidades
na venda de créditos de ICMS para a Copel. "Em nossos contatos
durante o período de transição de governo, no final do ano passado,
tal assunto nunca foi tratado", disse, em nota, Lerner. De acordo
com o ex-governador, a única solicitação feita pelo atual governo
em relação à Copel referiu-se ao cancelamento de novos contratos
de fornecimento de energia. "Consultei o presidente da Copel (Ingo
Hübert) sobre esta solicitação e decidimos atendê-la", explicou
o pefelista, que também eximiu-se de qualquer responsabilidade.
"A venda de créditos de ICMS é uma operação bastante comum, rotineira
e legal, que não necessita autorização prévia do governador",
justificou. (Gazeta do Povo - 26.02.2003)
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1- Consumo no Sudeste/Centro-Oeste registra elevação
de 607 MW |
O Sudeste/Centro-Oeste registrou uma elevação de 607 MW no consumo
de energia na última segunda-feira, dia 24 de fevereiro, em comparação
ao dia 17. Segundo dados do ONS, o subsistema consumiu 27.865
MW, alta de 2,22%. As regiões Sul (7.990 MW) e Norte (2.778 MW)
tiveram um crescimento de 3,44% e 3,19% no consumo, o que representou
uma aumento de 266 MW e 86 MW, respectivamente. O subsistema Nordeste
registrou queda de 4,74% na última segunda-feira, passando de
6.009 MW para 5.724 MW. Em relação à curva de aversão ao risco,
os volumes acumulados nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste
estão 1,24% e 1,75% abaixo do previsto pelo operador do sistema.
Na semana anterior, os subsistemas estavam com 1,27% e 2,03%,
respectivamente, acima do estabelecido pelo ONS. (Canal Energia
- 25.02.2003)
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2- Capacidade da região Norte está em 68,79% |
Com um aumento de 2,7% no índice de armazenamento, o volume do
subsistema Norte chegou a 68,79%. A usina de Tucuruí registra
87,4% da capacidade. (Canal Energia - 25.02.2003)
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3- Índice de armazenamento subiu 0,3% em um dia no
Nordeste |
A capacidade do subsistema Nordeste está em 45,49%, um aumento
de 0,3% em um dia. O volume armazenado está 25,89% acima da curva
de aversão ao risco. O nível da hidrelétrica de Sobradinho está
em 41,74%. (Canal Energia - 25.02.2003)
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4- Nível de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste atinge
72,85% |
O volume do submercado Sudeste/Centro-Oeste está em 72,85%, valor
43,06% acima da curva de aversão ao risco. O índice teve um acréscimo
de 0,2%, o menor entre os outros subsistemas. As usinas de Emborcação
e Itumbiara apresentam, respectivamente, índice de 68,57% e 63,59%.
(Canal Energia - 25.02.2003)
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5- Volume do subsistema Sul chegou a 88,75% |
O índice de armazenamento subiu 0,97% em um dia no subsistema
Sul. Com isso, os reservatórios atingiram 88,75% da capacidade.
A hidrelétrica de Salto Santiago registra índice de 93,58%. (Canal
Energia - 25.02.2003)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- BNDES discute hoje saída para a Eletropaulo |
O BNDES e representantes da americana AES reúnem-se hoje para
tentar um acordo com relação à dívida da Eletropaulo, a apenas
dois dias do vencimento dos débitos dos controladores da distribuidora
paulista. Termina sexta-feira o prazo para a AES Transgás, uma
das subsidiárias brasileiras, pagar uma parcela de US$ 330 milhões
do financiamento que obteve no banco - este é o segundo prazo
dado à multinacional. O anterior, venceu no final de janeiro.
O BNDES também espera resolver até sexta-feira uma pendência relativa
à outra subsidiária da AES com ações da Eletropaulo, a AES Elpa,
que não pagou uma parcela de US$ 85 milhões vencida também no
fim de janeiro. (O Estado de São Paulo - 26.02.2003)
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2- AES rolou dívida antes do 1º vencimento |
As renegociações do empréstimo de US$ 888,6 milhões concedido
pelo BNDES à Lightgás (hoje AES Elpa) em abril de 1998 para a
compra da Eletropaulo começaram antes mesmo do vencimento da primeira
parcela. Ainda assim, o banco estatal não recorreu à cláusula
do contrato que lhe dava direito a impedir a empresa de distribuir
lucros. Segundo histórico da dívida da AES Elpa com o BNDES, em
fevereiro de 1999, o banco aceitou refinanciar a primeira parcela
do empréstimo, com vencimento marcado para abril seguinte. Ela
foi redividida em cinco parcelas semestrais, sendo a primeira
delas dois anos depois do vencimento original. O presidente do
BNDES era José Pio Borges. O executivo está atualmente assessorando
a AES na tentativa de renegociar seus débitos com o BNDES. Originalmente,
o contrato BNDES-Lightgás previa o pagamento do empréstimo em
nove parcelas semestrais, a última delas em abril deste ano. (Folha
de São Paulo - 25.02.2003)
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3- Previ cobra soluções do governo para crise no setor
elétrico |
Na tentativa de negar qualquer possibilidade de realizar novos
investimentos no setor elétrico, a Previ sinalizou ontem qual
será seu papel no debate. De acordo com o conselheiro deliberativo
do fundo e vice-presidente do conselho de administração da CPFL
Energia, Arlindo Magno, até agora, a diretoria não encaminhou
nenhuma proposta de capitalização das empresas, mas ele reconhece
que algumas têm vencimentos importantes nos próximos meses que
terão quer ser discutidos. A fundação tem participações na Coelba
(BA), CPFL (SP), CPFL Piratininga (SP), Cosern (RN), Celpe (PE),
RGE (RS) e Celesc (SC), entre outras distribuidoras. "Todas elas
precisam rolar dívidas, mas não basta discutir a alavancagem das
empresas. É preciso falar o que aconteceu com as margens nos últimos
anos. Depois do racionamento, perderam 20% do mercado. Agora,
na estrutura de reajuste, só 27% vai para as distribuidoras. O
resto vai para as geradoras, para impostos", diz, sinalizando
que o maior fundo de pensão do país está entrando no debate para
defender seus investimentos. Ele diz não haver solução para o
problema sem apoio do governo. "O setor elétrico está trabalhando
para banqueiro. A margem Ebtida não cobre os juros dos empréstimos.
É claro que o governo tem a ver com isso. Eletricidade é concessão
pública. Privatizou, tem que ser rentável", afirmou. (Valor -
26.02.2003)
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4- Previ reafirma sua posição |
O conselheiro deliberativo da Previ e vice-presidente do conselho
de administração da CPFL Energia, Arlindo Magno, acredita que
os controles instituídos nos fundos de pensão nos últimos anos
os protegem de ingerências políticas. "Demandas do governo sempre
vão existir, mas os fundos de pensão não podem, a cada quatro
anos, atender aquilo que vai ao encontro dos interesses do governo",
responde. Se vier a fazer novos aportes, será para proteger os
atuais investimentos, mas é possível que, em alguns casos, seja
contrário até mesmo a esse socorro, caso a situação se mostre
irreversível, já que a entidade já está muito acima do limite
estabelecido em seu plano estratégico para o setor e o objetivo
continua sendo vender ativos. "Com 23% de suas carteira de renda
variável alocada em ativos do setor elétrico, a política é não
aumentar a participação", completa. (Valor - 26.02.2003)
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5- Guaraniana acha difícil que Previ deixe a holding |
A decisão da Previ, fundo de previdência dos funcionários do Banco
do Brasil, de reavaliar suas participações em negócios do setor
elétrico não assusta o presidente da holding Guaraniana, Gilson
Veloso Prado, que vê pouca possibilidade de que a Previ saia da
holding, um dos maiores "players" do setor energético no Brasil,
com ativos de R$ 4,5 bilhões. A holding, focada no Nordeste, reúne
nove empresas, entre elas três distribuidoras: Coelba, Celpe e
Cosern. A Previ detêm 49% do capital. Junto com a fatia do Banco
do Brasil Investimentos (BB Invest), a participação sobe para
61%. Os restantes 39% pertencem ao grupo espanhol Iberdrola, que
está reduzindo seus investimentos fora da Espanha. Em relação
à Guaraniana, Prado sustenta que a holding tem os melhores indicadores
operacionais e financeiros do setor. (Gazeta Mercantil - 26.02.2003)
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6- CEB quer mudar base de negociação das faturas de
energia |
Segundo Wilson Santos, consultor executivo de Planejamento Empresarial
da CEB, o atual nível de endividamento da empresa reflete os impactos
provocados pelo racionamento de energia em 2001 e que ainda trazem
danos para as distribuidoras. Hoje, a companhia possui uma dívida
de R$ 353 milhões, sendo R$ 163 milhões com Furnas e os outros
R$ 190 milhões com Itaipu. O assunto, aliás, está sendo discutido
com a Eletrobrás. A previsão é que, até o final da semana que
vem, as duas empresas consigam chegar a um acordo sobre a dívida
da CEB. A proposta da distribuidora prevê a redução dos encargos
incluídos por Furnas e Itaipu no montante adquirido pela empresa.
"Nossa esperança é de mudar a base de negociação das faturas de
energia vencidas com a Eletrobrás. Essa alteração é fundamental
para evitar prejuízos ao consumidor final", afirma Santos. (Canal
Energia - 25.02.2003)
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7- CEMIG - Fato Relevante |
A Cemig, empresa de capital aberto, com ações negociadas na Bovespa
e nas Bolsas de Nova York e de Madri, concessionária de serviço
público, comunicou ter cumprido o disposto no acordo geral do
setor de liquidar 50% de suas obrigações referentes às transações
de energia ocorridas no âmbito do MAE, em 18/2/2003. Os recursos
necessários à liquidação foram obtidos junto ao BNDES, por meio
de empréstimo assinado em 7/2/2003, conforme estabelece o acordo
geral do setor, assinado pelas concessionárias e a Aneel. Com
a liberação dos recursos do financiamento pelo BNDES em 18/2/2003,
a Cemig procedeu à liquidação de 50% dos valores devidos aos agentes,
conforme disponibilizado pelo MAE, totalizando um desembolso de
R$ 335.481.649,19. A parcela restante deverá ser liquidada logo
após completada a auditoria sobre os valores devidos pelos agentes,
determinada pela Aneel, e a concessão de novo empréstimo pelo
BNDES. Desta forma, a Cemig, mais uma vez, cumpriu com suas obrigações
como concessionária de serviço público, preservando os seus direitos
e os dos seus acionistas. (Cemig - 26.02.2003)
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8- Celpe acumula perdas de R$ 103 mi com inadimplência
de consumidores |
A Celpe acumula uma perda de cerca de R$ 103 milhões devido à
inadimplência na sua área de concessão. Segundo José Carlos Medeiros
Leite, gerente do departamento de Redução de Perdas e Contas a
Receber, a falta de pagamento das contas representa cerca de 4%
do faturamento mensal da empresa. Medeiros Leite explicou que
o percentual já diminuiu bastante nos últimos anos. "A empresa
está trabalhando em várias frentes para reduzir e recuperar os
prejuízos, indo do corte do fornecimento de energia até ações
judiciais", conta o gerente da Celpe. (Canal Energia - 26.02.2003)
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1- MAE conclui liquidação financeira da energia comercializada
em dezembro de 2002 |
O MAE concluiu nesta terça-feira, dia 25 de fevereiro, a liquidação
financeira da energia comercializada no mês de dezembro do ano
passado. A etapa envolvia a execução de R$ 69 milhões (50% do
total de R$ 139 milhões a serem liquidados), sem auditoria. Segundo
comunicado do MAE, 87% deste valor foram pagos pelas empresas
envolvidas nas transações. Ainda de acordo com o MAE, o depósito
nas contas dos credores acontecerá nesta quarta-feira, dia 26
de fevereiro. Os R$ 8,97 milhões que não foram pagos serão acertados
entre credores e devedores, após o envio do mapa de faturas bilaterais
que o mercado atacadista emitirá. O Banco Itaú foi o responsável
pela operação financeira das contas relativas a dezembro de 2002.
(Canal Energia - 25.02.2003)
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1- Bird aprova US$ 505 mi ao Brasil |
O Banco Mundial (Bird) e o Brasil definiram ontem os termos do
primeiro empréstimo concedido pela instituição ao governo do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva no valor de US$ 505 milhões. Os recursos
serão liberados em um único desembolso e deverão ser pagos em
dez anos, incluindo um prazo de carência de sete anos e meio,
com margem fixa baseada em Libor. Denominado "Empréstimo Programático
de Reforma do Setor de Desenvolvimento Humano", o financiamento
é preferencialmente destinado ao custeio de programas sociais.
Mas poderá ser usado, conforme autorizado pelo Banco Mundial,
como margem de segurança e de manobra para que o governo faça
recomposição de caixa para o atendimento às metas de 4,25% do
PIB de superávit primário, quando julgar necessário. (Gazeta Mercantil
- 26.02.2003)
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2- BC: crédito no Brasil é dos mais escassos no mundo
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O Brasil é um dos países onde menos se empresta dinheiro, segundo
levantamento feito pelo Banco Central a partir de dados coletados
pelo FMI. Numa relação de 21 países, o Brasil ocupa a 15ª colocação.
Japão e Portugal encabeçam a lista. O levantamento considera o
volume total de crédito disponível no país em relação ao seu PIB.
Os dados se referem ao ano de 2000. Um dos objetivos do governo
Fernando Henrique Cardoso após a implantação do Plano Real era
elevar a proporção entre crédito e PIB para patamares semelhantes
aos observados no Chile -76,6%, pelos dados de 2000. De lá para
cá, porém, as sucessivas crises enfrentadas pelo Brasil e as elevadas
taxas de juros têm provocado um recuo no crédito. (Folha de São
Paulo - 26.02.2003)
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3- IPCA-15 de fevereiro apresentou alta de 2,19% |
O IPCA-15, calculado pelo IBGE, registrou alta de 2,19% entre
os dias 15 de janeiro e 12 fevereiro, em relação ao período de
10 de dezembro a 14 de janeiro. Aumentos das tarifas de transportes
públicos (7,24%) e dos preços dos combustíveis (7,21%) foram os
que mais influenciaram o índice, apurado em 11 das principais
regiões metropolitanas do País. Embora mais elevado que o IPCA-15
de janeiro, que registrou alta de 1,98% nos preços em relação
ao período anterior, o índice apurado agora registra uma variação
de preços inferior à do IPCA cheio (apurado entre os dias 1º e
31 de janeiro), que ficou em 2,25%. Este pode ser um indicativo
de que a inflação está cedendo. (Jornal do Commercio - 26.02.2003)
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4- Desemprego estável em São Paulo |
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de São Paulo foi
de 18,6% em janeiro, mantendo-se relativamente estável na comparação
com dezembro (18,5%). Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego
(PED), realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese. A pesquisa
indica que 1,750 milhão de pessoas estavam desempregadas em janeiro,
sendo que, em dezembro, este número atingia 1,759 milhão. A estabilidade
ocorreu devido à saída de 96 mil pessoas da População Economicamente
Ativa (PEA), que compensou a eliminação de 87 mil postos de trabalho.
(Gazeta Mercantil - 26.02.2003)
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5- Substituição de importações está em ritmo lento |
Apesar da desvalorização do real, o processo de substituição de
importações de insumos e matérias-primas na indústria continua
lento. Na avaliação da maior parte das indústrias, a inexistência
de oferta doméstica obriga a compra de insumos importados, segundo
pesquisa da CNI. A falta de investimentos em novos insumos, motivada
pelos juros altos e baixo crescimento da economia, agrava o quadro.
Em determinados setores, o fato de não haver insumo similar no
mercado nacional supera a média já elevada na indústria. É o caso
dos setores de material de transportes (no qual 72% das empresas
acusaram o problema), química (71%) e material elétrico (70%).
Na média geral, outros problemas apontados estão ligados à característica
do produto, qualidade, preço, mas foram citados por menos de 35%
indústrias ouvidas. (Jornal do Commercio - 26.02.2003)
Índice
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O dólar comercial se mantém em baixa moderada nos negócios desta
manhã de tranqüilidade no mercado interbancário. Às 10h35m, a
moeda americana recuava 0,55%, cotada a R$ 3,578 na compra e R$
3,581 na venda. Ontem o dólar subiu 0,39% e fechou cotado a R$
3,601. (O Globo Online e Folha de São Paulo - 26.02.2003)
Índice
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1- Duas empresas avaliam sociedade em térmica de Corumbá
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Com a confirmação da desistência da Duke Energy no projeto de
construção da termoelétrica de Corumbá, a Petrobrás e a MS Gás
esperam a confirmação de um novo sócio. Duas empresas, uma brasileira
e uma japonesa, avaliam a possibilidade de integrar o empreendimento.
Segundo presidente da MS Gás, Luis Landes, a desistência é um
problema, uma vez que o governo do estado já teria investido R$
17 milhões no projeto. Ele disse que espera buscar restituição
de parte dos investimentos com a Duke ou a Petrobrás, que já avisou
que não pretende tocar sozinha a ativação da térmica. (Campo Grande
News - 26.02.2003)
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2- Municípios no Amazonas serão beneficiados com energia
gerada a gás |
O primeiro projeto de geração de energia elétrica no Amazonas
a partir do gás natural deverá ser implantado nos municípios de
Coari e Carauari. A reivindicação será encaminhada, na próxima
semana, pela deputada federal Vanessa Grazziotin (PCdoB) à ministra
das Minas Energia, Dilma Rousseff. Em Manaus, a mudança da matriz
energética seria feita de forma gradual. A deputada Vanessa explicou
que a Usina Termelétrica do Mauazinho, que produz 164 MW, possui
máquina biocombustível que pode funcionar a partir do óleo ou
gás. "O projeto será instalar mais duas usinas movidas a gás na
capital, já visando a construção do gasoduto Coari-Manaus", disse.
(A Crítica - 26.02.2003)
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1- Capacidade de transmissão do México precisa dobrar
para atender demanda |
A capacidade da rede de transmissão de energia do México precisa
dobrar em 10 anos ao custo de cerca de US$10 bi para atender à
crescente demanda de energia do país, segundo disse o presidente
da Associação Mexicana de Energia Elétrica (AMEE), Eduardo Andrade.
O custo das linhas de transmissão no México é de US$330.000/km.
Portanto, dobrar os 35.000 km de linhas atuais custaria cerca
de US$ 10 bi, explicou. A construção de linhas de transmissão
não estará vinculada a contratos de geração. Portanto, empresas
privadas operariam as linhas por meio de contratos de serviço
e cobrariam uma tarifa pelo uso das linhas, mas não seriam donas
das linhas. Transparência no sistema é muito importante, disse
Andrade, acrescentando que o governo não tem informação suficiente
para tomar decisões sobre mudanças ao sistema interligado nacional.
(Business News America - 25.02.2003)
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2- Lucro líquido da Repsol YPF sobe 90% em 2002 |
A maior petrolífera espanhola realizou no ano passado um lucro
líquido consolidado de 1,95 bilhões de euros, mais 90,4% do que
em 2001, mas abaixo do esperado pelos analistas. O volume de negócios
caiu 16,4% para 36,49 bilhões. O resultado da Repsol foi particularmente
inflacionado pela venda de 23% da Gas Natural, que garantiu uma
mais-valia de 1,09 bilhões. As previsões dos analistas apontavam
para um lucro líquido entre 2,18 e 2,22 bilhões de euros. O resultado
operacional da Repsol caiu, por sua vez, 32,5% para os 3,32 bilhões
de euros, num ano marcado, segundo a empresa, "pela prudência
financeira e gestão da crise argentina". No quarto trimestre de
2002, a Repsol YPF, que retira da Argentina cerca de 50% do petróleo
que exporta, obteve um lucro líquido de 189 milhões de euros,
um resultado que compara com o prejuízo de 652 milhões do período
homólogo. (Diário Económico - 25.02.2003)
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3- Geração na Venezuela caiu 8,7% em janeiro |
A geração de energia
na Venezuela caiu 8,7% em janeiro, comparando com o mesmo período
do ano anterior, de acordo com os dados da câmara de energia.
A queda na produção industrial gerada pela greve nacional foi
o principal motivo. A demanda industrial representa 32,2% da geração
nacional, com o setor petrolífero representando outros 6%. Todas
as geradoras reduziram suas produções, mas nenhuma tanto quanta
a estatal Enelvem, que reduziu cerca de 46,9% da sua produção
de energia em janeiro. (Business News America - 25.02.2003)
Índice
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4- Endesa lurou 1,27 bilhão de euros em 2002 |
A Endesa ganhou 1,27 bilhão de euros no ano passado, ou 14,1%
a menos do que em 2001, devido às provisões. Alguns analistas
esperavam avanço de 3,7%. A companhia atribuiu a redução ao saneamento
e à dotação de ativos para cobrir riscos futuros da ordem de 1,169
bilhão de euros, o que teria produzido um efeito sobre o resultado
líquido de 802 milhões de euros. No quarto trimestre, as provisões
por riscos na Espanha e na América Latina alcançaram 870 milhões
de euros, o que levou o número de outubro a dezembro a ficar em
168 milhões de euros, ou 61% a menos do que um ano antes. Muito
abaixo dos 495 milhões de euros esperados pelos analistas. Sem
esses itens extraordinários, o lucro líquido da Endesa no exercício
antecedente chegaria a 2,072 bilhões de euros, o que implicaria
alta de 40,1% na comparação com 2001. (O Globo - 26.02.2003)
Índice
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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