1- Governo pode renegociar contratos |
Não haverá revisão
unilateral dos contratos de concessão de energia elétrica, mas
o governo acha que será bom também para as empresas distribuidoras
de energia que esses contratos sejam renegociados, indexadores
revistos e ambigüidades embutidas nas cláusulas atuais resolvidas.
A última coisa que se deseja é reestatizar algumas empresas, embora
não se descarte essa como uma solução para a Eletropaulo. Antes
de executar as garantias em ações da companhia, como conseqüência
da dívida da empresa junto ao BNDES, o governo está atrás de outras
soluções, como a busca de um novo sócio privado. Reestatizar a
Eletropaulo para uma privatização posterior, porém, embora seja
uma das possibilidades em análise, é uma solução muito complicada.
Isso porque o valor de mercado da empresa, hoje, é inferior à
dívida junto ao BNDES. Embora o governo ainda não tenha tomado
a iniciativa de sentar à mesa com as empresas de energia para
uma revisão negociada dos contratos de concessão, os especialistas
oficiais insistem que "essa é uma possibilidade, porque os contratos
são muito ruins para as duas partes" e a partir de um novo texto,
"começaríamos a ter um sistema melhor de regulação". Pelo menos
dois aspectos poderiam ser resolvidos na revisão dos contratos:
redução dos poderes da Aneel e repactuação do indexador que corrige
as tarifas. Hoje elas são baseadas no IGP-M. (Valor - 25.02.2003)
Índice
|
2- Aneel poderá cassar concessão da Eletropaulo |
A inadimplência da AES Elpa, controladora da Eletropaulo, com
o BNDES permite que a Aneel inicie um processo administrativo
contra a distribuidora para cassar a sua concessão. Segundo o
advogado Paulo Cunha, presidente da Comissão de Acompanhamento
das Privatizações da OAB, "a lei nº 8.987/95 permite a rescisão
unilateral do contrato de concessão em caso de inadimplência ou
má prestação de serviços". "A empresa declarou-se em "default"
técnico. Ela não terá condições de pagar a dívida e poderá chegar
a um ponto em que não terá como pagar pelo fornecimento de energia,
afetando o serviço à população", alerta o advogado. Segundo Cunha,
se a Aneel não tomar a iniciativa de abrir o processo administrativo
contra a empresa, o Ministério de Minas e Energia pode fazê-lo.
(Folha de São Paulo - 25.02.2003)
Índice
|
3- Enersul quer reajuste integral |
A Enersul encaminhou ontem à Aneel pedido para aplicar integralmente
o reajuste de 42,64% referente à revisão tarifária. Segundo Roberto
Dinardo, vice-presidente do grupo EDP, controlador da Enersul,
das quatro empresas que já tiveram seus índices de reajustes da
revisão determinados pela agência reguladora, somente a Enersul
teve divisão do seu aumento. "A mesma regra tem que valer para
todas", afirmou Dinardo. "Por que somente o nosso reajuste tem
que ser divido?", questionou. O critério da Aneel determinava
aumento de 28,55% para a distribuidora neste ano e o restante
a ser parcelado nos próximos quatro anos. (Valor - 25.02.2003)
Índice
|
4- Vereadores vão "intimar" Enersul |
A Câmara dos Vereadores de Campo Grande (MS) vai criar hoje uma
comissão especial para analisar as planilhas usadas pela Enersul
na definição da cobrança da Contribuição para Custeio do Serviço
de Iluminação Pública (Cosip). A intenção é adequar os valores,
que estão sendo questionados pela população, segundo o presidente
da Comissão de Finanças e Orçamento, Cristóvan Silveira, (PSDB).
A comissão deve reunir representantes das comissões de Finanças
e Orçamento da Justiça, Obras e Serviços Públicos e Defesa do
Consumidor. Se constatadas as irregularidades ou falta de acordo
com a Enersul, a comissão tem poder para acionar o Ministério
Público Estadual (MPE). (Correio do Estado Online - 24.02.2003)
Índice
|
5- Requião diz que avisou Lerner da fraude na Copel
|
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), afirmou ontem,
em Foz do Iguaçu, que procurou o ex-governador Jaime Lerner (PFL)
durante a fase de transição, para avisá-lo de que havia uma fraude
milionária ocorrendo na Copel, por meio da compra de créditos
irregulares de ICMS. Segundo o governador, Lerner só ouviu as
denúncias, sem tomar medidas para investigá-las. Na semana passada,
Requião denunciou a operação realizada com a empresa Óleos Vegetais
do Paraná (Olvepar), pela qual a Copel adquiriu R$ 60 milhões
de créditos tributários da empresa, que já estava com a falência
decretada. Segundo o governo, os documentos sobre as operações
da Copel já foram entregues ao Ministério Público Estadual. (O
Estado de São Paulo - 25.02.2003)
Índice
|
A Aneel deve divulgar nessa semana as notas técnicas relativas
ao processo de revisão tarifária da RGE e AES Sul, duas das 17
distribuidoras que participam do processo esse ano. Na semana
passada, a agência divulgou as notas técnicas referentes à Enersul,
Cemig, CPFL e Cemat. (Canal Energia - 24.02.2003)
A Cemig efetuou o pagamento de sua dívida no MAE no valor de R$
628 milhões. O pagamento foi feito na semana passada, após aprovação
de pedido de empréstimo ao BNDES. O empréstimo, no valor de R$
335 milhões, cobre 50% da dívida total da Cemig junto ao MAE.
(Canal Energia - 24.02.2003)
A americana El Paso Energy confirmou que colocou à venda suas
participações de 9,67% na TBG e de 2% na GTB, as controladoras
do gasoduto Bolívia-Brasil. (Jornal do Brasil - 25.02.2003)
Índice
|
1- Região Norte registra alta de 3,86% no consumo de
energia |
A região Norte registrou um crescimento de 3,86% no consumo de
energia elétrica no último domingo, dia 23 de fevereiro, passando
de 2.485 MW para 2.581 MW. Segundo dados do ONS, o subsistema
Sudeste/Centro-Oeste (23.211 MW) também teve alta de 786 MW -
elevação de 3,5%. Já as regiões Nordeste e Sul consumiram menos
energia no último domingo. No primeiro subsistema o consumo caiu
1,14%, indo de 5.248 MW para 5.188 MW, enquanto na outra a diminuição
foi de 58 MW, atingindo 5.955 MW. Em relação à curva de aversão
ao risco, os volumes acumulados dos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste estão 1,67% e 1,47%, respectivamente, abaixo do previsto
pelo operador do sistema. (Canal Energia - 24.02.2003)
Índice
|
2- Região Norte está com 66,97% da capacidade de armazenamento
|
O volume dos reservatórios do subsistema Norte está em 66,97%,
um acréscimo de 1,63% em comparação com o dia anterior. A usina
de Tucuruí apresenta índice de 85,63%. (Canal Energia - 24.02.2003)
Índice
|
3- Capacidade armazenada chegou a 45,35% no Nordeste |
A capacidade do subsistema Nordeste está em 45,35%, volume 25,89%
acima da curva de aversão. O índice teve um aumento de 0,27%.
O nível da hidrelétrica de Sobradinho está em 41,67%. (Canal Energia
- 24.02.2003)
Índice
|
4- Capacidade do subsistema Sudeste/Centro-Oeste está
em 72,7% |
Os níveis dos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste
estão em 72,7%, valor 43,06% acima da curva de aversão. O índice
teve um acréscimo de 0,3%. As usinas de Furnas e Emborcação registram,
respectivamente, índice de 94,1% e 68,21%. (Canal Energia - 24.02.2003)
Índice
|
5- Níveis dos reservatórios do subsistema Sul estão
em 87,89% |
Com um aumento de 1,1% no índice, a capacidade armazenada do subsistema
Sul chegou a 87,89%. A usina de Salto Santiago está com 94,38%
do volume. (Canal Energia - 24.02.2003)
Índice
|
6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- BNDES estuda opções para inadimplência da AES Elpa
e Transgas |
O BNDES já examina alternativas de como proceder em caso de inadimplência
das duas subsidiárias do grupo AES no Brasil, a AES Elpa e a AES
Transgas. O dia 28 de fevereiro, sexta-feira, é o prazo final
dado pelo banco para o pagamento da dívida de US$ 85 milhões da
AES Elpa - que controla a Eletropaulo- e para o passivo de US$
336 milhões da AES Transgas - dona das ações preferenciais da
distribuidora paulista. As duas holdings juntas devem US$ 1,13
bilhão ao BNDES. As alternativas em estudo para o equacionamento
da dívida da AES Elpa podem seguir a via judicial ou a negociação.
No primeiro caso, cogita-se da execução da dívida da holding,
visando à execução das garantias e solicitação de pedido à Aneel
para realização de leilão das ações de controle da Eletropaulo.
No campo judicial as outras alternativas seriam o requerimento
de falência da Eletropaulo pelo banco, com vistas a retomada da
concessão pelo governo ou mesmo requerimento de falência da AES
Elpa também pelo BNDES. (Valor - 25.02.2003)
Índice
|
2- BNDES pode negociar controle ou reestruturar dívida |
Se o BNDES optar pela via da negociação com a AES Elpa, poderá
fazê-lo através da busca, por sua própria iniciativa, de interessados
na aquisição do controle acionário da Eletropaulo. Esta alternativa
iria demandar entendimentos com o governo, com a Eletrobras, fundos
de pensão, empresas do setor privado e outros investidores. Outra
saída no caso da negociação seria a reestruturação da dívida ou
aquisição, pelo banco, do controle da Eletropaulo e de outros
ativos no Brasil mediante pagamento. Se a opção for pela reestruturação
da dívida o banco continuará a negociar com a AES Elpa e a negociação
poderá envolver os demais credores. Também poderá requerer autorização
da Aneel para a hipótese de lançamento de debêntures transformáveis
em ações de controle. Esta seria uma solução mais próxima do mercado
e, no curto prazo, melhoraria a gestão financeira da Elpa. Em
relação à AES Trangas, que deve no total ao banco US$ 604 milhões,
de um total de US$ 1,1 bilhão (valor da venda de preferenciais
da Eletropaulo), as opções passam por alienar a totalidade das
ações preferenciais da distribuidora, ficando a BNDESPar com o
produto dessa venda. A vantagem do negócio é que abre precedente
para companhias em situação parecida, mas por outro lado, vai
exigir do BNDES reconhecimento de perdas em seu balanço. (Valor
- 25.02.2003)
Índice
|
3- Dívidas não tem garantias da controladora |
O banco está levantando toda a situação do grupo AES aqui e no
exterior e avaliando os ativos do grupo no país, inclusive das
ações que possui na Cemig. Os números computados indicam investimentos
no país, como por exemplo, a Eletropaulo, avaliada em US$ 1,3
bilhão, a AES Sul, em cerca de US$ 750 milhões. Uma análise mais
profunda da situação da AES Corporation revela que a maioria das
suas dívidas não tem garantia da controladora, mas sim das holdings,
como já foi revelado. Também foi pesquisado pelo banco que a AES
Sul e a AES Tietê têm questão judicial com a Aneel por dívidas
junto ao MAE. A AES Uruguaiana também tem pendências jurídicas
com o MAE. (Valor - 25.02.2003)
Índice
|
4- Plano da AES pode dar prejuízo de R$ 1 bi ao BNDES |
A proposta da AES para zerar o empréstimo de US$ 1 bilhão feito
pelo BNDES para que a empresa comprasse as ações preferenciais
da Eletropaulo, em 2000, pressupõe um prejuízo de US$ 250 milhões
(R$ 897,5 milhões) para o banco, em relação ao valor emprestado,
sem contar os juros. Somados a US$ 51,6 milhões (R$ 182,5 milhões)
que restam a pagar, também sem contar juros e encargos, do empréstimo
de US$ 888,6 milhões feito em 1998 para que a Lightgás (hoje AES
Elpa) comprasse o controle da Eletropaulo no leilão de privatização,
o BNDES ainda teria a receber dos valores originalmente emprestados
US$ 301,6 milhões, equivalentes a R$ 1,083 bilhão pelo câmbio
livre de ontem. Acrescida dos juros e encargos, a dívida remanescente
dos dois empréstimos é de US$ 1,131 bilhão (R$ 4,06 bilhões).
(Folha de São Paulo - 25.02.2003)
Índice
|
5- Recebimento da usina de Uruguaiana não agrada governo
|
Técnicos do governo também não vêem com bons olhos o recebimento
da usina de Uruguaiana pelo BNDES. Eles argumentam que, com o
fim da escassez de energia elétrica que levou ao racionamento
de 2001/2002, a usina ficou sem mercado para sua energia a preços
competitivos. A solução para a totalidade da dívida da AES com
o BNDES deverá sair até o final desta semana, segundo disse o
presidente do banco, Carlos Lessa. A ministra das Minas e Energia,
Dilma Rousseff, já admitiu a pura e simples reestatização da empresa.
(Folha de São Paulo - 25.02.2003)
Índice
|
6- Serviço prestado pela Eletropaulo piorou em 2002
|
Segundo dados da Comissão de Serviços Públicos de Energia (CSPE),
órgão estadual vinculado à Aneel que regulariza e fiscaliza as
concessionárias de energia do Estado de São Paulo, o serviço prestado
pela Eletropaulo ao consumidor piorou no ano passado. O cliente
da concessionária que ficou sem energia em média 8,99 horas em
2001 enfrentou o problema por 14,15 horas no ano passado, aumento
de 57,39%. Os números da CSPE mostram também que, em média, o
cliente da empresa ficou sem energia 10 vezes no ano passado,
para 7,51 em 2001, ou seja, 33,42% a mais. O vice-presidente da
Eletropaulo, Antoninho Borghi, atribui a piora registrada nos
números da CSPE em 2002 ao blecaute que aconteceu em janeiro do
ano passado e afetou principalmente São Paulo. "Sem levar em conta
esse apagão estamos dentro dos padrões da concessionária", afirmou.
(Folha de São Paulo - 25.02.2003)
Índice
|
7- Previ não estuda novos investimentos no setor elétrico |
Segundo nota oficial divulgada pela Previ no seu site (www.previ.com.br),
"a propósito de informações veiculadas sobre possível investimento
da PREVI na Eletropaulo, esclarecemos que este assunto não está
sendo discutido pela Diretoria. A PREVI já possui participações
significativas no setor elétrico, não estando previstas novas
aquisições. No momento, a Diretoria dedica-se à administração
da carteira existente. " (UFRJ e Previ - 25.02.2003)
Índice
|
8- Mirant Energy deixa o mercado brasileiro |
A americana Mirant Energy, antiga Southern Energy, fechou seu
escritório no Brasil. Sócia da AES e do governo de Minas Gerais
na Cemig, com 32,96% das ações ordinárias, a Mirant só espera
alguma melhora no mercado para se desfazer da participação na
distribuidora mineira, o último ativo que detém no país. Executivos
do setor revelam que a saída do país se deveu não só às dificuldades
da matriz americana, como também pela indefinição quanto à quebra
do acordo de acionistas da Cemig pelo ex-governador Itamar Franco,
em 1999. Ao romper o contrato de privatização da companhia, Itamar
excluiu a Mirant e a AES do controle da Cemig. (Jornal do Brasil
- 25.02.2003)
Índice
|
9- Duke Energy retomará investimentos |
Apesar da nova baixa privada no setor, a Duke Energy, controladora
da geradora paulista Cesp Paranapanema, revelou que retomará,
no próximo ano, os investimentos congelados no fim de 2002. O
diretor de Assuntos Regulatórios e Planejamento Energético da
Paranapanema, Paulo Born, revelou que a Duke terá que rever a
decisão de congelar os investimentos no Brasil não só porque pretende
continuar no país, mas porque há uma perspectiva de ligeira recuperação
do consumo no próximo ano. Com isso, a geradora - privatizada
em 1999 - terá que ampliar sua capacidade instalada para atender
a um aumento na demanda de cerca de 4%, projetado para o próximo
ano. Atualmente, a empresa detém uma capacidade instalada de 2.307
MW. (Jornal do Brasil - 25.02.2003)
Índice
|
10- Guimarães, da Abradee: encargos e impostos precisam
de discussão |
A Abradee finalizou ontem um documento com suas posições sobre
a revisão ordinária de tarifas. A metodologia e os critérios adotados
pela Aneel são vistos com preocupação pelos empresários, que centram
suas críticas em quatro pontos: base de remuneração dos ativos
das elétricas, criação de uma empresa modelo como base para a
avaliação dos negócios, a possibilidade de o percentual de Fator
X ser elevado dependendo da avaliação da elétrica em pesquisa
entre consumidores e o parcelamento dos reajustes. Preocupadas
com a remuneração das concessões, as empresas também se preparam
para discutir com o governo outros pontos que acabam prejudicando
a rentabilidade das operações. A atual carga de impostos que incide
sobre energia elétrica e o aumento dos encargos setoriais, como
RGR, são mostrados como exemplos de que os custos não-gerenciáveis
estão crescendo muito acima da média e corroendo os ganhos das
elétricas. Dados da Abradee apontam que os custos não-gerenciáveis
já estão chegando a 72% da estrutura de custos das elétricas.
O problema é que eles não são repassados integralmente às tarifas,
dizem os empresários do setor. (Valor - 25.02.2003)
Índice
|
11- Investidores apóiam mudanças no setor |
As empresas de energia elétrica mostram-se dispostas a apoiar
uma reestruturação do setor elétrico nacional, intenção já manifestada
pelo governo Lula. "Os investidores reconhecem a existência
de problemas que necessitam de correção", disse o presidente
da Câmara Brasileira de Investidores em Energia Elétrica (CBIEE),
Claudio Sales. "Mas o importante é que essas mudanças sejam
feitas sem comprometer os avanços já conseguidos e respeitando
compromissos contratuais." (Gazeta Mercantil - 25.02.2003)
Índice
|
12- Copel estuda desperdício |
As indústrias paranaenses atendidas em alta tensão pela Copel
(13.800 volts ou mais) têm até esta sexta-feira para se habilitar
a receber da companhia, a custo zero, um diagnóstico completo
sobre o uso eficiente da eletricidade em suas instalações. A
Copel fará 20 levantamentos, que apontarão ao consumidor o potencial
de conservação de eletricidade na sua planta industrial e ainda
sugerirão medidas para combater o desperdício, racionalizando
o peso do insumo eletricidade nos custos de produção. (Gazeta
do Povo-25.02.2003)
Índice
|
1- ABPEE se movimenta contra decisão da CBEE de suspender
contratos |
A ABPEE (Associação Brasileira dos Produtores de Energia Emergencial)
iniciou na última quinta-feira, dia 20 de fevereiro, uma série
de contatos com lideranças políticas do Congresso Nacional, para
discutir medidas recentes adotadas pela CBEE (Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial). Na primeira reunião, os empresários
foram recebidos pelo líder do PFL na Câmara e ex-presidente da
Comissão de Minas e Energia, deputado José Carlos Aleluia, além
do diretor executivo da ABPEE, Marco Antonio Veloso. Uma das medidas
foi a decisão de suspender o pagamento relativo ao aluguel de
27 usinas localizadas no Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Para realizar a suspensão, que foi anunciada no dia 14 de fevereiro,
a CBEE alegou incapacidade do sistema interligado em absorver
a energia que venha a ser gerada pelas usinas emergenciais. (Canal
Energia - 24.02.2003)
Índice
|
1- Furlan: juros cairão no segundo semestre |
O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, afirmou ontem
que uma projeção do governo indica juros menores para o segundo
semestre deste ano. Segundo Furlan, a projeção, aliada a uma tendência
de queda do risco Brasil, dará condições para a retomada do crescimento
do país. O ministro disse acreditar que o câmbio esteja próximo
da estabilidade, o que permitiria às empresas fazer planos de
longo prazo e investir mais. (Folha de São Paulo - 25.02.2003)
Índice
|
2- Para Furlan, aumento das exportações deve superar
10% este ano |
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Luiz Fernando Furlan, disse ontem acreditar que o resultado das
exportações brasileiras em 2003 poderá ser maior que a projeção
de 10% sobre os US$ 60,1 milhões do ano passado. Essa projeção
foi feita pelo ministério. No acumulado do ano, até a semana encerrada
em 23 de fevereiro, as exportações brasileiras somam US$ 8,534
bilhões. Nesse mesmo período, a balança registra superávit de
US$ 2,079 bilhões. A média diária das exportações em fevereiro
está em US$ 248,6 milhões, o que significa um aumento de 22,3%
em relação a média de igual período do ano passado. (Gazeta Mercantil
- 25.02.2003)
Índice
|
3- Projeção para o IPCA sofre elevação |
Os sucessivos aumentos dos juros promovidos pelo Banco Central
não foram suficientes para reverter o pessimismo do mercado em
relação ao comportamento da inflação. Segundo pesquisa feita pelo
BC entre bancos e empresas de consultoria, projeta-se uma alta
de 12,06% para o IPCA deste ano. No início do ano, o mesmo levantamento
mostrava que a expectativa do mercado era de uma alta de 11% para
a inflação deste ano. Esta é a quinta semana consecutiva em que
as projeções para o IPCA captadas pela pesquisa do BC sofrem elevação.
Para a taxa de câmbio, a pesquisa do BC não mostra sinais de que
possa haver grandes alterações até o final do ano. O mercado espera
que, em dezembro, o dólar esteja cotado a R$ 3,65, próximo ao
nível observado atualmente. (Folha de São Paulo - 25.02.2003)
Índice
|
4- IPC-S mostra que taxa está em queda |
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela
FGV, registrou alta de 1,55% nos preços nas quatro semanas encerradas
em 18 de fevereiro, confirmando a desaceleração da inflação este
mês. O índice anterior ficou em 1,83% e já configurava redução
de 0,33 ponto percentual em relação à pesquisa precedente. O item
transportes, com alta de 4,57%, foi o que mais contribuiu para
a variação do IPC-S no período analisado. (Jornal do Commercio
- 25.02.2003)
Índice
|
5- Exportação recua pela 2ª vez seguida |
Pela segunda semana consecutiva, a média diária das exportações
brasileiras registrou queda, de acordo com dados divulgados ontem
pelo Ministério do Desenvolvimento. Ainda assim, a balança comercial
acumula, neste mês, um superávit de US$ 919 milhões. No ano, as
exportações superam as importações em US$ 2,079 bilhões. Na semana
passada, a média diária das exportações ficou em US$ 239 milhões,
uma queda de 5,7% em relação à semana anterior. A principal causa
desse recuo diz respeito ao comportamento das vendas de produtos
semimanufaturados, que foram 33,6% menores na semana passada.
(Folha de São Paulo - 25.02.2003)
Índice
|
O dólar comercial inverteu a tendência de alta sinalizada na abertura
e agora oscila em terreno negativo. Às 10h23m, a moeda americana
era negociada por R$ 3,575 na compra e R$ 3,580 na venda, com
recuo de 0,19%. A indefinição internacional quanto a uma guerra
entre EUA e Iraque e as medidas tomadas pelo Banco Central nas
últimas semanas ontem fizeram o dólar cair 0,91% e fechar cotado
a R$ 3,587, o menor valor desde o dia 11 deste mês. (O Globo Online
e Folha de São Paulo - 25.02.2003)
Índice
|
1- Termelétrica Cory, em MG, recebe registro da Aneel
|
A Aneel registrou a térmica Cory, que tem 1,44 MW de capacidade
instalada, e seu respectivo sistema de transmissão. A usina, que
está localizada no município de Arceburgo, em Minas Gerais, está
em operação desde 1º de agosto de 2002. A térmica possui quatro
unidades geradoras, de 360 kW cada, e utiliza óleo diesel como
combustível. A energia destina-se, exclusivamente, ao uso da empresa
proprietária, a Indústria de Produtos Alimentícios Cory, e a comercialização
depende de autorização da Aneel. A regularização foi feita por
meio do despacho nº 81/03, publicado na edição de 24 de fevereiro
do Diário Oficial da União. (Canal Energia - 24.02.2003)
Índice
|
1- Produção nacional de aço bruto cresceu 6,6% em janeiro |
A produção brasileira de aço bruto cresceu 6,6% em janeiro, em
comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando 2,539 milhões
de toneladas. Em relação a dezembro de 2002, houve queda de 1,9%,
segundo informou, ontem, o Instituto Brasileiro de Siderurgia
(IBS). A produção de aços laminados foi de 1,693 milhão de toneladas,
o que representa crescimento de 14,8% em relação ao mesmo mês
de 2002. Na comparação com dezembro, houve redução de 0,93%. A
produção de aços longos registrou crescimento de 14,5%, totalizando
652,3 mil toneladas. (Jornal do Commercio - 25.02.2003)
Índice
|
1- Endesa prepara emissão de títulos de 2 bilhões de
euros |
A maior companhia elétrica espanhola está preparando uma emissão
de valores mobiliários preferenciais no valor de 2 bilhões de
euros, direcionada para o mercado espanhol. O rendimento desta
emissão é trimestral, estará indexado ao Euribor e vinculado ao
lucro da Endesa. A emissão será realizada por uma 'holding' do
grupo sediada nos EUA, sendo depois colocada no mercado espanhol
através de sociedades financeiras. A Endesa esclareceu ainda que
os fundos provenientes desta operação serão utilizados para reforçar
a sua estrutura de financiamento, com recursos a longo prazo.
A dívida da Endesa ascende a 22,7 bilhões de euros. (Diário Económico
- 24.02.2003)
Índice
|
2- Hidroelétricas geram 17% da demanda mundial por
energia |
Cerca de 17% da demanda mundial por energia é gerada por hidroelétricas,
segundo informou a associação de produtores de energia da Alemanha,
VDEW. No total são gerados 2 697 bi KWh com recursos hídricos.
O Brasil gerou 271 bi KWh em 2001. Canadá e Brasil lideram o ranking
de produção por hidroelétricas. Na Europa, a Noruega é o país
que possui as melhores condições topográficas e o país produz
121 bi KWh (90% da geração do país). Com isto a geração hidroelétrica
se torna a principal fonte de energia renovável. (Platts - 24.02.2003)
Índice
|
3- CFE anunciará vencedora do consórcio de El Cajon |
A estatal de energia
mexicana, CFE, anunciará o vencedor da licitação para construção
de uma hidroelétrica em El Cajon de 750 MW, que consumirá US$
812 mi. Três consórcios concorreram pela licitação. A hidroelétrica
de El Cajon gerará em média 1228 GWh por ano. A primeira unidade
está programada para entrar em operação em fevereiro de 2007,
a segunda em março e a terceira em agosto do mesmo ano. O projeto
será desenvolvido no rio Santigo, estado de Navarit. (Business
News America - 24.02.2003)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
Jan de Souza
Nissen, João Paulo Cuenca, Patricia Vance e Rubens Rosental
- Economistas
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Bruno
Negreiros e Daniel Pereira Santos
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|